TeleSéries

14/04/2015, 20:30. Aline Ben
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Série: The Following
Episódio: The Hunt
Número do Episódio: 3×07
Exibição nos EUA: 06/04/2015
Nota do Episódio: 8.5

Duas caras conhecidas voltaram a fazer parte de The Following a partir de The Hunt. O chato do agente Nick Donovan, que atrapalhava um horror a investigação de Ryan ainda na primeira temporada da série, volta para assumir o comando no lugar de Gina Mendez, afastada do cargo até o término das investigações na divisão que comandava. As suspeitas têm relação com os erros cometidos pela sua equipe e as acusações que envolvem Ryan, Mike e Max.

Outro personagem que costumava incomodar Ryan, mas acabou virando um apoiador é o agente Scott Turner, chefe da dupla de agentes que estava encarregada de transportar Duncan e foi morta por Theo. Vale lembrar que The Following já chamou a atenção por mostrar um FBI com muitas falhas e o transporte de Duncan parece ter sido outra.

Apesar de estarem lidando com um hacker fora dos padrões, apenas um carro e dois agentes foram deslocados para o transporte de Duncan, o que pareceu uma equipe muito frágil, principalmente viajando por uma estrada isolada. E foi essa equipe que acabou sendo atacada facilmente por Theo, no que resultou na fuga de Duncan e na formação de uma dupla de serial killers.

O alvo dos dois agora é encobrir os rastros de Theo. A criação dos passaportes falsos para Strauss deixou pontas soltas e Theo vai precisar da ajuda de Duncan para eliminá-las. Do outro lado, são exatamente nessas pontas soltas que o FBI vai se apoiar para tentar descobrir a identidade de Theo. No entanto, ao contrário de Carroll, Theo não gosta de holofotes, não tem vaidade e vai fazer de tudo para se manter embaixo da água, como um tubarão.

Theo, ao contrário da maioria dos seguidores de Carroll e Strauss, também não parece manter uma família apenas como uma fachada temporária. Theo parece realmente amar sua mulher e filhos e só quer conviver com sua psicopatia de forma oculta. Por isso ele matou Strauss. Pelo seu mentor – ou “pai” – ter feito ele realizar algo que deixaria sua identidade fácil de ser descoberta.

Ryan está lidando com o melhor aluno de Strauss. Melhor que Carroll. Theo tentou incriminar o colega, supervisor de segurança do FBI, Peter Collins, mas um estagiário que era paixão oculta de Peter e o mais inteligente da empresa – depois de Theo – acabou ajudando Max a entender que tudo não passava de um truque armado pelo real culpado. Mas Theo ainda conseguiu incriminar o dono da empresa, Tucker, e parece que ele vai conseguir encobrir seus rastros, a não ser que Ryan faça o FBI voltar a confiar em seus instintos ou consiga achar alguma ponta solta no trabalho de Theo.

Enquanto isso, Ryan sonha com Joe.

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13/04/2015, 10:40. Aline Ben
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Série: Grimm
Episódio: Heartbreaker
Número do Episódio: 4×16
Exibição nos EUA: 03/04/2015
Nota do Episódio: 8

“Como fala este sapo bobo! Ele não pode ser companheiro de nenhum ser humano.”

O nome do episódio não é à toa. Além do coração de Nick estar sofrendo por Juliette, mais corações foram partidos em Heartbreaker, e de uma forma muito mais dolorosa. Grimm tem investido na apresentação de novos tipos de wesen, o que é uma ótima alternativa já que o enredo da série mantém uma estabilidade e já não vem apresentando grandes acontecimentos, mas apenas diversos problemas que se repetem ao redor de Nick e se tornam um pouco cansativos. Um wesen venenoso e mortal ao coração é o mais novo desses problemas.

Em Heartbreaker, Nick e Hank se deparam com a estranha morte de um ciclista. A causa é um veneno que tem a ver com o wesen Folterseele, uma raça rara que só é levado ao woga quando alguém está sexualmente atraído por ele. O woga acontece de forma involuntária, como um instinto de proteção. No entanto, ao tocar a pele do wesen, a vítima é envenenada e morre em questão de segundos. O Folterseele, mesmo não tendo controle sobre a ação do veneno e o woga, acaba sendo extremamente perigoso para o convívio em sociedade.

De acordo com as pesquisas de Wu a batracotoxina é expelida pela pele, faz parar o coração de quem entra em contato com ela e só é encontrada em três sapos da Colômbia e em dois pássaros da Papua Nova Guiné. Somente 30 gramas desse veneno podem matar dez mil ratos, de dez a 20 humanos e dois elefantes africanos. O Folterseele tem a aparêcia de um sapo. Em Heartbreaker, é uma menina que nunca pôde amar que está causando as mortes dos seus desafortunados pretendentes.

Enquanto Nick e Hank pedem a ajuda de Rosalee e Monroe para criar um antídoto para a ação da Folterseele e impedir seu woga, Juliette insiste que Renard precisa ajudá-la a voltar a ser quem ela era. Ao passar em casa para pegar umas roupas, Juliette chega a ser cruel com Nick e já parece ser outra pessoa. Não só fisicamente feia e assustadora como uma Hexenbiest, mas parece ter se tornado um tanto fria, mesmo em sua forma humana.

Já Renard não vai poder ser de muita ajuda para Juliette no momento. Com a chegada do príncipe Kenneth, as coisas ficaram complicadas para Sean. Kenneth é muito mais cruel e inescrupuloso que Viktor e assassina Damerov depois de usá-lo como isca para atrair Renard. Adalind já percebeu que entrou em uma fria novamente e, ao tentar mentir que Viktor era pai de seu novo bebê, logo foi desmascarada por Kenneth.

