Modern Family – Crying Out Loud e American Skyper

Data/Hora 27/05/2015, 23:32. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Modern Family
Episódios: Crying Out Loud e American Skyper
Número dos episódios: 6×23 e 6×24
Data de exibição nos EUA: 13/05 e 20/05/2015
Nota dos episódios: 9,7 e 9,5

Nos despedimos de mais uma temporada de Modern Family e, no geral, tivemos um bom ano. Apesar da irregularidade, tivemos muitas situações memoráveis e diálogos dignos da série e não poderia ser diferente com os dois últimos episódios.

Crying Out Loud foi carregado de sentimentalismo camuflado de situações engraçadas. Poxa, os diálogos entre Alex e Haley quase me fizeram derramar uma lágrima. Esse episódio foi um daqueles redondinhos, onde todos os plots agradaram, cada um ao seu modo, deixando sua marca.

As relações entre pais e filhos e os desafios desse complexo universo não poderiam ser melhor apresentados nas diversas situações do cotidiano das famílias. Tivemos a insegurança de Gloria sobre Manny e Cam e Mitchell aflitos quando se trata da “falta de emoção” de Lily. Além disso, ainda pudemos ver o quanto Jay é um paizão que só quer o melhor para filha e o quanto Phil é mais paizão ainda, pois ele desperta os sentimentos das suas filhas (e de todos à sual volta) de um modo bem peculiar.

Episódios assim são importantes para conhecermos ainda mais os personagens, afinal, acompanhamos a rotina da família há seis anos e, a cada episódio, eles deixam um pouquinho de cada um gravado em nós. Tem coisa melhor do que torcer pelo futuro dos personagens? Não, né? Quer dizer, melhor que isso, só torcer pr’aquele shipp acontecer, certo?

American Skyper

Pois é, inicio o último episódio, American Skyper, falando desse tema porque Andy e Haley é o único casal da série que podemos shippar até agora. E, também, é o único que parece que não vai ser real, nunca! As entrelinhas das situações entre Andy e Haley foram muito bem aproveitadas e a garota teve seu destaque merecido.

Alex foi o destaque do episódio e o elo entre todas as histórias. Não fosse a formatura da garota, não teríamos todos na mesma casa e, não mostrar a colação de grau foi um ponto bem positivo do season finale, até porque nós já estamos transbordando colações do grau do mundo dos seriados. A personagem está criando asas e pudemos ver o quanto ela é querida por todos e já estou ansiosa por várias coisas do próximo ano da garota: vê-la na faculdade, rodeada de nerds e vê-la na Europa viajando com Claire, ou com a familía toda. Quem sabe?

Depois do sucesso do episódio Connection Lost (aquele todo filmado com aparelhos da Apple), os criadores apelaram mais uma vez para a tecnologia. E quem melhor do que Phil para usá-la? Desde os primeiros episódios vemos a fissura do personagem pelo mundo tecnológico, então a situação caiu como uma luva e, mesmo distante, ele pode participar de todo o dia com o pessoal. E também pode bisbilhotar e saber muita coisa mais do que deveria. Como o sentimento que Andy tem por Haley… Outro gancho para a próxima temporada é a carreira de Mitchell e seu futuro com Cam sobre o andar de cima da casa.

A temporada teve um bom final e cumpriu seu papel de fechar um ciclo e deixar portas abertas para as novas histórias do próximo ano. E que venha mais um Emmy! E até a próxima temporada!

Agents of S.H.I.E.L.D. – Scars e S.O.S.

Data/Hora 26/05/2015, 10:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: Scar e S.O.S.
Número do Episódio: 4×20, 21 e 22
Exibição nos EUA: 05 e 12/05/2015
Nota do Episódio: 9.5

Uma coisa pode se afirmar com toda a certeza: essa temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. veio para consagrar de vez a série com os fãs. A primeira demorou a pegar o ritmo, mas depois que pegou foi ótima, nessa segunda parece que eles, depois de aprenderem com a primeira como fazer uma série, utilizaram os recursos pra deixar tudo mais épico. Prova disso foram esses últimos episódios que chegaram como quem não quer nada e sambaram bonito em quem estava assistindo.

Em Scars chegamos ao momento da escolha de Skye, mesmo sendo bem recebida por Coulson, fica bem claro que ela não é mais vista como uma agente da SHIELD, então ela deve escolher entre abandonar sua nova família Inumana, ou abandonar a família que lhe acolheu. A impressão que ficou era de que esse episódio estava apenas preparando o terreno, ficou bem claro quando Skye voltou para o Afterlife para se fazer de mediadora entre sua mãe e Coulson. Algo mais ia acontecer, ainda mais com a visão da Rayna.

Assistir esse episódio foi como rever o impressionante “Turn, Turn, Turn” da primeira temporada, só que as reviravoltas aqui foram feitas aos poucos, foi um morte horrível para quem assistia, mas ao mesmo tempo foi maravilhosa. Primeiro os roteiristas usaram da personalidade nada confiável da Rayna para brincar com a história, era claro que ninguém confiaria nela. Eu não confiei em nenhum segundo. Entre Rayna dizendo de repente que deveria cuidar do Afterlife e Jiayng, uma serena mulher e que parece ter a cabeça no lugar, quem você escolheria? Parece óbvio, mas aí e que ficou a surpresa, não era óbvio.

291647

Enquanto Skye servia de intermediária na discussão entre SHIELD e Inumanos, Coulson organizava uma tropa para ir até o Afterlife fazer essa comunicação, ele só não tinha como adivinhar que mesmo tendo o “apoio” da segunda SHIELD, ele teria que enfrentar novas batalhas internas. Vai ser difícil comandar a SHIELD quando se tem tanta gente diferente ali. No fim das contas, quem acabou indo fazer contato foi o Gonzales… Bem, que Deus o tenha. Tentou ser herói acabou caindo em uma armadilha. Quem poderia prever? Ninguém. Reviravolta número 2.

Na tropa, Bobi também acabou sendo vítima de uma armadilha. Após assistir a cena só consegui pensar em uma coisa: Como não notei que Bobi não estava no avião com a verdadeira May? Estava na cara o tempo todo. Mais uma vez o uso do óbvio para surpreender. Reviravolta número 3. Como disse acima, os acontecimentos do episódio pareciam apenas preparatório para o que viria a seguir e já ao fim do episódio foi impossível controlar a ansiedade após tantas reviravoltas.

E a boa notícia ficou com a finale, ela não decepcionou nem um pouco. Se o Scar foi tranquilo de começo e depois surpreendeu, o S.O.S. Foi um episódio inteiro de choque de monstro (em uma parte no sentido literal) e muito, mas muito mesmo, samba. Depois de fingir ter sido atacada, Jiayng iniciou uma guerra entre Inumanos e SHIELD. A mulher que em nenhum momento tinha mostrado traços de vilã acabou se revelando uma ótima, no sentido de péssima.

Falando de vilão, Ward voltou a dar o ar de sua graça e, como quase nunca acontece, sua participação foi bem relevante. Ele esteve muito apagado na temporada e suas histórias quase sempre eram desnecessárias, pelo menos dessa vez – mesmo sendo secundário na história – ele consegui ter boas cenas. O que foi ele torturando a Bobbi? Pude sentir cada uma daquelas agulhas em mim. Angustiante é pouco para definir aquela cena. Engraçado que nessa temporada Ward ficou a mercê das mulheres, na primeira parte ele era um mero coadjuvante da Skye e nessa segunda parte ele teve a mesma função só que da Agente 33. GIRL POWER.

294283

Ainda falando sobre vilão – pensando bem… quanto vilão tem nessa série, hein? – o pai da Skye também foi outro que se tornou relevante nesse final. Após passar tantos episódios exalando sua loucura, ao final foi que todos conseguiram entender o homem. Acho que nem dá mais para categorizar ele como vilão, no fim das contas era Jiayng quem o controlava enquanto ele só queria manter a família unida. Gostei da forma que encerraram a história dele, ainda mais depois de o transformarem naquele monstro tosco. Sério Marvel? Vocês conseguem fazer um monstro melhor, eu sei disso. A cena que era para ser de suspense/ação parecia mais uma cena do Scobby-doo quando eles fogem do monstro. Falha épica.

