TeleSéries
The Affair – 4 e 5
19/11/2014, 16:32. Tati Leite
Reviews
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Série: The Affair
Episódios: 4 e 5
Número dos episódios: 1×04 e 1×05
Exibição nos EUA: 2/11 e 9/11/2014
Cada vez mais acredito que os depoimentos de Alison e Noah não são claros propositalmente. Ambos parecem estar protegendo alguém mas não necessariamente um ao outro. No episódio 04 temos os dois “presos” na ilha. Foi a primeira vez que as referências aqueles que fazem parte da vida de ambos foi mínima. Todo tempo de tela é de Dominic West e Ruth Wilson.
Para quem não gosta de ambos deve ter sido uma tortura. Confesso que só me dei conta quando uma amiga reclamou da ausência do Joshua Jackson e de quase ter morrido de tédio. Sou apaixonada por Mr. Jackson mas gostei o episódio centrado no casal de amantes. A visão de cada um sobre os acontecimentos está cada vez mais distante. E requer uma atenção redobrada para juntar as pistas para conseguir saber o fator comum dos relatos. Nem mesmo o figurino é o mesmo.
Sabemos quem é a vítima: Scotty, o cunhado de Alison. A revelação é feita de forma tão casual que uma pequena distração e o espectador nem notaria, e isso não é uma crítica. Achei ótimo não vermos o tradicional “mostrar o crime, revelar a vítima”. Continuamos sem saber como foi a morte. Apenas que a princípio foi considerada acidente mas a polícia resolveu investigar. Segundo o detetive: ele não acredita em coincidências. Nesse momento lembrei do Gibbs em NCIS.
Athena, a mãe de Alison, aparece e de cara descobre o segredo da filha. Ao contrário de uma lição de moral, a mãe parece ficar feliz com o fato de ver a filha bem, mesmo que essa felicidade seja conseguida traindo o marido. A relação das duas não é nada amigável e parece que muitos segredos sairão daí. A sogra de Alison me incomoda bastante. Alguma coisa na bondade dela faz com que desconfie das suas intenções. Me parece mais manipulação que amor. Uma tentativa de não deixar a nora partir porque isso afetaria seu filho.
No lado de Noah vemos mais uma vez o conflito dele com a família da esposa. Se tudo aconteceu exatamente como vimos, Noah tem toda a razão de ficar revoltado como Helen e sua família resolvem lidar com o problema de Whitney. A menina errou feio, poderia ter causado a morte de alguém, mas tudo é tratado de forma muito banal. A conversa de pai e filha no carro pode também ser a pista sobre o motivo de Noah ter omitido o interesse de Scotty na sua filha. Ainda continuo esperando a versão de Cole e Helen para os fatos.
Doctor Who – Dark Water/Death in Heaven
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Série: Doctor Who
Episódios: Dark Water/Death in Heaven
Número dos episódios: 8×11 e 8×12
Exibição no Reino Unido: 1°/11 e 08/11/2014
Passados alguns dias desde a exibição do final desta temporada de Doctor Who eu esperava ter uma opinião um pouco mais consistente sobre os episódios, mas a verdade é que ainda não sei muito bem se gostei ou não do que vi. Para ser sincera, o mesmo pode ser dito para a temporada como um todo. Doze episódios se passaram e, embora eu tenha vibrado a cada sábado e tenha amado o novo Doctor, faltou alguma coisa que me fizesse me importar com o que estava sendo desenvolvido. Doze semanas é um tempo longo demais para não se criar vínculos e esse foi o meu maior problema com a temporada: tirando o Doctor, que simplesmente não sei não amar, todo o restante para mim não importou. Gostei muitíssimo de alguns episódios, nem tanto de outros, mas faltou vínculo entre a temporada e eu.
E Dark Water e Death in Heaven nada fizeram para mudar a minha impressão desta jornada. Tiveram alguns momentos emocionantes e meus olhos até se encheram de lágrimas em algumas ocasiões, mas ainda assim não terminei os episódios com aquela sensação de dever cumprido e de tristeza porque só teríamos mais no Natal (a propósito, viram o especial que saiu no Children in Need? Ansiosíssima pelo Natal).
Dark Water começou com uma declaração de amor e uma morte que me deixou chocada. Não porque eu tenha grandes paixões pelo personagem, mas porque foi tão repentina que meu inconsciente se sentiu obrigado a sentir. A morte é sempre um choque e não há como evitar a dor que as pessoas que ficam vivas irão sentir. Por isso dá para entender um pouco a forma como Clara manipula o Doctor para conseguir voltar no tempo e reviver Danny. Quero dizer, eu consigo compreender a dor que ela estava sentindo (principalmente porque todo o tempo em que esteve com Danny Clara mentiu e o excluiu tanto de uma parte tão importante de sua vida, que ela com certeza estava sendo corroída pelo remorso e sentimento de culpa) e o fato de ter uma nave que viaja no tempo é uma tentação grande demais (é só lembrarmos de Rose e do seu esforço para manter o pai vivo). Mas ainda assim não consigo simpatizar com a traição de Clara, principalmente porque a série não conseguiu vender para mim o amor da garota pelo ex-soldado. Os episódios tentavam me dizer que eles eram um casal, mas as cenas não passavam nem uma gota de sentimento entre os dois, o que tornou o desespero de Clara e a sua capacidade de destruir a vida do Doctor muito mais difícil de aceitar e perdoar. Sorte dela que o amor e respeito do Doctor pela companion é muito maior do que o dela por ele…
E já que toquei no assunto, ao mesmo tempo em que fiquei feliz do Doctor ser um amigo leal e tentar o impossível para trazer a felicidade à Clara, mesmo após o que ela fez, eu também fiquei muito irritada por ele ter cogitado a ideia de trazer Danny de volta à vida fazendo uma visita ao ‘inferno’. Tudo bem que a Nethersphere (como ficou a tradução em português? Esfera Inferior?) acabou se mostrando uma criação Gallifreyana e aquela não era a alma verdadeira das pessoas, apenas uma cópia de suas personalidades guardadas em um grande banco de dados, mas isso não muda o fato de que o Doctor cogitou ir até o inferno para trazer Danny de volta.
Tirando este detalhe (que não é pequeno e estragou boa parte da diversão para mim), eu gostei da maior parte de Dark Water, principalmente a revelação de que Missy era o Mestre. Não chegou a ser um choque, muita gente já vinha cantando a pedra, mas ainda assim foi muito legal perceber que o Mestre não apenas está vivo, mas regenerou em uma Time Lady e, mais importante do que qualquer outra coisa: continua a mesma pessoa – bom, tanto quanto uma regeneração permita.
Michelle Gomez fez um trabalho fabuloso como Mestre, captando toda a essência dos seus predecessores e adaptando ao Décimo Segundo Doctor, tornando ainda mais crível o laço que une os dois Time Lords (bom, Time Lord e Time Lady agora).
Ao término de Dark Water eu não havia aceitado muito bem a utilização de mortos na construção de Cybermen, já que há uma quantidade gigantesca de humanos vivos para serem convertidos e, para mim, é muito mais complicado trazer de volta mortos e reanimá-los, principalmente os que já viraram pó há muito tempo, do que converter os bilhões que andam sobre esta Terra. Mas após a chuva que fecundou a terra e a explicação de que Missy voltou no tempo – por toda a história da humanidade – para capturar a personalidade de todos os que já morreram até hoje, eu acabei aquiescendo. Ainda acho absurda a ideia, mas um pouco menos ridícula.
Death in Heaven teve um clima um pouco diferente. Alguns momentos mais interessantes e empolgantes e outros quase tolos.
