[DIA DAS MÃES] – Filhos de peixe, peixinhos somos

Data/Hora 12/05/2013, 15:50. Autor
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Hoje é dia delas. Daquelas que nos trouxeram ao mundo, vigiaram tantas noites de sono – e perderam o delas tantas outras vezes -, mandaram levar casaco e guarda-chuva, disseram que quando casar sara. Daquelas que nos ensinaram valores morais, nos transmitiram hábitos e gostos.

É inegável que o ditado “filho de peixe, peixinho é” tem uma boa dose de verdade. Afinal das contas, herdamos muitas coisas dos nossos pais além do DNA. E pensando em como homenagear as mães seriadoras – e as que nem sabem quem seria Dr. House também – percebemos que nosso gosto por seriados veio de berço. Filhos de peixe, peixinho somos.

Cinco mamães toparam fazer textinhos muito especiais para nossa equipe. Nossas mães contam sobre a história delas com seriados, e o resultado é uma deliciosa mistura de gostos.

A equipe TeleSéries deseja um Feliz Dia das mães para todas as mamães, regado de muito amor, carinho, união e seriados.

Mistérios, gente bonita e boas risadas: é disso que a Dona Fátima gosta!

Costumo ver séries com meu marido, depois do trabalho, elas são minha hora de descanso. Atualmente, House é a minha preferida. Os momentos em que o Dr. House tenta descobrir as doenças dos pacientes me prendem, me intrigam e gosto porque, na grande maioria das vezes, ele consegue salvar as pessoas. Sem contar que ele é muito engraçado! Adoro a franquia CSI, os mistérios que tenho que descobrir junto com a série. Também comecei a assistir Revenge, depois do Fantástico, só tem gente bonita, né? Recentemente, ainda vi várias temporadas de Smallville, mas era mais para passar o tempo. Dos seriados antigos, eu assistia Zorro, no horário de almoço, antes de ir para a aula. Corria ver o Zorro! Os Três Patetas, logicamente, eu amava pelas palhaçadas deles. Acredito que hoje seria quase impossível essa nova geração dar risada daquilo, era muito inocente. (Fátima – Mãe da Gaby Pagano)

Dona Mônica não gosta muito de escrever. Mas de ver séries e de apreciar um certo vampiro…

A paixão por séries foi só mais uma coisa que eu herdei da minha mãe. Nós duas assistimos gêneros diferentes, mas eu lembro que quando eu apareci em casa com a minha primeira temporada inteira de séries para assistir sozinha, ela não só me apoiou como começou a assistir e terminou antes de mim. A série em questão? The Vampire Diaries. Nós duas dividimos o amor incondicional por Damon Salvatore e como toda mãe, o sonho dela é que um dia eu ache um Ian Somerhalder para mim. Mães. Além dele, nós duas também suspiramos por Oliver Queen em Arrow. The OC e Revenge também são coisa de nós duas. A dona Mônica também é viciada no detetive Morgan, de Criminal Minds, série que por sinal ela já assistiu toda, assim como Grey’s Anatomy, Prison Break e Body of Proof. Outra paixão da minha mãe é a franquia CSI, ela também assistiu a todos os episódios – de todas as séries. Ter uma mãe tão seriaholic como você é muito legal. A coisa só fica estranha quando ela assiste aos episódios antes e me conta spoiler… Mas isso é natural, Tal Mãe, Tal Filha. Ou Gilmore Girls, como preferir. O que me lembra que ela também assistiu Everwood, Buffy, Kyle XY e The X Files… (Mônica – Mãe da Ariel)

Dona Ceiça é Monkzete, e com muito orgulho!

Eu sempre fui apaixonada por histórias de detetives à moda antiga, sem sangue explodindo na tela e carros em alta velocidade. É por isso que amo Adrian Monk, um detetive da cidade de São Francisco. Ele é como um Sherlock moderno, excêntrico e engraçado, como um personagem saído de um conto inglês de Conan Doyle ou de Agatha Christie.  Seus métodos são nada convencionais, ele usa apenas a sua inteligência para resolver os casos, e não é do tipo super-herói. Na verdade, seria possível encontrar um Monk por aí. O personagem tem seus defeitos, é um compulsivo-obssessivo, solteirão convicto apaixonado pela ex-esposa que morreu.  Apesar disso, é muito engraçado, charmoso e atrapalhado, fazendo com que seja delicioso assistir aos episódios da série. Simplesmente adoro! Me lembro de quando eu era adolescente e ficava ansiosa pelos capítulos novos de Jeannie é um Gênio e A Feiticeira. É assim que me sinto vendo Monk, pura nostalgia. Uma leveza de espírito. (Maria da Conceição – Mãe da Maria Clara)

O Orangotag manda avisar: a Dona Toshiko vê muitas séries e provavelmente não dorme

A primeira série de que me lembro é National Kid, tinha uns 12 anos na época e como nem todo mundo tinha televisão lá no interior as crianças se reuniam na casa de um vizinho para ver o herói combater os temidos Incas Venusianos. Já na minha adolescência, quando tínhamos um aparelho em casa, era briga toda semana com meu irmão mais velho, que ora queria ver Rota 66 (Route 66) ora Combate! (Combat!) enquanto eu queria assistir ao Dr. Kildare com Richard Chamberlain. Outras séries que adorava eram Bonanza, da qual era tão fã que cheguei até a escrever uma carta para a  NBC na época, usando o inglês que aprendi no colégio, e recebi como resposta uma foto dos atores! Ah, e também gostava de Ben Casey, outra série médica. Mais tarde, quando já tinha meus filhos, assistia com eles às reprises de O Túnel do Tempo (The Time Tunnel), Daniel Boone, A Feiticeira, Jeannie É Um Gênio e Jornada nas Estrelas. Na década de 80 meu filho era vidrado em CHiP’s, com a dupla de patrulheiros rodoviários, Esquadrão Classe A e em Super-Máquina, com aquele carrão pret,o enquanto minha filha adorava Os Gatões e Anjos da Lei. Víamos também Profissão: Perigo com aquele moço que fazia milagres com qualquer bugiganga que encontrasse pela frente. Em casa as séries sempre fizeram parte da programação ao longo dos anos, com meus filhos grudados na tela da TV toda semana para assistir a Anos Incríveis, que retratou muito bem o final dos anos 60, uma época que conheci muito bem. Lembro de ter acompanhado alguns episódios de Ally McBeal , O Desafio e Nova York Contra o Crime quando começamos a assistir à TV paga, mas não gostava muito de Arquivo X, pois achava assustador.  E destas mais recentes acabei gostando bastante do mal humorado Dr. House e assisto a algumas séries policiais de vez em quando com meu marido, entre elas Criminal Minds. (Toshiko – Mãe da Patricia)

Receitinhas top, investigação e vingança compõe o menu da Dona Rose

As primeiras séries que eu me lembro de ter assistido foram A Feiticeira e Jeannie é um Gênio, na qual eu gostava muito quando ela conseguia sair de dentro da garrafinha. Posteriormente assisti Túnel do Tempo e Planeta dos Macacos.
Atualmente, as séries que eu mais assisto são House, já que ele mesmo que tenha um humor sarcástico ele geralmente está certo. Gosto também muito de CSI e Top Chef. Mas, minha série preferida é Revenge. Assisto na Sony, porque não gosto da dublagem da Globo, já que entre outras coisas a voz da Emily fica muito infantil. Como Revenge passa na quarta, que é dia de futebol eu e meu marido dividimos as televisões da casa: ele fica com a do quarto e eu com a da sala. O que eu mais gosto de assistir seriados é que aprendo muitas coisas, de receitas no Top Chef à dicas de saúde no House. (Rose Mary – Mãe da Gabriela e da Mariela)

A Game of Thrones – The Exhibition já começou, e o TeleSéries esteve lá

Data/Hora 25/04/2013, 23:52. Autor
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Quando Game of Thrones estreou, em abril de 2011, todos perceberam que a série vinha para ficar. E logo o sucesso estrondoso da adaptação televisiva da série literária A song of Ice and Fire, de George R. R. Martin, mostrou que não importa quanto tempo o inverno demorar para chegar, a audiência sintonizará a HBO tentando descobrir quem, afinal, sentará em definitivo no trono de ferro.

E a cada semana, os fãs se sentem mais e mais ambientados em Westeros. A escolha de locações foi feita a dedo pela HBO, para dar mais realismo aos cenários. E quando a natureza “fica devendo”, os efeitos especiais dão conta do recado e transformam “casebres em castelos”.  Com tudo isso, os mais imaginativos se sentem perambulando pela Estrada do Rei, tremendo de frio além da muralha ou passando fome e sede em uma longa jornada com o khalasar.

E a HBO resolveu dar uma ajudinha ao exercício imaginativo dos fãs. Em 9 de março de 2013 estreou Game of Thrones – The Exhibition. A mostra iniciou em Toronto, no Canadá, e depois passou por Nova York, nos EUA.

Felizmente os fãs brasileiros – que tem o privilégio de assistir aos novos episódios da série no mesmo dia que estadunidenses – foram agraciados com a visita da super exposição (a HBO lamentou não poder levar a mostra a outras cidades, ou atingir a um número maior de fãs. Mas como o material exposto será utilizado nas gravações da quarta temporada, e Amsterdam e Belfast fazem parte da rota da mostra, isso se tornou inviável).

Oficialmente, a exibição (gratuita – e cujo primeiro lote de ingressos esgotou em incríveis 40 minutos – e que vai até 30 de abril) começou hoje. Mas na tarde de ontem, 24 de abril, a HBO apresentou a mostra a imprensa. Liam Cunningham (Davos Seaworth) e Alfie Allen (Theon Greyjoy) estiveram presentes.

Teoricamente a exibição é uma mostra que apresenta ao público mais de 70 peças originais usadas nas gravações das três primeiras temporadas de Game of Thrones. Teoricamente. Porque na realidade é um passeio por Westeros. Uma visita deliciosa ao universo fantástico criado por Martin e reproduzido com muita competência por Benioff, Weiss e equipe.

Logo na entrada, flâmulas com os brasões das principais casas dos Sete Reinos indicam que você está entrando em território no qual reina a disputa, o jogo do poder. O mapa de Westeros ajuda a dar a impressão de que é por aquele território que você está andando. E poucos passos são necessários para que você se transporte para Winter is Coming (o piloto de GoT). Já na chegada estão exibidos os figurinos utilizados pelos Stark. E da forma como eles estão expostos, o visitante tem a impressão de que está chegando com a Comitiva Real e é recebido pelos lobos do Norte. Emocionante, para não dizer demais.

E por uma hora (o tempo que dura a visita à exposição), essa sensação de pertencer a Game of Thrones não passa. Isso porque cada canto do espaço destinado à mostra é dedicado a despertar lembranças.

Melisandre nos relembra que “A noite é escura e cheia de terror”. E o copo e a urna utilizados pela feiticeira de vermelho, em exposição, bem como o script da cena do nascimento do seu filho com Stannis, nos informam que a escuridão e o terror podem vir do Senhor da Luz e de seus seguidores. E limites são ultrapassados nesse processo. Que o diga Sir Davos, que permaneceu leal mesmo após ter os dedos decepados (e eles estão em exposição!!), e que agora habita uma masmorra em Pedra do Dragão.

Os figurinos de Jon Snow, Mance Rayder e Ygritte e sua aparência de quem acabou de sair de uma nevasca chegam a propiciar um arrepio na espinha. Mas não pensem que o arrepio é de frio, exclusivamente. Não, há muito mais por trás desse arrepio. Porque a velha ama nos informou, certa vez, que “o medo é para o inverno. Quando a neve cai de uma centena de metros de profundidade”. E a neve está caindo com tanta intensidade que é impossível não temer os perigos do além-muralha.

Alguns passos para o lado e as cores fortes e quentes indicam que estamos chegando em território dela. Nascida da tormenta, sangue da antiga Valiria. Estamos em território da Khaleesi Daenerys Targaryen, a mãe dos dragões. E eles estavam lá! Uma reprodução, em tamanho real, de um dos dragões utilizados na segunda temporada. E ainda outro, maior e mais aterrorizante. Creio que muitos visitantes pensarão – os mais ousados, gritarão – Dracarys, esperando que o monstrengo ganhe vida e saia soltando fogo pelas ventas, tamanha é a perfeição do material exposto. Ah, e preparem seus corações. Khal Drogo pode ser visto feliz, sorridente e VIVO em algumas fotos espalhadas pelas paredes. De doer o coração.

Um pouco mais adiante uma cabeça espetada em uma “lança” nos relembra que “um rei não pede, ele ordena”. Mais uma vez, revivemos o choque. Talvez o maior de todos os episódios. E o ódio pelo mais platinado dos Lannisters é tamanho que a vontade é rasgar o figurino (belíssimo, diga-se de passagem. Como todos os figurinos expostos, aliás, criação de Michele Clapton, a figurinista-chefe de Game os Thrones. Até os croquis expostos são muito bacanas) de Joffrey em pedacinhos. Sob o “olhar” da cabeça de Ned Stark se exibem os figurinos dourados e vermelhos dos Leões. E lado a lado, duas armaduras que impressionam, ambas pelo tamanho. A pequenina, de Tyrion, e a gigantesca, de Jaime. Ambas impressionantes. É impossível não admirar a imponência da família dos louros e bonitos.

São muitos os objetos expostos, e eles também despertam lembranças. Uma carta, de Theon para Robb, que nos faz lembrar do tempo que ambos eram “irmãos” e andavam juntos pelo Norte, antes do Greyjoy levar à risca o ensinamento “nós tomamos o que é nosso” e virar as costas para os seus “captores”. O “chicote” dos bons mestres de Astapor, que nos lembra do momento épico do episódio passado, And Now His Watch is Ended. A máscara da mulher misteriosa de Qarth, que imediatamente nos relembra do roubo dos dragões e da dolorosa jornada “psicológica” de Daenerys para resgatá-los. Ovos de dragão, que nos lembram do excepcional desfecho da primeira temporada, com Fire and Blood. As bolsinhas de couro utilizadas por Tyrion para guardar moedas e diamantes, que nos lembram das várias negociações empreendidas pelo espero e amável duende. Várias coroas, que nos lembram de vários reis. Várias espadas (sim, a gigantesca Gelo e a pequenina Agulha estão em exposição, ladeadas de várias ferramentas e armas dothraki e da Garra Longa, do Stark bastardo). E um jarro de fogovivo, que nos transporta diretamente para Blackwater.

