TeleSéries
Once Upon A Time – Unforgiven
11/03/2015, 09:00. Júnior Melo
Reviews
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Série: Once Upon A Time
Episodio: Unforgiven
Número do episódio: 4×12
Exibição nos EUA: 08/03/2015
Nota do episódio: 9
O dilema do bem e mal anda meio distorcido nessa temporada de Once Upon A Time, as personagens más ganham o apreço do público, as boas são vistas com maus olhos. Como tinha dito na review anterior essa tem de tudo para ser a melhor história da série justamente por conta dessa dicotomia bem e mal. Nesse episódio isso foi mais trabalhado e já podemos imaginar o que vai vir pela frente.
Agora que estão em Storybrooke, Ursula, Cruela e Rumple querem trazer Malévola de volta para que o time fique completo e assim os planos de conseguirem o seu felizes para sempre se realize. Ficou bem claro que, mesmo tendo três vilãs – sem contar com o Rumple que já é um vilão fixo -, Malévola vai ser a protagonista e peça principal em toda a história. As vilãs agem pela cidade enquanto Rumple vai pelos bastidores para não chamar a atenção de ninguém. Engraçado como mesmo dizendo que mudaram, as vilãs não agem dessa forma e acabam ganhando apenas o ódio da cidade.
No flashback um pouco da ligação entre os Charmings e as vilãs foi mostrado. Na tentativa de impedir a maldição de Regina, as bruxas encontram os heróis para lhes entregar uma missão. Buscar uma solução para a Maldição das Trevas. Para conseguir a tal solução apenas heróis nobres podem ir até a Árvore da Sabedoria, o que cabe a Charming e Snow. A trama não foi elaborada, há muito tempo o flashback anda deixando a desejar, as histórias do presente – na cidade – são mais interessantes que a do passado. Acho que seria a hora de repensar nesse formato e tentar dar uma renovada, até porque, para quem assiste, essa linha do tempo já está ficando confusa com tantas inserções deles em momentos aleatórios da trama. Essa parte só foi interessante por mostrar que Emma desde antes do nascimento já tinha uma veia para o mal, resta saber se ela vai desenvolver esse seu lado desconhecido.
Na cidade, Snow e Charming tentam impedir as bruxas de ressuscitar Malévola, mas acabam as ajudando. Parabéns para os efeitos da ressurreição de Malévola, ficaram bonitos de se ver – ao contrário do dragão que ficou bem estranho – e uma vaia para o fato em si. Desde quando as coisas ficaram tão fáceis de se resolver? Em apenas alguns minutos, sem nada para impedir, sem nenhum obstáculo, Malévola estava de volta. Se fosse necessário eles iriam esticar essa volta dela até o fim da temporada. Falta consistência, ainda mais em se tratando de trazer uma personagem de volta à vida, esperava-se um pouco mais de dificuldade, pois se fosse assim tão fácil porque não ressuscitam logo todos os vilões? Peter Pan está fazendo falta.
Mas, mesmo com todos os problemas da ressurreição, foi ótimo ver Malévola de volta. Em poucos minutos de cena a personagem já provou que vai entrar no hall das super vilãs e que pode preencher o lugar de Regina – agora que está não é mais uma vilã. Vai ser bom odiar a personagem e se apaixonar pela história dela ao mesmo tempo. Muito boa a ideia de dar a personagem um filho e colocar os Charmings no meio dessa trama. Agora resta saber… Quem é o pai? O segredo dos Charmings é outra coisa que vai render e muito ainda, estava bem claro que eles não iam revelar isso logo no segundo episódio. Espero que seja algo realmente grande por conta de todo esse buzz. Já sabemos que envolve o filho da Malévola, só resta saber o que foi que eles fizeram de tão ruim e como isso pode levar Emma para o lado negro da força.
E depois do final desse episódio – um ótimo final, diga-se de passagem. Há tempos que a série não tinha uma cena final tão forte com um discurso tão profundo – ficou claro que Regina vai se debandar para o lado das bruxas na tentativa de ajudar Snow, mas será que essa caminhada até as trevas não vai tentar a Evil Queen? Ela ainda não se livrou de todo o mal, como ficou claro nesse episódio, a convivência com as bruxas pode trazer o lado maligno dela de volta. Só resta esperar o próximo episódio para saber mais, até a semana que vem, pessoal!
P.S.: Belle e Will! Juntos!
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – Aftershocks
10/03/2015, 22:15. Júnior Melo
Reviews
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episodio: Aftershocks
Nº do episódio: 2×11
Exibição nos EUA: 03/03/2015
Nota: 9.5
Depois de uma mid-season finale de tirar o fôlego, os agentes voltam para a segunda parte da temporada com outro foco. Após esse episódio, ouso dizer que o plot apresentado para esta segunda parte da temporada é o melhor de todos os propostos até agora. A ideia de uma sociedade dividida entre aqueles que aceitam os Inumanos e aqueles que não aceitam tem tantas opções de abordagens, os próximos episódio prometem muita coisa.
Skye foi resgatada sã e salva, o que acaba gerando perguntas nos companheiros agentes, para a segurança de todos ela é mantida em quarentena, pois Deus sabe lá o que pode ter acontecido com ela e ao que ela pode ter sido exposta. Foi bom fazer com que ninguém soubesse o que tinha acontecido, deu ao espectador um quê de inesperado. Por mais que quem viu saiba o que ocorreu, ainda há o mistério da reação dos personagens que não sabem. Enquanto que os agentes tentam investigar o que quer que possa ter acontecido com Skye, a moça tem plena consciência de algo errado e diferente está acontecendo com ela.
Mas não é só Skye que está passando por mudanças, Raina – que também estava presente com ela no momento da abertura do Obelisco – acabou se transformando em algo que ela não imaginava e nem queria ser. Mesmo Raina merecendo qualquer tipo de castigo, reconheço que esse foi demais. A personagem estava irreconhecível, não consegui ver nada da atriz ali. A caracterização foi perfeita e a atuação dela superou as expectativas. Ela que era sempre tão estável em seus trejeitos, não esboçava muito em suas feições, mandou muito bem no seu dilema. Foi possível sentir pena dela. E para piorar ainda mais a situação da moça, ela ainda foi pedir conselhos ao pior ser humano da face da Terra – conhecido também como pai da Skye. De longe a cena mais forte do episódio.