Uma das melhores cenas do episódio foi a forma como Clara enfrentou os Cyberman assumindo a identidade do Doctor. E não há como dizer que ela não o conhece bem. Clara e o Doctor podem ter seus problemas, mas que ela foi a companion que mais esteve integrada no todo da vida do Doctor não dá para negar. Então, quem melhor do que ela para se passar por ele? Uma pena que a frase de efeito mostrada no trailer (“Clara Oswald não existe”) era apenas isso, uma frase de efeito. Tanto potencial… Mas foi uma boa sacada terem colocado o nome de Jenna Coleman por primeiro nos créditos e serem os olhos dela e não os de Peter Capaldi a aparecerem na abertura.
Se achei chocante a morte de Danny, a conversão do professor em um Cyberman foi ainda mais impactante. É bem verdade que a produção deve achar os fãs meio incapacitados, já que precisaram mostrar o prontuário onde estava escrito Danny Pink a todo o momento, como se precisássemos da folhinha para entender que aquele Cyberman agindo diferente de todos os outros e salvando Clara era Danny, mas tentarei relevar a situação num ato de boa vontade com a série.
Eu não gosto do Danny. Quando conheci o personagem eu o achei bem simpático e estava cheia de expectativas, esperando grandes coisas para ele. Mas com o tempo ele se tornou alguém bem cansativo, com sua falta de curiosidade pelo universo, sua acomodação com o lugar-comum e a forma autoritária com a qual tratava Clara, embora disfarçado em preocupação e carinho. Mas nada me desiludiu mais com o personagem do que as suas atitudes em relação ao Doctor e como se recusou a conhecer de verdade o Time Lord, preferindo manter a sua visão preconceituosa com o alienígena.
Certo, o Doctor também não foi muito melhor no seu relacionamento com Danny, mas ele tinha a vantagem de eu conhecê-lo já de longa data, o que não era o caso de Danny. O professor sofreu gravemente de falta de desenvolvimento. Outra história de potencial mal desenvolvido… E, para piorar, tinha química zero com a personagem que, supostamente, era o grande amor da sua vida.
Mas Danny teve a sua quase-redenção neste final de temporada ao se manter fiel às suas emoções (ainda que tenha acontecido sem querer, em uma falha na hora da conversão), salvar Clara e, principalmente, pelo modo como abre o seu coração e expõe o seu desespero pedindo para que ela desligue as suas emoções. Nesse momento eu sofri com Danny. Fico imaginando a dor que ele sentia, preso em um corpo morto e convertido em uma máquina, enquanto sofria as dores físicas e os traumas emocionais deste procedimento.
É claro que eu também entendo Clara e a sua dificuldade em desligar as emoções de Danny. Eu também teria a sensação de estar matando-o pela segunda vez. Era uma situação de escolhas impossíveis e toda a cena entre os dois (e depois com o Doctor) foi muito bonita e emocional. O que estragou foi a forma como Danny tratou o Doctor com preconceito mais uma vez. E não importa que ele estivesse conduzindo o Time Lord à desligar as suas emoções, o desprezo pelo alienígena estava tão vivo em sua voz quanto sempre esteve e isso matou um pouco o carinho que eu vinha sentindo pelo personagem em decorrência das cenas anteriores.
E por falar em carinho e emoções, confesso que a aparição do Brigadeiro em sua cyber forma me deixou com lágrimas nos olhos. Fiquei muito tocada com a cena. Vê-lo salvando a filha (bom, ouvindo sobre a possibilidade e conjecturando que fora isso o que acontecera), recebendo o reconhecimento do Doctor e mostrando que mesmo morto ele continua amando esta Terra e protegendo-a foi o bastante para despertar vários sentimentos. Por outro lado, é um pouco triste (para não dizer desrespeitoso) que o Brigadeiro, um personagem tão amado por tantos anos, termine os seus dias como um Cyberman, sofrendo as dores da conversão e sendo transformado em um dos maiores inimigos da humanidade. Sem falar que não deram qualquer explicação para ele não ter uma conversão completa. Danny teve o procedimento de supressão de emoções interrompido ao ver o reflexo do garoto que matou e que marcou a sua vida de forma tão profunda, mas e o Brigadeiro? Ele já estava morto há tempos, seu corpo nem mais existia, então o que manteve as suas emoções a despeito do corpo cibernético?
Mas fico feliz que pelo menos Kate tenha sido salva, embora a cena em que o Doctor está caindo e chama a TARDIS para si eu dispensaria.
E mais uma vez quem brilhou no episódio foi Missy, fugindo da aeronave, aparecendo no cemitério como uma Mary Poppins do mal e entregando o exército de cybermen para o Doctor como um presente. Resta saber como ela sobrevive ao raio do Cyber-Brigadeiro, porque, afinal, o Mestre sempre sobrevive.
Só não consigo perdoá-la por ter matado Osgood. Eu sonhava em termos Osgood em vários episódios e eles matam a garota assim, sem mais nem menos, quando eu menos esperava… É para compensar por todos os outros que Moffat não permitiu que ficassem mortos no decorrer da temporada?
O final do episódio foi agridoce, com o Doctor e Clara mentindo um para o outro mais uma vez. Não entendo que melhores amigos são esses (mesmo entendendo os motivos de cada um). Fico feliz por saber que Clara voltará para o especial de Natal, pois eu ficaria inconsolável se os dois se separassem sem abrirem completamente o coração um para o outro.
É triste saber que Danny não voltará. Saber que o garoto que ele matou reviveu é um conforto – como Clara explicará para os pais do garoto que o filho que estava morto há anos está na verdade vivo, só ela sabe! – mas ainda assim ele desperdiçou a sua única chance de voltar para Clara. Outra decisão impossível. Trazer um garoto inocente de volta à vida (de onde saiu o corpo que ele está usando é uma coisa que nem tento explicar) motivado por um remorso pessoal, ou voltar para a mulher que o ama e que sofreu tanto com sua morte que chegou a trair o seu melhor amigo para que o tivesse de volta? Em favor de Danny está o fato dele não saber o que Clara aprontou para que ele revivesse (ele só lembra dela dizendo que confia no Doctor mais do que em qualquer outra pessoa) e tampouco que ela provavelmente está grávida (bom, o descendente tem que vir de algum lugar, não é? Mas eu não coloco minha mão no fogo por teoria alguma).
E onde estará Gallifrey? O Mestre mentiu? Algo aconteceu? Teremos Gallifrey de volta em breve? Por ora, tudo o que eu sei, é que o Papai Noel apareceu para ajudar o Doctor a ter o que ele quer para o Natal.
…e que ninguém gosta de Tangerinas.
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Observações:
1) Nem comentei sobre o Doctor ser eleito o Presidente do Mundo, não é? É que eu achei a ideia tão ridícula que tinha até apagado da memória.
2) Outra coisa não tão interessante foi a conclusão do caso Missy e os Cybermen. Ainda não consegui aceitar muito bem o Mestre entregar todo um exército para o Doctor, e menos ainda todo o drama da temporada ser resolvido com o Doctor tendo uma epifania e descobrindo que não é um homem bom ou mau, é apenas um idiota em uma caixa, viajando pelo universo e ajudando como pode (o que todo mundo, ele inclusive, sempre soube).
3) Só quando fui selecionar as imagens para o texto é que eu percebi o quanto esses dois episódios foram azulados. Tudo é frio e cinzento, bastante deprimente até.
4) Esta é a minha última review de Doctor Who para o TeleSéries. Bom, pelo menos review regular…sempre há espaço para algum especial de quando em quando. Mas cheguei em um ponto onde não sei mais o que dizer sobre a série. Ainda amo Doctor Who, a série tem um lugar cativo e especial no meu coração, fico empolgada e emocionada para assistir, discutir, ler, ouvir audio dramas e todo o restante, mas não me anima mais a escrever resenhas e todo autor de resenhas precisa saber o seu momento de parar.
