TeleSéries

14/01/2015, 20:08. Redação TeleSéries
Reviews

Série: Chicago Fire
Episódio: Let him die
Número do Episódio: 1×14
Exibição: 06/01/2015
Nota do episódio: 9

Começamos Chicago Fire exatamente onde ele parou no último episódio: investigando do sequestro de Mills e Brett.  Voltamos 6 horas e descobrimos realmente o que aconteceu com os paramédicos. Eles são sequestrados por dois homens e no caminho para o cativeiro Mills reage e provoca um grave acidente de carro, mas até agora não entendi como o único que se machucou foi o motorista.

Severide avisa aos bombeiros do caminhão o que houve com Terrance e a Herrmann se dispõe a acompanhar Boden e Donna no hospital. Casey liga para Dawson e conta tudo o que está acontecendo no quartel e ela resolve voltar para o plantão.

O bandido que está comandando o sequestro, Vic, se machucou no acidente e teve hemorragia interna no seu pescoço. Os paramédicos concordam em ajudá-lo contanto que eles os libertem depois. Assumo que fui fresca e não consegui assistir a cena direito, mas pelo que ouvi e o pouco que vi, Brett sugeriu que Mills deixasse o bandido morrer e daí que surge o nome do episódio: Let Him Die.

A paramédica deixa pelo caminho até o cativeiro compressas de álcool das que eles usam na ambulância, Dawson nota isso e acaba descobrindo para onde eles foram. Depois que Vic foi socorrido os bandidos não cumprem sua parte do acordo, mas Brett consegue se soltar e pegar a arma, porém não faz nada de útil além de distrair o bandido e Mills também consegue se soltar. Eles fogem para um outro cômodo e Mills pega um escapamento enferrujado para lutar contra os dois homens armados (?), mas para sorte deles os policias invadem o local e prendem os sequestradores.

Halstead (Chicago PD) desconfia que a armadilha foi planejada por Lullo, mas não há nada que possa ligá-lo ao crime e os sequestradores não querem falar quem foi o mandante. Brett resolve cobrar o favor que fez a Gus no episódio Chopper e pede a ajuda de Joe pra isso. Apesar de ser contra por achá-lo perigoso, o bombeiro ajuda Brett e eles encontram o “faz tudo” no Molly’s. A paramédica pede a Gus para ajudá-la a incriminar Lullo e ele consegue que Mills se encontre com Vic.

Casey tenta conversar com Dawson mas ela já resolveu dar um tempo no relacionamento e sair de casa. Ela diz que “a relação atrapalhou o trabalho e o trabalho atrapalhou a relação”. Ao vê-la decidida, Matt não se opõe a Gabby e Dawsey finalmente quebra. Brett convida Dawson vai morar com ela e azeda os planos de Cruz em avançar seu relacionamento.

Para Herrmann parece que Dawson está tentando se convencer que fez a coisa certa e ela responde que certamente fez, pois caso contrário Casey a teria impedido. Severide diz para Matt lutar por Dawson, mas ele diz que não a impediu pois a situação estava difícil para Gabby e que não seria justo ele resistir e Kelly questiona e isso está sendo justo para ele.

Gus consegue que Vic aceite se encontrar com Mills na enfermaria da prisão. Vic diz ao paramédico que se ele falar e Lullo for preso a cadeia não será suficiente para pará-lo e Peter diz que Lullo nunca fez nada por Vic, enquanto ele já salvou sua vida.

Mills pensa que Brett está com raiva dele por ele ter salvo a vida de Vic e ela confessa que na verdade está com vergonha por ter pedido aquilo, mas ele respondeu que seria humano ela pensar nisso, que lhe deu a chance de matá-lo e ela não o fez e que era isso o que importava. Vic ficou tocado com o que Mills lhe falou e Lullo vai preso, mas acho que não vai terminar assim tão fácil.

Já Terrance saiu da incubadora e os exames preliminares não acusaram nenhuma sequela neurológica apesar dele ter ficado muito tempo sem oxigênio. Eles também receberam a visita de vovô Boden e acredito que ele renderá boas histórias.

Os bombeiros são chamados para um incêndio num depósito e lá encontraram um tanque de propano que corria o risco de explodir. Mais tarde na perícia descobriram que o depósito era de um incendiário e encontraram uma reportagem que do acidente que matou Shay. Será o acidente na verdade foi um assassinato? Próximo episódio promete muito.

*Texto escrito por Aury Albuquerque.

Nenhum comentário

14/01/2015, 16:08. Simone Miletic
Reviews

Série: Lili, a Ex
Episódio: Casamento?
Número do Episódio: 1×14
Exibição: 17/12/2014
Nota do episódio: 8

Um episódio agridoce encerrou a primeira temporada de Lili A Ex – figas feitas pela segunda temporada, faz favor – quando vemos uma Lili que, bem, nada tem de Lili: ainda que fosse apenas uma demonstração do quanto a ideia de perder Reginaldo lhe doía, Lili em negação é algo que parte meu coração.

E, ainda que Maria tenha arrasado nos mostrando o quanto ela consegue ser contida, sem sua personagem principal em estado normal o episódio ficou vazio. Cadê as caras e bocas? Cadê os tons estranhos de voz? Tá, eu sei, Fofocop até que se saiu muito bem, mas nenhum de nós estava lá para ver a noiva doida.

