TeleSéries
Doctor Who – Asylum of the Daleks
04/09/2012, 11:27. Mica
Reviews
Doctor Who
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Entre vários spoilers acerca desta nova temporada de Doctor Who, quatro coisas eram certas:
– Cada episódio seria como um mini-filme;
– Os episódios seriam de certa forma isolados, sem aquela trama única que motivou as demais temporadas de Moffat;
– Os Ponds se despediriam nesta temporada e no especial de Natal conheceríamos a nova companheira (interpretada por Jenna-Louise Coleman);
– Asylum of the Daleks faria dos Daleks vilões novamente temidos pelos fãs.
Uma semana antes da estreia oficial o canal BBC lançou a webserie Pond Life em 05 episódios minúsculos, mas que nos dão uma ideia de como é a vida de Amy e Rory quando o Doutor não está entre eles, ou melhor, quando eles não estão viajando com o Doutor, pois presente ele esteve em todos os momentos, invadindo o quarto do casal, deixando um Ood por um tempo aos cuidados dos dois e enviando mensagens na secretária eletrônica sempre que possível.
Uma grande sacada a webserie, pois eu sempre tive curiosidade sobre a vida dos dois longe do Doutor e mini-episódios é a forma perfeita de mostrar um pequeno relance para os fãs, sem deixar a coisa chata e desinteressante. O último episódio foi meio deslocado, já que nada dava indícios de uma briga entre Rory e Amy, mas serviu para introduzir o primeiro episódio da temporada.
Ainda antes da estreia, foi lançado para os assinantes do iTunes nos EUA (para desprazer dos fãs britânicos) um prequel explicando o chamado do Doutor por Darla Von Carlson, que o levou ao Parlamento Dalek na estreia da temporada. Em uma espécie de ‘Inception’ alguém envia ao Doutor uma mensagem em sonho (como conseguiram eu não sei) e as coordenadas para onde ele deveria seguir. E é assim que acabamos em Asylum of the Daleks, o episódio do último sábado.
Depois de visto o episódio, uma coisa eu sabia com certeza: Steven Moffat mente. Sabem aquele negócio de episódios isolados? Mentira pura e simples. Não tem como os episódios serem isolados com a bomba que Moffat jogou em nossas mãos logo no episódio de estreia.
Como assim, Jenna-Louise Coleman aparece no início da temporada e não no especial de Natal!? E mais, ela é um Dalek!!! Cabeças explodiram…a minha inclusive. Pelo menos a história dos episódios serem mini-filmes é verdadeira, assim como Asylum of the Daleks tornar os Daleks vilões de respeito uma vez mais.
Acho que, para mim, o único episódio angustiante com os saleiros gritando Exterminate antes desse foi Dalek, lá nos idos de 2005, com Christopher Eccleston como o 9º Doutor. Talvez porque eu não havia assistido a série clássica ainda e para mim foi impactante conhecer os Daleks e, principalmente, a raiva profunda que existe entre o Doutor e eles. Provavelmente a expressão facial do 9º Doutor é o que passa esta sensação de terror e aflição e não exatamente o saleiro de um olho só, mas o que importa é que Asylum of the Daleks resgata um pouco essa mesma sensação de angústia.
O episódio em si é fantástico, mesmo assim não é perfeito. Ele tem sim seus altos e baixos, mas você só os percebe depois de acabar e repassar os acontecimentos na sua mente, então ele serve aos seus propósitos que é deixar o espectador maravilhado e com os olhos grudados na tela.
A história dos Ponds foi totalmente desnecessária. A briga entre os dois que levou até mesmo ao divórcio aconteceu da noite para o dia e se resolveu com um piscar de olhos também. Não havia a menor necessidade deste tipo de subterfúgio para o episódio de estreia. Se Moffat queria arrumar um jeito de fazer Amy e Rory declararem uma vez mais o seu amor eterno e inabalável, com certeza poderia criar outra história mais impactante, ou pelo menos fazer desta um tantinho mais duradoura.
