How I Met Your Mother – The Broathe

Data/Hora 22/03/2012, 12:59. Autor
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Série: How I Met Your Mother
Episódio: The Broathe
Temporada:
Número do episódio: 7×19
Data de exibição nos EUA: 19/03/2012

Voltamos de um mini-hiato com um episódio não muito emocionante. Coisas normais aconteceram (o “normal” deles, é claro) e ficamos com algumas perguntas para os próximos episódios, como sempre.

Barney está realmente gostando da Quinn e decidiu que era hora dos amigos conhecê-la. Com medo de Lily, Marshall e Robin não gostarem dela pelo fato de ser stripper, Barney pediu que Ted prometesse não contar nada a eles. É claro que ele contou!

Durante a visita ao apartamento de Quinn, os quatro viram como Barney estava dependente dela e como ela fazia ele de gato e sapato. A gota d’água foi quando Lily encontrou as evidências de uma viagem caríssima que Barney ia fazer com Quinn. A noite foi fechada com a notícia de que os dois estavam indo morar juntos.


Uma velha amiga deu as caras para salvar a situação: a faixa de INTERVENÇÃO. Sempre que algum deles tem um problema e os outros quatro não sabem como abordar, eles tiram a faixa de INTERVENÇÃO da gaveta e fazem toda a encenação. A intervenção (ou, segundo Marshall, Quinntervenção) foi para que Barney enxergasse como Quinn era nociva a ele.


Quinn ficou sabendo que Barney não queria que os amigos soubessem sobre a profissão dela, o que a fez pensar que ele tinha vergonha dela, e a fez terminar com ele. Sentindo-se muito mal com o amigo, Lily, Marshall, Ted e Robin foram se desculpar. Barney os fez pagarem um pouco com sua própria crueldade (fazendo-os se beijarem vestidos de monge – Lily se empolgou um pouco mais do que deveria no beijo – e jurar nunca mais se intrometerem na vida dele) antes de contar toda a verdade.

Era tudo uma armação e Quinn e ele planejaram tudo, pois sabiam que Ted contaria aos outros sobre Quinn ser stripper.

Ted e Robin, que continuam sem lugar para morar já que Ted deu o apartamento pra Marshall e Lily, ao saberem que Quinn se mudaria para o apartamento do Barney, começaram uma batalha um contra o outro para ver quem conseguia alugar o apartamento dela. Ao saber que tudo era mentira, os dois desanimaram.

Durante a “batalha” pelo apartamento, Ted percebeu o quanto Robin já havia sofrido nas últimas semanas e a deixou ficar com ele. Mas ela acabou não aceitando para que não houvesse nada de ruim entre eles.

Robin foi promovida e alugou um apartamento, deixando o local da Quinn para Ted, que aceitou, já que Robin já tinha falado com a Quinn que ele alugaria.


A situação entre Robin e Ted continua estranha e, por mais que eles tentem, como Ted disse, eles nunca conseguirão voltar ao “normal”. Eles tentaram conversar um pouco na mesa de sempre no MacLaren’s, mas, ao final, quando o assunto ficou desconfortável, Robin foi embora. E Ted, nosso querido narrador, disse que, depois daquele dia, eles não se veriam por muito tempo.


Depois da brincadeira de fingir que iam morar juntos, Quinn e Barney acabaram se empolgando e realmente foram morar juntos. Barney perguntou o que a faria parar de ser stripper, e ela disse que só pararia se um dia se casasse. Será que encontramos a noiva que vimos na season finale da última temporada? O noivo nós já sabemos que é o Barney, mas os shippers (como eu) esperavam que a noiva em questão fosse a Robin, mesmo porque durante esta temporada tivemos vários indícios de que poderia ser.

PS1: foi divertido ver o Ted morando no dormitório da universidade, conversando com três jovens que eram idênticos às versões universitárias dele, do Marshall e da Lily e tentando convencê-los de que nunca tinha sido como eles.

PS2: Eu torcia muito pra Nora cair fora logo, mas a Quinn… Não sei vocês, mas eu consigo vê-la nessa turma; mesmo porque Ted disse “E essa é a história de como nós conhecemos a Quinn”. Acredito que ela vai continuar na série por um bom tempo, se não para sempre.

Two and a Half Men – Palmdale, ech!

Data/Hora 22/03/2012, 12:52. Autor
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Série: Two And A Half Men
Episódio: Palmdale, Ech
Temporada: 9ª
Número do Episódio: 9×19
Data de Exibição nos EUA: 19/03/201

Two and a half Men voltou do hiatus com um episódio bem regular. Teve uma história aparentemente boa, mas conseguiu tirar poucas risadas.

Alan vai conhecer a mãe de Lyndsey e Walden está longe de Zoey, então passa algum tempo com Jake e Eldridge. Entre as duas histórias do episódio, coloquei minhas esperanças em Alan e Lyndsey, já que não gosto muito da dupla Jake e Eldridge (que está cada vez mais sem graça).

Do jeito que Lyndsey reclamava da mãe, pudemos ter uma ideia de que ela se parecia muito com Evelyn: sempre pronta para acabar com a autoestima dos filhos e reclamando do resto do mundo. Alan tem a brilhante ideia de fazer com que as mães se conhecessem, assim as duas poderiam se tornar amigas, já que eram muito parecidas e parariam de pegar no pé do casal.

Jean, a mãe de Lyndsey, foi interpretada por Georgia Engel. A atriz já fez várias participações em séries e filmes, mas seu foco é dar voz aos personagens de filmes e desenhos. Fato que me causou estranheza, já que a primeira coisa que eu prestei atenção nela foi a voz irritantemente insuportável.

Já com o trio Walden, Jake e Eldridge, só aconteceram situações esperadas. Os garotos queriam convencer Walden a dar um emprego para eles em sua empresa, desta vez como consultores. Também tentaram dar ideias geniais de aplicativos que os jovens gostariam de usar como Photoshop para pênis e seios. Tirando a minha implicância, não achei os diálogos deles nada engraçados, não tiveram nenhuma sacada, nem referências ou ironia que são marca de Chuck Lorre. O que será que está acontecendo com ele? Desistiu de fazer o cérebro funcionar durante Two and a half Men?

Jake e Eldridge pedem pra Walden os levar a uma festa, mas Jake acaba esquecendo-se de pegar o endereço e quase acabam na casa de um cara muito estranho com cara de pedófilo. Walden fica de babá dos dois idiotas o episódio todo! Esse estereótipo que Jake ficou de “adolescente maconheiro babaca” não está dando certo.

Já Evelyn e Jean se dão super bem! E claro, Evelyn aparece levando a amiga pro mau caminho. Ela conta de suas experiências sexuais pelo mundo, suas viagens excêntricas e aventuras. Jean fica impressionada e vai na onda de Evelyn! Dei risada quando ela falou pra filha que queria fazer uma tatuagem igual da amiga. Lyndsey fica chocada com as coisas que a sogra fala para a mãe e Alan fica constrangido e culpado pelas coisas que sua mãe fala.

No fim da noite, Alan e Lyndsey vão pra casa enquanto Evelyn e Jean vão sair pra “dançar”. A inversão de papéis ficou boa, mas poderia ter sido melhor aproveitada ao longo do episódio, achei que tudo acabou se desenrolando muito rápido e tarde demais. Mas a cena final foi a melhor de todo o episódio: Alan e Lyndsey tomando café da manhã e Jean acorda, comenta como se divertiu a noite e Evelyn sai do quarto e dá um selinho na velha! OMG! Essa Evelyn é muito sem vergonha, mas mesmo assim não consigo ter raiva dela. A cena valeu pelo episódio inteiro.

Supernatural – Out with the Old

Data/Hora 21/03/2012, 19:38. Autor
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Série: Supernatural
Episódio: Out with the old
Temporada: 7ª
Número do Episódio: 7×16
Data de Exibição nos EUA: 16/03/2012

Finalmente o hiatus acabou e podemos voltar para os Winchesters!

Confesso que pensei que este episódio fosse mais uma história paralela de enrolação e mimimi, mas me surpreendeu positivamente. Até que enfim! Primeiramente porque gostei do caso do Scott ter aberto o cofre da mãe e sair vendendo todos os objetos amaldiçoados sem saber de nada.