Do outro lado, afinal eu já me recuperei depois que Lili sambou de maiô dourado, não imagino outra forma dela conseguir fazer o Reginaldo se tocar da besteira que estava fazendo, já que a Lili sem exageros foi a única forma dele sentir a falta dela.

Só que, eu, você e o milkshake gigante de chocolate sabemos que nada nunca é simples o bastante para esses dois e a demora da Lili em dizer “não casa” vai me fazer roer unhas até eles voltarem.

E ainda vou dar pontos extras para o resto do elenco: poucas vezes a gente valoriza uma “escada” bem feita e todos aqui funcionam bem demais, inclusive demonstrando o quanto uma Lili “anormal” acabou desestabilizando o grupo todo.

P.S. do P.S. Gente, como assim eu não acho um Gif nessa internet com as caras da Lili? Tantas oportunidades de utilizá-los!!! Tantas!!

*Texto originalmente publicado no Só Seriados de TV.

1 Comentário

14/01/2015, 10:17. Mônica Castilho
Reviews

Série: Sleepy Hollow
Episódio: Paradise Lost
Número do Episódio: 2×12
Exibição nos EUA: 5/01/2015
Nota do Episódio: 9

Depois do famoso (e odiado) hiatus, Sleepy Hollow está de volta. Se a série estava meio parada antes, no último minuto pré-hiatus tudo isso foi compensado com uma das melhores reviravoltas da trama até então: Henry, o inescrupuloso vilão que queria matar mãe, pai, Abbie e Sleepy Hollow inteira se mostrou o heroi da história ao revelar no último instante em que time estava de verdade e matar o Moloch, evitando assim o apocalipse e a morte de todo mundo que até meio segundo atrás ele queria matar. Complicado? Sim, mas interessante.

E por falar em interessante, a morte de Moloch foi um divisor de águas para a série. Ela retornou do hiatus como se tivesse retornado para uma nova temporada, essa foi a verdade, afinal, o foco mudou bastante. Com o grande vilão morto, houve consequências, e a principal delas foi a vinda de um anjo chamado Órion.

Órion não é flor que se cheire e, ao invés de salvar a todos, quer mesmo o poder do Cavaleiro Sem Cabeça para fazer justiça com as próprias mãos, ou seja, tragédia. A solução agora é – quem diria! – proteger e ajudar o Cavaleiro até que transformem o cara em mortal novamente. Não podemos esconder o evidente fraco de Katrina pelo Sem Cabeça, o que reforçou mais a falta de alternativas em ajudar a criatura. Bizarro mesmo seria se ele, curado ou não, também mudasse de time e passasse a lutar ao lado de Ichabod e Abbie (já tivemos até uma amostra disso) pelo menos por um tempo, contra um adversário mais forte ou contra os milhões de criaturas que escaparam do Purgatório.

Sem dúvidas tudo voltou melhor, mas não podemos esquecer que essa estratégia de roteiro onde os personagens consertam uma coisa e com isso libertam outros demônios e monstros já foi usada em outra série (Supernatural), juntamente com anjos entrando na trama e tudo mais, então todo o cuidado é pouco para fugir dos clichês e de um caminho que pode se tornar previsível. Porém, ao mesmo tempo isso pode significar outra probabilidade empolgante para a série, que seria o Cavaleiro não se tornar um mocinho, mas um vilão de vez, pois vale lembrar que todas as criaturas do Purgatório obedecem a ele agora.

Portanto, sejamos otimistas por enquanto. No momento tudo está interessante e o que falta mesmo é encontrarem o Henry pra confusão/intriga ficar completa, ou pra que ele ajude o Sem Cabeça. Acho melhor alguém já ir colocando cartazes de desaparecido por toda Sleepy Hollow…

Nenhum comentário

11/01/2015, 09:42. Gabi Guimarães
Reviews

Série: The Good Wife
Episódio: Hail Mary
Número do Episódio: 6×11
Exibição nos EUA: 04/01/2015
Nota do Episódio: 10

Eletrizante. Emocionante. Impecável.

Eu seria capaz de passar o dia todo enumerando todas as qualidades de Hail Mary, The Good Wife, e da família King. Pois a série veterana da CBS – que, a esta altura do campeonato, não precisa provar mais nada a ninguém – entra o ano de 2015 chutando bundas e sambando lindamente nas nossas caras.

Depois de assistir ao episódio, ainda meio estarrecida, fiquei algum tempo pensando comigo mesma: “Como diabos escrever uma review sobre um episódio desses?”. Eis aqui a minha patética tentativa.

Quando a série se despediu de 2014 com o excelente The Trial (e aqui vem o meu sincero pedido de desculpas pela falha imperdoável de não conseguir resenhá-lo), fomos deixados com a impressão de que a ousadia – ou burrice, como preferir – de Kalinda custaria a Cary alguns preciosos anos de liberdade. Ameaçar Lemond Bishop foi de uma estupidez incrível, e só aumentou o meu ressentimento em relação àquela personagem que um dia amamos e que já foi tão essencial, mas que definitivamente não existe mais. Cary estava sem saída. Mal sabíamos o que estava por vir.

