TeleSéries
Balanço de Temporada – Nashville
19/05/2015, 14:45. Gabriela Assmann
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Hey y’all!
Comecei a fazer as reviews da terceira temporada de Nashville, mas por motivos de força maior elas acabaram cessando. Pra não deixar passar batida essa série que só cresce – e que foi merecidamente renovada – eu trouxe aqui especialmente para vocês um balanço de temporada.
Quem acompanhava as minhas reviews sabe que eu costumava comentar que Nashville começa fraca, mas que a temporada sempre engrena e termina muito bem. Desta vez não foi diferente. Os primeiros episódios tinham um ritmo muito lento, mas a temporada adotou plots que eu gosto muito desde o princípio.
Adorei ver Rayna como a mulher forte que sempre foi tomando conta de várias frentes: família, relações amorosas, amizades, mas, especialmente, negócios. É muito legal ver ela tomando as rédeas da Highway 65 e deixando pra trás algumas pedras no sapato, como Jeff Fordham.
Aliás, esta temporada foi tão boa porque as tramas secundárias estavam maravilhosas, menos a de Zoe/Gunnar, que felizmente não teve longa duração. É difícil escolher a melhor trama entre uma jovem cantora vítima de violência doméstica (Sadie, a meu ver, não devia ter sumido assim. Adorava a personagem), outra jovem cantora perdida nas consequências da fama e tentando se reconstruir após um casamento fracassado, um cantor galã que precisa aceitar a própria homossexualidade vivendo em um meio onde precisa negá-la o tempo todo, um político – e bom pai – lidando com escândalos de corrupção e um inesperado câncer de Deacon quando ele finalmente se reconcilia com Rayna.
Nessa temporada todos os personagens – acho que à exceção de Juliette e Jeff – tiveram um amadurecimento grande e demonstraram suas nuances, forças e fraquezas. Scarlett amadureceu, Gunnar lidou relativamente bem com a montanha russa de emoções que enfrentou e as informações que recebeu do passado, Will finalmente teve coragem de enfrentar a sua verdade, Deacon resolveu olhar para o passado e consertar as burradas que fez, Avery surpreendeu ao aceitar Juliette e ser um pai tão maravilhoso e Rayna, que já era uma super mulher, pareceu crescer ainda mais diante de tantos desafios. Apesar de estar lidando com tanta coisa difícil ao mesmo tempo ela colocou todo mundo sob as suas asas e cuidou de cada um da melhor maneira que pode, mesmo quando muitos não mereciam estes cuidados, como Juliette.
Mas apesar de uma temporada excelente, o que me deixou ainda mais satisfeita foi ver Deacon e Rayna finalmente em um relacionamento pacífico. Apesar de ser o momento mais difícil da vida dele, parece que eles finalmente perceberam que precisavam se perdoar para conseguir seguir em frente. Felizmente a reconciliação não foi de apenas alguns episódios, e durou. Eu já esperava que a temporada acabasse com esse cliffhanger, especialmente depois do belíssimo momento no qual os dois trocam os votos no hospital. Espero do fundo do coração que dê tudo certo e ele não morra, porque ninguém merece uma tragédia dessas. Que os roteiristas tenham pena de nós! (Nessas horas a gente agradece por Nashville não ter como showrunner a queridinha da ABC, aquela que não deve ser nominada).
Eu já aguardo ansiosa pela próxima temporada. Acho que mais do que no hiato da primeira pra segunda, porque naquela ocasião eu sabia que não matariam a Rayna. Na quarta temporada espero que tenha casamento de Deacon e Rayna, que os The Exes se saiam maravilhosamente bem na Highway 65 e que consigam realizar uma intervenção na Juliette, que anda cada vez mais difícil e chata, embora saibamos que depressão pós parto é uma doença. Espero que abordem o assunto e consigam trata-la.
E vocês, esperam o que da 4ª temporada?
Vingança de Emily chega ao fim e ‘Revenge’ se despede
18/05/2015, 23:30. André Liziardi
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Revenge girou em torno do projeto de vingança de Emily Thorne/Amanda Clarke (Emily VanCamp) contra as pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai. A série foi escrita por Mike Kelley e estreou nos Estados Unidos pela emissora ABC em 21 de setembro de 2011. Para o bem e para o mal, a série se apropria de todos os elementos possíveis e imagináveis de um digno melodrama televisivo para misturar mistérios, traições, romance, suspense, reviravoltas e, claro, a vingança do título.
Nas primeiras temporadas, a cada novo capítulo, eramos apresentados, em meio a vários flashbacks, a novas informações sobre como a família Grayson destruiu a reputação de David Clarke e levou junto a inocência de Amanda Clarke, apenas uma criança na época da prisão do pai.
Uma das sacadas da série é que ninguém é santo. Todos têm os seus defeitos e escondem cadáveres no armário. Ninguém é totalmente do bem ou do mal e todos carregam suas culpas e arrependimentos. Esse é o grande tempero de Revenge. Emily/Amanda não tem nada de angelical. Victoria Grayson (Madeleine Stowe) está longe de ser uma vilã sem alma. É essa balança que ora pende para um lado, ora para outro que deixa o espectador em cima do muro, sem saber para quem torcer nesse covil disfarçado de paraíso.
A quarta e última temporada estreou em setembro nos EUA e em outubro no Brasil, pelo canal Sony. Com grandes expectativas pelos fãs – já que a terceira temporada terminou com o reaparecimento do pai de Emily, David Clarke, que todos julgavam morto. O quarto ano teve um enredo difícil de costurar, o que acabou dispersando um pouco os fãs. Emily passa de vingadora a objeto de vingança de Victoria. Além do esforço para reconquistar o seu pai, que ainda acreditava que Amanda estava morta. Apesar dos bons momentos, a quarta temporada se mostrou enfadonha de modo geral, com personagens pouco carismáticos (o policial Ben Hunter) ou vilões sem motivação aparente (a francesa Margaux).
