TeleSéries
The Newsroom – Boston
25/11/2014, 10:43. Simone Miletic
Reviews
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Série: The Newsroom
Episódio: Boston
Número do Episódio: 3×01
Exibição nos EUA: 9/11/2014
Exibição no Brasil: 23/11/2014
Nota do Episódio: 10
Seis episódios. Apenas 6 episódios para nos contar o final da história de Will, Mac, Charlie, Don, Sloan, Jim e Maggie. Para nos lembrar da queda ocorrida no final da temporada passada, quando Genôa se revelou uma farsa. Para que Will e Mac se casem. Para que a equipe toda recupere sua confiança em si mesma.
Boston começa de maneira despretensiosa: 9 damas de honras, Mac? Confesso que nesta questão eu estou com o Will, é simplesmente gente demais seguindo até o altar. Estranhamente para quem aprendeu a admirar – a amar – a capacidade de colocar em palavras o que sente, a defesa de menos damas de honra acaba marcando como um dos únicos discursos de Will na estreia da última temporada.
Como é comum nas séries de Aaron Sorkin, e mais comum ainda em The Newsroom, o episódio passa rápido demais, falado demais, com acontecimentos demais. A vontade imediata é a de querer assistir de novo.
Mal acabamos a discussão sobre o número de damas de honra e já entramos na espiral seguinte: as bombas na Maratona da Boston. É 15 de abril de 2013 e a equipe de notícias da ACN quer provar o seu valor, dar a notícia, mas não errar de novo.
E eles não enfrentam somente os demais canais de notícia, mas a implacável e enlouquecida turba que hoje toma as redes sociais. O que aconteceu com o atentado da Maratona de Boston se tornou estudo de casa tanto para a mídia como para a polícia, suspeitos incorretos ganhando destaque, com a consequente perseguição popular, a polícia um tanto perdida entre o que sabia e o que os outros falavam que era verdade.
Boston foi feliz em explorar isso com o acréscimo da tensão da equipe e, com isso, conseguiu até mesmo fazer Maggie voltar ao centro da história. Maggie de que gostávamos no começo da primeira temporada e em que queríamos bater ao final desta. Benditas nozes no salpicão que permitiram um dos melhores momentos da série! E que ainda rendeu aquele olhar embasbacado do Jim no canto da sala.
O que me faz pensar que trazer a namoradinha de campanha dele para a equipe pode não ter sido a melhor das ideias…
E se o assunto é amor: Sloan e Tom. O casal improvável que não trocou uma palavra de carinho ou se encostou no episódio todo e transpareceu paixão o tempo todo.
Sloan que encontrou, em frente àquelas telas do Bloomberg que não tem faculdade de administração que me faça entender, mais um motivo para tensão: a ACN como alvo de uma investida hostil de compra. Isso mais o fato do Reese estar em crise, mas dizer que defende a equipe se eles forem bons, bem, garantiu outros ótimos momentos.
E não somente isso: a construção de cada pedacinho da história. Uma cena da maratona, uma cena de Neal que nos parece sem nexo até ele dizer que pode ter acesso a documentos confidenciais, uma cena com Sloan resolvendo seu quebra cabeça. Você voltando a se sentir em casa.
Você pegando o ritmo. Sim, foi isso que aconteceu com o Will ao longo do episódio: de pessoa tremendamente afetada por seu erro – e devemos lembrar que ele não somente era a cara que o erro ganharia como o fato de que seu ego é enorme – ao Will que manda chamar o advogado para impedir que o Neal seja preso e que Reese perca sua empresa em 60 minutos.
De jornalista que não consegue falar direito para a equipe o que está sentindo quando eles sugerem que ele use tuítes como base para a notícia que vai colocar no ar, e Charlie o cobre de maneira perfeita, a jornalista que mostra toda sua indignação quando um inocente está sendo responsabilizado por um crime horrível, ao homem que se demite para trabalhar com esportes – mas não como jogador – e que encerra a plena força.
Sorkin em sua plena forma e me fazendo pensar: mas serão mesmo só 6 episódios?
* * *
Texto publicado originalmente no weblog Só Seriados de TV.
White Collar – Uncontrolled Variables
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Série: White Collar
Episódio: Uncontrolled Variables
Número do Episódio: 6×03
Exibição nos EUA: 20/11/2014
Nota do Episódio: 8.5
Amy Sawyer. Está aí o nome da mulher que chegou para conquistar o coração de Neal Caffrey pela última vez em White Collar. Depois de várias decepções amorosas em seis temporadas da série, parece que é essa a mulher que vai ganhar o coração de Neal definitivamente. O problema é que, como das outras vezes, Caffrey acaba estragando tudo muito antes de começar. E ao contrário de Sara e Rebecca, Amy realmente parece ser apenas uma doce garota do interior de Iowa que veio tentar a vida na grande New York.
Antes do início da temporada eu apostaria no retorno de Sara na série, mas pelo jeito que Neal se importou com Amy, acredito que a situação se resolva por ali. Agora, Caffrey tem três episódios para correr atrás do prejuízo. Isso mesmo, acreditem ou não, faltam apenas três episódios para o fim de White Collar. Aguenta coração.
E uma das coisas que mais vai deixar saudades em White Collar é a peculiaridade de Mozzie, um personagem singular que não me atrevo a chamar de secundário na série. Por mais que as situações em que se envolvam Neal, Peter, FBI e agora até a Interpol, Mozzie nunca deixa de nos fazer rir, como na cena em que invade o cofre da empresa onde Amy trabalha.
“Parece que eu trouxe um sabre de luz para uma luta de facas”, Mozzie.
Mozzie é recrutado por Neal sempre que necessário, e isso significa em quase todos os casos. Amigos inseparáveis, com o tempo Mozzie também se apegou a Elizabeth e Peter. Mas nada vai fazê-lo engolir o agente da Interpol responsável por Matthew Keller, Luc Renaud. Aliás, ninguém em White Collar está conseguindo engolir o agente. Ao invés de ajudar, ele pode ser o maior empecilho para que Peter e Neal capturem os Panteras Cor-De-Rosa e Caffrey consiga sua liberdade.
Luc: “- O que é um Mozzie?”
Keller: “- Ah, a alma gêmea de Neal Caffrey.”
Em Uncontrolled Variables a parceria entre Interpol e FBI custou a Neal um tapa na cara e um sentimento de culpa que deve acompanhá-lo ainda por um bom tempo. No entanto, Neal conseguiu salvar Amy de Keller, então o resultado final poderia ser muito pior, mas isso prova o quanto é perigoso Peter e Neal trabalharem com uma parceria nada confiável como Keller e Luc. E não é a tôa que pelos bares da vida dizem que quem não bebe, não é de confiança.
Mozzie: “- Le engravatado, em sua honra, não que mereça alguma, eu trouxe um Chateau de la Vere de 2005. De nada.”
Luc: “- Eu não bebo.”
Mozzie: “- Desculpe?”
Luc: “- Não gosto do sabor.”
Mozzie: “- Você já verificou se tem um tumor no cérebro?”
Ao final do episódio, Keller tocou em um ponto interessante ao conversar com Neal. Quando tudo acabar, eles pegarem os Panteras Cor-De-Rosa e ganharem a liberdade, tudo vai ser um final feliz? Keller acredita que não. Eles serão os responsáveis por derrubar o maior grupo criminoso do mundo e serão caçados pelo resto das suas vidas. Um golpista deixa efeitos colaterais nas pessoas que o cercam e Keller fez Neal pensar sobre isso, principalmente agora que Amy apareceu na vida de Caffrey. E além de Amy, correm perigo Jude, Elizabeth, Mozzie e o próprio Peter.