Mas os fins justificam os meios… Certo? Testemunhamos, meio incrédulos, o ato desesperado de Kalinda: ao alterar a “metadata” do e-mail do investigador americano, fabricando uma evidência que exoneraria Cary de uma vez por todas, a investigadora meteu os pés pelas mãos. Eis o arco derradeiro da personagem de Archie Panjabi, sem sombra de dúvidas. Confesso que, ainda que esperasse um plot twist capaz de salvar Cary, fiquei surpresa com a atitude da Ms. Sharma. O fato de que a prova exculpatória definitiva – e genuína – cruzou o caminho de Kalinda no último minuto possível só tornou o roteiro ainda mais brilhante.

“Sr. Agos, por favor, aceite minhas desculpas, em nome deste tribunal, pela acusação escandalosa e excessiva que sofreu. Essas palavras não compensarão seus últimos seis meses, nenhuma palavra jamais compensará, mas elas são tudo o que eu tenho, então as usarei agora. O caso está encerrado com prejuízo. […] Está livre, Sr. Agos, com nossas desculpas.” – Juiz Richard Cuesta.

Depois de um pedido formal de desculpas que não pode ser descrito de outra maneira a não ser ÉPICO, foi difícil segurar a emoção. As reações de Diane, Cary, Alicia, e até mesmo de Kalinda foram comoventes, e vieram para coroar um episódio turbulento e dramático, pontuado, por um lado, pelo “treinamento” de Cary para seu encarceramento iminente – e que rendeu momentos tão cômicos quanto trágicos (“você tem que transar!”, really?) –, e, por outro, da preparação de Alicia para o debate com Prady.

Este último rendeu momentos deliciosamente suculentos, primeiro com um “Prady wannabe” emaconhado, depois com um Polmar afiado, e, por fim, com Alicia sambando na cara de Peter. E como não amar a fina ironia do discurso politicamente correto da boa esposa ao pedir que não a confundam com seu marido notoriamente corrupto apenas momentos depois de ela lhe pedir um enorme favor em benefício de Cary? Santa Alicia, Santa Alicia…

(e, por favor, não esqueçamos de Marissa, a body woman mais sensacional de todos os tempos!)

Além disso, este foi o arco perfeito para isolar Alicia do caso de Cary, ainda mais considerando que o juiz Cuesta não gosta nada dela, como Diane bem apontou (e Eli agradeceu). Depois da manobra de Peter – um tanto falha, é verdade –, e das possíveis desastrosas consequências do ato de Kalinda, aguardemos os próximos episódios… Ansiosamente.

Não acredito que a coisa toda explodirá com tanta rapidez, ainda mais porque sabemos que Archie Panjabi fica até a season finale, mas, mais uma vez, temo pela liberdade de Cary. Será o depoimento de Ruiz capaz de manter o veredito, apesar de todos os pesares? Cuesta não será leniente, essa é uma certeza.

Hoje, quando eu penso que nem faz tanto tempo assim que todos nós temíamos pelo futuro de The Good Wife após a repercussão da saída de Josh Charles, dou risada. Como fomos bobos em não confiar cegamente nesta equipe brilhante de roteiristas, meu Deus! A série soube, como poucas, renascer das cinzas, reinventando-se sem medo quantas vezes for necessário. Depois de um episódio como esse, visualizo Robert e Michelle King gritando aos quatro ventos, para quem quiser ouvir: “and that’s how it’s done!” (Scott Buck e Sara Colleton, estou olhando para vocês! Dexter, anyone?). Hail Mary veio para engrandecer ainda mais esta que, sem dúvidas, é uma das melhores séries da atualidade. Bravo!

(E uma merecida menção honrosa à atuação de Matt Czuchry por todo este penoso arco de Cary, por favor! Em meio à um elenco estelar, repleto de Juliannas, Alans, Christines e Archies, o talento de Matt poderia ser facilmente ofuscado. Not anymore.)

PS: Mais alguém aí achou que o Cary ia fugir quando ele saiu apressado de seu apartamento depois de ver todo aquele dinheiro em sua conta? Fiquei apreensiva, confesso. Mas ei… Lembremos que “a Espanha tem acordo de extradição com os Estados Unidos”!

PS2: Apenas porque sim…

2 Comentários

29/12/2014, 09:00. Aline Ben
Reviews

Série: White Collar
Episódio: Au Revoir (Series Finale)
Número do Episódio: 6×06
Exibição nos EUA: 18/12/2014
Nota do Episódio: 10

De volta ao básico. Assim prometeu Neal a Mozzie ao se despedir do amigo. Moz ainda não sabia, mas aquela seria a última conversa a sós entre os dois antes de Keller assassinar Neal. Ou não. A televisão e o cinema já estão fartos de seriados e filmes que fingem matar o personagem principal e logo depois ele aparece bebendo drinks com guarda-chuvinhas em Miami. No entanto, White Collar fugiu do básico. Difícil não ter chorado, esperneado e pensado em correr para o Facebook e largar um R.I.P. Caffrey só de ódio com a morte de Neal. Sorte de quem se segurou por mais alguns minutos, ou no caso do tempo decorrido na série, um ano depois.

