TeleSéries
Covert Affairs – This is Not America e Hello Stranger
29/08/2012, 23:46. Mario Madureira
Reviews
Covert Affairs
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Em um dos episódios tradicionais de Covert Affairs, Eyal retorna com todo o seu poser de espião para se divertir com sua companheira de missões, Annie. E como sempre digo, adoro a perspectiva desse personagem e de seu relacionamento com Annie. Ao mesmo tempo em que ambos sempre entram em um impasse, ambos sempre se entendem como uma perfeita sincronia. This is Not America retrata bem o episódio, pois fomos enviados para Israel para descobrir quem estava conseguindo ter acesso a informações sigilosas do governo americano.
Considerei muito interessante a entrada de Eyal no episódio, pois nunca esperávamos que ele fosse trocar de nome para receber Annie. Mas é algo tão óbvio, que pelo mesmo motivo não foi perceptível. Eyal é um espião e isso não foi novidade, apesar de ter sido uma surpresa. Mas a realidade era que Annie tinha sido enviada para ser testada, e Joan mandou Eyal ficar de olhos abertos em como Annie estava se saindo em missões em campo. É claro que ambos os espiões entraram em uma nova disputa, pois Annie aprendeu novos truques com Lena e ser rebaixada novamente para DPD a tornou intolerante com os velhos hábitos que tinha com a agência. E sinceramente, até eu acho que as regras são severas demais, obrigam o espião a se desvincular de uma missão por mera formalidade. E ainda acredito que Joan está sendo muito antiprofissional nesse quesito, pois está testando uma de suas agentes, e uma que ela conhece a dedo. A verdade é que Joan não aceita o fato de que todos os seus agentes estão começando a crescer profissionalmente, enquanto ela está perdendo os seus triunfos e ao mesmo tempo o marido.
E falando em Arthur, Joan nunca se sentiu tão traída, como está se sentindo nos últimos acontecimentos, desde que Arthur começou a tomar decisões em prol de sua candidatura a ser Embaixador da China. A proposta do chefe da CIA era levar sua mulher a trabalhar ao seu lado no futuro emprego, mas Joan adora o seu trabalho e novamente vemos um grande impasse de marido e mulher como colegas de trabalho. Mas a questão não é somente de orgulho e hierarquia. A ex-mulher de Arthur foi quem ofereceu o trabalho, aumentando ainda mais o ódio de Joan por isso.
Sinceramente, os criadores estão conseguindo aprofundar, e muito, Joan nessa temporada, pois vemos a verdadeira face da mulher que luta pelo seu lugar no mercado de trabalho e ao mesmo tempo, tem que lidar com o marido no próprio ambiente profissional. Mas não foi somente ela que conseguimos ver uma mudança perceptível. Em Hello Stranger, já no começo no episódio, conseguimos captar um grande crescimento em Annie, ao ela tentar tomar a iniciativa de conseguir um aliado de Yemen. Basicamente, o Primeiro Ministro de Yemen teve um ataque cardíaco e o governo dele resolveu fazer um acordo com o governo americano: O EUA dava assistência médica, enquanto o Yemen diminuía o custo do petróleo. E nessa grande jogada, a CIA ficou proibida de se aproximar do assistente do Primeiro Ministro, mas Annie Walker é teimosa e resolve lutar para conseguir.
Ela não consegue. Depois de ser pega pelo departamento americano e ainda provocar uma grande briga entre Joan e Arthur, Annie volta de mãos abanando, já que Sayid, assistente do Primeiro Ministro, afirma ser muito complicado ser um espião e proteger a sua família ao mesmo tempo. Mas Annie sabia e até eu acredito, que toda essa burocracia da DPD é que tenha atrapalhado o processo da missão e Annie resolve pedir transferência para outra agencia. Depois que vi a cena afirmei ‘Graças a Deus!’. Annie Walker não serve mais para pequenas missões. Está na hora de crescer profissionalmente e voltar para a DPD é voltar quase os degraus inteiros caminhados. Joan que se lamente, mas Annie merece isso, mesmo recebendo a ligação de Sayid aceitando a proposta logo em seguida.
Infiltrando no drama de Auggie, o cego irônico começa a fazer terapia com Suzanne, uma psicóloga com bastante experiência em casos militares. Auggie está passando por uma crise existencial, e não somente por Parker o ter deixado, mas por todo o drama da cegueira, que ele nunca teve a oportunidade de colocar para fora. Mas a verdade é que Auggie é muito controlador, já que o próprio consegue absurdamente e teimosamente mudar a opinião das pessoas e muitas vezes persuadi-las a fazer o que ele quer. Isso não quer dizer que ele seja manipulador ou que ele faça isso de propósito, mas foi algo que ele conquistou com o tempo e que se tornou parte dele. Dessa forma, Suzanne o alerta que trata-la inversamentem como um paciente, tinha sido um golpe antiprofissional, o que eu concordo plenamente, pois ele a está diminuindo.