Ah, a Batalha de Água Negra. Talvez um dos maiores presentes dos organizadores da exposição seja um ambiente interativo no qual os visitantes podem, munidos de arco e flechas devidamente embebidas em fogovivo, explodir a frota de Stannis (que realmente explode no telão à frente, se sua mira for bacana e você acertar o tiro). Claro, tudo de brincadeirinha. Uma brincadeira BEM LEGAL.

Além de todos os figurinos, adereços e objetos expostos, os organizadores da exposição ainda dedicaram um espaço à arte produzida por fãs. Desenhos feitos por admiradores de GoT estão expostos, e revelam a visão que os aficcionados pela série têm de seus personagens favoritos. Além disso, livros, miniaturas e pops (os lindos bonequinhos) dos personagens do seriado também ganharam lugar de destaque, e com certeza todos os fãs lamentarão, na saída, o fato de não haver uma loja oficial acompanhando a exposição (os organizadores informaram que as leis brasileiras dificultam um pouco a venda de objetos). A vontade é, certamente, a de levar tudo para casa.

Mas isso não é possível. Contudo, certamente, os visitantes – que segundo cálculos da organização da Exibição, serão mais de 15 mil – não sairão de mãos vazias. Levarão para casa as lembranças de participar de um evento único e inesquecível (pra ser nota mil, só faltou vermos mais dos Lobos dos Stark e de Snow). Levarão consigo, para o resto da vida, a impressão de ter, por uma hora, pertencido à Westeros, ao universo de Game of Thrones. Lembrarão, eternamente, que participaram da Guerra dos Tronos. E venceram.

Abaixo, algumas fotos da Exibição. Elas foram tiradas por Diego Mercado (obrigada pela companhia, pelos cliques, e por dividir os “surtos” de desbravar Westeros comigo, Diego!):

Da literatura para as telinhas: qual seu gênero favorito?

Data/Hora 23/04/2013, 15:51. Autor
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O Dia Internacional do Livro teve sua origem na Espanha e já foi ccelebrado em outubro. Atualmente é comemorado no dia 23 de abril, homenagem ao dia do falecimento do escritor espanhol Miguel de Cervantes, o gênio por trás do fidalgo Dom Quixote de La Mancha. Assim como Dom Quixote buscava se aventurar imitando os heróis de seus romances preferidos, a TV também se inspira nos romances favoritos de centenas de pessoas e se aventura na adaptação (que nem sempre é das melhores) dos mais variados livros.

As diferentes narrativas do universo literário inspiram e encantam não só os leitores mas também os telespectadores. As séries de TV são responsáveis por adaptar o universo de um personagem e mostrar tudo aquilo que a pessoa imaginou durante a leitura de uma obra, seja ela um clássico ou um best-seller de sucesso passageiro.

Se a adaptação é fiel ou não, cabe ao telespectador (que nesse caso deve também ser leitor) dizer mas opções não faltam para ser criticadas ou elogiadas. Então pegue o seu livro favorito, abra no verso da folha de rosto e confira um pequeno pedaço do universo literário que já foi adaptado para as telinhas.

“Chick Lit”

Conhecido nacionalmente – e vulgarmente – como “Literatura de Mulherzinha”, o gênero apresenta constante crescimento no Brasil e é voltado para o público feminino. Chick Lit é o termo usado para designar um gênero da ficção que aborda questões das mulheres modernas. São romances que retratam a mulher independente e moderna e sua narrativa é leve, charmosa  e divertida. Sua principal é característica é o protagonista do sexo feminino, não importando a idade. As histórias trazem a rotina da mulher moderna e seus principais desafios como: problemas com peso, amorosos, no trabalho, no casamento, no namoro.

As principais autoras do gênero tiveram seus livros transformados em séries de TV e conquistaram não só mulheres mas muitos homens por aí. Em 1998 estreava na HBO americana Sex and the City, série baseada nos livros de Candace Bushnell. Em seis temporadas a série mostrou o cotidiano das amigas Carrie Bradshaw, Samantha Jones,  Charlotte York e Miranda Hobbes e seus respectivos problemas na cidade de Nova York.

Ainda no universo de Sex and the City, em 2013 no canal CW estreou The Carrie Diaries, série que serve como um prelúdio para a sua veterana e narra as aventuras da jovem Carrie Bradshaw e seu amor pela cidade de Nova York. A produção também foi baseada nos livros de Candace Bushnell mas não obteve o mesmo sucesso de sua antecessora.

Mas as adaptações dos livros de Sex and the City não param por aí. Lipstick Jungle é outra série fruto da literatura de Candace Bushnell, só que dessa vez narra o dia-a-dia de três amigas e os altos e baixos de suas vidas bem sucedidas. A série foi ao ar em 2008 e contou com duas temporadas.

Exibida pela CW, Gossip Girl (2007) teve seis temporadas e foi baseada na série de livros homônima da autora Cecily von Ziegesar. A série narrava as histórias de uma grupo de jovens, com destaque para as amigas Blair e Serena, na cidade de Nova York. Mentiras, chantagens, novos -e antigos – amores e brigas entre os amigos eram comum na narrativa da série.

Vale notar que a queridinha das séries desse estilo é a cidade de Nova York. A “cidade que nunca dorme” serviu de plano de fundo para as quatro séries citadas pois representa muito bem o glamour, a modernidade e independência das mulheres protagonistas.

Romance Policial

O Romance Policial é caracterizado, principalmente, pela presença de um crime, sua investigação e a revelação do assassino. O gênero mostra que não há crime perfeito e a narrativa apresenta todas as pistas do crime de um modo que causa surpresa quando a identidade do assassino é revelada. Os principais autores do gênero são Agatha Christie, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe e Tess Gerritsen. Coincidentemente – ou não – os quatro autores já tiveram suas obras adaptadas para as telinhas.

Agatha Christie´s Poirot (1989) é uma série britânica baseado no personagem  Hercule Poirot criado pela autora Agatha Chirstie. É considerado por muitos como a adaptação mais fiel dos livros da autora. Arthur Conan Doyle  e seu eterno detetive Sherlock Holmes foram recentemente adaptados em duas versões: uma série britância (Sherlock, 2010) e outra americana (Elementary, 2012). A primeira se aproxima mais da narrativa dos livros com uma trama mais condensada e sombria e a segunda é mais leve e os diálogos têm um quê de diversão.

Edgar Allan Poe já teve incontáveis adaptações para o cinema e TV e a produção mais recente nas telinhas é a série The Following (2013). Na série, o assassino tem uma legião de seguidores movidos pelas filosofias do escritor. Alguns romances de Tess Gerritsen foram adaptados para a série Rizzoli & Isles (2010), da TNT. Na série, as amigas Detetive Jane Rizzoli e Dra. Maura Isles combinam suas habilidades para resolver os assassinatos ocorridos na cidade de Boston.

Outra série que foi inspirada em uma obra da literatura policial é Bones. Mas o seriado tem uma peculiaridade, é uma mescla de ficção e vida real, já que o enredo também se apropria da vida da autora Kathy Reichs. Bones usa elementos da série de livros de Reichs que conta a história de uma antropologa forense chamada Temperance Brennan que ganha a vida desvendando crimes com o FBI. Na série, Brennan é antropologa e escreve livros como a autora que inspirou a sua criação. Confuso? Não muito, basta dizer que a série vale a pena!

História em Quadrinhos

Nomeada de diversos modos ao redor do mundo, a História em Quadrinho é uma combinação de imagens e textos que visam contar uma história. Podem ser publicadas em jornais, revistas ou livros. Super-heróis ganham destaque nessa categoria principalmente pelo sucesso de editoras como Marvel e DC Comics.

De filmes a séries o universo dos super-heróis foi adaptado várias vezes. Smallville (2001) e Lois & Clark (1993) foram baseadas nas histórias de Superman, da DC Comics. Além disso vários outros super-heróis da editora também ganharam sua versão nos seriados. Mas as produções na telinha não se resumem apenas à Superman e seus inimigos, o universo da DC Comics também foi para a TV com Arrow (2012), série que adapta as histórias do Arqueiro-Verde e com Batman que ganhou vida com a série homônima em 1966. Dentre as super-heroínas, os charmes da Mulher Maravilha foram mostrados na série Wonder Woman em 1975. Uma curiosidade, Smallville fez o caminho inverso e deu origem ao quadrinho da série, publicado pela própria DC Comics.

Saindo do universo dos heróis encontramos o universo sobrenatural dos zumbis. A série de quadrinhos The Walking Dead ganhou sua versão televisiva em 2010 com a série homônima e de grande sucesso de audiência. Os quadrinhos também ganharam versões em jogos de tabuleiro e vídeo-game.

Mas nem só de super-heróis e zumbis vivem os quadrinhos. As bruxas também têm vez nas histórias. Sabrina, the Teenage Witch deu origem à série homônima que narra as aventuras de Sabrina, uma adolescente que com 16 anos descobre ser uma bruxa. A série estreou em 1996 e teve sete temporadas.

A família mais excentrica da TV também teve suas histórias inspiradas em revistas em quadrinhos.  Os personagens de The Addams Family (1964) ganharam vida a partir dos quadrinhos do cartunista Charles Addams. A série The Munsters (1964) também é baseada em seus quadrinhos e foi criada simultaneamente com The Addams Family.

Drama

O drama apresenta uma narrativa de conflitos, de caráter sério e apresenta fatos compatíveis com o da vida real. Pode ser um conjunto de acontecimentos considerados complicados ou algum acontecimento que causa dor, sofrimento ou algum outro dano.  Geralmente é focado em apenas um personagem e procura explorar o universo “doloroso” e os caminhos tortuosos do mesmo.

Friday Night Lights (2006) é baseada no livro de não-ficção Friday Night Lights: A Town, a Team, and a Dreamby  de  H. G. Bissinger. O livro e a série narram a vida de Eric Taylor, o treinador dos Panthers, um time de futebol da escola de uma pequena cidade no Texas, enquanto ele tenta fazer sua equipe vencer o campeonato estadual Texas.

Boardwalk Empire (2010) também é baseada num livro de não ficção. Boardwalk Empire: The Birth, High Times, and Corruption of Atlantic City, de Nelson Johnson, deu origem ao drama histórico da HBO. A série mostra o personagem Enoch “Nucky” Thompson e sua interação com mafiosos, políticos e funcionários do governo em Atlantic City durante a Lei Seca.

Justified (2010) é inspirada em algumas obras e contos do autor Elmore Leonard. Raylan Givens age como se fosse um homem da lei do Velho Oeste e em Miami caça os os maiores bandidos locais e não hesita em sacar sua arma quando necessário.

The Firm (2012) é baseada no livro homônimo do autor John Grisham. O livro também já virou filme em 1994 e os fatos da série acontecem dez anos antes do ocorridos no filme. Mitch, é um advogado que auxiliou o FBI na prisão de alguns colegas que estavam envolvidos em esquemas de assassinatos e corrupção. Quando é afastado do programa de proteção às testemunhas, ele volta a advogar mas descobre que ele e sua família ainda podem estar em perigo.

M*A*S*H (1972) é considerada uma comédia dramática mas não foge aos moldes da narrativa do gênero. Baseada no livro homônimo de Richard Hooker e abordava a Guerra da Coréia mas serviu como um manifesto antibélico da TV e seu maior alvo era a Guerra do Vietnã.

Fantasia

No gênero Fantasia seres mágicos e sobrenaturais ganham destaque na narrativa. Como esperado, muitas vezes o acontecimentos desse tipo de narrativa diferem do mundo real. Magia, bruxas, fadas, dragões, vampiros e muitos outros seres sobrenaturais já apareceram incontáveis vezes na TV.

O universo mágico criado pelos Irmãos Grimm tem talvez as histórias mais conhecidas e é sempre um grande atrativo às produtoras de cinema e/ou TV pois nunca perdem sua magia. Duas séries atualmente em exibição são baseadas nos contos dos Irmãos: Once Upon a Time (2011) e Grimm (2011). Na primeira série é possível ver personagens de contos distintos convivendo entre si na cidade de Storybrook. Na segunda, um detetive descobre ser descendente de uma linhagem de caçadores conhecidos como Grimm e tem a habilidade de reconhecer os Wesen (criaturas do universo Grimm). Vale ressaltar que Once Upon a Time foi criada para ser uma concorrente de Grimm. Mas quem se saiu melhor nas adaptações?

Saindo do universo mágico e indo pra magia propriamente dita, as bruxas e seus feitiços também encantam (ou assustam) desde sempre. The Secret Circle (2012) e Eastwick (2009) mostravam o universo de jovens bruxos descendentes de antigas linhagens. A primeira foi baseada na série de livros homônima de L.J Smith e a segunda no romance de  John Updike, As Bruxas de Eastwick. Ambas foram tão enfeitiçadas que duraram uma temporada. A bruxaria foi bem forte!

Mas nem só de bruxas vive o sobrenatural, os vampiros marcam presença e fazem Drácula (clássico da literatura do autor Bram Stoker) se revirar no túmulo. The Vampire Diaries (2009) e True Blood (2008) estão aí provando a verdade. Os vampiros invadiram o mundo moderno e também estão moderninhos usando e abusando de feitços das amigas bruxas para poderem sair ao sol e se alimentando de sangue sintético. Não dá pra saber se Drácula ficaria orgulhoso dessas façanhas… The Vampire Diaries é baseada na série de livros homônima de L. J. Smith e True Blood é baseado na série de livros The Southern Vampire Mysteries de Charlaine Harris.

Game of Thrones (2011) também não fica fora do mundo mágico, mas sua magia se encontra principalmente nos castelos, no mundo sombrio, na linguagem própria e dragões dos Sete Reinos de Westeros baseados na série de livros A Song of Ice and Fire do escritor J. R. R Martin.

Ainda dentro do universo da fantasia, há a narrativa de Ficção Científica que que lida com o impacto da ciência sobre os indivíduos. Nesse tipo de narrativa o fator ciência é essencial. Os eventos criados por vários autores sempre despertam a curiosidade dos produtores de TV e o gênero sempre tem espaço garantido nas telinhas.