Apesar da aparição de Caffrey em Paris trabalhando em melhorias na segurança do Museu do Louvre ter sido genial, a morte do personagem também seria bem emocionante por si só. Apesar de triste, é claro. Quando Peter e Elizabeth contaram que esperavam por um menino já deu até para prever que algo aconteceria com Neal somente para o casal ter um motivo ainda mais emocionante para batizar o filho com o nome do amigo.

Vale destacar que ao longo da série Neal chegou a comentar que uma boa saída para a sua vida após deixar o FBI seria trabalhar melhorando a segurança de grandes museus como o do Louvre. Assim como esse detalhe, inúmeras outras sacadas foram jogadas ao longo do episódio, lembrando alguns momentos da série ao longo de seis anos de histórias. Os fãs mais atentos perceberam e também relembraram algumas situações que nossos personagens já passaram.

Em relação ao caso do episódio, ou melhor, ao golpe apresentado em Au Revoir, White Collar lembrou seus melhores momentos em seis anos de série. Só o humor foi deixado um pouco de lado e deu lugar a emoção. Não era para menos, finalmente Peter e Neal abandonaram as desconfianças um para com o outro e se jogaram a um sentimento que eles mantiveram por muito tempo sufocado por uma obrigação de trabalho.

Peter e Neal são acima de tudo amigos, os melhores. Aqueles se colocam em risco um pelo outro. No entanto, o medo de Caffrey de não ter sua liberdade merecida e prometida é confrontado com o sentimento de dever de Peter para com o trabalho e a hierarquia que ele precisa obedecer dentro do FBI. Essa situação sempre os impediu de manterem uma relação completamente honesta. Os dois demonstraram afinidade e confiança até trabalhando entre os Panteras Cor-De-Rosa. Quando Keller e seu parceiro falharam na abertura do cofre e acabaram na briga, Peter e Neal assumiram a bronca.

E Mozzie? Claro que Neal tinha um plano para ele: desviar US$ 30 milhões dos US$ 500 milhões que os Panteras Cor-De-Rosa roubariam do Banco Central e que acabariam nas mãos do FBI. E é claro que tudo deu certo. Foi angustiante e com muito estilo como sempre, mas Mozzie conseguiu ficar com boa parte do dinheiro e voltou a viver como Neal prometeu, de volta ao básico.

Como se despedir de uma série sensacional como White Collar? Com o maior golpe da história de Neal Caffrey, é claro. No final das contas, a negação de Mozzie estava correta. A morte de Neal foi um golpe. O maior de todos. Um golpe no coração de todos os fãs que acompanharam a série, e todo mundo gostou de se despedir assim, sendo enganado por Neal.

Au Revoir! Obrigada para quem acompanhou as reviews aqui pelo TeleSéries e um abraço forte para todos que irão ficar órfãos desses personagens fantásticos. Vale a pena lembrar que eles nos deixaram em grande estilo.

Feliz 2015 Collars!

Nenhum comentário

27/12/2014, 09:00. Aline Ben
Reviews

Série: Constantine
Episódio: The Saint Of Last Resorts (1)
Número do Episódio: 1×08
Exibição nos EUA: 12/12/2014
Nota do Episódio: 6

O roteiro de Constantine pode ter frequentemente vários problemas de sincronia. Fatos interessantes não são muitos bem explicados, outros fatos acontecem sem ter ligação nenhuma com o enredo do episódio ou importância alguma dentro do contexto da série. No entanto, não podemos dizer que o seriado não tem estilo, principalmente se tratando dos veículos que são usados nas cenas. Além do táxi amarelo de Chas, em The Saint Of Last Resorts, John e Chas pegaram carona em um Fusca táxi de cor verde grama. Logo depois, John e sua não mais tão amiga Anne Marie andaram em uma Kombi vermelha, tudo isso em pleno México. E vá merchandising pra Volkswagen.

Em The Saint Of Last Resorts John reencontra outra amizade antiga que participou do exorcismo sem sucesso de Astra, ocorrido em Newcastle. Anne Marie utilizou uma técnica muito estranha para entrar em contato com John, mas bem interessante, a tal da bilocalização. Sua imagem apareceu dentro da casa de John, mas na realidade ela estava em um convento no México.

Novamente Constantine partiu para uma missão com Chas e deixou Zed para trás, mas dessa vez a moça teve participação ativa em uma situação secundária. Ao se encontrar com Eddie, como esperado, as visões de Zed mostraram que ela estava em perigo. Mesmo com suas habilidades de luta e usando as armadilhas da casa de John, Zed acabou capturada e a resolução disso tudo ficou para o próximo episódio que será exibido somente no dia 16 de janeiro, quando a série retorna do hiato de final de ano.

Outro personagem que ficou em situação complicada ao final de The Saint Of Last Resorts foi o próprio Constantine. Ao ajudar Anne Marie a salvar as crianças que estavam sendo raptadas do convento pela irmã mais nova de Eva (sim, aquela do Adão), John acabou levando uma rasteira da ex-namorada e atual freira. Apesar de Constantine ter sido o responsável por salvar os bebês e se livrar da irmã de Eva, Lamashtu, logo depois Anne atirou em John e o deixou a mercê do Invunche, uma criatura que Constantine acreditava já estar extinta de todos os mundos possíveis.