Um dos pontos altos da quarta temporada é a morte do herdeiro primogênito dos Grayson, Daniel (Josh Bowman). Daniel foi usado por Emily para se aproximar dos Grayson e dar início a sua vingança. Durante o episódio de sua morte, ele se questiona sobre o papel que deve exercer no mundo, principalmente ao descobrir que sua namorada, Margaux, está grávida. Daniel lembra de conversar com o seu pai Conrad, morto na terceira temporada, e decide não ser igual a ele. Indo ao encontro de Margaux, Daniel vê uma briga na mansão de Emily e vai ajudá-la. O jovem Grayson acaba baleado e morrendo nos braços de Emily. Fato que abala tanto Emily, como Victoria.
Intitulado Two Graves (Duas Covas, em tradução livre), o capítulo final terminou com duas mortes: David (James Tupper), que sucumbiu à sua doença e Victoria (Madeleine Stowe). No fim vemos Emily e Jack (Nick Wechsler) finalmente deixando o passado para trás. Ver os dois partindo em um barco – cena que, apesar de clichê, lembra o Jack da primeira temporada que queria percorrer o mundo de veleiro, ou quando ele casa com a falsa Amanda e o barco sofre um explosão no mar. Ao que tudo indica no fim, ele conseguiu seguir seu sonho de velejar sem explosões ou outros empecilhos.
Em uma das cenas finais da série, Emily aponta sua arma para a inimiga, mas quem acaba apertando o gatilho é David. Entretanto, antes de morrer, Victoria consegue dar um tiro em Emily, que vai parar no hospital. Emily é salva por um transplante – e uma sequência em sonho sugere que ela possa ter recebido o coração de sua rival.
No final da saga, a protagonista se casa com Jack, e dá uma última missão para Nolan (Gabriel Mann): ajudar um cara a salvar sua mãe acusada injustamente de homicídio. Como em um final clichê, Emily fica com seu amor de infância e completa a sua vingança.
Revenge foi uma série de muitos méritos. A atuação de Madeleine Stowe no papel da socialite Victoria Grayson é um dos pontos altos deste seriado. Quem ainda não assistiu, vale a pena conferir a história de vingança de Emily/Amanda.
Grimm – Headache
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Série: Grimm
Episódio:
Número do Episódio: 4×21
Exibição nos EUA: 08/05/2015
Nota do Episódio: 10
“Mais forte que o amor de apaixonados, é o ódio de apaixonados. Incuráveis são as marcas que deixam.”
Grimm já está rumando para a sua quinta temporada, o que pode surpreender quem não acompanha a série. Apesar de não causar muito alvoroço, o seriado mantém uma regularidade impressionante e, melhor que isso, é capaz de se reinventar seguidamente. Além da aparição de novas raças de wesens e outras criaturas sobrenaturais, novas organizações e questionamentos que envolvem comportamento, preconceitos, racismo e crenças são abordados inteligentemente.
Em Headache, a série se reinventa novamente. A mocinha Juliette entra de vez para o lado negro da força ao assumir seus poderes de Hexenbiest e quase fazer Nick matar Monroe. Ela perde todos os seus antigos amigos e se une à Família Real. O mais grave de tudo? Juliette é inteiramente responsável pela morte e decapitação da mãe de Nick, Kelly Burkhardt e também pelo novo sequestro de Diana, dessa vez por Kenneth. Existe alguma possibilidade dela ser perdoada por Nick? Não vejo como e ela também não parece em busca de perdão.
Além da reviravolta envolvendo Juliette, o episódio traz uma situação interessantíssima. Sean Renard, ao ser revivido pelos poderes da mãe Hexenbiest, acabou abrindo um portal no Inferno e quando voltou trouxe junto com ele – nada mais, nada menos – que Jack, o Estripador. Além de todos os problemas de Nick com Juliette, ele ainda precisou unir forças com Monroe, Rosalee, Hank, Wu, e, quem diria, a nova mocinha da história… Adalind.
Como se ainda assim o episódio não pudesse melhorar, temos o retorno de Trubel, uma personagem fantástica que foi inserida na série na temporada passada. Esse é outro fator louvável de Grimm, a criação e desenvolvimento dos personagens. O carinho que Nick tem por Trubel é lindo demais e o retorno dela nesse momento tão difícil é muito significativo.
Grimm eleva o nível da séria ainda no episódio anterior a sua Season Finale, isso porque o seriado costuma usar muito bem o cliffhanger em seus finais de temporada. Então, em Cry Havoc podemos esperar algo que deve ser deixado para ser resolvido somente na quinta temporada. Esse artifício muitas vezes é angustiante para os espectadores, mas a série consegue usar muito bem desse elemento, mesclando a entrega de muitas revelações, com uma situação que será apresentada, mas apenas resolvida na próxima temporada.
Entre campanhas e brigas de bastidores, um balanço da temporada de ‘The Good Wife’
17/05/2015, 12:50. Gabi Guimarães
Reviews
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Reza a lenda que “a mágica acontece quando você sai da sua zona de conforto”. Robert e Michelle King parecem ter levado este ditado às últimas consequências na já épica quinta temporada de The Good Wife. Mas, após uma temporada perfeita, a pergunta que não queria calar era: como seguir adiante? É possível que a série apresente uma temporada tão ou mais espetacular do que a sua antecessora? As expectativas eram altas, e a missão, difícil e desafiadora. Mas, ao fim destes 22 episódios – que, aliás, passaram com uma velocidade assustadora –, podemos respirar aliviados.
Em que pese o descontentamento de grande parte do fandom da série com o arco político e a candidatura de Alicia à promotoria, devo confessar que não faço parte deste grupo. Na minha opinião, The Good Wife nos presenteou com mais uma temporada primorosa, provando de uma vez por todas que a ousadia e a coragem de seus roteiros vieram para ficar. Será?
