The Walking Dead – Four Walls And A Roof

Data/Hora 02/11/2014, 12:00. Autor
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Série: The Walking Dead
Episódio: Four Walls And A Roof
Número do Episódio: 5×03
Exibição nos EUA: 26/10/2014
Nota do Episódio: 9.5

Um dos grandes mistérios de The Walking Dead é referente à doença que torna as pessoas zumbis. Aos poucos, a série nos mostrou que todos estão infectados, mesmo quem não foi mordido, quando um ser humano  morre, acaba se tornando um zumbi. Já quem leva uma mordida, por menor que seja, acaba ficando doente, morrendo e retornando como zumbi. A não ser, é claro, que leve uma pancada/facada na cabeça.

The Walking Dead 5x03 Gareth

No entanto, ainda existe uma dúvida sobre consumir carne contaminada e ficar infectado. Já na primeira temporada, o grupo de Rick procurou não se alimentar de animais que haviam sido mordidos. Dessa forma, ainda não é esclarecedor se o grupo de canibais que comeu a perna de Bob possa ter se contaminado, o que os deixaria doentes, levaria à morte e então retornariam como zumbis. Mesmo assim, eles se desesperaram quando se deram conta que tinham consumido a carne de uma pessoa que havia sido mordida. O líder do grupo, Gareth, chegou a levantar o fato de que eles cozinharam a carne e por isso ela não estaria contaminada, mas nada disso pode ser dado como certeza.

De qualquer forma, vamos continuar sem saber o que realmente poderia acontecer com o grupo, considerando que Rick e sua turma acabaram com eles antes mesmo de dar algum tempo para que manifestassem qualquer sinal da doença. O que chamou a atenção no grupo de canibais foi Martin, ele não deveria ter sido morto por Tyreese ainda no primeiro episódio dessa temporada? Pelo jeito, Tyreese mentiu para Carol e na realidade não conseguiu ter a coragem de matar Martin e acabou deixando-o fugir.

The Walking Dead 5x03 Despedida

Em Four Walls And A Roof, o grupo de Rick precisou lidar com a perda de Bob, mas Daryl retornou. No entanto, o suspense criado quando Michonne pergunta sobre Carol, e então Daryl pede a alguém que apareça, vai nos corroer até a exibição do próximo episódio, Slabtown.

Já o grupo do sargento Abraham Ford seguiu para Washington com Gleen e Maggie. Novamente o grupo de sobreviventes se separou e vai se iniciar uma nova caminhada até que se encontrem novamente. A questão é quantos sobreviverão até o reencontro, e quantas pessoas aparecerão no caminho dos dois grupos para se juntar à luta?

The Walking Dead 5x03 Abraham

O padre Gabriel não parece do tipo que vai seguir com o grupo de Rick, mas já não se mostra tão perigoso, quanto medroso. O seu grande segredo, pelo que acompanhamos até aqui, foi ter se trancado na igreja enquanto várias pessoas da sua congregação foram mortas procurando refúgio. A princípio, ele não tinha conhecimento da existência do grupo canibal e, ajudando a dar um pouco mais de conforto a Bob em suas últimas horas de vida, que ele tenta ganhar a confiança do grupo de Rick.

The Walking Dead mantém um alto nível nessa quinta temporada da série e tudo indica que deva continuar assim. O seriado está mais sangrento que nos anos anteriores, e os personagens com menos escrúpulos. Depois de tudo que o grupo de Rick passou e viu durante esse tempo vivendo em um apocalipse zumbi, era de se esperar que cada vez mais eles pareçam menos humanos. Ainda assim, o grupo de Rick é uma família, talvez a única que tenha sobrevivido por tanto tempo unida e aumentando seu número de súditos fieis. Já o padre Gabriel…

The Voice Brasil – Batalhas I

Data/Hora 02/11/2014, 11:00. Autor
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Batalhas I
Número do Episódio: 3×6
Exibição: 30/10/2014
Nota do Episódio: 9

Começamos o programa, sempre acelerados. Vieram os novos assistentes, Di Ferrero (no lugar que antes foi de Preta Gil e Gabi Amarantos) como assistente de Lulu e Dudu Nobre (no lugar que antes foi de Ed Motta e Maria Gadu), que se juntam a Luiza Possi e Rogério Flausino.

Começamos pelo time Daniel, a batalha de Vitor e Vanuti x Danilo Reis e Rafael, duas duplas cantando “Domingo de Manhã”.

Daniel começou bem, em um time medíocre, pegou dois de seus melhores participantes e colocou frente a frente! Nem Lulu Santos faria melhor. Dá para fazer uma dupla Vitor e Rafael e avançar os dois? Eu ficaria com Danilo Reis e Rafael, mas Daniel, sempre muito bem, ficou com Vitor e Vanuti.

E após uma eliminação bem emocionante, o ‘peguei’ parecia eminente mas não vinha, a tensão aumentou até que Claudinha Leitte e Lulu Santos bateram! Confesso que fiquei genuinamente feliz. Sem muita enrolação eles agradeceram Claudinha e seguiram com Lulu. Lulu fazendo um ótimo time do ‘peguei’ e reforçando ainda mais seu time.

Daí veio o time de Lulu Santos, com Mariana Mira x Maria Alice, cantando Bang Bang (Jessie J). Senti Maria Alice bem melhor.

Aqui uma nota rápida, FINALMENTE a Globo cedeu aos apelos de nós, fãs, e também dos comentaristas do programa e trouxe mais cenas dos ensaios e comentários, lembrando as edições de fora do Brasil.

Maria Alice era a escolha óbvia e dessa vez Lulu não inventou e fez a escolha certa. Mariana não foi pega e achei justo. Aqui acertei a eliminada pela previsão da semana passada.

Daí veio Claudia, cagando o programa com essa ‘mudança’ de 3 cantores na batalha para saírem dois. O número não foi bom. Montando o bloco com Thiago Costa x Nise Palhares x Davi Lins, interpretando “Advinha o quê” (Lulu Santos). Nise Palhares era minha torcida, mas senti ela prejudicada com um microfone que parecia baixo.

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Apesar de não gostar de Davi, senti ele um pouco melhor que os outros dois, mas seguiria com Nise por ser uma cantora melhor. E foi a escolha de Claudia Leitte, estrategista no último.

Daí em segundos Lulu e Daniel usaram o peguei para Thiago Costa, e Davi Lins se despediu do programa, eu não teria salvado nenhum dos dois. E daí surpreendentemente Thiago seguiu com Daniel ao invés de Lulu, acho que foi estratégia pura, pois era o time mais fraco. Só sei que Luiza Possi tirando a blusa possa ter influenciado nisso. E Davi eliminado serviu para eu acertar minha previsão e Thiago Costa como o segundo pelotão do time deu certo.

Daí veio o time Lulu de novo, Edu Camargo x Rose Oliver, cantando “Eu sei que vou te amar”. Ainda que Rose tenha exagerado dessa vez com alguns trejeitos em inglês a disputa começou muito dispare, pois achei que Edu começou muito mal, mas depois equilibrou, Edu melhorou muito e ficou bem pau a pau, mas seguiria com Rose pelo início melhor e até pela audição bem superior a de Edu.

Destaque para piada de Carlinhos Brown: “Você é Du…Camargo”. Depois de 3 anos de programa ele finalmente conseguiu me fazer rir!

E daí, como sempre, Lulu começou a cagar. Escolheu Du Camargo e óbvio, em milésimos de segundos os 3 técnicos VOARAM em cima de Rose. Isso só mostra o óbvio, Lulu fez uma péssima escolha. Aqui errei feio minha previsão pois impossível prever que Lulu eliminaria um nome tão forte do seu time, mas Rose avançou mostrando que a cotei bem como um nome forte. Errei meu primeiro nome que supus que seria eliminado, Edu Camargo.

Parabéns, Lulu, você começou a me enganar nas primeiras batalhas que ia fazer boas escolhas, e esse ano não ia estragar seu time, mas já começou a cagar perdendo um dos nomes fortes do seu time.

Daí The Voice usou do expediente gringo e soube ir para o intervalo para prender a audiência. Parabéns, Boninho, você talvez um dia aprenda a conduzir o The Voice, agora só faltam dois programas na semana para termos mais tempo para o que realmente importa.