Nick continua cada vez com mais problemas ao seu redor e as novidades, como mencionado antes, são os novos wesens que surgem na série para dar uma sacudida no roteiro. O plot que envolve a Famíli Real cansou, mesmo com as trocas de personagens e com o estabelecimento deles em Portland. Uma boa novidade em Heartbreaker é o e-mail de Trubel para Nick, talvez a moça esteja logo de volta ao enredo do seriado. Os fãs de Grimm, e principalmente Nick, ficariam muito felizes com o retorno da personagem.

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13/04/2015, 09:19. Aline Ben
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Série: The Following
Episódio: Reunion
Número do Episódio: 3×06
Exibição nos EUA: 30/03/2015
Nota do Episódio: 9

Reunion trouxe para The Following algo que os fãs da série aguardavam desde a estreia da terceira temporada: a reunião entre Ryan Hardy e Joe Carroll. E o clima elétrico entre os dois continua o mesmo: o ar de amizade pelas avessas, um interesse mútuo e cauteloso ao mesmo tempo. Ryan e Joe poderiam ser melhores amigos, mas são o gato e o rato, o policial e o bandido, o agente do FBI e o serial killer.

Ryan mal se colocou na frente de Carrol e ele fez uma leitura completa do agente: trabalho fixo no FBI, sem recaídas, apaixonado? Joe sabe como ler e desconcertar Ryan, mas a recíproca também é verdadeira. Hardy sabe atiçar a curiosidade de Carroll para ele ser mais suscetível a ajudar o FBI. No caso, o problema de Ryan é achar Arthur Strauss. Um grande problema.

“Preciso lembrá-lo Ryan? Quando eu morrer, você morre.”

Joe ajuda Ryan, mas o encontro dos dois é também uma ameaça. Joe afirma já ter aceitado sua condição no corredor da morte, mas teme por Ryan. Carroll usa seu charme novamente para tocar em Hardy, se aproximar. Ele lembra que quando ele morrer executado – se ele morrer – Ryan também morre. Apesar do agente tentar esconder, ainda é impressionante como Joe consegue afetar Ryan.

“Me diga uma coisa Ryan. Seus sonhos. Eu estou neles?”

O encontro dos dois também é um deleite para os fãs. Para ajudar Ryan a achar Strauss, Joe exige que o agente passe a visitá-lo todos os dias: “Quero nós de volta… zombando, rindo, dividindo algumas lágrimas.” Quando Carroll usa seu poder sedutor, é difícil não cair no circo que ele arma ao redor de si próprio. Ryan aceita o trato, acha Strauss – mas morto, foi assassinado – descobre a existência de um serial killer ainda mais perigoso e entra de vez como atração principal do circo de Joe Carroll na terceira temporada de The Following.

Com novos serial killers na roda, novos atores também foram apresentados em Reunion. Michael Ealy (Almost Human, Common Law, Californication e The Good Wife) interpreta Theo, o mais novo perigo a ser controlado por Ryan e o FBI. Theo é considerando por Strauss seu aluno mais brilhante e foi o responsável por invadir o servidor do FBI e criar as identidades falsas. Tim Guinee (Revolution, Hell on Wheels e The Good Wife) é Duncan Banks, um dono de um restaurante que nas horas vagas precisa matar pessoas para saciar suas necessidades de psicopata. Também vale ressaltar a presença no episódio de Allison Mack (a Chloe de Smallville) interpretando Hillary, uma policial que atua em Beacon, New York.

Agora Ryan vai continuar precisando cada vez mais de Joe para capturar um serial killer que promete ser ainda mais astuto e cruel que Carroll. Para isso, Ryan conta com Mike, que agora tenta superar os erros do passado e focar no trabalho. Max segue sob cuidados e muito magoada ainda com o antigo amante e colega de trabalho. Enquanto isso, Tom segue espionando a vida da namorada com o notebook que achou no quarto de Daisy e Kyle e ainda não reportou ao FBI. Tom descobre que Ryan e Max escondem a execução de Lily por Mike, mas ele mesmo saiu da linha: escondeu o notebook – um item valioso para a investigação do FBI – e agora vigia a vida da namorada por ciúmes.

Os problemas emocionais dos agentes do FBI afetam o trabalho no caso e travam um pouco o desenrolar dos acontecimentos, mas a entrada de Joe na terceira temporada e o acréscimo de personagens como Theo e Duncan, interpretados por atores gabaritados como Michael e Tim, mostra que The Following está pensando alto para o desenrolar dos próximos episódios.

Para quem imaginava que a série perderia o “tesão” com a prisão de Carroll, ou que ele acabaria fugindo – uma saída fácil para o roteiro e usada tantas outras vezes em séries do gênero – se surpreendeu com a evolução do seriado. Cada vez mais serial killers aparecem em torno de Ryan, Mike e Max e cada vez mais esse caso sem fim que iniciou com Joe Carroll afeta emocionalmente os agentes do FBI.  No final das contas, novamente Joe conseguiu o que queria: brincar com Ryan Hardy.

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12/04/2015, 13:24. Aline Ben
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Série: The Walking Dead
Episódio: Conquer
Número do Episódio: 5×16 (Season Finale)
Exibição nos EUA: 29/03/2015
Nota do Episódio: 9.5

O final da quinta temporada de The Walking Dead contou com o reaparecimento de Morgan, um personagem presente na série desde o episódio piloto e que caiu nas graças dos fãs mesmo tendo participado em poucos episódios. No entanto, ainda não se sabe sobre o paradeiro do seu filho Duane, que apareceu no início da série. Mesmo solitário, Morgan tem seguido os rastros de Rick já há um bom tempo. Finalmente, Conquer estabelece o encontro dos dois, mas em um momento bem complicado.

De qualquer forma, é evidente que Morgan chega em boa hora, tanto para ajudar Rick, quando para auxiliar na segurança de Alexandria. Tanto Morgan, quanto Aaron e Daryl descobriram que lá fora o maior perigo continua sendo os humanos. Agora um estranho grupo parece estar com o objetivo de atrair humanos, pegar seus suprimentos e matá-los. O grupo é o responsável pelos zumbis que foram encontrados com uma marca de “W” na testa. Segundo um deles, que tentou mexer com Morgan, isso é para ressaltar que os lobos, dizimados por nativos a mando dos primeiros colonizadores da região, estão de volta.

