TeleSéries
Homeland – From A To B And Back Again
11/11/2014, 14:01. Mayra Gonçalves
Reviews
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Série: Homeland
Episódio: From A To B And Back Again
Número do Episódio: 4×06
Exibição nos EUA: 02/11/2014
Essa última semana, Homeland apresentou um episódio forte, muito bem formulado que encerrou satisfatoriamente a participação de Aayan para a história desse ano, deixando tudo bem firme para a metade final de temporada (diferentemente da temporada passada que ficou tudo meio corrido e atropelado).
A participação de Suraj Sharma em Homeland foi brilhante, o ator soube muito bem apresentar todas as nuances de seu personagem nesses míseros seis episódios. Em From A To B And Back Again trouxe a morte de Aayan, em uma cena completamente surpreendente e chocante (tipo o final da primeira temporada de Game of Thrones). O personagem foi morto no meio do deserto por seu tio, quando buscava abrigo.
Foi triste? Sim. Porém, fico contente que os escritores de Homeland ainda não têm medo de sair do convencional e arriscar. O começo do episódio já deixou claro que o personagem não sobreviveria para ver outra temporada, quando o grande plano de Carrie finalmente se tornou evidente. Sou grata também que a série não recorreu ao plot batido de “a dor dele o transformou em vilão”. No fim, o personagem continuou sendo o mesmo que foi apresentado aos espectadores, o mesmo rapaz que esclareceu que mais violência não o tornaria melhor que as pessoas que mataram sua família. No fim, Aayan foi mais uma casualidade da guerra, onde é difícil escolher o mais culpado, entre os americanos e os terroristas.
Mais uma vez vimos a devoção de Carrie a esta missão, não importando quais as consequências seriam para Aayan. Fria, e mais uma vez extremamente manipulativa ficou claro que ela não hesitaria em matar seu “romance adolescente” dos últimos dias para poder assassinar seu grande alvo Hassaim Haqqani. E ela quase teve sucesso, mas a revelação que Saul também estava presente interrompeu o ataque.
Algumas reviews atrás mencionei que sentia falta da relação de pai/filha entre Saul e Carrie, imagem o choque ao ver que Carrie quase nem bambeou ao mandar o ataque continuar, o que acarretaria na também na morte de Saul. Mesmo assim, apesar de toda tensão daquele momento, era sabido que Saul não morreria (Era? Essa temporada estão com uns George Martin feelings. No one is safe), mas foi graças a intervenção de Peter Quinn.
Assistir esse episódio foi uma hora bem gasta, ao observar o desenrolar do plano de Carrie, e suas repercussões, não apenas pra Aayan, mas todos os envolvidos nessa temporada. E que temporada, hein!? Agora, exatamente na metade da temporada, nos deparamos com uma reviravolta que deixou o jogo mais difícil e mais perigoso pra Carrie & cia. Aayan morreu, Saul está em risco constante, e o relacionamento ruim entre Quinn e Carrie parece refletir o relacionamento dela com o resto de seu time. Estamos em um ponto crucial, mas estou bem confiante na série. Quem poderia prever uma temporada tão consistente a interessante assim? You go, Homeland.
– Com Saul em perigo, Dar Adal vai finalmente fazer sua aparição na temporada?
Lili, a Ex – A Ex-Detox e A Queda do Muro
10/11/2014, 22:24. Simone Miletic
Reviews
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Série: Lili, a Ex
Episódios: A Ex-Detox e A Queda do Muro
Número dos Episódios: 1×06 e 1×07
Exibição: 29/10 e 05/11/2014
Nota dos Episódios: 9.5
Depois da recaída da semana retrasada parece que o casal Lili e Reginaldo pirou de vez. Seria amor ou apenas loucura? Bom, na dúvida os dois resolveram investir em tentativas de desintoxicação, mas parece que elas não foram lá muito bem sucedidas.
Não para eles, mas resultaram em ótimas cenas para nós: o exagero dos quadrinhos voltou, seja nas visões das vidas passadas de Lili, ao que parece eles já enlouqueciam um ao outro há várias encarnações, seja nos efeitos da bebida sobre o Reginaldo.
Que simplesmente roubou várias cenas: ele delirando foi uma das coisas mais engraçadas que o GNT já produziu.
Só não roubou mais porque, vamos combinar: eles escolheram bem demais a protagonista.
E se a gente tinha dúvida de que Lili A-Ex é um achado entre as produções nacionais neste segundo semestre, Queda Do Muro veio esclarecer: com um roteiro equilibrado – palavra estranha para se usar quando se fala dessa série – todo mundo teve ótimos momentos.
Lili piradíssima, chamando policial de “fofocop”, fazendo balada no “apartamento-conjugado” e sonhando dar uma surra na delegada, fazendo bife e olhando o Reginaldo como se ele fosse um pedaço de carne.
Reginaldo mais gago do que nunca, resistindo às investidas da ex, com direito a arrumação de guarda-roupa em escala de cor, pra depois cair de amores e até se decepcionar quando ela finalmente ergue o muro de novo.
Reynaldo e seus cabelos brancos, achando que virou a p%$#@ do Oswaldo Montenegro e tendo as melhores falas dele na série e “reparando” nisso tudo que a Cintia tinha.
A mãe da Lili e o peito ruim e o peito bom… Até mesmo o seu Anselmo teve seus momentos depois de descobrir que tinha uma grana guardada.
Aquele episódio que te faz rir do início ao fim e garante o bom humor para encarar subida da quinta e da sexta.
P.S. E o Reginaldo não resiste a uma minissaia, heim?
P.S. do P.S. Já a Lili cria resistência ao combo meias com estampa de frango frito esticadas com papete…
Parenthood – The Waiting Room, A Potpourri of Freaks e The Scale of Affection is Fluid
10/11/2014, 10:17. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: Parenthood
Episódios: The Waiting Room / A Potpourri of Freaks / The Scale of Affection is Fluid
Número dos Episódios: 6×03 / 6×04 / 6×05
Exibição nos EUA: 09, 16 e 23/10/2014
Nota dos Episódios: 9
Bom, devo começar esta review tripla com um pedido sincero de desculpas pelo sumiço e pelo atraso. A vida e suas reponsabilidades andaram tão corridas que não me permitiram sequer assistir Parenthood até este fim de semana. Cinco episódios já se passaram desde a última review, mas, para que esta aqui não fique muito extensa, decidi dividi-los em duas resenhas. Espero estar em dia até o episódio da semana que vem (me desejem sorte!). Sem mais delongas, vamos aos episódios?