Bom, voltando do intervalo, Rose tinha uma escolha para fazer, Claudinha, Brown e Daniel. Com os times já montados, se fosse ela iria para Daniel, para ser a diva ali e brigar em um time mais fraco, no qual só há um ou outro nome forte (ainda mais sem Danilo Reis e Rafael). Por afinidade, acho que ela cairia bem no time CB, que também não estava forte. Com uma escolha imitando um berimbau, Rose seguiu com Brown!

A disputa entre os técnicos foi legal e CB pareceu de fato emocionado e feliz, que bom se fosse sempre assim, em especial nas audições.

Daí veio o time Carlinhos Brown, Dilauri x Romero Ribeiro, duelando ao som de “Maluca Pirada”. Os dois me parecem muito vocalmente na batalha e não sei quem escolheria, mas acho q Dilauri foi um pouco melhor, mas qualquer um que ficasse era justo e tinha certeza de que quem saísse não seria salvo, que foi o que aconteceu. CB escolheu Romero e Dilauri deu adeus. Aqui errei em uma previsão, porque avançou um que previ que sairia. Mas acertei mais um que previ ser eliminado.

Nova batalha de Lulu Santos, Dudu Fileti x Isadora Morais, cantando “How Can I Go On”, o número foi bem diferente, rock x lírico. Alguns momentos de exageros de ambas as partes, mas Isadora exagerou um pouco mais e achei que Dudu dominou e se mostrou mais versátil. Por um momento até pensei se veríamos coisas novas vindo de Isadora no programa e acho que Lulu pensou o mesmo.

Pausa, Daniel falando que Fred Mercury para ele é uma grande referência! Ah tá, sempre soube, uma das maiores influências do Coringa brasileiro era o Fred Mercury!

Lulu tinha uma escolha lógica e dessa vez fez o fácil e seguiu com Dudu, justificou exatamente por ele poder render mais, como imaginava. Isadora tinha a chance de ser salva e por ser grande cantora desabafou contra o discurso de Lulu falando que não era apenas uma cantora lírica, que canta muitas coisas e que podia ter rendido muito mais.

De fato Lulu reduziu o canto dela a apenas uma ‘cantora lírica’. Lulu fez uma mea culpa falando que nas audições ela fez um canto que lembrou o lírico e ela assumiu essa formação. Quando a candidata ia se dirigindo furiosa para os bastidores, CB apertou o botão e garantiu a permanência dela no programa.

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Mais uma vez me emocionei com o choro da participante. CB fez um belo discurso e acho que ela pode evoluir no programa, pois fez dois bons números! Não sei se teria usado o peguei, mas gostei da forma que foi e o time de CB se reforçou bem com uma voz bem diferente.

Daí veio o time Brown, Joey Mattos x Letícia Pedroza, “Gostava Tanto de Você / Você” (Tim Maia). Letícia Mattos começou muito mal, chegou a sair do ritmo, claramente nervosa. Acho que chegou a errar uma nota.

Joey Mattos veio e engoliu a música. Letícia, atriz de musical, serviu só para fazer caras e bocas (de forma convincente até). Apesar de não ter vozeirão, Joey arrasou cantando Tim Maia. Quando entrou “Você” Letícia começou a melhorar, mas não adianta, Joey foi excelente.

Detalhe para Luiza falando que ela não mostrou nervosismo, oi? Até Rogério destacou isso depois! Primeiro comentário de Luiza nas 3 temporadas que tenho que discordar diametralmente, ficou claro que ela estava nervosíssima desde a primeira nota.

Mais uma vez aqui para mim uma escolha óbvia por Joey e Letícia não seria salva. Acertei mais uma previsão.

Veio o time Daniel, Ricardo Diniz x Kadu Vianna, “Haven’t Met You Yet” (Michael Bublé). Um número parelho, Kadu parecia melhor, até nos ensaios (obrigado por mostrar mais dos ensaios. Aleluia!), mas na apresentação Ricardo veio melhor, apesar de ter começado mal. Alguns trechos que as palavras tinham que ser ‘chutatinhas’ nenhum dos dois fizeram, e isso deixou o número um pouco arrastado ao meu ver. Não gostei.

Qualquer escolha que fizessem seria justa e quem ficasse de fora não seria salvo. Foi o que aconteceu. E Daniel escolheu por quem de fato foi um pouco melhor, Ricardo e de fato Kadu não foi salvo. Uma pena que Daniel conseguiu enfraquecer seu time ainda mais.

E o programa terminou com o sempre desnecessário número dos técnicos, cantando “A Namorada” do CB. Maior erro do The Voice Brasil segue sendo esse karaokê final dos técnicos, uma pena! Podiamos ter um número dos participantes, dos eliminados, de convidados…mas não! Um número dos técnicos por edição estava ótimo, né?

Bom e aqui deixo meu até logo. Tal qual ano passado, por questões particulares (dessa vez não vou casar não, tá! rs) vou ter que deixar a coluna. Se possível e se forças maiores permitirem, volto mais adiante, quem sabe para final.

Forte abraço e tenho certeza que vocês ficarão em ótimas mãos.

Doctor Who – In the Forest of the Night

Data/Hora 02/11/2014, 10:00. Autor
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Série: Doctor Who
Episódio: In the Forest of the Night
Número do episódio: 8×10
Exibição no Reino Unido: 25/10/2014

O que dizer desse episódio?

Depois de dois episódios muito bons, com um roteirista estreante, mas que, pelo visto, conhece mais de Doctor Who do que todo o povo que está na casa nos últimos anos, a série nos presenteou com um episódio no mínimo bastante falho. O que é estranho, pois o roteirista de In the Forest of the Night é um renomado autor de livros infantis e conhece o seu público.

Eu esperava bem mais coerência em um episódio feito obviamente com as crianças em mente. Pelo menos o ‘jeitão’ de história infantil permeou o episodio inteiro e, talvez,  o público infantil tenha apreciado mais, já que tínhamos várias crianças em cena e o episódio todo foi em clima de aventura com baboseira científica impossível e trapalhadas correndo soltas sem muitas explicações. Em minha opinião faltou bom senso e coerência, mas eu não sou criança há muito tempo e nunca um episódio deixou mais claro do que esse de que eu não era o público alvo. Mas não posso deixar de lembrar que The Sarah Jane Adventures tinha uma porção de absurdos científicos e todo o jeito de programa infanto-juvenil e mesmo assim eu adorava a série. A minha opinião é que qualidade se vê quando uma história para crianças atinge o público adulto e consegue divertir, ainda que não da mesma forma que aos pequeninos.

Mas vamos lá. Como não consegui me colocar no lugar dos pequeninos espectadores, resta-me olhar o episódio sob a ótica da adulta exigente que sou na maior parte do tempo. Para mim os problemas foram muitos:

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– Uma floresta gigantesca tomou conta do planeta e todas as pessoas que víamos agiam como se estivessem dando um passeio no parque. Cadê o terror? O medo? Ou pelo menos a surpresa e as expressões maravilhadas? Um pouco de reação emocional de verdade não mataria, não é?

Eu tinha achado tão legal o início com Maebh correndo e as primeiras impressões das árvores por toda a cidade. Foi bem decepcionante ver o quanto as pessoas reagiram com tranqüilidade ao fenômeno.

– A ação ocorre no coração Londrino e não vemos viva alma! De quando em vez aparecia a mãe de Maebh e os funcionários da COBR tentando criar um caminho em meio às árvores (sem sucesso), mas, fora eles, é como se Londres fosse habitada apenas por aquele grupo de estudantes e árvores. E, é claro, um grupo providencial de animais fugidos do zoológico.

– A reação de Danny Pink foi a mais sem graça de toda a história da série (não conheço a série clássica inteira, mas duvido que alguém tenha reagido com um ar de desdém tão grande diante de um fato tão estranho quanto Danny nesse episodio). Não basta ele não ter o mínimo interesse em viajar uma vez sequer na TARDIS, ele ainda age como se uma floresta surgindo do nada e cobrindo o planeta inteiro fosse comum e apenas mais uma forma de passar uma tarde feliz com meus alunos problemáticos. Não houve uma única expressão de maravilha ou de terror no rosto dele. Que homem mais sem graça!! E o pior é que eu super simpatizo com o ator, mas não estou conseguindo mais aguentar a personalidade de Danny Pink. Ele destoa demais de tudo.