“Rick só quer que a sua família viva. Que todos vocês vivam. Quem ele é, é quem vocês se tornarão se tiverem sorte.” Michonne

Aaron e Daryl caíram em uma armadilha e foram salvos por Morgan. Apesar de terem perdido o rastro do homem de poncho vermelho, e isso ter custado a morte do homem pelas mãos do grupo do “W”, Aaron e Daryl conseguiram uma ótima aquisição para Alexandria. E Morgan chega em um momento conturbado, quando Rick tenta convencer os moradores da comunidade que as regras de sobrevivência nesse atual mundo tomado por zumbis, mudaram bastante.

“Rick salvou minha vida muitas e muitas vezes. Há gente aterrorizante lá fora. E ele me resgatou delas. Pessoas como eu, pessoas como nós, precisam de pessoas como Rick.” Carol

Enquanto uma reunião era organizada para tratar do comportamento de Rick, Nicholas armou uma armadilha para matar Glenn além dos muros de Alexandria. A duas situações controversas mostraram bem como a comunidade precisa do grupo de Rick para sobreviver. Enquanto Rick estava preocupado em conter as pessoas que são más para a convivência em grupo, alguns membros de Alexandria como Nicholas e Pete estavam mais interessados em eliminar quem eles consideravam uma ameaça para seus próprios egos.

“Resumindo: existe um grande oceano de merda do qual vocês não sabem merda nenhuma. Rick conhece cada pedaço dessa merda. E mais.” Abraham

Depois de ter sido contido por Michonne, Rick não tem esperanças de que Deanna e o resto do grupo entendam suas motivações e preocupações. No entanto, a ação de Gabriel, deixando os portões de Alexandria abertos, e a insanidade de Pete, que custou a vida de Reg, ajudaram Rick a fazer as pessoas entenderem que os tempos mudaram e as medidas de segurança para a convivência em comunidade precisam ser outras.

“O meu pai respeitava Rick Grimes. Rick é pai também. É um homem de bom coração e sente as coisas que faz. As coisas que precisa fazer. E todos nós que estávamos juntos antes deste lugar, não importa quando nos encontramos, somos uma família agora. Rick começou isso. E vocês não vão impedir.” Maggie

A família de Rick foi crescendo aos poucos e os sobreviventes hoje em dia amam uns aos outros. Apesar de precisarem tomar difíceis decisões, eles sabem quando é possível perdoar e ajudar. Glenn ajudou Nicholas a voltar para Alexandria e Maggie encontrou Sasha prestes a matar o padre Gabriel e as duas acabaram rezando junto com ele.

No entanto, a chegada de Morgan bem na hora em que Rick precisou matar Pete a mando de Deanna deixou o clima tenso. Será que Morgan ainda acredita que um novo mundo precisa de homens como Rick Grimes? De qualquer forma, na próxima temporada, a comunidade de Alexandria precisará se organizar e se unir para se reeguer. Os mortos, e principalmente os vivos, serão um perigo cada vez maior para a vida deles em sociedade. Depois de Conquer, a comunidade de Alexandria só tem uma certeza: eles precisam fazer parte da família de Rick Grimes.

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11/04/2015, 14:00. Ana Botelho
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Série: Castle
Episódios: The Wrong Stuff, Hong Kong Hustle e At Close Range
Número dos episódios: 7×16, 7×17, 7×18
Datas de exibição: 23/02, 16/03 e 23/03/2015

Sim, eu sei, estou absurdamente atrasada com as reviews. Sempre prezei a entrega em dia, até porque sei que tem gente que gosta de ler e acompanhar, como a minha leitora Fátima, por exemplo (saudade, inclusive, e me perdoe pelo atraso). Mas em uma tentativa de conciliar os papéis de estudante, monitora de Português, reviewer, namorada, filha e futura mestranda, ando encontrando algumas barreiras – e uma enorme falta de tempo. No entanto, colocarei as reviews em dia da seguinte forma: hoje escrevo uma review tripla e, na semana do dia 20, faço a dupla já com o episódio dessa mesma semana, para, dessa forma, ficar em dia. Dito isso, sem mais delongas, espero que você, querido leitor, ainda esteja aí para ler as minhas considerações sobre esses três episódios que começou com uma “amaciada” nos ânimos após o desfecho do caso do 3xk.

Logo após um episódio duplo de tirar o fôlego, Castle resolveu trazer calmaria às nossas telinhas – calmaria até demais, eu diria. É que The Wrong Stuff veio pra amenizar o clima, mas trouxe um caso tão batido e um roteiro tão fraquinho que deixou a desejar. Posso estar sendo injusta, mas pra mim o episódio que tratou de um assassinato dentro de um simulador de Marte foi o mais fraco da temporada (pelo menos até agora). Óbvio que, sem dúvida, nenhuma temporada é feita somente do clímax, há sempre aqueles episódios em que a história é mais calma, o roteiro menos criativo, os personagens menos envolventes.

A falta de atratividade no episódio permitiu, no entanto, algumas boas cenas de humor. Sempre disse e volto a dizer: a série sabe muito bem preservar sua essência inicial e nunca abandonou o lado cômico, principalmente quando estamos falando de Richard Castle. O escritor continua bobo, com teorias engraçadíssimas e projetos ambiciosos e, ao mesmo tempo, incabíveis. Não é que ele tinha se inscrito pro simulador? Imaginem esse homem em Marte, gente? O que ele faria eu não sei, mas de uma coisa tenho certeza: se o caso pra gente foi um pouco chato, pra ele foi apenas mais um aguçador de seu imaginário fértil.