The Waiting Room, o terceiro episódio da temporada, certamente foi o mais emocionante até agora. Se, por um lado, era chegada a hora da tão temida cirurgia cardíaca de Zeek, por outro, Amber tinha a difícil missão de contar a Ryan sobre a sua gravidez. Confesso que passei o episódio todo meio apreensiva, com medo do que estava por vir.
Eu realmente não acreditava que Zeek morreria. Pelo menos não assim tão cedo na temporada. O roteiro foi preciso e não falhou em nos emocionar naquela reunião na véspera da cirurgia. A apreensão e angústia de cada um deles era quase palpável e estava à flor da pele. Adam, Sarah, Julia, Crosby, Amber e companhia não estão preparados para vislumbrar a vida sem Zeek. Mas quem roubou a cena, sem sombra de dúvidas, foi Camille. Assistir a aflição e o medo da personagem foi de cortar o coração. Depois de décadas de um casamento repleto de amor, a possibilidade de perder Zeek era dura demais. E a cena da despedida entre marido e mulher ali, logo antes da cirurgia, foi um tapa na cara.
Um tapa na cara porque eu não esperava ter a vulnerabilidade de Zeek esfregada na minha cara assim, de forma tão crua e direta. Não esperava vê-lo deixar aquela sua superfície durona de lado, para admitir que sim, ele estava com medo. Muito medo. Suas lágrimas no momento em que deu sua aliança para Camille também me levaram as lágrimas, porque elas pareciam dizer: “e se eu morrer?”.
Esperar, esperar, esperar… Acompanhar os Braverman na dura tarefa de esperar por notícias naquela sala de espera fria e impessoal também foi um soco na boca do estômago. Em momentos como esse, maior impotência não há.
A cirurgia, entretanto, foi bem-sucedida, e Zeek está no caminho para uma recuperação plena (com ou sem sua característica teimosia). Será? O alívio foi enorme, claro. Mas, considerando o andamento dos arcos desta temporada, ainda tenho minhas dúvidas de que Zeek terá mesmo o seu final feliz.
Enquanto isso, Amber foi para Wyoming com Drew para contar a Ryan sobre sua gravidez. E isso me incomodou um pouco. Sim, mais cedo ou mais tarde, ela precisaria enfrentar Ryan e contar a ele toda a verdade. Mas… Por que diabos ela escolheu fazer isso justamente no dia da cirurgia de seu amado avô? Enquanto a família toda estava lá, naquela sala de espera, aguardando ansiosamente por notícias, Amber e Drew estavam em uma road trip bastante peculiar. Conhecendo Amber como a conhecemos há seis temporadas, considerei isso um enorme “furo” do roteiro. Furo, porém, perdoável, se considerarmos que os roteiristas tem apenas 13 singelos – e insuficientes – episódios para dar aos Braverman o final digno que eles merecem (e que quase não tiveram). Natural que um episódio ou outro nos passe essa sensação de “pressa”, de estarmos correndo contra o tempo. Ficou estranho? Ficou. Em meio a um episódio tenso, o arco de Amber, embora seja um dos maiores e mais interessantes da temporada, pareceu um tanto deslocado. Bad timing… Mas, por outro lado, como se estivessem se justificando, os roteiristas tiveram o cuidado de nos presentear com aquela linda cena entre avô e neta logo nos primeiros minutos do episódio. Amber deu à Zeek uma foto de seu bisneto; aquele cuja mera existência foi capaz de fazê-lo mudar de ideia em relação à cirurgia. Nada mais emocionante e significativo.
E, em meio à esta montanha-russa emocional, está Ryan. E Ryan… Continua exatamente o mesmo. Que preguiça… Compreensível Amber ter ficado tão balançada, querendo dar uma nova chance ao pai de seu filho, especialmente diante de sua reação emocionada ao receber a notícia, mas este seria um erro enorme. No fim das contas, fiquei muito contente e satisfeita ao ver a maturidade de Amber – e de Drew! – ao reconhecer que Ryan não está preparado para criar um filho, e que, neste momento, o mais importante é que ela cuide de si mesma e de seu bebê.
Drew, vale dizer, vem me surpreendendo positivamente nestes últimos episódios com sua tremenda evolução. Vê-lo acompanhar a irmã em um momento tão delicado e ter a coragem de apontar a verdade como ela é (mesmo quando Amber não queria encará-la), comparando Ryan ao pai ausente que tanto lhes magoou, me fez ficar muito orgulhosa do caçula de Sarah.
Outro efeito colateral desta curta e derradeira temporada foi o, digamos, “rodízio” de personagens. Parenthood é uma série de produção bastante cara e, para tornar possível uma nova temporada, a NBC teve de suar a camisa para conseguir um acordo satisfatório com seu elenco estelar. Numa tentativa louvável de reduzir custos, nem todos os atores aparecerão em todos os treze episódios. Em The Waiting Room, foi a vez de Monica Potter se ausentar. E, meu Deus, que falta absurda Kristina fez! Não gostei. Mas, mais uma vez, o “furo” foi justificável. Nessas horas, tento me agarrar ao pensamento de que pelo menos ganhamos esta última temporada!
A Potpourri of Freaks, entretanto, veio justamente para nos dar uma das cenas mais bonitas desta temporada, e que certamente corrigiu a “falha” da ausência de Kristina naquela angustiante sala de espera.
A teimosia de Zeek em sua longa jornada para a recuperação tem sido mais difícil para Camille do que para ele, por assim dizer. Vemos a matriarca da família buscar os ombros compreensivos de Adam para desabafar seu maior receio: estaria mesmo Zeek desistindo de viver?