Existe muito em jogo nos últimos episódios da temporada final de White Collar. A série segue em alto nível e não deve baixar a guarda nesses três últimos episódios que lhe restam. Para os fãs, o momento é de aproveitar cada cena, diálogo, caso, história e episódio. White Collar é uma série que vai deixar saudades, principalmente por ter levado os personagens a um patamar tão apaixonante. Por isso, antes que as lágrimas teimem em escorrer pelo rosto, deixo vocês com outra frase com a assinatura da sabedoria do nosso Mozzie.
“Ah propósito, perfume não substitui banho”, Mozzie.
Semana que vem White Collar faz uma pausa. Confira abaixo as datas de exibição dos três últimos episódios:
6×04 | All’s Fair em 04/12/2014
6×05 | Whack-a-Mole em 11/12/2014
6×06 | Au Revoir em 18/12/2014 (Series Finale)
PS: Repararam no merchandising da Go Pro na série? Marca registrada de White Collar, o seriado também é patrocinado escancaradamente pela BMW.
The Walking Dead – Consumed
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Série: The Walking Dead
Episódio: Consumed
Número do Episódio: 5×06
Exibição nos EUA: 16/11/2014
Nota do Episódio: 9
Consumed apresentou um resumo do que aconteceu com a nossa heroína e badass Carol. O episódio intercala cenas que mostram desde quando ela se separou de Rick, até o atual momento, mostrando Carol e Daryl perseguindo o carro da cruz branca em uma tentativa de achar Beth.
O encontro dos dois com Noah fechou alguns buracos na história da quinta temporada de The Walking Dead. Agora já sabemos como Carol foi parar no hospital Grady Memorial, junto de Beth. Em Consumed também é esclarecido quem é a pessoa que chega acompanhando Daryl de volta à igreja no episódio Four Walls And A Roof.
Todo Mundo Odeia o Chris, mas em The Walking Dead, o personagem Noah, interpretado pelo mesmo Tyler James Williams do seriado adolescente, enriqueceu bastante a série e agora ele vai ajudar Rick e seu grupo a resgatarem Beth e Carol. Enquanto isso, a turma de Abraham e Glenn segue em outra direção, cercados por zumbis e com a esperança de um mundo sem errantes se desmanchando depois da verdade de Eugene ter vindo à tona.
Os grupos continuam separados, cada um lutando pela sua sobrevivência diária, mas Consumed foi um prato cheio para quem é fã de Daryl e Carol. No episódio, foram apresentadas todas as dores de Carol, todas as angústias. Desde a lembrança da vida de mulher violentada em casa, até a badass em que se tornou essa mulher que hoje mata sem piedade, mas que também tem espaço no coração para perdoar alguém que tentou feri-la, como aconteceu com Noah.
Daryl foi fundamental para que Carol abrisse o coração e falasse um pouco mais de si mesma e de seus anseios. É difícil elencar algum acontecimento na vida de Carol que tenha sido o pior. Além do apocalipse zumbi, ela é uma mulher que passou por muitas dificuldades, situações que marcaram sua vida e a transformaram em quem ela é hoje. Daryl percebeu que a amiga estava entregando os pontos e tentou fazê-la acreditar que vale a pena seguir lutando. É preciso continuar lutando.
E foi lutando que Carol e Daryl se livraram do grupo de errantes que cercou a ambulância em que eles procuravam por pistas. A cena foi a melhor do episódio, ou pelo menos a mais angustiante. O acidente de Carol também surpreendeu e Noah precisou segurar Daryl para que ele deixasse que as pessoas do hospital a levassem e cuidassem dela. Um pouco da reação de Noah talvez também tenha sido por medo de ser novamente capturado, mas Carol precisava mesmo de atendimento médico.
Agora, Daryl e Noah precisam comandar o resgate de Carol e Beth e, para isso, irão em busca do restante do grupo que ficou na igreja. Novamente Rick estará no comando de uma missão importante e que vai comportar boa parte do grupo dele, da família de Rick. The Walking Dead segue mantendo um alto nível na sua quinta temporada. Até o final do ano serão somente mais dois episódios apresentados, depois a série entre em hiato, provavelmente com um cliffhanger bombástico para estragar nosso Natal e Ano Novo.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – The Things We Bury
23/11/2014, 12:00. Júnior Melo
Reviews
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Série: Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: The Things We Bury
Número do episódio: 2×08
Exibição nos EUA: 18/11/2014
Nota do episódio: 10
No episódio passado vimos que Ward tinha planos para o seu irmão, o que isso queria dizer? Era difícil adivinhar, pois qualquer coisa podia vir da mente insana do agente. E ele conseguiu provar que a sua mente é ainda mais insana do que todos pensavam. Após um trauma na sua infância, ele resolve levar seu irmão até o local onde supostamente ele foi forçado a deixar seu outro irmão morrer. De tudo o que se podia pensar, essa, com certeza, era a última possibilidade que havia passado pela minha cabeça. Será que esse foi o gatilho que o Ward precisava para se tornar quem era? E outra pergunta que fica, será que fazer seu irmão confessar o crime que havia cometido é o gatilho para que ele se torne uma boa pessoa? Ao fim do episódio pudemos ver que ele se uniu a Whitehall, mas será que isso não faz parte de um plano para ajudar Skye?
E, falando em Whitehall, a resposta para sua eterna juventude surgiu. Ao fim das contas ele nunca foi sempre jovem. De todas as partes do episódio essa foi a mais mind blow de todas, pois as conexões eram demais para qualquer um. Primeiro, a história se conectava ao obelisco, ou divinador, como está sendo chamado. Um objeto alienígena que serve para escolher quais serão as pessoas que continuarão na Terra após o apocalipse que irá surgir. E logo depois ela se conectava também com a Skye. O queixo caiu e ainda não voltou para o lugar. Eles não preparam ninguém para aquilo, como pôde fazer isso, Marvel?
Coulson e sua equipe foram meros coadjuvantes nesse episódio, mas isso não significa que não tiveram importância. A busca pela cidade continua. Eles não podem deixar a H.Y.D.R.A. encontrar a localização desta cidade do que quer que ela esconda. Foi bem o Fitz de volta à ativa, parece que no fim das contas a aproximação da Jemma fez bem a ele.
Enquanto uma parte da equipe estava trabalhando para descobrir mais informações sobre a cidade, o resto do time tentava buscar respostas sobre os planos de Whitehall. Bobbi a cada episódio que passa se mostra uma ótima agente, mas parece que quando pressionada, as coisas tendem a fugir de seu controle. É engraçada a forma como a Marvel consegue fazer humor, a cena da Bobbi com o Hunter ao fim do episódio é a prova desse humor em momentos inesperados.
Esse episódio foi um dos mais difíceis de fazer review, pois tanta coisa aconteceu que foi complicado colocar tudo aqui em palavras. Isso é bom, pois prova que a série só evolui. Tudo caminha para um grande avanço na história, só resta assistir para esperar.
Constantine – A Feast Of Friends
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Série: Constantine
Episódio: A Feast Of Friends
Número do Episódio: 1×04
Exibição nos EUA: 14/11/2014
Nota do Episódio: 7.5
Em A Feast Of Friends tivemos novamente a ausência de Chas, mas dessa vez o personagem não fez muita falta. Isso porque John recebeu a visita de um estranho e antigo amigo, Gary Lester. Além dele, o anjo Manny se fez bastante presente no episódio e Zed teve seus poderes sensitivos testados ao máximo.