Além disso, o episódio introduziu uma questão importante: Castle finalmente percebeu que a casa estava tornando-se pequena. Alexis com seus amigos, Martha com seus pretendentes, Castle e Beckett formando uma nova família, obviamente que havia, ali, um conflito iminente de vontades/expectativas que, em algum momento, culminaria na saída de alguém do apartamento do escritor. E foi exatamente o que aconteceu.

Martha decidiu sair de casa e ter a sua própria. Desde que mundo é mundo e Castle é Castle, vemos Martha no apartamento do escritor, junto com Alexis, formando a tríade familiar mais fofa da televisão americana. A saída da atriz do apartamento do filho não só representa uma postura radical da personagem, mas também um sinal  claro na trama: ei, queridos telespectadores, Castle e Beckett estão começando, de fato, a montar sua família. Fiquei imensamente feliz pela atitude e não poderia esperar nada além disso da sogra mais meiga do mundo.

No episódio seguinte, uma frase de Beckett foi como uma bomba explodindo em um ambiente completamente sem som. Quem aqui poderia dizer que a detetive sentia-se incompleta e, talvez, arrependida por largar aquele emprego na capital? Hong Kong Hustle contou com a participação especial da atriz Linda Park interpretando a multitarefada detetive/inspetora/mãe/esposa/rainha Zhanga, de Hong Kong. Acontece que, se o ego de Beckett já estava ferido ao ver, no jornal, que um amigo de escola havia alcançado patamares maiores que ela, a presença de Zhanga – que, supostamente, conseguia manter uma casa com filhos e marido e ainda ser maravilhosa EM TUDO que faz – só serviu pra alimentar o processo de comparação e inferiorização.

Porém, é fácil de entender o que se passa na cabeça da detetive. Beckett é infinitamente maior que o espaço da NYPD pode dar. Kate é maravilhosa naquilo que faz, senão a melhor de NY, mas parece não compreender ou não achar que seus esforços estão sendo retribuídos da maneira que merecia ou, então, que está colocando suas forças no local certo. Mudar, por exemplo, seria uma ideia, caso ela já não tivesse tentado antes e descoberto que o mundo “lá fora” é sujo e ilegal, o que, definitivamente, não corresponde com a moral da nossa detetive.

O que fazer, então? A resposta é evidente: mesmo o espaço sendo menor, Beckett está exatamente onde deveria estar, pelo menos por enquanto. Na NYPD ela pode colocar em prática tudo o que sabe, correr atrás da justiça, ser a melhor no que faz sem ultrapassar sua moral e, o mais importante, consegue ser a melhor sem deixar de ser ela mesma. E é exatamente nesse ponto que Beckett percebe, no jogo das comparações, a sua maior diferença com Zhanga: ela sabe até onde pode ir pelo trabalho e o que, ao final do dia, deve prevalecer. A presença da inspetora no episódio foi crucial para fazer Beckett compreender que ela merece, sim, evoluir na sua carreira, mas que isso virá com o tempo, sem que nenhuma etapa seja avançada, sem que nada de importante e essencial seja deixado para trás.

Logo após a presença da inspetora, tivemos a grande felicidade de assistir a um episódio voltado para o Ryan, coisa que amo, vocês sabem. Então, é nesse ritmo de dar vez/voz aos personagens secundários (tão importantes quanto os principais), que At Close Range surgiu nessa sétima temporada.

Desde que Sarah Grace nasceu Ryan vem fazendo bicos, trabalhos extras, geralmente como segurança. Dessa vez, quem arrumou o dinheirinho extra foi seu cunhado, Frank, e novamente o nosso detetive trabalharia como guarda-costas de alguém. No entanto, as coisas não andaram  bem como ele esperava e, infelizmente, uma mulher foi morta enquanto ele deveria protegê-la. É claro que não demorou para ele se culpasse e corresse atrás do criminoso como um gato atrás do rato. Era preciso resolver aquilo para que sua consciência pudesse dormir em paz.

Gostei de como a trama do caso se desenvolveu, principalmente porque o assassino não era quem eu imaginava. Aliás, amo casos em que eles anunciam voz de prisão a pelo menos três pessoas e, no fim, não era nenhuma delas. Deixa um suspense, sabe? Porém, entre essas pessoas acusadas estava o próprio cunhado de Ryan, fazendo com que o detetive estivesse ainda mais inserido no caso – agora pessoalmente. É nesse contexto que foi criada a cena – considerada por mim, pelo menos – que mais reafirma o caráter de Ryan: ao ficar cara a cara com o cunhado, após este ter confirmado uma pequena participação no crime, ele não titubeou em prendê-lo. Eu não esperava outra coisa dele, mas gostei de terem realçado essa característica do personagem na série. Além disso, nesse episódio fomos mais a fundo da família do Ryan, só faltando analisarem mais a vida da Gates (alô, produção!).

Já no finalzinho do episódio, depois de terem descoberto que a braço direito do deputado que havia feito os disparos, Castle também faz uma descoberta significativa que, possivelmente, foi inserida nesse episódio pra fazer um gancho futuro (ou nem tão futuro assim). Como eu havia dito, o tempo de Beckett virá e ela não quer deixar ao acaso, quer dar uma mãozinho nesse destino estudando para a prova de capitã. Será que teremos uma nova comandante no departamento? Será que acontece na próxima temporada?

Muitas perguntas ficaram em aberto com esse episódio e espero que sejam respondidas logo. Porém, uma coisa me assusta: se ser capitã fosse o destino final da carreira da Beckett, os produtores terem investido nisso quer dizer que o fim da série se aproxima? Em todo final do show, pela demora em assinar o contrato de mais uma temporada, eu fico nesse nervosismo de não saber o que vai acontecer no dia seguinte. Mas enquanto a gente sofre nessa espera, continuemos aqui e na semana do dia 20 tem review dupla para que eu, enfim, possa ficar em dia com vocês. Agradeço a paciência e até lá 🙂

PS1: #Beckettparacapitã

PS2: Sobre Castle ser fã de One Direction: HAHAHAHAHA, OKAY.