No fim das contas, era apenas de Kristina que ele precisava. Tendo vencido um câncer há duas temporadas, quem melhor do que ela para dar alguma perspectiva ao sogro? Sim, as pessoas são irritantes, a “torcida” alheia constante incomoda, e todos aqueles “nós vamos sair dessa” rapidamente se transformam em clichês insuportáveis. Mas… Quem é que precisa disso quando se tem diante de si uma Kristina cheia de lágrimas nos olhos, dizendo “muitas pessoas estão contando com você?”. Em um piscar de olhos, ela foi capaz de fazer o que Braverman nenhum conseguiu: tirar Zeek de seu ciclo vicioso de auto-piedade para dar uma volta ali pelo quarteirão. Um passo de cada vez.
Enquanto isso, o que dizer de Crosby? O arco do personagem nesta temporada está me assustando um pouquinho, confesso. O caçula dos irmãos Braverman sempre foi meio moleque, meio imaturo, é verdade, mas suas atitudes impulsivas vem me surpreendendo e representam uma involução tremenda para o personagem, nos remetendo ao Crosby que conhecemos na já longínqua primeira temporada. Com a debandada de Oliver Rome – em busca de uma carreira solo – para a concorrência, a Luncheonette está em sérios apuros. O fato de a gravadora de Adam e Crosby ter oferecido contrato de gravação apenas para a “Ashes of Rome” foi um erro grotesco de principiante. De Crosby, vale dizer. Adam nunca escondeu que estava fora de seu elemento ao ingressar na indústria da música e, portanto, não teria a expertise ou mesmo a experiência para saber como lidar com estas minúcias contratuais. Aquele acidente de moto no meio da cirurgia de Zeek me pareceu bastante aleatório, mas serviu para demonstrar o descontrole de Crosby e um pouquinho do que estava por vir.
Numa tentativa falida de remediar o irremediável, ele vai para aquele retiro nonsense apenas para descobrir que o estrago já está feito: Oliver escapou por entre seus dedos, e, com isso, a estabilidade da Luncheonette. Como uma criança assustada, Crosby se desespera diante do primeiro obstáculo. Para desespero de Jasmine, sai correndo de moto no meio da madrugada, rompe seu voto de silêncio para dar sua opinião à Oliver aos berros, bebe até cair na companhia do pai convalescente… Mas desconfio que todo este extravasamento não seja apenas em virtude dos problemas profissionais e financeiros. A maneira irresponsável e leviana como ele vem tratando o estado de saúde de Zeek, ao menos para mim, demonstra apenas o enorme medo de Crosby ao ser confrontado com a possibilidade da mudança. Perder o pai e a Luncheonette, tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora pode ser muito mais do que ele poderia suportar.
Não saberia bem dizer a que este arco veio ou para onde ele pretende ir, mas The Scale Of Affection Is Fluid, o quinto episódio, pareceu corroborar a minha teoria. A cena entre Crosby e Zeek naquela mesa de bar teve um melancólico tom de despedida naquele discurso que parecia conter toda a sabedoria de um pai: “a vida passa rápido; aproveite cada momento”. “Espante o urso.”. Em outras palavras: a vida não é fácil. É preciso muita coragem para vivê-la, Crosby.
Zeek também fez questão de compartilhar um pouquinho de sua sabedoria e experiência de vida com Julia, em outra cena que pareceu um prenúncio para uma possível despedida.
“Vai ficar tudo bem, filha.” – Zeek
Amorosa, carinhosa e dona de um coração enorme, Julia nunca hesitou em colocar a felicidade de seus filhos em primeiro lugar. Não é justo agora que ela se sinta uma péssima mãe, e Zeek sabe disso. Sensacional vê-lo olhar nos olhos da filha e dizer que ela não deve se sentir tão especial por “destruir” a vida de Sydney e Victor. Afinal, pais estão aí para arruinar a vida de seus filhos, e, aparentemente, esta é uma regra da vida desde que o mundo é mundo.
Joel teve seu coração partido incontáveis vezes nestes três episódios, ao saber da existência de Chris, ao vê-lo numa reunião familiar tão à vontade com seus filhos, e ao se dar conta de que Sydney e Victor o adoram. E nossos corações se partiram com o dele, quando Julia afirmou categoricamente que eles deviam contar para as crianças de uma vez por todas que não voltariam a ficar juntos. O desejo de Julia de dar alguma clareza aos filhos em meio ao caos é louvável e só demonstra a mãe maravilhosa que ela é para Sydney e Victor. E como doeu ver a reação da menina àquela conversa tão sincera!
“Ah, querida… Eu e você somos tão parecidas! Eu sei que odeio a incerteza. Odeio sentir que não estou no controle. Desculpe. (…) Se você está com raiva de mim, tudo bem. Se você está braba com o papai, tudo bem. Nós não vamos a lugar nenhum.” – Julia.
Isso é amor incondicional, Syd.
“O que você faz quando gosta de uma garota?” – Max
A Potpourri of Freaks também nos apresentou a uma nova personagem: Dylan, a nova aluna da Chambers Academy. E, com a chegada da menina, ganhamos um novo e promissor arco para Max.
O roteiro de Parenthood sempre foi de uma delicadeza, bom senso e – por que não? – humor incríveis ao retratar a Síndrome de Asperger no personagem de Max. Sua vida e desafios sempre estiveram no centro deste drama familiar. Desta vez, não foi diferente: agora que Max é um adolescente, nada mais natural do que abordar o seu inevitável primeiro amor.
Logo de cara, adorei a menina excêntrica, de personalidade forte e cheia de opiniões. Mas foi quando encarou Kristina de igual para igual na sala da diretoria que ela conquistou meu coração.
“Eu achei que deveríamos celebrar as nossas diferenças. Eu acho que o verdadeiro problema é atribuir um estigma à palavra. É isso que a torna pejorativa.” – Dylan.
Como dizer que Dylan não tem razão? Kristina está ali, tentando encontrar um equilíbrio (inexistente) entre o seu papel de educadora e o de mãe. O dilema – vamos admitir – rendeu ótimos momentos cômicos entre ela e Adam. Todo o drama que se seguiu em The Scale of Affection is Fluid funcionou de maneira bastante orgânica, e foi ótimo ver Adam e Kristina discordando em como lidar com esta nova situação.