Foi um prazer dividir minhas emoções e pensamentos com todos até aqui. Sentirei falta dos textos semanais, mas ao mesmo tempo tenho certeza que olharei para a série com novos olhos, o que, talvez, seja uma ótima ideia afinal de contas.
Castle – Meme is Murder e The Time of Our Lives
17/11/2014, 21:11. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Meme is Murder e The Time of Our Lives
Número dos episódios: 7×05 e 7×06
Exibição nos EUA: 27/10 e 10/11/2014
Nota dos episódios: 9.5
Sei que ando atrasada e em falta. Sei também que hoje não é dia de entregar review de um episódio tão importante, e geralmente esses recadinhos vêm ao final do texto. Porém, peço infinitas desculpas pelos atrasos, mas eles têm explicação: trabalho e faculdade. Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
O que dizer de Meme is Murder? Sempre que eu penso no episódio o que me vem à cabeça é aquela musiquinha – mega engraçada – do final. Num episódio cujo tema era o cyberbullying, rolou de tudo: suspense, drama, comédia e o melhor, obviamente, foi a zoeira que fizeram com o Castle e o vídeo de lançamento de seu mais novo livro (o qual, aliás, aceito de natal. Grata). Em circunstâncias normais, eu falaria bem mais do episódio, mas como o seguinte foi de tirar os meus pés do chão, nada mais justo que eu dê atenção a um dia tão esperado por mim, por você e pela torcida do Flamengo.
Quem aí estava preparado para um episódio como The Time of Our Lives? Eu pelo menos não estava. E não digo nem por ser spoiler free, mas pela quantidade de carga emocional e significados que foram depositados em um dos episódios mais lindos que eu já vi em toda a minha vida de seriadora. Castle foi parar em um mundo paralelo, e tudo o que eu posso dizer é que vivo em outra realidade desde que essa série entrou na minha vida.
Logo no início, como de costume, a cena caseira dos dois me deixou no chão. Não sei porque, mas esse tipo de cena – os dois juntos na cozinha – costuma me derrubar desde a quinta temporada, e sempre que aparece, vários outros momentos vêm à tona. Porém, dessa vez ela me fez refletir: como seria a vida deles caso um não estivesse com o outro? Na minha cabeça já passava um filme triste de duas pessoas que, por infelicidade do destino, viviam privados de uma vida colorida: Castle provavelmente seria um crianção irresponsável, enchendo a cara, torrando o seu dinheiro em mulheres e noites caras; já Beckett teria o seu muro transformado em Muralha da China, seria incompleta, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. Não que eu seja vidente, nem nada, mas não é que foi basicamente isso o que aconteceu?
Numa espécie de viagem a um mundo paralelo a partir de um artefato do capeta bizarro, Castle viaja para uma vida alternativa na qual Beckett e ele não possuem um relacionamento e ninguém no departamento o conhece. Sua vida está como o previsto, sua mãe famosa, Alexis revoltosa de cabelo escuro e ele frustado e quase sem dinheiro. Beckett, por sua vez, virou capitã do departamento, mas segue os dias com o vazio de não ter finalizado o caso de sua mãe. Cabe dizer aqui que achei incrível essa sacada de fazer com que os dois meio que voltasse à estaca zero para que o próprio Castle repensasse em sua vida e, principalmente, em sua vida com Beckett.
E assim, com essa nova chance do destino, Castle tem a chance de tentar reconquistar, mais uma vez, a mulher da sua vida. O escritor que sempre digitou palavras encantadoras podia ser, agora, agente da sua própria história e reescrever por linhas tortas o que sempre, sempre, sempre mesmo esteve escrito nas estrelas. Obviamente, a tarefa não seria fácil, e cada vez mais eu me sentia de volta à primeira temporada – só com que com uns quilos e cabelos a mais.
Com o desenrolar do caso, vamos descobrindo que a versão encantada de Beckett também era fã dos livros de Castle (certas coisas não mudam haha), mas continuava firme em não ceder aos encantos do escritor. E embora a história estivesse engraçada, era hora de voltar à realidade: com um tiro no peito, que fez minha mente pular direto para a cena final da terceira temporada, Castle retorna ao mundo de verdade, no qual as coisas estão em seu devido lugar. Ou quase.
Ao final de Watershed e Valkyrie eu fiquei com a sensação de que algo faltava, de que o pedido de casamento tinha vindo sem o pacote completo. E não digo que não era hora, mas digo que ele veio sem um pensar sobre o assunto, sem uma conversa prévia: ele veio devido às circunstâncias. E aquele pedido, desde então, me fez esperar o dia do casamento, que foi planejado durante toda uma temporada e não aconteceu. E, então, numa segunda feira despretensiosa, eis que eu ouço as seguintes palavras: Katherine Beckett, você quer se casar comigo? E toda a minha vida voltou a fazer sentido.
Agora sim. Ali estava um pedido que veio após a percepção de que não há outro lugar em que eles deveriam estar a não ser ali mesmo. Ali estava um pedido que veio após inúmeros aprendizados que apenas serviram para ressaltar o fato de que os dois conseguem ultrapassar, juntos, qualquer percalço que vier pelo caminho. E, sendo cheio de significação, o pedido veio acompanhado de um casamento lindo, simples, recheado de um brilhantismo e sensibilidade os quais não me é possível relatar aqui. Não foi com o vestido previsto, não tinha os convidados da lista, nem mesmo tinha uma data definida. E acho que a beleza das coisas está mesmo nessa capacidade de acontecerem quando menos esperamos.
A carinha dela dizendo “mas eu já disse sim” foi impagável. Aliás, impagável e imprescindível para o sucesso da série é a forma com que os roteiristas trabalham as cenas de Castle. É óbvio que eles poderiam colocar uma música aleatória no final, pra ficar bonitinho, uma música de impacto. Mas não, eles vão além. Eles passam a barreira da sensibilidade e chegam no respeito que eles têm com o telespectador que acompanha fielmente cada episódio toda segunda-feira. Não podia tocar qualquer música, tinha que tocar In My Veins. Não podia apenas ser largada ao fundo do episódio, tinha que colocar o próprio Castle trazendo a música para o momento. E assim como Rick e Kate estão um na veia do outro, ambos estão correndo pelas minhas também. E, ah, eu não posso mesmo tirá-los daqui.
Novamente, peço desculpas. Não espero que ninguém pare hoje, faltando pouco tempo pro próximo episódio, pra ler a review, mas é compromisso meu estar aqui e, além disso, é sempre um prazer. As coisas estão melhorando na faculdade e estarei aqui cumprindo os prazos. Espero que essa semana eu consiga fazer a review mais cedo e espero que vocês continuem por aqui. Até já 🙂
Ps1: Se a Beckett não gosta que ele toque em tudo, eu gosto. Vem, Castle.
Ps2: Alexis deveria adotar esse cabelo escuro, ein?
The Walking Dead – Self Help
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Série: The Walking Dead
Episódio: Self Help
Número do Episódio: 5×05
Exibição nos EUA: 09/11/2014
Nota do Episódio: 8
Self Help apresentou um pouco mais sobre o personagem de Abraham. Além do momento em que ele conheceu Eugene, o episódio também mostrou o seu comando no grupo que seguiu para Washington e seu relacionamento com Rosita. Também foi apresentado um Abraham diferente, quando ele tinha família, no que pareceu ser o início do apocalipse zumbi.
Na ocasião, ele perde a mulher e os filhos ao assustá-los com sua violência ao lidar com esse novo mundo. Com medo, eles fogem de Abraham e são mortos por zumbis. Ao final do episódio, The Walking Dead apresenta um Abraham tentando se matar após encontrar os corpos já comidos de sua mulher e filhos. Ironicamente, Eugene aparece nesse momento e, de certa forma, é o responsável por Abraham desistir do suicídio.