Gary também fez parte da tragédia em Newcastle, acontecimento que abalou a vida de Constantine e levou a menina Astra para o Inferno. Agora, Gary aparece pedindo a ajuda de John para parar um dos demônios mais destruidores que já cruzou pelo caminho de Constantine.
E para tirar o demônio Mnemoth de circulação e poupar inúmeras vidas, John teve que sacrificar seu próprio amigo. Gary primeiramente foi manipulado por Constantine, mas aceitou seu fardo, pois ainda se sentia culpado por estar drogado quando Astra morreu e por ter libertado o demônio Mnemoth, ainda no Sudão. A tentativa de Gary de se redimir com o que aconteceu em Newcastle, libertando um jovem de um demônio, acabou ocasionando diversas mortes depois que ele foi pego entrando nos Estados Unidos com Mnemoth preso em uma estranha garrafa.
A Feast Of Friends foi um episódio frio e com cenas fortes. Isso melhorou bastante o nível da série, aproximando as cenas deste episódio com algumas do piloto do seriado. Entre os momentos mais impressionantes, vale lembrar quando Contantine pede a ajuda do xamã Nomno para descobrir como parar o demônio. Os dois ficam chapados e Nomno aparece tirando o olho de John e colocando em si mesmo. Outro momento forte foi a cena de quando Constantine precisou sacrificar o amigo, fazendo com que Mnemoth possuísse Gary. Essa cena também exigiu estômago do público.
Também se destaca no episódio o momento em que John tenta libertar o demônio de uma funcionária do frigorífico, e então prendê-lo em uma garrafa. A funcionária possuída – andando de formas impossíveis para um ser humano – lembrou os clássicos filmes de exorcismo do cinema. Outro momento bacana de ser destacado no episódio foi quando John e Manny ficaram ao lado de um sofredor Gary, trancado em uma sala da casa de Jasper e aguentando as dores de um demônio que está preso em seu corpo.
Falando nela, em A Feast Of Friends também foi melhor explorada a casa de Jasper, uma residência escondida no meio da floresta e com um moinho acoplado, outro ponto interessante em Constantine. A cada episódio é apresentada uma nova característica da moradia, que quase parece ter vida própria, além, é claro, de ser um lindo esconderijo para o um exorcista.
Constantine teve um crescimento significativo no enredo da série nesse episódio, mas as baixas audiências registradas nos Estados Unidos apontam para um iminente cancelamento. Vale lembrar que a NBC não tem muitos escrúpulos na hora de encerrar um seriado. Por isso, é importante que John exorcise todos os demônios do cancelamento que rondam a série e torça para que seus festiços, seu humor irreverente e seu relacionamento com Zed, Manny e Chas, sejam suficientes para manter as histórias de Constantine por mais tempo na televisão.
Sleepy Hollow – Deliverance e Heartless
23/11/2014, 09:52. Mônica Castilho
Reviews
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Série: Sleepy Hollow
Episódios: Deliverance e Heartless
Número dos episódios: 2×07 e 2×08
Exibição nos EUA: 03/11 e ed10/11/2014
Nota dos Episódios: 7.5
Se a estratégia era desacelerar o ritmo da trama e se concentrar nas polêmicas, Sleepy Hollow está conseguindo, e muito bem por sinal.
Primeiramente, acredito que não foi só eu que fiquei chocada com a tal “doença” da Katrina, que nem era doença afinal, ou o fato da ruiva ter engravidado de uma aranha. Tipo… Oi? E talvez pior do que isso, seja a gravidez em si (de nove meses em um dia) ou o fruto da mesma. Enfim, um conjunto de bizarrices. O fato é que a moça deveria ser proibida de dar cria, né, meu povo. Pensem: primeiro foi o Henry e agora o Moloch. Complicado…
Essa “doença” da Katrina serviu para concretizar uma das duas coisas que eu achava que aconteceriam, que foi aproximá-la de Ichabod. Eu até tinha palpitado que o Sem Cabeça procuraria por ela, e também estaria certa se não fosse o Henry impedir o tal de procurar pela bruxa, então ou eu não estou tão ruim de adivinhação, ou a série está previsível em partes (já que a doença ser uma gravidez eu duvido que alguém tenha adivinhado). Mas falando dos homens da Katrina (vulgo: Ichabod e o Cavaleiro), cada vez dá mais a entender que o relacionamento dela com o Crane não tem mais solução, primeiro porque ele descobriu que ela é uma pessoa totalmente diferente do que pensava, não que seja um diferente pior, mas é; e em segundo lugar, porque o próprio Súcubo disse o que todo mundo já sabe: Ichabod tem um desejo enrustido por Abbie.
Aliás, esse Súcubo, um demônio que rastreia desejo e se alimenta da energia vital das pessoas, foi uma boa sacada e poderia ter continuado até por mais algum tempo ali, fortalecendo o “baby Moloch”. Outra boa sacada foi o próprio Henry saber que a Katrina não daria a luz e canalizar a criança (?) para ser alimentada por esse demo. Resumindo: quase todas as boas sacadas (80%) da série estão no lado dos vilões ultimamente, e ao perder Katrina novamente, o lado do bem fica ainda mais desfalcado, até porque ela tem se mostrado mais útil do que o esperado… Fora que a distância de Ichabod e a proximidade com o Cavaleiro possam fazê-la mudar de time e ficar com o vilão, o que não seria de todo ruim e muito menos imprevisível. Na verdade, é bem provável que ocorra. Katrina, na verdade, parece estar cada vez mais destinada a ficar no lado negro da força, e chega a dar uma certa ansiedade para que esse dia chegue.
Grimm – Dyin’ On A Prayer
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Série: Grimm
Episódio: Dyin’ On A Prayer
Número do Episódio: 4×04
Exibição nos EUA: 14/11/2014
Nota do Episódio: 8.5
“Oh, lembra-te, pois, do que do barro me formaste! E queres fazer-me tornar ao pó?”
Em Dyin’ On A Prayer, Grimm traz para o seu enredo a história mítica do Golem. As lendas em torno dessa criatura antropomórfica o tratam como algo associado à tradição mística do judaísmo, um protetor que pode ser trazido à vida a partir de um processo mágico. Em Grimm, o Golem é invocado pelo rabino Ben, irmão de Sara e tio do pequeno David. Ao Golem, ele rezou para que protegesse seu sobrinho do ex-padrasto violento, bêbado e um wesen.
Ao pedir proteção do Golem, Ben não tinha conhecimento de que ele mataria quem ousasse machucar seu sobrinho. Foi então, que Nick precisou da ajuda de Hank e, principalmente, de Trubel, e pior que isso, precisou gritar com uma criança. O Golem de argila só foi derrotado depois que David temeu pela vida de Trubel, sua nova amiga, que assim como ele, vê “monstros” por aí.
Em Dyin’ On A Prayer, vale dar um crédito para a mãe de Renard. A nova hexenbiest que deu as caras em Portland é muito interessante. Já estou na torcida para que a personagem permaneça um bom tempo na série, assim como Trubel. Na cena em que Juliette achou o quarto da Grimm vazio, pareceu que a moça havia aceitado o convite da detetive do FBI, mas Nick acabou achando Trubel no trailer e os dois resolveram seus segredos de Grimm e a moça voltou para casa. O relacionamento de Nick e Trubel fica cada vez mais forte e bonito, são como irmãos, uma família, que pelo histórico dos dois, nenhum teve antes.
Trubel também vem ganhando mais fãs. Além de Hank, que adora chamá-la para participar dos casos da Polícia de Portland, a moça ganhou o coração e a confiança do pequeno David, o que posteriormente foi fundamental para derrotar o Golem. Trubel vem ganhando jeito para lidar com o mundo wesen e também para ajudar Hank e Nick nos casos policiais. No entanto, Wu segue intrigado com a moça e apresentou suas desconfianças para Renard.