O título do episódio, inclusive, faz perfeita alusão à toda aquela elaborada explicação sobre a escala “variável” e “fluida” de afeto, que aparentemente vai “de 1 a 5”, e que foi nada menos do que sensacional. Também ri muito das explicações atrapalhadas de Zeek sobre a “libido dos Braverman” e de Crosby explicando o que são as “bases”, enquanto um Adam constrangido insistia em falar sobre “interesses comuns e qualidades”.
Max, inteligente, direto e dedicado, toma todos aqueles conselhos ao pé da letra e passa a observar e “estudar” Dylan nos mínimos detalhes, e a situação toda é, na mesma medida, tão absurdamente fofa e desconcertante que eu tenho que resistir à enorme vontade que tenho de dar um abraço nele. E em Kristina. E em Adam. Especialmente nele, que está se saindo tão bem em suas aulas de culinária, e que precisa desesperadamente acreditar que Max pode amar e ser amado neste grande caldeirão de gente estranha. Mal posso esperar para ver se Max conseguirá aumentar seu atual 2.5 nesta escala de afeto.
Mas nem tudo são flores… O arco de Hank, Sarah, Ruby e sua ex-mulher Sandy continua irritantemente monótono, insosso e nem remotamente interessante. A menina é mimada, grosseira, rebelde sem causa, deu uma de Wynona Ryder sob o olhar incrédulo da madrasta, e… ficou por isso mesmo. Que preguiça. Pelo menos vimos o banana do Hank, ENFIM, se posicionar a respeito de Sarah ao enfrentar sua ex-mulher.
Este arco me deixa bastante triste e frustrada, principalmente porque Lauren Graham é uma atriz extraordinária, de quem eu sou fã desde o dia em que a vi como a incrível Lorelai Gilmore no episódio piloto de Gilmore Girls (série do coração, para todo o sempre). Na minha humilde opinião, ela é uma das atrizes mais subestimadas de Hollywood, e eu fico triste ao ver seu enorme talento sendo “desperdiçado” em um arco sem graça justamente nesta temporada de despedida.
Hank só deixou de ser um personagem completamente aleatório e sem propósito na série na temporada passada, quando foi um ótimo mentor para Max. A identificação que ele sentiu quase que imediatamente com o menino e sua angústia ao realizar que, como ele, poderia ter a Síndrome de Asperger, foram onde ele mais brilhou, confirmando o auge do personagem. A reconciliação com Sarah, infelizmente, serviu para o roteiro abandonar de vez a ligação entre Max e Hank. Uma pena. Porque, para mim, nada mais ali funciona.
Minha esperança ainda é ver muitas cenas de Sarah com Amber e Drew. Apesar dos pesares e de todos os percalços, ela foi uma boa mãe. Prova disso é a enorme evolução de ambos. Ainda vejo uma luz no fim do túnel para a personagem de Lauren… Desde que longe de Hank.
Para terminar, confesso que fiquei com pena de Amber quando ela levou aquele pé na bunda de seu novo pretendente. Foi um tapa na cara e um choque de realidade dolorido, porém necessário para ela. A boa notícia é que Amber está realmente disposta a seguir sua vida sem Ryan, e isso não é pouco. Drew, mais uma vez mostrou o quanto cresceu e amadureceu, desempenhando seu papel de irmão responsável com desenvoltura e naturalidade e me deixando orgulhosa como uma mãe coruja. Mas Sarah bem que poderia se intrometer nesta equação de vez em quando, não? Isto anda fazendo uma falta gigantesca.
Bom gente, é isso. Deixo vocês com a promessa de que até a próxima quinta-feira estaremos com as reviews em dia! Se você foi persistente e leu até aqui, muito obrigada! E até breve.
White Collar – Borrowed Time
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Série: White Collar
Episódio: Borrowed Time
Número do Episódio: 6×01
Exibição nos EUA: 06/11/2014
Nota do Episódio: 8.5
Começou o chororô de despedida de White Collar. A sexta temporada será a última da série e contará apenas com seis episódios para encerrar a história de Neal, Peter e Mozzie, trio que ganhou os corações dos fãs desde a estreia do seriado da USA. O episódio Borrowed Time abre a última temporada apresentando o desfecho do sequestro de Neal, situação que também foi responsável por encaminhar o tema que vai ditar o rumo do encerramento da série.
O próprio Matt Bomer (ator que interpreta Neal) contou em uma entrevista ao site TV Line que a narrativa da sexta temporada vai envolver a maior rede criminosa do mundo. Dessa forma, talvez a série fique mais como formato de minissérie e abandone o enredo que trata de um caso por episódio, para então lidar com algo maior.
Sendo assim, como adiantou Bomer, a estreia da sexta temporada de White Collar nos apresenta o maior grupo criminoso da atualidade, o The Pink Panthers, ou Panteras Cor-de-Rosa. Em Borrowed Time, Neal é sequestrado para ajudar um antigo parceiro de Rebecca a entrar para a rede de ladrões. No entanto, Neal não só se livra do sequestro como toma a frente e se candidata no lugar do seu sequestrador a uma vaga no The Pink Panthers.
Com essa carta na manga, Neal pode negociar novamente sua liberdade com o FBI em troca de se infiltrar e entregar um dos maiores grupos criminosos do mundo na atualidade. Para isso, Peter vai fazer questão de buscar um bom acordo para Neal, mas quem garante que o FBI novamente não vai voltar atrás na hora de cumprir a sua parte no acordo? Nem Neal, e muito menos Mozzie, estão tranquilos com isso, pelo contrário, Neal já pensa em um plano bem melhor para garantir a sua liberdade.
Essa situação faz com que o clima de White Collar continue bem parecido com o das temporadas anteriores. Peter gosta de Neal e Mozzie, mas nunca sabe até que ponto pode confiar neles. Neal também ama Peter, mas não quer colocar sua liberdade em jogo em nome dessa amizade. Ao mesmo tempo em que eles trabalham juntos, são amigos, buscam pegar os The Pink Panthers e querem garantir a liberdade de Neal, o tempo inteiro paira uma desconfiança no ar entre ambos. Apesar de valorizar sua amizade com Neal, Peter também é muito fiel ao seu trabalho.