Enquanto que as tramas e investigações sobre os fatos da finale iam decorrendo, algo se sobressaiu, a participação dos Inumanos. Logo no início do episódio Gordon apareceu para introduzir a história deles e em minutos de cena foi capaz de prender a atenção. Mal vejo a hora de Skye ter problemas na S.H.I.E.L.D. e ir treinar com ele para que assim possamos aprender mais sobre essa nova raça. Já vimos que Raina conseguiu sua vaga nas aulas sobre os Inumanos, resta saber se ela vai seguir o conselho do pai da Skye, ou se vai abraçar o seu novo eu.
A morte de Trip ainda é um peso no grupo dos heróis e foi carregado de forma correta neste episódio, interessante ver como a morte dele mexeu com cada um e de formas diferentes. Em uns a culpa, em outros a raiva, o sentimento de vingança e, claro, o luto. Acho que ele vai servir como modelo para os agentes daqui para a frente, toda a luta vai ser em nome de Trip. Como foi o caso da missão desse episódio – que ficou bem em segundo plano. Pelo visto o plot da H.Y.D.R.A. está perto de seu fim, as coisas estão começando a ir de mal a pior para a rival da S.H.I.E.L.D. após a morte de suas cabeças quem vai assumir o poder?
Esse primeiro episódio da parte dois da temporada trouxe bons questionamentos sobre o futuro da série (e por que não da franquia Marvel no geral?), a participação desses descendentes de aliens vai trazer um fôlego novo para a série e um novo caminho para ser trilhado. A série que ultimamente tinha sido tão política/real – quando digo real, refiro-me a tratar de assuntos mais reais – agora tem um outro lado, um lado fantástico, sci-fi que parece muito interessante. O jeito agora é torcer para que tudo seja feito da melhor forma possível e continuar assistindo porque acho que as coisas prometem muito! Até semana que vem, pessoal!
Modern Family – Connection Lost
06/03/2015, 10:12. Paulo Serpa Antunes
Reviews
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Série: Modern Family
Episódio: Connection Lost
Número do Episódio: 6×16
Exibição nos EUA: 25/02/2015
Nota dos Episódio: 10
Eu não sei qual a idade de vocês, quantas séries vocês assistem, quantas séries vocês já viram.
Só de TeleSéries já são quase 13 anos. Mas a paixão por séries de televisão é mais antiga e despertou com a chegada da TV por assinatura na minha casa – lá por 1993.
Assisti muita, muita sitcom. Do timing de comédia impecável de Frasier ao divertido caos do The Drew Carey Show. Da comédia romântica de Mad About You ao escracho familiar de Married with… Children. Vi a partida emocionada de Michael J. Fox em Spin City para se dedicar ao tratamento do Mal de Parkinson. Ri demais com aquela monte de convidados especiais chegando para o julgamento de Seinfeld, George, Kraemer e Elaine. Entrei em longas discussões sobre o que era melhor: Friends ou Coupling? Ou entre o The Office do Ricky Gervais e o The Office com o Steve Carell. Chorei demais com os Hennessy no primeiro episódio de 8 Simple Rules após a morte do querido John Ritter. Me apeguei por série fofas que foram canceladas cedo demais (Go On, The Crazy Ones) e outras que duraram tempo demais (Scrubs, Two and a Half Men).
O problema é que depois de ver tantas séries, por tanto tempo, você vai criando uma casca. As piadas se repetem. As storylines também. O elemento surpresa se torna uma raridade. Você acha que já viu de tudo e que nada vai te surpreender.
Modern Family subverteu esta sensação quando foi ao ar pela primeira vez em 2009. Ela partiu da fórmula mais tradicional de sitcom – a família – mas encontrou toda uma gama de temas e histórias nunca antes contada para explorar simplesmente por ter tido a sensbilidade de perceber que as famílias, no dias atuais, são diferentes. Se tornou um sucesso tão instantâneo.
A série também se recusa a se acomodar e não cansa de experimentar diferentes formas de narrativa. E é por isto que Modern Family se mantém fresca depois de seis anos – ela ainda te surpreende.
Às vezes a experimentação não funciona. Mas quando os produtores acertam, eles entregam estes episódios que você lembrará por muito e muito tempo.
Connection Lost é o melhor exemplo disto. O maior risco que a série correu e seu maior acerto.
Todo ambientado na tela do notebook de Claire, com uma edição impecável e um timing perfeito (o episódio não cansa, pelo contrário, passa rápido demais!), ele diverte ao mesmo tempo que nos faz pensar sobre como a comunicação entre as pessoas (e famílias) mudou com o advento da internet e o avanço das telecomunicações.
Repare que a trama do episódio é clássica e absolutamente banal – os pais mexem nas coisas de filha e suspeitam que ela fez algo errado para, na virada final, descobrirem que ela não fez nada do que eles imaginavam. Você certamente já viu esta mesma história em Growing Pains, Home Improvement, Malcolm in the Middle ou qualquer outra sitcom familiar que já foi ao ar na TV.
Aí está a mágica: fazer de outra forma, atualizar, achar outra abordagem.
E é por isto que seguimos assistindo sitcoms. E especialmente Modern Family. Porque o gênero ainda tem muito o que dar.
Modern Family acaba de nos brindar com o episódio do ano e garantir que conquistará a marca recorde de seis prêmios Emmy de Melhor Comédia consecutivos.
E ela fez por merecer.
* * *
Me despeço aqui das resenhas de Modern Family. Semana que vem a Maísa está de volta.