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07/04/2015, 23:08. Aline Ben
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Série: Grimm
Episódio: Double Date
Número do Episódio: 4×15
Exibição nos EUA: 27/03/2015
Nota do Episódio: 8.5

“Poderia-se chamar aquela forma de uma mulher ou de um menino: porque parecia nenhum e parecia ambos.”

Enquanto Nick e Juliette passam por problemas conjugais, o Grimm segue sua lida atrás do wesen de cada dia. Em Double Date, quem aparece em Portland para dar trabalho para a polícia é uma nova raça de wesen, até então desconhecida por Nick e seus colegas. O Huntha Lami Muuaji é tipo um wesen verme que tem uma epiderme capaz de secretar enzimas que se alimentam do hospedeiro. De uma forma mais prática, sua pele é como um ácido em contato com a pele humana.

Já Juliette segue buscando auxílio em Sean, mas ele próprio anda precisando de ajuda. Além de pesadelos, o capitão vem percebendo sangramentos no local onde levou os tiros na temporada passada. Na ocasião, ele só conseguiu se salvar graças à bruxaria de sua mãe.

Juliette e Sean acabam se ajudando, ou pelo menos estão inclinados a descobrir algumas respostas juntos. Para isso, contam com o livro usado por Adalind para fazer o feitiço que transformou a Hexenbiest em Juliette e fez Nick deixar de ser um Grimm no final da terceira temporada.

Com a namorada fora de casa e sem querer falar com ele, Nick transfere suas atenções totalmente para a captura do Huntha Lami Muuaji. O Grimm conta com a ajuda de sempre de Hank, Wu, Rosalee e Monroe. Na força-tarefa, o Blutbad precisou bancar a isca para o grupo fisgar o wesen. O Huntha Lami Muuaji agia seduzindo homens em bares com circulação de executivos.

E é com Monroe deixando-se seduzir e ser levado para o apartamento da misteriosa wesen que eles acabam descobrindo que o Huntha Lami Muuaji é um homem, mas ao mesmo tempo é também uma mulher, mais conhecidos como Stacy e/ou Linus. Realizando o woga, o wesen pode trocar de forma e, no caso, de sexo.

Enquanto isso, a Família Real segue mexendo seus pauzinhos em Portland e agora quem está no comando da situação é o próprio Rei Frederick, pai de Sean e Eric. Viktor foi mandado de volta para Viena e um novo membro da Família Real vai chegar em Portland para complicar ainda mais a vida de Sean.

Já Adalind segue procurando qual o lado que a favorecerá da melhor forma. Agora que ela confirma que está realmente grávida, a Hexenbiest também precisa colocar em prática a solução que achou para o seu problema: encontrar outro pai que não seja um Grimm para assumir a bronca.

Com mais um wesen sob controle em Portland, Adalind ainda fazendo planos e a Família Real à espera do novo membro que chegará em breve, para Nick só resta lamentar o afastamento de Juliette. Apesar do Grimm estar disposto a aceitar a nova realidade da namorada, a própria Juliette não acolheu seu lado Hexenbiest.

Desconsiderando os problemas de wesen, a gravidez de Adalind ainda segue em desconhecimento de Nick e Juliette e a situação pode estremecer ainda mais a relação entre os dois. Considerando os poderes de Juliette, talvez ela só precise olhar para Adalind para saber o que está acontecendo. Dessa forma, além de aceitar sua nova realidade, Juliette terá que conviver com o fato de que Nick engravidou Adalind e de que as consequências disso são imprevisíveis.

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05/04/2015, 15:37. Aline Ben
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Série: The Following
Episódio: A Hostile Witness
Número do Episódio: 3×05
Exibição nos EUA: 23/03/2015
Nota do Episódio: 9

Apresentado no mesmo dia que Home na televisão americana, A Hostile Witness mostrou o desenrolar do julgamento de Arthur Strauss. Vamos combinar que foi um tanto rápida a decisão de inocentar e soltar um acusado por sequestro, manutenção em cativeiro, tentativa de homicídio e que ainda foi o mentor de um serial killer responsável por inúmeras mortes e também por ter deixado a população dos Estados Unidos em estado de terror.

De qualquer forma, os últimos acontecimentos só confirmam como não é fácil a vida de Ryan, Max e Mike e ainda vai ficar mais difícil. Além de deixarem escapar Arthur, Mark e Daisy, Max acabou gravemente ferida por uma ação não profissional de Mike. Cego pelo desejo de vingança, o agente saiu em busca de Mark e acabou deixando Max sem retaguarda. Bum! Arthur escapou e Max foi parar no hospital.

Outra perda do episódio foi a de Carrie Cooke, a repórter que encantou Ryan na temporada passada. Foi por pouco que o trio do FBI não conseguiu impedir a trágica morte de Carrie pelas mãos de Kyle e Daisy. No entanto, vale ressaltar que – mesmo bem afetado pela perda da amiga – Ryan conseguiu manter o foco e reorganizar a busca pelo casal de assassinos. Saldo: Kyle capturado e morto por ter resistido à prisão.

“O sangue de inocentes parece ser mais escuro. Já notou isso, Ryan?”

O apaixonado e cruel casal que foi apresentado na terceira temporada de The Following foi desmanchado. O amor de Daisy e Kyle não resistiu à perseguição de Ryan e agora a moça passa por dificuldades em aceitar o que aconteceu com o marido e se esforça para não culpar Strauss. Sem muitas alternativas, Daisy segue ao lado de seu mentor. Agora, mais caçados do que nunca pelo FBI.

Após os acontecimentos de A Hostile Witness, os serial killers continuam a solta e Max está muito ferida, mas deve se recuperar totalmente, pelo menos na questão física. O psicológico de nossos principais personagens está sendo cada vez mais testado. Ryan e Mike brigaram e tudo indica que a reputação deles no FBI não será das melhores depois dos últimos acontecimentos.