Já Adalind está em uma situação pior que a de Nick. Além de ter sido enganada por Viktor, o amiguinho dela da prisão a levou para uma escadaria assustadora e, pelo que parece, mágica. Adalind caiu na armadilha das caras falantes das paredes e corre risco de vida, perdida em algum lugar do Castelo da Família Real, na Áustria. Falando nelas, além das caras nas paredes em Dyin’ On A Prayer, o Golem de Grimm também foi outro detalhe que chamou a atenção para os efeitos especiais do episódio.
E como se nossos amigos não tivessem problemas suficientes em Portland, Monroe e Rosalee, além de terem a lua de mel adiada, agora precisam enfrentar o preconceito por terem se casado mesmo sendo de raças wesen distintas. O casal foi vítima de um wolfsangel, armadilha de lobo em alemão. Como um aviso, um tijolo com um desenho diferente foi lançado na loja de especiarias.
Ainda bem que Rosalee e Monroe têm Elizabeth para ajudá-los. Só ela vai conseguir fazer com que Nick volte a ser um Grimm e assim possa protegê-los. O problema é que o feitiço de Adalind é muito mais poderoso do que se previa inicialmente, e para completá-lo Elizabeth vai precisar de Juliette, e de uma forma que Nick não vai gostar. No entanto, esse detalhe só ficou para ser melhor esclarecido no próximo episódio, Cry Luison.
Once Upon a Time – Smash the Mirror
22/11/2014, 18:40. Júnior Melo
Reviews
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Série: Once Upon a Time
Episódio: Smash the Mirror
Número do episódio: 4×08 e 4×09
Exibição nos EUA: 16/11/2014
Nota do episódio: 8.5
Da última vez que Once Upon A Time teve um episódio duplo, este foi um dos melhores da série, o dessa semana não chegou a tanto, mas pode ficar orgulhoso por ser um dos melhores desta primeira parte da temporada. Com uma história interessante e, acima de tudo, emocionante, a série decidiu não mais enrolar e mostrar logo tudo aqui que demorou tanto para aparecer.
No episódio passado, Emma fugiu de todos para não mais machucar seus entes queridos, pois agora, nesta altura do campeonato, ela não consegue controlar seus poderes. Como solução, a – sempre – impulsiva salvadora resolve ir pedir ajuda a Rumple, o ser mais confiável para se pedir favores, só que não. Às vezes me pergunto o que se passa na cabeça dos roteiristas quando colocam algo desse tipo, fica difícil se afeiçoar à Emma quando eles só a colocam para fazer burrada. É compreensível a atitude dela, mas a personagem parece nunca aprender. E para uma salvadora, Emma é quem está precisando ser salva, prova disso é que a solução encontrada foi graças à Elsa.
Falando em Elsa, o flashback foi de longe um dos pontos altos da história. Finalmente a parte de Arendelle nos deu respostas. Após ser presa nas masmorras por Ingrid, Anna recebe a ajuda de Elsa para que elas possam prender a Rainha de volta na urna, mas nada será tão fácil, pois a tia delas parece ter olhos em todos os lugares do castelo. O que é bem estranho, afinal de contas, Elsa é a rainha, por que ficar se escondendo dos guardas? Mesmo com esses momentos sem explicação, assistir as reviravoltas dessa parte da história foi bem divertido como há muito tempo não era. Ingrid se mostrou uma vilã que em oito episódios ela não conseguiu fazer. No fim das contas não foi o Rumple quem prendeu a Elsa na urna, mas sim a própria Anna. A pergunta que fica é: como foi que o Dark One conseguiu a urna?
Talvez esse episódio tenha sido melhor que os anteriores pelo fato de que dessa vez Rumple é quem foi o grande vilão da história, Ingrid não estava funcionando e era necessário trazer um grande empecilho para a trama. Rumple é um dos poucos personagens que caminha por todos os humores, todos os lados e ainda assim continua coerente com ele mesmo, com sua história. O diálogo entre ele e Emma na mansão abandonada foi prova disso, ele é um vilão, não há como negar e ele nem quer negar, aquilo é quem ele é, o destino está traçado.
Essa questão de vilão e herói foi muito bem tratada durante o episódio, é uma linha muito tênue essa entre heroísmo e vilanismo nos dias atuais e a série sabe trabalhar isso muito bem, com ótimos exemplos, como a Regina que era para ser uma grande vilã, mas é uma mulher que acabou encantando os espectadores com sua história. Para alguns o destino é algo já traçado e decidido – como Rumple disse – mas para outros é algo que pode ser construído graças as suas ações – como foi o caso de Regina. Que a série traga mais questionamentos como esses, pois isso só engrandece a história.
E sobre Regina, foi ótimo ver que ela ainda tem seus momentos felizes. Mesmo muito apagada nessa temporada, ela ainda é importante para a história e penso que a segunda parte da temporada vai ser mais focada nela e no livro mágico. Agora que ela descobriu que tem sim chance de um final feliz, vamos torcer para que ele chegue logo para a Rainha Má mais boazinha das histórias. E falando em Regina e seu final feliz… Alguém tá sentindo falta da Marian? Pode continuar congelada assim mesmo.
E como não podia deixar de ser, sempre tem que haver uma grande reviravolta na história. Quero destacar duas, a primeira se trata de Killian que agora é uma marionete de Rumple, durante o episódio inteiro se pensou que Emma era quem seria aquela que iria sofrer, se dar mal e, bem, não foi assim. Sobrou para o pobre Hook. Quando é que esse casal vai poder ser feliz em paz? A segunda é a mudança da vilã Ingrid. Repito que ela não tem cacife para ser a grande vilã da temporada, seus planos eram muito fracos e bobos, mas nos últimos minutos do episódio tudo se encaixou e trouxe outra atmosfera para a história. Ela ainda não chega aos pés de Zelena e Pan, mas ao menos agora mostrou serviço. Só resta saber como eles vão conseguir impedir Ingrid de lançar a maldição. Até semana que vem, pessoal!
P.S.: Por favor, mais participação de Will!
White Collar – Return To Sender
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Série: White Collar
Episódio: Return To Sender
Número do Episódio: 6×02
Exibição nos EUA: 13/11/2014
Nota do Episódio: 9
Contrato assinado! Parecia impossível, mas o FBI aceitou as condições de Neal para que ele capture os Panteras Cor-De-Rosa em troca da sua liberdade. Return To Sender apresentou o primeiro teste de Neal para entrar no grupo de criminosos, o retorno do personagem Matthew Keller, em surpreendente participação como agente infiltrado da Interpol, e a notícia da gravidez de Elizabeth, que já chegou aos ouvidos felizes de Neal e Mozzie. E é claro que Mozzie já se escalou para parteiro.
Essa temporada de despedida de White Collar tem mostrado Peter mais ativo nas missões do FBI como agente disfarçado. No primeiro episódio, Borrowed Time, Peter se fingiu de vendedor de explosivos e equipamentos especiais e agora em Return To Sender ele conseguiu um papel perfeito: pai de Neal, ou melhor, de Nathaniel Dietrick.
Como Elias Dietrick, Peter foi fundamental para o sucesso do roubo do selo no leilão de Bianca Esteverena. Os dois formam uma dupla ótima, que nessa altura do campeonato nem necessita de mais comentários. No entanto, nessa sexta temporada essa parceria ganhou um tom especial, que mistura um ar de despedida, com as habilidades dos dois sendo levadas ao máximo em cada situação. Agora, o que está em jogo não é somente a luta contra os crimes conhecidos como os de colarinho branco, mas sim a merecida liberdade de Neal.