Achei bem interessante a morte da bailarina no começo do episódio. Morrer de tanto dançar, que trágico! Adorei as piadas do Cisne Negro e dava tudo pra ter visto Dean calçar as sapatilhas e começar a dançar freneticamente. A história das sapatilhas valeu a pena do começo ao fim: a morte foi “bonita”, a menina filha do policial ter ficado tentada a coloca-la e chutando os Winchesters foram cenas bacanas pra mostrar o poder da sapatilha e todas as piadas de balé foram engraçadas.

Já a morte da chaleira foi tensa! Fiquei pensando “ela não vai beber, não vai beber, não, nãããooo!”. O gramofone também foi bem bizarro (apesar que achei meio forçado Sam ter entrado na casa, parado o moleque com a faca e a mulher ficar sossegada como se fosse alguma coisa normal. Nem gritou ou ameaçou chamar a polícia já que tinha um estranho na casa dela com uma arma), já o caso da revista pornô achei uma boa terem nos poupado! Ficou na nossa imaginação e acabou sendo engraçado de qualquer jeito.

O que mais me deixou feliz foi que estas histórias foram apenas uma deixa para a história dos Leviatãs! Adorei a dupla de leviatãs agentes imobiliários, estava faltando um pouco de personagens malvados bacanas nesta temporada. Joyce, a chefe megera e George, o assistente afeminado submisso. Estereotipado, mas sempre funciona! Aquela cena dela fazendo George ir buscar o café com apenas UMA bombada de açúcar lembrou “O Diabo veste Prada”. Entendo que ele tenha ajudado os Winchesters a matá-la! Quem pode culpar o pobre George? Ela queria comer sozinha os dois irmãos, sem deixar nenhuma lasquinha pro assistente.

Mas o que nos deixou com cara de poker face foi aquela história de centro de pesquisas para curar o câncer! Como assim, minha gente? “Nós estamos aqui só pra ajudar”. Dick Roman quer salvar o mundo, é isso? Mais uma coisa pra gente ficar pensando até o próximo episódio.

Fato que me deixou feliz nº3: Sam está compartilhando com Dean o problema das alucinações com Lúcifer. Até que enfim! Nossa, seria muito irritante se ele ficasse com aquela história “vou guardar segredo sobre as minhas alucinações e deixar meu irmão boiando sobre coisas super importantes pela enésima vez”. Atitude Sam! Gostei de não terem colocado o Mark Pellegrino no episódio porque pudemos ver o “ângulo” do Dean. Ele sabe que o irmão está tendo alucinações, mas não está vendo.

Fiquei com dó de Sam sem poder dormir. Estava com aflição de tanto café que ele tomou (pelo menos maneraram no whisky neste episódio) e lutando contra o sono até não poder mais. Pensei realmente que ele sofreria aquele acidente de carro, mas pensando bem, ainda bem que não temos outro problema com um personagem principal para nos preocuparmos. “Ele está aqui do meu lado cantando Starway to Heaven” foi o diálogo que meu deu mais dó! Não gostaria de estar caindo de sono e ter que ouvir esta música para me manter acordada.

Fato que me deixou chateada: Frank morreu? Ah, justo agora que ele estava tomando o “lugar” de Bobby? Eu gosto desse cara, ele tem estilo e humor (mesmo que seja mau humor). Pela cena final, os leviatãs comeram até o último pedacinho de Frank que restou, já que eles só encontraram sangue no trailer. Certamente Frank descobriu alguma informação muito bombástica que teremos que aguardar mais um pouco para descobrir.

Não que eu esteja botando muita fé nesse lance de Leviatãs, mas gostaria de ter alguns esclarecimentos sobre todo este plano onipresente de Dick Roman. Sinceramente, seria um boa hora para o Crowley aparecer! Precisamos de respostas e aliados para o fim da temporada, porque até agora os Winchesters estão rodando, rodando, rodando sem chegar em lugar algum.

The Vampire Diaries – 1912

Data/Hora 20/03/2012, 00:11. Autor
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Série: The Vampire Diaries
Episódios: 1912
Temporada: 
Número do Episódio: 3×16
Data de Exibição nos EUA: 15/03/2012

Depois de mais um daqueles hiatus chatos, The Vampire Diaries está de volta. A promo de fato prometia, mas o episódio em si está longe de ser um dos melhores que esta temporada já teve. Como o título já diz, predominaram os flashbacks de um determinado ano, sobre quando Mystic Falls teve um serial killer e recebeu a visita de uma vampira chamada Sage. E por falar nessa tal de Sage, eu fiquei o episódio todo esperando essa mulher dar as caras, mas por enquanto ela ficou somente nas lembranças dos Salvatore mesmo.

Já foi a época em que esses flashbacks eram algo interessante. Nas temporadas anteriores, era legal ver a história de Damon e Stefan se envolvendo com a Katherine, os primeiros anos de vampiros dos dois e tal. Nesta temporada, até foi legal quando os flashbacks destinaram-se a contar a história dos Originais… Mas agora eles estão colocando coisas demais nesse meio tempo entre quando os irmãos Salvatore foram transformados e atualmente. Parece que quando os escritores da série querem inventar algo novo, eles simplesmente jogam algum acontecimento nesse meio tempo para tentarem justificar o rumo estranho que a série está tomando.

A enrolação foi tanta com essa história da Sage, que os problemas do Klaus foram esquecidos, salvo uma cena de menos de cinco minutos em que Rebekah pergunta a Xerife sobre as árvores antigas da cidade. Caroline e Bonnie também foram deixadas de lado, apesar de terem sido mencionadas. Quem surpreendentemente teve destaque neste episódio foi o Matt, que finalmente conseguiu seus momentinhos de destaque novamente e, se continuar assim, pode até ser que ele volte a ser um personagem útil, tal como era no começo da primeira temporada.

Ok, mas vamos parar de falar da Sage e dos flashbacks. Outro assunto importante neste episódio foi Alaric, que havia levado um tiro da Meredith quando supôs que ela estivesse matando todo mundo na cidade. E mesmo estando recém-baleado (porém curado com sangue de vampiro que Meredith deu pra ele), foi parar atrás das grades e com todas as acusações para cima dele. Obviamente Damon tentou se intrometer, mas foi proibido pela Xerife de fazer qualquer coisa e acatou as ordens, o que é um absurdo, já que o Damon nunca obedece quando o impedem de algo. Se não fosse pela Xerife, a Elena nem saberia do ocorrido e não teria ido até a delegacia, onde aproveitou para trocar farpas com o Damon.

Enfim, já que Damon foi embora da delegacia sem querer ajudar Alaric a sair da cadeia porque estava mais ocupado relembrando os velhos tempos com Stefan e ajudando o irmãozinho a morder pescocinhos com moderação sem estraçalhar as vítimas depois, Elena resolve lembrar que Matt existe e pede a ajuda dele para invadir a casa da Meredith. É claro que a Doutora, que não é boba bem nada, descobre os dois lá e os entrega para a Xerife, que mesmo ouvindo Elena e Matt acusando Meredith, diz que nada aponta contra ela e age mais como se estivesse protegendo a Doutora.

Como todo episódio tem que ter um conflito de Elena com algum vampiro, a mocinha vê Damon dando uma aula prática a Stefan de como morder direito humanos por aí, e isso só acaba servindo para destruir ainda mais qualquer clima Delena (que já estava bem destruído desde que ela foi uma estúpida com o vampiro na festa da Mamãe Original) e aproximar Elena de Matt (o que foi meio estranho, mas ainda assim, foi bonitinho). Mas ok, confusões vampíricas à parte, Alaric volta para casa e Elena recupera um diário de uma mulher chamada Samantha Gilbert, onde ela começa a procurar por mais informações sobre o que aconteceu em 1900 e bolinha.