Apesar de estar à beira da morte, John conseguiu informações importantes. Lamashtu disse que o Inferno e a Terra estão prestes a se tornar um só, a Brujeria descobriu como romper a fronteira entre os mundos. John e Manny já haviam percebido que as distâncias entre o Inferno e a Terra estavam se estreitando, mas não que as forças ascendentes estavam tão avançadas em seus planos, essa foi uma informação um tanto assustadora e também desafiante para John.

Constantine ficou jogado quase sem forças. Talvez Chas possa ajudá-lo, ou Manny? A situação não ficou nada fácil para o nosso mestre das forças ocultas. Assim como não está fácil a situação para a série na NBC. O seriado ainda não foi cancelado, mas a temporada completa não foi encomendada. A emissora acompanha os dados da audiência nesses episódios finais para definir o futuro da série. Dessa forma, Constantine precisará mostrar a que veio com apenas 13 episódios em seu ano de estreia. E faltam somente cinco para esse prazo encerrar.

Depois de The Saint Of Last Resorts, a hashtag que tomou conta do final das legendas dos últimos episódios de Constantine fez ainda mais sentido: #SaveConstantine

Nenhum comentário

26/12/2014, 22:20. Aline Ben
Reviews

Série: Grimm
Episódio: Chupacabra
Número do Episódio: 4×08
Exibição nos EUA: 12/12/2014
Nota do Episódio: 8.5

“Cuide do rebanho, nunca deixe o seu lado. Cuide do seu sangue, o Chupacabra tem fome”.

Grimm gosta de ser global. O Brasil já foi citado inúmeras vezes na série e mitos latinos sempre aparecem em meio aos wesens de Portland. Desta vez quem deu as caras é um velho conhecido também dos brasileiros: o Chupacabra. Derivado de um mito espanhol, em Grimm, o Chupacabra se revela como o Waeldreor, um wesen doente que acaba atacando homens e animais para chupar seu sangue.

Não foi fácil para Nick e Hank descobrirem com o quê estavam lidando e, ao mesmo tempo, também driblar os surtos de Wu. No final das contas, a pior parte foi que uma pessoa inocente acabou morrendo. O médico Diego Hoyos é um wesen Coyotl (na foto acima aparece a esposa de Diego, também Coyotl) e foi picado por um mosquito da dengue durante uma viagem à República Dominicana. Ao retornar para Portland, Diego apresentou os primeiros sintomas de uma doença que o transformaria no Chupacabra. Sem consciência do que estava fazendo, acabou matando um vizinho e seu cachorro e sugando o sangue de ambos, além de atacar um amigo e a própria mulher.

Em meio às arrumações para a viagem de lua de mel, Rosalee e Monroe ajudaram na preparação do antídoto, mas conseguiram apenas uma dose. A doença acabou infectando também a mulher de Diego, Belem. O médico aplicou o antídoto na esposa e logo depois precisou ser morto por Hank para ser contido. O final de Chupacabra foi triste, Nick e Hank contabilizaram mais um vítima, que apesar de ser responsável por duas mortes, não tinha consciência do que estava fazendo.

Além da perda, Nick e Hank precisam lidar com Wu. O policial chegou ao limite e não consegue mais conviver com tantas histórias mal contadas. Após presenciar o Chupacabra, Wu tem um surto e agora Nick e Hank precisam contar o quanto antes toda a verdade para ele. Já era hora, nem Renard aguentava mais ouvir as desconfianças de Wu sem poder falar o que realmente estava acontecendo. Sabendo que os monstros que vê são reais, Wu pode ajudar muito mais Nick e Hank e, principalmente, agora vai parar de atrapalhar a dupla com questionamentos e desconfianças.

Chupacabra também tratou de outros assuntos em Grimm. A gravidez de Juliette não se confirmou, bem pelo contrário, parece ser algo bem pior. Pelo que podemos ver no final do episódio, Juliette parece estar se tornando uma hexenbiest, se é que isso é possível. Será que Monroe e Rosalee terão algum tipo de antídoto para isso? Se tiverem, Nick precisa agir rápido. Nem a escolta deslocada para fazer a segurança do casal foi páreo para os Secundum Naturae Ordinem Wesen. Monroe foi raptado e a lua de mel dele e de Rosalee adiada mais uma vez.

Agora, Grimm entra em hiato de final de ano e retorna a partir de 16 de janeiro com novos episódios. No retorno, Nick terá dois grandes problemas para resolver, o sequestro de Monroe e o fato de Juliette parecer estar se transformando em uma hexenbiest. Além disso, a Família Real segue sempre a espreita, um tanto morna e sem graça como Adalind, mas se mantém sempre ao redor.

Claro que ainda temos o surto de Wu e a possibilidade de um novo wesen aparecer por Portland é sempre iminente. Mas enfim, pelo que parece, o Papai Noel sobrevoando a cidade em um trenó com renas vai ser a última das preocupações de Nick e Hank nesse final de ano. Feliz Natal e um ótimo ano novo para todos vocês!