O episódio foi repleto de cenas de ação, todas muito bem coreografadas – destaque para Bobbi e Ward lutando. Mas o destaque mesmo ficou com a história dos Inumanos que passaram em um instante de seres menores que tentavam lutar pelo seu espaço no mundo, para supervilões que quase acabam com a SHIELD. A dúvida que ficou foi: qual a importância daquela rocha-líquida? Depois da cena final parece que ela vai ter uma grande importância na terceira temporada. Os Kree vão voltar? E o fim dos Inumanos parece que vai ter uma ligação com filme, será que após aquele desastre os personagens do filme serão criados.

O fim da temporada foi digno para o que ela conseguiu fazer durante esses meses, uma história consistente com grandes revelações e uma boa trama. Muitas portas ficaram abertas para as próximas temporadas e para o MCU, só resta esperar agora pela fall season e ver o que os roteiristas estão preparando para o futuro da série. Até lá, pessoal!

P.S.: Ligação enorme com Os Vingadores!!! *Suspiros nerds*

P.S.²: Fatos que me deixaram dois minutos parado olhando para o nada e sem acreditar: Coulson perdendo o braço e Jemma sendo engolida pela pedra. Como assim?!

The Following – Dead Or Alive & The Reckoning

Data/Hora 26/05/2015, 09:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: The Following
Episódios: Dead Or Alive & The Reckoning (Series Finale)
Números dos Episódios: 3×14 & 3×15
Exibição nos EUA: 18/05/2015
Nota dos Episódios: 7

The Following teve uma terceira temporada muito mais fraca que as duas primeiras e a audiência da televisão americana representou em números essa queda de rendimento. No entanto, mesmo se a série fosse renovada, como poderíamos superar a perda da dupla Joe/Ryan? Os dois personagens, vilão e mocinho, formavam uma dupla e tanto na série e vão deixar saudades. Com Dead Or Alive e The Reckoning o seriado não foi finalizado – até encaminhava uma quarta temporada podendo seguir com uma história consistente – mas de certa forma The Following conseguiu dizer adeus, o que Ryan não pôde fazer com Max, Gwen e Mike.

The Following 3x15 Max, Gwen e Mike

Em Dead Or Alive, Mike luta pela vida, enquanto Ryan tenta organizar, junto com a equipe do FBI, uma proteção para todos na sua volta que podem ser alvos de Theo. A sorte dos Hardy foi Gwen, que apareceu para ajudar Max a se recompor enquanto esperava notícias de Mike. No entanto, nada foi suficiente para impedir Theo de achar uma forma de chamar a atenção de Ryan.

Ainda assim, o lado dos bandidos também não estava muito bonito. Theo ficou muito abalado após a morte de Penny e quase se matou. Daisy seguiu entre dois medos: o de fugir e o de ficar próxima a Theo. A garota acaba se mantendo como fiel escudeira do melhor aluno de Arthur Strauss, mas isso acaba levando Daisy para um final já esperado: a morte. Após uma tocaia para Ryan na casa que servia de proteção para Gina Mendez e sua família, Daisy foi alvo de Max, que mesmo abalada pela situação de Mike, seguiu firme no trabalho e acertou em cheio a loira psicopata.

The Following 3x14 Theo

O cerco de Theo à casa de Mendez foi um dos bons momentos de Dead Or Alive. A série conseguiu criar um clima de suspense e medo e o quarto do pânico onde as crianças se refugiaram foi só a cereja do bolo. O mesmo clima não funcionou muito bem com a edição da perseguição de Theo por Ryan, onde as cenas eram mescladas com Gwen deixando um recado telefônico para o agente do FBI e falando do primeiro ultrassom do bebê. A tentativa de criar um suspense – mesclando a vida pessoal do agente com ele em ação tentando parar um serial killer – não causou um efeito tão impactante como parecia ser o objetivo da direção do episódio.

Tortura, quebra de acordos, traição, mais um agente do FBI comprometido, declarações de amor, arrependimentos, mais mortes para a conta de culpa de Ryan Hardy e uma pessoa levantando após levar um tiro na cabeça, tudo isso esteve presente em The Reckoning. No entanto, tantas emoções não foram suficientes para fazer da Series Finale de The Following algo que mereça ficar na nossa memória e nem faz a série deixar muitas saudades. De qualquer forma, seria interessante acompanhar Ryan vivendo escondido, enquanto todos acreditariam em sua morte. E Theo? Bem, se ele levou um tiro na cabeça e ainda levantou para atacar Ryan novamente, então ou a série se despedia mesmo, ou ele iria reaparecer como o Jason Voorhees numa sexta-feira 13.

The Following 3x15 Ryan

Ao desaparecer na repressa, Ryan foi dado como morto e acreditou que essa seria a melhor forma de manter a sua família segura. Mesmo se Theo realmente estivesse morto, ele ainda poderia ser perseguido pela organização de Eliza ou algum outro aluno de Arthur Strauss. Para Ryan, a perseguição de serial killers não teria fim se ele continuasse vivo. Fazendo com que todos acreditassem que ele estivesse morto – inclusive Max, Mike e Gwen – Ryan acredita que sua família, bem como seu filho ainda nem nascido, estariam finalmente em segurança.

Ficaremos sem saber o que era a organização na qual Eliza trabalhava, mas isso nem deixa tanta curiosidade para trás. O maior trunfo de The Following sempre foi Ryan e Joe e agora, com essa dupla desfeita e as baixas audiências da série, uma quarta temporada não foi confirmada. O seriado se despediu em um ano melancólico, mas sempre vai deixar na nossa memória o momento em que o poeta Edgar Allan Poe influenciou um grupo de serial killers a causar pânico em um país. No entanto, o grande marco de The Following é Joe Carroll. Agora com a série encerrada posso confessar: nunca achei que me apaixonaria pelo vilão de uma história. “Love you, Joe.”

Entre mortos e feridos, a arte do recomeço em Grey’s Anatomy

Data/Hora 25/05/2015, 22:30. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

“It’s a beautiful day to save lives.” – Derek Sheperd

Quando a décima primeira temporada de Grey’s Anatomy estreou em meados de setembro, não sabíamos muito bem o que esperar e a maioria de nós já não tinha lá muitas expectativas. Depois de uma década no ar como uma das séries mais populares da televisão americana – amada e odiada em igual medida, é verdade – nada mais natural do que um certo desgaste. Mas, diante de temporadas bastante irregulares, arcos repetitivos e com personagens outrora importantes relegados ao esquecimento, era evidente que Shonda Rhimes e sua competente equipe de roteiristas tinham diante de si um enorme desafio. De muitas maneiras, este décimo primeiro ano seria “tudo ou nada”, o ponto da virada, a temporada mais decisiva. Afinal, existe vida sem Cristina Yang?

Encarando de peito aberto o peso desta ausência esmagadora – além do ceticismo (e um tiquinho de má vontade também) de grande parte de seus fãs –, Grey’s Anatomy conseguiu provar, semana após semana, que sim, existe vida pós-Yang, e ela não é nem de longe tão horrível quanto imaginávamos. Fazendo um mea culpa, o roteiro foi, aos poucos, aparando as arestas aqui e ali, eliminando impiedosamente alguns de seus ciclos viciosos, descartando plots e personagens que não funcionaram, e investindo em mudanças certeiras que deram novo impulso e proposito à série. Além disso, ao atribuir um viés mais feminista, por assim dizer, a esta temporada, o roteiro proporcionou o crescimento e amadurecimento de (quase) todas as suas personagens femininas. Meredith, Amelia, Callie, Arizona, Kepner, Bailey, Nicole Herman, e a recém-chegada Maggie, todas tiveram seus momentos de destaque ao longo desta jornada de 24 episódios.

A introdução da Dra. Maggie Pierce tenha sido talvez, a mudança mais difícil de engolir. Afinal de contas, como não lembrar da Lexie? (um minuto de silêncio pela ‘Little Grey’, por favor.) O plot da irmã perdida se repetiu – desta vez com uma filha de Ellis e Richard – e, ao menos no início, foi difícil não revirar os olhos toda vez que Kelly McCreary entrava em cena. Por pouco tempo.