Bem, é então que vem a única reviravolta do episódio, e de fato a única cena que valeu a pena. Meredith vai até a casa da Elena assim que ela sabe que Alaric foi solto, para visitar o homem e tentar se explicar, e é aí que entendemos o motivo de não haver nada contra Meredith e por terem prendido Alaric. Pois é, o professor de História favorito de Mystic Falls é o assassino misterioso, e está enlouquecendo graças ao anel Gilbert que ele usa para salvá-lo de seres sobrenaturais, e que pertencia à tal Samantha, a dona do diário que Elena recuperou e que também enlouqueceu devido ao artefato. Enquanto Meredith tentava convencer Alaric que ele não está bem, Elena percebe isso lendo os diários e é obrigada a concordar com Dra. Fell, assim como Damon e Stefan, que mesmo não lendo os diários e nem estando na casa da Elena, lembram dessa tal de Samantha e ligam o anel ao Alaric.

Pois é… No final Meredith é inocente e Alaric é louco. A função de Meredith para mim era o fato de ela ser a suposta assassina, agora veremos se era terá outra utilidade além de curar o Alaric e não deixar que ele morra, já que provavelmente ele terá que se livrar do tal anel. E em relação aos Salvatores (principalmente ao Damon), foi bonito o momento dos irmãos, Damon dizendo que vai ajudar Stefan e tudo mais. Entretanto, é meio desanimador ver que mesmo o Damon tendo começado o episódio todo malvadinho como na primeira temporada, ele acabar cedendo e ficando emotivo no final, embora seja quase certo logo aparecer outro motivo para acabar com esse sentimentalismo todo dele.

P. S. [1]: Já ouvi muitas teorias (e torcidas) para Matt ficar com a Elena. Por um lado isso poderia ser bom (bem mais para frente, óbvio), já que os dois se entendem e ela não precisaria mudar por ele (já que ela não quer ser vampira e, namorando um, a idade provavelmente viria a ser um problema). Por outro lado, a história gira sobre os dois vampiros que a querem, e seria meio que “nadar e morrer na praia” ela ficar com alguém que não seja um dos Salvatores, porque ela está passando por tudo isso justamente por ela e Stefan terem se apaixonado no início.

P. S. [2]: Repararam na troca de olhares entre Damon e Rebekah?

Once Upon A Time – Dreamy e Red-Hunded

Data/Hora 18/03/2012, 22:56. Autor
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Anteriormente em Once Upon a Time… Com dois episódios como esses, uma review era quase uma obrigação de estado. A série está aprofundando-se cada vez mais na realidade, e nos deixando apenas com as migalhas do pão de quando vemos um pouquinho de fantasia. Ainda existe um grande buraco negro em várias histórias de Once Upon a Time, mas não poderiam ser exilados alguns dos nossos personagens favoritos. Lembram na primeira review em que comentei que Zangado seria aquele ladrãozinho sarcástico que traria um ar engraçado a série? Pois então, ele ficou afastado em média de 10 episódios, mas retornou com um capítulo na história dedicado totalmente a ele.

Em Dreamy, cuja tradução é Sonhador, foi mostrada a história do anão que nasce de um pó mágico deixado pela atrapalhada fadinha Nova, uma mulher que sonha em um dia ser fada madrinha. O Sonhador ganha esse nome por querer viajar pelo mundo à fora, conhecer novos horizontes e viver novas experiências. Mas o seu destino é permanecer preso a uma caverna colhendo pó para as fadas.

Quando Sonhador conhece Nova, o destino trata de juntá-los. Ele salva o saquinho mágico da fadinha e os dois se apaixonam apenas no olhar. Sonhador torna-se o herói de Nova. Já no mundo real, Leroy se apaixona por Astrid, uma freira que está tentando vender velas para a comunidade. Quando sem querer, ela acaba encomendado milhares de velas, Leroy se voluntaria para ajudá-la na tentativa de conquistar seu coração. Mas tudo desmorona, quando ele junta-se com Mary e ambos tentam arrecadar dinheiro peregrinando de casa em casa -sem êxito -, pois são conhecidos como o ladrão e a prostituta de Storybrooke. Ele mente para Astrid, afirmando que havia conseguido vender todas as velas, mas como toda a mentira tem perna curta, ela acaba descobrindo…

Uma das coisas que devo ressaltar nas histórias paralelas de OUAT é a abordagem de tratar dois começos iguais que acabam seguindo caminhos diferentes. Enquanto uma história acaba de um modo ruim, a outra tem um desfecho totalmente contrário. E essas são as possibilidades que a série nos traz. De certo modo temos que pensar que todos aqueles personagens de Storybrooke já se conhecem, o que acontece é que eles estão se conhecendo novamente.

É claro que tudo o que é bom, dura pouco, e o resultado foi a fada azul impedindo que Sonhador ficasse com Nova, já que ambos pretendiam fugir para o mundo a fora, e a fada azul lembrava de como era importante para Nova se tornar a fada madrinha. Fugindo com Sonhador, ela não poderia realizar o seu sonho, e com tanto veneno, o anão ficou em uma posição desconfortante. Ficar com a sua amada ou deixá-la realizar o seu sonho de vida? A resposta era óbvia. Os sonhos são maiores que o amor verdadeiro, e o anão nunca ficaria entre o sonho de Nova. Ele acaba magoando o pobre coração da fadinha e ambos terminam em uma cena linda com um ambiente estrelado, mas triste por mais uma história de amor ter ido embora. Já no mundo real, num truque mais do que inteligente, Leroy corta a energia elétrica do evento e todos são obrigados a comprar velas. O desejo da freira é realizado e Astrid perdoa Leroy pela mentira.

Quem não ficou nada bem foi o David que infelizmente foi acusado pelo desaparecimento de Kathryin. Sua busca foi o principal feito em Red-Handed, cujo episódio foi dedicado especialmente para Ruby, nossa chapeuzinho vermelho. A história na verdade foi modificada, mas acabou se tornando um dos melhores episódios da série. Basicamente, Chapeuzinho Vermelho tinha seu grande amor, Peter. Um jovem forasteiro que pretendia fugir com ela para longe, exceto pelo fato de que a Vovó não deixava Chapeuzinho sair sem sua capa vermelha, já que o lobo estava à espreita para matar todos que vissem pela frente. De indas e vindas, Chapeuzinho conhece Branca de Neve e ambas se tornam amigas. No final, Chapeuzinho decide matar o lobo para que ela possa ficar com Peter e após grandes investigações, ela deduz que o lobo, na verdade era o seu amor, Peter.

O aspecto bacana apresentado aqui é uma Vovózinha severa e durona. Deixando de lado a cesta com alimentos para a vovó, Chapeuzinho não é uma garotinha. É uma mulher que infelizmente tem medo de desobedecer à mulher que a criou desde pequena. O que chama atenção aqui é a grande revelação de que Chapeuzinho era o lobo mau, algo que ninguém imaginava – ou ao menos quem não conhece de fato o lado obscuro dos verdadeiros contos de fadas. Isso ficou bem aqueles tipos te revelações de novela mexicana – Dã dã dããã–  que trouxe um ponto positivo para a série em relação à inovação. Foi uma surpresa!

Já no mundo real, Ruby e a Vovó acabam tendo uma séria discussão, e Ruby decide sair da cidade, mas sem ter ideia de para onde ir. Mary a acolhe e Emma a contrata para ser sua assistente na Delegacia. Provando a si mesma de que é capaz de fazer tudo, ela aceita o desafio e acaba fazendo uma grande descoberta sobre o desaparecimento de Kathy. Uma caixa contendo um órgão, mas especificamente, um coração que possivelmente é de Kathryin. Não é difícil de deduzir de que isso só pode ter sido armação de Regina e sua coleção de corações, mas a culpa caiu em cima de Mary, já que é encontrado a impressão digital da professora na caixa. Como aquelas digitais foram parar lá? O Sonhador infelizmente acabou se tornando o Zangado, a Chapeuzinho acabou matando o seu amor verdadeiro e acreditem ou não, mas Branca de Neve também foi uma assassina… Será que Mary também é?

OBS1: Adorei rever Bela no bar atribuindo uma vasta lição do que é ter um amor não correspondido.

OBS2: O que o Henry estava fazendo na Delegacia ajudando a Ruby a encontrar um emprego?

OBS3: Ainda bem que Ruby desistiu de ser assistente de Emma e topou aceitar a responsabilidade da Vovó. Eu gostei muita da química entre neta e avó. Me lembrou muito a minha infância.