Roswell (1999) foi baseada no livro homônimo de Melinda Metz e sua trama combinava os dramas adolescentes, conspirações governamentais, humor e, claro, ficção científica. A série mostrava as histórias de três extraterrestres que em 1947 caíram na cidade de Roswell, no Novo México. O evento ficou conhecido como Caso Roswell e os três adolescentes, que foram descobertos anos depois do ocorrido, precisam se unir para manter esse segredo.

FlashForward (2009) também entra no mundo da Ficção Científica. Baseada no livro homônimo do escrito Robert J. Sawyer a série contava a história de um agente do FBI que tenta descobrir o que causou um misterioso evento global que fez com que todos ao redor do mundo desmaiassem simultaneamente por 2 minutos e 17 segundos.

Suspense

O suspense nada mais é do que uma narrativa na qual predominam as situações de tensão. Provocam temor ou susto e, assim como na literatura, em produções audiovisuais é muito utilizado para prender os telespectadores à história. Várias séries de outros gêneros usam um pouco de suspense em suas tramas mas em algumas produções o gênero é muito mais evidente.

Como é o caso de Hannibal (2013) onde o famoso psiquiatra e serial killer Dr. Hannibal Lecter ganhou vida. A série foi inspirada no livro Dragão Vermelho do escritor Tomas Harris. Na série Will Graham conta com a ajuda do FBI para descobrir quem está por trás dos vários assassinatos ocorridos mas a mente do assassino é muito complexa e ele acaba pedindo ajuda do Dr. Lecter. Sim, nessa série o perigo mora ao lado e ninguém desconfia.

Nessa mesma linha vem a série de livros de Jeff Lindsay sobre um simpático assassino em série que mata por justiça, e para saciar a sua sede por sangue. (Não literalmente)! Mas Dexter Morgan sabe que precisa matar, então ele se ocupa matando os “caras maus”. Os livros são um sucesso, assim como a série que leva o nome do personagem principal. Dexter alcançou oito temporada, e termina esse ano em grande estilo.

Apesar de ser protagonizada por garotas moderninhas, Pretty Little Liars não é Chick Lit. A narrativa dos livros é relativamente simples e voltada para o público jovem mas situações tensas que incluem assassinatos estão presentes em todos os livros da série – que são mais de dez – da autora Sara Shepard. A série de livro das mentirosinhas foi adaptada para as telinhas numa série homônima em 2010 e conta a história de quatro amigas que são ameaçadas pelo possível assassino de uma de suas melhores amigas. Tenso, não?

Biografia

Biografia é o gênero literário em que o autor narra a vida de uma pessoa ou grupo. Era comumente utilizado para contar a história da vida de alguém após sua morte mas atualmente isso vem mudando e a autobiografia vem ganhando espaço. Nessa categoria o autor narra a própria vida em confissões e memórias expressando seus sentimentos mais íntimos. Não é de se espantar que essas situações peculiares da vida de alguém chame a atenção das produtoras de TV, não é mesmo?

Are you there Chelsea? (2012) é uma série baseada em três relatos autobiográficos da comediante Chelsea Handler: My Horizontal Life: a Collection of One-Night Stands,  Are You There, Vodka? It’s Me, Chelsea e Chelsea Chelsea Bang Bang. A série narra a história de Chelsea, uma garçonete de um bar esportivo que tinha a vida regada à sexo e álcool.

My Mad Fat Diary (2013) narra as aventuras da vida de adolescente da jovem Rae. É baseada na obra autobiográfica de Rae Earl, My Fat, Mad Teenage Diary e conta as dificuldades enfrentadas por uma adolescente obesa na década de 1990 mesclando drama com situações hilárias.

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Desliga a TV e vai ler um livro!

Se você curtiu este post e está pensando seriamente em devorar todos os livros citados aqui, temos uma sugestão! Vamos fazer um Clube do Livro do TeleSéries! Se você leu um dos livros mostrados aqui, use o espaço de comentários para resenhar os capítulos da obra que você mais gostou!

Boa leitura!

Os beijos mais esperados da TV

Data/Hora 13/04/2013, 11:07. Autor
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E já dizia Vinícius de Moraes, “Um só minuto de beijo e, no entanto, quantos segundos de espanto!”. No rosto, na testa, nas mãos e principalmente na boca. O beijo é sempre um gesto de carinho. É universal.

Ninguém sabe explicar onde isso tudo começou, existem várias lendas e teorias, diz-se, por exemplo, na região da Suméria, antiga Mesopotâmia, era comum as pessoas enviarem beijos aos deuses. Gregos e romanos também mantinham a pratica de beijar guerreiros que voltavam de batalhas, como uma espécie de reconhecimento pela luta. Os imperadores romanos permitiam-se ser beijados na boca pelos nobres mais influentes. Os romanos, por exemplo, tinham três categorias de beijo: O osculum era um beijo na bochecha, o basium era um beijo nos lábios e o savolium era um beijo profundo (seja lá o que eles queriam dizer com profundo).

Mas o importante é que um beijo na boca é sempre bom, e não há como negar que fica melhor ainda quando é pensando, repensado, planejado e realizado. É como se aqueles segundos eternos onde as testas vão de encontrando e a respiração do outro ofegante durasse para sempre.

E se com a gente mesmo já é assim, imagine com os personagens das nossas séries preferidas. A espera é três vezes pior, o momento e a tensão se tornam cada vez mais longos e quando acontece, ficamos tão sem ar e tão apaixonados quanto os protagonistas do beijo.

E é por isso, que nesse dia 13 de abril, dia mundial do beijo o TeleSéries montou um especial com os beijos mais aguardados e molhados (suspiros) de todos os tempos.

Série: Arquivo X (The X-Files)
Episódio: Millennium (7×04)
Shipper: Mully (Mulder e Scully)

O episódio foi anunciado como o tão esperado crossover entre as duas séries de Chris Carter e prometia dar um final à série de Frank Black, Millennium, que, ironicamente, terminara antes da virada do milênio e deixara em aberto o destino do ex-agente do FBI e sua filha Jordan. Mas a história toda acabou esquecida ou, melhor, ofuscada pela cena dos minutos finais, em que Mulder e Scully estão na sala de espera da emergência do hospital e assistem à contagem regressiva para a virada do milênio (que segundo Scully não era milênio coisa nenhuma pois matematicamente o ano 2000 ainda fazia parte do século 20, ah, sempre a cientista…). Eles assistem em silêncio à bolinha descendo na Times Square e em meio à comemoração das pessoas pelas ruas sendo exibida na TV Mulder se vira, encara Scully em silêncio e, para alegria dos shippers, finalmente, depois de sete temporadas a beija! Não, não foi aquele beijo arrebatador, mas foi um beijo. Não teve nada atrapalhando (abelhas, alguém?) e não era uma versão do “passado” ou “alucinação” ou seja lá o que tenha sido aquela Scully de quem Mulder roubou o beijo naquele episódio maluco e que mal deu para ver porque estava escuro demais! Sim, shippers de todo o mundo festejaram mas, logo em seguida Mulder quebra o clima com uma de suas piadinhas infames… “O mundo não acabou”. Really? Chris Carter é um troll, simples assim. Para desespero dos shippers só ficou nesse beijo “quase de amigo” mesmo. Já disse que Chris Carter era um troll, não disse?

Série: Smallville
Episódio: Crossfire (9×06)
Shipper: Clois (Clark e Lois)

Quando Smallville começou, Lois Lane era apenas um mito. Quem torcia para que Clark e Lois tivessem algo, era chamado de louco. Afinal, a história era sobre a juventude do Superman, e naquele tempo, a única musa do moço tinha nome e sobrenome. Lana Lang. Demorou quatro anos para que a falante jornalista aparecesse na série. Só aí o shipper do casal pode finamente sonhar com um romance. Mas que nada, Clark parecia amar somente Lana. Demorou mais outros quatro anos, ou seja, na oitava temporada, para que Clark e Lois começassem a pensar em ter algo. Eles estavam se conhecendo melhor. E o Clark se desintoxicando da antiga namorada. Foi apenas no penúltimo ano da série que Clois finamente aconteceu. E por iniciativa DELE. O beijo, foi um belo beijo no estilo “cala a boca”. Um grito de Aleluia ecoou em todo o universo. Finalmente o mito aconteceu! O porquê da demora para o beijo rolar foi uma restrição da DC Comics quanto ao uso da personagem na série. Com as restrições suspensas, rolou até casamento na season finale. Esse beijo entrou para a história de Smallville como o inicio do fim da série, pois naquele momento, Clark virou o Superman.

Série: House
Episódio: Under My Skin (5×23)
Shipper: Huddy (House e Cuddy)

A relação de House e Cuddy desde o princípio foi diferente, cada cena dos personagens nos mostrava o quão forte eram suas personalidades. House sempre teve sua mente brilhante em defesa de seus interesses e conseguia se blindar com isto, fechando-se para relações mais próximas enquanto Cuddy demonstrava sua incrível humanidade para dirigir o hospital, porém, por detrás de tantas brigas e conflitos o que crescia dentro deles era a admiração e a atração de um pelo outro. Depois de anos resolvendo quebra cabeças a mente de House desmorona e o médico se tranca em seu apartamento, sem amigos ele se vê sozinho e é nesta hora que Cuddy está lá para dar o suporte que House necessita, e então com as rusgas diárias deixadas de lado o sentimento verdadeiro dos dois aflora, o orgulho é deixado de lado e eles finalmente sucumbem ao desejo de seus corpos que tanto ansiavam pelo momento.

Série: Castle
Episódio: Always (4×23)
Shipper: Caskett (Castle e Beckett)

Desde o piloto de Castle, quando Castle e Beckett são postos frente a frente, nós já sabíamos que dali ia render algo maravilhoso. Com a passagem das temporadas, a amizade e a aproximação fizeram com que os sentimentos aflorassem, até que finalmente o casal desistiu de lutar contra a maré. Entre brigas, segredos revelados e corações machucados, Beckett surge – encharcada pela chuva – na porta de Castle com o semblante mais profundo que ela poderia ter. E, depois dizer que tudo que ela conseguia pensar era nele, o tão esperado beijo surge. Se pudéssemos definir em uma palavra, com certeza apaixonante seria a escolhida. Num misto de lágrimas, trovões e um piano tocando ferozmente como música de fundo, a gente se juntou aos dois e pode ver todo o amor, toda a verdade, que foi passada na cena. Esse pontapé inicial serviu para que Castle e Beckett entrassem em outro patamar da relação. Muitos outros beijos virão, mas dificilmente tão marcante quanto esse.

Série: New Girl
Episódio: Cooler (2×15)
Shipper: Ness (Nick e Jess)

Casal que é bom apresenta química desde o piloto. E foi assim com Nick e Jess desde o início de New Girl. Os fãs ficaram loucos ao ver que entre os dois poderia acontecer algo. E demorou. Pouco, é verdade, mas uma eternidade para os fãs. A chama que tinha entre os dois foi só esquentando, e como a primeira temporada da série acabou sem acontecer nada, os fãs do casal ficaram meio sem saber o que esperar. Mas nesta segunda e atual temporada, a coisa foi diferente. A coisa foi realmente esquentando, até que no episódio 15, a turma participa de um jogo de desafios, em que Nick e Jess acabam tendo de ser beijar. Para o desapontamento dos shipppers, o beijo não rola de início, por orgulho deles. Mas o que existe entre eles, é mais forte, até que no fim do episódio, eles resolvem ver, como poderia ser o beijo entre eles. E aí deslanchou. Foi um beijão, o primeiro de muitos. A partir daí, os dois amigos estão tendo de lidar com os sentimentos, que só crescem a cada episódio. Como não “shippar” Nick e Jess?

Série: Friends
Episódio: The One With The List (2×08)
Shipper: Roschel (Ross e Rachel)

Mas quando falamos de beijos apaixonados e esperados, é impossível não pensar em Ross e Rachel. Tudo começou quando Ross ainda estava na faculdade, ele era apaixonado por Rachel, que ainda estava no colegial, mas ela, mesquinha e metida, não dava a mínima para o irmão da melhor amiga. O tempo passou, e a vida os juntou de um jeito inevitável. Agora Rachel era mais madura e Ross conseguiu se tornar amigo de sua antiga paixão. O primeiro beijinho dos dois aconteceu na lavanderia, mas passou quase que despercebido, lá na primeira temporada da série. Quando Ross arruma uma namorada durante uma viagem à China, Rachel percebe o quanto gosto de seu amigo, e depois de beber um pouco, acaba confessando que gosta de Ross. O Geller fica muito nervoso com toda a situação e briga com ela no Central Perk, ele diz que sempre foi apaixonado por ela e agora que ele finalmente conseguiu seguir em frente de algum modo ela se declara. Inevitável, assim como a amizade dos dois, foi o beijo que rolou a seguir. Um beijo de tirar o fôlego e de deixar todos os fãs da série de queixo caído e olhos marejados.

Série: Gilmore Girls
Episódio: Raincoats and Recipes (4×22)
Shipper: Java Junkies (Lorelai e Luke)

Não era para os dois serem um casal. Quando o personagem de Luke foi concebido pelo criadores Amy e Daniel Sherman-Palladino, o dono da lanchonete seria…uma mulher. Isso mesmo. Uma mulher, e talvez, melhor amiga da Lorelai. Mas aí que mudaram de ideia, contrataram o Scott Patterson, e foi amor à primeiro vista. Para os roteiristas, porque para os atores, a harmonia demorou muito para acontecer. Tanto é que a estrela do show, Lauren Graham fincou o pé e declarou que Luke não tinha nada a ver com a Lorelai. Coinscidência ou não, o casal demorou para acontecer. Antes disso, os personagens nem ao menos eram próximos. Ele era o cara que a abastecia de café, apenas. Mas o tempo é o senhor da razão, passaram de conhecidos para amigos, para melhores amigos, confidentes, e acidentalmente namorados e noivos. Tudo isso, de maneira lenta e gradual. E até um pouco atrapalhado. A verdade era que Luke e Lor eram realmente diferentes. Ele bebia cerveja, ela champange, literalmente. Mas mesmo assim, eles se admiravam e se respeitavam consideravelmente para se amar, sem ao menos saber. O primeiro beijo deles, de verdade, rolou na season finale da quarta temporada. Luke havia decidido que gostaria de conquistar a garota. Levou apenas uns quatro episódios para ele deixar claro que ela seria dele. Cortejou, levou no baile, convidou para sair. Como Gilmore Girls era uma bela dramédia, não dava para não rir das trapalhadas da Lorelai, ao se dar conta sobre o que estava acontecendo. Mas o beijo foi assim como os dois são. Depois de uma discussão, Luke resolveu calar Lorelai com um beijo. “O que você está fazendo?”, perguntou a Gilmore. “Você quer ficar quieta?”, ordenou Luke. E o mundo dos Java Junkies ficou muito mais feliz.