Se, por um lado, a quinta temporada usou a morte de Will para jogar tudo o que nos era familiar para o alto e, assim, reinventar-se de maneira brilhante, por outro, a ousadia a que me refiro aqui na sexta temporada diz respeito à evolução de Alicia, que por deliciosos episódios durante sua campanha política, teve sua imagem de “boa esposa” cuidadosamente desconstruída. Cansada de ser coadjuvante na ascensão política de Peter, Alicia, ainda que inicialmente hesitante, agarrou com unhas e dentes a oportunidade de ocupar o cargo que um dia foi de seu marido.
Ela, então, foi à luta. E imersa nela, acabou inadvertidamente vendendo sua alma para um diabo. Ou vários. A despeito de seus valores, princípios e boas intenções, “Santa Alicia” aprendeu com quantos aliados se vence uma eleição, ainda que entre eles estejam um porco homofóbico (porém milionário), Lemond Bishop, Colin Sweeney, entre outras figuras de caráter duvidoso. Navegando em águas turbulentas e até então desconhecidas, Alicia fez o que pode, como pode, fazendo concessões morais e conexões suspeitas a torto e a direito. Sua vitória foi esperada, festejada e… efêmera. Em (mais) uma reviravolta digna de House of Cards, Alicia se viu mais uma vez como o dano colateral da falta de escrúpulos alheia. Cortesia do Partido Democrata, que “jamais esquecerá seu sacrifício”.
Acuada por seu próprio escândalo político, e acusada de cometer o mesmo crime de seu marido.
Esta manobra do roteiro foi tão maravilhosa quanto cruel, e ainda serviu para nos mostrar uma nova faceta do relacionamento de Alicia e Peter: quando tudo estava perdido, a cumplicidade entre “marido e mulher” salvou o dia. O abraço e o choro compulsivo e frustrado de Alicia ao final de Winning Ugly foi uma das minhas cenas favoritas de toda a temporada.
Mas, até chegarmos a este ponto decisivo da tortuosa jornada da boa esposa, passamos por alguns episódios memoráveis. The Good Wife e sua maravilhosa mania de trazer ao roteiro escândalos e controvérsias da vida real que pululam em manchetes de jornais mundo afora. Em The Debate (6×12), Chicago se transformou na pequena Ferguson, Missouri, e a história de Michael Brown – ou, neste caso, Colin Willis – estava novamente diante de nossos olhos. Em Undisclosed Recipients (6×17), o vazamento dos e-mails do escritório nos remeteu imediatamente ao escândalo da Sony Pictures – e rendeu momentos suculentos e diálogos épicos. Já em Loser’s Edit (6×18), o roteiro novamente buscou inspiração na realidade, e foi a vez de vermos Diane Lockhart – Christine Baranski maravilhosa! – brilhar em um caso que expôs a homofobia, a intolerância e a imensa hipocrisia do Partido Republicano de R.D. Os legisladores do estado da Indiana poderiam aprender uma lição ou duas com Diane sobre liberdade religiosa e intolerância, não é mesmo? Aliás, as interações entre R.D. e Diane são sempre deliciosas, seja numa discussão passional sobre o porte de armas no meio de muita neve durante um dia casual de caça, seja num julgamento hipotético sobre o preconceito e a intolerância.
Mas o título de episódio favorito desta temporada (e um dos favoritos de toda a série) vai mesmo para Mind’s Eye (6×14). Nele, os roteiristas nos presentearam com um passeio delicioso pela mente de Alicia. Viajamos para dentro da cabeça da nossa protagonista e passamos o dia ali, vendo seus pensamentos tomarem forma e ouvindo tudo aquilo que ela não disse. Will, Peter, Jon, Finn, Grace, Zach e até mesmo Kalinda – quem diria! – passaram diante de nossos olhos enquanto Alicia refletia, ansiosa, sobre seu próprio sentimento de culpa. Apesar de seus conflitos internos, ela formou alianças muito perigosas, e sabia disso. O preço foi alto.
Depois da renúncia, fiquei receosa sobre os rumos que a série tomaria. Alicia poderia voltar para a Florrick, Agos & Lockhart? Certamente. Mas essa seria a decisão mais acertada criativamente? Não. E por um motivo bem simples: ao longo desta sexta temporada, vimos o escritório que Alicia e Cary lutaram tanto para estabelecer virar uma espécie de filial da falecida Lockhart & Gardner. David Lee está aí e não me deixa mentir. O mal-entendido criado pela possível volta de Alicia foi apenas mais um dos sintomas daquele clima de desconfiança já tão corriqueiro desde a virada de mesa da temporada passada. Mas um retorno agora seria o mesmo que voltar à estaca zero, jogar no lixo toda a ousadia que tanto amamos acompanhar. No fim das contas, é um antigo cliente que traz à tona o idealismo há muito deixado para trás pela nossa protagonista, mostrando a ela um possível caminho – um meio-termo, talvez.
E enquanto Finn recuou (e parece ter dado um adeus definitivo à série), Canning – of all people! –, perguntou: “Wanna partner?”, em um cliffhanger que foi tão inesperado e chocante quanto… Déjà vu? Impossível não lembrar da season finale da quarta temporada, quando era Cary quem estava do outro lado da porta, na mesmíssima situação. Sim, o arco se repete e, de uma forma ou de outra, Alicia terá de recomeçar pela terceira vez, agora com um desafeto. Será? Ou Canning só está fazendo isso para dar uma chance à sua esposa recém-demitida da Agos & Lockhart (Lockhart & Agos? Já não parece certo colocar o Florrick ali na frente…)?
Enquanto isso, a outra grande expectativa desta temporada – the elephant in the room – dizia respeito à despedida de Archie Panjabi, que vinha sendo cuidadosamente arquitetada pelo roteiro desde o início da temporada.