E, enquanto Calzona FINALMENTE virou um passado distante, vimos uma enorme evolução em Arizona. Em meio a um turbilhão de emoções e conflitos internos pelo término de seu casamento, ela floresceu, e parece ter deixado para trás de uma vez por todas a esposa traidora e pessoa amarga que nos fez odiá-la desde seu infame acidente. Na minha opinião, o grande responsável por esta mudança foi o maravilhoso arco com a Dra. Herman – em uma participação especialíssima de Geena Davis. Através dos olhos de Nicole, Arizona humanizou-se e reencontrou seu propósito.

Herman

Aliás, podemos dizer que este processo de humanização foi recíproco e traçou, não sem uma boa dose de ironia, um belo paralelo entre mestra e discípula. E como foi catártica a transformação da Dra. Herman! A certeza da iminência da morte tende a nos conferir certa ousadia e, quase como uma extensão dela, um desprezo ao conformismo e ao medo. Com Nicole, não foi diferente. A cada episódio, à medida que acompanhávamos sua rotina e sua corrida contra o tempo, éramos presenteados com uma nova faceta da personagem, uma nova camada de sua verdadeira personalidade; de médica austera, porém brilhante, à mulher que flertava despretensiosamente com Owen, contrabandeava sofás dentro do hospital e se tornava, além de mentora, amiga de sua pupila. Mas, ao vencer aquele duelo desleal contra a morte, Nicole inadvertidamente ensinou uma preciosa lição de vida à Arizona. Nicole perdeu a visão (e a condição de cirurgiã), mas não se deixou abalar nem por um segundo: ao contrário de Arizona, foi capaz de enxergar com clareza um novo mundo cheio de possibilidades e descobertas. Herman foi tudo o que Arizona não conseguiu ser diante das adversidades da vida, e a ironia não lhe passou despercebida. A passagem de Nicole pelo Grey Sloan Memorial pode ter sido breve, mas foi também inesquecível: ao transformar Arizona em uma profissional ainda mais brilhante, resgatou também parte de sua humanidade perdida naquele acidente de avião.

Outro desdobramento maravilhoso deste arco foi o crescimento de Amelia, que enfim ganhou o espaço que merecia na série. Eternamente coadjuvante do irmão bem-sucedido, a “outra Dra. Sheperd” andava apagadinha, meio ofuscada em meio a tantos dramas alheios. Derek, claro, não ajudou em nada, diminuindo-a e desautorizando-a sempre que possível e, inclusive, elaborando um ou outro esquema para roubar seu cargo e voltar a ser chefe da neurocirurgia.

Amy

Amy – como era carinhosamente chamada por Derek – era muito mais querida e admirada por aqueles que também acompanharam suas tragédias pessoais em Private Practice. Quem assistiu o spin-off de Grey’s jamais esquece: o vício implacável, o noivo morto por uma overdose enquanto ela dormia tranquila a seu lado, e a breve vida de seu bebê anencéfalo. Trazê-las para a sua nova realidade em Seattle foi fundamental não só para que ela pudesse cativar e criar enorme empatia com um público que ainda não a conhecia, mas também porque estas tragédias são parte essencial de quem ela é, da pessoa em que se transformou, e contam a que ela veio.

A exemplo do que aconteceu com Arizona e a própria Herman, a cirurgia pioneira também serviu para humanizá-la, mas ainda foi além: revelando-se vulnerável ao sentir o peso de sua responsabilidade, Amelia distanciou-se de seu irmão arrogante. Ao se mostrar humana, e portanto, passível de falhas, foi humilde e encontrou o equilíbrio necessário na linha tênue entre a autoconfiança e a prepotência. Quando tudo parecia dar errado naquela sala de operações e uma decisão precisava ser tomada, torci para não recorrerem à Derek, justamente porque aquela era a hora da virada para Amelia. Era como se todo o seu sucesso profissional dependesse do desfecho daquela cirurgia. E, assim como Herman, Amy também enxergou o lado positivo do resultado alcançado, ensinando uma inconformada Stephanie a fazer o mesmo: o tumor – aquele “bebê” gordo e ousado – havia sido derrotado, afinal.

Como se não bastasse tudo isso, Amelia ainda conseguiu tirar Owen de seu ostracismo. Desde a partida de Cristina, Owen andava meio perdido, meio apagado, sem muita importância, e o momento era crucial para o personagem. Assim como Meredith, ele também precisava provar para si mesmo – e para todos nós – que existe vida sem Yang. E Amelia foi fundamental neste processo. Não foi difícil começar a shippar o casal, já que ambos tem muito em comum, e torço para que Amelia perceba o quanto Owen lhe faz bem, e está sempre presente nos seus momentos mais difíceis.

Caterina Scorsone é uma grande atriz, e eu fico muito feliz de vê-la como regular em Grey’s Anatomy. Amelia ainda tem muito potencial inexplorado, e, com a morte inesperada de Derek – já chegaremos lá, prometo! –, o roteiro premiou-a com cenas maravilhosas, carregadas de emoção, e ela nunca decepcionou. Se, como reza a lenda, Grey’s ainda tem vida longa, estejam certos disso: o futuro da série passa pelas talentosas mãos de Caterina e sua Amelia.

Kepner

A vida também não foi nada gentil com Kepner e Avery nesta temporada. O arco do bebê do casal, acometido por uma doença grave e fatal, partiu até mesmo o mais peludo dos corações… E, mais uma vez, o roteiro foi certeiro ao substituir o chatíssimo conflito religioso interno que costumava atormentar a personagem por uma reação absolutamente comovente, autêntica, e o mais importante: livre de culpa. A tristeza e o luto pelo filho ainda nem nascido foram trabalhados com extremo bom gosto e na medida certa, sem as histerias ou exageros típicos da personagem de Sarah Drew até aqui. O sofrimento trouxe profundas transformações para ela, e, embora eu veja razão e respeite a decisão de Avery, gostei demais de ver esta nova April: independente, determinada, dona das rédeas de sua própria vida. Não lembra em nada a menininha ingênua e assustada que conhecemos há algumas temporadas, e isso é sensacional.

Mer

“He’s very dreamy, but he’s not the sun. You are.” – Yang

Quem diria que aquelas últimas palavras de Cristina Yang seriam tão… proféticas? De muitas maneiras, o décimo primeiro ano de Grey’s Anatomy foi sobre a redescoberta de Meredith. Pouco a pouco, ela aprendeu que existe vida sem Cristina e Derek, e que sim, ela é capaz de viver perfeitamente bem sem eles.

“Dark and twisty” Meredith foi deixada para trás de uma vez por todas, num passado distante, para se transformar, enfim, na melhor versão de si mesma. Madura, serena, segura, Meredith desabrochou em uma boa profissional, mãe e esposa, e desta vez não esmoreceu diante de sua própria luz. Afinal, ela é o sol.

E então… BOOM!

McDreamy está morto.

E foi uma morte quase anunciada. Os indícios estavam ali, para quem quisesse ver. Episódio após episódio, o roteiro se esforçou em nos mostrar claros sinais de desgaste do personagem. McDreamy saiu de cena para dar lugar àquele Derek arrogante, egoísta e chato, perdendo função ao ponto de se tornar um personagem avulso, aleatório, e… dispensável. A chegada de Amelia era um prenúncio. O casamento com Meredith não ia bem e foi relegado à segundo plano, especialmente quando Derek escolheu ir para Washington, afinal. Lá, quase caiu em tentação, e percebeu seu grande amor por Meredith, Zola e Bailey. E, como num passe de mágica, lá estava McDreamy novamente, voltando para casa e para os braços de sua esposa, cheio de novos planos e sonhos que nunca seriam realizados.

Derek

Mas nós estávamos em negação, não estávamos?

Foi como levar uma facada nas costas ou um belo soco na boca do estômago: cruel e desnecessário. E eu faço parte daquela gigantesca parcela do fandom que odiou cada segundo de How to Save a Life. Um roteiro porco, cheio de buracos e inconsistências, uma saída preguiçosa, e um personagem muito querido nos dando um melancólico adeus da maneira mais escrota possível. E mesmo assim, não deixei de me emocionar (e me odiei um pouquinho por isso). O neurocirurgião invencível, portador de um inabalável complexo de Deus, teve morte cerebral. Como não admirar – e desprezar – essa ironia cruel? Derek estava ali, indefeso, nas mãos de uma equipe médica absurdamente incompetente, consciente de sua morte iminente. Narrou-a, quase sereno, como o herói que havia salvado a vida de quatro pessoas apenas momentos antes.

