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Doctor Who – Time Heist
25/09/2014, 17:31. Mica
Reviews
Doctor Who
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Série: Doctor Who
Episódio: Time Heist
Número do Episódio: 8×05
Exibição no Reino Unido: 20/09/2014
Time Heist foi, sem dúvida alguma o melhor episódio da temporada até agora. Em minha opinião, é claro, sintam-se à vontade para discordar. Mas assisti ao episódio duas vezes e o prazer foi o mesmo, não é sempre que isso acontece.
O quinto episódio dessa temporada foi o episódio menos conexo com os demais e, talvez por isso, tenha se assemelhado tanto com uma outra época de Doctor Who, na qual os fãs apenas esperavam uma aventura empolgante, personagens interessantes e saber o que estava acontecendo na tela, sem ficar teorizando para o futuro ou esperando ansiosos para que os roteiristas saibam o que estão fazendo e em algum episódio expliquem os ganchos deixados em aberto e façam tudo ficar coerente.
Praticamente tudo funcionou em Time Heist. É incrível como a adição de companheiros certos dá uma renovada positiva na série. Até agora nenhum dos personagens adicionais apresentados tinham me cativado e eu fico muito feliz se nenhum reaparecer. Porém, isso não aconteceu dessa vez. Psi e Saibra tinham carisma, conteúdo e funcionaram muito bem com Clara e o Doctor. Arrisco-me a dizer que Psi tem muito mais química com Clara do que Danny. E aqui não estou falando de relacionamento amoroso, porque não foi isso o que o episódio quis implicar, e sim de se encaixarem em cena, amizade pura e simples. Seria ótimo se Psi e Saibra pudessem estender sua temporada na TARDIS, eu creio que a série teria muito a ganhar com uma tripulação de quatro e não apenas de um (o Doctor) e uma companheira eventual (Clara) que trata as aventuras no tempo/espaço como um estorvo à sua vida de verdade.
Inclusive, isso é algo que já comentei outras vezes. Eu sinto falta de companheiros que fiquem em tempo integral na TARDIS. Não gosto desta sensação de que o Doctor precisa mendigar migalhas do tempo de Clara e que ela o trata como um hobby, quase um incômodo. Sem falar que o Décimo Segundo parece ser bem mais preciso quando se trata de levar a TARDIS para algum lugar ou tempo específico. Seria muito mais producente se Clara o acompanhasse por um tempo e depois ele a deixasse exatamente em um ponto X da vida dela para que continuasse como se nunca tivesse saído. A menos que ela ficasse viajando com o Doctor por mais de, sei lá, sete anos (o que não é comum nos acompanhantes, principalmente nos que estão noite e dia com o Doctor), acho pouco provável que as pessoas notassem uma diferença tão grande na aparência física dela. Esse vai e volta para a vida e a TARDIS me enlouquece.
Apesar disso, gostei da cena inicial. É incrível como não tem uma única peça de roupa que não fique linda em Jenna Coleman. Esta garota não é real!!! E a forma como o Doctor se fazia de desentendido para o encontro que Clara teria era simplesmente hilária. O que me traz ao último comentário que o Doctor faz no episódio, de que seria difícil alguém superar um assalto a banco em um mero encontro romântico. Não creio que isso signifique que o Décimo Segundo ainda se enxergue como namorado de Clara, muito pelo contrário. Porém, ele com certeza briga por um espaço na vida da garota, por importância no dia a dia dela e não gosta de ser deixado de lado. O Doctor, apesar dos pesares, sempre foi bastante orgulhoso e centrado em si mesmo e ter que aceitar que alguém preferiria a vida comum a passar tempo com ele desvendando o espaço não é uma coisa que ele aceite muito bem.
Seja como for, mesmo um pouco forçada, Clara embarcou na história do assalto. E o episódio foi perfeito em nos esconder como eles chegaram até o banco, pois se fosse uma história linear ela não teria a menor graça.
Achei ótimo que eles apagassem suas memórias quando já estivessem no planeta e como o Doctor assumiu a liderança naturalmente. Os questionamentos de Saibra e Psi também eram muito apropriados, e as desculpas que o Doctor dava para manter-se no comando eram as melhores. E a verdade é que ele está tão acostumado à posição que ela vem naturalmente, pois ele não tem a menor dúvida de que ninguém ao redor é mais adequado ao papel e isso acaba contagiando as pessoas. No fundo acho que esse é o motivo de todos o seguirem, e não exatamente o seu intelecto.