Não dá para acreditar que Amy pulou fora do casamento sem nem ao menos explicar para Rory que abriu mão do marido porque não pode dar um filho para ele. Quero dizer, não é como se eles já não tivessem uma filha juntos. E não me parece que em algum momento ele exigiu mais do que Amy já lhe deu.
Mas tirando a parte do casal, que embora fora de lugar não atrapalhou o episódio em si, o restante de Asylum of the Daleks foi pura adrenalina e emoção. Primeiro o Doutor é levado a responder um pedido de ajuda em Skaro, o planeta dos Daleks o qual, pelo que eu lembre, está congelado no tempo e espaço juntamente com Galifrey, no ponto exato onde será completamente aniquilado com uma explosão. Como ele foi parar em Skaro? Ou melhor, como o planeta pode estar aqui, livre e solto, enquanto Galifrey está lá, congelada?
Skaro à parte, o que a tal Darla Von Carlson realmente queria do Doutor era capturá-lo e levá-lo ao Parlamento Dalek, pois os vilões precisavam da ajuda do Doutor. Confesso que fiquei incomodada com essa humana convertida em Dalek. Legal Moffat usar novamente os nanogenes (e se eles podiam transformar toda a raça humana em garotinhos usando uma máscara de gás e chamando pela mãe, por que não uma mulher em um Dalek?), mas que é assustador pensar que qualquer um pode ser um Dalek, ah, isso é.
Outra grande sacada do episódio foi mostrar os sobreviventes das cinco grandes guerras Dalek em Spiridom, Kembel, Exxilon, Aridus e Vulcan. Não deixa de ser interessante o comentário do Doutor de que aqueles são os Daleks que sobreviveram a ele e ficaram insanos. Assim como os Daleks mexem com o Doutor, ele mexe com os Daleks.
Só não consigo aceitar muito bem os Daleks atuais querendo destruir o planeta hospício. O que ganharão com isso? Ele estão lá há séculos, uns anos a mais ou uns anos a menos não fará muita diferença. E para onde eles enviarão os malucos daqui para frente?
No entanto, a grande estrela do episódio foi Oswin, a humana aprisionada no planeta hospício. Se alguém tinha qualquer dúvida de que Jenna-Louise Coleman seria uma excelente companheira para o Doutor, essa dúvida foi pelos ares neste episódio. A atriz tem uma química muito legal com Matt Smith e os diálogos de Oswin com o Doutor foram a cereja do bolo. Diga-se de passagem, os diálogos da garota com Rory também foram impagáveis. Ela é espirituosa, inteligente e divertida. Não tem como não simpatizar com a garota.
E se eu achava que vê-la no episódio era a grande surpresa de Moffat (ele realmente conseguiu guardar o segredo a sete chaves, mesmo havendo exibições prévias do episódio tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra), não imaginava o que estava guardado para o fim. Sim, é claro que havia algo mais na garota ouvindo Carmen e fazendo souflé sem leite, mas juro que não pensei que ela poderia ser um Dalek. Não posso nem imaginar o que o Doutor sentiu ao entrar naquela sala e vê-la acorrentada, falando com ele como se humana ainda fosse. Partiu meu coração.
As cenas de Oswin despertando foram lindas, assim como o seu primeiro Exterminate foi dolorido e um pouco assustador. E mesmo assim ela deu um presente ao Doutor que nenhum outro seria capaz de lhe dar: a liberdade. Não sei vocês, mas eu senti um aperto no peito no momento que o primeiro Dalek disse ‘Doctor Who?’ e a pergunta foi ecoando pela nave. Pela primeira vez em uma existência inteira o Doutor está livre dos seus inimigos, um simples desconhecido, mais uma vez um viajante do tempo disposto a conhecer o espaço e as eras espalhadas pelo passado e futuro. Não tem como não se sentir emocionada….e aterrorizada, afinal, o que disse mesmo Dorium no final da temporada passada? O Silêncio há de cair quando a pergunta for feita: Doctor Who?