Grey’s Anatomy – One Step Too Far

Data/Hora 18/03/2012, 16:33. Autor
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Impossível não abrir essa review criticando. Sem chance de ser diferente. Poxa… após quase um mês de hiato, isso? Um novo hiato, de mais duas semanas. Mais duas semanas de tensão, esperando os desdobramentos do próximo episódio, The Lion Sleeps Tonight.

Pronto, piadinhas a parte, agora vou falar sério. Essa é a única crítica a ser feita. E nem é para o episódio, mas sim para a produção e a ABC, que decidem brincar assim com os nossos corações fanáticos pelo melhor drama médico da atualidade (e, quiça, de sempre). One Step Too Far foi mais um ótimo episódio. Deu continuidade nas histórias que vinham sendo desenvolvidas, nos trouxe novos elementos para teorizar (alguém não está surtando para saber quem é a amante de Owen?), e dosou bem diversão e drama. A 8ª temporada está um luxo, mesmo!

Eu já tinha cantado a pedra. Rola mesmo um “sentimento” entre Karev e Morgan. Mas nesse episódio ficou claro – pelo menos pra mim – que Alex não estava cogitando um envolvimento amoroso com sua interna, pelo menos não conscientemente (ainda que só Arizona acredite nisso). Sim, é evidente o cuidado de Alex com Tommy, o bebezinho da Morgan. Mas ele age assim com todos seus pequeninos pacientes, então não vejo isso como indício de segundas intenções dele. Mas depois que todos os colegas (especialmente, e muito enfaticamente, Torres) alertaram o – já não tão durão – médico, acho que ele percebeu que há algo entre eles. E o alerta deve ter ligado, especialmente depois da ótima lembrança de Meredith, de Ava/Rebecca, a paciente que conquistou o coração de Alex e depois surtou completamente (não antes de urinar no sofá de Mer). Mas, ainda assim, acho que a carência afetiva de Alex falará mais alto, e eles devem acabar tendo algo mesmo. Espero que não haja mais uma tragédia no futuro de Karev e daqueles que convivem com ele.

Catherine Avery voltou (lançada a campanha para que ela seja recorrente!). E com ela toda sua comicidade. Vê-la flertando com o Chief, que voltou a se sentir homem após todo o drama com Adele, foi muito engraçado. Especialmente por causa das caras e bocas de Bailey. Foi a substituição de bexiga mais divertida da história da medicina, sem dúvida. Também foi muito, mas muito divertido, ver Avery “descobrindo” a espiã da mãe, e revertendo o jogo em grande estilo. Sei que a chance disso é remota, mas adoraria que Mara aparecesse mais vezes. Adorei a personagem, que aparentemente também carrega o peso de ser de uma importante família, e a interação dela com Avery rendeu bons momentos. Quem sabe Jackson se tornasse um personagem mais interessante com ela por perto. Ah, e sim. Sloan é uma criança. Adorei ver a diversão dele ao prever uma noite quente para Jackson.

Achei interessantes dois “discursos” relacionados a essa trama. O primeiro, de Catherine, falando sobre o peso de ser uma Avery. Fica claro que ela usa a veia cômica como forma de quebrar um pouco a tensão com a qual convive, e que ela controla a vida do filho por medo que ele sucumba à pressão. O segundo, do Chief. Foi dolorido ver como ele, apesar de se mostrar forte, está vulnerável. E foi bonito ver o amadurecimento dele, que traiu a mulher por muitos anos, mas agora passa as noites ao lado dela, ainda que isso signifique passar por um amigo.

Drama também no retorno de Meredith para a Neuro. Eu sempre disse que ia chegar o momento que Derek chamaria a mulher de volta para sua área de atuação. Não entendi o que Meredith foi fazer lá – e acho que nem ela – e foi bem frustrante ver que seu retorno não se deu em grande estilo. Foi uma pena, pois Meredith estava muito bem com Bailey e Torres, e torço pra que essa passadinha dela na Neuro não se repita. Mas Derek teve toda a razão em ficar furioso, porque foi o cúmulo Lexie remover o tumor apenas porque ele estava acessível. Essas operações neurológicas sempre envolvem muito planejamento e estudo, como o próprio seriado frisa sempre. Então, o ato foi tão inconsequente que ficou pouco crível. Mas, apesar disso, acho que Lexie crescerá depois desse percalço, e também me deixou feliz ver que Derek reagiu melhor com Meredith do que antes. Então, não vejo crise no futuro deles, ocasionada por isso.

Mas o maior drama continua sendo aquele que ronda Yang. Quando Owen colocou ela trabalhando com Emily, eu soube que ele não estava dormindo com a enfermeira. Ele não seria tão cruel. Mas Cristina não sabia disso, e no meio de sua paranóia, lidar com o caso médico era bastante difícil, especialmente porque Emily era retratada como a benevolente e ela como a fria. E tanto Yang como o marido sobrevivente estavam enfrentando o fim de um casamento, e, cada um a sua maneira, via seu mundo ruir. Sim, ela sabia o que o paciente estava passando, e que conforto não era o que ele necessitava. Ele precisava encarar a realidade. Assim como ela, ao pedir para Owen “say it”. E no final das contas, a paranóia era justificável. Cristina apenas errou a parceira de Hunt. Foi dolorido ver o alívio de Yang se transformar em dor, por que ela ama Owen de verdade. Mas acho que naquele momento ela percebeu que não há mais futuro para eles, ainda que haja amor de ambas as partes.

Agora, nos resta esperar mais duas semanas para saber o que irá acontecer. E torcer para que o leão que ronda Seattle não cause muitos estragos.

P.S.1: Como sempre, show de atuação de Sandra Oh. Quase tive medo da Yang paranóica desse episódio. Quando nem Meredith para Yang, é porque a coisa é séria.

P.S.2: senti falta da fofura de Zola e Sofia. Por favor Shonda, nos dê uma dose semanal das pequenas. Nem que seja por foto ou vídeo.

One Tree Hill – Hardcore Will Never Die, But You Will

Data/Hora 16/03/2012, 20:21. Autor
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Mais alguém aí teve um ataque cardíaco? Mais alguém aí ficou sem ar? Mais alguém aí vibrou do início ao fim neste episódio? Acho que nem preciso perguntar né? Não, porque este episódio acabou de entrar para a galeria de “episódios memoráveis” de One Tree Hill. Ele está longe de ser o “melhor” episódio da série, com certeza, mas uma coisa não posso negar: este é, sim, o melhor episódio da temporada, até agora. E mesmo encerrando uma das principais tramas da temporada, o episódio não decepcionou. Muito pelo contrário: emocionou aos fãs. Assim foi Hardcore Will Never Die, But You Will. Mas hoje, mesmo com este episódio que foi ótimo, e depois de vários e vários elogios, está na hora deu partir para algumas críticas, que independente ou não, precisam ser feitas, afinal, nem tudo é um mar de rosas.

O episódio começou exatamente do ponto onde paramos semana passada. Mas agora, Chris Keller e Julian se juntaram a Dan Scott no resgate de Nathan. Os três tiveram uma química incrível. Mas, infelizmente, a história do sequestro de Nate é um imenso paradoxo. Ela movimentou esta última temporada e sem dúvidas foi um trunfo de Mark Schawhn, apesar de eu ter quase certeza que ela aconteceu somente devido a não renovação para o elenco fixo de James Lafferty. Entretanto, foi uma história meio sem pé nem cabeça do ponto de vista lógico. Digo isso porque Haley tem um poder financeiro considerável para por um bom detetive atrás do marido. Fora que Nathan Scott é um super famoso ex-jogador de Basquete, e Haley é uma super famosa cantora. Então, nada mais do que sem nexo essa coisa de ficar dependendo da patrulha local para buscar Nathan, e consequentemente sobrar para Dan Scott. Mas tudo bem, a gente releva. Afinal, estamos nos despedindo e precisamos curtir cada momento.