Série: The West Wing
Episódio: The Cold (7×13)
Shipper: Jonna (Josh e Donna)

Faltando 21 dias para as eleições presidenciais, um acontecimento vira o jogo em prol da candidatura democrata. As novas pesquisas refletem isto e apontam o crescimento da dupla Santos e McGarry. Donna corre para avisar o staff, incluindo o chefe da campanha, Josh. Política é um assunto bem nerd, eu sei, mas pra que está dentro é bem excitante (e The West Wing mostrou isto com perfeição em suas sete temporadas). No meio da comemoração, num momento de pura espontaneidade, Josh beija Donna. Opa, para tudo! JOSH BEIJOU A DONNA! Ao longo de sete anos acompanhamos estes dois zanzando pelos corredores da Casa Branca, trabalhando juntos, trocando diálogos inteligentes, flertando muito – e por um período que duro de lembrar, rompidos, adversários em lados diferentes das prévias do partido democrata. O beijo no episódio The Cold, na última temporada da série marca a reconciliação, encaminha o desfecho para os dois personagens (talvez os mais populares da história da série) e é um presente para todos os fãs que “shipparam” o casal, um dos mais inesquecíveis da história da ficção na TV americana.

Série: Bones
Episódio: The Parts in the Sum of the Whole (5×16)
Shipper: Boneheads (Bones e Booth)

Sabe a primeira vez que Bones e Booth se beijaram? Bom, a primeira vez não foi bem a primeira vez. Nem o primeiro beijo, foi aquele primeiro beijo. Na verdade, apenas na quinta temporada, foi revelado que o casal já tinha se pegado, e houve até a possibilidade de sexo, isso mesmo, SEXO, entre B&B. Nessa daí, Hart Hanson inovou. Por anos, o público torceu para que os dois tivesse ao menos um momento de intimidade, e o tão esperado beijo já havia rolado. Até tentaram acalmar os animos, com um beijinho falso no terceiro ano da série. E vários beijos, no controverso episódio do sonho. Mas beijo de verdade mesmo rolou dois: O tão esperado, e o que ninguém havia visto. Os dois aconteceram no magnanimo episódio 100. A história aconteceu assim: B&B se conheceram antes da série começar. No primeiro caso juntos, já rolou uma baita química, e os dois se encantaram um pelo outro. Mas eles não podiam “ficar”. Regras do FBI, pois eles estavam trabalhando juntos, até ela ser demitida por dar um soco no acusado. Sem impedimentos, a doutora convidou o agente do FBI para ir para cama. Booth não recusou, mas como bom moço que é, resolveu abrir seu coração. “Preciso te contar algo. Acho que isso aqui tem algum futuro”. Encarando um ao outro, o desejo entre os dois era visível. Não estou brincando. Visível. Dava para cortar com uma serra elétrica. Então, eles se beijam. E realmente aquilo ia longe. Por isso, a doutora freio o encontro intimo e adiou isso por quase 8 anos. Mas o segundo beijo, primeiro se considerar que o primeiro primeiro aconteceu antes da série começar, rolou logo após o casal relembrar aquele momento de luxuria momentânea. Booth, mais uma vez, queria dar uma chance para os dois. Mas ela negou novamente. Bom, quem disse que esses primeiros beijos têm sempre um final feliz, não é? Os shippers de B&B tiveram que esperar, e muito, para que o casal desse certo, mas com certeza, os primeiros beijos do casal foram inesquecíveis.

Menção honrosa

Série: Will & Grace
Episódio: Acting Out (2×14)
Shipper: Wack (Will e Jack)

A série Will e Grace quebrou um tabu ao ter em 1998 um homem abertamente gay como protagonista. Porém até o fim da primeira temporada o programa ainda não havia enfrentado a polêmica do beijo entre seus personagens. Alguns beijos entre mulheres, inclusive heterossexuais, foram ao ar antes em outras séries: como Friends, Felicity, LA Law e outras. Mas nunca dois personagens homens abertamente gays e/ou bissexuais haviam se beijado em um programa de TV. Outras séries como Thirtysomething e Melrose Place já haviam tentado, mas diante da rejeição do publico e perca de patrocinadores durante o processo não conseguiram levar a cena ao ar. Até que em fevereiro de 2000 em um episódio Jack aguarda ansiosamente pelo primeiro beijo de dois personagens gays no programa que acompanha na TV. Só que o beijo é cortado da cena, chateado com a situação ele é convencido por Will a ir até o estúdio do canal para protestar. A rede de TV é a mesma da série, NBC, e chegando lá os dois não são levados a sério. Decepcionados voltam para casa e no caminho veem que estão filmando na rua o programa de TV ao vivo quando conseguem que a câmera os filme Will beija Jack de surpresa, fazendo com que esse seja o primeiro beijo gay entre dois homens da televisão.

Produzido por: Júlia Berringer, Maria Clara Lima, Paulo Serpa Antunes, Ana Botelho, Patricia Emy, Fernanda Alves, João Paulo Freitas e Anderson Narciso.

Causa da morte? O legista e as séries de TV

Data/Hora 07/04/2013, 09:51. Autor
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Lá está o corpo estendido no chão. Evidências mostram que a vida de alguém foi tirada prematuramente. Marcas vermelhas ao redor do pescoço sugerem que a vítima foi estrangulada. Um exame minuscioso no cadáver e é possível dizer que o assassino tinha mãos grandes, e força compatível com a do suspeito. O laudo médico de um legista, nessas horas, pode ser a diferença entre a justiça ser ou não feita.

Ser legista é isso. É apontar soluções, caminhos e provas para que finalmente a vida roubada possa ser, de alguma forma, recompensada. No dia 7 de abril, os legistas ficam em evidência, e comemoram a profissão que faz diferença na vida (e na morte) de muitas pessoas. Afinal, eles são os responsáveis por apontar o que aconteceu no momento exato que aquele corpo cruzou a linha do descanso eterno. Interessante, não? É por isso que o mundo da ficção adora esses personagens, seu trabalho e seus dramas também.

Se há alguns anos os médicos legistas eram meros coadjuvantes nos “procedurals” de drama, hoje, eles contam com uma participação cada vez maior nessas tramas. Alguns, até estrelam suas próprias séries – caminho que já havia sido aberto em meados da década de 1970 com a primeira série cujo protagonista era um médico legista, interpretado por Jack Klugman (Quincy, M.E. – 1976-1983), mas só nos anos 90 que eles se tornaram populares. Com o sucesso cada vez maior de séries como CSI, NCIS e seus respectivos spin-offs, Crossing Jordan, Silent Witness (Testemunha Silenciosa), Bones, Rizzoli & Isles, Body of Proof, os legistas e peritos ilustram um aspecto nada agradável das investigações, aquele no qual os detalhes são repugnantes, e extremamente necessários, não se resumindo apenas aos interrogatórios, perseguições e tiroteios de costume.

A vida desses profissionais e sua habilidade em determinar os rumos de uma investigação ou até um veredito enchem as histórias com enredos que prendem a atenção do telespectador. Além disso, atualmente, está no ar um reality show que acompanha a rotina de um deles: Dr. G: Medical Examiner.

Rotina esta que começa sempre com uma necrópsia. O exame cliníco nos restos mortais. O legista colhe materiais como DNA, órgãos e amostras de sangue e fluido para tentar resconstruir as condições de vida que a vítima se encontrava na hora da morte. O último suspiro. Nesses exames, é possível descobrir a causa da morte, hora da morte, e até encontrar vestígios que levem até o assassino, tendo uma atuação quase sempre determinante nas investigações policiais.


Realidade vs. Ficção

Ainda que as séries de TV busquem se aproximar ao máximo da realidade, os dramas criminais quase sempre optam por licenças poéticas ao mostrar o dia-a-dia dessa profissão.  Não funcionaria bem em um enredo de seriado um legista ter que esperar por semanas para uma amostra de DNA ser análisada. Também não seria muito funcional quase nunca encontrar provas nos restos mortais. Sem contar que  apenas uma pequena porcentagem dos assassinatos exigem uma autopsia. Bem diferente do que é retratado na séries de TV. Os profissionais da área tratam logo de desmistificar um pouco a profissão, deixando bem claro àqueles que procuram o mesmo tipo de emoção que encontram nas telas que não é bem assim. É um trabalho lento, preciso e determinante, um laudo errado pode mandar a pessoa errada para a cadeia ou desviar os rumos de uma investigação.

Além disso, o legista tem que lidar com os cheiros esquisitos, pois nem sempre os corpos estão  fresquinhos, limpinhos e bonitinhos em cima da mesa da autópsia, e eles costumam soltar gases e líquidos estranhos quando são manuseados. Ao contrário da maioria de seus colegas de profissão da ficção, normalmente um legista e um perito vestem roupas escuras, especialmente ao colocar os pés numa cena de crime repleta de sangue e outros fluidos corporais nada agradáveis. Outra coisa que é bem inusitada de se ver por aí é um médico legista sair para investigar, interrogar ou perseguir suspeitos, como em Crossing Jordan ou Da Vinci’s Inquest, série canadense cujo protagonista era um ex-policial que virou perito (inspirado em fatos reais).  A não ser que o legista em questão também seja um agente do FBI como Dana Scully em Arquivo X. Mas o que quase ninguém sabe  é que o legista enfrenta apenas uma ou outra situação de risco, quase sempre ligada à transmissão de doenças como hepatite ou HIV, nada realmente emocionante.





Médico legista ou perito criminal?

Vemos muito essa diferenciação nas séries entre o legista (medical examiner/forensic pathologist) e o perito (coroner) lá nos EUA. O que cada um faz e qual suas atribuições?

Apesar de muitos tipos de médicos poderem fazer autópsias, a maioria dos estados americanos exige que esse trabalho seja feito por um patologista forense qualificado. Estes possuem o cargo oficial de médicos legistas (medical examiner). Nos estados que não contam com um sistema médico legal entram em cena os peritos criminais.

Um médico legista é, por definição, um médico. Na maioria dos casos são treinados para serem patologistas forenses e são nomeados para as suas posições. Os peritos criminais, por outro lado, são patologistas qualificados com anos de experiência, alguns são médicos de outras áreas. Curiosamente, dependendo das leis da região, o perito não precisa ter qualificações médicas para desempenhar sua função. Basicamente, a função do perito é confirmar a morte, mas ele também é responsável pela identificação do corpo e também cabe a ele notificar o parente mais próximo e recolher e devolver para a família do falecido quaisquer pertences pessoais que estejam com o corpo. Outra diferença fundamental é que em alguns condados o perito também tem poder de polícia e pode efetuar a prisão, assim como o xerife.

No Brasil

O médico legista é responsável por realizar o exame de corpo de delito em vítimas vivas (nos casos de lesão corporal, violência sexual, testes de embriaguez, exames psiquiátricos) ou mortas (para estabelecer a causa da morte) e elaborar laudos que permitam a análise de fatos ocorridos durante o crime bem como as armas utilizadas. O laudo do médico legista auxilia na investigação de cada caso, podendo até fornecer características do criminoso, como também de ser imprescindível na resolução de casos judiciais, ajudando nos inquéritos e ações penais.

Apesar de o processo ser conhecido popularmente como autópsia, o termo correto é necropsia. Em caso de morte violenta ou suspeita é obrigatório que o corpo seja periciado pelo Instituto Médico Legal (IML). Já em caso de morte natural em que faltou assistência médica (quando o doente estava em casa, por exemplo) ou por doença sem explicação fica a cargo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) realizar o procedimento. No SVO a necropsia é opcional: nos casos em ela não é  autorizada pelos familiares a causa da morte fica como indeterminada.

Para ser um médico legista é necessário que o profissional possua diploma de curso superior em Medicina, que tem duração média de seis anos. A medicina legal é considerada uma especialidade médica, portanto, após o término do curso é necessária a especialização. Depois de concluir essa etapa, é preciso prestar um concurso para entrar na Polícia Civil Técnica e, se aprovado, o futuro médico legista passará por um treinamento dentro da Academia de Polícia, estando depois disso apto a exercer sua função.

Talvez a profissão não seja tão glamourosa quanto a de um cirurgião em um grande hospital. Talvez o legista não seja lembrado pelas famílias das vítimas, assim como os doutores e doutoras são ao salvar a vida de alguém. Mas ninguém pode dizer que esse profissional não é tão importante quanto aquela responsável por fazer a vida continuar.

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Vota logo! A enquete acaba dia 14 de abril!

Com informações de Associação Brasileira de Medicina Legal.

Michael J. Fox e seus movimentos – um ator com Parkinson

Data/Hora 04/04/2013, 11:40. Autor
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Ele sempre teve um jeito bem peculiar de andar, de sorrir. Meio malandro, meio McFly. Esse jeito peculiar um dia passou a ser um sintoma, para depois, tornar-se uma bandeira. Hoje, 4 de Abril, é o Dia do Parkinsoniano, dia também de lembrar do ator Michael J. Fox, e sua contribuição para a televisão, a arte, a vida.

A doença de Parkinson é causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substantia nigra (substância negra). Conforme as células cerebrais da substantia nigra morrem, o cérebro começa a se privar da dopamina química. A dopamina permite que as células cerebrais envolvidas no controle dos movimentos se comuniquem, e níveis reduzidos de dopamina levam aos sintomas da doença.