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– Se mais alguém disser que a Srta. Oswald e o Sr. Pink estão apaixonados eu terei um ataque de nervos. Todos os alunos ficam repetindo isso à exaustão sempre que aparecem em algum episódio. Só pode ser uma tentativa dos roteiristas nos fazerem comprar esse casal que não tem nem sequer um dedinho de química quando estão juntos.

– De quem foi a idéia de fazer a irmã de Maebh voltar para casa miraculosamente no final do episódio? Essas coisas providenciais dos roteiros ultimamente – e o medo de consequências drásticas e definitivas – têm me tirado do sério.

– E por falar em Maebh, quem é que coloca uma criança a dar um recado a todas as pessoas da Terra via celular para impedir a desfolhagem das árvores? De tantas idéias que o Doctor já teve nesta vida, esta com certeza foi uma das piores.

– Por que Clara ainda não contou a Danny que continua viajando com o Doctor? Está com vergonha por ter feito todo aquele discurso, rompido com ele e depois voltado atrás? Não consigo entender esses dois, não consigo mesmo. Tenho a sensação de que Danny tenta colocar um cabresto em Clara e ela, por algum motivo inexplicável (porque não pode ser amor) permite.

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– Desculpa esfarrapada de Clara para salvar apenas o Doctor e não aceitar que ela, Danny e as crianças fossem salvas pela TARDIS. Sim, toda criança quer sua mãe, mas melhor uma criança viva para contar a história do que uma criança torrada por explosões solares. Sem falar que, se pensarmos friamente, uma floresta nascer do nada e cobrir o globo terrestre implicaria em destruição de boa parte das ruas, casas, prédios…todo aquele concreto rachando, pessoas morrendo ou se machucando. Mas como em Doctor Who ultimamente a ordem é ser ‘leve e inconsequente’, é claro que nada ocorreu e as árvores desapareceram tão rápida e indolor quanto como apareceram.

Mas apesar dos pesares as crianças tiveram umas tiradas legais em alguns momentos e Maebh era uma gracinha. Uma pena que tenham tratado os problemas psicológicos da garota com tamanha leviandade. Era uma oportunidade de ouro para discutir o excesso (ou não) de medicação de mudanças de comportamento em crianças, mas a forma como trataram, com o desdém do Doctor e só um comentário aqui e outro ali dos colegas e de Clara acabou sendo um desserviço aos jovens que realmente sofrem com distúrbios psicológicos.

E agora faltam apenas dois episódios. O mistério da Terra Prometida ficou realmente para o final e o trailer do próximo episódio promete. Quanto a mim, estou aqui na torcida para que a temporada termine com chave de ouro.

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OBS: Eu peço desculpas por ter falhado nos reviews por duas semanas consecutivas. Devido a uma tempestade o roteador aqui de casa queimou, compramos outro e veio com defeito e o resultado foi que ficamos vários dias sem internet. Uma pena, pois Mummy on the Orient Express e Flatline (ambos do James Mathieson) foram episódios deliciosos e com mais ‘cara de Doctor Who’ do que todo o restante da temporada.

Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – A Fractured House

Data/Hora 31/10/2014, 16:37. Autor
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: A Fractured House
Número do Episódio: 2×06
Exibição nos EUA: 28/10/2014
Nota do Episódio: 10

Era mais um dia tranquilo nas Nações Unidas. Até que não era mais. Quando um episódio começa da maneira que este começou, pode se preparar, arrumar a postura e aguardar porque coisa boa vem aí. Quando se trata de Agents of S.H.I.E.L.D. a coisa boa se resume a uma trama que te prende, com muitas cenas de ação e reviravoltas (muitas reviravoltas!)

Como disse, as coisas não estavam tranquilas nas Nações Unidas, a H.Y.D.R.A.se infiltrou e atacou todos os presentes se fazendo passar pela S.H.I.E.L.D. Um ótimo plano, pois assim eles colocavam todos de vez contra a agência de Coulson. Com o mundo inteiro pronto para acabar de vez com a S.H.I.E.L.D., só restava a Coulson e sua equipe tentar limpar o nome. Eles decidem ir atrás do criador da arma utilizada no ataque. O mais legal de tudo não é ver a missão em si, mas ver as tramas dos personagens se desenvolverem nela. Nesse caso, ver Hunter e Bobbi discutindo/trabalhando juntos foi impagável, os dois vieram para assumir o lugar de Skye e Ward (quando eles tinham chance de ser um casal).

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Falando nos dois, finalmente o Ward teve um papel de grande importância nessa temporada. Pensei que o Whitehall seria o grande vilão da temporada, mas parece que estava enganado. Ward tem mais capacidade de atingir a S.H.I.E.L.D. de maneiras que Whitehall não conseguiria, pois o ex-agente consegue mexer com o emocional dos seus ex-companheiros (Skye e Fitz que o digam). Parabéns para o Brett Dalton que mandou muito bem neste episódio, foi possível ver como o Ward é louco, psicopata e muito, muito perigoso.

Há algumas reviews, eu comentei sobre as cenas de luta estarem muito fracas e pouco empolgantes, bem, neste episódio não tive do que reclamar. May sempre protagonizou as melhores cenas de ação, mas a deste episódio foi outro nível. Queria repetir mil vezes a cena.

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Mas não foi só de ação que esse episódio foi feito, dois momentos me chamaram muito a atenção por motivos diferentes. O primeiro foi Jemma e Fitz, pensei que ela realmente iria o ajudar ao estar lá por ele, mas não é bem isso que andou acontecendo e isso só torna cada vez mais difícil de se assistir. É tão ruim (já disse isso mil vezes, mas repito para dar ênfase) ver um dos seus favoritos sofrendo dessa forma! O segundo fato foi o irmão do Ward aparecer, pensei que Ward fosse um garoto sem família e sem ninguém para lhe amar além do Garrett (se é que Garrett realmente amou o Ward). A surpresa maior foi descobrir que o irmão dele é o senador! Agora toda essa trama com o governo faz mais sentido e pode ser mais bem explorada.

Agora que a barra da S.H.I.E.L.D. foi limpa para o mundo, o que será que vai ser trabalhado? Além da caça a H.Y.D.R.A, claro. Esse episódio foi repleto de plots bons e que devem, espero, ser bem trabalhados nos próximos episódios. Aos poucos Agents of S.H.I.E.L.D. vai se consagrando, mas para isso deve se manter neste ritmo. Agora com Ward solto talvez as coisas se sacudam um pouco. Vamos acompanhar!

Revenge – Repercussions

Data/Hora 31/10/2014, 14:29. Autor
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Série: Revenge
Episódios: Repercussions
Número dos Episódios: 4×05
Exibição nos EUA: 26/10/2014
Nota dos Episódios: 8

Ok, voltamos aos trilhos. É isso que Repercussions, quinto episódio da quarta temporada de Revenge parece indicar. Depois dos episódios fracos do início de temporada, semana passada a série iniciou uma ascensão na qualidade que se manteve em Repercussions, que contou com a clássica guerra de shades entre Victoria e Emily, em uma cena que nos fez lembrar porque nos apaixonamos pelo programa de início.

Desde a primeira temporada, o que polariza a série é o embate entre as duas, e o resto são consequências. Victoria é a única que permanece de pé, mesmo após alguns tropeços, e ainda ameaça Emily. E isso fica claro na cena em que as duas se encontram.