Com Bianca, Peter apelou para o sentimento. Como o pai da moça havia deixado a família quando ela tinha apenas cinco anos de idade, Peter tornou a conversa sentimental, apelou para o relacionamento paternal e garantiu a infiltração dos dois no leilão. A melhor parte nessas situações, além da cara de surpresa de Neal, é que Peter acaba tomando o lugar que normalmente é de Caffrey, assumindo um disfarce e enganando a vítima. Com isso, Neal sempre fica angustiado, principalmente quando é tirado da situação, como ocorreu na cena do café em Return To Sender.
Enquanto isso, no covil dos Panteras Cor-De-Rosa, assim como apresentou Matthew Keller, o episódio também já o desmascarou. Como agente infiltrado da Interpol, Keller vai deixar ainda mais difícil o trabalho de Neal. Fora o fato que ele pode dedurá-lo a qualquer momento, Neal também prometeu a Peter que vai colocar Keller atrás das grades novamente. O problema é que se Keller tiver sucesso com os Panteras Cor-De-Rosa, ele terá liberdade garantida pela Interpol. Por outro lado, também vale lembrar que não sabemos que tipo de contrato Keller realmente tem com os russos, ou se existe algum contrato – como o de Neal – que garanta sua liberdade.
Ao final do episódio, Neal e Peter celebraram a notícia da gravidez de Elizabeth e brindaram o futuro. Os dois personagens passam por momentos cruciais em suas vidas e os próximos quatro últimos episódios dessa série vão encaminhar as vidas de Neal e Peter. Da mesma forma, os mesmos episódios vão encerrar um ciclo de seis temporadas de um seriado que vai deixar saudades e personagens que sempre serão lembrados por suas características singulares.
Parenthood – Aaron Brownstein Must Be Stopped
21/11/2014, 10:29. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: Parenthood
Episódio: Aaron Brownstein Must Be Stopped
Número do Episódio: 6×08
Exibição nos EUA: 13/11/2014
Nota do Episódio: 7
“WTF, Parenthood?”. Essas foram exatamente as minhas palavras depois de assistir Aaron Brownstein Must Be Stopped. Em tempos de temporada reduzida, mal posso acreditar que os roteiristas desperdiçaram sagrados e preciosos momentos de Braverman time com… Hank. Seriously?
É com dor no coração que digo que, na minha humilde opinião, este foi o pior episódio da série. E não estou sozinha: basta uma rápida visita à fan page de Parenthood no facebook, e você encontrará centenas de comentários raivosos e cheios de insatisfação. Tamanho fiasco não tardou em refletir em seus números: com 3,61 milhões de telespectadores e apenas 1,0 na demo, Aaron Brownstein Must Be Stopped registrou a pior audiência da história da série.
E aí eu pergunto: WHY, GOD, WHY? Por que os roteiristas acharam que seria uma boa ideia trazer um episódio filler como este já na reta final desta Farewell Season? E não só isso: um episódio filler muito, muito ruim, e que em quase nada lembrou a série pela qual nos apaixonamos há seis anos? Isso não faz o menor sentido! Além disso, com este “rodízio de personagens” (que já mencionei em outras reviews) em virtude do acordo feito entre a NBC e o elenco – onde os atores renovaram seus contratos para apenas 9 dos 13 episódios –, ficou bastante difícil entender como diabos a produção da série alega não ter dinheiro suficiente para arcar com os salários de um elenco talentoso e afiado que está ali desde o episódio piloto, mas não hesitou em trazer um ator como Ray Romano (com direito à ex-mulher e filha) para tomar um tempo de tela absolutamente desnecessário e que poderia estar sendo muito melhor utilizado para concluir com mais calma os arcos de cada membro da família Braverman, a quem aprendemos a amar incondicionalmente ao longo dos anos. O resultado? Mais uma vez, tivemos um episódio sem Peter Krause, Lauren Graham, Erika Christensen, Sam Jaeger e Craig T. Nelson, para mencionar alguns…
E que balde de água fria todos nós levamos, hein? Depois daquele cliffhanger devastador de These Are The Times We Live In, fiquei ali, diante da tv, incrédula ao perceber que Julia e Joel sequer apareceriam no episódio. Nada. Nothing. Niente. Nem uma mençãozinha sequer. COMO ASSIM, Parenthood? Quanta crueldade.
E, se ainda existia alguma dúvida de que Lauren Graham foi relegada à coadjuvante da própria história, este episódio foi uma prova irrefutável disso, e é algo de que venho reclamando já há um bom tempo. Boa parte do episódio girou em torno de Hank, sua sofrível ex-mulher Sandy e sua insuportável filha Ruby. Nada de Sarah. Nada. Nothing. Niente. Em que planeta faz sentido Hank ter uma storyline completa, com começo, meio e fim (e espero que este chegue bem rápido!), e Sarah não?
“Pai, a mamãe acha que eu sou idiota e que eu não posso passar uma noite sozinha.” – Ruby
Nossa Ruby, que bom que suas atitudes provaram que sua mãe estava errada, não é mesmo? Acho que passei o episódio inteiro com a mesma cara que a filha de Hank fez na foto que abre esta review. À esta altura do campeonato, todos nós já entendemos que Hank e Sandy se reconciliarão e desaparecerão de Parenthood caminhando juntos com sua filhinha regenerada em direção ao pôr-do-sol e para além do horizonte, enquanto Sarah ficará para trás – mais uma vez – para remendar os cacos de seu coração partido. Zzzzzz…
Alguém aí acreditou por um segundo que Ruby estava dizendo a verdade? E Hank, meu querido… COMO ASSIM você abaixou o banco do carro para que sua filha irresponsável não o visse espionando a festinha que ela nem deveria ter dado? Medo de perder o amor da menina? Really? Pelo menos – com muito custo, é verdade –, ele conseguiu se agarrar ao mínimo de dignidade que lhe restou, e acabou com a festa antes de Sandy chegar.
Quando se trata de Hank, juro que tenho me esforçado para entender que ele, assim como Max, também sofre da Síndrome de Asperger. É como se um fosse a versão adulta do outro; como se um complementasse e validasse a existência do outro, e eu realmente acho o esforço do roteiro bastante louvável neste sentido. O problema é que, na maior parte das vezes, ao contrário do que acontece com Max, nós não conseguimos sentir qualquer empatia pelo personagem de Ray Romano. Enquanto o menino conta com toda a nossa paciência e torcida, Hank não tem carisma algum e, por isso mesmo, falha miseravelmente em nos comover.
“Sim, sim. Eu disse que te amo só para te manipular, ok? Porque eu não te amo. Nem um pouco. Eu te odeio.” – Ruby
Como não amar a bipolaridade dessa menina, minha gente? Num dia, ela fala horrores como este para Hank (e sim, minha querida, você manipulou o seu pai direitinho!); no dia seguinte, vai jogar pôquer com ele como se nada tivesse acontecido, brincando, inclusive, com o fato de seu pai ser bom no jogo justamente por não ser capaz de expressar seus sentimentos (ok, confesso: eu ri). Assim como seu pai, Ruby não tem qualquer carisma e não nos conquistou.
No mais, o que posso dizer? Que espero que Hank e companhia sejam atropelados por um trem ou coisa parecida e sumam de vez desta série que, definitivamente, não lhes pertence? Muita maldade da minha parte?
Enquanto acompanhávamos o desenrolar de todo aquele drama aleatório na família de Hank, Crosby também estava em apuros. E poxa… Sinto em dizer que, desta vez, o roteiro também não funcionou para ele.