No fim das contas, vimos ambos os arcos de Kalinda se entrelaçarem para selar o destino desta personagem que um dia foi a mais subversiva e intrigante da série, mas que há tempos andava apagada e irreconhecível. Matamos a charada meses antes da finale, já que era bastante óbvio que ela não sairia impune de seu envolvimento com Lemond Bishop e da falsificação daquela evidência crucial para a exoneração de Cary. Entregar o traficante mais poderoso de Chicago numa bandeja para evitar que Diane e o próprio Cary sofressem as consequências era, àquela altura, a única saída. Sua despedida foi triste, amarga e definitiva, porém necessária.
Diante da promessa de uma cena derradeira entre Kalinda e Alicia, foi sofrível ver esta finale tão aguardada ser absurdamente ofuscada pelos bastidores da série. A mim, pouco importa o motivo da briga/picuinha/estranhamento/insira-aqui-o-substantivo-de-sua-preferência que supostamente aconteceu entre Julianna Margulies e Archie Panjabi. Mas, enquanto fã e espectadora da série, fiquei decepcionada ao perceber que os rumores eram reais: Julianna e Archie, de fato, não contracenaram no adeus entre Alicia e Kalinda. Foi uma despedida simples, bonita e despida de qualquer pieguice ou sentimentalismo numa mesa de bar, que encerrou uma era na narrativa de The Good Wife. A cena certamente cumpriu o seu papel, mas…. Nós merecíamos mais…
De qualquer forma, adeus Kalinda.
Mas agora… O que esperar da série em seu sétimo ano?
Peter candidato à Presidência da República, com o propósito de se tornar… vice. What? Não espero que o Senhor Governador se curve à desaprovação de Alicia, até porque, campanhas políticas são sempre muito bem-vindas em The Good Wife, senão por outro motivo, pelo menos para manter sempre relevante aquela criatura fascinante que atende pelo nome de Eli Gold. É justamente aí que o personagem de Alan Cumming brilha mais, e eu espero muitos momentos crocantes e deliciosos do personagem na próxima temporada. O que isso significará para a carreira de Peter? Só o tempo dirá. Mas…. Alguém realmente se importa com sua ascensão política? (e já que estamos falando de Eli, alguém pelamordeDeus traz a Marissa de volta? Por favorzinho?)
Outro ponto importante: a ausência de Kalinda será sentida, é claro, mas queria muito saber: por onde diabos anda Robyn? Li por aí que a atriz Jess Weixler anda fazendo testes e mais testes para novos pilotos da próxima fall season, mas não gostaria que Robyn simplesmente desaparecesse, ainda mais agora que ela poderia tornar o vazio deixado por Kalinda um pouco menos dolorido.
Também acho que não seria pedir muito um pouquinho de consistência quando o assunto são os interesses amorosos de Alicia. Seja com Will, Jon ou Finn, Alicia parece estar sempre gravitando perigosamente em torno de algum colega de trabalho. E com a exceção do nosso saudoso Mr. Gardner, nenhum deles pareceu ter merecido qualquer desenvolvimento… Jon e Finn apareceram como promessas para acalentar o coração solitário de Alicia, mas foram, na melhor das hipóteses… insossos. Além do mais, não vejo com maus olhos vê-la sozinha. Por que não?
Quanto ao recomeço de Alicia… não sei bem o que esperar. Uma parceria inusitada com Canning a esta altura do campeonato parece loucura, mas se aprendemos algo nestas duas temporadas é que, em The Good Wife, não existe zona de conforto capaz de estagnar estes personagens. Ainda que o roteiro tenha freado meio que bruscamente nesta reta final, diante da enorme capacidade do roteiro de contornar todos os percalços que lhe atiraram pelo caminho até aqui (e não foram poucos!), só nos resta confiar (quase) cegamente no futuro planejado por Robert e Michelle King.
Desta vez, a pergunta que não quer calar é: será a sétima temporada a última da série?
Até setembro!
‘Forever’, infelizmente, não durou para sempre
15/05/2015, 17:43. Simone Miletic
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E enquanto o Paulo lamenta a partida de três séries, neste ano os canais de TV americanas partiram meu coração com apenas um cancelamento: Forever.
Por mais esperado que ele fosse, e Forever nunca embalou na audiência para dar algum sossego a quem se apegava a seus personagens e suas histórias, a confirmação do cancelamento não foi mais fácil ou mais digerível.
A cada texto meu sobre a série em meu blog se repetiam os comentários dos fãs: “será que ela vai se salvar?”, “tem tanta coisa pior no ar”, “eles renovam séries com audiência tão pequena quanto!”. Clique aqui para continuar a leitura »
The Following – Demons
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Série: The Following
Episódio: Demons
Número do Episódio: 3×11
Exibição nos EUA: 04/05/2015
Nota do Episódio: 8
Joe se foi, mas seu legado, como ele mesmo disse, ficou marcado em Ryan. O agente do FBI não conseguiu se virar bem nem nas primeiras horas após a morte do seu “amigo”. Ryan se entregou para a bebida e através dela acabou acordando na cama da bartender que serviu suas doses de uísque. Além de Joe, agora Ryan perdeu Gwen, e talvez perca mais ainda se não deixar Max e Mike ajudá-lo.
Também como legado de Joe, sua dica sobre o melhor aluno de Arthur Strauss deu resultado e o FBI encontrou um pouco da história de Theo, ou Terrance Jackson, ou diversos outros nomes que ele pode ser chamado. O mais interessante é que o passado de Theo leva o espectador para outra história interessante. A verdade é que ele foi uma criança sofrida, apanhou do padrasto e da mãe, mas também já era cruel ainda novo. Toda a sua família foi morta a mando dele próprio, que ficou amigo de um serial killer nunca pego pelo FBI e conhecido como “Mad Men” ou “O Louco”.