Voltando ao caso, Dan Scott foi atrás do filho. O traficante que estava em seu poder aparentemente abriu o bico. E aí, o trio partiu para ação. Keller teve cenas engraçadas, a meu ver desnecessárias no contexto. Julian foi logo dispensado, ficando a cargo de Chris cobrir o Vovô Dan. Bom, venho com mais uma crítica: para um cativeiro, de um jogador famoso, Scott entrou muito, mas muito fácil, como um “exterminador do futuro”, como se nada pudesse atingi-lo. Eu confesso que ri nesta cena. Mas o que importa é que ele conseguiu entrar lá, pegar Nathan e trocar, em menos 3,2 segundos, o filho pelo traficante. Coisa de gênio. Agora, a minha maior crítica desta cena “épica” foi em relação a Nathan e o sequestrador. Que tipo de sequestrador é este que vê o refém sacar uma arma e não atira? Que tipo de sequestrador é esse que leva um tiro e fica vendo sangrar, em vez de atirar? Não gente, francamente, isso foi ridículo. Ele falava demais e fazia pouco. Mas, tá, eu vou relevar também, o Nathan ficou bem. Mas concordem comigo, poderia ser algo mais bem construído.

Em consequência disso tudo, Dan Scott levou um tiro no lugar do filho (antes do paspalho do sequestrador ficar tagarelando). Por mim, ele ficaria ali, sangrando até a morte. Ele merece uma morte sofrível. Eu não sou rancoroso gente, mas na boa, eu nunca perdoarei Dan Scott por ter matado um dos personagens que eu mais gostava em One Tree Hill. Não vou mesmo. Podem falar o quanto quiserem, falar que ele ficou bonzinho e tudo. Para mim não dá. Já deveria ter morrido há muito tempo. Que a justiça seja feita. Mas eu reconheço o mérito desta história, e digo que, mesmo com todas estas críticas, foi uma história que me prendeu do início ao fim.

Este episódio não foi daqueles que tem mil coisas acontecendo, e duzentos coadjuvantes aparecendo. Resumiu-se a duas histórias. Além da resolução do sequestro de Nathan, Brooke brilhou no episódio. Eu posso ter a opinião contrária de muitas pessoas, mas eu ainda vejo o brilho dela em algumas cenas. E eu estou satisfeito. Isso porque a oitava temporada foi dela, gente. Não há como negar. Esta temporada precisava ser de um dos primeiros protagonistas. E mesmo ausente, Nathan brilhou. Mas isso não vem ao caso. O negócio é que Xavier resolveu não pegar o bebê de Brooke (aliás, eles perderam o outro? Porque só aparece um. Economia de cachê?). Resolveu pegar a própria Brooke. Seria meio previsível, mas juro que não previ. E fiquei bem aflito nas cenas de perseguição da garagem. Morri de pena da Brooke. Só que alguém imaginava que quem salvaria Brooke seria Tara? Quem diria em! Achei que Julian ia chegar ali e matar Xavier, mas quem salvou, literalmente, Brooke, foi a concorrente do Karens Café. Bom, foi mais do que obrigação né? Mas mesmo assim, achei válido. Acho que a história Xavier também está com um ponto final.

O caso é que, um episódio com uns defeitinhos ali e outros aqui, teve uma essência sensacional. Como eu disse, não foi o melhor episódio da série, mas foi sim, memorável. Foi daqueles episódios em que cada cena era uma aflição, um susto ou uma torcida. Bem digno para esta temporada final. A partir da semana que vem, aja coração. Começaremos a nos despedir de fato da série, e preparem-se, porque talvez seja o último brilho de Dan Scott. Até lá.

Ps1: As cenas do Clay foram tão, tão, tão chatas que nem me importei em fazer um parágrafo para ZzZzZZZzzz.

Ps2: Gente, os coadjuvantes sumiram de verdade em? Coitados.

Ps3: Haley estava arrasando nos outros episódios, e suas cenas se resumiram a ficar correndo na esteira ou ver um vídeo? Achei meio sem graça.

Ps4: Nem acredito, mas só faltam 3 episódios para o final.

Smash – Chemistry

Data/Hora 16/03/2012, 19:54. Autor
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Primeira vez que gostei do Tom. O ator parece ter diminuído o tom (sem trocadilhos) da atuação e o personagem fluiu melhor. Porém uma coisa está me incomodando na série: está muito Gleepara meu gosto. Não é uma comparação de qualidade. Refiro ao fato que estão começando a centrar mais nos dramas dos personagens e deixando os bastidores de uma produção teatral de lado. Acho que está muito cedo para isso.

Começando por Julia e Michael. Continuo com a sensação que ele é um tanto obsessivo, beirando a psicopatia. Ele a ameaçando no meio do ensaio foi muito estranho. A impressão que fica que a relação deles está mais para doentia que romântica. Esse domínio que ele parece ter sobre ela não é normal. Contudo, quero deixar claro que não estou tirando a responsabilidade da Julia. Ambos são casados e está errado seguir em frente com essa história, a não ser que os dois tivessem um relacionamento aberto, coisa que parece não ser o caso.

O fato é que desde a primeira vez que olhei para o ator que interpreta o marido da Julia pensei: em algum ponto a personagem vai ter um caso porque escolheram um ator “feio”, e na TV todo mundo é sempre “bonito”. Assim que o Michael apareceu sabia que tinha razão. Futilidade minha? Não tenho dúvidas. Nada mais fútil que a maioria dos critérios de escolha de atores.

A Karen nesse episódio foi praticamente desnecessária. Essa coisa dela não reconhecer um nome importante e a justificativa ser sempre ela ter crescido em Iowa (dito pelos outros personagens, não por ela) já deu. Não tem Google em Iowa. Não estou dizendo que você tem que saber tudo, mas creio que o mínimo da sua área de interesse você tem que conhecer, pesquisar e etc. Se bem que pensando nos comentários que leio nas rede sociais sobre várias coisas, estou sendo inocente.

Algo que continua me agradando são as reações tanto da Ivy quanto da Karen em relação aos seus sentimentos. Não estão “pintando de rosa”. Karen ficou sim feliz com a oportunidade de assumir o papel por conta do problema da Ivy. E Ivy preferiu encher a cara de remédio que cogitar perder o papel por um dia que fosse para Karen.

O escândalo que a Ivy dá com Derek foi engraçado e merecido (por favor, atenção ao rosto da Anjelica Huston durante a cena. Isso é atuar), mas nada profissional da parte dela. E o Tom mais uma vez deixa isso passar. Foi ótimo ele fazendo reverência e apoiando a amiga, mas ao mesmo tempo falta chegar e dizer: te cuida ou você pode colocar tudo a perder. Ivy joga a luz para a Karen o tempo todo. Isso ainda vai trazer problemas para ela. Falando em problemas… Ellis e Eilleen, questão de tempo dessa “amizade” dar uma briga daquelas.

Ringer – What We Have is Worth the Pain

Data/Hora 15/03/2012, 19:20. Autor
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Série: Ringer
Episódio:What We Have is Worth the Pain
Temporada:
Número do episódio: 01×17
Data de exibição nos EUA: 13/03/12

E agora Siobhan? Como faz? É, gente, quando você acha que não vai ser surpreendido, vem Ringer com este episódio BOMBÁSTICO e me faz uma dessas! Se pudesse definir com uma palavra este episódio, eu colocaria como “revelador”. Sim, muitas coisas foram definidas neste episódio. E assim, algumas coisas tornam-se bem claras. Outras, entretanto, continuam um pouco confusas. E assim vamos levando. Mas a chave principal deste episódio foi a nossa Shibonga e seu marido Andrew. Na semana passada um tanto de coisas aconteceram, o que acabou levando a morte de Tyler. Apesar de não ficar ainda claro quem o matou, Henry se viu livre da “culpa” de nossa parte, os telespectadores. O aspirante a detetive trapalhão confrontou Siobhan sobre todo o plano. E, adivinha? Descobriu que a amante estava dormindo com o funcionário da Martin/Charles. Só agora rapaz? Poxa, tava na cara. Ele gosta de honrar o adjetivo “burro”. Entretanto, Shiv em uma jogada reveladora e de mestre, guardou a verdade para o final. Ela contou a Henry (e a nós também) o porquê de todo este propósito.