The Walking Dead – Remember
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Série: The Walking Dead
Episódio: Remember
Número do Episódio: 5×12
Exibição nos EUA: 01/03/2015
Nota do Episódio: 9.8
E o grupo de Rick chegou na comunidade de Alexandria e já foi trazendo junto o jantar – caçado por Daryl logo na porta de entrada. Nada que assustasse a comunidade local. Na realidade, os desconfiados eram Rick e seu grupo, praticamente na totalidade. Michonne e Carol foram as primeiras a se sentir mais à vontade, esperançosas com a nova oportunidade de viver em paz. Rick, apesar de toda a desconfiança, foi bem recebido e – quem diria! – finalmente pôde fazer a barba e cortar o cabelo. Quem aí ainda lembrava que temos um galã em The Walking Dead?
Mesmo que as forças de Rick não tenham sido perdidas com seu corte de cabelo, como na história de Sansão e Dalila, todo o cuidado continua sendo pouco. O grupo recebeu duas boas casas parar morar, comida, mantimentos, banho quente e eletricidade. Tudo muito bom para ser verdade. Todos foram muito receptivos, alguns um pouco estranhos, outros com o ego maior que a inteligência, ninguém igual a Rick e sua família.
Ao chegar, todos deixaram suas armas guardadas e conversaram com a diplomática Deanna. No entanto, ao contrário do governador, a diplomacia de Deanna tem fundamento. De acordo com a própria, ela fora congressista em Ohio e agora está no comando de Alexandria. Para Deanna, o grupo de Rick é importante porque eles têm o conhecimento do mundo lá fora, e podem lhes proporcionar segurança.
A história apresentada para Rick e seu grupo tem embasamento e parece real, mas mesmo assim o medo corre pelas veias de todos que são recém chegados no local. O motivo é simples: o fato deles terem sido recepcionados tão bem é assustador no atual mundo em que se passa The Walking Dead. Com toda a amargura que carrega em seu coração, Rick tem razão: eles não deveriam abrir seus portões. Agora tudo é questão de sobrevivência e a maioria das pessoas, a grande maioria, perdeu a humanidade. As pessoas lá fora avaliam as outras, procuram um ponto fraco e se aproveitam.
Daryl foi quem demonstrou, e ainda demonstra, mais desconfiança. Glenn, Noah e Tara tiveram um desentendimento em sua primeira tarefa, mas foram defendidos por Deanna. O medo geral é que o sentimento de segurança os torne pessoas mais frágeis. Rick e Carl saíram para fora dos portões e mataram alguns errantes para provar a eles mesmos que ainda poderiam fazer isso.
Mais do que matar errantes, agora Rick voltou a ser o que era antes do apocalipse zumbi: um policial. Com barba feita, cabelo aparado e uniforme novo, o líder da sua família já está mais confiante. Sobre o medo de se tornarem frágeis? Rick duvida muito.
“Não ficaremos fracos. Isso não está mais na nossa natureza. Faremos dar certo. E se eles não forem capazes… então vamos tomar esse lugar.”
PS 01: Apesar de parecer uma estranha necessidade, as gravações das pessoas conversando com Deanna deram um tom legal ao andamento do episódio, tanto pela variação de enquadramento e imagem, quanto no contexto da narrativa.
PS 02: E a arma que Rick escondeu no liquidificador? Vale lembrar que ela tem um “J” marcado no cabo e ainda deve reaparecer nas mãos de alguém, alguém que deveria estar espionando o grupo anteriormente.
Once Upon A Time – Darkness on the Edge of Town
03/03/2015, 17:06. Júnior Melo
Reviews
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Série: Once Upon A Time
Episodio: Darkness on the Edge of Town
Número do episódio: 4×13
Exibição nos EUA: 01/03/2015
Nota do episódio: 8
Enfim, após quase três meses de hiato, Once Upon A Time retorna com a esperada temporada das vilãs. Antes de comentar sobre o episódio, é preciso falar sobre a expectativa em cima dessa segunda parte da série. Juntar três grandes vilãs – e tão diferentes, diga-se de passagem – foi uma das melhores ideias dos roteiristas até agora, porém depois do que foi a parte de Frozen é necessário ir com cautela nessa empolgação toda. O primeiro episódio veio com essa ideia, a história é promissora, mas não veio com grandes alardes, penso que aos poucos ela vai crescer e pode se tornar uma das melhores da série.
Ao fim da “temporada” passada, Rumple foi banido de Storybrooke por Belle e assim foi procurar abrigo com Ursula. Ver as grandes vilãs no mundo real foi um choque e ao mesmo tempo divertido, Ursula trabalhando em um aquário se encaixou com a sua personalidade e poderes, mas a situação dela não era tão boa assim. Até mesmo as rainhas um dia podem cair. E não aconteceu só com ela, Cruela era uma socialite que estava vendo seu marido ser preso e seus bens confiscados. Sem nada a perder, as duas decidem confiar em Rumple e tentar buscar o tão esperado felizes para sempre. O meu palpite sobre o sucesso dessa temporada se dá por conta dessa premissa: a luta dos vilões por seus finais. Acho que focar agora nos vilões é mais interessante – devido ao histórico da série – do que focar nos mocinhos, e a prova disso é que logo neste primeiro episódio foi possível ver as nuances que podem ser trabalhadas, por exemplo, Regina quer o seu final feliz, mas sem machucar ninguém, ela o quer apenas para não sofrer mais, enquanto que as vilãs e Rumple querem o inverso. Vai ser legal ver essas divergências de vilões.
Enquanto que Rumple montava o seu plano de retorno para Storybrooke, a cidade seguia muito bem obrigado sem a presença do Dark One. É uma cena tão rara de se ver que chega a ser estranho quando os moradores estão apenas vivendo suas vidas como pessoas comuns. Belle e Hook estavam trabalhando juntos para tentar salvar as pessoas que estavam dentro do chapéu do Feiticeiro, Emma e Regina procurando o Autor. Tudo seguia bem até Belle descobrir como salvar as fadas de dentro do chapéu. Ao salvar as fadas, Regina acabou liberando um demônio que – assim como foi com Marshmallow no início da história de Frozen – ia mudar a rotina da cidade… Pelo menos por algumas horas até os heróis salvarem o dia. A pergunta que fica é: por que apenas salvar as fadas para que elas possam ajudar a salvar as outras pessoas que estão no chapéu? Pelo ritual que foi mostrado parecia muito bem que dava para tirar todos dali de dentro, ah!, e que ritual fajuto, convenhamos.