De acordo com a National Parkinson Foundation, 80% das células produtoras de dopamina são perdidas antes mesmo que os sintomas motores da doença de Parkinson apareçam. Embora sua incidência seja mais comum entre pessoas com mais de 50 anos, cerca de 10-20% dos doentes são diagnosticados antes dos 50 anos e apenas metade deste grupo é diagnosticada antes dos 40 anos de idade (parkinsonismo juvenil).

Movimentos mais lentos e/ou diminuição dos movimentos voluntários, rigidez dos músculos e principalmente das articulações, instabilidade postural e dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes, tremores, tudo isso são sintomas da Doença de Parkinson. Ainda não se sabe como estas alterações ocorrem e o porquê; as teorias incluem o envelhecimento da população, susceptibilidade genética e fatores ambientais. O mais provável é que a doença seja causada por uma combinação de todos eles.

O tratamento consiste no uso de medicamentos que repõem parcialmente a dopamina que está faltando, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia.  Como ainda não há uma cura, o objetivo é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha alguma qualidade de vida.

Mas mesmo passando por tudo isso, o ator Michael J. Fox não desistiu de seguir sua vida com muita qualidade. Conhecido por aqueles que cresceram na década de 1980 pelo seu trabalho na série Caras e Caretas (Family Ties) e pela trilogia De Volta Para o Futuro, ele até passou um tempo afastado das telas, após revelar ao público que sofria da doença. Isso foi em 1998, quando tinha por seus 30 e poucos anos, quando a vida realmente estava para começar.

Na época ele participava da série Spin City, a qual acabou abandonando para poder se tratar.  Fox retornou anos mais tarde em pequenos papéis nas séries Rescue MeCurb Your Enthusiasm e, mais recentemente, em The Good Wife.  O ator se prepara para retornar à TV em uma sitcom da NBC, mesma emissora que o lançou no início da carreira. O projeto ainda não tem nome nem elenco definidos.

Em 2000 Michael J. Fox criou a fundação que leva seu nome e tornou-se porta-voz em favor da pesquisa com células-tronco como forma de tratamento e desde então tem trabalhado de forma incansável para levantar fundos para financiar pesquisas que permitam um dia descobrir a causa e quem sabe a cura deste mal que atinge milhões de  pessoas no mundo inteiro.

Com informações da National Parkinson Foundation e da Academia Brasileira de Neurologia.

Conheça o efeito do “tiroteio Columbine” nas séries de TV

Data/Hora 15/03/2013, 18:02. Autor
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O Dia da Escola é uma homenagem ao segundo grupo mais importante na vida das pessoas, depois do grupo familiar. Crianças e adolescentes não só aprendem todos aqueles assuntos considerados importantes para sua formação, como Língua Portuguesa e Matemática, mas também crescem como indivíduos que interagem e se desenvolvem dentro do ambiente escolar. Apesar de a escola ser imprescindível para a evolução das pessoas, por ter uma variedade de ideias, costumes e culturas, ela também se torna um espaço de conflitos.

Problemas entre estudantes são rotineiros e fazem parte do desenvolvimento dos alunos que amadurecem com o tempo. Mas, acima de tudo, a intenção dos professores é permitir que eles possam se identificar como indivíduos.

Do ponto de vista do professor ou do ponto de vista do aluno, muitos atritos podem acontecer pelo fato de que a socialização é um algo difícil de se conceber. O bullying e as brincadeiras de mau gosto fazem parte daquilo que por muito tempo foi considerado apenas como “brincadeira de escola”. Hoje, se transforma em algo que complica a vida de crianças e adolescentes que sentem-se acuados e psicologicamente retraídos

Um dos tiroteios mais relembrados no mundo, na escola Columbine em 1999, vem à tona, já que este foi um dos maiores massacres na história dos Estados Unidos. O caso completará 14 anos em abril desse ano e foi motivado por dois rapazes de famílias de classe média alta do Condado de Jefferson, Colorado, que entraram atirando em uma das melhores escolas do ensino médio dos Estados Unidos e se mataram em seguida. Uma das possíveis causas divulgadas pela mídia foi o fato de que os rapazes sofreram bullying dos atletas da escola.

Foi por meio da TV que roteiristas americanos decidiram abordar o assunto da violência na escola de formas diferentes em seus seriados. Além disso, o impacto do acontecimento também foi retratado em filmes, como Elefante (2003), de Gus Van Sant, e no documentário Columbine (2002), de Michael Moore. Confira abaixo a lista de alguns episódios que trataram do tema:

Law & Order: Special Victims Unit

Episódio: Manic (2×05)

Um jovem menino é o confundido com um sobrevivente em um tiroteio que matou dois outros estudantes. Mas, o que ninguém sabia é que o menino era o atirador, uma vez que ele sofrera bullying na escola e tinha constante uso de medicação para depressão. Seus remédios, fornecidos por uma indústria farmacêutica suspeita, são considerados, então, como um dos fatores que desencadearam o seu poder de violência. Assim, os detetives Stabler e Benson tomam providências diante da investigação da empresa farmacêutica para realmente descobrir quem foi o vilão da história.

NUMB3RS

Episódio: Dark Matter (19×02)

Um dos atiradores é encontrado após o massacre em uma escola. Porém, seu parceiro, que não foi localizado de imediato, é reconhecido como participante de um grupo nerd de jogadores de games online e é morto na sua tentativa de escapar enquanto ele estava em um cybercafé. Fim de história? Não. Quando Charlie (David Krumholtz) percebe que havia um outro atirador, após analisar novamente os arquivos da escola, ele encontra a parte que faltava nesse quebra-cabeças. A estudante jornalista usava os nerds para atacar diversos alvos na escola, como os atletas que a estupraram em uma festa.

NOTÍCIAS | Kevin Bacon e equipe de ‘The Following’ enfrentam críticas em convenção nos Estados Unidos

Cold Case

Episódio: Rampage(1×04)

Os detetives reabrem um caso de 1995, o qual se refere a um tiroteio em um shopping que resultou em 15 mortes e o suicídio de dois jovens rapazes. Só depois muitos anos que foi percebido a presença de uma terceira pessoa, a que filma o acontecimento, e que também poderia revelar o que de fato se deu naquele dia. A dúvida paira no ar: é o segurança do shopping? Um outro rapaz que também não estava satisfeito com sua vida? Outra menina que também teria sido molestada?

One Tree Hill

Episódio: With Tired Eyes, Tired Minds, Tired Souls, We splet (16×03)

Os produtores da série decidiram tocar nesse assunto logo que o massacre de Columbine aconteceu. Eles trouxeram de volta Jimmy Edwards (Colin Fickes), um rapaz acima do peso e depressivo, que queria vingança sobre aqueles que o frustraram: aqueles que tiravam sarro dele e outros que se achavam populares dentro da escola. Ele se mata e, postumamente, também é responsabilizado por outro assassinato.

 

American Horror Story

Episódios: Halloween Part 2 (1×05) e Piggy Piggy (1×06)

Não é possível explicar e analisar todos os acontecimentos sobrenaturais, mas a FX desafia as expectativas de seu público: a série apresenta Tate (Evan Peters) um atirador de escola que não se lembra de ter cometido seus crimes e nem tem consciência de que é um fantasma. Sua história é o ponto principal em ambos episódios. Ele é confrontado por algumas de suas vítimas e descobre que tem muitos mais vínculos com o mundo dos vivos do que ele imagina.

Outros casos

O mais recente caso aconteceu ainda em janeiro desse ano. Três pessoas ficaram feridas em uma troca de tiros em uma universidade do Texas, sendo que um atirador ficou ferido e o outro continuou sendo procurado pela polícia. Outro aconteceu no final do ano passado, na escola primária Sandy Hook, Connecticut. O massacre foi em uma escola em Newtown e deixou quase 30 mortos. Uma das primeiras imagens que ilustraram o que aconteceu na escola, foi a de diversas crianças chorando fora dela, abraçadas aos pais e aos amigos. Ele foi o segundo maior massacre no país.

No histórico dos Estados Unidos, outros massacres remotam a 1966, quando o estudante Charles Whitman assassinou sua mãe, sua esposa e outras 14 pessoas na universidade em que ele estudava. Em média, os Estados Unidos teve em sua história tiroteiros a cada um ano ou dois.

O maior massacre na história norte-americana aconteceu em 1927, o qual resultou em 45 pessoas mortas. Andrew Kehoe, de 55 anos, colocou uma série de bombas em uma escola em Michigan e explodiu quando o resgate chegou ao lugar.

Como escrever uma série de colegial

Data/Hora 15/03/2013, 13:24. Autor
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Em setembro de 2012, aproveitando a chegada do Outono em Nova Iorque, nós, Gabriela e Maísa, decidimos pegar um avião rumo ao hemisfério norte e fugir do início da estação das flores no Brasil. O cenário, no Central Park, era típico do filme clássico da Sessão da Tarde estrelado por Winona Ryder e Richard Gere. As folhas secas e amarelas forravam o chão e quase não dava para ver a grama verde por debaixo daquele lençol natural. Talvez, por isso mesmo, a Maísa não tenha notado um livro esquecido ali – provavelmente por alguém que tenha feito um piquenique no parque recentemente. Maísa tropeçou em algo e quase bateu o nariz no gramado.

Nós duas abaixamos para olhar do que se tratava o caderno e passeando por algumas das páginas, percebemos que aquilo era, na verdade, um diário de uma “estudante colegial” (ou high school). Começamos a ler as histórias narradas ali em voz alta e notamos que conhecíamos aqueles personagens – e enredos clichês – de algum lugar. Seria apenas uma sensação causada por já termos vivido o Ensino Médio e todas as suas experiências piegas? Não sabemos. Vamos dividir com você alguns dos trechos que continham no livro – e tire suas próprias conclusões. Conhece esses clichês colegiais de algum lugar?

13 de Agosto de 2011

Querido diário,

o primeiro dia de aula sempre dá um friozinho na barriga! Fico feliz por poder rever as amigas e colocar a conversa em dia. Apesar de apenas um mês separadas, muitos acontecimentos agitaram nossas vidas nos últimos tempos e eu mal podia esperar para contar – e também ouvir – as novidades. No quesito “social”, entra ano, sai ano, as coisas não mudam. A menina mais linda do colégio, como de praxe, abriu alas para atravessar o corredor (ou desfilar por ele?), com suas respectivas “seguidoras” ao lado, enquanto os meninos suspiravam por ela – inclusive meu melhor amigo. Não bastasse ela ser alta, linda, magra e loira, ela simplesmente namora o menino mais gato do terceiro ano! Semana que vem, vou vê-lo jogar com o time de basquete da escola. De longe, claro.

Mas nem tudo eram flores por lá, não. O primeiro dia de aula também significava encarar as pessoas depois de acontecimentos ruins. A Carrie Bradshaw (The Carrie Diaries) perdeu a mãe e todo mundo ficou a encarando durante o intervalo – isso me fez lembrar da mesma dificuldade que passou a Elena Gilbert (The Vampire Diaries) uns anos atrás, quando ela perdeu a mãe e o pai naquele acidente de carro terrível. Enfim… Não sou de ficar espionando a vida alheia, mas vi a Carrie se isolar em um banco, na área externa do colégio, quando o Sebastian, o garoto novato (e lindo!), foi puxar conversa com ela. Eles formam um casal bonito… Será que o destino também me reserva um príncipe encantado esse ano? Ai ai… Vou dormir, que amanhã o dia começa bem cedo novamente. xo xo

21 de Setembro de 2011

Querido diário,

lembra que eu falei da Carrie e do Sebastian? Minha intuição estava certa. Hoje, quando voltei à piscina do colégio para pegar minha mochila, que havia esquecido por lá, pude ver os dois se beijando ainda na água (até tirei uma foto, que vou dividir com você, meu amigo). Parecia coisa de filme! Tenho certeza que foi o primeiro beijo da Carrie, porque na semana passada, enquanto almoçávamos juntas no refeitório, ela me confidenciou que nunca tinha beijado. Fico imaginando como será o meu. Também quero que seja algo bem romântico, como se eu estivesse sonhando acordada. Isso é de praxe! Podia ser em um barquinho no Central Park, enquanto as folhas amarelas do outono caíssem sobre a gente. Minha irmã vem aí. Depois dessas confissões, melhor eu te esconder, meu amigo! hahaha

17 de Outubro de 2011

Querido diário,

hoje o dia foi de altas emoções na escola! Na saída da aula, ainda na calçada do colégio, o Nate Archibald (Gossip Girl) deu um soco no rosto do Chuck Bass, o mauricinho mais insuportável de todos! Sei que a vontade de muita gente era fazer justamente aquilo, mas as motivações do Nate eram outras: ele descobriu que a Blair fingiu que era virgem na primeira noite deles. Ela perdeu a virgindade, na verdade, com Chuck, a bordo de uma limousine. A namorada e o melhor amigo fazendo sexo? No fundo, até tem algo justo aí, porque o Nate também traiu a Blair no ano passado e teve a primeira vez justamente com a melhor amiga dela, a Serena. Mesmo assim, acho que ninguém esperava isso da Blair. Por que as boas meninas sempre tem a primeira noite com os cafajestes? Tenho várias amigas que dividiram esse momento tão especial e idealizado com meninos que não davam a mínima para a importância desse acontecimento na vida delas. Espero que eu não caia no mesmo erro… Mas confesso que tenho aquela quedinha básica por caras maus ou mais velhos. Já contei que estou encantada com meu professor de inglês Ezra Fitz (Pretty Little Liars)?! Ele tem uma carinha de bebê, que dá vontade de cuidar! Owwn s2

5 de Novembro de 2011

Querido diário,

quem nunca teve uma paixão pelo professor que atire a primeira pedra. Mas a Aria não só atirou, como também acertou o professor Ezra Fitz! Tem o maior boato na escola de que os dois estão namorando sério (parece que eles já se conheciam antes!). Ninguém confirma nada, mas minha amiga disse que viu os dois trocando olhares suspeitos durante a aula. Quando ele chegou no colégio, circulava o maior burburinho de que ele havia se envolvido com uma aluna em outra escola e havia até sido expulso de lá. Professor e aluna é o maior clichê de todos – isso quando não tem uma gravidez indesejada no meio – mas, por um instante, desejei que esse clichê fosse comigo! Meu coração está partido. Preciso do ombro do meu melhor amigo, ele sempre me faz rir quando estou triste… Às vezes, acho que ele gosta de mim! 😡

23 de Dezembro de 2011

Querido diário,

se eu pudesse escolher uma pessoa com que o Ezra devesse ficar, essa pessoa seria a professora Sue Sylvester (Glee). Ela só pode ser mal amada, diário! Hoje, ela torturou todos os alunos, principalmente aqueles com veia artística, e obrigou que todos fizessem duzentas abdominais! Ainda bem que as férias de inverno estão chegando. Não aguento mais olhar para a cara dela. Por que sempre tem alguém tentando atrapalhar a nossa felicidade? Mas o bem sempre vence o mau, tenho certeza disso. Vou dormir, porque depois de tantas abdominais, nem consigo ficar sentada direito, minha barriga está doendo. Boa noite, amigo!

p.s.: chegou o winter break… Amanhã, vou para a casa de um tio que mora em Oklahoma e passarei as férias todas lá. Vou te deixar em casa, querido amigo, porque, durante as férias, não tenho histórias para contar. Até a volta! Aproveite esse hiato para descansar de mim.