Esse mesmo Eugene foi quem roubou a cena em Self Help. Além do corte de cabelo bizarro, o salvador do mundo foi desmascarado. No primeiro episódio dessa temporada, No Sanctuary, ele tentou explicar sua teoria para a cura zumbi e já não convenceu. Agora, após ter tentado retardar a viagem para Washington, boicotado o ônibus e causado o acidente, a mentira de Eugene veio à tona e agora tudo faz mais sentido. Na realidade, Eugene não é um cientista, é só alguém esperto, porém covarde, em busca de proteção e sobrevivência.
Outra situação que marcou o episódio, apesar de discreta, foi a conversa de Glenn e Maggie na biblioteca. Pelo tom dos dois, até parece que ela está grávida, mas eles ficaram bem misteriosos. O casal não está mais junto ao grupo que considera como família, com Rick, Daryl, Carol e os outros. Apesar de confiarem em Abraham, a situação é bem diferente. No entanto, mesmo após o acidente, Glenn e Maggie decidiram seguir com o grupo, isso porque eles honram os acordos que fazem e sabem que em grupo são mais fortes do que sozinhos.
E vai ser se ajudando em grupo que eles vão conseguir encontrar uma solução para a atual situação. A mentira de Eugene acaba com as esperanças de que a viagem até Washington pudesse resultar na cura zumbi para o mundo todo. Agora, eles podem escolher um novo caminho, até porque ficou bem difícil seguir em frente para cima daquela orla de zumbis e com Eugene à beira da morte após o ataque de fúria de Abraham. Um ataque que, vamos combinar, dá até pra entender.
O problema agora é que Rick e seu grupo acreditam que Abraham e os outros foram em direção à Washington e, se eles mudarem de destino, podem nunca mais se encontrar. No entanto, acredito que eles devam acabar optando por seguir até a capital americana. De qualquer forma, é uma esperança de que lá ainda resista algum grupo de pessoas com mais condições de achar uma solução para a cura zumbi. No entanto, é importante lembrar que no início da epidemia, as pessoas seguiram para as grandes cidades. Dessa forma, Washington, assim como estava Atlanta, pode ter sido transformada em mais uma cidade infestada de zumbis.
Modern Family – Queer Eyes, Full Hearts
17/11/2014, 09:00. Maísa França
Reviews
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Série: Modern Family
Episódio: Queer Eyes, Full Hearts
Número do Episódio: 6×07
Exibição nos EUA: 12/11/2014
Nota do Episódio: 9.5
“Queer Eyes, Full Hearts… Can’t Lose!” Okay, esse não é o verdadeiro “grito de guerra” de Friday Night Lights, mas ao ler as primeiras frases, que não por acaso dão nome ao episódio, era impossível não completar a sentença com “Can’t Lose”. Se, pelo título, alguém tinha alguma dúvida de que o episódio foi inspirado no drama, que narrava o cotidiano de uma equipe de futebol americano, quando Cam faz referência direta a Connie Britton, as dúvidas se foram.
Com essa pequena adaptação do lema de FNL (para quem não sabe o lema original é “Clear Eyes, Full Hearts… Can’t Lose!”), Modern Family entrega um episódio redondinho e bastante agradável. O Queer, usualmente relacionado com homossexuais, é usado propositalmente para mostrar a rotina da Cam como o treinador da equipe de futebol americano da escola. Mais uma vez, e dessa vez foi sem querer, Cam rouba a cena ao fazer com que sua história se sobressaia em relação ao novo caso de Mitchell. Aos olhos da jornalista do episódio, um treinador gay em um esporte de “machões” é muito mais atraente do que uma história de sem-tetos de um advogado. Cam já tem um jeito exibido naturalmente e diante das câmeras isso toma outra proporção. A auto-estima de Mitchell é explorada mais uma vez e o jeito esquentadinho do ruivo traz boas cenas.
Dessa vez, o plot de Jay e Gloria foi interessante. A segunda parte do título pode muito bem definir a história do casal nesse episódio. A série vem mostrando bastante que o amor de Jay e Gloria é simples e bonito e que as aparências sempre se ofuscam diante do tamanho desse sentimento. A prova de amor da vez, foi Jay contratar um professor de espanhol para deixar Gloria mais feliz. Depois da declaração dela, de que é um saco ficar pensando numa língua e falando em outra, Jay resolveu que era hora de sair da zona de conforto. Eu só espero que isso seja explorado mais pra frente já que não veremos Manuel Alberto Javier Alejandro Delgado, a.k.a Manny, falando muito espanhol daqui pra frente.
O ponto alto do episódio, pra mim, foi Haley. Completando o lema de FNL, a história com Haley foi o “Can’t Lose”. A personagem amadureceu bastante e, dessa vez, espero que esse emprego e o crescimento dela durem e sejam bem explorados. Ver Haley no novo emprego será algo promissor e sua relação com o novo chefe será, no mínimo, engraçada. Ainda torço para que Haley e Andy fiquem juntos, apesar do último não ter aparecido tanto na série.
Parenthood – Too Big To Fail e These Are The Times We Live In
16/11/2014, 20:28. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: Parenthood
Episódios: Too Big To Fail e These Are The Times We Live In
Número dos Episódios: 6×06 e 6×07
Exibição nos EUA: 30/10 e 06/11/2014
Nota dos Episódios: 9
Três meses depois…
Para corroborar aquele sentimento de estarmos correndo contra o tempo que descrevi na review anterior, eis que o sexto episódio de Parenthood nos reservou uma surpresa: um avanço de três meses na storyline desta temporada de despedida. E… Eu curti. Principalmente porque todos os arcos que estavam sendo desenvolvidos até então tiveram sua merecida continuidade.
E, depois de todo o meu desabafo sobre o fato de Lauren Graham e sua Sarah Braverman terem se transformado em meras coadjuvantes de sua própria história, preciso começar falando do alívio que senti ao ver ALGUMA evolução neste arco, até então monótono e absolutamente desinteressante. Não só vimos o desenrolar da história de Hank, mas também ganhamos de presente algumas daquelas cenas deliciosas entre Sarah e Amber de que tanto eu senti falta e reclamei na última review. Mas nem tudo são flores, claro (em se tratando de Hank e companhia, é pedir demais!). Acho justo dizer que, nestes dois episódios, este plot funcionou muito bem e falhou miseravelmente na mesma medida. Isso faz algum sentido? Deixem-me (tentar) explicar um pouco melhor.
Ruby continua insuportável, com seus draminhas adolescentes do tipo “eu-odeio-minha-mãe-ninguém-me-entende-quero-mudar-de-escola-poque-odeio-o-Jake” (esqueci alguma coisa?), mas pelo menos conseguimos ver uma luz láááá no fim do túnel para ela. Enfim, vejo que a menina retornou para Parenthood – e para a vida de seu confuso pai – para nos proporcionar o perfeito contraponto para Amber.
“Eu era muito pior que você na sua idade. Então, ainda há esperança.” – Amber
Ao vê-la zelosamente cuidando de uma Ruby fujona e bêbada, e talvez pela primeira vez sendo a metade responsável desta equação, como não lembrar da Amber que conhecemos nas primeiras temporadas? A transformação da filha mais velha de Sarah é palpável. Daquela rebelde (quase) sem causa que tinha um relacionamento medíocre com a mãe, vimos Amber se transformar em uma bela mulher, corajosa, guerreira, madura e responsável, e que está prestes a encarar o maior desafio de sua vida ao se tornar mãe solteira (como sua própria mãe um dia também foi, vale dizer. A história se repete).