Shiv forjou a própria morte por culpa de Andrew. O marido da loira estava envolvido neste escândalo da empresa, e Shiv resolveu confrontá-lo. Este a revidou com uma ameaça de morte. Como corria risco de vida, e ainda guardava rancor da sua irmã por ter se envolvido na morte de seu filho, resolveu matar dois coelhos com uma só cajadada. Fingiu o suicídio para que Bridget, no desespero da fuga de não testemunhar contra Badalway, a substituísse. Pronto. É uma explicação, é uma solução, mas mesmo assim, um pouco difícil de engolir, por parte de Siobhan jogar com a sorte para que Bridget assumisse o seu lugar. Isso porque, se ela assumisse, Andrew a mataria pensando ser Siobhan. Assim, ela se livrava da irmã, e ainda colocava o marido atrás das grades. Seria sim, um bom plano, mas Siobhan não contava com a astúcia de Bridget (ahm, eu disse isso mesmo?).

Pois é minha gente, Bridget soube levar a situação muito bem. Enganou Andrew, e transformou a relação dos dois, afinal eles estavam apaixonados. Mas ela não fazia ideia de todo este esquema no qual o marido de Siobhan estava envolvido. E ao confrontá-lo do mesmo jeito que a irmã fez, viu que estava também ameaçada. Ela saiu de casa, e junto com Solomon, tentou achar Malcon, que está desaparecido. O personagem foi visto pela última vez quando Andrew foi a sua casa. E agora produção? Quantas dúvidas óbvias mas sem respostas! Para completar, Bridget e Solomon (que revela ser o personagem mais astuto de Ringer – o que não é difícil) acharam o celular do professor, mas estava com um grupo de moradores de rua, que dizem tê-lo achado atrás de uma lata de lixo. Será que Malcom está por lá também? Porque a quantidade de personagens assassinados em Ringer é uma cota realmente grande. Tome cuidado ao cruzar com estes elemento em Nova York.

O núcleo Gossip Girl está de volta. Juliet e Mama Catherine entram em cena novamente. E desta vez, Juliet flerta com um garoto, e ao mostrá-lo para Tessa (preciso ressaltar que ela acordou milagrosamente do coma, já saiu do hospital e tal?), descobre ser o autor da agressão. Ao achar que está sendo assediada, corre para a mãe e conta tudo. E o que ela descobre? Tessa apanhou a mando de Catherine. Putz, que gentinha em? Sempre com seus planinhos mirabolantes. Agora, boba foi a Juliet em cair no conto da mamãe arrependida. Ela já devia saber que usar a filha para roubar dinheiro do ex-marido não era uma coisa que precedia algo bom.

O Agente MaTTTchado foi cantar vitória antes do tempo. Foi lá, deu uma intimadazinha no Badalway, uma frase feita aqui, um lápis de olho ali. Até que descobre sobre o desaparecimento de Malcom, que havia prometido depor contra o traficante. Porém, desta vez, sabemos que o sumiço do rapaz não tem nada haver com o bandido. Isso porque, como dito, o último contato do professor foi mesmo com Andrew. A questão é que já estou ficando cansado deste vai e vem do traficante, e do MaTTTchado correndo atrás de pistas erradas. Para mim, o personagem está no típico – bom ator, personagem ruim. Deveriam aproveitar melhor, enquanto dão destaque para o sem graça do Henry.

Porém, o episódio deu bastante destaque a Andrew. Descobrimos um lado completamente diferente do personagem. Lado este que começamos a descobrir no episódio passado. Primeiro foi a ameaça a Tyler, depois a ida ao apartamento de Malcom. Agora Andrew poderia estar atras de Siobhan (Bridget). O personagem passou o episódio inteiro com caraminholas da Olivia, dizendo que Shiv estava envolvida nisso. Ela até está certa, afinal, a verdadeira Shibonga foi a mandante das atitudes de Tyler. Mas quem paga o pato é Bridget. E por causa disso, com a intenção de por lenha na fogueira, Siobhan (A Original, recuse imitações) vai até Andrew e fala uma série de abobrinhas. O que ela não aprendeu é que nós, homens, gostamos de apanhar das mulheres, infelizmente. Pode pisar, pisar e pisar, que nós nos apaixonamos mais ainda. E o tiro saiu pela culatra (literalmente). Andrew chama Siobhan (a gêmea Saara – RJ”) para um encontro, e ao contrário do que achávamos, ele … declarou o seu amor por ela. Sério produção? Sério mesmo? De quebra, ainda levou um tiro, de sei lá quem, que apareceu do nada. Claro, o tiro era para Siobhan. Mas quem disparou?

Ringer, ao mesmo tempo em que respondeu algumas perguntas nos colocou outras. Temos mais cinco episódios para o fim da temporada, e possivelmente para o fim da série. O que será que vai acontecer? Algum palpite de quem deu o tiro? E quem matou Tyler? Semana que vem, tem mais.

Ps1: Os personagens de Ringer deveriam aprender com Solomon. O cara logo sacou que Siobhan era Bridget. Bando de personagens burros.

Ps2: As passagens de Paris a NY são muito fáceis, os voos são bem rápido. Vide, Siobhan está lá e cá o tempo todo. Ironia em.

Ps3: Adoro brincar com os apelidos desses nomes esquisitos de Ringer.

Ps4: O episódio desta semana foi o menos visto de todos. 1,11 milhões. Ringer está fadada ao cancelamento.

Modern Family – Leap Day

Data/Hora 12/03/2012, 22:46. Autor
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Vivendo e aprendendo. Desconhecia a tradição de alguns países em comemorar o ano bissexto. Vocês sabiam que inclusive existia uma tradição que no dia 29 de fevereiro as mulheres tinham o direito de pedir um homem em casamento e no caso de recusa ela teria que ganhar algum presente? Na maioria dos casos luvas para esconder as mãos que não receberam um anel de compromisso, tamanha era a humilhação.

Modern Family é uma série contemporânea então, obviamente, não foi essa tradição que nos foi apresentada. Atualmente o dia 29 de fevereiro é usado para você fazer coisas fora do seu habitual, se divertir no dia extra que ganhou. E a melhor sacada dos roteiristas: escolher esse dia para ser o aniversário do Cameron. Digo isso porque ele, ao lado de Gloria, é o personagem mais festeiro e eu sempre pensei porque nunca vimos Cam celebrando seu aniversário. E caso a série dure bastante, daqui a quatro anos teremos mais um episódio especial.

Cameron passou o episódio muito irritado e Mitchell tentando organizar uma festa perfeita para o marido. No final deu certo mas foi tudo perfeito. Toda a irritação de Cam era a dificuldade em aceitar os 40 anos de idade.

A parte que me incomodou um pouco é a velha história que mulheres ficam histéricas durante a TPM. É uma piada velha e recorrente. Mas confesso que ri em alguns momentos. No entanto é sempre bom lembrar que não, nem todas ficam histéricas durante o período, e que a mesma mulher pode ter alguns sintomas num mês e no mês seguinte não sofrer nada. E espalhar esse mito faz com que muitas usem isso como desculpa para tudo.

Falando nela, as cenas que incluem futebol são sempre engraçadas e ao mesmo tempo bem improváveis levando em conta que a seleção da Colômbia não vai bem das pernas desde os tempos de Higuita e Valderrama. A última participação em Copa do Mundo foi em 1998. Não que se a personagem fosse brasileira teria motivo pra ficar trolando o torcedor adversário, né? RISOS

Sempre gosto quando a Gloria começa querendo que o Jay tenha um tipo de comportamento para lembrar que ela se apaixonou, e é feliz com ele, justamente pela maturidade. Caso contrário teria continuado sua relação nada saudável com o pai do Manny.

Foi um episódio bem divertido. Atuações impecáveis como de costume e um texto bem amarrado. Modern Family pode não ser a melhor série de comédia no ar para muitos mas com certeza mantém uma constância e sabe exatamente para que público está se dirigindo. E o resultado disso são Emmys na prateleira.

Smash – Let’s Be Bad

Data/Hora 11/03/2012, 21:15. Autor
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A insegurança de Ivy continua crescendo. Chegar ao ensaio e ver Karen dançando com Derek não ajudou nem um pouco. A sensação que passa é que a aspirante a estrela está incorporando demais a personagem. Para complicar ainda mais, Derek pede que Karen a ajude a acertar o tom da canção. Gosto que os roteiristas não nos deixam esquecer em nenhum momento o ponto forte de cada personagem e que a decisão foi apertada porque ambas tem talento.