Sem poder se aproximar de seu pai, isolado em um hotel após sofrer uma tentativa de atropelamento por um misterioso motorista com tatuagem de lua na mão (o quanto Revenge pode ser cafona algumas vezes, não é mesmo) Emily precisa pedir a ajuda de Charlotte para marcar um encontro com ele. Esperava mais de Ems, porque é claro que a garota não iria ajudar. Por que não pedir para que Jack, quem David acredita ser seu genro, marcar esse encontro? De qualquer forma, Charlotte arma e quem espera Emily na verdade é Victoria, pronta pra guerra de shades com direito ao já clássico lábio levantado de botox. Depois de esfregar na cara da rival que ela passou três temporadas vingando um morto  que agora está vivo (um bom argumento), Victoria ainda põe em cheque o amor incondicional de Emily e David, perguntando se a relação poderia ser retomada depois dele saber quantas pessoas ficaram pelo caminho desde que o plano começou. Bom, ignorando o fato de que todo mundo que morreu foi por culpa de Conrad, Emily cai no jogo e fica abalada. Não por muito tempo, já que assim que parece a dúvida, ela começa a fazer o que sabe de melhor: armar.

E o incrível é a armação de Emily para começar a se reaproximar de seu pai comprova que todos que cercam a loira e a ex-sogra são apenas peças em um tabuleiro, facilmente manipuladas e sempre servindo a propósitos que desconhecem. É assim com Margeaux e Daniel, interceptores no esquema que Emily arma para passar a sua antiga casa da praia para seu pai. É ali, no alcance da sua varanda que ela o quer. Além de poder vigiá-lo, Emily espera que as memórias do pai aflorem no ambiente onde viveu antes de ser preso, e assim ele volte a ser quem ele era. É válido lembrar que a crise de identidade não é só de David: Emily não é mais Amanda, não só nos documentos falsos mas também em sua personalidade. Querer que seu pai volte a ser quem era é irônico quando ela própria não o pode fazer. Amanda agora é Emily, alguém com propósitos bem diferentes dos da inocente menina que falava sobre infinitos. E nem esses desenhos, talhados no balcão de sua antiga casa, sobreviveram ao que ela se tornou.

Além do encontro de Emily e Victoria, outros dois mereceram nossa atenção nesse episódio. Um deles é o de Jack e Charlotte, em que o policial decide questionar o que a levou a apresentar seu filho como neto de David, quando a menina sabe que ele não é. A garota deixa claro que gosta da diversão do climão, e Jack a confronta dizendo que o que vê em sua frente é uma projeção de Conrad. A conversa deixa marcas, porque Charlotte sabe que mesmo sendo filha de David, não pode escapar da maldição de ser uma Greyson.

O segundo encontro, que aliás esperávamos desde o primeiro episódio dessa temporada, é entre Nolan e David. Finalmente o hacker se encontra com seu antigo financiador, que mal espera o abraço afrouxar para perguntar se ele entregou o dinheiro e os diários para Amanda, como ele havia pedido antes de sumir. Nolan enrola David mais do que aluno que falta dia de prova dando desculpa pra professor, mas deixa claro que há fatos desconhecidos por David nessa história.

Cinco episódios e nada de encontro entre Emily e o pai. Gostamos da tensão, estão fazendo certo, os roteiristas. Resta torcer para que esse encontro seja digno da nossa espera, e que a série segure o bom ritmo em que finalmente entrou no episódio passado, claro, distribuindo mais shades.

PS.: Amamos Louise, que só trocou de roupa em todas as cenas desde que apareceu na série, mas que nos deixou ansiosos por seus planos em relação a Daniel depois de sair  de seu quarto socando o painel do elevador.

PS2.: Achei que Ben fosse ser o novo Aiden mas na verdade vai ser o novo Jack, investigando um caso em que está mais sem rumo do que a vida da Charlotte.

Grimm – Thanks For The Memories

Data/Hora 30/10/2014, 13:45. Autor
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Série: Grimm
Episódio: Thanks For The Memories
Número do Episódio: 4×01
Exibição nos EUA: 24/10/2014
Nota do Episódio: 8.5

“Conhecimento é poder”.

A frase que abre o episódio de estreia da quarta temporada de Grimm, Thanks For The Memories, faz referência ao wesen apresentado pela primeira vez na série, o Gedachtnis Esser. No entanto, o caso envolvendo o wesen ficou um pouco de escanteio no roteiro do episódio, considerando toda a bagunça que aconteceu na casa de Nick, o capitão Renard no hospital em estado grave e Monroe e Rosalee abandonando seus planos de lua de mel. E para resolver esses problemas todos, Nick agora é apenas uma pessoa normal e vai precisar ainda mais da ajuda de Trubel e sua veia Grimm.

Falando nela, Trubel parece que vai se safar bem da decapitação do wesen do mal que trabalha para a realeza e também é agente do FBI, Weston Steward. A decisão de Nick de fazê-la assumir tudo e contar o que exatamente aconteceu para a polícia e o FBI – ocultando as partes wesens da história, é claro – deixou o caso consistente. O único problema é que uma detetive que investiga o crime é wesen, e ela parece bem preocupada com a real identidade de Trubel.

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Enquanto isso, Nick precisa voltar ao seu trabalho como um policial normal e por mais que isso pareça bom para o relacionamento dele com Juliette, é evidente que ele não está feliz em não ser mais um Grimm. Enquanto isso, Monroe e Rosalee tentam descobrir qual foi o feitiço que Adalind usou contra Nick.

Rosalee: “ – Espero que não seja a Verfluchte Zwillingsschwester.”

Dá medo só de ler o nome que Rosalee descreveu. Mas se alguém puder achar um antídoto para Nick, essa pessoa é Rosalee, com a ajuda de Monroe, é claro. Os dois não pensaram duas vezes antes de abandonar a lua de mel e ir ajudar o amigo.

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Diálogo fofo do episódio:

“Nick: – Não quero que estrague a sua vida por causa de mim.

Monroe: – Cara, eu nem teria uma vida para estragar se não você por você.”

Um ponto que voltou a tona em Thanks For The Memories foram os pesadelos de Wu com o wesen que ele viu, mas não entendeu nada e achou que estava ficando louco. Dessa vez, Hank quase abriu os olhos do amigo, mas foi interrompido. Por mais que parece má ideia esclarecer Wu, está cada vez mais insuportável a situação dele vivendo com os fantasmas do wesen Aswang, a criatura que ele foi obrigado a ver durante um dos casos em que trabalhou com Nick e Hank.

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Enquanto Wu sonha com o Aswang, Trubel foi decisiva na descoberta da identidade do Gedachtnis Esser que está agindo em Portland. Ele parece que tem um polvo na cabeça e com os braços atinge a nuca das vítimas, roubando suas memórias e as deixando em estado de demência, sem lembrarem de nada do que aconteceu. As memórias são vendidas a pessoas interessadas nas informações que as vítimas possuem. Baita negócio, e muito cruel também.

Thanks For The Memories encerrou apresentando a morte do capitão Renard e mostrou Trubel partindo para uma missão atrás do Gedachtnis Esser. Nick está desolado e sem muitas opções. Enquanto isso, as imagens do próximo episódio, Octopus Head, indicam que uma nova hexenbiest vai chegar na série para ajudar nossos amigos. E vamos combinar, eles estão precisando de ajuda.

Faking It – Present Tense

Data/Hora 28/10/2014, 20:00. Autor
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Série: Faking It
Episódio: Present Tense
Número do Episódio: 2×04
Exibição nos EUA: 21/10/2014
Nota do Episódio: 4

A responsável por escrever Present Tense foi Wendy Goldman, que também escreveu o 7° episódio da 1ª temporada, Faking Up Is Hard to Do. Se naquele episódio a roteirista foi bem, o mesmo não pode se dizer agora.

Vocês podem estar pensando: poxa, mas o episódio mexeu com tantos sentimentos, foi fofo, introduziu plots novos, como você pode dizer que ele foi ruim? Bom, eu explico.

O episódio teve partes ótimas. A introdução do novo “boy magia” do Shane foi bacana, o desenvolvimento de Theo e Lauren igualmente (aliás, porque será que ele fugiu depois do beijo? Quero só ver a explicação pro comportamento dele). Amy esteve EXTRA FOFA, mais Amy do que nunca.

Mas Karma não foi Karma. Karma não foi nem sombra dela mesma. Que ela é uma bitch, como bem assinalado por Lauren na finale da 1ª temporada, já sabíamos. Mas ainda assim ela sempre se preocupou com a Amy e com os sentimentos dela. Afinal de contas, os 4 primeiros episódios dessa temporada não foram uma prova do amor que une Karmy? De como Karma se desespera só de pensar em perder a amiga?