Falando em loucos, quem deu as caras em Demons também foram Mark (ou Luke) e Daisy. Os dois psicopatas se acharam em suas loucuras e na dor pelas mortes de Kyle e Luke e agora buscam suas vinganças contra Mike e Ryan, respectivamente. Os planos dos dois parecem levá-los a um encontro com Theo e Penny, o que pode causar um grande estrago nos agentes do FBI, Ryan, Max e Mike. Se a morte de Joe parecia trazer paz, agora é possível ter certeza de que a calmaria de uma vida “normal” ainda está muito distante dos nossos agentes de The Following.
Mas se você achava que Ryan havia feito uma merda muito grande dormindo com a bartender e perdendo Gwen é porque ainda não tinha visto Tom em ação. O namorado de Max foi encurralado pela investigação interna do FBI em busca da pessoa que pegou o notebook na casa de Mark e acabou matando por acidente a agente que descobriu seu envolvimento. Por causa de um ciúmes bobo, Tom prejudicou o desenvolvimento do caso e agora matou uma colega de trabalho.
Demons representa todos os demônios que ficaram na cabeça de Ryan depois da morte de Joe, os demônios que vão encher de culpa a mente de Tom e incentivar os atos de Daisy, Mark, Theo e Penny. Se Carroll afetava a vida de Ryan quando vivo, parece causar um estrago ainda maior agora que está morto. O agente do FBI tenta retomar o trabalho e conseguir mais uma chance com Gwen, mas o fantasma de Carroll segue na sua cabeça, sempre lhe seguindo. E Ryan não vai ter muito tempo para se recuperar, Joe se foi, mas outros quatros demônios seguem soltos e com planos bem organizados para terminar com a sua vida, caso a bebida não consiga essa façanha.
PS: Theo e Penny acharam Eliza, mais uma aluna de Strauss e alguém que pode ajudá-los a sumir do alvo do FBI. Mas o mais aterrorizante foi o local mantido por Eliza, uma casa luxuosa onde parecem acontecer festas onde assassinatos são um hobby bem alto a se manter, mas já disponibilizado por mais um seguidor de Strauss. O grau de serial killers de The Following fica cada vez mais criativo e violento, é uma pena a série estar no final. #todoschora
Hugh Laurie voltou! Veja como foi a primeira aparição do ator em ‘Veep’
13/05/2015, 08:00. Paulo Serpa Antunes
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A noite do último domingo, dia 10 de maio, foi repleta de atrações na TV nos EUA: Revenge chegou ao fim, The Good Wife e Once Upon a Time encerraram temporadas, Mad Men teve seu penúltimo episódio exibido e, claro, Game of Thrones segue em sua jornada épica, arrastando milhões de telespectadores.
Mas tivemos ainda outro acontecimento, tão ou mais importante que todos os demais: o dia 10 de maio marcou a volta de Hugh Laurie à TV. Três anos após o fim da icônica House, Laurie voltou para dar ainda mais qualidade à excelente quarta temporada de Veep.
(Verdade seja dita, este tempo de Hugh Laurie longe das telas foi bom para tirarmos da memória aquelas últimas temporada sofríveis de House e também porque foi muito legal vê-lo rodando o mundo tocando blues, já que além de ser um dos grandes atores de sua geração ele ainda é um grande músico)
Laurie entra em cena nos minutos finais do episódio Convention. No papel do político Tom James, ele chega para salvar a pele de Selina (Julia Louis-Dreyfus), que acaba de perder o candidato a vice-presidente de sua chapa durante a convenção do partido. O ator entra de forma orgânica num episódio muito bem escrito e dirigido – você realmente esquece que ele está deve aparecer na série em algum momento, enquanto vê Selina oferecendo a posição de VP para várias outras pessoas antes dele (Randall Park, de Fresh Off the Boat, é um dos que retornam no episódio).
Seu personagem, Tom James, é um político simpático que está voltando a cena depois de um período afastado para cuidar da família. Não devemos esperar de Laurie, portanto, muitas cenas cômicas na temporada – ele está ali para fazer a escada, para servir o roteiro e emprestar o seu carisma. A impressão que fica é que ele será um candidato a VP tão carismático que irá provocar ciúmes em Selina.
E um diálogo breve de Selina no episódio sugere ainda que ele só não foi a sua primeira opção porque ambos possuem um passado. (Sexual?)
A primeira aparição de Laurie foi boa, mas a expectativa, claro, é por mais. Considerando que Veep é a comédia mais quente da atualidade – na minha opinião a única capaz de tirar o Emmy das mãos de Modern Family – a impressão que dá é que sua adiçaõ ao elenco da série é mais ou menos como a contratação do Neymar pelo Barcelona. O que é bom ficará ainda melhor!
É impossível também não falar de Convention e não citar Anna Chlumsky. Se no segundo episódio da temporada, East Wing, Tony Hale foi a estrela, esta semana quem teve uma cena para garantir a indicação ao Emmy Awards de Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia foi Anna. O episódio de Veep será lembrado por muitas coisas – a chegada de Hugh Laurie, a Convenção, o drama em torno da escolha do V.P., a demissão de Teddy (Patton Oswald) ou ainda pela insuportável da Karen (Lennon Parham) – mas especialmente será lembrado como o episódio em que Amy surtou.
– Você é a pior coisa que aconteceu a este país desde comida em balde. E talvez escravidão!
Acabou o episódio e fui rever e rever a cena do piti da Amy na HBO GO. É uma pérola. Mais uma pérola de uma temporada brilhante de Veep.
Modern Family – Integrity e Patriots Games
12/05/2015, 19:55. Maísa França
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Série: Modern Family
Episódios: Integrity e Patriots Games
Número dos episódios: 6×21 e 6×22
Data de exibição nos EUA: 29/04 e 06/05/2015
Nota dos episódios: 8 e 9,5
Entramos na reta final de Modern Family e é sempre bom dar uma analisada no que ano que passou. A série já não tem o mesmo fôlego de antes e, bem, eu venho falando isso há algum tempo. Mas mesmo assim, ainda continua entregando bons episódios com bons textos e um elenco sempre afiado.