E o mesmo demônio ainda fez uma participação no flashback. Rumple reuniu as três vilãs com o mesmo propósito – ter o seu final feliz – e as convenceu a ir atrás da Maldição das Trevas. Como Rumple não é a pessoa mais confiável no mundo, ainda mais nos tempos da Floresta Encantada, era óbvio que ele trairia as mulheres. Em posse da Maldição, o vilão as deixou para enfrentar o demônio sozinhas. A relação das três promete ser um ponto alto nessa temporada, as atuações da Malévola e Cruela estão impecáveis – dignas do Prêmio Robbie Kay de vilania –, Ursula ainda deixa a desejar, mas talvez melhore com o passar dos episódios e não é nada que incomode muito.
Após serem traídas por Rumple, foi um pouco complicado ver as duas – Ursula e Cruela – confiarem nele de forma tão rápida e fácil. Estava esperando pelo menos o troco, era válido nesse primeiro episódio. Seria condizente com a “vilania” delas. Enquanto que a confiança delas em Rumple soou forçado e estranho, a de Regina nas duas foi compreensível e o discurso dela foi mais plausível ainda, afinal de contas se ela quer mudar, quer ser uma pessoa melhor e digna de um final feliz, ela não pode ser egoísta e negar o mesmo para outras pessoas. Agora que as vilãs estão na cidade e levaram o Rumple de volta, o próximo passo é ressuscitar Malévola e começar os trabalhos. Pela primeira vez a torcida fica com o team Evil, mal vejo a hora de ver a Kristin como Malévola tocando o terror em Storybrooke. Como tinha dito no início da review, a história iniciou tranquila, sem muitos alardes, mas mostrou que tem potencial, só resta saber como ela vai ser encaminhada e torcer para que dê tudo certo – dar tudo certo significa dar tudo errado para os mocinhos, pois assim a série fica mais emocionante. Até a semana que vem, pessoal!
P.S.: Qual será o segredo que os Charmings escondem?
The Walking Dead – The Distance
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Série: The Walking Dead
Episódio: The Distance
Número do Episódio: 5×11
Exibição nos EUA: 22/02/2015
Nota do Episódio: 9.7
O grupo de Rick já passou por provações impressionantes, tristezas, fome, decepções e muita morte, mas mesmo assim manteve-se unido. Tudo isso os transformaram em pessoas mais duras e com dificuldades em confiar em qualquer outra pessoa que se aproxime do grupo. Para avaliar os novatos, Rick sempre faz três perguntas: Quantos errantes você matou? Quantas pessoas você matou? Porque você matou essas pessoas? As respostas ajudam a elaborar uma avaliação se o estranho pode ser alguém de confiança ou não.
Depois de tudo que Rick e seu grupo passaram, confiar em Aaron não foi fácil. Rick não queria ceder de forma alguma e em muitos momentos exagerou ao lidar com o estranho, que prometia uma vida próspera em uma comunidade pacífica. No entanto, também é difícil não entender Rick. A história de Aaron se pareceu muito com o futuro prometido em Woodbury e até mesmo em Terminus.
Aliás, em uma conversa entre Rick e Michonne eles lembraram que quando chegaram em Woodbury e em Terminus não ouviram nenhum barulho, nada. Esse apontamento fez muito sentido e ajudou a encerrar, inteligentemente, o episódio The Distance quando eles chegaram na nova comunidade e já do lado de fora ouviram o som de crianças brincando.
No geral, Rick exagerou sim, mas Aaron também não precisava ter feito escândalo na hora de comer uma colherinha de compota de maçã. No entanto, o fato de Michonne estar tão preocupada em achar um lar – sentimento demonstrado desde a visita do grupo à antiga comunidade de Noah – fez com que a moça insistisse em Aaron. Cansados, o grupo apoiou a ideia e Rick demonstrou respeito ao atender ao desejo de seus amigos, mesmo mantendo o medo sobre o que pudesse vir a acontecer.
De qualquer forma, mesmo esperançosos, o grupo manteve cautela até chegar na comunidade. No caminho, a cena do atropelamento à horda de errantes foi o momento mais emocionante do episódio. Na sequência, a luta pela sobrevivência durante a noite e no meio do matagal também empolgou.
Alexandria promete ser a nova casa de Rick e seu grupo e a curiosidade sobre como deve ser essa comunidade só será sanada no episódio Remember. Ao que parece, finalmente o grupo de sobreviventes achou outro local para se reestabelecer por mais tempo, o que não acontecia desde a estada no presídio. Resta saber quais serão os próximos desafios a serem enfrentados por Rick e seu grupo, começando por aprender novamente a viver em comunidade. Depois de tanto tempo convivendo entre errantes na busca pela sobrevivência, eles deverão aprender a não somente sobreviver, mas sim, a voltar a viver.
Modern Family – Valentine’s Day 4: Twisted Sister e Fight or Flight
27/02/2015, 09:27. Paulo Serpa Antunes
Reviews
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Série: Modern Family
Episódios: Valentine’s Day 4: Twisted Sister e Fight or Flight e Fight or Flight
Número dos Episódios: 6×14 e 6×15
Exibição nos EUA: 11 e 18/02/2015
Notas dos Episódios: 6 e 9
A cada ano que passa, Modern Family vai se tornando mais e mais odiada pelos fãs das outras séries. São cinco anos consecutivos vencendo o prestigiado Emmy Awards na categoria Melhor Comédia – igualando o recorde de Frasier, outra série para a qual muita gente torcia o nariz nos anos 90. E a pergunta que me faço, a cada ano, é: quem conseguirá parar Modern Family? Porque, pelo que tenho visto na TV, não me parece que nenhum outro show tenha bala na agulha para evitar que ela conquiste um histórico sexto Emmy.
Mas, independente da concorrência, como está Modern Family? Afinal, depois de seis anos é possível que as boas ideias estejam escasseando na sala de roteiristas e os atores comecem a ficar desinteressados.