Karma é egoísta, sim. Já sabíamos disso também. Mas nesse episódio ela foi UM MONSTRO. Quero crer que ela nunca faria com a Amy o que ela fez nesse episódio. E no final das contas o que sobrou de Present Tense foi a impressão de que os roteiristas estão tentando enfiar Kiam na audiência, goela abaixo. Uma decisão BEM equivocada, como eu já defendi em reviews anteriores. E acho que o engajamento do cast e dos produtores nas redes sociais, sempre exaltando Karmy, é uma prova viva de que eles tomaram o caminho errado. Seus tweets são quase como um apelo, no melhor estilo “eeeeeeei, não desistam da série ainda, Karmy vai acontecer, eventualmente”. E ainda que o navio não zarpe, a esperança pode segurar uma audiência em queda.

Fiquei extremamente incomodada com todas as reações da Karma. Amy carrega com ela a culpa de ter dormido com Liam e se esforçou AO EXTREMO pra transformar o aniversário da Karma em algo legal. E as reações da Karma foram todas “LIAM”!

“Olha, Karma. Trouxe balões e flores!” – “LIAM”. “Kaaaaarma, vamos nos divertir na piscina de bolinhas que preparei especialmente para você, no seu quarto” – “LIAM”. “Olha, sua mãe e sua tia foram envolvidas nos preparativos” – “LIAM (espero que ela tenha queimado a língua engolindo o chá quente).

E como se isso tudo não bastasse, a Karma ainda aceitou o “presente” da Amy. Sério? Sua melhor amiga, que à propósito está apaixonada por você e sofrendo horrores, te dá a “bênção” pra ficar com o causador de toda a discórdia e você aceita, sem nem hesitar? A Karma pode amar o Liam, sim. Óbvio que pode. Mas entrar em um relacionamento com ele, nessas condições, é a maior prova de desamor que ela poderia dar. Ou seja: Karma não foi Karma.

E Amy ciumenta e paranoica também não é bem a Amy, vamos combinar.

O episódio foi legal? Teria sido PERFEITO, desde que não conhecêssemos as personagens. Desde que não tivéssemos assistido nenhum outro episódio da série. E depois de dizer tudo isso só posso dizer que eu espero, sinceramente, que novos e bons ventos soprem em Faking It.

Pelo menos o trailer do restante da primeira parte da temporada é animador.

P.S.: e TODO o drama por um papelzinho escrito “happy birthday”. IN YOUR FACE, KARMA!

Once Upon A Time – Breaking Glass

Data/Hora 28/10/2014, 18:23. Autor
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Série: Once Upon A Time
Episódio: Breaking Glass
Nº do episódio: 4×05
Exibição nos EUA: 26/10/2014
Nota do episódio: 8.5

Depois de um episódio muito, muito bom, Once Upon A Time vem com mais um filler apenas para ocupar espaço na história e sem muita novidade. Ao menos era o que queriam que pensássemos.

Havia dito na review passada que Regina estava um pouco sem trama, bem apagadinha há alguns episódios, parece que minhas preces foram ouvidas e o episódio desta semana foi mais centrado nela. Ainda na busca de uma cura para Miriam, Regina resolve que a única maneira de resolver isso é indo encontrar a Rainha de Gelo cara a cara. Pelo histórico da Evil Queen, não era uma surpresa que ela fosse encontrar e muito menos de que ela tivesse capacidade para isso. Imaginar o confronto das duas criou muitas expectativas durante o episódio, mas, infelizmente, neste caso, elas não foram correspondidas. É tão ruim ver que os roteiristas não dão a Regina o crédito que ela merece, na primeira temporada ela era a Rainha Má que levou todos os moradores da Floresta Encantada para uma outra dimensão – quanto poder! – e agora qualquer vilão que surge é mais poderoso que ela, a coitada nunca consegue confrontar. Até a Emma, – que sei que é a Salvadora – inexperiente, tem mais vantagem que ela nas lutas.

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Falando na Emma, ela e Elsa ainda continuam suas buscas nos arquivos da cidade. Entendo que as mãos de Emma estejam atadas e essa seja a única solução, mas por que cargas d’água ela pensou que procurar nos arquivos da cidade ajudaria a derrotar a Rainha de Gelo? Bem, parece que no fim das contas ajudou. Ao encontrar uma foto sua conversando com a Rainha de Gelo, Emma vai falar com Regina – a autora das fotos. O ponto alto deste episódio foi, claro, Emma e Regina sendo “parceiras” de busca. A química entre as duas é inegável. O humor ácido da Regina e a inocência de Emma parecem se complementar e só deixam a série mais rica. Voto por um mundo onde Regina e Emma contracenem mais. E o que foi a Emma dizendo que queria Regina como amiga?

Os flashbacks dessa semana não foram na Floresta Encantada, ou em Arendelle. O que vimos foi o passado da Emma, algo que há muito tempo não era explorado. Emma, que deveria ter uns dezesseis anos, encontra uma amiga em um de seus crimes juvenis. As duas ficam muito próximas até que Emma descobre que a garota mentiu para ela. A história em si não foi boa, não houve um nexo com a história principal – além do fato da amizade entre Regina e Emma. Mas posso afirmar que isso vai ser explorado mais à frente. A marca no pulso de Lilith vai significar algo e a garota em algum momento vai voltar. Será que agora Once Upon A Time vai explorar mitologia cristã com Lilith? Acho difícil.

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E, por último, mas não menos importante, Snow e Charming. Confesso que nunca fui um grande fã do casal, em muitos episódios eles eram melosos e chatos, mas aos poucos foram me conquistando e agora a cada cena deles é uma alegria de assistir. A Snow mais humana, o David mais engraçado, apenas acho que a paternidade ajudou bastante os dois. Espero que tenha um episódio só deles, uma certeza eu tenho, vai ser muito divertido.

Mesmo este episódio não sendo tão bom quanto o passado, houveram coisas boas nele. Não foi arrastado, ou um martírio assistir, só poderia ter sido mais ágil. A cena do confronto entre Regina, Emma e a Rainha de Gelo foi bem fraca e quando pareceu que ia engrenar – ao Elsa chegar – a luta simplesmente não aconteceu, muito anticlímax. E quanto a Elsa, espero que a personagem tenha mais influência na história, por que até agora ela tem sido um mero peão nesse tabuleiro enorme e repleto de personagens. Vamos continuar assistindo para ver o que acontece – agora que sabemos de onde Emma conhece a Rainha de Gelo. Até semana que vem!

The Good Wife – Dear God, Oppo Research e Shiny Objects

Data/Hora 28/10/2014, 16:09. Autor
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Série: The Good Wife
Episódios: Dear God / Oppo Research / Shiny Objects
Número dos Episódios: 6×03 / 6×04 / 6×05
Exibição nos EUA: 05, 12 e 19/10/2014
Nota dos Episódios: 9.5

Bom, preciso começar esta review (tripla!) pedindo desculpas pelo sumiço e pela demora. O trabalho e as responsabilidades dessa tal de ~vida adulta~ me atrapalharam bastante nessas últimas semanas, e eu não só não escrevi as reviews como também sequer consegui assistir os episódios até este fim de semana. Sorry, gente. Sem mais delongas, vamos aos episódios perdidos?

Dear God, Oppo Research e Shiny Objects foram três excelentes episódios, que já começaram a nos mostrar a que esta sexta temporada veio.

“Se eu concorrer… qual é o plano?” – Alicia

Não tinha dúvidas de que, mais cedo ou mais tarde, Alicia sucumbiria à pressão e decidiria concorrer à Promotoria. Só não fazia ideia de que Castro seria capaz de golpes tão baixos e sujos. Insinuar que o caso contra Cary estava intimamente relacionado com sua campanha, ter a audácia de usar a morte de Will para provocá-la (!), e ameaçá-la ao dizer que “nenhum santo sobrevive à pesquisa de oposição” foram estratégias mais eficazes do que qualquer outra a que Eli poderia ter recorrido para convencê-la.

Azar de Castro.