7 de Janeiro de 2012

Querido diário,

Voltamos das férias de inverno, natal e ano novo… Estou me arrumando para ir ao colégio, as aulas voltam hoje. Estou ansiosa e feliz, como sempre. Deixa eu correr, que estou ouvindo o ônibus amarelo buzinar. Tenha um bom dia, diário!

28 de Fevereiro de 2012

Querido diário,

Como eu estava com saudade do colégio! Acho que quando essa fase da vida acabar, vou sentir saudade. Hoje, sentei no Gigabyte, a cantina da escola, e fiquei analisando como tudo funciona ali. A Dona Vilma (Malhação), sempre irreverente, veio me servir um milkshake, quando o Cabeção, um dos meninos mais engraçados da escola, gritou “Uma rodada de suco para a galera para comemorar a volta às aulas” e quase fez a Dona Vilma derrubar toda a bebida na minha mochila, tamanho o susto! Ela ficou tão brava…

A Serena, que, não por acaso, estava sentada na mesa central da cantina – onde, por estratégia, estavam todas as figuras mais populares da escola – logo deu um grito e propôs um brinde, que foi imediatamente aceito pelo Finn Hudson (Glee), o capitão do time de futebol. A Blair torceu o nariz, mas, como toda patricinha e rainha do lugar, no fundinho, eu sabia que ela estava feliz. O veterano Nathan Scott (One Tree Hill) também estava de passagem por ali e se juntou à comemoração. Confesso que já perdi alguns minutos em frente ao mural de ex-alunos do time de basquete e ele era meu preferido. De perto, ele é uma gracinha!

Na mesa do lado esquerdo dos populares estão os alunos excluídos ou melhor dizendo, os que não são notados por ninguém e passam praticamente desapercebidos pelos corredores, sala de aula, aulas de educação física. São os estranhos que aparecem em somente uma foto do anuário e aqueles dos quais só se têm uma vaga lembrança. Sue Heck (The Middle) é o típico exemplo desses “fantasmas” do ensino médio. Ainda bem que não sou um deles! A foto a seguir mostra como essa tal de Sue é esquisita…

Na mesa do lado direito dos populares estão os nerds. Pouco mais notados que os alunos citados anteriormente, os nerds são lembrados principalmente pelo fato de fazerem os deveres de casa dos populares. Além disso eles também são constantemente ameaçados pelos populares em épocas de provas e outros testes. Eles estão aí para manter o equilíbrio nos corredores do colégio, já que os populares têm muita coisa para fazer para perderem tempo com deveres e provas. Não sou tão popular assim, mas confesso que já consegui que um nerd fizesse meu dever por pura falta de interesse e preguiça em fazer. Afinal, de que servem os nerds se não pra fazer com que consigamos boas notas?

12 13 de Março de 2012

Querido diário,

partindo para as quadras e campos do colégio estão os esportistas. Ah, os esportistas… Os garotos mais desejados são também os mais bonitos e aqueles que fazem parte de alguma equipe principal do colégio e defendem com unhas e dentes a camisa que vestem. Geralmente são do time de futebol americano e desfilam com as jaquetas da equipe arrancando suspiros e mexendo com o imaginário das garotas por onde passam. Inclusive com o meu, é claro! Apesar de bonitos e com fama de pegadores são, em sua maioria, os maiores ogros e babacas de toda a escola. Fora do time são tão perdedores quanto o resto dos alunos. Um exemplo claro desses garotos são Puck e Finn (Glee) que, apesar de populares, entraram para o coral dos maiores perdedores do colégio. Pois é, até agora não acredito nesses dois cantando e dançando pelos corredores… Okay, no fundo eles até podem ser boas pessoas mas lembre-se que isso é uma exceção à regra, diário.

Como todo bom time tem uma boa torcida, nos arredores das quadras se encontram as líderes de torcida. As garotas mais bonitas e habilidosas do colégio formam a equipe responsável por animar o time e também as arquibancadas da escola. De saias curtas e corpos invejáveis elas são esnobes e, atrás das populares, as mais conhecidas do colégio. Geralmente são elas as responsáveis por dominarem os meninos do time principal e intercalam suas vidas entre estar pendurada nos pescoços dos meninos e horas árduas de treinos. Algumas têm super poderes, como Claire Bennet (Heroes) e outras tem o super-poder de serem o mais bitches que conseguirem como é o caso de Quinn, Santana e Britanny (Glee). Bitches ou não, o fato é que elas figuras principais em qualquer high school que se preze. Até agora não sei qual é esse super poder que essa tal de Claire tem, acho que isso é tudo mentira. E não me atrevo a lançar um olhar em direção à essas três últimas porque elas são capazes de me matar com um olhar. Confesso que sempre quis entrar para a equipe de líderes de torcida mas depois de um tempo me contentei em somente observar e torcer para que essas bitches torçam seus pés nas acrobacias…

Abril de 2012

Querido diário,

esqueci que dia é hoje mas sei que acabou o spring break com ele a paz na diretoria da escola… Ao contrário da vida de atletas e almejo pelas bolsas na faculdade, estão os alunos que têm sua vida rodeada de baladas regadas à muita bebida e drogas: a turma dos rebeldes e descolados. Ouvi dizer que os irmãos Tony e Effy (Skins) são os líderes de suas turmas e responsáveis muitas vezes por colocar todo mundo em problemas, inclusive eles mesmos. A maioria desses rebeldes que conheço tem uma família bastante desestruturada o que pode ser a causa de tamanha rebeldia desse pessoal que não mede as consequências quando o assunto é esse tipo de diversão. Até os classificados como os mais caretas vão na onda dos ditos descolados. E que aqui fique bem claro que nunca fui na onda deles mas também não sou careta! O problema é que essa diversão e consumo exagerados de drogas ilícitas nem sempre acabam bem e a confusão reina na vida desses jovens. Problemas envolvendo a polícia são comuns e a presença dos responsáveis na diretoria da escola é frequente. Felizmente meus pais nunca precisaram ir até a sala do diretor para terem uma conversinha…

22 de Maio de 2012

Querido diário,

se por um lado temos os famosos por frequentar a diretoria, por outro temos os famosos e talentosos de fato. Por aqui sempre rolam aqueles festivais de talentos… e alguns alunos são os verdadeiros artistas do colégio. Não existe lugar melhor que o colégio para se exibir para os perdedores de plantão e ser o assunto do momento nos corredores. Alguns jovens talentosos podem até esconder sua identidade para conseguirem manter uma vida normal de adolescente, mas ouvi alguém comentando outro dia no banheiro que Hannah Montana  e Miley Stuart são a mesma pessoa. É, acho que esse disfarce não vai durar por muito mais tempo…

Mais do que enfrentar problemas e esconder sua verdadeira identidade, alguns  adolescentes também se escondem nos armários do colégio. E as vezes até saem deles… Muitas vezes a confusão reina na cabeça desses jovens e muitos deles acabam se descobrindo e se aceitando nessa fase, onde tudo é tão simples e complicado ao mesmo tempo. Admiro Emily e Naomy (Skins), Santana (Glee) e Jack (Dawson’s Creek) que apesar do medo do preconceito, foram corajosos o suficiente para assumirem sua sexualidade perante a sociedade e continuarem de cabeça erguida apesar de todas as fofocas pelo corredores do colégio.

19 de Julho de 2012

Querido diário,

apesar das diferenças, no final todos são iguais e o momento mais esperado do ano finalmente chegou: o baile de formatura! Esperado por muitos e temido pelos excluídos, o baile é a oportunidade dos populares se tornarem o rei e rainha do baile e dos excluídos de finalmente saírem com alguém (isso se forem convidados, é claro). As garotas têm a oportunidade de desfilarem em vestidos deslumbrantes e os garotos têm a oportunidade de conquistar a garota de seus sonhos. E como num bom baile de formatura não pode faltar música, o elenco de Glee anima a festa com seu repertório diverso. O ponche também é um ingrediente indispensável pra festa continuar. E enquanto vemos alguns partirem para a faculdade podemos continuar observando esse loop infinito de acontecimentos na vida de uma jovem que ainda tem mais um ano de high school pela frente. Se eu não conseguir ser a rainha do baile esse ano, me aguardem ano que vem!

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Especial produzido por Gabriela Pagano e Maísa França.

As formaturas e as transformações das séries

Data/Hora 15/03/2013, 11:22. Autor
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Dizem que a escola surgiu no período clássico da história. Para quem faltou esta aula, esse período é conhecido pela hegemonia da Grécia e de Roma, pelos avanços filosófico, científico e educacional. 

Não se sabe ao certo quando e onde a primeira escola surgiu, nem o primeiro diretor, zelador, CDF ou atleta popular, mas de certo apenas que daquela época de romanos, troianos, gregos, bizantinos e muitos outros povos, herdamos muitas coisas como o ensino das artes, do esporte, as provas, e o desejo louco de transformação. A palavra escola, que vem do grego, quer dizer lazer. Naquela época, o espaço educativo servia para se divertir coletivamente. Já no império bizantino, escola era sinônimo de guerra, onde meninos eram treinados para o combate. O sistema de ensino romano mesclava um pouco de lazer e luta, um pouco como as escolas de hoje em dia, certo?

Divertido ou não, dia 15 de março comemora-se o Dia da Escola.Um cenário tão importante na vida das pessoas quanto nos seriados de TV. Centenas de séries tem o local como tema principal para seu enredo, mas todo ciclo tem seu fim, e os anos de escola se acabam e a transformação radical que é a formatura torna-se um grande desafio. 

Roteiristas, produtores e atores de séries com temática colegial sabem que há uma linha muito tênue para erros em um momento como este,  esta barreira natural de história desafia-os a buscar um novo rumo para que o seriado perdure. É preciso ter coragem para apostar em algo novo e, além disso, competência para modificar parte da identidade de um show e mantê-lo como algo plausível e de qualidade.

Percebendo o erro a tempo

Nessa linha pós formatura, inúmeras séries tentaram fazer com que os caminhos dos personagens seguissem e que mesmo em meio a novos cenários, personagens e histórias, conseguissem manter a mesma qualidade de sempre. Mas nós já sabemos, nem sempre essa fórmula da certo. Porém, séries como One Tree Hill e Smallville perceberam que os enredos seriam limitados com foco total nessa área.

Em oito anos de One Tree Hill, muitos assuntos foram abordados. Do ínicio da briga entre Lucas Scott e Nathan Scott no colégio e nas quadras de basquete, até o tema família. Apesar de tocar assuntos importantes que envolvem o cotidiano dos personagens, essa transição da adolescência para a maturidade se dá de maneira mais brusca. As quatro primeiras temporadas pontuaram temas como casamento na adolescência, rótulos, amigos-irmãos, morte, gravidez. Já na quinta temporada em diante, a série tomou outro rumo indo para tópicos como adoção, sucesso e fracasso profissional e redenção. Os adolescentes, que começaram com 16 anos, passam a ter outro estilo de vida e outra rotina: as roupas não são as mesmas, nem ao menos o trabalho e suas atitudes.

Quando Smallville começou, lá na finada WB, o plano era durar apenas uns quatro anos. Tempo necessário para o jovem Clark Kent se formar no colegial. Mas não foi bem assim. Os conflitos internos do pobre super garoto eram muitos bons para serem encerrados, e a série acabou durando dez longos anos. Quando a turma do Smallville High se formou, a faculdade parecia algo dado como certo, até que perceberam que a opção não seria muito boa, e logo resolveram dar um jeito na passagem dos personagens pela universidade. No final das contas, ninguém se formou de fato. O que daria uma dor de cabeça para o Ministério da Educação, funcionou muito bem para eles. No final das contas, tanto Clark como Lois acabaram arruando ótimos empregos no jornal Planeta Diário, e a transição para Metrópolis finalmente foi feita, deixando para trás anos e anos de muito aprendizado. Smalville High ficou apenas na lembrança, e foi palco do episódio 200 da série, mostrando o quanto foi importante os tempos de escola.

Quando as boas intenções não são o bastante

Assim como os fãs não sabem o que esperar de sua série preferida quando esta toma novos rumos, os roteiristas também se sentem inseguros ao tomar certas decisões que são irrevogáveis. Muitas vezes não sabem no que focar ou em que intensidade focar.

É o caso de Veronica Mars, que foi o thriller adolescente que nos encantou durante muito tempo. A história da estudante, filha de um policial, que concilia os estudos e seu trabalho como uma espiã junior rendeu três ótimas temporadas, mas não resistiu à ida da garota para a faculdade (a série só durou uma temporada depois que Veronica se formou e mergulhou de cabeça na vida universitária). As histórias investigativas manteram seu padrão de qualidade, porém, a mudança de personagens e os novos ares do show foram de maior destaque, e acabaram levando a série ao cancelamento, após 64 episódios exibidos.

Também no mesmo barco, talvez o modelo mais clássico de série teen não tenha deixado que The O.C. evoluisse para algo mais. Eles bem que tentaram, atiraram a história para todos os lados, mas o resultado foi tão bom que a série não resistiu a um ano universitário. E não, não foi somente a troca de personagens que definiu esse final um tanto trágico para a série. The O.C. foi a prova que uma série ganha muitos pontos com um bom cenário e uma trilha sonora de primeira linha, mas não consegue sobreviver sem um enredo sólido, para The O.C. a formatura foi um sepultamento.