Eileen perdeu seu assistente para o ex-marido e encontra um Ellis disposto a ajudá-la. Isso vai dar errado ou vai dar totalmente errado? Porque se tem alguém que não merece confiança é o Ellis. Prevejo problema bem rápido nessa nova “parceria”.

Karen também precisa lidar com insegurança, mas no caso dela tem a ver com Dev. Confesso que também acho que a companheira de trabalho do rapaz parece muito solicita. Porém gostei que em nenhum momento Karen criou barraco e no final ainda conseguiu a informação que o namorado tanto precisava.

Julia, oh, Julia. Fuja para as montanhas porque sua vida provavelmente vai virar de cabeça para baixo, e não demora muito. Toda essa insistência de Michael em se encontrar com Julia realmente me irritou, mas a química entre os atores é muito boa. Só perdem para a química entre Davenport e McPhee.

Voltando a Julia e Michael é óbvio que em algum momento o filho dela iria descobrir sobre o caso dos dois. No momento que Michael desiste de entrar no carro eu pensei: os dois irão se beijar e o moleque vai estar na janela. Batata! Não estou gostando muito dos rumos até porque o ator que interpreta Leo é muito fraco. Não acho que ele dará conta do “drama” que poderá surgir dessa história.

Quando Michael apareceu a primeira vez acreditava que ele e Julia lutariam contra as lembranças do passado mas agora começo a desconfiar que Michael vai usar o antigo romance para infernizar a vida dela de alguma maneira. Estou achando todas as atitudes dele um tanto quanto “assustadoras”. Honestamente esse lado da história não me interessa e pode até prejudicar a minha relação com a série.

Já a “batalha” entre Ivy e Karen é bem interessante de acompanhar. Ivy no início parecia ter nascido para o papel justamente por sua experiência, além do porte físico, mas Karen vem demonstrando um crescimento que começo a questionar quem realmente é a melhor. Igualzinho no piloto quando eu não sabia para quem torcer. Adoraria que esse clima continuasse para sempre.

Alcatraz – The Ames Brothers e Sonny Burnett

Data/Hora 10/03/2012, 22:51. Autor
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Alcatraz está dando trabalho para quem acompanha a série, muitos mistérios para serem desvendados e uma história que fica difícil de entender com tantos pontos vagos. Eu continuo achando interessante, mas isso fica longe de estar empolgada. Acredito que o desfecho dessa temporada vai ser essencial para conseguir dar um diagnóstico definitivo para a nova história de J. J. Abrams e também para Alcatraz mostrar se tem gás para continuar, já que as baixas audiências registradas nos Estados Unidos não devem estar empolgando a FOX. A estreia americana de Alcatraz  bateu recorde de audiência, chegou a dez milhões de telespectadores e se tornou a melhor estreia de série dramática no canal americano. No entanto, o sétimo episódio teve audiência somente em torno dos seis milhões de telespectadores, uma queda representativa.

Episódios (Esclarecimento)

Partindo para os últimos episódios da 1ª temporada, para dificultar ainda mais um pouco o entendimento da série, a FOX americana fez o favor de trocar a ordem de exibição de alguns episódios. Como seguimos aqui o calendário americano acho bom fazer um esclarecimento. Se você está acompanhando a série através dos sites brasileiros de download provavelmente está indo na ordem que acabamos seguindo aqui no TeleSéries e assistiu o episódio 1X08, Clarence Montgomery, na semana passada. Acontece que segunda-feira, dia 27 de fevereiro, quando deveria ir ao ar esse episódio a FOX acabou cancelando Alcatraz para passar a corrida da Nascar, de Daytona Beach. O Twitter oficial da série, após divulgar a exibição normal do episódio naquele dia, informou o seu cancelamento e também a exibição dupla dos episódios 1X09 – The Ames Brothers e 1X10 – Sonny Burnett na segunda seguinte, dia 5 de março. O episódio 1X08, Clarence Montgomery, só passa na TV americana dia 12 de março. Apesar disso o episódio foi disponibilizado semana passada para download através do iTunes, nos Estados Unidos. Então eu recomendo que você tente seguir a ordem originalmente correta como está a ordem dos reviews aqui no site, já que a continuidade original nos confunde mais que o suficiente. Não sei como vai ser a exibição pela a Warner Channel no Brasil, eles estão ainda no episódio 1X06, Paxton Petty, mas acredito que devem seguir a ordem original.

The Ames Brothers

Dando valor à ordem correta dos fatores, vamos seguir com o episódio 1X09 que nos apresenta os Ames Brothers (podia ser um nome de banda), que vem logo com três 63’s voltando de uma vez. Os irmãos Herman Ames e Edward “Pinky” Ames* são assaltantes de bancos à procura de ouro e voltam em 2012 junto com o guarda corrupto que auxilia os dois, Donovan . O Não-Se-Sabe-Quem (sim, me inspirei em Harry Potter), responsável por organizar a volta dos desaparecidos de Alcatraz envia ao mesmo tempo o trio que foi responsável por uma das mais audaciosas fugas do presídio, isso segundo o próprio diretor misterioso Warden Edwin James**.

O flashback do episódio apresenta o plano dos irmãos Ames 50 anos atrás: roubar barras de ouro escondidas em uma sala no porão do presídio. A existência do ouro era uma lenda urbana, inclusive tratada pelos livros do Dr. Diego Soto, e devia estar escondido em Alcatraz desde a época da Guerra Civil***. Como eles iriam sair de lá depois de roubá-las é que fica difícil de entender. Mesmo com a ajuda de um dos guardas deveria ser praticamente impossível fugir com aquele ouro todo de Alcatraz. Em 29 anos ninguém conseguiu fugir do presídio de qualquer maneira, pelo menos é o que diz o guia de visitação**** em 2012 em uma cena no início do episódio.

Os irmãos Ames conseguem copiar as chaves do diretor James, mas quando tentam abrir a porta descobrem que estão com as chaves erradas. Ainda assim são pegos por James, o vice-diretor de Alcatraz E. B. Tiller e o guarda novato que descobriu o plano dos presos, Ray Archer , lembram dele? O tio-avô de Rebecca Madsen usando um nome falso conseguiu trabalhar no presídio e agora ganhou a confiança de James. Assim ele promete ao irmão Tommy Madsen descobrir o que estão fazendo em Alcatraz com o sangue que retiram dos prisioneiros. Em uma conversa dos irmãos Ames ainda percebemos que os presos têm mais medo da enfermaria do que da solitária.

Acredito que eles devem ter copiado a chave daquela outra sala misteriosa onde James colocou um prisioneiro no episódio 1X04, Call Sweeney. Naquela ocasião James mencionou que um residente do porão teria interesse de falar com esse preso (que no episódio trai a confiança de Sweeney) e que ele teria um futuro brilhante a partir daquele momento. Essa porta é fechada por três chaves e abre para fora, a porta onde estavam as barras de ouro abre pra dentro e é fechada por dois cadeados. Segundo James, os irmãos Ames quase fugiram do presídio com o plano que elaboraram. E o mistério das portas continua.

Na época atual os irmãos aparecem voltando dentro do presídio e matam um dos funcionários misteriosos de Emerson Hauser. Soto descobre quem são e logo é feito refém e preso na solitária pelos Ames, acaba sendo útil ajudando os prisioneiros a atualizar o mapa que eles tinham de Alcatraz. Soto estudou a história dos dois, mas só agora convivendo com eles descobre que os irmãos possuíam ajuda de alguém que tinha acesso e conhecimento do presídio e que eles não estavam tentando simplesmente fugir de Alcatraz, mas que o mito do ouro escondido no presídio era verdadeiro.

Os irmãos conversam sobre algumas situações interessantes, Herman discute com o irmão o “carma” de ter o mapa desatualizado e acabar voltando justo perto de um especialista em Alcatraz que pode atualizá-lo. Aliás, esse é o carma do seriado todo, afinal os presos voltam com tudo que precisam a mão para voltar a cometer os crimes de antes ou cumprir as tarefas que recebem não se sabe como do Não-Se-Sabe-Quem. Apesar do trio aparecer direto em Alcatraz em 2012, uma conversa entre os irmãos fala de um encontro um mês antes em um passeio e ambos questionam o que aconteceu, a “coincidência” de terem encontrado justo com o guarda que os ajudou na tentativa de roubo 50 anos atrás. Então dá para entender que eles voltaram em torno de um mês antes e se encontraram em um passeio onde resolveram voltar para Alcatraz para roubar o ouro.