Vê-la reconhecer que seu bom relacionamento com Sarah exigiu muita paciência, tempo e dedicação de ambas é uma prova irrefutável deste amadurecimento. Mas, mais do que isso, Amber foi capaz de fazer com que Ruby desse valor às tentativas atrapalhadas, porém bem-intencionadas, de seu pai. Às vezes pode até não parecer, mas Hank está mesmo dando o seu melhor, apesar de tudo.
“O seu pai está tentanto. O meu sequer tentou.” – Amber
E eu estou tão acostumada com aquela faceta insuportável de Ruby, que achei até um pouco cômica aquela cena da menina toda boazinha, completamente transformada, arrependida, pedindo desculpas, dizendo que ama o pai e tratando Sarah com algum respeito e consideração pela primeira vez na vida. Claro que, como Sarah previu, esta “pequena vitória” não durou muito tempo, e, no episódio seguinte, Ruby voltou ao normal. *sigh*
Mas, na minha opinião, as coisas começaram a dar errado quando percebi onde este arco Hank/Ruby/Sandy parece estar nos levando. Odiei absolutamente tudo, justamente por (mais uma vez!) ver Lauren Graham relegada a segundo plano em sua própria storyline. A ex-mulher de Hank é sofrível, arrogante, e eu realmente desejei poder dizer um ou dois palavrões para ela naquela cena ridícula, onde ela diz para Sarah que elas tem “estilos diferentes de educar”. E Hank, meu querido, COMO ASSIM você simplesmente abre a porta e vai embora? Seria cômico se não fosse trágico (ou o contrário, como preferirem).
A última cena, com direito à uma família feliz tomando frozen yogurt de mandioca (é isso mesmo, tradução? Yew!), deixando uma Sarah perplexa e triste para trás (!!!), me deu ânsia de vômito. A confissão de Hank para a ex-mulher sobre seu diagnóstico de Asperger parece ter amolecido o coração da megera, que passou a entender melhor o comportamento errático e distante do ex-marido. Seria uma cena emocionante… se eu me importasse. Espero que o roteiro traga Mr. Cyr de volta (já sabemos que Jason Ritter participará do nono episódio), e que ele faça Sarah feliz para sempre. Or something. Hell, ressuscitem Luke Danes e tragam ele correndo lá de Stars Hollow (onde obviamente vive feliz com a Lorelai e seus 5 filhos) para fazer Sarah feliz para sempre. Porque do jeito que está, não dá. Nope.
Fiquei feliz apenas de ver que o roteiro, enfim, retomou a amizade e a ligação entre Hank e Max. Aquela cena dos dois, completamente surtados, andando em círculos pela sala, tentando se acalmar e “vomitando” tudo que os incomodava ao-mesmo-tempo-e-agora foi maravilhosa.
“Você vai ser a pior mãe do mundo.” – Max
Pior para Amber, que se desesperou com Max e Nora, e acabou perdendo completamente o controle da situação (que, para ser honesta, já era bastante caótica com o comportamento de Max). Pelo menos, a sinceridade bruta do menino nos proporcionou aquela cena que há tempos eu vinha sentindo falta: Sarah e Amber sendo… Sarah e Amber. Mãe e filha dividindo as dores e as delícias da vida. “Você não vai passar por tudo isso sozinha, Amber.” É muito amor, gente. Mais cenas como essa, por favor. <3
“Eu também faço parte disso.” – Amber
Amber também passou por uma saia justa quando o assunto é o seu emprego na Luncheonette. Crosby e Adam não foram honestos com ela sobre a situação da gravadora, e agora que ela está grávida, certamente não terá a possibilidade de conseguir outro emprego. Fiquei um pouco surpresa com a frieza de Adam (justo ele!) ao dizer que o único motivo de não tê-la demitido é porque ela faz parte da família.
Foi só quando Adam se abriu com Kristina sobre os problemas que a Luncheonette vem enfrentando que pudemos perceber o quanto ele se sente sobrecarregado. O mais velho dos irmãos Braverman está compreensivelmente cansado de ser o porto-seguro de todos, mas sua esposa foi pontual em assegurar que ele jamais seria capaz de abandonar o barco. Ajudar as pessoas faz parte de quem ele é, e é um dos motivos por que Kristina – e todos nós – o ama tanto.
“Eu não tenho um plano B […] Eu só sei que não vou desistir enquanto você não receber o aumento que merece. Somos uma família, e nós vamos cuidar de você.” – Adam
Crosby também se vê obrigado a abrir o jogo sobre a situação da Luncheonette para Jasmine. Foi bacana vê-lo admitir que durante este tempo todo, ele estava apenas em pânico, se escondendo do mundo (enquanto jogava candy crush). Bacana ouvi-lo falar em voz alta – e sóbrio – que, se ele perder a gravadora, não terá uma fonte de renda e poderá perder o teto onde seus filhos vivem. Nada mais assustador, certo?
Errado. E Jasmine tem toda a razão. Muito mais assustador que a possibilidade de perder tudo foi ter ficado no escuro este tempo todo, sem entender porque, de repente, seu marido passou a se comportar com um moleque assustado.
“Você é o meu marido, pelo resto da minha vida. Você é tudo de que precisamos.” – Jasmine
Vai dar tudo certo, Crosby, fique tranquilo. Será?
Ao menos Jabbar teve uma festa surpresa de aniversário maravilhosa.
Você gostaria de passar a noite aqui? […] Ela gosta de mim um 2,5, então não existe a possibilidade de termos uma relação sexual.” – Max
Enquanto isso, Dylan parece estar bastante à vontade na casa de Max. Aliás, que delícia acompanhar um Max apaixonado! Ri demais, mais uma vez, com a sua sinceridade brutal. Para desespero de Kristina, Dylan parece gostar mais dela, Adam e Nora, e da ideia de ter uma família – no sentido mais tradicional da palavra, do que de Max. Ao que parece, seus pais não poderiam se importar menos com ela. A preocupação de Kristina é compreensível, claro. Mas… Seria este o caso?
Adoro como ela e Adam tem opiniões tão diferentes sobre o assunto. Eu prefiro ser otimista, como Adam, e espero que Dylan realmente goste de Max. Como ele, também preciso acreditar que Max pode amar e ser amado. Enquanto isso, que mal poderia existir em assistir To Kill a Mockingbird em boa companhia? A ternura e o toque de humor que ela tem trazido para a série nesta reta final são, definitivamente, adições bem-vindas e que tem funcionado muito bem.
“Você acha que eu já sou um 3? Ela disse que eu tenho olhos bonitos.” – Max
Drew… Na review passada, falei sobre a enorme evolução do filho caçula de Sarah, e esta semana não tem como ser diferente. De menino insosso, apagado, completamente ofuscado pela irmã rebelde e seus dramas, Drew cresceu, amadureceu, e tomou as rédeas da própria história, transformando-se ele também, em protagonista na família Braverman.
Gostei muito de vê-lo buscando pelos conselhos do tio Adam, que sempre foi sua figura paterna, no momento de decidir por uma carreira. E agora? Escolher uma profissão que lhe garanta retorno financeiro, ou optar por seguir seus sonhos? Adam e Crosby provavelmente o confundiram mais do que qualquer outra coisa (e juro: quis dar um tabefe ou dois na cara de Crosby por agir de maneira tão idiota em um momento tão delicado!). Mais uma vez, concordo com Adam: Drew deveria aproveitar a oportunidade extraordinária de estudar em uma universidade como Berkeley para explorar todas as possibilidades, experimentar todas as áreas de estudo que tiver vontade, para só então tomar uma decisão tão séria e definitiva como esta. Mas Drew sente o peso da responsabilidade de ser “o homem da casa”, e sabe que Sarah não poderá ajudá-lo a pagar seus empréstimos estudantis quando se formar. Sabe também que Amber precisará de sua ajuda ao enfrentar o desafio de ser mãe solteira.