A determinação de Alicia ao mergulhar de cabeça em uma carreira política é no mínimo surpreendente. Justo ela, que sempre odiou a política e conhece melhor do que ninguém os mecanismos que a movem. É também, por outro lado, uma brisa de ar fresco, já que mostra a ousadia do roteiro de Robert e Michelle King, e mais uma vez tira a série da sua zona de conforto, revirando a ordem natural das coisas. Minha única ressalva fica por conta da Florrick, Agos & Lockhart. Sinto que a nova carreira da “boa esposa” poderá ofuscar – e muito! – o arco do novo escritório, interrompendo-o de maneira um tanto brusca e precoce. A campanha de Alicia certamente a afastará de sua nova firma, e a sensação que tenho é a de que mal tivemos tempo para nos acostumar com esta nova realidade. Não sei se gosto dessa ideia.

Shiny Objects, o episódio da semana passada, meio que confirmou as minhas suspeitas. Diante da ameaça do vírus que tomou conta dos computadores da Florrick, Agos & Lockhart, vimos Diane sambar lindamente na cara de David Lee (eu vibrei, confesso. E vocês?). E quando achávamos que ele tinha a faca e o queijo na mão para se vingar da Mrs. Lockhart da maneira mais mesquinha possível, quem poderia suspeitar daquela reviravolta? Ao perceber que o aluguel dos escritórios da LG ainda estava no nome dela, logo matei a charada – não foi tão difícil, já que o roteiro não fez questão nenhuma de esconder a insatisfação de Diane com as instalações de seu novo escritório, com suas goteiras, infestação de baratas e má localização: ao que parece, Alicia, Cary e companhia estão de mudança para… A Lockhart & Gardner. Sério mesmo?

Alicia pareceu gostar da ideia, mas isso me incomoda bastante, e tenho certeza de que incomodará a Cary também. Ele saiu da LG para se livrar dos velhos hábitos, comportamentos e condutas que consistiam na própria essência do escritório. Rejeitou a chegada de Diane, justamente pelo que ela representa: os valores da LG. Algo de que ele e Alicia tentaram fugir quando abandonaram o barco. Se era para voltar à estaca zero tão rápido, qual foi o objetivo então? O único ponto positivo seria o retorno – não tão triunfal – de David Lee (e Louis Canning, assim esperamos).

“Parece uma obra de Kafka.” – Diane

Enquanto isso, o caso de Cary toma contornos kafkianos, como bem apontou Diane. E isso não poderia ser diferente quando figuras como Castro e Lemond Bishop estão no centro deste conflito. Ambos foram bem-sucedidos em transformar o martírio de Cary em plataforma de campanha: Castro, em seu próprio benefício; Bishop, por sua vez, em benefício de Alicia.

Eu sabia que Bishop não aceitaria ser descartado por Alicia assim tão facilmente. Mas a revelação de que aquele fundo anônimo para financiar a sua campanha foi, na verdade, ideia dele, me provocou arrepios na espinha. Assim, a incursão de Alicia no mundo da política começa de verdade… e da pior – e mais perigosa – maneira possível. Aceitando seu dinheiro, Alicia se tornará refém do traficante mais poderoso de Chicago, e ele certamente cobrará seus favores quando lhe for mais oportuno. A linha tênue entre certo e errado, legal e ilegal, ético e imoral que sempre envolveu a relação dos dois começa a desaparecer, ou, na melhor das hipóteses, a se tornar mais flexível. E agora, Alicia?

“Este, infelizmente, é o início de uma longa sequência de atos de mau gosto.” – Johnny Elfman

A frase do novo coordenador de campanha de Alicia – depois de um início um tanto tenso e incerto no cargo – foi quase profética, e caiu como uma luva para descrever tanto a situação de Bishop, quanto a de Peter. Uma das cenas mais sensacionais da série até hoje, na minha opinião, foi o confronto entre Peter e Alicia em Shiny Objects – as cenas de confrontos entre eles costumam mesmo ser nada menos do que impecáveis (ou alguém aí já esqueceu daquela discussão logo após a morte de Will?). Muitos fãs da série já não aguentam mais ver Alicia jogando a carta da traição na cara de Peter. Confesso: não faço parte deste grupo. Afinal, perdoar não é esquecer, e Alicia suportou estoicamente a tremenda humilhação pública a que Peter a submeteu. Mr. Florrick – no alto de toda a sua arrogância – precisava de (mais) um choque de realidade: sem o apoio de Alicia, meu querido, você jamais teria chegado ao governo “do grande estado de Illinois”. Desça do seu pedestal. Nada me irritou mais do que vê-lo falando em “favores”. Neste contexto, como culpar Alicia por trazer o passado à tona? E tudo isso por causa do apoio de Polmar? Sério mesmo?

Golpe duro para ele se dar conta de que Alicia tinha toda a razão. Suck it up, Peter! Gostei de vê-lo colocar o rabinho entre as pernas ao endossar a campanha dela à Promotoria – e apenas depois de Finn. Foi emocionante ver as manchetes dos jornais locais falando sobre o “novo casal mais poderoso do estado desde os Obama”, sobrepondo as fotos do anúncio da candidatura de Alicia, em 2014 – hoje a mulher forte e independente que aprendemos a amar e admirar –, àquelas do já distante episódio piloto, em 2009, no auge do escândalo sexual de Peter – com uma Alicia humilhada, frágil e vulnerável ao fundo, apoiando seu marido. A evolução de Alicia é palpável, e me deixou cheia de orgulho.

KalindaCary2

Kalinda, por sua vez, continua em uma desenfreada queda livre. O anúncio de que a sexta temporada será a última da atriz Archie Punjabi em The Good Wife foi mais um soco na boca do estômago dos fãs da série, que mal se recuperaram do choque da saída repentina de Josh Charles e a consequente morte de seu Will Gardner. Mas… Verdade seja dita: Kalinda não é mais nem a sombra da personagem que foi um dia. De certa forma, acredito que nos despedimos dela já há algum tempo, o que é triste. Resta saber em que termos a personagem se despedirá da série.

O declínio da personagem, acredito eu, começou no momento em que descobrimos, junto com Alicia, que ela foi para a cama com Peter, destruindo a amizade das duas – que era, sem dúvida, um dos elementos mais bacanas da série (aliás, juro que não me lembrava que Eli não sabia disso!). A morte de Will, seu chefe, amigo e confidente, apenas sacramentou o enfadonho destino da personagem. Além disso, a insistência do roteiro em chamar a atenção para o fato de que Kalinda, aparentemente, só sabe usar sua libido e o sexo como um meio para conseguir o que quer e precisa – afinal, “os fins justificam os meios”, certo? –, já se tornou irritante e extremamente cansativo.

Cary, Sophia, Lana… Até quando? A incapacidade de envolver-se emocionalmente com quem quer que seja já não comove mais (se é que um dia realmente comoveu), e me irrita ver Cary se deixar passar por otário mais uma vez. O casal não tem carisma nenhum, deixou de funcionar há tempos, e a ausência de um compasso moral na figura de Kalinda é a grande responsável por isso. Como torcer pelo casal depois do que Kalinda fez com Cary no final da última temporada? Não consigo entender… ou engolir.

De qualquer forma, espero duas coisas: 1- que Kalinda tenha um final digno e condizente com a personagem fundamental que foi um dia; e 2- que Robin, enfim, ganhe o espaço que tanto merece na trama. (repararam que, bastou Kalinda chegar na Florrick, Agos & Lockhart, que sequer vimos a personagem de Jess Weixler?)

AliciaGrace

Grace e Zach também deram as caras, e tiveram ótimos momentos nos últimos episódios – especialmente Grace. A filha caçula de Alicia e Peter ganhou destaque no terceiro episódio, Dear God, ao ajudar a mãe, ateísta – ou agnóstica, como preferiria Eli – a entender melhor sua fé católica e, assim, ganhar a causa da vez, decidida numa espécie de “tribunal” religioso presidido por ninguém menos que Robert Sean Leonard (saudade, House!).

“É como a poesia; ainda pode ser verdadeira sem ser precisa.” – Grace

É uma bela definição. Mas para Grace, o contexto é o mais importante. Editar, recortar e colar trechos aleatórios da Bíblia para que eles sirvam a interesses individuais, portanto, é uma atitude reprovável aos olhos da menina. Para Alicia, ao contrário, manipular o tratado religioso, ainda que isso represente uma incoerência, é fundamental para o bom – e eficiente – exercício da advocacia.