Os irmãos Ames acabam mortos por Rebecca e Donovan acaba capturado durante a tentativa de roubo. O guarda chega a abrir a porta onde deveria estar guardado o ouro mas a sala está vazia. Em um flashback do diretor James, vimos que ele abre a sala e lá estão o ouro e armamentos militares (anteriormente Alcatraz foi base militar). Outro mistério é descobrir onde foi parar esse ouro. Tudo aponta para o diretor James. Até Hauser no final do episódio, depois de capturar Donovan, faz três questionamentos para o guarda (dentro da sala do assustador Dr. Beauregard):

– Porque todo mundo estava tão interessado em Tommy Madsen?

– O que o guarda Ray Archer sabia?

– E o diretor James? Ele também voltou? É ele que está disposto a matar por essas chaves?

Acho que essas questões são a chave do seriado e as nossas principais dúvidas. Nesse episódio também vimos o diretor e vice-diretor de Alcatraz discutirem novamente e são percebidas tensões entre os dois em relação ao tipo de tratamento dado aos presidiários. E. B. Tiller acredita que se preocupar com eles é perda de tempo, enquanto isso James pensa que vale a pena tentar “salvá-los”. Como mencionei no review anterior, acho que o relacionamento dos dois é o ponto chave no desfecho do seriado. Até agora não descobrimos o que aconteceu com James, se ele sumiu, pulou no tempo ou saiu de Alcatraz antes de 21 de março de 1963.

Outro fato interessante é que Hauser é baleado e usa um pó estranho e uma injeção, que ele tira de uma pastinha que parece ter várias coisas estranhas, e fica novinho em folha. Dúvidas? Muitas. Lembrei que Hauser aparece como um guarda novato em Alcatraz nos anos 60, fiquei pensando em quantos anos ele deveria ter agora, 50 anos de espaço de tempo, mais pelo menos uns 20 anos para já ser guarda naquela época, então Hauser tem cerca de 70 anos? Tá um tanto enxuto.

Esse episódio foi o primeiro a passar integralmente dentro de Alcatraz e o temporal e as quedas de luz deram um clima muito bom para ele, deixando o presídio mais assustador do que o natural. No final fiquei com uma dúvida, quando aparece na volta em 2012 Pinky tem o mindinho da mão esquerda pela metade e durante os flashbacks só vimos o próprio Pinky sendo responsável pelo corte da metade da mão do mindinho de outro preso. Perdi alguma coisa ou esse item ficou sem explicação?

Sonny Burnett

O episódio que segue o dos irmãos Ames é o 1X10, com Sonny Burnett. Acredito que dá pra entender a insistência da FOX em manter a apresentação na TV desses dois episódios juntos. Sonny Burnett, perto do The Ames Brothers, é um tanto chato, depois do 1X09 ser bem interessante sendo o primeiro onde a história acontece toda dentro de Alcatraz e com três 63’s voltando de uma vez, o episódio 10 é sem graça e diminui o ritmo do seriado. Burnett é o prisioneiro #AZ-2088 e nosso primeiro sequestrador, foi preso nos anos 60 devido a sequestros em que conseguia grandes quantidades de dinheiro e devolvia as vítimas sãs e salvas. O último sequestro que comete consegue 100 mil de recompensa e é traído por sua namorada que foge do esconderijo, entrega o parceiro à polícia e depois fica com o dinheiro para si.

Apesar de procurar somente o dinheiro e sempre devolver as vítimas ilesas, 50 anos depois quando reaparece, Burnett é um homem muito mais violento. Mata e tortura suas vítimas e seu interesse principal não é o dinheiro, mas se vingar de quem o traiu, a ex-namorada Helen. Burnett sequestra e mata o marido de Helen, assassina um amigo do casal e enterra viva sua filha. Ele ainda mata mais dois policiais que fazem a segurança de Helen só para conseguir entrar na casa dela e contá-la pessoalmente que matou e esquartejou seu marido, pura maldade. Além disso, Burnett vai morar e planeja toda a vingança na casa de um homem com problemas de saúde que também é morto covardemente pelo agora assassino e sequestrador.

Durante os flashbacks que mostram Burnett nos primeiros dias de Alcatraz vimos um homem sendo transformado aos poucos pelo ambiente em que foi inserido. Um dos principais responsáveis por essa mudança de comportamento é o vice-diretor E. B. Tiller. Nesse episódio percebemos ainda mais a crescente desavença de Tiller com o diretor James, que inclusive faz ameaças ao vice-diretor.

O que volta com força nesse episódio é a presença de Tommy e o interesse de Hauser no seu paradeiro. O agente do FBI coloca Ray Archer sob vigilância da polícia e é chamado pelo tio-avô de Rebecca, ele pede que Hauser tire Becca do caso. No entanto, Rebecca tem tido pesadelos com o avô e espera mais do que nunca descobrir onde está Tommy e o que aconteceu com os presos de Alcatraz 50 anos atrás.

 

Outra descoberta interessante é a do Dr. Beauregard, segundo ele o sangue dos presos que estão voltando possui, além de plasma e plaquetas, prata coloidal, um elemento conhecido por ter propriedades curativas e que tem mantido os corpos dos presos saudáveis e suas feridas cicatrizando mais rapidamente. O doutor acredita que o sangue de um preso com o mesmo tipo sanguíneo de Lucy pode salvá-la. Com essa informação Hauser agora quer todos os presos capturados com vida. Ele consegue prender Burnett vivo, mas apesar dele ter o mesmo tipo sanguíneo de Lucy, ele não possui a prata coloidal capaz de ajudar a doutora. Que coincidência não? Logo o preso que poderia ajudar a salvar a vida de Lucy não tem o elemento que tem sido encontrado nos outros 63’s.

Ah, adorei o Soto dizendo que conhece muitos seres humanos e com certeza Hauser não parece ser um deles. Acho que Alcatraz deveria investir mais nessa característica engraçada de Soto. Assim como o Dr. Beauregard dizendo sobre Brunett: “Eles são tão fofos quando jovens”. Em relação à Rebecca, acho que ela está mais participativa nesses últimos episódios, mas fico com a sensação que ela deveria questionar mais o que acontece a sua volta, principalmente seu tio-avô e Hauser que escondem muitos segredos dela. E os pesadelos de Becca não são à toa, uma das últimas imagens do episódio é Tommy na janela da neta a observando dormir. Acho que Alcatraz está encaminhando bem para o desfecho da temporada, nos resta saber o quanto de mistério será desvendado até lá. Espero que esclareçam muita coisa e consigam fazer um bom gancho para a segunda temporada, potencial tem.

* Encontrei outra dupla de irmãos na história de Alcatraz: entre as fugas mais famosas do presídio está a de Frank Morris com a dupla de irmãos John Anglin e Clarence Anglin. Durante a fuga Morris foi pego pelos policiais e revelou o plano dos irmãos Anglin. Dias depois capas de chuva utilizadas pelos irmãos foram achadas no mar, o relatório oficial da época registrou que John e Clarence morreram afogados.

** Pesquisei sobre a história de Alcatraz e me chamou a atenção o nome do primeiro diretor do presídio: James A. Johnston foi diretor na Rocha de 1934 a 1948 e, assim como o James da ficção, ele acreditava na recuperação dos presos através de trabalho e disciplina. No entanto, em alguns momentos a fé do personagem Warden Edwin James na recuperação de alguns presos me parece um pouco irônica.

***Entre os anos de 1848 e 1855 na Califórnia ocorreu a Corrida do Ouro, muitas pepitas do metal foram encontradas nas margens do Rio American. Em um intervalo de apenas um ano o estado passou de 15 mil para 100 mil habitantes, o que foi um dos motivos para a Ilha de Alcatraz se tornar uma base militar. Em 1861 eclodiu a Guerra Civil Americana.

**** Atualmente a ilha é gerenciada pelo Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos e Alcatraz recebe mais de um milhão de turistas por ano.

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