“Esta é a minha vida, e eu não posso mudá-la. Esta é a realidade.” – Drew
E quem pode culpá-lo por ser prático? A realidade pode ser injusta, mas é o que é. Um pouco de praticidade cai bem e demonstra o quanto ele amadureceu. Seus esforços são admiráveis, mas eu odiaria ver toda esta racionalidade transformada em insatisfação e infelicidade.
Mas este não é o único foco da vida de Drew. Seu relacionamento com Natalie parece estar indo muito bem, e eu devo confessar que estou adorando as suas pequenas, porém significativas participações – e eu admito: torcia por Amy no início. Natalie, porém, parece ser o perfeito contraponto para ele, e não hesitou a dar uma bronca no namorado quando ele estava sendo um perfeito babaca com seu avô. No fim das contas, a tradição de atirar em latas de milho parece estar a salvo.
Falando em Zeek, o tom de despedida continua presente em absolutamente TODAS as suas cenas, e me deixa com lágrimas nos olhos toda santa vez que ele aparece. Com Drew não foi diferente. Mas foi sua cena com Joel que me deixou em prantos. A teimosia de Zeek veio bem a calhar neste momento, não? Desistir, para ele, não é uma opção. Ora Joel, se você ama Julia, por que diabos não luta até o fim para reconquistar o seu amor?
Quando Sarah Watson, roteirista de Parenthood, publicou em seu twitter que chorou publicamente em uma Starbucks ao escrever esta cena, sabia que These Are The Times We Live In seria um episódio de fortes emoções. E, de fato, eu estava soluçando já antes dos primeiros acordes de Forever Young anunciarem a abertura do episódio…
Os papéis do divórcio estão prontos. A divisão de bens foi feita. A guarda das crianças foi definida. Joel quer que Julia e seus filhos continuem morando na casa que foi um lar para eles a vida inteira, onde ele e Julia construíram uma família. Mas… E todas aquelas lembranças, sonhos e memórias?
A cena do elevador foi devastadora. Existe esperança para o nosso casal favorito?
Eu espero que sim – e acho que as lágrimas de ambos confirmam a minha teoria.
Pelo bem de Joel, Julia, Syd, Victor – e de todos nós. Eu ainda acredito num final feliz, e vocês?
Estamos quase em dia com as reviews, gente! Que alívio!
PS: Não tô sabendo lidar com a fofurice da pequena Nora.
Constantine – The Devil’s Vinyl
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Série: Constantine
Episódio: The Devil’s Vinyl
Número do Episódio: 1×03
Exibição nos EUA: 07/11/2014
Nota do Episódio: 5
Constantine parece que perdeu o pulo depois da estranha saída da atriz Lucy Griffiths após o episódio piloto da série. A sua substituta, Angélica Celaya, interpreta Zed, que ainda não conseguiu formar uma dupla consistente com Constantine. No entanto, a maior participação de Chas em The Devil’s Vinyl melhorou muito a química entre os personagens e também ajudou a dar mais sentido à participação de Zed nos casos de John.
The Devil’s Vinyl teve como pontos fortes as bizarrices dos casos e das histórias que aparecem no caminho de Constantine. O vinil amaldiçoado foi uma ótima sacada, mas o desenvolvimento do episódio prejudicou o resultado final. Alguns detalhes da história não fecharam e diálogos não encaixaram, deixando algumas informações confusas.
Um exemplo de situação incoerente é a visita de Constantine e Zed ao idoso Marcus Mooney, antigo dono da gravadora Moonrise, onde o vinil amaldiçoado foi gravado. Mooney disse ter visto o nome do contratante do detetive particular no cheque com o qual tentaram comprar o vinil dele. Mas não faz muito sentido o detetive “super discreto” tentar pagar o vinil com um cheque no nome do cliente. E ainda, pelo que parece, Mooney mal conseguia enxergar, quem dirá ver um nome no cheque. Já o músico, que teve a cura do câncer trocada pela alma da esposa, também aceitou essa história do além como se fosse algo muito simples. Ora bolas, todo o dia alguém negocia uma alma na esquina.
Já os truques de John, como a mão para ressuscitar os mortos e a carta encantada, enriquecem o personagem e a série. No início de The Devil’s Vinyl, Constantine apareceu bizarramente tingido de vermelho e aprendendo feitiços novos. Esses feitiços custam alguns dias na vida de John, mas garantem momentos interessantes para a série. As participações do anjo Manny e do Papa Meia-Noite também agregaram ao episódio.
Papa Meia-Noite, interpretado na série pelo ator Michael James Shaw, é personagem dos quadrinhos Hellblazer e também aparece no filme Constantine, de 2005. Papa Meia-Noite é um mafioso/mago/sacerdote praticante de voodoo, que não se dá bem com Constantine. Porém, na série, com o mal ascendendo na Terra, talvez os dois possam lutar ao mesmo lado e tentar conviver com isso.
Em The Devil’s Vinyl, Constantine não se assemelhou tanto a Supernatural, como pareceu no episódio anterior, The Darkness Beneath. Foi interessante acompanhar, por exemplo, John querendo pesquisar em uma biblioteca e Zed puxando as informações do seu telefone com uma ajudinha do Google. A moça segue tentando provar que pode ser útil para John e ele segue fingindo que quer distância de Zed. A entrada de Chas nesse enrosco melhorou um pouco essa relação.
Constantine tem uma premissa interessantíssima, mas o seriado vem pecando no conjunto. Para que os próximos episódios sejam mais consistentes, talvez só John caprichando em seus truques, ou mandando alguns demônios, que parecem estar puxando o pé da série, de volta para o inferno.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – The Writing on the Wall
16/11/2014, 18:40. Júnior Melo
Reviews
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: The Writing on the Wall
Número do episódio: 2×07
Exibição nos EUA: 11/11/2014
Nota do episódio: 8.5
Um episódio diferente e bem intrigante de assistir. As respostas foram dadas, mas novas perguntas apareceram e deixaram a história ainda mais emocionante. Essa temporada mostra que a história tem vários lados e que, se bem trabalhada – como está sendo –, nunca vai ser cansativa.
Ao fim do episódio passado, Ward conseguiu fugir e voltou a ligar o alerta vermelho da S.H.I.E.L.D., tudo parecia apontar para uma longa busca por ele neste episódio, mas, como havia dito, a série tem vários lados, várias camadas e dá para trabalhar todas elas juntas para dar uma boa história. Ward é um dos melhores agentes da S.H.I.E.L.D., então era óbvio que não o conseguiriam pegar tão fácil, até porque se conseguissem seria muito falso. Foi ótimo ver Bobbi e Hunter o seguindo, as reviravoltas que alguns segundos de cena proporcionam. Em um momento a S.H.I.E.L.D. está ganhando, no momento seguinte Ward está e depois tudo volta para a S.H.I.E.L.D. É uma maravilha de assistir.
Se em um lado da história tínhamos essa busca pelo Ward, no outro vimos o mistério dos desenhos de Coulson começar a ganhar uma resolução. Era uma corrida contra o tempo, pois um homem estava assassinando pessoas envolvidas com o soro. Para encontrar respostas, foi necessário um grande sacrifício por parte de Coulson. Em todo o episódio, as cenas que se passaram nas memórias do agente foram as melhores, ficaram bem feitas, deram a carga de emoção que se precisava para querer ver tudo aquilo resolvido e logo! Os agentes desesperados, em seguida sofrendo o mesmo que vimos Coulson sofrer ao ter suas memórias apagadas. Cenas como essas preparam o terreno para o futuro da S.H.I.E.L.D., pois vemos que mesmo sendo uma boa agência – que luta para ajudar a humanidade – ela tem suas falhas e que precisam ser consertadas. Será Coulson quem vai mudar isso?