Entendo que ele esteja ansioso e apreensivo com o futuro da Luncheonette e de sua família, mas a postura infantil e imatura que ele assumiu desde o início desta temporada está começando a ficar um tanto quanto irritante. Ainda bem que temos Jasmine para equilibrar um pouquinho as coisas, já que ela traz à Crosby a serenidade e tranquilidade que tanto lhe fazem falta neste momento. Que mal poderia haver em Jasmine trabalhar fora – ainda que em um “subemprego” – para ajudar nas despesas da família, ao menos até as coisas se estabilizarem? Também entendo que a intromissão de Renée é chata, inconveniente, e que lhe deixe com um gosto amargo de derrota, mas… Crosby precisa parar de agir como um moleque. Quando seus sobrinhos são mais pé-no-chão e tem mais maturidade que você, Crosby, está na hora de rever os seus comportamentos e conceitos.
Gostei muito de ver Amber, agora já bem barrigudinha – e linda! – tomar as rédeas da situação na ausência de Adam ao tentar encontrar uma alternativa realista para tirar a Luncheonette do buraco (e uma dica, Crosby: ela não envolve dançar Ramones num estúdio vazio). Pena que o tiro saiu pela culatra, e eles sequer tiveram a chance de ouvir a tal banda. Maconha, Crosby? Really? Salvo pelo gongo, às custas do bebê de Amber. Ainda bem que tudo não passou de um susto, porque eu acho que não aguentaria vê-la perdendo seu filho ou coisa parecida.
Drew, por outro lado, continua em sua incansável busca pela carreira mais lucrativa. Mas… vocês lembram da infelicidade e insatisfação que eu mencionei na última review? Pois bem, acho que nem precisaremos esperar muito para vê-lo chegar ao fundo deste poço chamado frustração. Irritado, impaciente e infeliz com sua falta de habilidade – e compatibilidade – para o curso que escolheu, ficou fácil perceber que, se ele insistir neste caminho, seu futuro não será a realização de um sonho, mas de uma obrigação.
Fico feliz que Amber já tenha percebido a responsabilidade que Drew sente em suas costas, e fico orgulhosa de vê-la colocar os pingos nos is. Não é justo que seu irmão caçula carregue todo este peso sozinho; a responsabilidade não é dele. Espero que logo, logo Drew perceba o mal que está fazendo a si mesmo – ainda que cheio de boas intenções. E… Onde está Sarah para aconselhar seu filho caçula? É destas cenas que eu sinto mais falta…
E eis que em um episódio tão falho, surge uma luz no fim do túnel: Max Burkholder e Monica Potter roubaram a cena e brilharam, como sempre.
No fim das contas, era Kristina quem tinha razão: Dylan não gosta mesmo de Max. Pelo menos não da maneira como ele sonhava. E como foi duro assistir àquelas cenas, meu Deus!
Há alguns dias, li uma review sobre este episódio, publicada em um blog americano, que argumentava por parágrafos e mais parágrafos o quanto Adam e Kristina foram péssimos pais ao ensinarem a Max que o amor é uma “escala fluida de afeição que varia de um a cinco”. Que eles jamais deveriam incentivá-lo a repetir um comportamento que beira a obsessão, e que o constrangimento de que Dylan foi vítima é culpa deles. Não concordo com esta opinião nem por um segundo.
Considero Adam e Kristina pais absolutamente fantásticos; perfeitamente imperfeitos. Os desafios que criar um filho como Max apresenta parecem vir de uma fonte inesgotável, e nenhum dos dois jamais esmoreceu em seu amor incondicional. Ambos sempre deram o seu melhor na criação de seus três filhos, para que eles pudessem crescer e se tornar a melhor versão de si mesmos. Eles não tem todas as respostas. E quem é que as tem? A vulnerabilidade de Adam e Kristina torna-os humanos… E não há mal nenhum nisso. Falhar é algo inerente à vida. E, diante do primeiro amor de Max, eles apenas fizeram o que achavam que era certo.
E, meu Deus, que ator espetacular é Max Burkholder! Ao longo destes seis anos em que acompanhamos a série, eu nunca cansei de me surpreender com a sua atuação pontual e impecável. Na primeira metade desta temporada de despedida, vimos Max (Braverman, desta vez!) florescer e descobrir sentimentos antes desconhecidos. Apaixonar-se pela primeira vez provocou um tsunami de emoções em sua vida tão metódica e monocórdia. Acrescentar novos tons à sua existência talvez tenha sido confuso demais para ele, que, como sempre, tentou racionalizar seus sentimentos como se eles fossem uma equação matemática.
A recusa de Dylan era algo para o qual o menino Braverman não estava preparado, e aquela cena onde ele exige saber por que ela não o ama da mesma maneira foi avassaladora. A humilhação pela rejeição pública e seu coração partido foram suficientes para partir também o meu em um milhão de pedacinhos e me fazer chorar copiosamente por algum tempo.
“O que você fez foi maravilhoso.” – Kristina
“Mas eu não me sinto maravilhoso.” – Max
E o que dizer da atuação de Monica Potter? Tê-la em cena é ter a certeza de que fortes emoções estão por vir. Como não se debulhar em lágrimas ao ouvir seu discurso emocionado para Max e seu coração partido? Ela tem orgulho de seu filho, e, assim como Adam, ela também acredita que um dia ele poderá amar e ser amado. Quem pode culpá-la por isto?
E, para ser justa, você percebe o quanto uma série é extraordinária quando ela apresenta um episódio medíocre, mas ainda assim é capaz de te fazer chorar como um bebê.
Faltam 5 episódios para a Series Finale. O ato final da família Braverman será gravado ainda nesta semana. A foto que Sam Jaeger postou em seu twitter já me deixou com um nó na garganta. Eu não estou preparada para a despedida, e vocês?
Até a semana que vem!
The Good Wife – Old Spice, Message Discipline e Red Zone
19/11/2014, 19:38. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: The Good Wife
Episódios: Old Spice / Message Discipline / Red Zone
Números dos Episódios: 6×06 / 6×07 / 6×08
Exibição nos EUA: 26/10, 02/11 e 09/11/2014
Hora de ficar em dia com as reviews de The Good Wife… Ou quase isso. Preparados?
Pois bem, mais três episódios se passaram, e a certeza que ficou é que estamos diante de mais uma temporada fantástica desta série que já nos acompanha há seis anos.
E como não começar pela volta de Diane e Alicia à Lockhart & Gardner? A maneira como David Lee e Louis Canning foram despejados dali foi nada menos do que sensacional e me fez gargalhar, mas foi apenas a cereja no bolo. Não faz tanto tempo assim que Alicia saiu daquele mesmo escritório escorraçada por seguranças como um cão sarnento. Em questão de poucos minutos, passou de nova sócia à persona non grata. E o que dizer de Mrs. Lockhart? Sozinha e acuada após a morte de Will, se viu forçada a ir embora do escritório que ela mesma ajudou a criar. Ah, Will… Sempre ele. Há algumas reviews, eu mencionei que a saída de Diane da LG basicamente selava o fim do ciclo do personagem de Josh Charles. Engano meu. Will continua presente na série, aqui e ali, geralmente nos momentos mais cruciais (e emocionais). Lembremos que foi justamente quando Castro mencionou a sua morte que Alicia se viu compelida a concorrer à Promotoria. Agora, Alicia voltou para “casa”, para o lugar que a acolheu quando ela mais precisou. Mas, muito mais do que isso, agora ela é a ocupante do escritório que um dia foi de Will Gardner. A cena foi muito emocionante e me deixou cheia de lágrimas nos olhos. Será que um dia conseguiremos superar esta perda cruel?