Pelas mãos de Mendez, o trio teve uma última chance de se redimir e também proteger a reputação do FBI, mas a falta de controle de Mike acabou colocando tudo a perder. Agora, manter a investigação, com qualquer um dos três na equipe, principalmente Mike, é imprescindível para a captura de Strauss, Daisy e Mark, mas também é perigoso e comprometedor para o FBI.

“Porque você demorou tanto?”

Sem alternativas, Ryan encontra refúgio em Joe Carroll, atualmente a única pessoa que pode ajudar a achar Strauss. O mentor de Joe ameaçou a vida da namorada e da sobrinha de Ryan, alegando que tem mais alunos determinados a se engajarem por ele do que Carroll de seguidores. Ryan se sentiu muito culpado pelos últimos acontecimentos, aliás, é só o que ele vem sentindo ultimamente. No entanto, Gwen o ajudou e as boas notícias do estado de saúde de Max também. Ryan visualizou uma saída, e esse caminho passa pelas mãos de seu maior inimigo, ou talvez amigo… o frio, calculista e encantador Joe Carroll.

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04/04/2015, 15:24. Júnior Melo
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episodio: One Door Closes
Nº do episódio: 2×15
Exibição nos EUA: 31/03/2015
Nota do episódio: 9

Nesta semana, o episódio de Agents of S.H.I.E.L.D. veio com uma cara de finale quando não se está nem perto disso. Tanta coisa aconteceu que resumir isso vai ser difícil. É engraçado como do nada um episódio pode passar de “normal” para “muito bom”, foi o que aconteceu neste, até a metade ele estava repleto de cenas de ação, porém pouca história, então após a metade tudo mudou.

Bobbi e Mack retornam à SHIELD de Coulson para voltar aos seus disfarces e conseguir recuperar o dado de informações de Fury. Porém o disfarce acaba quando Coulson decide confrontar Mack. Foi como ver o episódio “Turn, Turn, Turn” novamente, só que de forma menos impactante. A caçada por Bobbi e Mack dentro da sede da SHIELD foi cheia de suspense e em alguns momentos de tirar o fôlego. Se no episódio passado não tivessem revelado que os dois estavam trabalhando para uma outra SHIELD este episódio seria mais chocante e surpreendente, pois seria como um segundo ataque da HYDRA. Mesmo com tantas reviravoltas a segunda SHIELD acabou conseguindo dominar a base de Coulson e tomar o dado, agora que eles têm todas as informações secretas de Fury será que vão usar para algo bom? Eu duvido muito, nesse episódio ficou claro que a segunda SHIELD, mesmo prezando por uma democracia na agência, é apenas uma extensão da HYDRA. Eles querem se livrar de tudo aquilo que possa ser alienígena sem nem ao menos procurar entender. As coisas vão ficar bem feias para a Skye.

Falando nela, a moça que está passando uns dias longe para controlar os seus poderes, teve sua paz perturbada ao receber a visita de Gordon – um dos Inumanos. Esse momento já estava sendo esperado desde que Gordon apareceu. Agora sim a história dos Inumanos vai ser mais explicada, mais aprofundada, mal vejo a hora de descobrir mais sobre esses meio-alienígenas e entender mais sobre a origem deles. Depois da visita de Gordon, Skye descobriu que a SHIELD estava indo prendê-la, então ela tinha que correr contra o tempo – e da SHIELD também – para conseguir se salvar. As cenas em que os poderes da Skye aparecem são de longe as melhores cenas da série, mesmo com uso extremo do slow motion o efeito que dá fica bonito. Agora que ela está indo para “casa” como será que ela vai reagir? Afinal de contas a tal “casa” que Gordon falou é onde estão o pai dela e Rayna. Melhores companhias para se ter nesse momento.

E mesmo com tanta coisa acontecendo ainda teve tempo de mostrar um flashback do dia em que a SHIELD caiu. Dessa vez tivemos a visão de outro ponto da agência, onde Mack, Bobbi e Gonzalez estavam. Como a segunda SHIELD se formou foi explicado, assim como a razão para eles não quererem mais seguir as ordens de Fury por conta dos segredos deste. Destaque para a Lucy Lawless fazendo uma participação, quem diria que a Princesa Xena seria uma agente da SHIELD?! Ao final do episódio só ficaram dúvidas do que pode acontecer. Hunter e Coulson estão juntos, Skye foi embora com Gordon e o resto da equipe está refém da segunda SHIELD. O futuro não parece muito promissor para eles. Até semana que vem, pessoal!

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02/04/2015, 10:30. Aline Ben
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Série: The Following
Episódio: Home
Número do Episódio: 3×04
Exibição nos EUA: 23/03/2015
Nota do Episódio: 8

Home foi um episódio que trabalhou a intimidade dos personagens. Ryan deu um passo a mais na sua nova relação e começou a mudança de Gwen para seu apartamento. Entre caixas e a nova decoração, a moça acabou trazendo algumas garrafas de bebida alcoólica, dizendo não ter lembrado do antigo vício do parceiro. Ryan afirma que pode segurar a barra, mas na primeira vez que chega em casa abalado quase decide afogar as mágoas no álcool e reacender o antigo vício.

Já Max e Mike se reaproximam, mas os acontecimentos desgastantes da vida profissional dos dois acabaram afetando a vida pessoal. Max fica confusa e não sabe direito como agir com seus sentimentos. Dessa forma, acaba magoando Mike e também Tom. Além disso, até a própria investigação fica prejudicada, considerando que Tom encontrou o notebook com as imagens das câmeras no apartamento de Max e não reportou isso ao resto da equipe.