Além dessa relação conflituosa, pelo que podemos ver em Borrowed Time, a série vai apresentar uma última temporada com muita ação, humor e reviravoltas. Os produtores também não temem fazer a história andar mais rápido. Afinal, são somente seis episódios que encerram um ciclo e, por isso, acontecimentos fortes como a morte de Rebecca já ocorreram logo na estreia da temporada.
Outra situação já resolvida foi o retorno de Elizabeth. Apesar de ter sido divertidíssimo acompanhar Peter se virando sozinho em casa e tendo a ajuda de Mozzie para levar comida de verdade para ele, a “senhora Engravatada” decidiu deixar Washignton e voltar para o marido. O motivo? Elizabeth está esperando um filho de Peter. Quem aí já imaginou a série encerrando com Mozzie fazendo o parto do pequeno “Engravatadinho” ou “Engravatadinha”? De qualquer forma, uma coisa é certa: Borrowed Time foi uma ótima estreia de temporada e já conseguiu deixar os fãs com saudade.
Modern Family – Halloween 3: AwesomeLand
06/11/2014, 15:44. Maísa França
Reviews
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Série: Modern Family
Episódio: Halloween 3: AwesomeLand
Número do Episódio: 6×06
Exibição nos EUA: 29/10/2014
Nota do Episódio: 7.8
Em toda nova temporada de Modern Family, o episódio de Halloween acaba sendo aquele pelo qual eu amo esperar (apesar de algumas temporadas não terem episódios com a temática). Isso porque o feriado americano sempre traz um episódio com produção bem trabalhada e uma trama que acaba divertindo muito tanto pelas referências às fantasias quanto pelo destaque de alguns personagens. No entanto, a série ainda aposta na receita dos episódios anteriores de Halloween.
As fantasias da data mostram muito sobre a personalidade de cada personagem e Claire sempre acaba ganhando destaque. O egoísmo e a personalidade forte da matriarca da família Dunphy deixa tudo mais gostoso de assistir (ainda que seja mais do mesmo). Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre o quão diferentes Claire e Phil são, Halloween 3: AwesomeLand veio saná-la. Ao contrapor as diferentes visões do casal, a série mostrou de forma clara como os dois se completam: Phil é o lado feliz do e Claire é o lado ranzinza. Já as crianças, são uma mistura tão boa que muitas vezes é difícil de acreditar que nasceram dali.
Mesmo com as pirações de Claire, dessa vez quem ganhou destaque mesmo foram Lily e Cam. O desencontro entre os dois durante o episódio proporcionou os melhores momentos da trama. Lily era Waldo (nosso Wally, de Onde está Wally?) e claro que, assim como o personagem, alguém teria de procurá-la. Cam foi o responspavel pela fantasia da filha e por protagonizar momentos de desespero ele – e eu – só conseguia pensar “onde está Lily?” (ou Waldo, como você preferir). O plot conseguiu mostrar que Lily está crescendo e não quer perder a atenção dos pais, seja por um jogo de futebol ou por qualquer outra coisa. Até Mitchell teve seu próprio momento nesse episódio e, vamos combinar, que aquela aranha no julgamento foi uma das cenas mais engraçadas da série. E o ruivo protagonizou muito bem aquela situação onde mais vale ser o herói da sua família do que do seu trabalho.
Enquanto isso, Jay e Gloria protagonizaram uma história meio jogada na trama. Tentar explorar o tema de Shrek foi válido mas, infelizmente, acabou não dando muito certo. Jay e seu drama capilar não convenceram e Gloria também não agradou como deveria. Senti falta de Joe e Manny, que poderia ser aproveitados para um Halloween em família.
Once Upon A Time – Family Business
06/11/2014, 14:29. Júnior Melo
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Série: Once Upon A Time
Episódio: Family Business
Nº do episódio: 4×06
Exibição nos EUA.: 02/11/2014
Nota do episódio: 8.5
Não sei o que está acontecendo com Once Upon A Time, os episódios estão em um bom nível, talvez cada vez melhores – os efeitos estão bons, os roteiros cada vez mais bem estruturados, o desenvolvimento dos personagens está muito bom. Mas ao pensar no todo, no arco narrativo dessa temporada, não há a menor empolgação. A Rainha não consegue emplacar como vilã da mesma forma que Zelena e Pan conseguiram, não me sinto ansioso para saber se os mocinhos vão conseguir vencer, pois não os vejo correndo perigo.
Este episódio, para surpresa geral da nação, foi focado em Belle. Há bastante tempo não se falava da história da personagem, talvez porque não houvesse mais nada a ser trabalhado… isso foi o que nos fizeram pensar. Antes de conhecer Rumple, Belle morava em um castelo com sua mãe e seu pai, até que um dia, em um ataque de ogros, Belle perdeu sua mãe. E o pior de tudo: ela não lembrava como a mãe havia morrido. A princesa então resolve ir à Arendelle para falar com os trolls e assim conseguir recuperar sua memória. Entrelaçar a história de Belle com a de Frozen foi uma boa ideia, na verdade, todas as “misturas” feitas até agora deram certo, tudo ainda faz sentido na linha temporal da série e, até agora, tem sido boas histórias.
Enquanto isso, em Storybrooke, os moradores resolvem se separar para procurar um carrinho de sorvete da Rainha atrás de alguma pista. Esta parte da história serviu apenas para preencher tempo e avançar um pouco a trama, pois em si foi bem enfadonha. Mais uma vez o que salvou foram as cenas que retratavam as relações entre os personagens, Emma e Hook, Regina e Hood. É tão bom ver eles sendo seres humanos normais, além de seus títulos de contos de fadas.