Integrity trouxe um Manny insuportável, como em praticamente todos os episódios, e muitas situações que iremos lembrar além disso. Trouxe a combinação que sempre dá certo: Haley e Gloria e também nos mostrou uma Alex nerd como nos bons tempos de Modern Family. O que pode até ser um retrocesso perto da evolução da personagem até aqui e, se compararmos com a evolução de sua irmã, é um baita de um retrocesso mesmo. Enquanto Haley tem se tornado madura, com um emprego e preocupada com isso, Alex tem caminhado em um local frágil onde ora mostra seu melhor lado nerd, ora mostra seu melhor lado como um ser humano frágil. Não sei vocês, mas prefiro a segunda opção. A personagem é muito mais que um exemplo de filha e espero que seus dias na faculdade sejam muito bem aproveitados no próximo ano da série.
Ainda falando sobre Alex, vemos a menina se entregar ao seu rival Sanjay, no que pode ser considerado um dos momentos mais fofos da série até agora. E olha que temos muitas coisas fofas no currículo da comédia. O episódio Patriots Games agradou bastante ao mostrar esse lado da garota.
Ainda em Integrity, gostei bastante da sincronia entre Cam e Mitchell sobre adotar um novo bebê. Acho que temos muito de Lily para aproveitar e é bom lembrar que também temos Joe, então, para mim, a cota de crianças já está de bom tamanho. Não vejo como uma boa coisa uma nova criança na série, visto que ela ainda tenta se encontrar ao explorar o crescimento dos que já conhecemos. Talvez em uma temporada mais adiante isso possa ser algo positivo.
Patriots Games agradou não só pela abordagem da Alex mas também por trazer uma Gloria tão engraçada quanto possa ser com seu eterno conflito entre ser colombiana nos Estados Unidos. Embora batido, esse plot da origem da personagem sempre renderá boas risadas. E quem acreditaria que é tão fácil se tornar uma cidadã americana? O teste de Gloria, sem dúvida, ficará guardado como uma das coisas mais engraçadas da personagem.
Ver Cam e Mitchell tentando fazer parte do grupo de gays ativistas foi algo que também me lembrou dos primeiros anos de Modern Family, quando eles tentavam ser aceitos em determinados grupos. O casal sempre rende boas situações quando se junta para competir com outros casais ou para se inserir em algo bem fora de seus padrões.
Com esse misto de nostalgia e coisas novas, Modern Family nos traz bons episódios nesse finalzinho de temporada. Agora é esperar para que ois dois últimos episódios se tornem memoráveis, como alguns outros finais de temporada.
Grimm – You Don’t Know Jack
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Série: Grimm
Episódio: You Don’t Know Jack
Número do Episódio: 4×20
Exibição nos EUA: 01/05/2015
Nota do Episódio: 9
“Pegue-me quando puder…”
Desolador. Assim era o olhar de Nick ao reconhecer em cinzas o que costumava ser o seu refúgio, o trailer da tia Marie com todas as coisas estranhas e especialmente úteis na vida dele como um Grimm em Portland. Não menos deprimente eram os rostos de Hank, Monroe e Wu. Muitas coisas que estavam guardadas naquele trailer salvaram a vida deles inúmeras vezes. Uma delas foi a arma ogro, que Monroe usou para salvar a pele de Hank ainda no início da série. Bem, pelo menos esse item foi salvo.
Sem o trailer, Nick pelo menos segue com o apoio dos amigos, que o ajudaram a levar o que “sobreviveu” ao incêndio de vingança de Juliette para o porão da loja de especiarias de Monroe e Rosalee. Lá, Adalind e a Fuchsbau seguiam preparando a poção que foi um sucesso, mas não garantiu a vontade de Juliette de deixar de ser uma Hexenbiest.
No final das contas, Adalind até ficou simpática. Abriu mão de seus poderes de Hexenbiest para testar a poção antes de Juliette e ganhou certa estima de Nick, Rosalee, Hank e Monroe por isso. A vilã agora é Juliette, que magoou Nick, não aceitou o antídoto para deixar de ser uma Hexenbiest e ainda por cima feriu seus antigos amigos. Como se não bastasse, Juliette fez Nick apontar a arma para Monroe e atirar… o que realmente aconteceu só saberemos no episódio Headache.
You Don’t Know Jack trouxe três coisas bem interessantes para a série e que valeram uma nota alta para o episódio. Primeiro, foi a referência à história de Jack, o Estripador. Depois, vale ressaltar a participação de Bud, que ofereceu sua casa para Adalind mesmo não entendendo nada da situação que estava acontecendo. Bud sempre participa de situações engraçadas, mas ele olhando para a barriga de Adalind e para Nick foi ótimo. Outra situação que valeu o episódio foi a exumação do corpo da mãe de Adalind e a tentativa da Hexenbiest de explicar para a mãe morta tudo o que aconteceu nos últimos meses. Hilário.
São tantos problemas na vida de Nick – e Juliette ficou tão surtada – que parece que a série nem consegue expressar o tamanho do problema de Renard. O capitão tem suas feridas sangrando novamente, tem apagões e acorda em lugares sempre próximos a água sem lembrar o que lhe aconteceu. Renard chega a procurar Henrietta, mas logo depois ela acaba morta pelo novo Jack, o Estripador, que vem atacando prostitutas em Portland. Seria Jack alguém que Renard está se tornando quando tem os apagões? Vale o chute.