PS: Bem que a Trubel já podia voltar pra ajudar Nick a resolver esses problemas todos, não acham? #SaudadesTrubel

Nenhum comentário

26/12/2014, 21:06. Aline Ben
Reviews

Série: White Collar
Episódio: Whack-A-Mole
Número do Episódio: 6×05
Exibição nos EUA: 11/12/2014
Nota do Episódio: 8

Woodford suspeita de um espião, mas não acredita ser Caffrey. Demorei um pouco para tratar disso aqui nas reviews do TeleSéries, mas preciso dizer que o chefe dos Panteras Cor-De-Rosa não assusta nem um pouco. O ator que interpreta Alan Woodford na série, Gavin Lee, não tem cara e nem consegue fazer cara de um homem perigoso. Assim fica um pouco difícil acreditar que o grupo dos Panteras Cor-De-Rosa é a organização criminosa mais procurada do mundo.

O que melhora o quadro de Woodford são os homens que o cercam. Neal teve a ajuda de quatro deles para colocar em prática seu plano que não utiliza armas de fogo para o roubo do dinheiro do Banco Central em pleno aeroporto. Eles sim deixaram bem claro que Neal estava sob total desconfiança. No entanto, no final das contas, Keller voltou ao jogo, virou a mesa e Woodford mais uma vez pareceu fraco. O chefe dos Panteras Cor-De-Rosa matou um homem de sua confiança sem pestanejar, caindo novamente em uma armação de Keller.

Outro ponto intrigante é que ninguém desconfiou ainda do trabalho de Neal junto ao FBI. É difícil imaginar que uma organização criminosa como os Panteras Cor-De-Rosa não rastreassem cada passo de Neal e acabassem descobrindo como funciona sua relação com Peter e o FBI. Falando em Peter, ele próprio está perto de entrar para o bando e vai ficar mais estranho ainda se os criminosos o aceitarem e não vasculharem o seu passado.

De qualquer forma, Whack-A-Mole é o penúltimo episódio da história de White Collar e merece uma licença poética. Além dos desdobramentos do caso que envolve toda a temporada, o episódio ainda focou a trama no acompanhamento da gravidez de Elizabeth e no relacionamento de Neal com Mozzie. A desconfiança novamente entra em pauta em White Collar, mas dessa vez, além de Peter, Daiana e Jones, Mozzie também está desconfiado do comportamento de Neal.

A única certeza é que Caffrey tem um plano em mente. Neal não quis inserir Mozzie no grupo dos Panteras Cor-De-Rosa. Ao invés do melhor amigo, preferiu colocar Peter na jogada e agora é o agente que corre risco de vida nas mãos do enfadonho Woodford. Seja o que for que Neal tem planejado, normalmente o resultado é um sucesso. E vai precisar ser. White Collar tem apenas mais um episódio para se despedir dos fãs e deixar todos com saudades da genialidade de Neal, Mozzie e Peter.

Deixo vocês com a chamada da série ao final de Whack-A-Mole: “Se você esteve lá desde o início, você precisar ver como vai acabar”.

Nenhum comentário

25/12/2014, 22:44. Aline Ben
Reviews

Série: Constantine
Episódio: Blessed Are The Damned
Número do Episódio: 1×07
Exibição nos EUA: 05/12/2014
Nota do Episódio: 7

Enoquiano, a língua dos anjos. John não entende o significado, mas sabe a origem da fala estranha do pastor de uma igreja da Assembleia de Deus em Briarwood, no estado de Kentucky. O homem mantém uma fé inabalável e, após quase morrer devido a uma picada de cobra, começa a curar pessoas milagrosamente.

Em Blessed Are The Damned, novamente temos uma folga do personagem de Chas, o que é uma pena, mas mesmo assim Zed e John seguraram o enredo do episódio. A participação de Manny surpreendeu e pela primeira vez ele mostrou que pode ajudar John mais ativamente.

Falando em Manny, o episódio foi interessante no sentido em que apresentou um pouco mais sobre a mitologia que envolve os anjos. Muito por causa da curiosidade de Zed ao conhecer Imogen, um anjo que enganou até Manny ao esconder que na realidade era um “fallen”, um anjo caído.

“Parece que todos que querem sair do Inferno acham uma maneira de fazê-lo. Mas quando eles saírem, eu estarei esperando.” John Constantine

Pareceu muito fácil para Imogen fugir do Inferno. O que ela não esperava era dar de cara com Constantine e Zed sendo ajudados por um anjo do bem. Apesar da mágoa de Manny em não poder viver como os humanos em um mundo onde foi lhes dado o direito ao livre arbítrio, ele mantém sua missão de anjo, fazendo o que considera correto e lutando contra as tais “trevas ascendentes”.

John não é muito diferente de Manny. Apesar de ter sua alma destinada ao Inferno, no fundo ele acredita que possa haver uma esperança. De qualquer forma, os atos de Constantine parecem muito mais em prol de algo maior do que apenas da salvação da sua própria alma. A culpa pela morte de Astra, por exemplo, o assombra até hoje.

Blessed Are The Damned também mostrou que Zed pode estar em perigo. Um homem se aproximou da moça e tenta um relacionamento, mas tudo faz parte de um plano para atingir Zed de alguma maneira. Será que as visões dela não conseguem mostrar que ela está em perigo? Talvez John e Chas tenham que prestar mais atenção na amiga.

No geral, Blessed Are The Damned foi um episódio morno e novamente com aquele esquema de usar uma desculpa esfarrapada para explicar a ausência de um dos personagens secundários (sempre Zed ou Chas). Contantine poderia muito mais com o trio de personagens trabalhando juntos, mas pelo que parece até o orçamento da série vem sofrendo com as “trevas ascendentes”.