Gostei bastante da interação da equipe durante o assalto e criei um vínculo muito rápido com Psi e Saibra. Fiquei incrivelmente angustiada quando Saibra foi capturada pelo Teller e quando decidiu acabar com a própria vida para não virar ‘sopa’. Ainda que a série tenha ‘revivido’ a personagem, é de uma força sem tamanho a cena em que o Doctor dá a ela a possibilidade de escolher o suicídio para não sofrer um destino muito pior. E não foi com menos emoção que eu senti a morte de Psi. Pensar que ele deu a vida por Clara, alguém que ele tinha acabado de conhecer, e o quanto doía nele não ter lembrança de pessoa alguma que possa ter amado algum dia. Foi uma cena impactante e descobrirmos que os dois estavam vivos não diminuiu a força do sacrifício.
E quando temos a confirmação que o Arquiteto é o próprio Doctor percebemos que não faria o menor sentido que ele tivesse enviado aqueles dois para a própria morte. Aceitar o fim da vida durante o percurso é algo natural e necessário em algumas ocasiões, mas forçar alguém à morte conscientemente nunca encaixaria na personalidade do Doctor, mesmo o Décimo Segundo, que não se esforça para ganhar o amor e a aprovação dos que o cercam.
Desde o início eu imaginei que o Teller não fosse mau. As correntes, a caixa onde ficava hibernando, tudo indicava que o alienígena era manipulado por Delphox. E é interessante pensar que a própria Delphox não era uma vilã. Ela apenas era uma funcionária fazendo o seu trabalho. Karabraxos sim era uma pessoa sem muito caráter e amor à vida alheia, mas ainda assim é difícil classificá-la como vilã.
Sinto por Delphox/Karabraxos ter uma participação tão pequena. Keeley Hawes é uma grande atriz e esteve ótimo no papel, mas ela pode muito mais e foi, de certa forma, desperdiçada, ainda que tenha sido Karabraxos a responsável por toda a trama, afinal.
Observações:
1) Só tenho uma perguntinha: o Doctor sempre teve um telefone dentro da TARDIS, para onde alguns ligavam e pediam ajuda, então por que ele instalou (ou ativou) o telefone de fora da TARDIS (que até agora apenas a tal mulher de The Bells of Saint John e Clara tinham o número)?
2) Achei legal que o Doctor falou para Clara trocar os sapatos quando iam assaltar o banco.
3) O banco de dados acessado por Psi para chamar o Teller para si trouxe imagens de vários criminosos que já passaram pelo universo de Doctor Who, seja na própria série, seja nos seus spin off (como John Hart, de Torchwood e O Trickster, de The Sarah Jane Adventures).
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Pra mim “Listen” foi o melhor episódio, adorei as conexões com a infância do Doctor. Nem achei esse tão legal pq tava meio óbvio que era o Doctor por trás. Já eu acho a Clara mais independente que todas as companions anteriores do New Who, então acho legal essa dinâmica de deixar o Doctor como hobby hahaha
Eu gostei bastante de Listen, mas ele não se sustenta muito depois que você assistiu pela primeira vez. E o final é a única coisa que me fez ficar de boca aberta e fez valer de verdade o episódio. Por outro lado, Listen colocou nas costas da Clara mais uma vez toda a vida do Doctor. Essa importância desmedida da Clara me cansa um pouco.
Eu acho legal a Clara ser independente, mas não gosto da forma como ela trata as viagens com o Doctor como se fosse um passeio normal ao museu, até meio enfadonho as vezes. E pior ainda é a mania dele de ficar mendigando a atenção dela. Eu, no lugar dele, já teria mandado a Clara andar há muito tempo.
Mas é questão de gosto mesmo, do que esperamos dos acompanhantes do Doctor.
Eu gostei mais de Time Heist porque não é megalomaníaco e tampouco presunçoso. É um episódio para ser aproveitado por si só. Ele foi divertido, emocionante (fiquei muito mais angustiada com as ‘mortes’ de Saibra e Psi do que com qualquer das cenas de Listen) e deixava claro o tempo todo que o Arquiteto era o Doctor, principalmente pela visão que ele tem de si mesmo. Acho que a intenção nunca foi fazer surpresa de quem era o Arquiteto e sim como eles se enfiaram naquela situação.
E todo mundo teve o seu espaço, o Doctor foi o Doctor, a Clara foi importante, mas não vazia e onipotente como tem sido sempre e os dois novos companions tiveram cada qual seu lugar na trama e, por mim, continuavam na série.
Sei lá, todos os outros episódios da temporada quando eu reassisti eu já não tive a mesma emoção, eu já sabia de tudo, nada era novidade, até meio cansativo em algumas cenas, mas isso não aconteceu em Time Heist. Eu adorei reassistir tanto quanto tinha adorado assistir da primeira vez. Me fez lembrar de alguns episódios da era RTD que eu via e revia e revia de novo e sempre me divertia.
E como o 12° me lembra o 1° Doctor! Demais mesmo. E como eu gosto muito da rabugice do 1° Doctor eu fico encantada.