“Derek. It’s okay. You go. We’ll be fine.” – Meredith.


A despedida foi devastadora.

“… if I lay here
if I just lay here
would you lie with me
and just forget the world?”
“Chasing Cars”, Snow Patrol.

Reza a lenda que coisas ruins acontecem com boas pessoas, e a própria Ellen Pompeo se apressou a dizer que “hey, tragédias acontecem na vida real”, mas… Todas elas precisam mesmo acontecer com a MESMA pessoa?

Em dez anos, Meredith Grey perdeu pai, mãe, irmã, madrasta, e viu seus melhores amigos, um a um, partirem: O’Malley morreu, Izzie sumiu, Yang foi embora. Quase morreu afogada, quase explodiu pelos ares e sobreviveu a um acidente de avião. Pois a showrunner-que-não-deve-ser-nomeada, não satisfeita, achou uma boa ideia acrescentar a este impressionante currículo também o status de viúva.

Shonda Rhimes conseguiu um feito que acredito ser inédito: banalizar a morte. E o fez, vale lembrar, em uma série essencialmente médica. Um ator quer sair do elenco? Vai morrer. Brigou com alguém? Vai morrer. Falou o que não devia? Vai morrer. Chegou atrasado? Vai morrer. E às vezes vai morrer também por razão nenhuma, só porque sim, porque ela pode. Shonda Rhimes pertence à Criminal Minds, mas cá estamos, presos a ela nesta grande insanidade chamada Grey-Sloan Memorial Hospital, onde a morte deixou de ser impactante já há alguns defuntos.

Para mim, a lição que ficou foi: não existe felicidade possível para Meredith. Ela está condenada à uma vida cheia de tragédias, lágrimas, traumas, e a ameaça constante do fantasma do Alzheimer de sua mãe. Diante das circunstâncias, fiquei desesperançosa quanto ao futuro dela – e da série. Por um momento ou dois, estava certa de que veríamos Meredith regredir e voltar a ser “dark and twisty”, sofrimento este que eu não seria capaz de testemunhar mais uma vez (e certamente não a última).

Eu não poderia estar mais errada. Ainda bem.

MerEllis

“I can see him in her.” – Meredith


E Meredith me surpreendeu. Depois de mais uma rasteira da vida, She’s Leaving Home acalentou um pouquinho nossos corações despedaçados ao nos mostrar que ela já não é mais aquela pessoa confusa, imatura e insegura que aprendemos a amar, apesar de tudo. Em meio à flashbacks que a comparavam com sua mãe fria e cruel, ela estava disposta a juntar todos os caquinhos de seu coração partido, sobretudo porque ela já não está mais sozinha. Zola, Bailey e agora a pequena Ellis precisam dela, especialmente agora, na ausência de Derek. Sim, eu também revirei os olhos e achei até ofensiva a escolha do nome da menina, mas foram a frieza e a rispidez daquela mãe que prepararam Meredith para o pior que a vida tem a oferecer. Assim, meio às avessas, Ellis Grey ensinou Meredith a não desistir jamais. Como bem sabemos, de medíocre ela não tem nada.

Um ano depois (ou quase isso), vimos Meredith voltar à Seattle, retornar ao hospital e retomar a sua vida. O que mais ela poderia fazer? Em uma cena belíssima e cheia de simbolismo, Mer se depara com o jaleco solitário de Derek ainda ali, no vestiário, pega sua touca e vai para a sala de cirurgia salvar mais uma vida. Vida que segue.

O lapso temporal, aliás, foi uma decisão muito acertada do roteiro, já que evitou episódios e mais episódios de um interminável luto. Todos tiveram seus momentos, tiveram que lidar com a ausência permanente de Derek – e a temporária de Meredith –, e todos evoluíram, seguiram em frente… em um único episódio. E, em uma temporada em que Torres foi bastante ofuscada, foi ela quem mais me emocionou ao relembrar do colega e amigo morto.

Ao terminar de assistir a season finale, com lágrimas nos olhos, tive que dar o braço a torcer: Shonda sabe exatamente o que está fazendo e para onde pretende levar a série. Esta reta final foi uma ode à superação, à resignação, e à certeza de que, não importa o quão difícil a vida seja, o sol vai nascer de novo amanhã.

Amelia

Com um caso emocionante como pano de fundo, pudemos constatar a transformação sofrida por cada um dos personagens nessa jornada. Amelia, enfim, conseguiu encontrar paz na morte de Derek ao ouvir aquela mensagem (obrigada, Mer). Ele estava feliz, e fazia planos para o futuro em um lindo dia a bordo daquele ferry-boat. Uma vida incompleta, deixada pela metade talvez, mas ainda assim, uma vida feliz. Amelia não poderia ter feito nada para salvar o irmão, e terá de conviver com o fato de que não teve a chance de lhe dizer adeus, mas ela não poderia ressentir Meredith para sempre. Elas precisam uma da outra. No fim das contas, uma amizade sólida parece ter surgido ali: Meredith, Amelia e Maggie – as três “irmãs”, alicerces para a sobrevivência de Grey’s Anatomy daqui pra frente. Mágoas superadas, Mer constatou o óbvio:

“You should always come talk to me… because whatever it is, chances are I’ve seen worse, and I’m qualified to tell you how you’ll survive.” – Meredith


Afinal, como todo cirurgião sabe bem, tudo o que está quebrado pode ser consertado; o que está ferido pode ser curado. O sol vai nascer amanhã. E ninguém sabe disso melhor que Meredith.

Foi uma bela temporada.

Vamos dançar?

PS: por um décimo segundo ano com mais Bailey, Callie e Karev, por favor!

** In loving memory of Derek Christopher Shepherd (1966-2015)**

Grimm – Cry Havoc

Data/Hora 25/05/2015, 09:25. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Grimm
Episódio: Cry Havoc
Número do Episódio: 4×22 (Season Finale)
Exibição nos EUA: 15/05/2015
Nota do Episódio: 10

“Oh, que de agora em diante, meus pensamentos sejam só sangrentos ou não sejam nada.”

Trubel! Trubel! Trubel! o/

E no pior momento da vida de Nick, Trubel está ali ao lado dele. Como não amar de paixão essa personagem? Após a morte da mãe do Grimm – o que só aconteceu devido a uma armação de Juliette – e de Nick ter achado a cabeça de Kelly em uma caixa de papelão, nada como ter os melhores amigos por perto para ajudarem o Grimm a superar esse momento e também para fugir de uma emboscada. Juliette se juntou à Família Real e deixou Nick de bandeja para ser morto pelos Hundjagers.

Grimm 4x22 Amigos Nick

Mas… ainda não foi dessa vez. Além de Trubel, Nick conta com Hank, e além deles o Grimm tem Rosalee, Monroe, Wu, Bud e até Adalind. Todo mundo escondido na casa de Bud enquanto a família dele não retorna. Ah, também não podemos esquecer de Renard, agora que ele não corre mais perigo de ser possuído pelo Jack, o Estripador. Não anda nada fácil a vida em Portland, hein?

Com tantos problemas a serem resolvidos na vida de Nick, Grimm apresentou uma season finale digna da série. Além de deixar um gostoso cliffhanger envolvendo Trubel, o seriado apresentou diversas situações para deixar o espectador satisfeito. A reaparição de Meisner como piloto do helicóptero foi sensacional, principalmente pelo carinho que ele ainda mantém com Diana, e da mesma forma a menina ficou apegada a ele.

Grimm 4x22 Diana

Por outro lado, ainda ficamos na curiosidade para saber como Nick vai reagir após a morte de Juliette. Mesmo sendo salvo por Trubel, ele não conseguiu segurar a emoção após ver morta em seus braços a mulher que um dia amou. A próxima temporada também nos aguarda com o retorno de Meisner e Diana, o outro filho de Adalind e a nova vida de Nick (sem Juliette) e – se os produtores de Grimm nos permitirem – com Trubel como personagem fixa na série.