Ainda em Storybrooke, Belle resolve enfrentar a Rainha de Gelo para corrigir um erro do seu passado. Ela resolve usar a adaga de Rumple para comandar que ele a ajude. Pensei que finalmente a inocente Belle descobriria a verdade, mas estamos falando do Dark One, era óbvio que ele conseguiria enrolar a pobre princesa, mas agora que a semente da discórdia foi plantada pelo espelho da Rainha, não tenho dúvidas que Belle uma hora vai descobrir a verdade e, bem, não vai ser nada bom para Rumple.
Como havia dito acima, os planos da Rainha não mostram um grande perigo se aproximando de Storybrooke como ocorria com Zelena, ou até mesmo com Pan que quando chegou à cidade tocou o terror. Falta aquele sentimento de “O que será que vai acontecer?”, continua bom assistir à série, mas o suspense dessa temporada anda deixando a desejar. Agora que descobrimos que a Rainha que destruir todos e salvar apenas Emma e Elsa será que as coisas vão começar a ficarem realmente perigosas? Só resta continuar assistindo para saber. Até semana que vem!
The Walking Dead – Slabtown
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Série: The Walking Dead
Episódio: Slabtown
Número do Episódio: 5×04
Exibição nos EUA: 02/11/2014
Nota do Episódio: 7.5
Ah, a nossa pequena – e já não tão inofensiva – Beth, está de volta! E com ela um lugar muito esquisito, um antigo hospital que, considerando o apocalipse zumbi, ainda funciona como tal. No prédio, algumas pessoas malucas vivem sob comando de uma mulher maluca, com colegas malucos. O propósito do local é a sobrevivência naquele espaço até que o socorro chegue, se é que um dia ele vai chegar.
Enquanto a salvação milagrosa não aparece, a policial Dawn Lerner comanda as pessoas no local como se fossem seus empregados, cada um com uma função específica. Já as pessoas que são encontradas na rua, como Beth, são tratadas e encaminhadas para retribuir o favor. Pessoas qualificadas profissionalmente em áreas de interesse de Dawn têm prioridade, é claro.
Obviamente, a aspirante a badass Beth não curtiu o ambiente do local. Ainda bem, pois foi isso que fez com que o episódio ganhasse alguma emoção e cenas interessantes. Lá, Beth conhece Noah, em uma ótima participação de Tyler James Williams, da série Todo Mundo Odeia o Chris. Os dois organizam uma fuga, não tão bem elaborada como dramática, mas pelo menos Noah conseguiu fugir e talvez encontre Daryl e o grupo de Rick. Aliás, será que já era ele com Daryl no final do episódio Four Walls And A Roof?
É engraçado ver em The Walking Dead como cada grupo de sobreviventes se organiza. O pessoal de Rick busca uma cooperação geral e mútua, como uma família. A turma do Governador agia mais como uma pequena cidade sob as leis de uma espécie de Prefeitura. Já os canibais se uniam em busca de comida, o alvo eram os seres humanos fora de seu círculo, mas entre eles também não existia uma fraternidade, pareciam mais uma equipe em busca da sobrevivência a qualquer custo. Já nesse local em que Beth foi parar, tudo parece funcionar como uma ditadura de meia dúzia de policiais. Lá, quem entra e usufrui de algo, deve compensá-los de outra forma.
Slabtown foi um episódio cansativo em certos momentos, principalmente se o compararmos com os três primeiros dessa temporada de The Walking Dead. O que valeu no episódio foi a participação de Tyler como Noah e a própria Beth em alguns bons momentos. Ao contrário do que pensavam no Hospital Grady Memorial, a nossa Beth é sim uma lutadora. Foi uma pena ela não ter escapado, mas a aspirante a badass ficou feliz em ter libertado Noah. Por outro lado, Beth agora está com Carol a seu lado. A badass mestre tá na área e agora Dawn terá sérios problemas.
Grimm – Octopus Head
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Série: Grimm
Episódio: Octopus Head
Número do Episódio: 4×02
Exibição nos EUA: 31/10/2014
Nota do Episódio: 9
“A real posse de um homem é a sua memória. Em nada mais ele é rico, em nada mais ele é pobre”.
Vamos começar essa review lembrando da primeira cena de Octopus Head. Que doideira foi aquela da cobrinha de duas cores da mamãe do Renard? Não sei o que aquela hexenbiest anda usando pra ficar com aquele rostinho de 30 anos com filho de 35, mas sei menos ainda sobre da onde saiu aquela cobra e como a Elizabeth Lascelles conseguiu salvar a vida do seu filho. Mas o importante é que Renard está de volta, ou vai estar em breve, já que por enquanto ele segue no hospital aos cuidados da mamãe coruj… opa, hexenbiest!
De qualquer forma, enquanto uma nova hexenbiest chega a Portland, nossa velha amiga Adalind se ferrou. Sim, de novo. A wesen mais vira casaca da história de Grimm tentou se aliar novamente à Família Real e acabou parando em um calabouço em plena Viena, na Áustria. Além de ter sido enganada e, então, ter descoberto que na realidade está bem longe da filha, Adalind começa a ter fortíssimas dores de cabeça. As mesmas dores também atacam Nick, bem longe, lá em Portland, e tudo indica que o feitiço de Adalind deixou algum tipo de ligação entre ela e o ex-Grimm.
Talvez toda essa situação seja o gatilho necessário para que Juliette aceite que Nick precisa voltar a ser um Grimm, e para isso ele deve procurar o antídoto para o feitiço de Adalind. Vale lembrar que se Nick conseguir voltar a ser um Grimm, a velha – e muito utilizada – desculpa dele para Juliette de que “ele não teve escolhe de ser quem é”, vai cair por terra e na próxima vez que algum wesen atrapalhar a vida do casal, Nick vai ter que arranjar uma nova desculpa. De qualquer forma, vamos combinar que isso se faz necessário, mesmo com a Trubel quebrando o galho da família Grimm, Nick precisa voltar a ser quem é. Até porque, como mostram as misteriosas dores de cabeça, o feitiço de Adalind também pode ter afetado Nick de outras maneiras.
Além do feitiço de Adalind, Trubel também tem dado muitas dores de cabeça para Nick. Hank tenta ajudar o colega a controlar Trubel, mas o medo de que algo aconteça a ela deixa Nick com os nervos à flor da pele. E não é para menos. Trubel ainda não sabe medir os perigos que corre. Além de ter passado um bom trabalho com o wesen Gedachtnis Esser, ela acaba sendo raptada no final do episódio pela detetive do FBI que investiga o alvoroço ocorrido na casa de Nick.