Quanto à resposta dos desenhos alienígenas de Coulson, achei que seria algo mais elaborado, criou-se uma grande expectativa sobre eles e a resposta foi muito simples. Bastou Derik olhar para os desenhos e ele estava curado, assim como Coulson. Pareceu tudo muito fácil. Ou algo grande vem por aí – que é o que espero – ou foi uma falha dos roteiristas. Outro ponto negativo foi o encontro entre Ward e os agentes de Whitehall, foi muito rápido e quando menos se esperou tudo já estava posto para a S.H.I.E.L.D. Um momento bem anticlímax. Tudo bem que Ward é um ótimo agente, mas havia várias pessoas no bar, ele saiu ileso? Pelo que se viu da cena final, sim.
Agora só resta saber que cidade é essa, terá ela ligação com o filme de Guardiões da Galáxia? Ou será algo ligado a um futuro filme da Marvel, um tal de Vingadores? Mal posso esperar para saber a resposta dessa cidade e ver até onde isso tudo vai. E, claro, não se pode esquecer dos planos de Ward, o que ele vai fazer com seu irmão? De que forma isso vai atingir a S.H.I.E.L.D.? Só assistindo para saber. Até semana que vem, pessoal!
Once Upon A Time – The Snow Queen
14/11/2014, 11:00. Júnior Melo
Reviews
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Série: Once Upon A Time
Episódio: The Snow Queen
Número do episódio: 4×07
Exibição nos EUA: 09/11/2014
Nota do episódio: 7
Quando você pensa que Once Upon A Time deu um grande salto em questão de qualidade de roteiro e de tramas, a série te surpreende (irônico, para uma série que sempre nos surpreende) e dá cinco, dez, quinze passos para trás. Os roteiristas parecem já não saber mais o que inventar e resolvem voltar dez casas para um ponto da história que já deu o que tinha que dar.
A trama da Rainha de Neve, como disse na resenha anterior, não é tão chamativa e interessante quanto a de Pan e Zelena, começo a achar difícil que a série consiga fazer vilões tão bons quantos os citados (além de Regina e Rumple). A personagem é muito sem atitudes, muito blasé e o que poderia se tornar uma ótima característica dela, acaba caindo num marasmo. O episódio desta semana, como o nome já diz, focou na história da personagem e aí acertou. Por mais que ela seja sem graça e sem atitude de vilã, foi uma boa construção da personagem. Além de que, pela primeira vez, Once Upon A Time “destruiu” um conto de fadas, mas sim acrescentou bastante à história. Pequenos detalhes de Frozen fazem mais sentido com a série, mesmo que a versão da série nada tenha a ver com o filme.
É compreensível a dor e o sofrimento da rainha, mas é sério que os planos dela são destruir todos e salvar apenas Emma e Elsa para ter a família perfeita? Espero que não, que isso seja apenas um desencontro, pois se for isso, vai ser a vilã mais boba da série. A tendência era crescer, evoluir com os problemas e não regredir.
Falando em regredir, como não falar da história de Emma. Emma, a salvadora, a mulher que já passou por tantas e tantas e tantas coisas. Já não acreditou em mágica, depois acreditou, foi para a Enchanted Forest com sua mãe, depois para a Ilha dos Meninos Perdidos, enfrentou o Peter Pan, a Bruxa Má do Oeste e sobreviveu a tudo isso, muitas vezes, graças à sua mágica, ao seu dom. Depois de tudo isso, agora, neste momento da vida dela, ela está passando por uma fase de aceitação, a fase que Elsa passou na sua adolescência. Depois de tudo isto, colocar a Emma no ponto do “meus amigos e familiares não entendem o que sou” é muito errado. A história de Frozen não se encaixa nesta parte da série, uma péssima escolha dos roteiristas, péssima.
Porém nem tudo foi ruim, os pontos positivos do episódio ficam com a participação do Duque que, assim como a Anna, ficou extremamente parecido com o do filme e mais engraçado ainda, por conta da sua obsessão com os poderes das mulheres de Arendelle. Outro ponto positivo, Regina e Hood, por enquanto o drama dos dois ainda é interessante, ainda tem sentido e ainda me faz torcer para que o casal consiga logo ficar junto, sem nenhum empecilho.
Caminhamos para o oitavo episódio da temporada e muita coisa ainda está enrolada, a agilidade que tanto foi elogiada parece que foi deixada de lado, o ritmo agora é quase que congelado para fazer jus à história. É uma pena ver uma temporada com tanto potencial se perder assim, confesso que já não quero mais saber de Frozen nesta série, espero logo que Cruela e Malévola apareçam e que a série volte a ser o que era, mas ainda resta saber qual é o acordo da Rainha com Rumple. Por favor, que seja algo para mexer com as estruturas da história. Espero na próxima review estar voltando a elogiar a série. Até semana que vem, pessoal.
Grimm – Last Fight
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Série: Grimm
Episódio: Last Fight
Número do Episódio: 4×03
Exibição nos EUA: 07/11/2014
Nota do Episódio: 9
“Estrelas, escondei nossos fulgores; para que a luz não veja meus negros e profundos desejos”.
Em Last Fight, Grimm nos leva para as arenas do boxe. Lá, ser um wesen pode fazer uma enorme diferença. E é exatamente um wesen lutador que acabam encontrando Nick e Hank – com a ajuda de Trubel, é claro. No entanto, o wesen Heftigaurouch (parecido com um touro), apesar de eficaz em lutas, não gosta de brigas. Dessa forma, como um touro, o jovem Clay Pittman só encara um ringue após ser provocado, e isso é organizado por seu agente, sempre antes de cada luta.
Entre os treinos e as lutas de Clay, o momento mais interessante do episódio foi justamente quando Trubel se infiltrou na academia de boxe. Ela ficou amiga de Clay e ainda destruiu no ringue uma wesen desconhecida, mas com o apelido sugestivo de Hurricane (Furacão). A garota deixou Hank e Nick orgulhosos, mas a preocupação de ambos com ela continua.
Nick ainda nem sabe que Trubel chegou a ser sequestrada no final do episódio anterior, Octopus Head. Não foi necessário, somente os acontecimentos de Last Fight já o fizeram crer que não é mais possível ser um policial normal e deixar a parte Grimm somente com Trubel. No caso desse episódio, se não fosse por Trubel, Nick poderia ter sido morto pelo agente de Clay, Stan Kingston, que é um Schinderdiv, um wesen parecido com o Heftigaurouch, mas que tem chifres ao lado da boca, apontados levemente para cima.
Falando em voltar a ser um Grimm, uma médica oftalmologista conseguiu desvendar uma explicação científica e coerente para o que aconteceu com Nick, e que também explica porque um ser humano Grimm é diferente dos outros. Vale repetir aqui:
“Médica: – Há um nível anormal de atividade na mácula. Há células na retina conhecidas como cones. A maioria das pessoas têm cones azuis, verdes e vermelhos. A sobreposição destes cones faz as pessoas verem um espectro de cores. Poucas mulheres possuem um quarto cone, que permite que vejam cores que são invisíveis para nós. Na área onde a anormalidade aparece pode haver um quarto ou quinto cone.
Nick: – Então, basicamente, eu sou uma aberração.”
Apesar da médica não poder ajudar Nick, ele não deveria se preocupar muito. Monroe e Rosalee, apesar da negativa de Juliette, foram procurar Hank e Renard para ajudar a buscar um antídoto para Nick. Isso porque eles se preocupam também com as consequências desconhecidas do feitiço de Adalind. E o casal conseguiu bem mais do que a ajuda de dois amigos: a mãe de Renard entrou na parada, e agora a descoberta da cura de Nick parece ser uma questão de tempo. O problema continua sendo a opinião de Juliette sobre o assunto. Já Nick parece que já tomou a sua decisão, principalmente depois de ter quase sido morto por um wesen que ele não conseguia enxergar o que realmente era.