De qualquer forma, Nick, Hank e Wu ganharam mais um caso para desvendar. As vítimas, adivinhem? Sim, são wesen, mas o desenrolar da história ficará para os próximos episódios. Dessa forma, Grimm evita sua rotina de um caso por episódio, estende o mistério de Jack, o Estripador, e ainda assim conseguiu deslocar um tempo a mais para o plot que trata de Juliette e seu acesso de Hexenbiest nada agradável. E o melhor de tudo em You Don’t Know Jack? A notícia de que Trubel vem aí! #todoscomemora
The Following – Evermore
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Série: The Following
Episódio: Evermore
Número do Episódio: 3×10
Exibição nos EUA: 27/04/2015
Nota do Episódio: 8.5
“Não acharam que me matar seria fácil, acharam?” Joe Carroll.
Evermore apresenta nada mais, nada menos, que a execução de Joe Carroll. A morte de um dos principais protagonistas da série, e talvez o personagem mais importante do seriado, é algo muito arriscado e talvez possa ter custado a continuidade de The Following. Em uma onda de cancelamentos que assolou a televisão americana no início de maio, a Fox anunciou o fim da série após a sua terceira temporada.
O que deve ter pesado na decisão da emissora foram as baixas audiências apresentadas na última temporada, se comparadas aos números dos dois primeiros anos do seriado. Só a primeira temporada, The Following alcançou a média de oito milhões de espectadores, sendo dez milhões no episódio de estreia. A series finale vai ao ar no próximo dia 18 de maio e terá duas horas de duração.
Enquanto o fim de The Following não chega, o adeus de Joe veio doído, não somente para os fãs, mas especialmente para Ryan. E não foi nada fácil matar Joe Carroll. Em uma última apresentação de seus talentos de serial killer, Joe fez reféns no momento em que ia ser preparado para a execução e exigiu a presença de Ryan no presídio.
Joe não poderia morrer sem ver o agente do FBI afirmar que ele é o principal relacionamento que Ryan já teve em sua vida. E de certa forma Joe está certo. Quem mais afetou tanto Hardy ao longo de toda a sua vida do que Joe Carroll? O agente do FBI perdeu membros da família tragicamente e nunca conseguiu engatar um relacionamento consistente. Mesmo agora com Gwen, ele tem dificuldades e acredita que a morte de Joe vai libertá-lo de tudo que o impede de viver. Dessa forma, é sim aceitável e verídico que Joe seja a pessoa mais influente na vida de Ryan.
“Um presente de despedida: o seu homem, Theo, é fruto da violência da cidade do amor fraterno.” Joe Carroll
Enquanto isso, Theo vai atrás da sua irmã e assim conhecemos Penny, uma menina que parece tão problemática e inescrupulosa quanto o irmão, porém ainda não parece ser tão inteligente. Os dois precisam decifrar um código de Arthur Strauss para achar talvez a única pessoa que possa ajudá-los a sumir novamente e ficar longe das garras do FBI. E para garantir o serviço do misterioso aluno de Strauss, Theo e Penny acreditam que podem usar Ryan Hardy como moeda de troca.
E no final de tudo, Joe venceu. Até Ryan admite isso. Carroll conseguiu ouvir o que queria: Ryan pensa nele, sonha com ele, e seu maior medo é que Joe esteja certo de que o agente do FBI seja, na realidade, muito parecido com o serial killer que ele passou tantos anos caçando. Joe coloca Ryan contra a parede e ouve o que tanto desejava: Ryan sentiu satisfação ao matar os assassinos do pai e da agente Debra.
Presidiário:
– Joe vai me mostrar a cela que acha que eu não mereço, a dele. Vou pintá-la com o cérebro dele.
Joe:
– Não é exatamente para isso que servem os cérebros.
Apesar de tudo poder ser uma cena de Ryan para que Joe se renda e não torture os reféns, não é o que parece. Ao final do desabafo, Hardy está derrotado e mesmo com a morte de Carroll, pode continuar vivendo e sendo assombrado pelo medo de ter se tornado muito próximo de Joe e, pior que isso, de ter gostado de matar pessoas, mesmo elas não sendo inocentes.
Presidiário:
– Você é um pervertido, não é?
Joe:
– Não. Me chamar assim é o mesmo que chamar Rembrandt de decorador.
Presidiário:
– Quem diabos é Rembrandt?”
Vale ressaltar ainda que Evermore ofereceu um momento que representa o que tem de melhor em The Following: Ryan e Joe precisaram trabalhar juntos para saírem livres da prisão após Penny ter aberto as portas das celas dos outros presidiários. E uma das provas de que Joe ainda afeta Ryan é que o agente não conseguiu deixá-lo morrer nas mãos de um presidiário qualquer e salvou a vida de Carroll horas antes dele receber, finalmente, a injeção letal sob os olhos cansados do agente do FBI. O fato de Ryan ter procurado um bar logo após a morte de Carroll, só evidencia que Joe talvez afete Ryan ainda mais agora morto, do que quando estava vivo. Será?
“Eu morro, você morre.” Joe Carroll
Grimm – Iron Hans
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Série: Grimm
Episódio: Iron Hans
Número do Episódio: 4×19
Exibição nos EUA: 24/04/2015
Nota do Episódio: 7
“Ele matará um homem, a mais nobre das caças, e matará em virtude da lei do porrete e das presas.”
Em Iron Hans, Nick e Hank se deparam com mais um caso wesen que leva a investigação até um acampamento. No local, são organizadas noites familiares de lazer na floresta, onde meninos são iniciados na vida wesen pelos seus pais. O acampamento parece ter relação com as várias mortes que ocorrem nas proximidades, mas acaba se mostrando somente um local onde os homens realizam uma prática inofensiva para que as crianças aceitem melhor sua verdadeira identidade, sejam elas Blutbad, Löwen, Drang-Zorn ou Balam.
O verdadeiro responsável pelos crimes era uma wesen mulher que não aceitava muito bem o fato de não poder participar dos acampamentos e acreditava que os wesen deveriam seguir caçando humanos. Dessa forma, o episódio questiona o machismo existente dentro das relações wesen e a dificuldade de algumas pessoas em aceitarem sua identidade e se relacionarem com as pessoas comuns naturalmente.