Pois ao assistir ao 14º episódio desta sexta temporada, Valentine’s Day 4: Twisted Sister, fiquei achando que os melhores dias de Modern Family já ficaram para trás.
Este foi o mais fraco episódio da Dia dos Namorados da série, com Claire e Phil reprisando seu role playing game erótico em que ela vive a sexy Juliana e ele o vendedor-espião Clive Bixby. Em uma trama paralela, Stephanie Beatriz (de Brooklyn 9-9) retorna no papel de Sonia, a irmã de Gloria, para tentar seduzir Jay. Pior ainda, Mitchell e Cam entram numa trama boba de trocar e depois devolver um bom presente de casamento para um casal de amigos. O episódio é dispensável, um dos piores destes seis anos da série.
Mas eis que, na semana seguinte, temos Fight or Flight. um episódio nota 10, de retomar a fé em Modern Family.
Phil e Claire se separam num voo de volta pra casa – e enquanto ela tem uma experiência infernal na primeira classe (com a atriz convidada Natasha Leggero, que eu adoro), ele uma experiência bacana com um mágico e uma massagista na apertada classe econômica. Já Sam e Mitch contracenam com os ótimos Nathan Lane e Elizabeth Banks, que voltam à série no papel de Pepper e Sal. Na trama, eles disputam que irá assumir a guarda do bebê de Sal. Já Manny, Phil e Gloria discutem bullying – e descobrem que o bullying pode começar em casa. E até os adolescentes Luke, Alex e Haley, geralmente em segundo plano, tem uma trama bacana.
Todas as storylines são boas, todos os diálogos funcionam, tudo funciona como costumava funcionar nos melhores anos da série Modern Family.
O que me faz pensar que a grande adversária de Modern Family é Modern Family. Enquanto conseguir entregar episódios do nível de Fight or Flight, Modern Family seguirá como franca favorita a ser a maior comédia da televisão.
P.S.: Estou substituindo interinamente a Maísa França, que está de férias, mas voltará em breve.
Chicago Fire – Call It Paradise
25/02/2015, 13:17. Redação TeleSéries
Reviews
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Série: Chicago Fire
Episódios: Call It Paradise
Número dos Episódios: 3×14
Exibição nos EUA: 10/02/2015
Notas dos Episódios: 9
Está frio em Chicago, a sensação térmica é de 40 graus negativos, e todos os serviços de emergência estão em baixa. “É a guerra lá fora, e precisamos estar preparados. Somos nós contra o lado puta louca de Chicago”, palavras do comandante Boden
A ambulância não quer funcionar e Capp seria o responsável por consertá-la, mas é Brett usando do “jeitinho brasileiro” que a faz funcionar. Mesmo com os canais do rádio sobrecarregados, a ambulância recebe uma chamada de dores no peito aparentando ser rápida. Os paramédicos chegam a um galpão abandonado e lá encontram um casal drogado.
Esta foi a única chamada do episódio e mesmo assim foi extremamente sem graça. A garota durante o surto se assustou com Brett e acabou escorregando. Apesar dos problemas com o rádio, Cruz consegue contato com a ambulância e descobre que tem um estranho sozinho dentro dela e todos os bombeiros foram até o galpão saber o que estava acontecendo e finalizaram o salvamento.
Boden quer seu pai participe de um tratamento experimental contra o câncer, mas ele se nega pois, quando policial, já lutou muito pela própria vida e que agora será ele quem determinará e quer apenas celebrar e viver.
Capitã Cunningham pede a Severide que investigue um possível incêndio criminoso. Sev recusa, pois a DIC nada fez sobre o caso de Shay, mas por respeito aos bombeiros que quase morreram no incêndio ele acaba cedendo. Ele consegue solucionar o caso e Cunningham lhe oferece um cargo na investigação de incêndio criminoso, mas Kelly recusa e diz que está feliz no batalhão. A capitã deixa a oferta em aberto e agora temos que torcer pra ele manter firme sua palavra.
Dawson encontra um bebê abandonado no cesto de porto seguro do batalhão. As coisas começam a ficar estranhas quando a suposta mãe do bebê aparece querendo ele de volta. Ela diz que o seu namorado foi quem abandonou Grace, esse é o nome da coisinha fofa, pois ele alega que ela não é sua filha. Só que o corpo de bombeiros não pode simplesmente devolver a criança. O responsável deve voltar com a devida documentação para conseguir a aprovação do Conselho Tutelar. Uma pediatra vem para verificar a bebê e Gabby descobre que ela foi um prematuro. Porém quando a mãe de Grace volta com os documentos ela diz que a criança era a mais saudável do hospital e apresenta a impressão de uma página de internet como sendo seu ultrassom. Mas nem para apagar o endereço do site minha senhora? Dawson tentar chamar Boden, mas a louca sabe que está com problemas e ameaça Gabby com uma arma. Felizmente, os bombeiros voltam para o batalhão e afugentam a mulher.
Tivemos Dawsey como sempre quereríamos: juntinhos com um bebê no colo. Eles abusaram das minhas emoções. Todos sabem da minha frustração com Dawsey nessa temporada, mas ver Casey reagir a Dawson e o bebê foi tão perfeito que até torci pra eles voltarem e me darem logo um sobrinho. Acho que todos se sentiram tendo um déjà vu de antes deles namorarem, quando que a química era construída. Quem não se comoveu com toda aquela fofura foi Severide. Aquele sem coração sugere que é hora de Casey seguir em frente e Casey concordou. Mas antes Gabby fala para Matt que aquele foi um dia confuso e que não deveria causar esperanças. #chateada
Mais tarde naquela noite tivemos o luau dado por Papa Boden no Molly’s e ele faz um brinde aos bombeiros:
“”Juntos seguimos em frente”. É um brinde que eu fazia com meus amigos policiais todo ano no luau. Mas isso também se aplica a vocês, as coisas que vocês passaram, o que lidaram. As pessoas que perderam. Não podemos fazer isso sozinhos Juntos seguiremos em frente.”