A quarta temporada de Grimm vem em um ritmo interessante e os homens maus não param de chegar em Portland. Além da detetive do FBI que está muito interessada em Trubel e ameaçou ela e seus amigos próximos, dois homens suspeitos apareceram rondando a loja de especiarias de Rosalee no final do episódio.
O fato é que Nick precisa – e o quanto antes – voltar a ser um Grimm. Juliette vai acabar entendendo. A parte difícil é que outras ameaças não estão interessadas que Nick recupere seus poderes. Entre elas, a Família Real, que vê agora uma ótima oportunidade de reverter o placar para seu lado. Será que Rosalee, Monroe e Elizabeth vão conseguir produzir um antídoto a tempo? Nick, Hank e Trubel precisam fugir um pouco dos casos policiais e ajudá-los. Para Nick, ja é uma questão de “vida Grimm”, ou morte.
PS: Quem será o amiguinho que gosta de rimar que Adalind achou para lhe salvar? Essa rima não foi intencional, juro.
Gracepoint – 3 e 4
11/11/2014, 18:09. Tati Leite
Reviews
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Série: Gracepoint
Episódio: 3 e 4
Número do Episódio: 1×03 e 1×04
Exibição nos EUA: 16/10 e 23/10/2014
Culpa. Esse é um dos sentimentos mais fortes que existem. E Mark Solano está repleto de culpa. Na noite em que seu filho desapareceu e foi morto ele estava traindo sua esposa com Gemma Fisher, a dona do hotel e chefe da sua filha mais velha. A princípio era esse o segredo do pai de Danny. Gemma, ao saber que Mark está detido pela polícia resolve contar aos detetives que ele estavam juntos na noite do crime. Ellie mais uma vez se vê numa posição delicada onde precisa tentar controlar seus sentimentos e manter a serenidade que uma detetive precisa nesse momento. O Detetive Carver pode ser insuportável a maior parte do tempo, mas ele tem razão quando acusa a parceira de perder o foco porque os suspeitos são pessoas com as quais ela conviveu a vida inteira. E isso é que faz da dupla excelente porque Ellie tenta mostrá-lo que ele pode ser mais agradável e Carver que ela precisa ser mais firme.
Tom, filho de Ellie, revela a Carver que Danny apanhou do pai. Estaria Tom falando a verdade? O filho da detetive parece esconder muitas coisas, que ninguém parece perceber. O pai fica o dia inteiro com o menino mas não parece notar qualquer mudança no comportamento do filho. Na versão britânica há uma explicação. Não sei como irão lidar com isso em Gracepoint. No final do episódio vemos Beth flagrando o marido com Gemma mas não haverá um confronto de cara.
Beth conta para o Reverendo Paul sobre a conversa com o suposto vidente, Raymond, e temos mais uma oportunidade de presenciarmos a cumplicidade que há entre os dois. Na versão britânica o comportamento de Paul não era tão dúbio como nessa versão. Era um tanto claro que ele tinha um grande carinho pela mãe do Danny, nessa nova maneira de contar a história acho o personagem um pouco assustador. Pode ser a diferença de atuação, que pode ser proposital. O fato é que ele começa a ser um dos meus suspeitos. Susan Wright apesar de ser menos assustadora que a personagem da 1ª versão também entra para a minha lista. Eu sei – a não ser que mudem – o segredo dela mas mesmo assim não me assustaria se agora ela fosse a assassina de Danny. Para aqueles que gostam de buscar pistas quero dizer para prestarem bastante atenção no barco que apareceu pegando fogo. Ele é uma pista importante sobre como Danny chegou a praia. Mesmo os produtores garantindo que mudaram o assassino(a) não acredito que eles mudem o motivo
Faking It – The Ecstasy and the Agony e Date Expectations
11/11/2014, 15:50. Mariela Assmann
Reviews
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Série: Faking It
Episódios: The Ecstasy and the Agony e Date Expectations
Número dos Episódios: 2×06 e 2×07
Exibição nos EUA: 28/10 e 04/11/2014
Nota dos Episódios: 7.5
E depois da derrapada de Present Tense, Faking It voltou a se encontrar e apresentou dois bons episódios. Bastante diferentes entre si, mas ambos muito bem estruturados. E apesar dos roteiros seguirem insistindo em Kiam, houve razões para os fãs de Amy (e até de Karmy, especialmente em Date Expectations) comemorar.
Mas antes de falar das protagonistas do show, vou falar sobre Lauren, que está cada vez melhor. A química dela com a Amy está crescendo – e acho que elas chegarão à uma relação de irmãs em breve – e a relação da loirinha com Theo traz um lado de Lauren à tona que é bem bacana de observar. Ela está interessada de verdade no rapaz, mas sua jornada rumo a um eventual relacionamento é bem exótica, como tudo que vem da Lauren.
E vamos combinar: Bailey De Young roubou a cena em The Ecstasy and the Agony! Lauren “altinha” foi genial.
Em The Ecstasy and the Agony Karma continua toda feliz – e sem noção – por causa do seu relacionamento com Liam. E acompanhamos a interessantíssima – só que não – jornada do casal em busca da mudança no status do relacionamento. Tudo pra descobrir, no final das contas, que “musa” e “esposa” são palavras mais fáceis de dizer do que “namorada”. Acrescentou muito na minha vida a trama Kiam do episódio. Não me entediei ou nada do tipo.
Por outro lado, Amy reencontrou Reagan. E entre uma ligação da Karma para desabafar sobre o Liam e OUTRA LIGAÇÃO DA KARMA PARA DESABAFAR SOBRE O LIAM Amy resolveu acatar os conselhos de Shane e seguir em frente. E quer forma melhor de seguir em frente do que com a fofa – e hot – DJ/Garçonete Reagan? Impossível.
Estava armado, portanto, o cenário para Date Expectations. Amy e Reagan estão saindo há algum tempo e Amy ainda não apresentou Karma para a nova namorada. E se ainda tínhamos alguma dúvida do porquê, ela se dissipou assim que o encontro “comunal” começou.
Que bagunça! Liam e Amy tentando evitar que Regan comentasse sobre a festa na casa dele, Shane tentando tirar o treinador do armário, Lauren (divertidíssima) dando nota para cada ação de Theo, Karma sendo territorialista ao extremo e Amy literalmente morrendo entre Reagan e Karma. Ufa! Não me admira que relacionamentos tenham saído balançados depois de tantas emoções.
O que aprendemos com Date Expectations? Que Karma não sabe lidar com seus sentimentos. Amy demorou para apresentar a Reagan pra ela não só porque a situação é bizarra e difícil, mas também por medo de que Karma acabasse estragando tudo – como ela QUASE fez.
E depois desse episódio ficamos NOVAMENTE com a pulga atrás da orelha, sem saber se aquele “was” significa algo mais, sem saber se o ciúme da Karma é de amiga ou de ex-namorada. Ficamos, novamente, sem saber se nosso navio afundou, vai afundar ou vai zarpar. A única certeza é que a torcida para que a Amy curta muito com a Regan é grande.
São apenas 3 episódios antes do hiato de final de ano. Ou seja, as coisas devem ficar intensas em breve. O segredo de Liam e Amy deve ser revelado logo, e Amy e Karma se aproximam, assim, à prova de fogo da sua amizade. Quem viver, verá! E eu mal posso esperar pelas cenas dos próximos episódios. Até lá 🙂
P.S.: couve? Não, cogumelos! Mas tudo bem se alimentar de couve enquanto os cogumelos estiverem em falta, viu Amy?
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