Mas o FBI segue atrás do grupo de Mark mesmo com todos os problemas pessoais de seus principais agentes no caso. O trabalho de divulgação dos retratos falados dá resultado e as identidades verdadeiras de Kyle e Daisy são descobertas. Vivendo em uma casa espaçosa em Ohio, os dois escondiam toda a sua psicopatia em um local nos fundos da moradia, onde guardavam em manequins as roupas sujas de sangue das pessoas que haviam matado. Além disso, ao longo do episódio o casal também acaba revelando que casou cedo e que já estiveram com um bebê a caminho, mas nenhuma outra informação foi revelada sobre o filho ou filha.

Enquanto Ryan e Max investigavam a casa de Kyle e Daisy, o casal de serial killers se juntava com Mark para atacar o coração da família Hardy, a sede do Corpo de Bombeiros do Batalhão 360, onde trabalhava o irmão de Ryan e pai de Max, Raymond Hardy. Além dos agentes, o assassinato dos quatro bombeiros também feriu o coração dos nova-iorquinos e chamou ainda mais a atenção do público e da imprensa.

Além de apresentar um ataque direto à família Hardy, Home foi o episódio responsável por mostrar a razão de Kyle e Daisy terem planos diferentes dos de Mark. Desacreditar Ryan e o FBI fazia parte de um plano muito maior do que somente vingança pela morte de Lily Gray. O objetivo real era acabar com a credibilidade dos agentes que iriam depor no julgamento de Arthur Strauss, a mente que instruiu Joe Carroll e diversos outros serial killers.

The Following mantém o ritmo, mesmo ainda sem apresentar Joe Carrol nessa temporada. No entanto, a construção da história apresenta uma rede muito maior de serial killers do que a criada somente por Joe. Seu mentor, Arthur Strauss, não possui o charme de Carroll, mas também tem sua rede de assassinos a sangue frio a postos para ajudá-lo a sair da prisão.

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01/04/2015, 09:27. Aline Ben
Reviews

Série: The Walking Dead
Episódio: Try
Número do Episódio: 5×15
Exibição nos EUA: 22/03/2015
Nota do Episódio: 9

O clima pesou em Alexandria com as mortes de Aiden e Noah e a revolta de Rick em relação a Pete e as surras que ele dá em Jessie. As acusações que o padre Gabriel fez do grupo de Rick para Deanna também não ajudaram em nada na harmonia da comunidade. Além dos muros, o número de errantes cresce e preocupa Daryl e Aaron, que já investigam a situação e acreditam que alguém os está atraindo.

A situação também não melhora com o depoimento atravessado de Nicholas, que coloca a culpa da morte de Aiden em Glenn e em todo o grupo de Rick. Nick ainda esconde sua falta de coragem e o fato de ter deixado o amigo para ser comido pelos errantes. Deanna agora assume uma investigação sobre as mortes, uma situação complicada considerando que a mãe ficará responsável pela investigação da morte do próprio filho. Vale destacar que a edição dos depoimentos de Glenn e Nicholas ficou interessante, com os cruzamentos das falas que contavam a mesma história, mas com verdades diferentes.

O episódio também mostrou que Nicholas foi quem roubou a arma que Rick havia escondido em uma casa próxima a Alexandria, aquela pistola com “J” marcado. E mais gente ultrapassou os muros em Try. Michonne e Rosita saíram a procura de Sasha, que anda cada vez mais surtada, passa as madrugadas na torre de vigilância e depois ultrapassa os muros para caçar todos os errantes que encontra pela frente. Carl seguiu novamente a nova amiga Enid, e os dois ensaiaram um romance adolescente em meio a errantes esfomeados.

Entre os zumbis que caminham próximos a Alexandria, inúmeros possuem a misteriosa marca “W”. Um deles foi encontrado por Daryl e Aaron amarrado a uma árvore. Antes de se tornar um errante, a mulher foi presa ali para servir de alimento para outros zumbis.

“Você não pode só sobreviver.” Com esse argumento, Rick iniciou seu processo de convencimento de que Jessie precisava ter coragem para lutar. Lutar para não morrer. A conversa de Rick com Jessie correu bem até a chegada de Pete e a partir daí a briga rolou solta. Rick perdeu a cabeça e quase matou Pete, enfrentou Deanna e todos os outros antigos moradores da comunidade, afirmando que eles ainda não entenderam como se sobrevive nesse novo mundo tomado por zumbis.

O surto de Rick durou até a chegada certeira, dura e fria de Michonne. Se não me falha a memória não é a primeira vez que Rick surta e precisa ser contido. No entanto, não podemos fugir da situação atual na qual ele realmente tem alguma razão. De qualquer forma, surtar ainda não resolveu nenhum problema em The Walking Dead e Rick e seu grupo terão ainda mais trabalho agora para retomar a harmonia com o resto de Alexandria e não mais só sobreviver, mas também viver.

“Nós sabemos o que precisamos fazer, e fazemos. Nós somos os que sobrevivem. Se vocês não lutarem. Vão morrer.” Rick Grimes

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31/03/2015, 22:43. Júnior Melo
Reviews

Série: Once Upon A Time
Episodio: Best Laid Plans
Número do episódio: 4×17
Exibição nos EUA: 29/03/2015
Nota do episódio: 6

Desde o começo de Once Upon A Time todos sabem que Snow é uma personagem cheia de erros e falhas, muitas vezes machuca os outros por pensar estar fazendo o bem, ou simplesmente porque é a coisa “certa” a se fazer, mas nesse episódio a personagem extrapolou os seus limites e ainda levou o David (que também não é o mais puro) junto nessa. Não há outra maneira de começar a review sem falar sobre a hipocrisia dos Charmings. Errar uma vez é compreensível, mas errar sempre – como anda acontecendo – é irritante, a intenção dos roteiristas é fazer todos mundo odiar os Charmings? Porque eu posso afirmar que estão conseguindo. Os dois há algum tempo estão se tornando personagens secundários e cada vez mais difíceis de lidar. É compreensível que eles estejam preocupados que a Emma tenha o seu coração preenchido pelas trevas, mas será que em nenhum momento lhes passou pela cabeça que talvez ela se torne má por conta deles? Pelas suas próprias decisões? Assistir esse episódio foi torturante e da maneira mais irritante possível, tudo por conta dos Charmings.