Agora, com o Gedachtnis Esser preso, resta a Nick pensar em si mesmo e em sua raízes de Grimm. Ainda mais agora que Trubel precisa de ajuda. Apesar da negativa de Juliette, Monroe e Rosalee seguem procurando o antídoto para o Verfluchte Zwillingsschwester – se demorarem até o final da temporada de repente a gente aprenda a pronunciar isso. E eles devem chegar a uma solução em breve, principalmente com Renard recuperando os sentidos e podendo ajudar. Melhor ainda, a mãe de Renard podendo ajudar. Quem não precisa de uma hexenbiest experiente?
PS1: O que foi a Trubel espionando o Gedachtnis Esser e comendo um sanduíche ao mesmo tempo?
PS2: Wu está fechando o certo sobre Hank e Nick. Logo, logo, vai chegar a vez dele de fugir dos seus pesadelos, ou cair em outros ainda maiores?
Sleepy Hollow – And The Abyss Gazes Back
03/11/2014, 22:07. Mônica Castilho
Reviews
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Série: Sleepy Hollow
Episódio: And The Abyss Gazes Back
Número do episódio: 2×06
Exibição nos EUA: 27/10/2014
Nota do Episódio: 8
Depois de uma leva de episódios razoáveis, Sleepy Hollow voltou à sua boa fase com uma lenda bem conhecida – pelo menos para aqueles interessados no sobrenatural – o Wendigo.
Apesar do episódio ter sido em sua maior parte uma trama solta, um caso para Ichabod, Abbie e também Nick e Jenny solucionarem, tudo se revelou no final das contas como mais uma parte do plano de guerra de Henry, e também serviu para que Ichabod admitisse duas coisas que todos nós já estávamos cansados de perceber: o relacionamento com Katrina está em risco e ele, apesar de tudo, ainda sente algo pelo Henry (não podemos culpá-lo, né, ele é o pai do sujeito).
Sobre o Wendigo, apesar de ele se revelar como sendo o filho do Xerife Corbin, o personagem não garantiu o seu futuro na trama e já se despediu logo após a sua primeira aparição, deixando Sleepy Hollow depois de ser curado, o que foi bom, pois de personagens que ainda não se encaixam muito bem na história, já basta Nick, e quando uma trama começa a ficar muito povoada, sempre começa a se perder. Então, para o bem da série, a não permanência do personagem foi um mal necessário.
Quem se destacou mais uma vez, apesar de sua pouca aparição, foi Henry, e me arrisco a dizer que ele vem roubando todas as cenas em que se faz presente. O fato é que ainda não se sabe o que ele quer com a tal aranha super venenosa que criou para atacar Katrina (aka sua mãe). Pode ser o objetivo óbvio, matá-la, mas também pode ser algo a mais, já que dele podemos esperar tudo. Entretanto, vale ressaltar algo além do ataque: o próprio risco de morte de Katrina e o que isso pode trazer para a trama, já que, como todos sabem, tanto o Sem Cabeça como o Ichabod (apesar de tudo) ainda nutrem sentimentos pela bruxa. Ou seja: ou ambos vão tentar salvá-la, ou o Sem Cabeça vai ficar muito possesso com o Henry, ou a possibilidade de morte da ruiva poderá reacender o amor de Ichabod por ela. O que quer que aconteça, a certeza é que esse atentado contra Katrina por parte de Henry terá consequências.
Por fim, não tivemos novamente nada do Sem Cabeça, nem nada de guerras ou coisas parecidas, e algo me diz que quem vai trazer isso de novo à tona é o próprio Henry, com sua função de Cavaleiro da Guerra mesmo, mas talvez não tão cedo. De qualquer maneira, somente o feito a respeito de Katrina já promete bastante para o futuro da série.
Chicago Fire – The Nuclear Option e Madmen and Fools
03/11/2014, 21:06. Maísa França
Reviews
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Série: Chicago Fire
Episódios: The Nuclear Option e Madmen and Fools
Número dos Episódios: 3×05 e 3×06
Exibição nos EUA: 21/10 e 28/10/2014
Nota dos Episódio: 8
A minha relação com Chicago Fire sempre foi de amor e ódio. A série é a única que consegue me passar esses sentimentos tão opostos em pouco espaço de tempo. Amei os dois primeiros episódios da temporada mas, analisando, algumas coisas ainda continuam difíceis de engolir – como aconteceu nas duas primeiras temporadas da série.
Uma dessas coisas é Casey. Quase sempre foi, na verdade. O bombeiro continua tão sem sal quanto antes e é o dono de um dos plots desnecessários da temporada. Até agora não entendi qual a finalidade dele ter ajudado a irmã nesses dois últimos episódios. Não acredito que tenha potencial já que o grande drama do tenente nessa temporada é seu relacionamento com Gabby. É difícil aceitar esses plots pararelos quando se poderia abordar de um modo melhor a relação do casal que fica a cada dia mais desgastante, como era de se esperar. Enquanto isso a amizade de Casey e Severide ainda continua não sendo abordada como deveria…
Gabby tem se saído bem como cadete, mas suas cenas com Herrmann chegam a dar nervosismo tamanho machismo expresso pelo bombeiro. Por mais que algumas falas possam parecer sutis, não dá para não notar esse preconceito infundado que Herrmann tem com Dawson. Isso tem feito com que ela não tenha dias tão bons quanto cadete e algumas dessas situações tornam sua relação com Casey praticamente inviável.
Severide continua não tendo destaque a não ser pela sua tentativa de driblar esse luto eterno que lhe cerca. E a viagem pra Vegas pode deixar o luto pra trás. Newhouse, o personagem com um dos maiores potenciais da série, começou a ganhar destaque e tem protagonizado algumas cenas já marcantes na série como o resgate do cachorrinho e a surra que levou no final do último episódio. Agora nós iremos descobrir um pouco mais da vida pessoal do bombeiro.