Já a luta de Nick com Kenneth foi sonolenta. A única parte emocionante foi realmente quando o Grimm usa umas das armas que “sobreviveu” ao ataque de Juliette ao trailer e acaba de vez com o soldadinho da Família Real. Já a ação de Nick ao utilizar Adalind para conseguir incriminar Kenneth anteriormente foi inteligente. Além de tudo, nós já sabíamos que a ex-Hexenbiest dá uma ótima atriz.

Grimm 4x22 Juliette

“Goodbye Juliette”

Nos dois últimos episódios Nick perdeu a mãe e a ex-namorada. Mesmo Juliette tendo se tornado uma inescrupulosa Hexenbiest, o Grimm sentiu a sua perda. Trubel matou Juliette antes que ela assassinasse Nick, mesmo assim foi difícil para ele ver a morte da mulher que um dia amou, até porque em alguns momentos Juliette ainda parecia ser a antiga Juliette. E Nick não terá muito tempo para superar essas duas mortes, Trubel corre perigo e a próxima temporada de Grimm já promete começar bastante movimentada.

‘Castle’: um balanço da sétima temporada

Data/Hora 24/05/2015, 12:13. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Quando a sétima temporada de Castle começou, duas coisas passaram pela minha cabeça: vai ser uma temporada maravilhosa e eu não vou atrasar nenhum episódio. Chegamos ao fim da season com a belíssima e gloriosa renovação da série, mas das duas coisas citadas acima, nenhuma delas foi concretizada inteiramente. Digo isso porque minha vida ficou uma bagunça e as reviews semanais atrasaram. Peço desculpas a vocês, leitores, que nada têm a ver com isso, e lamento também o fato desta sétima temporada ter escorregado e errado em pontos cruciais que impediram esse ano de ser o melhor de todos.

No final do sexto ano, com Castle sumindo no dia do casamento, eu pensei “meu Deus, é o 3XK, ele está de volta, é ele, tem tudo a ver com aquela música que escutamos no episódio da médica que faz plástica”. Fiquei animada e esperei ansiosamente pelo retorno da série. Com a nova temporada, iniciada com Driven, eu cheguei a dizer que os dois, com a confiança e amizade mútua que tinham, iriam atrás das pistas, ao longo da temporada, que esclarecessem o sumiço do escritor. E isso realmente aconteceu, por mais um ou dois episódios. A sensação que ficou foi a de que os escritores esperaram um momento certo para falar mais da história, talvez até estender para mais uma temporada, porém, com os boatos de uma não renovação, a história precisou ser finalizada e o foi, da pior forma possível como veremos daqui a pouco.

Em contraposição ao esquecimento do sumiço de Castle como se ele não tivesse sido APENAS o gancho de uma temporada para outra, tivemos (aí sim eles acertaram) um dos mais bonitos episódios de todos os anos: The Time of Our Lives. Sempre disse que o pedido de casamento e como eles conduziam os preparativos nem um pouco condizentes com o que eu tinha em mente para um casal como Caskett. O que ficava para mim é que o pedido tinha vindo sem o pacote completo, sem a devida carga emocional. Então, com o sumiço do noivo, o casamento foi adiado, chegando ao dia em que os dois decidiram se casar sem festão, sem muitos convidados, numa cerimônia pequena, bonita, a cara dos dois. E como em todo bom episódio da série, para deixar nossos coraçõezinhos batendo de puro amor, tinha que ter aquele elemento simbólico, nesse caso, In My Veins. Se esse não foi o melhor episódio da temporada, chegou perto.

20141117-castle-02-the-time-of-our-lives

Após o casamento, a série resolveu acrescentar ao roteiro algo que ainda não tinha sido experimentado: como seria ver Castle trabalhar separadamente da NYPD? Por mais curta que tenha sido a fase de investigador particular do Castle, achei enriquecedor para o show trabalhar com isso. O deslocamento do ator para fora do departamento fez com que outros personagens, principalmente os secundários, pudessem se sobressair, como foi o caso de Ryan, que incorporou o escritor na delegacia e até suas características de criar teorias loucas ele colocou em prática (pena que não deu muito certo haha).

Outro ponto alto da série, mesmo com a minha crescente impaciência por não ver nada sobre o sumiço do Castle, foi a dupla de episódios Resurrection e Reckoning. Por mais tenebroso que Jerry Tyson seja, quem aqui não estava louco para ver o 3XK de volta? É claro que serial killers nunca são legais, mas geralmente dão uma ação a mais à série e eu já estava, desde aquela música em Disciple, doida para que ele aparecesse novamente. “We’ll meet again”, a música falava. E eles realmente se reencontraram.

20150223-castle-04

No episódio duplo, confirmamos o que já imaginávamos desde a temporada anterior: Tyson estava junto com a cirurgiã plástica. Na doença em que eles viviam, a doutora “preparava” as vítimas para que 3XK as matasse. Os dois, juntos, bolaram um plano para pegar Beckett e Castle, mas é claro que o escritor, com toda a sua inteligência, conseguiu passar os dois para trás. O que mais me cativou nesse episódio foi a atuação do Nathan, que abrilhantou ainda mais a história, e em como foi dinâmico o fechamento do caso. Fiquei feliz em não ter mais que me preocupar com Tyson e ansiosa para ver o que vão bolar para a próxima temporada para substituir o plot do serial killer.

Como vocês podem perceber, a sétima temporada de Castle contou com episódios pontuais e muito bons, é quase como dizer que eles tinham a faca e o queijo na mão para fazer desse ano o melhor de todos, porém isso não aconteceu. Por mais que os desfechos do casamento e do 3XK tenham sido bem construídos, os casos no total foram fracos, as participações especiais idem. No entanto, o que mais me incomodou foi a postura que os escritores tiveram com a história do sumiço do escritor. Passando por um episódio que em nada acrescentou à história, que foi Habeas Corpse, mas que foi muito engraçado e bom para reafirmar a química entre Espo e Ryan, chegamos finalmente ao desfecho, EM APENAS UM EPISÓDIO, de todo o gancho da temporada. Com vocês, Sleeper.

castle 00

A partir de um noticiário na TV, Castle passou a ter sonhos e a relembrar sobre seu sumiço, no dia do casamento, que o deixou fora por dois meses. Confesso que eu esperava um desfecho melhor para a história. A sensação que ficou foi “o que a Al-Qaeda tem a ver com o show?”. Entendo que nem sempre a história precisa rondar a temática da série, mas quando Rick sumiu na temporada anterior, eu jurava que tinha algo a ver com eles, com a infância de Castle, com, sei lá, qualquer coisa, menos Al-Qaeda. O que ficou pra mim foi: como eles já tinham resolvido a história do 3XK, talvez por achar que a série não fosse renovada, estava faltando “vilão” para ser o culpado e eles tentaram expandir a história e isso, ao meu ver, não ficou bom. A única coisa boa do episódio foi rever o Dr. Burke, que me fez voltar à memória a época em que Beckett recebia conselhos sobre como “deixar o muro cair”. Uma pitada de nostalgia me invadiu, confesso.

Logo após o desfecho da história de Castle, como quem quer concluir algo para que não ficasse nada solto caso a série não fosse renovada, tivemos In Plane Sight, que assim como Habeas Corpse, em nada acrescentou de importante à série. Com mais um caso fácil de resolver, o único ponto que podemos ressaltar foi uma maior participação de Molly Quinn, que cresceu muito como atriz e esteve um pouco abandonada durante a temporada. Aliás, o sétimo ano somente reforçou algo que eu já havia reclamado: por que não temos mais espaço para os personagens secundários? Ah, nem cheguei a comentar ainda, mas o que foi o “desfecho” de Esplanie? Será que não deveriam dar mais atenção às histórias pessoais de Lanie, Espo e Gates? Oitava temporada está aí pra isso, amém.

castle 01

Is he dead?, e foi assim que Martha, com sua elegância que sempre acrescenta, iniciou Dead from New York, o 150º episódio da série que, na verdade, em nada acrescentou à história do show. No entanto, isso não fez com que o episódio não fosse agradável demais e mega delicinha. Óbvio que a graça do episódio ficou em ver Martha participando mais da série, assim como sua relação com Castle, que há tempos não era explorada. Além disso, as cenas de ciúme do escritor com Beckett também nos rendaram boas risadas. Se a ideia era comemorar a marca à qual chegou a série, posso dizer, sem dúvidas, que conseguiram. Amo episódios assim e digo mais: sinto falta de um musical em Castle. Por que não expandir nossos horizontes. Fica mais essa dica para a oitava temporada.