Esses dois episódios foram cruciais para percebermos que depois de uma grande experiência com Lena, Annie Walker não merece mais estar na DPD. Está na hora de crescer e espero que Auggie entenda isso também quando perceber de fato que precisa de muita ajuda.
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É verdade, Annie desenvolveu segurança máxima; não tem o menor problema em expor seus pontos de vista – e insistir neles – na frente de toda a equipe, desafiando Joan e, alias, a hierarquia toda daquela agência de inteligência.
Annie e Eyal são muito legais juntos. Na verdade, foi quando ele entrou na história que comecei a gostar mesmo dessa série, e agora fico esperando com ansiedade o episódio da semana…
Certo, Auggie entrou numas, e com motivos bem aceitáveis. Mas aquele episódio em que ele está no bar, pede a Annie que vá encontrá-lo, ela não pode (porque está em missão ou algum trabalho) e ele não compreende foi bastante incoerente, pois ele – talvez mais do que ninguém – sabe que por ali o trabalho tem que sempre em primeiríssimo lugar.
Concordo. Auggie começou nessa temporada com uma timeline muito sem direção, eu diria. O personagem está sem rumo e isso tudo por causa da morte de Jai, o que eu achei mais sem noção ainda. Mas a verdade é que essa crise existencial precisa ser desenvolvida e essa foi a oportunidade perfeita para que isso ocorresse. Só espero que ele perceba isso e encontre um objetivo.
Foram tão esquisitas as últimas participações e a morte de Jai que sempre achei que, na verdade, ele não morreu, que daqui a pouco voltaria e nos seria revelado um grande imbroglio, sei lá. Não entendi direito, não parece que foi uma história escrita naturalmente, e sim uma forma de resolver problemas externos à própria série.
Acho – repito, acho – que Auggie deve estar destinado a ficar com Annie. Mas Annie encontrou tantos homens mais interessantes nas missões, que Auggie ficou apagado em comparação a eles, mais com jeitão de amigo mesmo (ainda que tenha tido cenas de “descamisado” com aquela doida dos serviços humanitários em campos de batalha, acho difícil que ele eleve seu status para sexy, rs)
Ainda acho que mataram o Jay por conta disso, a química dele com a Anne estava funcionando bem melhor do que o Auggie, que estava muito bem no papel de companheiro, ai transformaram ele num interesseiro fdp, até então ele queria ir contra o pai, e acabaram por mata-lo.
rsrsrsrs…
Eu nunca achei que existia química entre Jai e Annie. Nunca gostei dele e esse é um dos fatos pelas quais, a terceira temporada está sendo melhor. Eles tiraram o foco desse personagem e estão conseguindo se aprofundar mais na problemática dos outros.
Ah, me pareceu que de início havia, sim, uma certa atração entre os dois. Mas depois pareceu que o roteirista cheirou cola, bebeu todas, bateu com a cabeça na porta e continuou a escrever a história do Jai, rsrs.
Sério, Jai sempre foi meio misterioso, mas houve uma mudança incoerente, não bem desenvolvida, na sua personalidade. Ele teve umas atitudes meio covardes e de pessoa fraca, e no início era o contrário disso.
Como eu disse, acho que essas mudanças se devem a problemas de outra ordem: “tipo”, o ator quis sair, ou quiseram que ele saísse, ou redução de gastos, ou a sub-história do pai (ex-diretor corrupto, desleal) e ele não estava sendo popular…
A estratégia de criar impacto com uma morte absolutamente inesperada é ótima, entretanto no caso do Jai não pareceu ser estratégia. Mas sei lá.
.
Nossa, acho que preciso ver de novo, porque lembro justamente do contrário, da Anne ligando para o Auggie porque falhou na missão enquanto ele estava sendo preso. vou ter que dar uma olhada de novo
Mas antes disso Auggie havia ligado para Annie e implorou (rs) para ela se encontrar com ele no bar. Ela estava em missão ou ocupada em algum trabalho e não pôde ir. Daí houve a cena habitual da mocinha que vê o cego e vai falar com ele, o namorado gorilão da moça fica puto, trocam ofensas, os dois saem rolando, trocando murros pelo bar. Pura classe… Cena seguinte, Auggie preso no carro da polícia, com cara de cachorro sem dono…