“Minha presença física e eu estaremos em meu escritório, se vocês precisarem de mim.” – Howard Lyman
Este “retorno às origens” só não foi lá muito generoso com Cary. Com razão, ele não se sente à vontade em voltar justamente para onde fez questão de sair. Mas sejamos honestos: com a saída de Josh Charles, Robert e Michelle King foram obrigados a dar uma nova guinada nos rumos da série. O arco Lockhart & Gardner x Florrick & Agos ainda poderia render embates épicos e ótimos momentos para The Good Wife, mas sofreu um baque enorme com a partida de um dos personagens mais fundamentais para o seu bom andamento. Alicia, então, foi à luta pela Promotoria. Cary, por sua vez, ganhou destaque sob a forma de uma bela dor de cabeça com a sua prisão e iminente julgamento. Ninguém foi relegado a coadjuvante da própria história. E isso é maravilhoso.
Acusado de favorecer Bishop na época em que trabalhava para a Promotoria, Cary está, mais do que nunca, correndo o grande risco de passar uma década ou duas na cadeia. O sumiço da cocaína a caminho do laboratório, aquela gravação comprometedora que supostamente o incrimina, e sua própria atitude furiosa e frustrada complementam esta complicada equação, cujo resultado, até agora, não parece muito promissor. Quem pode culpá-lo?
Mais assustadora, entretanto, foi a constatação de que Castro não tem interesse nenhum na resolução do caso ou mesmo em levar Lemond Bishop a julgamento. Pelo menos não quando o caminho que o leve até lá não passe obrigatoriamente por Cary. O jovem advogado é apenas um dano colateral nesta estratégia suja de campanha. Pior para Trey Wagner. Eu não ficaria surpresa se logo descobríssemos um envolvimento de Castro naquele trágico “acidente” de carro.
Ainda bem que Polmar não só matou a charada, como também pediu demissão e contou (quase) tudo para Alicia. Inclusive, eu estou bastante satisfeita com a participação de Matthew Goode na série até aqui, e estou começando a gostar da aproximação de seu Finn com Alicia – e digo isto não necessariamente como um par romântico, mas sinto que o personagem tem sido uma ótima válvula de escape para ela. As cenas dos dois sempre são delicadas e divertidas, e nos proporcionam alguns daqueles raros momentos de leveza de Alicia que tanto adoramos ver.
Mas, apesar da ajudinha indireta de Polmar, Cary ainda não consegue ver uma luz no fim do túnel. E quem diria que sua agente de condicional (e o juiz) concluiriam que a má influência desta história toda é… Kalinda?
Há tempos que a personagem já não é mais a mesma – estamos cansados de saber, à esta altura do campeonato –, mas sempre que o roteiro fez um esforço para dar à ela algum sentimento ou emoção genuína, a coisa desandou e foi impiedosamente por água abaixo. Kalinda não é e nunca foi dotada de um compasso moral. Perceber que Cary ainda não se deu conta disso, e está magoado e triste com a sua distância e frieza é frustrante e um pouco desesperador, diante das circunstâncias. Mas sério mesmo que Kalinda decidiu se importar justo com Lana, justo agora, ainda mais quando isso significa enfrentar ninguém menos que Lemond Bishop?
(E um pequeno adendo: foi uma brisa de ar fresco ver dois episódios INTEIROS sem que Kalinda usasse seus dotes sexuais para seduzir e manipular qualquer coisa que ande e respire e conseguir exatamente o que quer. Pena que durou tão pouco.)
Advogados são péssimas testemunhas, e Cary não demorou em corroborar esta teoria. Perdido em sua própria raiva e indignação, ele passa uma imagem arrogante, e, com isso, nega ao júri uma chance de enxergar a injustiça de que está sendo vítima. Isto, claro, até o conselho sensato de Alicia mudar a sua perspectiva e o seu comportamento. Há quinze dias de seu julgamento, ainda há esperança. Certo?
Não se depender de Ramona, a nova assistente jurídica de Peter (e que, coincidentemente – ou não? –, é a mãe de ninguém menos que Lauren, a inesquecível estagiária avessa à calcinhas). Irônico pensar que a participação dela nos remete quase que imediatamente à Alicia que conhecemos na primeira temporada. Dona-de-casa e mãe em tempo integral por longos anos, Ramona, assim como Alicia, busca retornar ao mercado de trabalho. Mas… Por que Peter insistiu tanto em trazê-la para sua equipe de governo? Conhecendo o Sr. Governador como o conhecemos, sabemos que ele não dá ponto sem nó. Ramona, para o seu próprio bem, já conseguiu mostrar serviço ao conseguir evitar que Peter depusesse no caso de Cary. Sorte de uns, azar de outros… Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!
Enquanto isso, a campanha de Alicia vai (quase) bem, mas não está isenta de dramas e conflitos pessoais.
“Eles merecem conhecer aquela que nós queremos que eles pensem que você é.” – Elfman
Adorei como a questão religiosa foi abordada em Old Spice, mais uma vez trazendo Grace para esclarecer os questionamentos de sua mãe sobre a fé e os princípios cristãos. Ficou muito claro que Alicia não está – e nunca esteve – em conflito com sua convicção religiosa, ela simplesmente é o que é: ateísta; o que a incomoda, entretanto, é ter que fingir ser alguém que não é em nome da política.
E nesta mesma política, cujas regras não fazem o menor sentido e tendem a mudar com a mesma constância que a direção do vento, tudo se resume às aparências. Como Eli e Elfman não cansam de dizer, a imprensa não tem qualquer interesse em histórias autênticas, especialmente quando as histórias fabricadas que a alimentam tem um apelo comercial muito maior.
Foi difícil assistir àquela entrevista com o pastor, porque sabíamos que aquela insinuação de que Grace teve algum impacto na fé de Alicia não era verdadeira. E a ironia maior é que a própria menina não vê problema algum nisso, e talvez por esta razão tenha se sentido tão desconfortável quando o seu grupo de reza teceu elogios rasgados ao seu “trabalho bem feito”. Mas não foi só isso: a entrevista também foi especialmente difícil por trazer à tona a morte de Will, e o desconforto de Alicia ao falar sobre o assunto publicamente me deixou com um nó na garganta. No fim das contas, a mensagem foi dada e a moral da história foi: “estou aberta à religião, sou toda ouvidos”. Será suficiente?
Mas nada poderia ter nos preparado para aquela cena ÉPICA entre Alicia e Frank Prady. David Hyde Pierce – o eterno Dr. Niles Crane, de Frasier – já chegou em Chicago chutando bundas e mostrando a que veio sem qualquer cerimônia. Foi um alívio ver, enfim, um candidato à altura de Alicia entrando na acirrada disputa – especialmente agora que Castro retirou sua candidatura. Ele só não contava com a coragem de Alicia de enfrentá-lo, também sem qualquer cerimônia, da maneira como ela o fez. Palmas para ela. A Sra. Florrick, talvez para seu próprio desgosto, está aprendendo rápido como jogar este joguinho macabro de regras maleáveis – o que é ótimo. Eli tem razão quando diz que Alicia precisa passar por cima desta ideia equivocada de que é superior – e, sendo esposa de Peter, nem haveria como ser diferente. Fato é que a fatídica entrevista para Prady foi mesmo uma estratégia de campanha, e eu confesso: adorei o “vazamento” daquele texto anti-Israel, que culminou no primeiro duro golpe de uma campanha que sequer havia sido anunciada. (Aliás, como não amar esta série, minha gente? Introduzir uma questão que é sempre tão controversa nesta briga de cachorros loucos não poderia ser mais atual… e genial.)