***
Agora a dúvida que paira no ar: como Jenna-Louis Coleman virará a nova companheira se ela virou um Dalek e explodiu juntamente com o planeta hospício? Uma versão anterior da personagem? Afinal, o Doutor nunca a viu e pode ser que não a reconheça com outro nome (ela pode ter mudado o nome após separar-se dele e resolveu embarcar naquela aventura sozinha e acabou se acidentando e sendo transformada). Uma ancestral? Tipo Gwen-Gwyneth? Uma irmã gêmea? Uma time lady (todo mundo sempre pensa em uma time lady)? Nenhuma das anteriores? Sintam-se livres para fazerem suas apostas.
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Episódio FANTÁSTICO. “Quem destruiu esses Daleks”, pergunta Rory. “Quem você acha?” responde o Doutor!
A ex-Clara/agora-só-Oswin literalmente roubou todas as cenas. Já revi o episódio quatro vezes, todas as pistas estavam lá, o formato da janela pela qual ela via o mundo, os Daleks da Hive tentando entrar (quando ela aumenta a música), até a comunicação dela com o parlamento (eles a ouviam por ela estar presente na Hive).
Agora se a Oswin que veremos no especial de Natal for a mesma, no passado, por que ela não reconheceu o Doutor, mesmo possuindo todos os dados dos Daleks sobre ele? Essa pergunta só saberemos no final do ano.
Moffat, você trollou a gente legal! Parabéns, sempre surpreendendo!
Ah, esqueci de comentar. Os Daleks queriam destruir o sanatório com medo de que os doidos escapassem, devido a quebra da segurança proporcionada pela queda da Starliner Alaska, a de Oswin. E de quebra destruir o predador junto, após ele baixar o campo de força.
Bruno, por que você acha que o encontro de Doctor e nova companion (Oswin, Clara, sei lá) será no passado? Eu estou achando que será no futuro, quando ela se encarnar em humana, com todos os bytes de dalek. Bem, aguardemos.
Porque nas fotos que já vazaram ela está com roupas da era Vitoriana, ainda num corpo (não vejo como tirá-la da armadura Dalek e devolvê-la ao próprio corpo, com vida/humana ainda, portando DEVE ser no passado dela) – mas há de se estranhar ser no passado e ela não lembrar de ter viajado uma temporada com o Doutor.
MOFFAT você dá nó na nossa cabeça!!! 😉
Ou então se encontraram mesmo no futuro e, já ganhando status de Companion, viajou com o Doctor para a era vitoriana…
Sim, mas para o primeiro encontro ser no futuro precisa resolver dois “problemas”
a) devolver um corpo pra ela (THE FLESH?)
b) salvá-la da destruição do sanatório (ele não salvou Astrid em situação semelhante no ep de natal do Titanic)
Ser no passado também traz problemas
a) ela disse que foi a primeira viagem para ver as estrelas
b) ela não lembra de ter conhecido o Doutor antes
c) ela seguramente é do futuro (hacking), o encontro na era vitoriana pode ser algo que ela fez APÓS conhecer o Doutor
Ahhh Moffaaaatttt agora vou ficar até dezembro na expectativa!
Minha hipótese é a seguinte: assim como Aswin enviou uns dados para o Parlamento (apagou a existência do Doctor das mentes dalekianas), ela poderia perfeitamente ter enviado dados a seu respeito. No decorrer dessa história (que coincide com o presente dela e do Doctor), ela consegue se encarnar novamente como humana, conservando sua brilhante mente (isso é facilmente resolvido em ficção científica). Futuramente, encontra-se com Doctor. Ele pode não a reconhecer fisicamente (pois não a viu), mas vai acabar reconhecendo o intelecto privilegiado, sedutor e cheio de gracinhas da Oswin. Certamente, ela saberá que é ele imediatamente. E daí, sei lá, vão viajar para o passado. Ou, cada um em separado, resolve viajar para o passado e lá se encontram.
Mas isso é que é legal: ficamos quebrando a cabeça e no fim a surpresa cai na nossa cabeça como um raio, deixando a gente tontinho, rs.
