Chicago Fire – A Hell of a Ride

Data/Hora 25/05/2013, 22:18. Autor
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Chegamos ao final da primeira temporada de Chicago Fire. Pra mim, a temporada de estreia da série foi repleta de altos e baixos, com alguns episódios que me faziam querer largar a série e outros que me faziam pensar que não podia larga-la de jeito nenhum. A Hell of a Ride foi um destes episódios. Para um final de temporada, não foi um um episódio excelente, foi apenas um episódio ok, mas trouxe várias perguntas que só serão respondidas no segundo ano da série.

Pudemos ver um resgate diferente dos moldes daqueles que estávamos acostumados.  Ele durou praticamente o episódio inteiro e foi realizado em um presídio. Dessa vez, além de se preocuparem com o fogo e com as vítimas, os bombeiros também tinham que se preocupar muito mais uns com os outros, já que os presos estavam todos mais revoltados que o normal.

O incêndio teve início com próprios presos, como uma tentativa de fuga, e indo ao primeiro local onde as chamas começaram os bombeiros descobriram uma vítima não do fogo, mas sim de facadas. Essa vítima foi a responsável em deixar Dawson e Mills em uma das situações mais constrangedoras do (ex) casal. Tanta situação oportuna e Mills vai tentar arrancar uma declaração verdadeira de Dawson bem em cima de uma vítima banhada a sangue. Nada mais romântico, não? Mas, como havia ficado bem claro desde o primeiro episódio da temporada, Dawson só tem olhos para Casey e Mills pediu pra ouvir que ela amava outro, então não vale chorar.

Esse episódio pode ser considerado um daqueles cheio de notícias ruins. Não bastasse Mills escutar de Dawson que ela não o amava, também recebeu a notícia de que não entrou para o batalhão. Boden deu a notícia para o jovem e, por um segundo, eu pensei que eles teriam a conversa sobre a mãe de Mills e o Chefe, mas isso não aconteceu. Taí algo pra ser retomado mais pra frente. Acredito que quando menos esperarmos esse plot retornará. A notícia, que não foi recebida muito bem, fez com que Mills fosse até o Departamento de Polícia para se inscrever. Aí eu me pergunto (e te pergunto também, leitor): será que Mills entrará para o spin-off Chicago PD ou ele vai perceber que isso foi um erro e vai continuar com os bombeiros em Chicago Fire?

Quem também sofreu nesse episódio foi Herrmann. Em pleno resgate soube que a mulher tinha sido internada por conta de complicações com o bebê . Deve ser bem complicado saber que sua mulher e seu filho estão em situação de risco e você não poder estar por perto para acompanhar a situação. Mas não foi só isso! O bombeiro também foi mantido refém de um dos presos do local, que ameaçava o bombeiro com uma faca. As cenas com Hermman foram bem tensas, já que ele estava vivendo esses dois conflitos simultaneamente e não tinha como agir em nenhum dos dois.

Casey, num trabalho em grupo que envolveu praticamente o restante do pessoal que estamos acostumados a acompanhar, conseguiu livrar ele mesmo, Herrmann, Cruz e o policial que estava com eles. Foi um ato perigoso, mas que acabou dando certo e deixou Herrmann livre pra correr pros braços da amada e ver a situação do bebê. A partir daí foi só alegria! O bebê é lindo e estava tudo bem com o pequeno. A gravação do vídeo que ele fez com o bebê nos braços foi encantadora.

Mas o sofrimento não para por aí: Shay também teve sua cota de tristeza no episódio. Ela é uma das únicas personagens da série toda que não merece passar por tanto sofrimento assim. Ela, que vinha empolgada com a ideia do bebê e estava fazendo de tudo pra que isso funcionasse, foi notificada de que o procedimento de inseminação não deu certo. Por um lado, se ela não conseguiu o bebê agora, ela poderá se esbaldar com o novo filho de Herrmann, já que ela e Severide serão os padrinhos do garoto. Madrinha é praticamente uma segunda mãe, não?

Então, como se não bastasse Shay ter que digerir a notícia de que seu filho com Severide não deu certo, aparece Renée e esfrega na cara dela toda sua barriga gravidíssima do bombeiro. Essa cena foi de dar dó da paramédica. Esperar até a próxima temporada para o desenrolar dessa história vai ser, no mínimo, cruel. Não sei como será a participar de Sara Shahi (a atriz que interpreta Renée) na segunda temporada da série, já que ela entrará para o elenco regular de Person of Interest.

O futuro do Molly’s também está incerto pois ele ganhará um bar concorrente no mesmo quarteirão. Será que mais uma vez os negócios do Herrmann darão errado? Vida longa ao Molly’s, por favor!

Não tenho o que dizer de Dawson, que foi correr pros braços de Casey. Apenas demorou pra marcar seu território e esperemos que essa relação dos dois vá pra frente ou acabe de uma vez. Não dá pra aguentar outra temporada com Casey sem saber o que quer da vida.

Mouch se deu bem e achei a cena dele com seu novo amor uma gracinha. Espero que ela seja bem feliz com sua japonesa (:

Chicago Fire esquentou de verdade nesse final e esperemos que continue assim. Até a próxima temporada!