Ao contrário dos dramas pessoais dos bombeiros, os resgates não decepcionam nunca e a produção da série tem se superado a cada novo chamado.
E é assim, com algumas coisas desnecessárias, algumas mal exploradas e outras bem aproveitadas que Chicago Fire tem caminhado nessa terceira temporada.
Constantine – The Darkness Beneath
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Série: Constantine
Episódio: The Darkness Beneath
Número do Episódio: 1×02
Exibição nos EUA: 31/10/2014
Nota do Episódio: 7.5
Constantine parece pagar pela saída prematura e não planejada da atriz Lucy Griffiths, que interpretou Liv no episódio piloto da série. Zed foi inserida no enredo somente na segunda versão da premiere de Constantine e é melhor apresentada agora em The Darkness Beneath. No entanto, sua repentina obsessão por John Constantine e os sonhos que tem com ele ainda não fecharam uma história coerente. O que dizer dos dois esbarrando na rua? Bem lugar comum.
Em The Darkness Beneath a ausência de Chas também teve uma explicação bem rasa, considerando que a participação dele no enredo poderia agregar bastante. Enquanto isso, o episódio foi uma briga de gato e rato entre Constantine e Zed.
Em seu segundo episódio, Constantine lembrou, e muito, o seriado Supernatural. Principalmente pelo fato de John pesquisar acontecimentos estranhos através das notícias de jornais locais e das cidades próximas, além, é claro, de olhar no mapa de Liv. Outra semelhança com o seriado dos irmãos Sam e Dean Winchester é o sarcasmo de Constantine, e sua forma de investigação que inclui puxar assunto com os amigos e conterrâneos das vítimas e comparecer nos velórios.
De qualquer forma, isso não quer dizer que Constantine não tem seus méritos. Se o seriado lembra Supernatural, pelo menos se inspirou em uma boa série do gênero, mas o seriado do exorcista profissional também tem suas peculiaridades. A entrada de Zed na história pode render uma dupla interessante com Constantine, apesar de ter iniciado um pouco sem graça. Já com Chas, formando um trio, os personagens têm muito mais chances de darem certo e empolgarem.
Sobre as diferenças entre os meninos de Supernatural e John, a principal é o modus operandi. Enquanto os irmãos Winchester pesquisam sobre os demônios que encontram, John tem usado até agora somente seus conhecimentos já adquiridos ao longo dos anos e seus feitiços. Os demônios de Constantine também são muito menos acanhados do que os de Supernatural.
Sobre o caso do episódio, minas assombradas não são nada novo em filmes e séries de terror, mas o caso teve um encaminhamento bom e o encerramento não foi tão óbvio. John passa mais tempo investigando o caso, do que acabando com os demônios, ao contrário do que acontece em Supernatural, em que normalmente Dean e Sam descobrem rapidamente qual é o demônio a ser enfrentado, mas têm maiores problemas na hora de abatê-lo.
Apesar do segundo episódio de Constantine lembrar bastante Supernatural, isso também não quer dizer que seguirá dessa forma, mas, se assim seguir, isso não tira os méritos da série do exorcista. O cinismo de John, sua relutância em trabalhar junto com alguém e seu conhecimento profundo das “artes ocultas” o transformam em um personagem e tanto. Suas características fortes não impressionam e atraem somente forças do mal, mas também têm potencial para angariar diversos fãs para a série.
The Affair – 2 e 3
03/11/2014, 00:34. Tati Leite
Reviews
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Série: The Affair
Episódios: 2 e 3
Número dos Episódios: 1×02 e 1×03
Exibição nos EUA: 19 e 26/10/2014
The Affair continua num ritmo excelente e quanto mais eu penso sobre, mais confusa fico. Minha tendência é acreditar mais na versão da Alison, mesmo ela sendo a Ruth Wilson. Aqueles que assistiram Luther entendem o que digo. Tudo que Noah fala me parece um tanto fantasioso. Porém tem uma pulga atrás da minha orelha dizendo que talvez as duas versões sejam falsas. Seja porque os personagens combinaram antes a sua história mas não estão conseguindo contar da mesma maneira ou porque cada um tem a sua maneira de contar a verdade. É comum pessoas que estiveram no mesmo ambiente lembrar das coisas de maneira completamente diferente e nem por isso alguém estaria mentindo.
No 2º episódio o caso começa a ganhar forma. Na versão de Noah, acontece a primeira transa, na versão de Alison, apenas um beijo. Cole é um cara agressivo na versão de Noah, na versão de Alison, ele é apenas um cara que tenta reconstruir a vida após a perda do filho.
É mais simples simpatizar com a versão da Alison., onde vemos uma mulher confusa que precisa lidar com a perda de um filho numa cidade pequena com todo mundo sabendo da sua história. Até o Noah na versão dela é um cara mais suave que casou por amor mas não consegue se encaixar na família rica, e odiosa, da mulher. Quando a história muda para a versão de Noah, Alison vira uma mulher misteriosa que parece apenas querer se divertir e não se importar com nada. Até mesmo Helen se comporta de uma maneira mais áspera. Acredito aqui numa tentativa de justificar a traição.
Continuamos sem saber quem morreu (se é que morreu alguém), como aconteceu e o que isso tem a ver com Noah e Alison. Porém o crime não ocorreu na festa em que os dois ficam juntos pela primeira vez. Como vimos no final do episódio 2, Alison sai da festa sozinha caminhando pela estrada, apesar dela dizer que foi embora de carro. E no episódio 3 o detetive menciona uma festa de casamento. Meus dois suspeitos para vítimas são o sogro de Noah e o cunhado da Alison. São as duas pessoas mais odiosas até agora. O fato da Alison dizer em depoimento que gostaria de saber o que realmente aconteceu não quer dizer que ela realmente se importe. Foram 3 episódios até agora mas estou achando a Maura Taurney pouco aproveitada. Gostaria de ver mais sobre a personagem dela. Também seria interessante se mais para frente fossemos surpreendidos com a visão das partes traídas. Será que eles desconfiavam de algo? Seria uma vingança? Será que tudo não é apenas o livro do Noah?
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