Quando os ventos sopram à favor

Mas, em alguns casos, vemos um amadurecimento da série e sua transformação de algo teen para algo mais acaba ocorrendo gradativa e naturalmente, a mudança de horizontes não nos soam estranha e sim necessária e além do crescimento dos personagens temos um recomeço para a série.

Da linha tênue que separa amizade do amor, das incertezas de todo adolescente e sobre as abordagens mais fortes sobre tabus, assim como na realidade, Dawson’s Creek mostra como adolescentes se transformam em verdadeiros adultos. Depois da escola, até a faculdade, as pessoas podem amadurecer, mesmo não querendo, e podem manter suas esperanças e sua imaginação de estudante o tempo que quiser. Desde que tenham consciência de que as coisas podem não ser da mesma maneira que as pessoas sempre sonham.

A história de Gilmore Girls segue o ritmo de Rory: Comportada, bem organizada, do início ao fim é possível entender a rotina de uma personagem que estudava, tinha boas notas e que foi bem sucedida na sua escolha. Rory sempre estudou e teve a ajuda de seus avós, mas isso não seria completo se não fosse pelo apoio de sua Lorelai. Desde o início a mãe de Rory passava por um aperto para fazer com que sua família entrasse em uma boa escola, mas depois de passar por poucas e boas, como ter que se mudar para Hartford e pedir um empréstimo aos seus pais, é possível perceber que o cenário colegial de Rory se transforma ao mesmo tempo que a personagem tem uma transformação interna: Ela vai a universidade, muda seu estilo de vida e seu jeito de pensar. As roupas já não são as mesmas, nem ao menos o corte de cabelo. Do cabelo longo, ingênuo, às mechas curtas e a franja sérias que mostram seu posicionamento diante do trabalho e de suas responsabilidades. Ela aparece muito mais série do que antes e isso reflete cada vez mais em suas atitudes. Até mesmo o ambiente da faculdade, Yale, mostram que ela tem que lidar com pessoas que arrogantes, como seu pretendente, mas isso não deixa com que ela tenha influencia no seu próprio jeito de ser.

Atualmente…

Hoje alguns shows tentam superar as desconfianças que a transição do ensino médio ao superior causa. Os fãs temem que o fantasma das séries do passado que deram errado assombrem a trama de Glee. Já The Middle, tem a vantagem de a formatura não ser um ponto crítico na história, que tem um foco diferente, mas apesar disso é interessante o rumo que Sue e Axl estão tomando, com motivações próprias eles estão enfrentando esse momento de transição da vida.

Após fazer os telespectadores cantaram e se emocionarem com grandes sucessos durante todo o ensino médio com o coral da escola e estabelecer uma forte relação com eles, Glee apostou alto, e vem dividindo opiniões em sua atual temporada. A série dividiu-se em dois núcleos, o universitário e o colegial, e isto dividiu muito seus fãs que temem que a falta de dinâmica e inconstância que a historia pode tomar atrapalhe os rumos de seus personagens. Há quem diga que a mudança foi boa diante de uma fórmula que já se mostrava batida após alguns anos enquanto a parcela mais saudosista reclama que a essência da série está aos poucos se perdendo.

Em The Middle é possível notar a influência do ambiente escolar na vida de Sue, Brick e Axl. Nessa história, é como se o dia a dia com amigos, aulas chatas e professores malucos pudessem determinar o humor de cada um dos personagens. Sue convive com suas amigas/colegas no grupo de torcedoras, Brick tem dificuldade de falar com outras crianças e Axl passa a pensar na faculdade. Depois de um certo tempo do seriado, cada um cresce e, a medida que eles evoluem dentro e fora da escola, os comportamentos deles demonstram que a cada episódio mais um passo é dado em busca de um futuro. Em especial, Axl teve essa mudança de espaço, que está em continuidade na quarta temporada da série, quando ele e seus amigos entram para a Universidade. Parece que as coisas mudariam facilmente para cada um deles, os chamados veteranos da escola, mas depois de ver como as coisas passaram muito rápido no colegial, Axl tem consciência de que ele amadureceu, mesmo não sendo tão sério como as outras pessoas.

Texto produzido por João Freitas, Cinthia Quadrado e Júlia Berringer.

Os bibliotecários e as séries de TV

Data/Hora 12/03/2013, 17:50. Autor
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Organizar, tratar, analisar e permitir a recuperação da informação, independente do meio e do suporte. Num mundo repleto de contéudo, é deles o papel de colocar a ordem no meio de tanto conteúdo que nos rodeia: os bibliotecários.

Neste dia 12 de março, data que celebra o Dia do Bibliotecário, o TeleSéries faz uma retrospectiva de como estes profissionais costumam aparecer na televisão – seja nas séries que valorizam a imagem e a importância da profissão, seja nas séries que perpetuam alguns valores errados que a classe gostaria de deixar para trás. Confira abaixo a nossa homenagem a todos os bibliotecários:

O Bibliotecário como guardião do conhecimento

Giles em Buffy, A Caça-Vampiros

O personagem Rupert Giles, do drama de sci-fi Buffy, a Caça-Vampiros é certamente o mais popular bibliotecário da TV. Ao longo das três primeiras temporadas da série, o mentor da caça-vampiros Buffy, a treinou na biblioteca da escola Sunnydale High. Ser bibliotecário, poderíamos pensar, poderia ser apenas um disfarce. Mas os fãs de Buffy sabem que é mais do que isto: o local era o ponto de encontro da Scooby Gang, como ficou conhecido o grupo de amigos que a ajudavam a combater as forças do mal, e também era nos livros que o grupo encontrava as informações para combater vampiros e demômios – pra uma biblioteca escolar, eles tinham um senhor acervo de livros de magia!

Giles, num primeiro momento, nos remete aquele que o estereótipo de um bibliotecário – escondido atrás dos óculos, intelectual, tímido e contido, preocupado em impor regras para sua protegida e avesso à tecnologia. Com o passar das temporadas, outros lados da personalidade afloram e um passado misterioso se revela. Giles vai se tornando um personagem tridimensional, sofisticado, e especialmente querido dos fãs da série.

Os bibliotecários devem bastante a Joss Whedon, o produtor de Buffy, na divulgação da profissão. No spin-off Angel ele também colocaria em cena uma bibliotecária: a tímida Winifred Burkle, a Fred -introduzida na segunda temporada da série, no episódio Belonging. Desaparecida por cinco anos após ser sugada para outra dimensão por ler uma passagem de um livro demoníaco (cuidado!), Fred acaba se tornando uma importante aliada de Angel e sua equipe. Fred, infelizmente, acaba falecendo na quinta temporada – uma despedida que emocionou os fãs da série.

Entre 2004 e 2008, a TNT produziu três telefilmes com Noah Wyle, inaugurando a franquia The Librarian na televisão. Noah Wyle é Flynn Carsen, um estudante-gênio, com 22 graduações no currículo, que vai trabalhar na Metropolitan Public Library. Ali ele descobre que seu papel é mais importante do que imagina: proteger uma seção secreta da biblioteca, que guarda itens mágicos. Quando uma parte da Lança do Destino é roubada da biblioteca, ele parte para uma viagem pelo mundo em busca do artefato. É, aqui temos o bibliotecário mais atlético, praticamente um Indiana Jones!

Existe ainda uma comédia dedicada especialmente ao mundo das bibliotecas. É The Librarians, que teve três temporadas exibidas entre 2007 e 2010 pela rede de TV australiana ABC. O seriado nunca foi ao ar no Brasil.

De fato, os bibliotecários, e a importância de seu trabalho na sociedade, ocupam um espacinho pequeno na cultura televisiva, menor do que mereciam. Mas aqui e ali, numa série ou outra, as bibliotecas e seus responsáveis tem o seu valor mostrado. Na cena abaixo, da cômica série Batman, dos anos 60, uma cena com a Barbara Gordon, a Batgirl, aborda a importância de se manter bons acervos:

 
E bibliotecas costantemente são usadas como cenários de séries de TV. Seja nos dramas teen ou universitários, nas séries policiais (especialmente aquelas ambientadas em Nova York, que podem usar como cenário a imponente New York Public Library) e mesmo nas de ficção científica. Em Doctor Who, o episódio Silence in the Library é todo ambientado em um planeta que comporta a maior biblioteca do Universo, que reúne todos os livros já escritos.

Recentemente, em Once Upon a Time, a personagem Belle assume o comando da biblioteca pública de Storybrooke. Na versão da Disney do conto de fada A Bela e a Fera, a Fera tem uma biblioteca gigantesca, e a Bela é uma leitora voraz. Talvez por conta da releitura da Disney, os produtores acharam que seria interessante colocar Belle ao lado de livros. Mas é importante dizer: ser bom leitor não faz ninguém um bibliotecário – para exercer a profissão é necessário um diploma de curso superior.

O bibliotecário como disciplinador

Dawson's Creek - Detention

– Bem-vindos ao castigo de sábado. Castigo não é diversão, é penitência. (…) Vocês ficarão na biblioteca até às 17h (…) Como vocês sabem eu sou a bibliotecária. Tenho coisas importantes a fazer na sala de audiovisual. Se, por algum motivo, eu tiver que vir aqui discipliná-los, vocês passarão o resto do dia guardando livros e organizando cartões.

Os bibliotecários, no entanto, sofrem com uma imagem que acabou incrustrada no imaginário popular: a do disciplinador, que impõe medo. A educação infantil mudou – mas a imagem da bibliotecária carrancuda, que pune e exige silêncio dentro da biblioteca, parece que teima em continuar.

O diálogo acima, do episódio Detention, da primeira temporada de Dawson’s Creek, resume bem isto. Exibido em 1998 na TV americana, e claramente inspirado no filme adolescente O Clube dos Cinco (The Breakfeat Club), ele mostra que na escola da cidade de Capeside, os alunos que vão pra detenção precisam passar todo o sábado presos, na biblioteca, sob a supervisão da bibliotecária.

O trabalho do bibliotecário consiste em diversas e sofisticadas tarefas, que envolve a classificação, conservação e o gerenciamento de acervos. Mas o que infelizmente cola no imaginário são as questões que envolvem o relacionamento do profissional com o usuário, o que geralmente leva a conflitos: entre elas se destaca a manutenção do ambiente da biblioteca como um espaço de silêncio. A série terror infantil Clube do Terror (Are You Afraid of the Dark?) tem um episódio, chamado The Tale of the Quiet Librarian, que aborda justamente isto. Para crianças, o silêncio pode ser algo bem assustador!

Glee - Bad Reputation

Mas a imagem aos poucos vai mudando. Em Glee, no episódio Bad Reputation, Archie, Tina, Mercedes, Kurt e Brittany tentam posar de bad guys na escola e decidem fazer isto fazendo barulho na biblioteca (o que, no caso da série, implica em fazer um número musical). A biblioteca é zelada por uma senhora idosa, de óculos e cara de poucos amigos. Mas tudo o que eles conseguem, com uma performance de U Can’t Touch This, do MC Hammer, entre as mesas da sala de leitura é um elogio dela: “isto foi muito fofo”.

Além do silêncio, um bibliotecário pode aterrorizar um estudante com suas pesadas multas por livros não devolvidos.

Em um episódio hilário de Um Amor de Família (Married with… Children), Al Bundy tenta passar a perna na velha bibliotecária – que não só se se lembra do tempo em que ele estudou no colégio, como quer cobrar dele uma multa no valor de 2.163 dólares. Ele tenta passar a perna nela, a distraindo e recolocando o livro nunca devolvido direto na prateleira. Filmado por uma câmera de segurança, Al acaba aparecendo no noticiário na televisão e se tornando a vergonha da cidade. Antes de se finalmente aposentar, ela diz para Al:

– Senhor Bundy, você se tornou o Fredy Krueger do sistema de bibliotecas.

Jerry Seinfeld também tem um problema parecido. No episódio The Library, de Seinfeld, ele é procurado pelo “library cop”, Mr. Bookman, que quer cobrar dele uma multa por um livro não devolvido em 1971! (No mesmo episódio, Kramer também se encanta pela bibliotecária – que teima em ignorar Jerry enquanto carimba livros – mas isto é assunto para o próximo tópico).

Existe um episódio de Coragem, o Cão Covarde (Courage the Cowardly Dog), chamado Fúria da Bibliotecária que resume bem o pânico que uma biblioteca pode causar numa criança, digo, cachorro:

 
Os bibliotecários também aparecem com vilões em Parks and Recreation. Ou ao menos são os inimigos declarados do departamento de Parques da cidade de Pawnee na disputa pelas verbas públicas. No episódio Ron and Tammy, da segunda temporada, Leslie descreve o grupo da seguinte forma:

– O departamento da biblioteca é o mais diabólico e sem escrúpulos grupo de burocratas que já vi. São como uma gangue de motoqueiros. Mas em vez de espingardas e anfetaminas eles usam a política e nos mandam ficar em silêncio.

O fetiche pelas bibliotecárias

Bones - The Passenger in the Oven

Booth:

– Tudo que eu quero é que você tire seus óculos, solte seus cabelos e me diga: “senhor Booth, você sabe qual é a multa para um livro atrasado?”

Brennan:

– O quê?

Booth:

– Esquece.

No episódio The Passenger in the Oven, da série Bones, Booth vê a colega Brennan com os cabelos presos e de óculos e a imagina numa cena sensual, como bibliotecária. Não é o primeiro e não é o último. A imagem da bibliotecária como símbolo sexual é antiga e remonta aos desenhos das pin-ups, ilustrações e fotografias de mulheres sensuais que os soldados levavam consigo na II Guerra Mundial. Na época, as mulheres tinham muito menos espaço no mercado de trabalho, talvez por isto se tornou tão comum fantasiá-las em profissões como enfermeiras, professoras e bibliotecárias.

Em um episódio da comédia My Boys, PJ tenta seduzir Bobby, seu namorado, fantasiada como um bibliotecária sexy. A vestimenta remete a esta clássica imagem de uma pin-up – camisa branca, saia preta justa, meia calça presa por cinta-liga e, claro, os óculos de aro preto e os cabelos presos. PJ, no entanto, não tem sucesso: não consegue fazer Bobby largar o Playstation.