B, mudando de assunto: já está disponível o piloto de Revolution. Sabe aquele nosso maior pesadelo? Um mundo sem google, sem internet, nem sequer os pequenos prazeres de andar de elevador? Gostei do episódio. Acho que vai rolar…
Em outro fórum apresentaram a seguinte hipotese: o Doutor fica com pena da Oswin, procura ela (no passado), viaja com ela pelas estrelas e depois apaga a memoria dela (como fez com Doctor-Donna) para ela poder ter aquele fim trágico como Dalek…
Revolution vou ver ainda hoje a noite. Mas depois de Terra Nova e The Event, sem contar Jericoh, estou meio ressabiado com séries desse tipo…
(Continuum – se não viu, veja, é joia!)
Tem um problema aí: o Doctor, então, não poderia ter ficado tão atordoado de surpresa no Asylium ao ver que Oswin havia se tornado um Dalek, pois já saberia de toda a história anterior… Só se Matt fosse um mau ator – e ele não é.
Event achei oki. Jerico não odiei. Terra Nova, que perda de tempo! Mas Revolution está parecendo ser boa.
Estava achando que havíamos nos encontrado aqui, em Continuun: você, Mica e eu…
Sim, lembro que conversamos num review de Continuum.
O Doutor não viu o rosto da Oswin, ele pode conhecê-la DEPOIS deste ep (e no passado dela). Agora como ela não o reconhece mesmo tendo toda a memória Dalek só pode significa que OU ele apagou a memória dela para ela não sofrer (do mesmo jeito que não contou pra River o que iria acontecer na Biblioteca) OU ela ficou sem memória devido ao procedimento Dalek
Agora cá entre nós, esse episódio teria ficado mais interessante se fosse com os Cybermen e não com os Daleks… afinal eles é quem gostam de arrancar o cerebro do corpo e por dentro de caixas de metal 😉
Eu passei o episodio inteiro pensando nos cybermen também, mas a história dos nanogenes foi pelo menos convincente.
Agora estava pensando…se os Daleks tinham tanto medo dos Daleks malucos, porque não os deixaram lá presos sem o corpo de metal? Era só deixá-los presos com o corpo natural deles que a coisa já complicaria bastante.
No ep. da 1a temporada Dalek foi colocado que eles não sobrevivem sem a armadura, então tira-la seria condená-los a morte, o que eles não fazem pois, nas palavras do Primeiro Ministro Dalek, “amam o ódio divido” daquelas criaturas (ele usou a palavra “beleza” para descrever esse ódio, inclusive).
Alguém perguntou pra onde vão mandar os malucos daqui pra frente. Vão criar outro planeta, claro. Aliás, ASYLUM significa sanatório e não asilo, como tem sido traduzido por ai.
@MicaRM, o que você achou de baixos que só percebeu quando pensou sobre o episódio? Já assisti SEIS vezes, atrás de mais detalhes que pudessem ter passado despercebidos, e tirando o da citação do NATAL (que não vi ninguém fora eu comentar nos foruns brazucas), pareceu tudo bem costurado pra mim.
Michele, muito bom review!!!! Adorei o epis. e triste pela saída dos Pods, mas que venha a nova companheira, personagem deu show mesmo!!!!
Que première! Eu sempre espero tudo de DW, mas ele sempre supera minhas expectativas.
Que imensa e boa surpresa com a nova companion humana-dalek! Bem, suponho que houve uma transmissão de dados dela para a nave dos daleks e, assim, futuramente os dados irão para os Daleks da nave e para a Clara (sei lá o nome que Oswin terá ulteriormente), quando voltar a se encontrar com o Doctor, incarnada em humana.
Tenho uma imensa admiração por Moffat – o cara anda até doente para se superar sempre e sempre, mal dorme, mal encontra a mulher e nem se lembra mais do nome dos filhos. Ao mesmo tempo, morro de pena, pois pessoas que não têm a menor capacidade de fazer 0,1% do que ele faz, o criticam da maneira mais pobre, mediocre, possível.