2 Comentários

23/12/2014, 09:00. Maísa França
Reviews

Série: Modern Family
Episódio: Haley’s 21st Birthday
Número do Episódio: 6×10
Exibição nos EUA: 10/11/2014
Nota do Episódio: 9.5

Quando li o nome do último episódio do ano de Modern Family, logo pensei “vem coisa boa por aí!”. Digo isso porque tem sido interessante acompanhar o crescimento de Haley, o destaque que está ganhando na série e como a personagem tem se desenvolvido. E, se a personagem tem funcionado tão bem ultimamente, por que não dedicar um episódio todinho só pra ela? O aniversário de maioridade da garota chegou e nós, como bons amigo, acompanhamos sua vida há 6 anos, então nada melhor do que acompanhar essa festa.

Haley, como esperado, foi o destaque do episódio. Mas, em Modern Family, isso não significa que os outros personagens ficarão ofuscados. Dessa vez, todos os núcleos funcionaram muito bem e a aposta na mescla dos personagens foi bem sucedida, pelo menos ao meu ver, é claro. Se alguns reclamam que a série está em seu pior momento, às vezes, eu posso até concordar. O roteiro pode deixar a desejar em alguns episódios mas o elenco da série continua sendo um dos melhores da TV atual. E essa mistura de núcleos do episódio só vem pra mostrar, e muito bem, diga-se de passagem, a química que os atores têm uns com os outros, independente da situação.

A maioridade de Haley, finalmente, chegou e com ela nós tivemos grandes momentos. Inclusive, esse é um daqueles episódios com cenas que iremos lembrar pra sempre na história da série. O aniversário de 21 anos de Haley vai ficar guardado como o dia em que Claire fez uma tatuagem, o dia em que Phil foi melhor que Jay em uma negociação e o dia em que Modern Family usou muito bem todo seu elenco. Até Manny, que costuma ter os plots mais chatos se saiu bem dessa vez.

No núcleo dos adultos todos conseguiram se destacar de um bom modo: Claire tentando ser a mãe descolada, Gloria cheia de conselhos loucos, Cam e Mitchell tentando chamar atenção como casal gay e Jay e Phil sendo Jay e Phil, como estamos acostumados a ver. Quando Jay e Phil estão em cena, não há do que reclamar e dessa vez gostei muito como exploraram a relação dos dois que, mesmo após todos esses anos, continua na mesma mas ainda é capaz de nos tirar bons risos.

As crianças foram um destaque a parte e Lily roubou a cena do plot dos pequenos. A explicação de onde vem os bebês foi uma das mais loucas que já vi e, se pensarmos que aquela explicação veio de Cam e Mitchell, isso não é de se espantar.

Modern Family fechou o ano muito bem, mostrando que ainda tem fôlego para fazer combinações que nos arranquem um bom riso.

1 Comentário

20/12/2014, 22:52. Júnior Melo
Reviews

Série: Once Upon A Time
Episódio: Heroes and Villains
Nº do episódio: 4×12
Exibição nos EUA: 14/12/2014
Nota do episódio: 9.5

Não tem como assistir ao último episódio dessa primeira parte e não olhar para o conjunto inteiro, analisar cada episódio em uma forma geral. Pensando nisso, pode-se dizer que essa temporada de Frozen foi antecipada, tudo bem que os produtores queriam aproveitar o buzz do filme, mas ainda não era o momento certo para trazer a história para a série. A prova disso foi a história monótona e que quebrou o ritmo que a série vinha mantendo. Esse último episódio prova que o que é bom em Once Upon A Time não é os novos personagens, ou as histórias famosas sendo retratadas de formas diferentes; o que é bom são os personagens que nos acostumamos, que amamos. Suas histórias, essas são as preciosidades da série.

Depois que tudo tinha se resolvido com a Rainha de Gelo, restava apenas ver até onde Rumple iria para conseguir sua liberdade. O povo de Arendelle se preparava para ir embora, mas um pequeno problema surgiu, como sair de Storybrooke se as fronteiras estão com um feitiço? Quem sair não poderá mais voltar. Neste momento já era possível saber que alguém ia ter que passar na fronteira, as duas cenas foram grandes, uma pena não termos tido tantas cenas assim durante a temporada. Regina e Hood trouxeram um pouco de cisco nos olhos de quem assistia, por pouco o seu felizes para sempre aconteceu. Uma das despedidas mais dolorosas da série.

Se não dava para voltar pelas fronteiras, os moradores da cidade congelada tiveram que buscar um portal. Rumple se aproveitou disso para colocar seus planos em ação. Dentro da casa de um famoso feiticeiro (não tem como não se perguntar quem é o tal feiticeiro) havia um portal, o mesmo que trouxe a Rainha de Gelo para Storybrooke. Enquanto a história de Frozen era encerrada de um lado da cidade, do outro Hook via sua vida ser encerrada. Eles tentaram criar uma tensão, mas em nenhum momento conseguiram vender a ideia de que Hook iria morrer. O que ficou da cena em que Belle descobre tudo é: como foi que ela apareceu na torre do relógio sem ninguém ver?