Rumple e seu grupo de vilãs querem botar as mãos na página que contém o segredo de onde está o Autor, para isso precisam que Regina a pegue com Henry. Servindo como uma espiã, Regina acabando encontrando um dilema: se ela entregar a página para Rumple perde completamente a chance de encontrar o Autor e mudar o seu destino, porém não entregando Rumple descobre que ela é uma traidora e as coisas podem ficar bem feias para ela. A solução encontrada acabou não saindo como esperada o que levou em uma caçada até Henry. A história parecia prometer muita coisa, seria um típico episódio surpreendente da série, mas acabou não alcançando as expectativas. Era difícil concentrar a atenção na história quando o pensamento ficava o tempo todo no que os Charmings estavam fazendo, mas, mesmo com esse grande problema tirando a atenção, essa parte foi a melhor de todo o episódio. O clima de tensão foi percorrendo o episódio, quem iria ficar com a página? Quem era o Autor? Todas as perguntas foram respondidas e de forma aceitável.

No flashback, o motivo do ódio de Malévola pelos Charmings foi revelado. Já se sabia que os dois tinham feito algo com o filho dela, mas não se sabia o quê. Quando os roteiristas fazem muito mistério sobre uma coisa, já desconfio que não vai ser tudo aquilo, porém dessa vez a resposta foi bem razoável e até eu senti ódio dos “Encantados” – mais ódio pra cota. Para salvar Emma da escuridão, que a própria Malévola tinha dito a Snow, os dois, ao encontrarem o Feiticeiro, decidem transferir a maldade que pode acometer Emma para outra criança. Primeiro, só de eles considerarem isso já mostra o tipo de pessoa que eles são; segundo, em momento algum eles pensaram que talvez a criança de Malévola (mesmo se fosse um bebê dragão) poderia melhorar a bruxa? Nem quando ela implorou com lágrimas nos olhos para eles não levarem a criança? Fica difícil defender os Charmings dessa forma. Quem merece um destaque é a Kristin Bauer que vem apresentando uma Malévola durona e ao mesmo tempo sensível. Ainda é possível ver uns trejeitos da Pam de True Blood, mas a atriz consegue fazer uma boa construção da personagem.

Em uma review passada, comentei que a amiga de Emma que apareceu em um flashback ia ter alguma importância mais para a frente, pois era Once Upon A Time, nada fica muito solto na série. Neste episódio foi revelado que ela é a filha de Malévola que –por conta dos Charmings – acabou vindo para a Terra. Quem diria que Emma já foi “tocada” pelas trevas. Será que aquela tatuagem significa algo?

Regina agora está presa com Rumple e parece, pelo fim do episódio, que vai ter que se juntar a ele, pois o Dark One esconde cartas na manga. O Autor foi revelado e surpreendeu, não imaginei que ele seria o vender do flashback, mas ao mesmo tempo esperei que fosse algum personagem muito importante. Vamos ver onde ele vai nos levar, já deu pra perceber que ele não é flor que se cheire e se estava preso tinha um motivo muito bom. Esse episódio não era para ser considerado um filler, pois a proposta era que a história caminhasse e muito com ele, em alguns pontos isso foi possível, mas em outros foi como um retrocesso – sim, ainda os Charmings – o que acabou levando o episódio para uma história sem graça e que vai ficar conhecida apenas como: mais um ato nada heroico dos Charmings. Agora só resta esperar duas semanas para ver o próximo episódio que promete ser muito melhor que este, pois Zelena is back!

P.S.: Citação a Walt Disney!

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31/03/2015, 09:00. Maísa França
Reviews

Série: Modern Family
Episódios: Closet? You’ll Love It!  e Spring Break
Número dos Episódios: 6×17 e 6×18
Exibição nos EUA: 04 e 25/03/2015
Notas dos Episódios: 8 e 9

Depois de Modern Family ter entregado o episódio do ano, quiçá da série, em Connection Lost, fica até um pouco sem graça comentar os episódios seguintes. Achei Closet? You’ll Love It! com grande parte dos plots denecessários mas Spring Break se mostrou uma grata surpresa.

Tá virando rotina essa oscilação da série, entre episódios bons e alguns bem ruins. Lembrem do episódio The Cold e de Valentine’s Day 4- Twisted Sister, que acredito terem sido os mais fracos da temporada até agora.

Rotina também é gostar sempre dos plots do Phil. Em Closet? You’ll Love It! ele protagonizou a melhor história e como de costume roubou a cena junto com Luke e Manny. Se tem uma coisa que sempre me agradou em Modern Family foi essa interação entre o elenco. As diversas combinações entre os personagens sempre acabam rendendo histórias tão boas quanto as que acontecem separadamente nas famílias. E o elenco só deixa a desejar quando o texto é fraco tanto que, quando Manny tem algum plot relevante, nós sempre ficamos surpresos.

Spring Break teve sua parcela de charme protagonizada pelas crianças da família Dunphy. Entre um erro e outro, a série tem aproveitado muito bem o crescimento delas. As mudanças no comportamento dos pequenos são sutis e assim são tratadas desde o começo. Enquanto conhecemos de cabo a rabo os adultos e as suas pesonalidades, as crianças têm sido uma grande descoberta a cada dia. Principalmente quando temos Alex em situações que não imaginávamos vê-la (como foi o caso do episódio Under Pressure, uns dos melhores da série até aqui) e quando vemos o quanto Luke está crescido.

O interessante é que Alex, por ser mais séria, carrega consigo os plots com uma carga um dramática, apesar das cenas engraçadas. Luke, por sua vez, acaba sempre protagonizando cenas cômicas carregadas de drama nas entrelinhas quando se trata de seu relacionamento com Phil.

Entre uma mistura certa e uma errada, Modern Family ainda tem muito o que explorar e muito ainda que nos agradar.

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