Durante a festa Casey espia uma mulher, eles tomam alguns kamikazes e vão para casa juntos. Ai meu coração! Já em casa, Wallace vai aninhar Terrance e quando volta encontra seu papai morto abraçado com o álbum de fotografias da família. A cena foi devastadora!
Para acabar de vez com os fãs, Severide, ao chegar em casa, assiste um dos seus DVDs com Shay. A cena me fez chorar mais uma vez e acreditar que talvez ele aceite o cargo na investigação de incêndio criminoso por causa dela.
*Por Aury Albuquerque.
Glee – A Wedding
24/02/2015, 12:32. Gabriela Assmann
Reviews
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Série: Glee
Episódio: A Wedding
Número do episódio: 6×08
Data de exibição nos EUA: 20/2/2015
Dreams come true! Não tinha outro jeito pra eu começar essa review que não fosse assim, porque durante 5 temporadas eu sonhei com isso. Yeah, meu maior ship finalmente se casou. E foi em um episódio super lindo. Pra falar a verdade eu nem tenho muito o que falar sobre A Wedding já que sou suspeita. Mas, eu gostei MUITO. Acho que mesclou muito bem os momentos emocionantes e os momentos engraçados, dando o tom exato que o episódio precisava, porque não era um casamento comum, era o casamento da Brittany, então as coisas tinham que ser divertidas. Os pais dela, a história do nascimento, os surtos antes do casamento… Tudo muito Brit e tudo muito legal! Enquanto a Brit surtava a Santana estava super tranquila, perdendo o controle somente no momento em que descobriu que Sue era convidada do casamento. Eu amei as coisas que a Sant disse pra ela, pois não eram nada mais que a verdade e ninguém nunca teve coragem de falar essas coisas para a treinadora. Aparentemente fizeram a Sue refletir, já que depois disso ela fez boas ações e foi responsável pelo momento mais fofo do episódio: abuela no casamento.
Neste diálogo – em vários outros – é possível ver como Santana amadureceu nestas 6 temporadas. A personagem cresceu muito e hoje sabe ser ponderada e falar as coisas da maneira correta. Esse amadurecimento também pode ser visto quando ela teve a humildade de agradecer a Sue por ter levado a abuela ao casamento. Também fiquei feliz de ver a Sue lá, afinal a história de Brittana começou nas cheerios. Aliás, ficou faltando Quinn Fabray. Sei que a Dianna anda cheia de coisas, mas até a Sugar apareceu… Mas como nem tudo podia ser perfeito o Sr. Ryan Murphy resolveu meter Klaine no meio do casamento Brittana, o que pra mim – que não curto muito o casal – é um saco. Pelo menos achei interessante a perspectiva adotada pela Brit ao explicar o convite do casamento conjunto. De fato, Kurt e Blaine foram inspirações pro coming out das duas.
Emotiva do jeito que estou fiquei com os olhos marejados o episódio inteiro. Achei a celebração muito bonita, com Burt sendo super sensível, mas também aproveitando o momento para fazer um discurso político sobre o casamento igualitário.
Em A Wedding também gostei das tramas secundárias do episódios: Tina e Mike e a decisão de Rachel de “assumir” o Sam na frente de Burt e Carol. Sempre shippei Tina e Mike, mas achei sensato ele não aceitar o pedido de casamento e achei legal a possibilidade que se abriu para Artina. Quanto a Rachel, acho que o momento foi importante não só para a personagem, mas também para os telespectadores. Todo mundo precisava dessa aprovação pra Rachel poder seguir em frente com tranquilidade. É, gente… Não é só a review que está chegando ao fim. Depois de 6 anos e meio de muitos altos e baixos as últimas cenas de Glee foram gravadas essa semana nos estúdios da Paramount em Los Angeles. Sentiremos saudades.
P.S.: Pontos extras pra Sue que falou em Faberry. O fandom pira.
Castle – Resurrection e Reckoning
23/02/2015, 21:11. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Resurrection e Reckoning
Número dos episódios: 7×14 e 7×15
Exibição nos EUA: 09/02 e 16/02/2015
Episódios duplos, como não amá-los? Ou melhor, deixa eu refazer a pergunta: episódios duplos com serial killers, como não amá-los? Nessas últimas duas semanas presenciamos o fechamento de mais uma história em Castle. Para quem esperava um empurrãozinho para finalmente escolher a sétima como uma das melhores temporadas, talvez esses dois episódios tenham ajudado e muito. Para quem esperava ansiosamente o retorno dessas duas figuras, talvez esses dois episódios tenham servido e muito. Agora, para quem conhece a série e esperava só o momento certo para colocar o desfibrilador em uso, tenho CERTEZA que esses dois episódios foram cruciais – e muito.
Logo no início de Resurrection, enquanto Lanie observava a vítima, a legista já fazia o prenúncio de algo suspeito: a vítima era familiar. Eu, com a minha cabeça de vento, não juntei A com B e não me liguei ao fato de Susan Watts ser loira, bonita, ter um passado criminoso e ter morrido estrangulada. Lanie, brilhantemente – e muito rápido, por sinal -, logo juntou as coisas e afirmou: Susan teve o mesmo fim de Pam Hodges. Quem? A falsa Lanie, de Disciple.
We’ll meet again…
Disciple, como todos lembram, terminou com aquela música assustadora ecoando pela sala de Castle, vinda do pen drive deixado pela cirurgiã plástica Kelly Nieman para Beckett. Naquela época, as suspeitas de que Nieman tinha alguma ligação com Jerry Tyson (o maldito 3XK) eram enormes, mas nada comprovado. Até que, um ano depois, mais uma vítima com as mesmas características das vítimas de Tyson foi encontrada e, olhem só, Nieman estava metida no meio da história. Não faltou muito para que Beckett a encontrasse, muito menos para que as memórias de Nieman e Tyson entrassem pela cabeça da detetive e do escritor como duas sombras do passado que retornavam sem modéstia alguma.