“Você é tão hipócrita. Você já sabe há dias que vai concorrer, mas me fez correr como uma idiota atrás do seu apoio. […] Não aja como se estivesse tentando mudar o sistema. Você É o sistema. […] Precisa de mais alguma coisa, Sr. Prady?” – Alicia
#EPIC
Mas nem só de campanha eleitoral e liberdade condicional vive a Florrick, Agos & Lockhart. A advogada inata que existe dentro de Alicia não relegou seus clientes e seus litígios à segundo plano. Muito pelo contrário. Nestes três episódios, tivemos um caso de espionagem econômica e um caso de estupro (ou sessenta), além das inestimáveis participações de Elsbeth Tascioni (RAINHA!), Louis Canning (odeio amá-lo, ou amo odiá-lo? Não consigo decidir), e Owen.
O irmão de Alicia, inclusive, foi o responsável por trazer mais um assunto atual e polêmico para o universo da série. Red Zone, o oitavo episódio desta temporada, nos presenteou com o caso de uma aluna de Owen que foi estuprada por um colega dentro da universidade onde estuda. Como se não bastasse passar por uma espécie de julgamento às avessas dentro de um bizarro “tribunal universitário”, a menina, como sempre, sofreu as consequências de uma cultura porca, retrógrada e machista de culpar a vítima. Pior do que isso: neste tribunal grotesco, era permitida apenas a presença – silenciosa – de um advogado (!). Coerência manda lembranças. Muito pertinente e condizente com a realidade de milhares de jovens mulheres mundo afora. Acontece lá, acontece aqui, acontece em todo lugar com uma frequência e naturalidade devastadoras.
O estuprador acabou expulso da universidade por motivos escusos e que nada tinham a ver com o abuso sexual si, mas o caso pelo menos deu visibilidade à campanha de Alicia (e trouxe de volta Louis Canning, sua cadeira de rodas, máscara de oxigênio e rins deteriorados, o que é sempre um bônus). A pesquisa entre seus possíveis eleitores, que tanto a assombrou durante o episódio, sofreu uma reviravolta a seu favor, e, de arrogante e egoísta, Alicia passou a (quase) santa. Again.
Pouco ou nada adiantou a sua atitude altruísta de esfregar panelas e servir refeições aos pobres. O que o eleitorado de Cook County quer mesmo é a imagem imaculada de Alicia. Eli não poderia ter dito melhor:
“Pare de agir como se isso fosse sobre você se tornar uma pessoa melhor. É sobre você parecer uma pessoa melhor! É isto o que os eleitores respeitam: as aparências.” – Eli
Para terminar, algumas considerações:
“Hey, I just met you
and this is crazy
but here’s my number
so call me maybe…” – Carly Rae Jepsen
“Essa música que eu ouvi no radio, Call Me Maybe. Eu adoro ela. É popular? […] Não consigo tirá-la da minha cabeça!” – TASCIONI, Elsbeth.
Eu nunca, nunca, NUNCA MAIS vou ouvir Call Me Maybe sem lembrar de Elsbeth RAINHA Tascioni. E eu nunca, nunca, NUNCA ri tanto nessa minha vida de seriadora, acreditem! É justo dizer que eu levei pelo menos duas horas para conseguir terminar de assistir este episódio, porque assisti esta cena em looping por um tempo considerável! Me julguem, mas… Confessem: vocês fizeram o mesmo, não fizeram? hahaha
As participações de Carrie Preston em The Good Wife são sempre sinônimo de episódios geniais. Neste caso, o “genial” foi o resultado de uma equação disfuncional composta por: espionagem econômica + Elsbeth + Josh Perotti + “in my opinion” + Call Me Maybe. Qual a probabilidade de um arco desses dar errado? #EPIC²
Depois de uma noite de sexo selvagem em sua mesa de trabalho ao som de Carly Rae Jepsen (e não, eu não acredito que acabei de escrever isso), não poderíamos esperar muito mais, certo? ERRADO. Muito, muito errado. Quando pensávamos – nós e Josh – que nada mais poderia acontecer, Elsbeth sambou coletivamente em nossas caras perplexas, e destruiu o caso de seu amante ao consentir a gravação da conversa que o implicava na destruição de provas cruciais para o julgamento.
Ah, Elsbeth… Volte logo, por favor. Não sabemos mais viver sem você, SUA LINDA!
Se você leu até aqui, o meu muito obrigada! Estamos quase em dia com as reviews, meus queridos… Stay tuned.
PS: Por onde diabos anda Robin? Com a saída iminente de Archie Punjabi da série, esperava uma participação mais expressiva daquela que certamente será a sua sucessora. Estou sentindo a sua falta…
PS2: Nossas preces foram ouvidas, e Marissa, a filha baphônica de Eli, está de volta. E com ela, toda a sua deliciosa cretinice. Cheia de opiniões e completamente maluca, não poderia existir uma personal assistant mais perfeita para Alicia, e eu mal posso esperar para ver o que o futuro lhe reserva.
“Todos falam sobre Deus como se ele fosse um tiozão qualquer, que vive escondido no sótão.” – GOLD, Marissa.
I rest my case.
Gracepoint – Episode 5 e Episode 6
19/11/2014, 17:33. Tati Leite
Reviews
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Série: Gracepoint
Episódios: Episode 5 e Episode 6
Número dos episódios: 1×05 e 1×06
Exibição nos EUA: 30/10 e 06/11/2014
Jessica Lucas e Kevin Zegers estão tão ruins, mas tão ruins em seus respectivos papéis que eu não consigo lidar com o tempo de seus personagens na tela. Renee e Owen são importantíssimo para o desenrolar das história nesses dois últimos episódios mas fica difícil de acreditar que ela é uma jornalista experiente e ele um jornalista talentoso procurando seu espaço. Simplesmente parecem dois adolescentes brincando de investigar.
A coisa mais importante até aqui é a cidade precisando lidar com toda a informação envolvendo Jack Reinhold. Imagina descobrir que o senhor a quem você confiou seus filhos pode ser um pedófilo. A matéria feita por Renee e Owen deixa a situação ainda pior porque Reinhold é tratado o tempo todo como culpado sem direito a contar o seu lado da história. O final seguiu o original e o episódio 6 termina como a morte do personagem e até então o principal suspeito.
Carver ao passar mal dentro do hotel vê seu segredo nas mãos de Gemma, criando uma ligação entre eles. Ela promete não contar o que aconteceu desde que ele siga as recomendações médicas. Gemma também precisou lidar com a fúria de Beth. A mãe de Danny quebra o bar do hotel e faz ameaças caso Gemma não se afaste de sua família. Tenho problemas sérios quando a mulher no lugar de tomar satisfações somente com o marido resolve partir para cima da outra, a não ser quando a amante em questão é a amiga da traída. O reverendo assiste tudo com aquela cara que não sabermos ser de preocupação ou de alguém que está adorando ver o circo pegar fogo.
Susan Wright não é quem diz ser. Kathy, a espertona da dona do jornal, resolve deixar claro para Susan o que descobriu e acaba sendo ameaçada no meio da noite. Assustador Wright dizendo que conhecia homens que poderia estuprá-la. Kathy ao menos procurou Ellen e contou o que aconteceu.
Na versão original nesse ponto da trama tinha cravado quem matou Danny. Porém um ponto importante para minha teoria tinha a ver com a escolha dos atores. Nessa versão fica complicado criar a mesma linha de raciocínio. Sendo assim continuo apostando minhas fichas no reverendo. Ele parece cada vez mais descontrolado.
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