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  1. Anderson Narciso - 26/05/2013

    Eu discordo que foi uma temporada de altos e baixos. Eu achei as histórias consistentes, e a temporada soube ser muito bem conduzida. Não ficavam de enrolação, lançavam as histórias e desenvolviam os plots já, no episódio seguinte. Acho que as séries tem de ser dinâmicas, e Chicago Fire soube realizar isso muito bem. Para uma série que ia ter 13 episódios de inícios, depois foi para 22, e acabou com 24 episódios, é que bom resultado a NBC viu nisso. Não tive vontade de largar a série nem um minuto, muito pelo o contrário.

    Sobre a Season Finale, também descordo que tenha sido só um episódio Ok. Você colocou alguns argumentos, mas não deixou claro porque você só achou um episódio Ok. Aliás, acho que todos estes comentários que você expôs mostram o porque que foi um grande season finale. Um season não precisa ter mortes ou cliffhanges desesperadores para ser um excelente season finale. ER ensinou isso muito bem em 15 temporadas, neste mesmo canal. Portanto, acho que foi sim, uma grande season finale para este temporada de estreia que foi muito boa e tem um saldo muito positivo.

    Sobre a história em si, eu fiquei com pena da Shay. Espero que ela consiga realizar o sonho dela na próxima temporada.

    O Casey, não tem mais como me irritar. Sou indiferente a ele. Já o Mills, creio que ele vá mesmo se estabelecer em Chicago PD. Mas veremos o destino dele ainda em Chicago Fire, já que o spin off só começa em janeiro!

    Aguardando ansioso a Season 2!

  2. Maísa França - 26/05/2013

    Eu considero a temporada repleta de altos e baixos pois acredito que o desenvolvimento muito rápido de várias histórias foi totalmente desnecessário. Aliás, várias histórias foram bem desnecessárias, ao meu ver. Ao mesmo tempo que tinham episódios muito bons, alguns outros estavam ali apenas por estar.
    Achei 24 episódios muita coisa pra uma série que funcionaria muito bem com 15 episódios, por exemplo, se a condução dos fatos fosse escrita de uma maneira um pouco melhor.

    Achei o episódio ok para uma season finale e para os padrões da série. Se o episódio anterior tivesse sido o último, a temporada teria sido fechada com chave de ouro. Mas isso é minha opinião, claro.

    Não dava pra não ficar com dó da Shay. Ela foi uma das que mais sofreu na temporada sem ao menos merecer nenhum desses sofrimentos.
    Ainda estou pensando que essa ida do Mills até ao DP foi mais uma das birras dele… mas pra quem dizia que queria ser bombeiro e bla bla bla por causa do pai, desistir do sonho assim no primeiro não, parece um ato meio infantil, não?

  3. elisa - 27/05/2013

    Maíssa, concordo com a maior parte do que vc disse, menos o Mills indo até o DP. Eu o entendi perfeitamente e não achei nada infantil. Eu teria feito o mesmo. Analise a situação: sua namorada do trabalho te deu o fora, seu chefe dormiu com sua mãe, vc nao recebe a promoção que queria… sério mesmo que vc não largaria tudo isso pra trás? Ele está desgostoso com o trabalho. And who can blame him?

  4. Maísa França - 27/05/2013

    Talvez tenha sido precipitado e não infantil, Elisa. Claro que tudo conspira pra ele desistir, mas não se desiste tão “fácil” de um sonho, não é mesmo?

  5. elisa - 28/05/2013

    Boa, precipitado é um adjetivo melhor.

    Talvez vc esteja sendo pouco empática com a situação do garoto. Sonhos mudam…

  6. Anderson Narciso - 27/05/2013

    Sim, achei bem infantil!

  7. elisa - 27/05/2013

    É dei uma chance a Chicago Fire e assisti todos os episódios da 1ª temporada, mas não dá! É muito cafona, os diálogos são clichês e parece novela com tanto drama acontecendo no mesmo episódio.

    Concordo com a reviewer, acontecimentos foram acelerados demais e drama excessivo num mesmo episódio.

    Discordo do Narciso. A temporada foi ALTOS E BAIXOS O TEMPO TODO. Uma série tem que ser dinâmica, mas não desse jeito. E tive vontade de largar a série 10 vezes (cada vez que aparecia um diálogo cafona e clichê). Alô, roteiristas!!!

    Concordo com a reviewer: se tivessem trocado o último episódio com o penúltimo, teria sido bem melhor!!!

    Adeus, Chicago Fire.

  8. Anderson Narciso - 27/05/2013

    Cada um com a sua né? heheh. Mas se a audiência vem crescendo, é porque algo de positivo vem acontecendo. Desejo só sucesso a Chicago Fire 🙂

  9. elisa - 28/05/2013

    Audiência não significa qualidade!
    Mas, se vc curte, Narciso, vai na fé!

  10. Anderson Narciso - 28/05/2013

    Só acho que se a audiência cresceu, para uma série que está na primeira temporada, mais pessoas foram gostando das histórias. Cada um tem o direito de achar o que quiser, claro. E discussões são saudáveis.

    Uma pena você largar Elisa. Quem sabe um dia você volta…
    Mas séries procedurais, ainda mais abordando este foco como Chicago Fire, Third Watch, ER, é assim mesmo! Tem quem não goste 🙂

  11. Maísa França - 27/05/2013

    Valeu a tentativa, Elisa! xD
    E obrigada pelos comentários!

  12. Anderson Narciso - 28/05/2013

    Eu sei que não significa qualidade. Enfim 🙂

  13. Anderson Narciso - 28/05/2013

    E valeu a tentativa de quê? hehe

  14. Maísa França - 28/05/2013

    Valeu a tentativa dela assistir a série, Narciso.

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