My Boys - The NTO

Quem não resiste aos encantos da bibliotecária é Kelso, de That ’70s Show. Ele acaba se envolvendo com Brooke, personagem introduzida na sexta temporada da série – e tem um filho com ela. Dick Solomon, o extra-terrestre de 3rd Rock from the Sun, é outro que acaba seduzido por uma bibliotecária.

Verdade seja dita, bibliotecárias parecem exercer uma atração nos jovens, mesmo não quando não são sexys. Na comédia The Middle, no episódio Thanksgiving II, o menino Brick fica excitado ao saber que uma bibliotecária vai jantar na sua casa. A bibliotecária em questão, a namorada de Bob, é bem esquisitinha. Mas Brick nem percebe, se veste especialmente para a ocasião, monopoliza a conversa com ela sobre livros e deixa Bob com ciúmes. A química entre os dois é tão boa que rola até uma piadinha interna sobre a classificação decimal de Dewey.

Brick:

– E então eu entreguei o livro para ele e ele arquivou em 592, mas era um livro de botânica!

Lisa:

– Meu Deus, todos sabem que botânica é 580-589!

Brick:

– Claro!

Community - Early 21st Century Romanticism

O fascínio por bibliotecárias pode ser bem explicado pelo anti-social Abed, da série Community – série esta que tem a maioria de suas cenas ambientadas na sala de estudos de uma biblioteca. No episódio Em Early 21st Century Romanticism, ele e Troy estão apaixonados pela bibliotecária da universidade:

Troy:

– Por que ser bibliotecária a faz ser mais gata?

Abed:

– São guardiãs da sabedoria. Guardam respostas de todas as perguntas. Tipo: “Casa comigo?” e “Por que ainda existem bibliotecas?”

Piadinhas a parte, sexys ou malvados, ou simplesmente profissionais, os bibliotecários são indispensáveis. Na ficção e especialmente na nossa sociedade.

 
Com a colaboração de Maísa França

A bolha do cancelamento: confira o status da sua série favorita

Data/Hora 11/03/2013, 13:33. Autor
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O mês de março inicia tempos de preocupação para os viciados em séries. O perigo do cancelamento começa a surgir, e algumas séries se mostram instáveis, ao se tratar de sua audiência.

O canal The CW ganha destaque nesta atualização. Isso porque, o início de ano foi bom para Hart of Dixie. A série acaba de pular para a zona da “renovação provável”. Já a série estreante Cult está praticamente morta em razão da baixa audiência – apenas 0.2 ponto de audiência dos telespectadores que tem idade entre 18 e 49 anos. Beauty and Beast, que foi eleita a preferida pelos leitores do TeleSéries para escapar do cancelamento (leia aqui), vem tendo uma performance instável, e está naquela área que chamamos de bolha – pode ou não ser renovada. Entre Hart of Dixie, Beauty and Beast e The Carrie Diaries, presume-se que pelo menos uma delas será renovada, assim como uma delas também será cancelada. Nessa dança das cadeiras, Hart of Dixie se sai melhor, por ser uma série mais simples, além de estar mais próxima da syndication (possibilidade de ter suas reprises vendidas para outro canal, aumentando o faturamento do estúdio) do que as outras duas. Beauty and Beast vem alcançando números também “consideráveis” e, assim, sai na frente de The Carrie Diaries na disputa pela renovação.

Na NBC, o canal vem enfrentando dificuldades com Smash, que a cada semana vem perdendo audiência. A audiência de 0.8 no demo 18-49 na terça-feira passada colocou a série de vez na zona de um possível cancelamento. A série ainda tem ainda alguns episódios até o fim de sua temporada, mas será muito difícil ela sair desta situação. Go On passa por situação parecida, mas ao contrário do musical, a comédia tem se mostrado um pouco mais estável. Mas ainda não é razão suficiente para tirá-la da bolha. O destino de Go On provavelmente será definido com suas audiências finais. Vamos aguardar as próximas semanas.

Já na Fox, enquanto algumas séries como The Following, New Girl, Mindy Project e Raising Hope garantiram a renovação antecipada em razão da boa audiência,  nota-se a dificuldade de outras em se manterem firmes. Touch é que mais vem demonstrando problemas, e observa sua audiência cair drasticamente, semana após semana. Os números são parecidos com o que Fringe vinham marcando, mas diferentemente do sci-Fi, a série que tem Kiefer Sutherland como protagonista está longe da syndication, tornando o cancelamento praticamente irreversível.

Na ABC, Body of Proof sofre do mesmo caso que Touch. Sua distância da syndication é um dos fatores que pesam para sua renovação, e mesmo tendo subido consideravelmente na última semana, ainda não são números suficientes para tirar a série do risco de cancelamento. Red Widow mal estreou, mas já começa enfrentando problemas de audiência, e considerando a sua faixa de horário no domingo a noite, eu diria que a ABC não pensaria duas vezes em cancelá-la. Falando em domingo a noite, a CBS vem enfrentando problemas com a audiência de The Good Wife e The Mentalist. Apesar de serem duas séries bem conceituadas pelo público, os números não tem sido razão para mantê-las renovadas. Entretanto, a syndication pode sair em favor destas duas, ao contrário de CSI:NY que já se vê praticamente sem saída nas noites de sexta.

Abaixo, confira o quadro geral de estimativas das séries da temporada 2012/2013, atualizado no dia 10 de março de 2013. Os dados são do site TV by the Numbers, especializado em estatísticas sobre programas de TV, e reúne as informações de renovações e cancelamentos divulgados pelos canais e também prognósticos feitos a partir dos números de audiência. Confira:

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O TeleSéries veste a camisa pelas causas das mulheres

Data/Hora 08/03/2013, 11:00. Autor
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Era 8 de março de 1857 quando funcionárias de uma fábrica têxtil, em Nova York, ocuparam o local e entraram em greve contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas. A manifestação foi reprimida com violência e acabou com aproximadamente 130 mulheres mortas em um incêndio. Então, em 1910, em uma Conferência na Dinamarca, estipulou-se que na data seria comemorado o Dia Internacional da Mulher, em homenagem a elas. E desde 1975, quando a ONU oficializou a data, ela é celebrada ao redor do mundo.

Infelizmente, este não é um dia apenas para ser celebrado. O machismo – em suas mais variadas vertentes –, apesar dos inúmeros avanços obtidos nesses mais de cento e cinquenta anos, ainda assola o mundo e nos faz lembrar a todo instante que 8 de março não é dia de flores. É dia de luta.

E ainda há um longo caminho para trilhar. E encontramos nos seriados muitos exemplos de que, apesar dos problemas, a luta há de ser constante.

Quem não lembra da coragem de Peyton, de One Tree Hill, que no episódio Don’t Take Me for Granted orgulhosamente exibiu uma camiseta com os dizeres “sapatão” em frente a toda a escola? É o exemplo clássico de que é preciso vestir a camiseta de uma causa, ainda que ela não seja nossa. Que o problema do mundo está em não vestir a camiseta das causas dos outros. E é por isso que hoje o TeleSéries aproveita a data não apenas para homenagear as mulheres, mas para se juntar à luta por uma sociedade mais igualitária e justa.

“Descubra-se feminista”

O feminismo, ao contrário do que superficialmente se imagina, não busca a supremacia da mulher sobre o homem. O movimento tem como meta direitos iguais e uma convivência livre da opressão baseada em normas de gênero. Falando em feminismo, impossível não lembrar da Carrie Bradshaw, de Sex and The City. Ou vão dizer que nunca imaginaram a estilosa personagem defendendo o direito de acesso a métodos contraceptivos, a igualdade salarial entre os gêneros e o direito da mulher de decidir sobre o próprio corpo?

Sex and the City mostrou que as mulheres não são objetos que possuem funções, mas, assim como os homens, são humanos que possuem personalidade. Sem precisar pegar em cartazes ou organizar passeatas, Carrie deixa claro que é feminista cada vez que preza pela sua autonomia profissional, existencial e sexual, sem deixar de compartilhar suas dúvidas e angústias sobre relacionamentos e sobre a vida em geral. E sim, ser feminista é, também, defender que as mulheres tem o direito de fazer o que quiserem, inclusive torrar o dinheiro em sapatos Manolo Blahnik e correr atrás de homens.

“Isso não é sobre sexo, é sobre violência”

A violência contra as mulheres é plot recorrente em vários seriados. E, infelizmente, o plot é recorrente no “mundo real”, também. Segundo o Mapa da Violência 2012, do Ministério da Justiça, a cada três minutos uma mulher é agredida no Brasil. Os dados baseiam-se nos atendimentos por violência do SUS, que no período pesquisado foram de 107.572 atendimentos, sendo que destes, 70.285 (65,4%) foram contra mulheres. Mas os dados são ainda mais alarmantes, se levarmos em consideração que muitas mulheres são agredidas diariamente e por diversos fatores não procuram ajuda e acabam não entrando nas estatísticas.

Foi isso que vimos acontecer, recentemente, com a treinadora Beiste, de Glee. Ela demorou para abrir o jogo sobre o que estava acontecendo e pedir ajuda e, com problemas de auto-estima, acabava se sujeitando a violência por achar que, caso perdesse o marido, não conseguiria encontrar outra pessoa capaz de amá-la. Glee reproduziu muito bem o problema enfrentado por boa parte das mulheres que sofre violência doméstica, já que o marido prometia que iria parar, enquanto ela mentia para as pessoas que tinha saído de casa.

Na série, foi só com o apoio dos alunos e dos outros professores que ela conseguiu se separar. É assim também na vida real. Infelizmente muitas vezes a realidade é bem diferente e o final não é feliz. Entre os anos de 1980 e 2010, 92.100 mulheres foram assassinadas no país. O mais alarmante é que houve um crescimento, no período, de 230% no número de mortes. Na ficção, a violência contra a mulher também mata: na série Being Human, Annie é um fantasma que vaga pela sua antiga casa sem saber o motivo. É quando descobrimos que a sua morte foi provocada por uma agressão do noivo, numa crise de ciúmes.

“Ensine o homem a respeitar, não a mulher a temer. Meu vestido não é um convite para o seu estupro”

E se violência doméstica é plot recorrente nos seriados, o que falar sobre a violência sexual?

Há não muito tempo, a Charlotte, de Private Practice, foi estuprada em pleno local de trabalho. No Brasil, segundo dados do mesmo relatório citado anteriormente, em 2011 foram atendidas 13 mil mulheres vítimas de violência sexual. E ao contrário da série, a violência costuma acontecer nos lares das vítimas.

Mas muitas coisas retratadas em Private Practice refletem o cotidiano das mulheres sexualmente ofendidas. Charlotte sofreu com a vergonha de ter sido estuprada, e por isso não denunciou o agressor e tentou manter o estupro em segredo. Mas o apoio dos amigos e de Cooper, o marido fofo, foram decisivos e ela acabou superando o episódio e reconhecendo o estuprador.

Outro seriado que tratou muito sobre a temática foi Veronica Mars. E mostrou uma outra vertente, que é a da violência sexual no âmbito das universidades. A própria série inicia com a busca da protagonista por identificar quem a estuprou. Veronica consegue identificar, ao contrário de tantas mulheres, o agressor, e nesse ponto o seriado aborda outra questão. O criminoso havia sido vítima de violência sexual na infância, e acaba se suicidando. Uma prova dos graves danos que a violência sexual traz às vítimas, que muitas vezes não conseguem superar o ocorrido. Ou dedicam todas suas vidas à superá-lo.

Prova disso é a Detetive Olivia Benson, da Unidade de Vítimas Especiais da Polícia de Nova Iorque. Law & Order: Special Victims Unit aborda semanalmente esta temática, mas o caso mais icônico é o da própria deterive. Olivia é “filha de um estupro”. E por causa disso, durante muito ela acreditou que não era amada pela mãe, em razão das dificuldades que ela tinha em lidar com a violência. E foi esse padrão psicológico que acabou por definir a vida de Olivia e prejudicar todo e qualquer relacionamento amoroso que ela tenha tentado nestas 13 temporadas. Mas foi também em razão disso que ela resolve, em uma espécie de “vingança”, se dedicar a solucionar crimes envolvendo violência sexual. Um belo exemplo de superação e de perseverança.

Ah, e não podíamos falar de agressão sexual sem lembrar de Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210), em que duas de suas protagonistas foram atormentadas pelo problema. Valeria Malone era estuprada em casa pelo próprio pai. Depois de um longo tempo sofrendo ela ameaça expor ele, que comete suicídio. E, como se não bastasse, a personagem volta a sofrer violência sexual na oitava temporada. Kelly Taylor também sofreu duas vezes violência, uma delas em sua primeira relação sexual e a outra na nona temporada, quando já era uma mulher independente. Ela passa a ter medo de andar sozinha na rua, de ficar sozinha em sua loja… E ao se reencontrar com o agressor acaba o matando. Mais um exemplo de que, infelizmente, muitas vezes a ficção imita a vida.

“O silêncio é cúmplice da violência. Denuncie”

Denunciar é importante. É vital. Há poucas semanas, em um episódio exibido nos EYa, Bones deu exemplo. Além de tratar sobre um assunto muito importante, que é o fato de as mulheres muitas vezes sentirem-se culpadas pela violência que sofrem – reflexo da nossa sociedade machista e patriarcal – a Fox ainda produziu chamadas com Emily Deschanel, a estrela do seriado, ressaltando a importância de denunciar estes casos.

Muitas mulheres tem medo de sofrer ainda mais violência ao denunciar. Mas é através das denúncias que os culpados punidos, e a violência acabará diminuindo, ainda que a longo prazo.

Por isso, se você, assim como as inúmeras personagens aqui citadas, sofre violência de qualquer tipo, procure a Delegacia da Mulher de sua cidade, ou, caso ela não exista, vá até a DP da Polícia Civil ou ligue para a Central de Atendimento a Mulher, que funciona 24 horas através do número 180. Seja a protagonista da sua vida!

“Somos tod@s vadi@s”

O TeleSéries vestiu, assim como Peyton, literalmente, a camisa da causa. Confira na nossa página no Facebook a galeria de fotos dos colaboradores do TeleSéries prestando sua homenagem e seu apoio a todas as mulheres.

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