Ao fim, tivemos a apresentação de uma season finale um tanto quanto diferente: não tivemos um gancho tão forte, não tivemos um episódio de tirar o fôlego, mas coisas importantes foram feitas e ditas e, por mais que não tenha sido a melhor, acho que conseguiram fechar bem a temporada, de maneira simbólica e simples, com o que eles tinham em mãos.

castle sf

Em Hollander’s Woods, descobrimos o que levou Castle a escrever seus livros: um assassinato de uma mulher, na floresta, por um homem de máscara assustador. E enquanto eles tentavam achar o cara que havia praticado esse crime – e tantos outros, como descobriram mais para frente -, Beckett aguardava a resposta sobre sua prova para ser Capitã de departamento. Confesso que desde que essa ideia se instaurou na série, eu tenho estado muito ansiosa para vê-la em outra realidade que não seja a de detetive. Porém, fiquei realmente impressionada quando ela recebeu a proposta para ser senadora e mal posso esperar para ver qual será a resposta de Kate. Com um desfecho fofo e meigo, bem ao estilo da série, trazendo de volta passagens simbólicas para nós, fãs, como o nosso querido “always” e o “you’ve no idea”, Castle termina a temporada evidenciando como aquele grupo se tornou uma família e, definitivamente, é essa família que eu quero ver reunida na próxima temporada, independente do rumo que a carreira de cada irá tomar.

Então, não sei se vocês concordam, mas Castle realmente não teve uma ótima temporada, o que não fez da sétima algo ruim. O casamento, o fim de Tyson e a season finale foram momentos incríveis. No entanto, o desfecho do sumiço de Rick, bem como os enredos de quase todos os episódios e a falta de exploração dos personagens secundários (isso não é de hoje, infelizmente), fez com que esse sétimo ano ficasse, sim, um pouco atrás de muitos outros maravilhosos, como, por exemplo, a quarta temporada. Mas como nós tivemos uma chance de fechar com chave de ouro uma série tão importante (realmente acho que a oitava é o fim, por mais que me doa), eu espero ver, em setembro, mais Martha e Alexis, mais Gates, mais Espo e Lanie, mais serial killers, mais envolvimento do casal, mais luz na hora do beijo e mais casos envolventes. Fico no aguardo disso tudo e espero que vocês estejam aqui quando a série voltar para que a gente continue trocando ideias como sempre. Até lá! 🙂

‘The Flash’, um balanço do primeiro ano da série

Data/Hora 23/05/2015, 16:11. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A adaptação televisiva do herói mais rápido do mundo chegou em outubro do ano passado às telinhas sem grandes expectativas, mesmo com o peso do super-herói e da DC Comics por trás. Tanta desconfiança vinha até por conta da sua série co-irmã, Arrow, que mesmo em 3 temporadas, ainda não conseguiu acertar o ponto.

Mas para a grande surpresa dos fãs e passando por cima das poucas expectativas, The Flash surpreendeu em sua estreia e manteve o alto nível ao longo dos 22 episódios do seu primeiro ano.

The Flash começou a ser introduzida durante a 2ª temporada Arrow, quando apresentou o cientista forense de Central City Barry Allen, e, alguns episódios depois, mostrou o acidente com o acelerador de partículas que deu vida ao velocista escarlate.

A série independente começou então nove meses a partir desses acontecimentos, com Barry ainda em coma devido ao acidente. The Flash foi muito bem dividida, tanto para os fãs mais antigos, quanto para os mais novos, que puderam acompanhar o crescimento do super-herói e de todos os personagens.

No início, tanto Barry quanto a sua equipe, formado pelo Dr. Wells, Cisco, Caitlin e Joe, estão se adaptando a essa nova realidade com superpoderes e combatendo meta-humanos, que são as outras pessoas que também foram afetadas pela explosão do acelerador de partículas do Laboratório Star. Por outro lado, Allen investiga os próprios crimes provocados pelos meta-humanos, enquanto perito.

Ao chegar a sua segunda metade, The Flash passa a se focar nos dramas pessoais de Barry Allen, o assassinato da mãe, a prisão indevida de seu pai e também o seu amor por Iris West. E em meio a essas questões, é introduzido no show um elemento clássico das histórias em quadrinho: a viagem no tempo. Foram vários episódios abordando e explicando coerentemente o tema até a grande volta no tempo no último episódio da temporada.

Por ter como personagens jovens cientistas, a.k.a nerds, The Flash também foi muito feliz em suas referências à cultura pop, como The Adventure Time, Jurassic Park, The Walking Dead, Doctor Who e O Guia do Mochileiro das Galáxias. Essas referências foram responsáveis também por contextualizar e colocar o público em sintonia com os personagens. Elas vinham principalmente por meio de Cisco, personagem que mais cresceu e se tornou de grande importância para a trama, depois do próprio Barry.

Outro grande marco de The Flash foram as excelentes parcerias e diálogos com Arrow, casando as duas histórias de forma natural e sem sobrecarga de informação. O destaque fica para The Flash vs. Arrow, o crossover no oitavo episódio, um dos melhores da TV.

02607~0

Antes da estreia, enquanto saíam trailers, teasers e imagens, The Flash era criticada pelo visual e efeitos especiais, o que poderia ser justificado pelo seu baixo orçamento. Mas quando pudemos ver o resultado final, percebemos que a série foi imageticamente impecável, desde a luta entre o Flash e o Flash Reverso no primeiro episódio até a aparição do gorila Grodd, em forma de animação. Aliás, maiores efeitos visuais já foram prometidos pelos produtores da série Greg Berlanti e Andrew Keinsberg, para a 2ª temporada de The Flash, prevista para estrear no dia 6 de outubro de 2015.

Para a 2ª temporada, eu espero ver os personagens mais maduros, tendo que lidar com as consequências do último episódio e também aprendendo a seguir com os aprimoramentos da ciência sem o Dr. Wells para ajudá-los. E também maior desenvolvimento de Iris, que foi o personagem mais parado neste primeiro ano. Ronnie Raymond e Dr. Martin Stein, pelo final da 1ª temporada, devem ter mais espaço e importância no segundo ano.

The Flash fez sua segunda passagem na TV de forma majestosa e tendo todo o mérito da audiência que conquistou, trabalhando delicadamente cada gancho da série, sem deixar pontas soltas na sua primeira temporada e não se deixou tornar mais um produto de super-heróis no mercado.

The Following – A Simple Trade

Data/Hora 23/05/2015, 09:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: The Following
Episódio: A Simple Trade
Número do Episódio: 3×13
Exibição nos EUA: 11/05/2015
Nota do Episódio: 7.5

Um negócio simples: Mike pela irmã de Theo, Penny. Quem diria que o serial killer mais assustador que já apareceu em The Following teria um ponto fraco? Se preocuparia com alguém? E foi exatamente o apego de Theo por Penny que acabou o derrubando. Ponto para Ryan.

The Following 3x13 Beijo

Já o atrapalhado Tom foi desmascarado, mas acabou morto praticamente na mesma hora. Max e Mike estiveram livres para ficarem juntos novamente, se não fosse por Mark. Vamos combinar que o casal de pombinhos baixou muito a guarda ao se despedir em uma garagem qualquer. De qualquer forma, eles formam um casal bonitinho. Bocaberta, mas bonitinho.

Por outro lado, Max foi bem perspicaz ao voltar ao apartamento de Ryan depois que ele acreditou ter despistado ela e Lisa. Na atual situação, ajuda muito Max ainda ter a chave do apartamento do tio. Inicialmente, Ryan pareceu estar fora de si ao tentar deixar o FBI e Max de fora do negócio dele com Theo, mas logo depois mostrou que mesmo bêbado foi esperto.

The Following 3x13 Ryan

Theo já estava controlando novamente os servidores do FBI e poderia descobrir que Ryan havia alertado os colegas e o que estavam planejando. De qualquer forma, foi ótimo que Max voltou ao apartamento, entendeu a situação e acabou por ajudá-lo. Ela foi fundamental para que Ryan continuasse vivo após a troca bem sucedida de Penny por Mike, que foi realizada em um cenário bem interessante: um antigo e charmoso teatro.