Grace voltou no episódio seguinte, Oppo Research­ – meu favorito entre os três –, para “atrapalhar” a desconfortável reunião de sua mãe com Eli e Johnny. E eu ri toda santa vez que as vozes do coral gospel da menina providencialmente interromperam o ceticismo dos três ao som de I will trust the Lord. Genial. No fim das contas, ironicamente, Grace foi a salvação da família Florrick, enquanto um armário repleto de esqueletos surgiu como um furacão na vida de Alicia, como era de se esperar. O aborto de Nisa, namorada de Zach, Veronica esbofeteando o filho alheio em público sem qualquer pudor (!), e Owen – o irmão de Alicia que eu tanto amo –, tendo um caso tórrido com um palestino casado que, nas horas vagas, atua em filmes pornô (!!). Se Alicia não jogou a toalha ali, sinal de que Castro terá uma boa briga pela frente – e as referências à Matrix não me passaram despercebidas! Ela, sabiamente, escolheu a pílula vermelha. Como não amar o sarcasmo de Alicia – pontual, sofisticado, e sempre, sempre acompanhado por uma boa taça de vinho tinto?

“Não gosto que meus filhos vejam com quem eu durmo. Como poderiam sair a tempo para seus abortos?” – Alicia

Elsbeth

E como não poderia deixar de ser, termino esta review falando sobre ela, a única e insubstituível, Elsbeth Tascioni. Ah, como eu senti a sua falta! Sonho com o dia em que a personagem será fixa na série, e com o dia que o seu tão falado spinoff finalmente sairá do papel. Episódios com a participação de Carrie Preston são garantia de qualidade e humor em suas formas mais refinadas.

Desta vez, não foi diferente. Ver Elsbeth enfrentar Alicia no tribunal só não foi mais genial do que aquela sequência de recursos visuais aleatórios utilizados pelo roteiro para ilustrar e explicar o processo de seu raciocínio lógico. E foi fascinante, não? Ms. Tascioni é a personagem mais irresistível dessa série, sem sombra de dúvidas. The Good Wife jamais seria a mesma sem a sua excentricidade e brilhantismo. Por favor, Elsbeth: volte logo! Nós precisamos muito de você.

PS: Castro não pode se vangloriar por ter sido o único responsável por convencer Alicia a concorrer à Promotoria. Gloria Steinem, brilhante feminista e ativista política, também desempenhou papel importante nesta decisão, dando sequência às participações especialíssimas com que a série nos brindou nesta temporada (e olha que ainda estamos apenas no quinto episódio!).

PS2: Alicia Florrick for State’s Attorney!

PS3: A partir de agora, uma promessa: reviews em dia, sempre!

Modern Family – Marco Polo e Won’t Be Our Neighbor

Data/Hora 28/10/2014, 10:06. Autor
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Série: Modern Family
Episódios: Marco Polo e Won’t Be Our Neighbor
Número dos Episódios: 6×04 e 6×05
Exibição nos EUA: 15/10 e 22/10/2014
Nota dos Episódios: 8.5

Depois de um episódio desastroso, Modern Family voltou ao normal. Mas ainda não é aquela que víamos há tempos, nos primeiros episódios da série. É difícil mas tenho que admitir que Modern Family continua me encantando mas não faz isso tão naturalmente quanto antes.

Nos dois últimos episódios percebi o que há muito tempo a série vem fazendo: usando e abusando dos Dunphy. Se na última temporada eu dizia que Ty Burrell carregava a série praticamente sozinho, nessa temporada são os atores envolvidos na família Dunphy que salvam os episódios mais fracos.

Em Marco Polo e Won’t Be Our Neighbor isso ficou muito nítido. No primeiro episódio tivemos a família num micro ambiente responsável por mostrar bem de perto os comportamentos mais bizarros de cada um. Já no segundo, vimos Phil e Claire tão excêntricos quanto possam parecer. As “crianças” dão um show a parte mesmo quando têm suas falas limitadas e, bem, isso é o que deixa tudo nessa família tão saboroso de acompanhar.

A delícia de se acompanhar os Dunphy, porém, esbarra no quão desanimadores têm sido os plots das duas outras famílias. Cam e Mitchel, depois do casamento, parecem ter mudado bastante. Suas histórias não estão tão interessantes e Lily – sempre ela – tem levado sozinha os melhores momentos da família. Jay e Gloria também não encataram como deveriam. Pode ser apenas uma implicância minha, mas as situações na casa dos Pritchett costumavam empolgar mais.

O processo criativo da série parece ter estagnado num ponto onde abusar da mesma fórmula tem sido a tática dos produtores. Por essas e outras é que Modern Family vem deixando de empolgar como antes.

Sleepy Hollow – Go Where I Send Thee… e The Weeping Lady

Data/Hora 27/10/2014, 21:16. Autor
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Série: Sleepy Hollow
Episódios: Go Where I Send Thee… e The Weeping Lady
Número dos episódios: 2×04 e 2×05
Exibição nos EUA: 13 e 20/10/2014
Nota dos Episódios: 7.5

A nova temporada de Sleepy Hollow já desacelerou seu ritmo. Vê-se menos armas, tiros, lutas e derivados, mas isso não é de todo ruim. Na verdade, podemos até dizer que teve um lado bom, como por exemplo explorar elementos que estão fora desse meio de ação, como a Katrina, e até destacar Nick Hawley, o mais recente personagem introduzido na trama.

Primeiramente, sobre Nick: ele apareceu há poucos episódios e ainda pairava no ar a dúvida se ele permaneceria por ali ou não. Agora, algumas semanas depois, parece que ele realmente veio para ficar. O personagem ainda passa a impressão de estar batalhando para conquistar o seu espaço na trama – ao contrário de Henry, por exemplo, que entrou na série e não causou nenhum tipo de estranhamento –, mas é o tipo de elemento que mesmo ainda causando um pouco de estranhamento, se mostra com chances de ter alguma utilidade no futuro.

Nick

A respeito de Katrina, finalmente vimos a moça fazer alguma magia interessante, e só isso já é motivo de comemoração, mas algo ainda mais interessante do que as bruxarias é a crise no casamento dela com Ichabod. O fato de o protagonista ser compromissado tornava Sleepy Hollow uma série sofrível para o público que ama torcer para que o casal principal fique junto, e o tal casamento existente de Crane soava ainda pior por conta da inatividade. Agora, Ichabod parece estar cada vez mais priorizando Abbie – o que não é pra menos, já que sempre que conseguiu se reunir com a esposa, esta preferia ficar para trás – enquanto Katrina se apega ao Cavaleiro, também conhecido como seu ex-noivo. Lembrando que os vilões são Henry e o próprio Cavaleiro, ou seja, Katrina pode ter uma inclinação para um dia ir para o lado negro da história, e isso poderia lhe dar mais destaque, além de parecer ser uma ideia com ótimo apelo.

As batalhas deixadas um pouco de lado também deram a oportunidade para que os casos sem relação com o Apocalipse voltassem. Não que a versão do Flautista de Hamelin na série tenha sido tão boa, mas ajudou a dar uma função para o Nick na história – embora não seja das melhores, já que ele só é fiel ao dinheiro e isso pode ser um problema – e de quebra apresentou o mistério sobre o que o Henry queria com o artefato do ser, embora a certeza seja de que ele está tramando algo… Contra Katrina.

Cavaleiro_Katrina

Sim, o que estes dois episódios deram a entender, principalmente o segundo, é que muita coisa anda girando em torno da bruxa até então inútil na série. Ao que parece, agora ela é um dos Vasos Infernais. Ninguém sabe o que é isso ainda, mas aparentemente é muito importante ao ponto de Moloch dar uma bronca no próprio Henry para que ele não ponha a vida de Katrina em risco. Ou seja, mais um sinal de que ela pode sim se juntar ao lado malvado (talvez nem sendo por sua própria vontade). A única dúvida que resta é quando tais guerras e um foco maior no Apocalipse, cavaleiros e tudo mais voltará para resgatar o propósito inicial da história, e talvez seja a própria Katrina que “ajude” nisso.