O questionamento chega até Monroe que relembra épocas do seu passado. Com sua ajuda, Hank e Wu deram conta das mortes que ocorreram próximas ao acampamento. Durante a investigação, Monroe participa de uma noite no local e se obriga a falar sobre um passado do qual não se orgulha muito. No entanto, essa abertura do personagem foi importante, tanto para ele refletir um pouco sobre sua vida, como para descobrir quem era o real assassino que estava com sede de sangue humano.
Enquanto isso, longe da floresta, Juliette segue bem diferente daquela veterinária que conhecemos no início da série. Rosalee e Monroe continuam tentando ajudá-la, mas se veem sem opções. Enquanto isso, Kenneth se aproveita da situação, paga a fiança de Juliette e tenta usá-la para atingir Nick e Adalind e descobrir o paradeiro de Diana.
“Não vejo como essa situação pode ficar mais complicada.” Sean Renard
O capitão Renard resumiu bem a situação de Nick em Iron Hans. O Grimm descobre que vai ser pai e a mãe é a pessoa que ele mais odeia no mundo atualmente. Para piorar a situação, Juliette se junta a Kenneth e segue acreditando que a sua nova vida de Hexenbiest é melhor que a sua vida anterior ao lado de Nick. A esperança do Grimm é que Adalind consiga reverter a situação de Juliette, através de um feitiço que utiliza os restos mortais de sua mãe. No entanto, ainda assim Nick precisará lidar com a paternidade. Já Juliette, mesmo se aceitar deixar de ser uma Hexenbiest, talvez não consiga lidar com o filho de Nick e Adalind.
Enquanto a confusão é instaurada na vida do Grimm, quem se aproveita disso para buscar seus interesses é a Família Real e Juliette deve ajudar Kenneth a organizar uma armadilha para Kelly Burkhardt. Do outro lado do tabuleiro, Rosalee e Adalind começam a trabalhar em uma forma de reverter a situação de Juliette, mas a nova Hexenbiest ficou muito revoltada com a gravidez de Adalind e colocou fogo em algo muito importante para a sobrevivência de Nick como um Grimm: o trailer da tia Marie.
Aparentemente Juliette e Nick não tem mais espaço para entendimentos nessa altura dos acontecimentos. A esperança são os prováveis retornos de Kelly e Trubel para aliviar o lado de Nick no final dessa temporada. Hank, Wu, Renard, Rosalee e Monroe já não estão dando conta do recado com tantos problemas aparecendo na vida do amigo Grimm.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – The Dirty Half Dozen
02/05/2015, 17:22. Júnior Melo
Reviews
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio:
Número do episódio: 2×19
Exibição nos EUA: 28/04/2015
Nota: 10
O que dizer de um episódio que tem: uma homenagem a primeira temporada, conexão com Os Vingadores e sequências de tirar o fôlego? O episódio dessa semana foi só acertos do começo ao fim. Após o final chocante do episódio passado, Coulson vai para a SHIELD de Gonzales para tentar conseguir apoio no resgate de Mike. Em cada minuto da presença de Coulson na segunda SHIELD não dava para prever o que viria a seguir. Gonzales poderia aceitar a proposta como também não poderia e ter Coulson ali presente facilitaria muito seus planos. Ao fim, com segundas intenções – como todos parecem ter nessa série – Gonzales aceita ajudar Coulson.
Um plano é preparado para destruir a base da HYDRA e são escalados o time de Coulson. Como foi bom ver todos como na primeira temporada, até a presença do Ward ali foi boa, mas nem tudo foi igual ao passado, afinal de contas traumas foram criados e não podem ser esquecidos assim do nado. A cena da discussão de Ward e seus antigos companheiros de time foi muito bem preparada, os diálogos foram no ponto sem cair muito no drama.
Skye descobre que Lincoln não consegui voltar e que a HYDRA estava com ele, desobedecendo as ordens de sua mãe – e sob influência de Rayna – ela pede ajuda a Gordon para resgatar o amigo. Ela retorna para o seu time da SHIELD e parte com eles na missão para destruir a HYDRA e resgatar Lincoln. Algo que ficou muito claro nesse episódio foi o tema do perdão, tivemos Ward pedindo desculpas por ter acabado com o time, Mack e Hunter colocando as diferenças de lado e até as SHIELDS colocando as diferenças de lado para trabalhar por um bem maior.
Porém nem tudo são flores, a desconfiança também esteve presente durante todos o episódio. Jemma resolve fazer jus a sua promessa de matar Ward e acaba afastando o agente. É compreensível a raiva dela, mas ela poderia ter colocado a missão em risco por conta da raiva dela. Acho que isso vai gerar algum mal estar futuro entre ela e Fitz, ou até com o resto do time. Além dela, o acordo de paz entre as SHIELDS não durou muito, após ter sucesso na missão, Coulson teve que entregar o cubo de Fury para Gonzales e, sem querer, ainda colocou dois Inumanos na base de Gonzales.
Durante a semana, o que mais se questionou sobre episódio foi: qual será a conexão com Os Vingadores? De início pareceu que seria apenas uma citação sobre os gêmeos (Feiticeira Escarlate e Mercúrio), mas ao fim do episódio parece que a trama da série está bem conectada com os acontecimentos do filme. Como será que o mundo na série vai ficar após o fim do filme? Para quem assistiu já deve imaginar o que acontecerá, mal posso esperar para ver as futuras conexões (caso a série seja renovada), pois parece tudo muito promissor. A season finale está chegando e promete trazer boas reviravoltas, até semana que vem!
P.S.: O que foi o Coulson dando “spoiler” sobre o Nick estar vivo
P.S.²: O Coulson está por trás do chamado dos Vingadores! Quem diria.
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