Como era esperado, todo o plano armado para Ryan rendeu uma bronca muito grande de Lisa e ele terá consequências dentro do FBI. Mike e Max também passam por interrogatório, mas para Ryan nada mais importa: “Eu matei a única pessoa que Theo já se importou na vida. Agora ele virá com tudo pra cima de mim.” Enquanto segue sendo um alvo para Theo, Ryan descobre que vai ser pai, não tem Gwen de volta, mas retoma as reuniões dos Alcoólicos Anônimos – inicialmente acompanhado do fantasma de Joe.

The Following 3x13 A Troca

Penny e Mark foram mortos. Mike novamente fica entre a vida e a morte e para Theo só restou Daisy. A menina parece simples, mas é bem esperta. Ela passa por perigo constante ao lado de Theo, mas já é bem inteligente para conseguir se manter viva ao lado dele, e melhor que isso, começa a parecer bem útil, especialmente agora em que ele ficou completamente sozinho.

The Following vai se despedindo dos fãs de forma um tanto melancólica, mas com classe. Apesar de A Simple Trade ter sido um tanto morno e devagar, os acontecimentos do episódio apontaram para uma continuidade interessante. Ryan assumiu seus erros com Gwen e agora procura se recuperar para merecer a família que pode ter. Enquanto isso também terá que fugir/pegar Theo e Daisy e torcer para não perder Mike. A luta de Ryan pela sua família não é só contra o álcool, mas também contra dois dos melhores alunos de Arthur Strauss.

Once Upon A Time – Mother e Operation Mongoose

Data/Hora 21/05/2015, 18:26. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Once Upon A Time
Episódio: Mother e Operation Mongoose
Número do Episódio: 4×21, 22 e 23
Exibição nos EUA: 03 e 10/05/2015
Nota do Episódio: 8.5

Once Upon A Time chegou em sua reta final, após uma temporada de mais baixos que altos, depois de muitos episódios difíceis, chegamos ao fim desse arco da história, um bem confuso – diga-se de passagem. No fim do episódio 20 Lily queria vingança pelo que os Charmings fizeram com a sua vida e a promessa que ficou era que no episódio 21 isso seria consumado, mas, assim como tudo que aconteceu nessa temporada, eles só prometeram e não conseguiram cumprir nada. O contato com Lily foi muito rápido para que houvesse uma conexão entre quem assistia e a personagem, para nós era como ver apenas uma rebelde sem causa que queria uma vingança.

Além da vingança de Lily que acabou não causando o impacto desejado, o episódio trouxe mais um momento entre Regina e Cora. Essas duas são sempre ótimos acréscimos a série e dessa vez não foi tão diferente. Penso que teria sido melhor se tivesse sido colocado em outro momento, era um episódio da finale, precisava de ação, grandes momentos de tirar o fôlego, mas nada disso aconteceu. A impressão que passou foi que os roteiristas estavam segurando tudo o que tinham para liberar na finale e fazer algo épico. Uma pena, já que os planos deles não funcionaram. Foi bom ver Cora tentando usar Regina mais uma vez para o seu bel-prazer, foi bom matar as saudades, mas foi em um momento inoportuno.

290682

Ao final – quando pensei que Regina ia se dar bem, mas é claro que não – o escritor foi quem tomou as rédeas da situação e fez o que bem queria fazer que era dar uma mudada nas funções de cada personagem e, assim, realizar seu sonho. Nesse episódio ficou bem claro qual foi o problema dessa temporada, no começo a proposta era unir três grandes vilãs e tornar a história delas o plot principal, mas o que vimos foram elas sendo deixadas de lado para que Rumple se destacasse e quando não estava dando certo eles trouxeram Zelena de volta e então, ao fim, colocaram o Autor como vilão. Essa falta de continuidade com a proposta inicial foi o grande problema de Once Upon A Time.

Então chegou a tão esperada e divulgada season finale, a intenção deles era ótima, mexer com os personagens e dar uma nova abordagem à série, mesmo que por apenas um episódio. Funcionou? Mais ou menos, a forma como cada personagem ficou no seu novo nicho foi bem criativa e aceitável, mas a forma como os atores estavam interpretando seus “novos” personagens foi forçado e muito deslocado. Talvez tenha passado essa impressão por termos visto três temporada de Snow boazinha e Rumple malvado, ou pode ter sido apenas uma atuação forçada mesmo. Rumple como cavaleiro estava tão fora de lugar que as cenas dele eram sempre cômicas.

293110

Um ponto positivo para a finale foi o foco maior em Henry, o garoto andava muito escondido na história e por mais que sua atuação seja irritante, acho importante dar um foco maior aos personagens antigos – melhor que trazer novos personagens e não trabalhar direito nenhum. Melhor ainda foi ver que se a Emma é a Salvadora, o Henry é o Crente; assim como na primeira temporada ele foi necessário para fazer a Emma acreditar na história dos contos de fadas, nesse episódio ele foi peça fundamental para fazer Regina acreditar. Ótimo ver ele seguindo Regina e a chamando de mãe pelos cantos.

Outro ponto positivo foi a mensagem passada, mesmo sendo controlados pelo Autor e o livro, no fim das contas cada um é quem faz a sua história. Não estava nos planos do Autor que Regina impedisse o casamento de Robin, ou que Hook se apaixonasse por Emma (que nem estava presente na história); mas assim foi como aconteceu. Independente de fados e destinos, nós é quem fazemos o nosso caminho. Foi uma boa colocação e uma boa maneira de terminar esse arco.

No geral, a parte da história em que se passou na Floresta Encantada foi boa, com momentos interessantes, mas apenas boa. A expectativa aumentou para saber qual seria o cliffhanger deixado no fim do episódio e, sinceramente?, não podia ser mais decepcionante. As fórmulas de Once Upon A Time já estão tão pré-estabelecidas que o fim se tornou previsível. Regina saindo para uma caminhada com Robin para ver a noite… Óbvio sinal de perigo, era claro que Regina ia ser atingida por algo ou alguém. O que seria uma season finale da série sem que Regina se desse mal de alguma forma? E a forma como eles retiraram o mal de Rumple? Uma temporada inteira dele procurando o Autor para mudar a sina dele e então, quando as coisas já não tinham mais jeito, o Aprendiz foi lá e retirou de forma simples e rápida o mal do coração dele.

Não sei o que esperar dessa nova temporada, além de uma Emma com muita cara de sono em todos os episódios agora que ela está do lado negro da força. Ter a Emma como vilã pode ser interessante? Pode sim, possibilidades infinitas, mas depois dessa temporada fica complicado saber se os roteiristas vão saber aproveitar todas elas de forma positiva. Infelizmente esse final deixou um gosto amargo na boca, vamos esperar a próxima temporada para ver se melhora. Até a próxima temporada!

P.S.: Hook continuou o mesmo de sempre independente da dimensão e isso foi tão bonito. Shippando Captain Swan para sempre.

P.S.²: Quem será o pai da Lily? Qual será a relação dela com a família louca de Emma?

P.S.³: Mesmo Regina não tendo terminado a temporada tão mal, tenho certeza de que no primeiro episódio da próxima temporada vai acontecer algo com ela. É sempre assim. #MelhoreOUAT

‘The Voice’: final foi grandiosa, mas não emocionou

Data/Hora 20/05/2015, 12:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A final de The Voice, nesta terça-feira foi um evento midiático grandioso, mas além dos números musicais dos convidados (Ed Sheeran, Meghan Trainor, Kelly Clarkson – primeira vencedora da franquia concorrente -, Sheryl Crow, dentre outros) – alguns cantando com os finalistas como já é tradição – e do retorno dos eliminados para um número com os finalistas, a verdade é que não tivemos grandes emoções.

Adoro a franquia, acho tudo muito bem produzido, atrativo, mas cada vez mais carece de emoção. As finais se tornaram previsíveis com esse critério do iTunes, ficando óbvio quem seria o vencedor.