Pra mim, um dos melhores momentos do episódio foi a cena entre Castle e Tyson – ou Michael Boudreau, como ele insistia em ser chamado – na cela. No passado não muito distante, Tyson tentou incriminar Castle e agora eles estavam ali, no mesmo lugar, mas em situações diferentes. Obviamente, a ligação entre Tyson e a doutora, após as evidências, ficou muito clara. Chega ser inacreditável, e um tanto quanto doentio, imaginar que Kelly preparava as vítimas de Tyson para que elas ficassem parecidas com sua mãe e, assim, o serial killer podia vingar-se, matando mulheres indefesas. Voltando para o caso, é claro que, com a junção da mente maligna de Tyson com a de Nieman, os dois não permaneceriam ali por muito tempo. Aliás, tudo se tratava de um jogo: enquanto os dois eram mantidos na delegacia, Amy Barrett (a moça com o mesmo rosto de Susan) ajudava-os a seguir com o plano, atacando Beckett e dopando-a.
O cara que enxerga a história
Não é de hoje que a gente sabe o poder que o Castle tem de ir além das pistas, de criar toda uma teoria, de enxergar pra fora da caixinha. Essa característica do escritor, além de ter ajudado a NYPD a desvendar vários casos ao longo dos anos, também fez com que Gates desse um voto de confiança ao escritor e o deixasse voltar ao caso. Além disso, Castle estava mais envolvido nisso do que nunca: Tyson pegara sua esposa e queria testar o quanto o escritor aguentava. Em Reckoning, como em toda situação de risco em que Beckett foi submetida algum dia, eu sabia que Castle não manteria a calma por muito tempo, mesmo sabendo que agir daquela forma causaria danos.
Se o poder de Castle é ver a história, o de Tyson é entrar na cabeça das pessoas – e foi o que ele fez com o escritor. Totalmente fora de si, Castle tentava encontrar maneiras de achar Beckett e, por algum motivo, achou que invadindo, armado, o apartamento de Tyson conseguiria alguma coisa. Todas as cenas em que Castle arriscou sua vida para encontrar Beckett me fizeram amar o personagem cada vez mais, e acho que até a Gates percebeu o quão esforçado é e pode ser o nosso escritor. No entanto, como eu disse acima, era tudo um jogo. Tyson jogava a isca, Castle pegava. Até que Rick começou a fazer o que ele sabe de melhor: enxergar a história, analisar os fatos, entrar na cabeça do outro, pensar como um dos personagens de seus livros. E, dessa forma, Castle armou para Tyson, que caiu feito um patinho.
Vê-lo finalmente morto (e agora é de verdade) foi um alívio. Alívio esse que não durou muito tempo, já que Beckett ainda estava sob domínio daquela criatura assustadora. Nunca cheguei a comentar isso nas reviews, mas acho que agora é um bom momento: como a série tem o dom de deixar que os atores brilhem nos momentos mais oportunos, né? Nathan teve seu momento durante a investigação e Stana teve seu momento no final, enquanto desenroscava o parafuso da maca e surpreendia Nieman com toda a sua força. Incrível, apenas.
Como todo bom episódio duplo em Castle, há, no final de toda a correria e sofrimento, aquele momento de alegria, de tranquilidade, em que um diz ao outro palavras que acalmam, que fazem o dia de tempestade terminar e um lindo dia de sol despontar no horizonte. E engana-se quem pensa que apenas Tyson e Nieman voltaram a aparecer: a nossa palavra-juramento-significação também apareceu e toda vez que ela surge é como se os diretores dissessem “ei, aguenta aí, porque eles passaram por mais essa” e vão passar por mais outras, e outras e outras, mas sempre, sempre mesmo, estarão um ali para o outro.
Bom, Resurrection e Reckoning entraram, definitivamente, na minha lista de melhores episódios duplos, e olha que dessa vez nem teve bomba, né? Amo quando os roteiristas assumem o papel de manter o nível da série e o de sempre se renovar. Adorei a fase de detetive particular do Castle, por mais que tenha sido curta. Foi interessante vê-lo naquele novo papel, assim como observar como é a NYPD sem ele, o que não víamos há muito tempo. Com o encerramento do caso, restou uma dúvida: se ninguém cogitou a participação de Tyson no sumiço de Castle, quem está por trás então? Ainda não fiquei sabendo de renovação para uma oitava temporada, mais creio que 9 episódios é muito pouco para que toda a história se desenrole e eu aposto numa Season Finale arrematadora. Espero conseguir, caso meu estômago permita, escrever a review dessa semana em dia e espero que vocês estejam aqui comigo na próxima, e na próxima e… vocês sabem. Até lá! 🙂
Ps1: Achei fofo a forma como colocaram a pauta “ter filhos” na história. Foi simples, pequeno e nem um pouco forçado. Não vejo a hora deles aprofundarem isso.
Ps2: Martha ganhou um papel! Mas na série anda apagadinha que só…
Ps3: Finalmente colocaram Lanie pra aparecer mais e até ser decisiva na história. Por um mundo no qual a legista possa deixar de ser uma secundária isolada, amém!
Ps4: Não contem pra ninguém, mas sentirei falta do suspense que era esperar a volta de Tyson. No final das contas, um bom serial killer – na série – não faz mal pra ninguém, né? rs.
The Walking Dead – Them
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Série: The Walking Dead
Episódio: Them
Número do Episódio: 5×10
Exibição nos EUA: 15/02/2015
Nota do Episódio: 9.5
Desde o início de The Walking Dead, nenhum outro episódio deve ter representado tão bem e tão fielmente a dificuldade de sobrevivência em um mundo que passa por um apocalipse zumbi como Them. O grupo de Rick enfrenta uma fase onde a água e qualquer tipo de comida se tornaram artigos muito difíceis de se conseguir. O episódio mostra os personagens mais derrotados do que nunca, e não por uma horda de zumbis, mas sim pela fome e a desidratação. Talvez, também, pela falta de esperança.
Em Them, alguns personagens demonstraram estar bem mais afetados do que outros emocionalmente pelo que vem acontecendo no mundo e na trajetória deles até aqui e principalmente pelas mortes de amigos e familiares. Daryl ainda se mostrou muito depressivo pela perda de Beth, e Carol precisou dar uma atenção ao amigo. Já Sasha começou a tomar decisões perigosas após a perda de Tyreese e precisou ser reprendida por Michonne.