Não há o que discutir, o episódio foi do Rumple. Há algumas reviews tinha comentado que ele era o vilão desta parte da temporada, mas não é só isso, ele vai ser O vilão da temporada. Por mais que seja legal ter o Rumple como vilão novamente (todos amam odiar o Dark One), sinto que isso é um retorno para a primeira temporada, um retorno negativo. Tantos vilões poderosos de contos de fadas podem ser bem trabalhados. Depois de todo o avanço de Rumple nas últimas temporadas, fazer ele voltar ao que era é desconstruir tudo aquilo que já foi feito.

O episódio ainda introduziu as novas personagens/vilãs da segunda parte da temporada. Foi uma pequena participação, mas deu para notar que eles investiram nessa pequena cena. Os efeitos estavam melhores, os figurinos mais bem trabalhados, tudo parecia melhor. Talvez seja a esperança de que a segunda parte traga a série para o que era, que deixou essa impressão. O retorno da Kristin como Malévola é algo para se comemorar – estou contando os dias para assisti-la no papel de uma das melhores vilãs dos contos de fada. Ursula, que já tinha aparecido rapidamente na temporada passada, não teve tempo o suficiente para causar uma impressão, só resta assistir mais dela para saber. E quanto a Cruella… Espero que ela tenha uma boa história porque até agora ainda não vejo utilidade para ela, sua participação me parece deslocada de tudo.

Destaques do episódio: Regina e seus momentos com Hood. Espero que encontrem logo uma solução para esse casal, outro destaque também para a cena de Regina e Rumple conversando sobre heróis e vilões. É sempre um deleite ver uma cena desses dois. Cadê um spin-off com eles? O mistério do Autor é algo que merece muitos destaques, são tantas perguntas que a ansiedade só aumenta. Quem vai ser o tal Autor/Feiticeiro?

A promessa de que a segunda parte vai ser mais sombria foi lançada, só resta saber se será cumprida. Vamos torcer para que os roteiristas aprendam com os erros desta primeira fase e tragam algo tão bom quanto foi O Mágico de Oz e Peter Pan. Até março, pessoal!

1 Comentário

17/12/2014, 09:00. Cinthia Quadrado
Reviews

Série: The Newsroom
Episódio: Contempt
Número do Episódio: 3×04
Exibição nos EUA: 30/11/2014
Exibição no Brasil: 14/12/2014
Nota do Episódio: 9

Pense num edifício em chamas. É assim que se desenvolve a história da terceira temporada de Newsroom. Como se o fogo se alastrasse a cada passo dado pelos personagens da série. Como se cada episódio alimentasse as faíscas das mentes daqueles que se veem em frente a tela. Numa jornada longa e cansativa que aflige. Mas, que ainda assim traz esperança: esperamos que todos saiam desse prédio sem se queimar.

Na corrida para a venda da ACN, Lucas Pruit aparece como a última saída ao canal de notícias. Ele comparece ao Correspondents Dinner e faz com que os personagens da redação lidem com mais um problema. É interessante como conseguiram criar um personagem tão insuportável. Uma mistura de jovem-inovador-empreendedor-arrogante que acredita que pode revolucionar o jornal com a Internet e a participação intensa de seus colaboradores. Claro que a ideia de cobertura colaborativa é viável e utilizada por muitos canais (nos Estados Unidos, Brasil e outros países), mas a prepotência de um personagem que desconsidera a responsabilidade do jornalista, assim como o seu profissionalismo, faz com que eu dê aquele tique na caixinha de “personagem odiado da vez”.

Enquanto Neal continua na Venezuela e Will lida com a pressão da justiça, Mac pede para que Jim mantenha um grupo de profissionais para fazer a matéria com os documentos sigilosos. Deadline? Para ontem, é claro! Brincadeiras à parte, o deadline para a quarta-feira deixa todos mais ansiosos na apuração e análise dos documentos. Isso também faz com que algumas pessoas questionem um pouco a pressa. Mas, com a possibilidade de que a fonte entregue esses documentos para outra pessoa, caso a ACN não se prontifique em fazer nada, quem não ficaria apressado?

Quanto à maratona de júris, Will acaba lidando com a situação de um jeito muito mais calmo e consciente. Talvez até previsível, depois das mudanças que o seu temperamento teve. Onde está o Will que perdia a cabeça? Aquele que se irritava muito mais constantemente? Ponto para o seu relacionamento com Mac, que, por sinal, parece ter trocado de personalidade com seu futuro marido. Ela me soa muito mais preocupada, agitada, tristonha e irritada.

Mac: “Eu sei quem é a fonte. Já me encontrei com ela duas vezes. Por que você tem que enfrentar o júri e não eu?”

Will e Mac tem me surpreendido desde o começo do seriado. Sempre achei Will um arrogante suportável (até porque eu não esqueceria o carisma de Rosa Púrpura do Cairo que ele ainda traz). Simpatizei com Mac pelo o seu jeito irritante, engraçado de ser, que parece muito mais espontâneo. Pelo complemento que um traz ao outro, eles me fizeram olhar toda a história com outros olhos. Olhos que não apenas olham, mas enxergam. Apesar dos tropeços pelas escadas do prédio, a saída aparece muito mais nítida mesmo que em meio à fumaça do incêndio.

Will: “Não importa quantos dias que eu passe na prisão. Eu não vou revelar a identidade da minha fonte”

Nenhum comentário