Achei legal a história Amy-Rory: com isso, em breves situações e palavras, pode-se dar conta da vida sem Doctor. E foi dado aquele toquezinho de emoção que muitos reclamam que não há na Era Moffat.
E os momentos cômicos foram incríveis! De zero a 10, qual o tamanho da dificuldade? 11, diz o próprio, rsrs. – Egg… termination! – Doctor Who?
Enfim, êxtase.
Obs.: eu pretendi pôr nota cinco, mas saiu 4,7. Droga!
Eu gosto da hora que o Rory pergunta da cor dos Daleks, pq não sobraram perguntas legais ^_^.
Não gostei da separação de Amy-Rory porque achei o motivo mal explorado, mas principalmente porque deu a entender que sem o Doutor na vida deles eles não conseguem sustentar o casamento. Já sabemos por Sarah Jane o quão difícil é superar o Doutor (e de fato deve ser…ter a oportunidade de andar pelo espaço e pelo tempo e depois voltar a ter a vidinha de sempre na Terra deve ser um anti-clímax avassalador), mas a série sempre nos dizia o quanto o amor de Rory e Amy superava tudo etc e tal, só para jogar na nossa cara que foi só ficarem sozinhos por uns poucos meses e já acabam separados. Meio que diminuiu a grandiosidade do que eles sentiam um pelo outro e deixou a sensação de que, ou um dos dois morre no final, ou mais cedo ou mais tarde eles acabarão separados de novo quando forem trocados por outro companion.
Bom, eu estava achando que a relação dos dois havia se deteriorado pela monotonia, pela trivialidade do dia a dia, sem a grandiosidade de uma vida de viajante do tempo e do espaço – no que eu concordaria inteiramente. Mas, no desenrolar da trama, ficamos sabendo que Amy – magnanimamente – decidiu deixar Rory livre para ele ter a chance de ter filhos com outra mulher. Amy achava (pelo que Rory sempre disse no passado) que para Rory ter filhos era algo fundamental na vida, e, pelo imenso amor que tem por ele, sacrificou-se, dando-lhe a aoportunidade de se realizar inteiramente.
Então, o amor de Rory por Amy (protegendo e esperando 2 mil anos por ela) e o de Amy por Rory (máximo sacrifício) acabaram se igualando em grandeza e generosidade.
Aproveitando este reply, mais um comentário: foi lindo e grandioso como eles dois, o momento em que Doctor parecia que não ia chegar a tempo, Rory perguntou “até quando vamos esperar?”, Amy respondeu “Até o fim da nossa vida”. Eu não esperava nada menos que isso desses dois lindos!.
Concordo plenamente, Bianca. E também achei lindo o momento ohhhhhh do casal, ainda mais quando o Doutor chegou “vamos vamos” e eles no maior beijo e ele “tá tudo bem, vamos” e o maior beijo e o Doutor finalmente “ai meu Deus” e tira o controle da mão do Rory e aperta os botões do teletransporte.
Eu sei que é TV mas um amor assim dá gosto, nem parece a época que a Amy ficava se jogando para cima do Doutor ou que tratava o Rory criança apaixonado como bobo (flashback da Mels). O desenvolvimento desses dois foi sim magnanimo e será uma pena que um ou ambos morram nas mãos dos Weeping Angels (porque a River nós sabemos que não morrerá pois ainda tem que encontrar o Doutor na Library)
Teoria nova sobre a Oswin, la do DoctorWhoTV: o Doutor não viu seu rosto em nenhum momento (quando pergunta sobre isso, ela responde “falha de força (energia), cabelo ruim, qualquer coisa assim”), pode ser que ele interaja no passado dela sem saber o que acontecerá com ela (Oswald Oswin podem ser dois sobrenomes de Clara Oswald Oswin). Eventualmente ele pode até descobrir quem ela é e tentar arrumar um jeito de consertar, como fez dando a chave sonica para a River no episodio da biblioteca. Que acham dessa?