P. S.: Por falar em cavaleiros, só eu que senti falta do Kindred? Se Abbie e Ichabod criaram um monstro para caçar o Sem Cabeça, o bicho não deveria estar rodeando a casa e até tentando invadir a mesma pra matar o vilão? Espero que este não seja mais um caso de “personagem esquecido” em uma trama.

Castle – Child’s Play

Data/Hora 25/10/2014, 15:15. Autor
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Série: Castle
Episódio: Child’s Play
Número do episódio: 7×04
Exibição nos EUA: 20/20/2014
Nota do episódio: 9.3

Há algumas coisas que me chamam a atenção em Castle. Claro que se eu fosse citá-las todas, a review passaria de algumas (muitas) páginas, mas posso aqui falar de duas: a capacidade de me surpreender e a simplicidade com que os episódios são feitos. De maneira simples, Child’s Play dosou muito bem o humor e o suspense. De maneira surpreendente, um episódio que eu jurei ser mediano foi infinitamente significativo pra mim. Isso é Castle, Brasil. Beijinho no ombro.

Como já é de costume, o episódio começa com uma cena caseira mega fofa – e quando digo que é de costume, longe de mim querer dizer que o óbvio ficou chato, ou que a fórmula está vencida, até porque os números de audiência provam que fórmula boa é pra ser usada mesmo. Mas voltando à cena, há nela um “quê” de família, um laço que vem sendo construído por Alexis, Martha, Castle e Beckett desde a quinta temporada. Sempre que me deparo com cenas assim eu lembro daquela Kate insegura por não saber se conseguiria encaixar-se numa família já montada. Hoje, a intimidade adquirida por ela é tão grande que imaginar a família de Castle sem Beckett é imaginar o Piupiu sem o Frajola.

Claro que além do sorvete compartilhado, a introdução do episódio serviu para nos mostrar o plot que seguiria paralelo ao caso: Alexis, ainda traumatizada com o sumiço do pai, meio que inverteu os papéis e agora estava exagerando na preocupação com Castle – o que chamou a atenção de Beckett, óbvio. Mas deixemos Alexis para depois e falaremos de Anton, a nossa vítima.

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Quando eu disse que a série me surpreende, é exatamente do caso que eu estava falando. Ao ver, no início, a história de um vendedor de sorvete assassinado, jurei que o episódio seria um daqueles medianos, que servem para nos deixar respirar numa temporada que já começou elétrica. Mas como a gente sabe que não se deve julgar o livro pela capa, fui assistindo e, surpreendentemente, o caso virou a mesa e foi até pro lado da máfia russa. Anton, de 22 anos, vendia sorvete e estudava design gráfico numa espécie de faculdade comunitária. Quando os projetos dele foram deletados e uma possível ligação com um policial foi estabelecida, o caso começou a tomar proporções mais interessantes. De qualquer forma, é apenas quando Ryan percebe que havia alguém dentro da van que Anton usava, e que esse alguém era uma criança, que eu comecei a me animar. Amo casos com crianças envolvidas e, definitivamente, amo casos com crianças e Castle envolvido junto.

A partir de então, com toda a simplicidade do mundo e de maneira mais sutil impossível, que no meio do suspense surgiu aquela dose diária de humor já rotineiro das nossas segundas-feiras. Como a testemunha era uma criança, e crianças na maioria das vezes apenas confiam em crianças para contar algo, nada mais justo que colocar uma outra criança – mesmo que crescidinha – para lidar com essas de 8 anos. A cara da Beckett ao pensar em Castle foi tão engraçada e as cenas seguintes tão hilárias que, ao final da sequência, eu estava com as maçãs do rosto doloridas de tanto tempo que eu fiquei com o sorriso aberto sem perceber. Está vendo como é simples? Explorar uma característica já conhecida de Castle de uma outra forma que não seja a dele jogando videogame ou brincando com Alexis é genial e, ao mesmo tempo, super simples. E ainda pudemos descobrir que: Castle sofre bullying de crianças com seus livros, ele sabe muito bem construir um palácio imaginário, fica super bem com asas de fada e será um ótimo pai para os futuros filhos com Beckett. Ah, claro, nunca deixa de entrar numa briga de caretas.

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E enquanto Castle lutava arduamente naquele campo de batalha chamado segunda série do fundamental, o caso de Anton ficava ainda mais complexo. A ligação com o policial foi confirmada, e eles dividiam no correio um cofre que, obviamente, servia de troca de alguma coisa. A questão é que Jaffe, o policial, também foi morto – possivelmente pelo menos assassino – e quando Dmitri Kalenkov, que era mais outra pista, também foi encontrado morto, o caso parecia, então, entrar num beco sem saída. Até que duas coisas aconteceram: Castle recebeu um desenho indicando que a testemunha estava mesmo ali na escola e o pessoal da NYDP descobriu que Anton usava suas habilidades de design gráfico para criar passaportes. Por quê? O bom moço queria apenas ajudar imigrantes russos que estavam no país sem condições de voltar para casa.

No entanto, ao criar os passaportes, Anton esbarrou com a foto de Polkovnik, um homem procurado pela Interpol e que fazia parte de um passado que Anton gostaria de esquecer. Dessas descobertas para o fim do caso foi um pulo: Castle e Beckett descobriram que o desenho era de Jason, mas a testemunha mesmo era a irmã do menino, coincidentemente a professora de Anton. Havia, então, uma foto de Polkovnik a qual Rick e Kate procuravam, sem sucesso, na casa de Natalie, até descobrirem que estava na máquina de Jason, na escola. Como Polkovnik estava debaixo da cama, soube para onde eles iriam e, como de costume, tivemos aquela luta básica que quase tira a gente do sério porque SEMPRE batem na Kate. Mas como contamos com a mente brilhante de Castle, as bolinhas usadas para derrubá-lo agora serviram para prender um bandido procurado mundialmente.

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“Mas parte de ser adulto é perceber que nem sempre é possível proteger quem você ama.” 

Como eu tinha dito, Alexis, por ainda estar traumatizada com o sumiço do pai, passou a mimá-lo e a querer protegê-lo de qualquer forma, invertendo os papéis de pai-filha. Claro que no início é bonitinho, mas essa preocupação toda não é saudável e Beckett percebeu isso, Castle também. Então, como bom pai que é, o escritor foi – numa das cenas mais bonitas que eu já vi dos dois – acalmar a filha, dando conselhos que são muito úteis para quem está começando a entrar na vida adulta. Alexis ainda não sabe lidar com todas as responsabilidades e pressões que a passagem dos anos traz para as nossas vidas e é assim mesmo. Para a felicidade dela, há alguém em casa que, mesmo brincalhão e 90% criança, sabe quando parar e falar sério, sabe quando precisa se impor como pai, como figura que está ali para auxiliar no crescimento da filha. Castle pode ser tudo o que você quiser ou imaginar, mas é de conhecimento geral a sua dedicação como pai e mesmo eu não sendo fã da Alexis, tenho – e devo – admitir que cenas como essas quebram meu coração em mil quadradinhos.

Bem, o tempo tá passando rápido, estamos indo já pro quinto episódio, e tudo o que eu tenho pra dizer até agora é: essa temporada está gostosa demais. Eu não sei que pó mágico é esse que faz de Castle uma série tão completa, mas continuem usando, queridos produtores. Child’s Play foi uma surpresa boa nessa minha manhã de sábado (sim, só consegui assistir hoje) e tenho certeza que o próximo vai manter o nível lá nas alturas. Até semana que vem =)

Ps1: Até agora não consegui descobrir se Beckett gostou ou não do sorvete estranho lá do Castle haha

Ps2: As cenas do Castle na escola me lembraram muito aquele filme Um Tira no Jardim de Infância, com Arnold Schwarzenegger. A diferença é que Castle sofreu muito mais bullying.

Ps3: Juro que eu não queria que os filhos viessem cedo, mas agora fiquei curiosa para saber como Castle lidaria com um recém-nascido e toda a sua evolução. Porém, se a série acabar na sétima, provavelmente veríamos apenas a gravidez e o nascimento 🙁

Ps4: Um mês para o período da faculdade terminar e as reviews saírem bem mais rápido. Rezem por mim!

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