Maggie também segue com dificuldades para enfrentar a perda da irmã, e o padre Gabriel não ajudou em nada na situação. Ainda bem que a moça tem Glenn ao seu lado, não importa o que aconteça. Também vale ressaltar o bonito gesto de Carl ao trazer a caixinha de música que achou enquanto procurava água, e também a atitude de Daryl, ao consertá-la para Maggie. Ao final do episódio, foi essa caixinha de música que deu um toque especial à chegada do estranho que se diz “um amigo”.
Um pouco antes da chuva fazer a festa do grupo de Rick, “o amigo” havia deixado uma boa quantidade de água no meio da estrada para eles matarem a sede. No entanto, como confiar no desconhecido não é algo fácil no mundo de The Walking Dead, ninguém estava pensando em consumi-la. A chuva acabou com qualquer tipo de dúvida ou discussão que o grupo ainda poderia ter sobre beber ou não aquela água, mas também os levou a procurar abrigo em um celeiro quando a chuva deu lugar a um temporal.
No celeiro, entre conversas sobre como sobreviver, a importância de continuarem juntos, enfrentar obstáculos, o direito de viver, entre outros assuntos depressivos, o grupo foi atacado por uma horda de zumbis em meio ao temporal. De uma forma milagrosa, o próprio temporal que poderia matá-los, acabou salvando todos dos zumbis, e a autoestima e a esperança do grupo aumentou. E foi em boa hora.
Ao final de Them, a chegada do estranho que se diz amigo, Aaron, assusta o grupo. O mais interessante é que o homem chega como se fosse um viajante, mas com roupa limpa e banho tomado, e ainda pergunta por Rick, chamando-o de “o homem no comando”. Aaron afirma estar trazendo boas notícias, mas vai ser difícil para o grupo confiar em um estranho depois de tudo que aconteceu em The Walking Dead. A chegada de Aaron lembrou a série Lost, onde os chamados “os outros” chegavam do nada e se aproximavam do grupo sobrevivente.
De qualquer forma, o aparecimento de um personagem como Aaron traz novas perspectivas para a quinta temporada de The Walking Dead. Depois dos personagens vagarem exatamente como uns mortos-vivos por todo o episódio, esse acontecimento parece se encaixar na hora certa. Resta saber se Aaron representará um perigo ou realmente vem trazendo boas notícias. Na dúvida, é melhor mirar na cabeça.
Grimm – Trial By Fire
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Série: Grimm
Episódio: Trial By Fire
Número do Episódio: 4×13
Exibição nos EUA: 13/02/2015
Nota do Episódio: 8.5
“E a glória como a Fênix ressurge do fogo, exala odores, chamas e expira.”
Grimm anda apostando na apresentação de novas raças wesen nos últimos episódios exibidos nesta quarta temporada. Em Trial By Fire é a vez do Excandesco dar as caras em Portland, causando um incêndio que levou Nick e Hank a contatar um dos primeiros casos de Nick como um Grimm. Orson era um policial e também um Bauerschwein. Essa raça wesen tem uma rixa antiga com os Blutbaden. No entanto, Orson e Monroe precisaram superar essas diferenças para deter o Excandesco e fazer justiça à morte de um casal de jovens durante um incêndio em um prédio comercial.
De acordo com as pesquisas de Nick e Wu no trailer da tia Marie, o Excandesco pode ser traduzido do latim como “Chamas em fúria” ou “Coisa que queima com fúria”, algo como uma tocha humana. Lembraram do Quarteto Fantástico né? Isso, o Excandesco é bem parecido. O personagem incendiário, Barso, já havia sido um caso de Orson quando este era policial e, por isso, o Bauerschwein foi fundamental para Nick e Hank conseguirem dar um rumo ao caso.
Com Trial By Fire, Grimm segue mantendo um nível elevado na sua quarta temporada. Além de ter um caso interessante envolvendo um novo wesen e também trazendo um antigo personagem de volta à série, o episódio apresentou ótimas cenas entre Adalind e Juliette. Finalmente a personagem, que tem um papel tão importante como mulher do Grimm Nick, se torna interessante no seriado. Como hexenbiest, Juliette tem a agregar muito mais à série e cresce como personagem e também em relação a sua importância para a luta diária de Nick contra as peripécias do mundo wesen.
Apesar da ideia de ter uma namorada hexenbiest ser assustadora, Juliette parece conseguir controlar seus poderes, no sentido de usá-los para o bem, ou seja, para se defender. Se ela conseguir dominar esses poderes, poderá ser uma arma poderosa para Nick em seus casos em Portland e também para se defenderem da Família Real, do Conselho Wesen, e de tantos outros inimigos que vem aparecendo pela cidade.
Agora que Juliette se revelou para Nick, tudo deve ficar mais fácil para ela. No entanto, o Grimm precisa se acostumar com essa nova realidade, mas deve fazer isso facilmente. Certamente, Juliette e Nick também poderão contar com a ajuda de Rosalee e Monroe para superar mais essa situação inesperada. Resta saber o que a sogra de Juliette, a Grimm Kelly, vai achar de ter uma nora hexenbiest.
Ao visitar Juliette, Adalind levou um susto e tanto, mas isso não deve fazê-la desistir de achar a filha. A hexenbiest ainda conta com a ajuda de Viktor e ele está usando um contato de Renard para descobrir informações sobre o paradeiro de Kelly e Diana. Agora, Nick e sua turma deverão ficar atentos para impedir que Adalind e Viktor tomem a criança de volta. E vamos combinar que ninguém merece Adalind como mãe. Como disse Juliette, Adalind é uma vadia, e que vadia. A cena do vaso que Juliette parou no ar e jogou na inimiga foi demais. Se a série seguir com brigas entre essas duas, a tendência é de cenas ainda melhores.
PS: Nick e Juliette andam tendo muito prejuízo com a casa. Trial By Fire deve ter batido o recorde de episódio com mais móveis quebrados na história da série. O casal (ou seja, a produção de Grimm) terá trabalho para arrumar tudo novamente.
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