Além disso, contrariando a ideia de que só brasileiro vota mal em reality show, assim como na última edição do The Voice Brasil, a plateia votou mal como nunca. Ver as maravilhosas India e Kimberly fora dessa final, apenas por que os americanos desprezam uma das melhores técnicas entre todas da franquia, Christina Aguilera, é muito decepcionante. Eles tem direito de achá-la arrogante, mas de nenhuma maneira devem passar esse sentimento para as candidatas da diva, como já é costume acontecer. (Saudades Jacquie Lee).

Confesso que pela primeira vez pouco acompanhei a temporada. Vi os números musicais no Youtube, e como não assisti os episódios completos eu pouco sabia quem venceu batalhas, quem foi salvo, “roubado” e afins.

Quando resolvi assistir, já na reta final, descobri que não só o público, mas os técnicos também fizeram péssimas escolhas. Já não bastou no passado que Josh Kauffman, o vencedor, era oriundo de um steal, dessa vez tivemos alguns no top 10 também foram roubados, inclusive entre os finalistas.

Nos 4 finalistas, o que mais me indignou foi ver Joshua Davis, que ainda faturou o terceiro lugar. Entendo Sawyer na final, apesar de achar que ele não merecia. Mas pelo som diferenciado, pela sua idade e pela aparência ‘fofinha’ acreditava que ele iria longe mesmo. Mas, não concordo jamais com ele vencedor. O nível estava muito alto para isso. Meghan mesmo é outra participante que não chega a ser absurdo vê-la na final, mas não diria que seria muito injusto se a segunda colocada tivesse ficado pelo caminho. Entretanto, dado o nível dos finalistas, era para quem eu torcia. E, por fim, Koryn Hawthorne, a quarta colocada, o que já estava óbvio. Ela está longe do nível de India e Kimberly, mas eu pessoalmente gosto dela. Claro, não achei justo vê-la numa final, mas não chega a me incomodar tanto quando a ver Joshua.

E assim mais uma temporada foi finalizada. O programa precisa encontrar um equilíbrio nas votações para que se possa mesclar o merecimento com a surpresa e a emoção. E, principalmente, precisa de um pouco mais de equilíbrio (ou desequilíbrio) entre a opinião técnica e a opinião do público, priorizando os especialistas, para que possamos ter um pouco mais de qualidade na final. Parece que decisões equivocadas têm se tornado um hábito em realitys musicais no mundo todo, infelizmente.

As primeiras impressões da nova temporada do ‘MasterChef Brasil’

Data/Hora 20/05/2015, 10:30. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Com um mega espaço de duas horas em televisão aberta, o MasterChef Brasil marcou a estreia de sua segunda temporada na noite da última terça (19/5), na TV Bandeirantes. Sucesso na primeira edição, o reality show de cozinha, baseado no formato original britânico que já tem versões em diversos outros países, teve um grande aumento no número de inscritos e viu o contador de tweets passar da casa de 150 mil só em seu primeiro episódio.

Repetindo a fórmula que tornou o programa famoso em 2014, a chegada da segunda temporada foi marcada por incontáveis momentos de expectativa, doses bem servidas de drama e comédia e uma identidade visual impecável. Tudo, é claro, embalado pela narrativa emotiva da jornalista Ana Paula Padrão e pelas falas de efeito do juri formado, mais uma vez, pelos chefes de cozinha Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella. E também por muita trilha sonora e cortes de impacto (como não poderia deixar de ser).

Após um especial ao vivo de cerca de 20 minutos, que contou com cenas de bastidores, entrevistas e a participação de Mohamed, um dos competidores de 2014 que ficou bastante conhecido pelo público, o MasterChef começou com a fase de triagem de 75 candidatos já pré-selecionados. Entre escolhas gastronômicas diversas e ousadas – só para começar, já saíram pedidas como coelho, moqueca de enguia, pacu e polvo –, o primeiro episódio de 2015 mostrou também diversidade de competidores – nervosos, chorões, perfeccionistas, faladores, boa gente, piadistas, confiantes.

Para a próxima terça, o programa promete fechar o time de 18 cozinheiros que, nos próximos meses, vai vestir o dolmã (a tradicional roupa de chefe de cozinha) e batalhar com as panelas pela conquista do título de Master Chef Brasil, além dos super prêmios anunciados muitas e muitas vezes ao longo de todo o programa (os patrocinadores agradecem!).

Se você perdeu a primeira noite, fique tranquilo. Semana que vem certamente terá recap antes do suspense pelo preenchimento das últimas vagas da competição. A expectativa é de que as tarefas deste ano sejam mais difíceis e que os chefes sejam ainda mais rigorosos. Nada mais justo, afinal, o programa já passou pela primeira prova e a galera parece ter gostado. E está faminta por (muito!) mais.

The Following – The Edge

Data/Hora 19/05/2015, 22:21. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: The Following
Episódio: The Edge
Número do Episódio: 3×12
Exibição nos EUA: 11/05/2015
Nota do Episódio: 8.5

Joe se foi, mas continua muito presente na mente perturbada de Ryan. Em The Edge, o agente do FBI se rende totalmente ao alcoolismo e sua vida pessoal é estraçalhada. Gwen desistiu de Ryan e agora ele só tem ao seu lado Max e Mike e os dois não querem deixá-lo sozinho um minuto que seja, e fazem muito bem. Do outro lado do tabuleiro, um estranho time começa a se juntar: Theo e Penny aceitam trabalhar com Daisy e Mark.

The Following 3x12 Mark, Daisy, Penny e Theo

O inusitado grupo de assassinos tem diferentes interesses, mas seus objetivos se cruzam. Theo e Penny querem fazer acordo com Eliza e para isso usam a ajuda de Mark e Daisy. Ryan é o principal alvo do grupo, assim como Mike. No entanto, o que eles buscam primeiramente é o traidor, o agente que usou o notebook da casa de Mark para vigiar Max: Tom Reyes.

Enquanto Ryan tenta esconder o alcoolismo e voltar a trabalhar normalmente, Tom fica nas mãos de Mark e Daisy e entrega o servidor novamente para as mãos de Theo. O vício também foi o ponto fraco de Penny e Ryan e Max conseguiram localizá-la. Já o resultado da busca foi uma bagunça geral. Não confiando em mais ninguém do FBI, Ryan decide resolver tudo sozinho, bêbado e com o fantasma de Joe Carroll lhe dando palpites.

The Following 3x12 Ryan

Apesar de tudo, o estrago não foi tão grande quanto poderia ser. Ryan conseguiu esconder Penny dos seus colegas do FBI em seu apartamento e nem Max e Mike ficaram sabendo do que estava acontecendo. O maior problema de Ryan foi com ele mesmo, a sua luta interna entre ser um agente do FBI na busca por prender um assassino muito perigoso e estar se tornando alguém que tem satisfação por matar. Esse último lado do agente foi alimentado pelas confissões que Ryan fez a Joe na prisão.

Mas se você acha que a vida de Ryan está horrível e que ele faz tudo de errado, é porque ainda não havia prestado atenção em Tom. O então namorado de Max agiu por ciúmes roubando o notebook da casa de Mark. Depois, seguiu espionando a namorada e fez de tudo para que ninguém descobrisse. O estrago foi tanto que Tom acabou matando a agente Sloan por acidente quando ela descobriu que ele que havia pego o notebook. Tom ainda virou a marionete de Mark e Daisy e chegou ao ponto de entregar Mike aos dois malucos. Se ele não tivesse sido assassinado – em que momento ele achou que sairia vivo dessa? – Tom estaria muito encrencado e, é claro, sem namorada.

The Following 3x12 Mike

The Edge apresentou Ryan tentando seguir trabalhando sem Gwen em sua vida, entregue ao álcool e conversando com o fantasma de Joe. No entanto, o episódio também trouxe outra situação mais à tona. Penny e Theo foram crianças que viveram em uma família estraçalhada e depois que ficaram órfãos cresceram passando de casa em casa, lar adotivo a lar adotivo. Essa situação reflete em quem os dois se tornaram, mas será que isso por si só é um motivo para uma criança crescer e virar um serial killer? De qualquer forma, foi interessante perceber como Theo é apegado a Penny, talvez a única pessoa que ele realmente já amou ou se importou na vida. Triste não? Sim, e não se esqueça de fazer reserva para quatro para A Simple Trade.

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »