TeleSéries
Castle – Castle, P.I. e Private Eye Caramba!
02/02/2015, 22:54. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Castle, P.I. e Private Eye Caramba!
Número dos episódios: 7×11 e 7×12
Exibição nos EUA: 12/01 e 19/01/2015
Sim, eu sei, estou mais atrasada com as reviews do que o SISU com as notas do ENEM. Mas como é melhor tarde do que nunca, estou aqui, em mais um ano, para comentar esse retorno de temporada que está com as coisas às avessas – e até que está bom demais!
Quando, no final de Bad Santa, vimos que por ajudar a máfia, Castle não poderia mais combater os crimes ao lado da NYPD, eu JUREI que o retorno seria dramático, com o escritor procurando o melhor jeito de contar para Beckett o buraco em que se meteu. Previ brigas, desgaste emocional e até mesmo uma separação momentânea. Porém, aconteceu tudo, MENOS isso. E eu agradeço muito à produção, porque acho que cansei de casais que brigam por tudo, se separam por tudo. Castle inovou e se reinventou, e com eles, nós também!
Castle, P.I. começa com a inusitada notícia de que Castle, logo após ser “demitido” da NYPD, iniciou um curso de detetive particular na internet e resolveu chegar chegando na cena do crime e esfregando sua identificação na cara de todo mundo, inclusive de Beckett, que não sabia de nada. Óbvio que eu estranhei no início, afinal, foram 6 anos acompanhando os dois juntos, na mesma cena, no mesmo caso, às vezes em apuros, às vezes disfarçados – não importava como, era sempre os dois juntos. Aí, do nada, no meio de uma temporada despretensiosa, a produção me surge com essa bomba? É claro que eu amei!
Sou adepta do “só não muda o que não está vivo” e isso também serve para séries de televisão. Mudar o roteiro, fugir para outro cenário: reinventar. Essa é a palavra. E quando a série resolveu colocar Castle numa divisão diferente da de seus amigos, a série muda de ar, de rumo, de enredo. E percebam que a história não ficou mais fria, tampouco chata ou “estranha”, por assim dizer. De maneira inteligente e eficaz, fizeram com que Castle não trabalhasse mais com eles, mas seus casos se cruzam e, dessa forma, Castle está com a turma mesmo não estando.
Além disso, com o deslocamento de Castle para outra função, tivemos alguns novos papéis, como o de Ryan, que incorporou magnificamente bem a alcunha de “criador de teorias loucas”, graduado e licenciado na faculdade Richard Castle de Conspiração. O detetive aprendeu direitinho com o escritor como abrir sua mente e deixar que as ideias mais doidas e absurdas se unam e formem uma teoria que, quase sempre e inexplicavelmente, faz sentido. Outra pessoa que teve uma mudança de comportamento foi a própria Beckett. Se num primeiro momento ela estranhou ou até se sentiu um pouco desconfortável com o marido em um novo projeto, agora o ajuda dando-o casos e compartilhando pistas, como a gente viu em Private Eye Caramba!.
Aliás, esse compartilhamento de pistas, até segunda ordem proibido, tem sido uma experiência boa de assistir. Vê-los completando a frase do outro, mas em lados diferentes da investigação, foi definitivamente uma grande sacada de quem escreve caprichosamente o roteiro. Ainda sobre as mudanças observadas nesse retorno, o que podemos dizer da própria interpretação do Nathan e do novo Castle? Tem sido hilário vê-lo em ação, caçando pistas e usando suas armas tão potentes quanto as do Inspetor Bugiganga.
Tirando todo o riso extra que a gente ganhou nesses dois episódios com o nosso novo detetive particular, o casal também ganhou uma motivação extra para se agarrar em lugares impróprios (apertos de mão nunca mais!). Tudo bem que a ABC tem mostrado bem menos do que poderia, às vezes com pouquíssima luz, mas que as mudanças apimentaram a relação, ah, isso sim. Pena que a criação de empatas-foda está cada vez maior e o momento de Caskett foi pro ralo 🙁
Ficam aqui as minhas esperanças para um restinho de série empolgante e inovador. Tô realmente muito curiosa para saber até quando vão manter Castle e NYPD “separados” e quando vão catucar a história do sumiço do escritor. Gostei dos dois episódios e já tô sabendo que vem duplo por aí. Sou spoiler free, mas tô ligada nesses paranauês. Preparemos os corações 😛 A review do episódio de hoje sairá em dia, prometo! Até jájá 🙂
Ps1: Será que há algum motivo especial para não termos Lanie e no seu lugar o chato e insuportável do Perlmutter?
Grimm – Tribunal
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Série: Grimm
Episódio: Tribunal
Número do Episódio: 4×10
Exibição nos EUA: 23/01/2015
Nota do Episódio: 9.5
“Que o Deus da Vingança agora ceda-me seu lugar para que eu possa castigar os ímpios”.
Entre tantos problemas que Nick e sua turma têm a resolver em Grimm, o objetivo principal em Tribunal foi salvar Monroe das mãos dos insanos membros do Reino Wesen. O que parecia de longe um sequestro, no entanto, era muito mais que isso. O ato contra Monroe desencadeia algo muito mais grave, muito além de preconceito, violência gratuita, rituais malignos, fobia, racismo ou intolerância. É algo que reúne tudo isso em um pensamento único e coletivo que ultrapassa a razão.
A violência do Reino Wesen contra um casamento entre duas espécies distintas representa um ódio ao diferente, uma intolerância cruel e sem precedentes ao que não é igual, ao que não seguiu as regras tão cruéis e sem explicação como as pessoas que as criaram. Os atos apresentados em Tribunal foram teatrais, com criaturas “mágicas” de Grimm fazendo parte de algo que se assemelhava aos rituais dos mais diversos, de seitas distintas, que podem ser humanas ou do mundo wesen. Independente de que gêneros forem ou da onde estejam representadas, seitas estão presentes no imaginário, em lendas e na história, contada das mais diversas formas.
Alguém aqui acompanhou a série The Following e lembra da última temporada onde Joe Carroll tomou posse de uma seita se tornando um líder da chamada Corban? Na seita de Joe, ele orientou e influenciou seus seguidores de que a morte era uma libertação. O Reino Wesen se parece muito com a seita Corban, até mesmo nas roupas. A diferença é que ao contrário de exaltar a morte, eles acreditam que espécies diferentes não podem se relacionar.
Agora vamos refletir um momento sobre o quanto essa situação é antiga, repetitiva e doentia durante toda a história da civilização. Os judeus, negros e homossexuais são alguns exemplos de vítimas desse ódio gratuito e que, por mais linhas que sejam escritas aqui, continuaremos sem entender como esse preconceito doentio foi possível e, em alguns casos, como ainda é possível hoje em dia.
“Grão-mestre do Reino Wesen: – Como o réu se declara?
Monroe: – Não tão culpado como o resto de vocês.”
Dessa forma, por ver que não existe argumento eficiente contra o ódio e a intolerância à diferença, que Monroe não se preocupou muito em tentar se defender ou até mesmo em se justificar. O blutbad se restringiu a tentar dar uma lição de moral em alguns dos mascarados que talvez pudessem ter um pouco da mente aberta. Mesmo assim, para qualquer um escondido ali por trás de uma máscara era muito difícil entender algo como o amor incondicional, independente de raça, sexo, idade, classe social ou qualquer outra classificação covarde que as pessoas ainda conseguem achar para impedir que duas pessoas fiquem juntas quando se amam de verdade.
Encerrado o discurso contra o racismo e a favor do amor livre e sem limites, Tribunal também foi um ótimo episódio, com muita ação e a presença eficiente e representativa de praticamente todo o núcleo principal do seriado. Na hora de partir para a briga, os distintivos foram deixados de lado e todo mundo entrou no campo de batalha: Juliette, Rosalee, Nick, Hank, Monroe, Renard e agora até mesmo Wu. A cena do grupo saindo da delegacia após descobrir a localização de Monroe, e com a trilha ao fundo (uma versão diferente da trilha original de Grimm), foi o toque especial.
Com Monroe a salvo, restou a Nick e Hank garantirem que ele e Rosalee finalmente conseguissem um tempo para sua lua de mel, não tão a sós como o casal esperava, mas depois de tudo que aconteceu talvez seja a única forma de garantirem que eles consigam completar a viagem sem transtornos. Para quem ficou em Portland, restou o foco em seus próprios problemas. Wu resolveu gastar horas pesquisando o mundo wesen no trailer da tia Marie e Juliette buscou ajuda em Renard para lidar com sua nova condição de hexenbiest. O grupo de Nick segue crescendo, e mais que isso, adquirindo novas habilidades. Eles vão precisar.
Parenthood – We Made It Through the Night
28/01/2015, 14:08. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: Parenthood
Episódio: We Made It Through the Night
Número do Episódio: 6×12
Exibição nos EUA: 22/01/2015
Nota do Epidsódio: 10
Ah, Parenthood… Por que tão perfeita?
Não adianta mais ficarmos em negação: Parenthood está chegando ao fim. O ato derradeiro desta família que aprendemos a amar e admirar será exibido nos Estados Unidos nesta quinta-feira, dia 29, e, a esta altura, é seguro dizer que a série deixou mesmo o melhor para o fim. Esqueçam a temporada um tantinho irregular, que sofreu aqui e ali com aquele “rodízio de personagens” e apresentou alguns episódios um pouco deslocados – e desfalcados, pois os roteiristas reservaram o melhor para esta reta final, que até agora tem sido maravilhosa.
We Made It Through the Night foi um daqueles episódios que vamos lembrar por muitos e muitos anos; absolutamente inesquecível. Do roteiro cuidadoso, às atuações perfeitas, passando por uma trilha sonora primorosa, o penúltimo episódio da família Braverman teve um pouquinho de tudo: caos, brigas, reconciliações, uma difícil decisão, um casamento refeito, outro que está por vir, um dueto inesperado entre mãe e filha, e… um nascimento. Fins, começos, recomeços… Um ciclo que chega ao fim e dá lugar a outro. Uma vida que está chegando ao fim, enquanto outra se inicia.
Fui reduzida a uma poça de lágrimas no chão ALGUMAS vezes durante este episódio – eu não estou sozinha, tenho certeza –, e é justamente aí que reside o maior triunfo de Parenthood: a emoção genuína que seu roteiro impecável evoca. É impossível acompanhar a jornada dos Braverman sem nos emocionarmos, sem nos identificarmos com suas alegrias, tristezas, qualidades, defeitos e com sua humanidade… Cada um deles, afinal, é exatamente isso: demasiadamente humano.
“Is it war if you fight it?
Is it love when you don’t?
There is more when you let go of the fear that you can’t
As we burn in the fire slowly learning to breathe
Just keep calm in the falling
Always looking for an underneath”
“Benediction” (Luke Sital-Singh)
Zeek toma a decisão mais difícil de sua vida, e opta por não passar por uma nova e arriscada cirurgia cardíaca. Ele sabe que o fim está próximo, consegue sentir sua saúde se degradando a cada dia, a cada minuto, e preferiu viver os dias e momentos que lhe restam dignamente, da melhor maneira possível: com aqueles que ama. Absolutamente todas as cenas em que ele apareceu me deixaram com os olhos marejados… Quase conseguimos sentir a sua partida.
“Você está comigo?” – Zeek
“Eu sempre estou com você.” – Camille
As cenas entre marido e mulher foram belíssimas, melancólicas, e capazes de retratar o amor incondicional do casal. Camille está com Zeek, e isso nunca vai mudar. Ela apoiou a decisão dele apesar de sua própria dor, de seu próprio desespero, talvez por saber que, no fundo, era a coisa certa a se fazer. O declínio da saúde de Zeek já é palpável, e o jantar com os “seis originais” demonstrou o cansaço e a angústia do patriarca. Aquele olhar trocado com Camille em meio ao caos na mesa de jantar disse mais do que mil palavras. E foi um soco na boca do estômago de Adam, Sarah, Julia e Crosby.
E o que dizer da cena com Sarah? Talvez, para começar, que estou muito feliz e satisfeita com o destaque que a personagem vem ganhando nesta reta final da série, após passar a temporada toda apagada, ofuscada pelo plot aleatório e totalmente dispensável de Hank e sua família. Que Lauren Graham é uma atriz extraordinária todo mundo já está careca de saber, mas sua performance neste episódio beirou o absurdo, e foi provavelmente uma das mais comoventes de sua carreira. Que brisa de ar fresco é ver Sarah florescer diante dos nossos olhos! Impossível não compartilhar suas lágrimas. A vida nem sempre foi generosa com ela, e este final tem sido uma verdadeira montanha-russa emocional…
“Mal posso esperar para te levar ao altar […] Eu tenho tanto orgulho de você.” – Zeek
“Obrigada, pai.” – Sarah
… Mas os testemunhos de Zeek e Amber à filha e à mãe em que Sarah se transformou falam por si só. O pedido encarecido à Hank para que o casamento fosse em breve e ali mesmo, para que Zeek pudesse estar presente foi demais para o meu coraçãozinho.
“Você é a minha heroína.” – Amber
E no momento em que Amber mais precisou, lá estava Sarah mais uma vez. Depois daquela cena tão linda, ao som de Joni Mitchell, vimos apenas as duas, naquele quarto de hospital, esperando a chegada do mais novo Braverman (e vocês também repararam na diferença no tratamento com Hank? Foi maravilhoso!).
“Yesterday a child came out to wonder
Caught a dragonfly inside a jar
Fearful when the sky was full of thunder
And tearful at the falling of a star…”
“The Circle Game” – Joni Mitchell
O episódio também contou com todas aquelas cenas caóticas, que reúnem a família toda (ou grande parte dela), onde todos falam (ou gritam) ao-mesmo-tempo-e-agora e que já são marca registrada da série desde o seu início. Além da cena na mesa de jantar, a briga entre Kristina e Jasmine foi um bom exemplo disso. No fim das contas, Jasmine pode ter tido a melhor das intenções ao falar com Adam e tentar proteger sua família, mas ela não tinha razão. E Crosby foi o primeiro a perceber isso. Sentindo-se traído e humilhado, ele sabia que o destino da Luncheonette estava selado. Sem Adam e Crosby, ela não existe. Simples assim. Foi triste ver as coisas terminarem assim, mas era chegada a hora. O que será deles agora? Teremos tempo para descobrir?
Mas nada disso pareceu importar muito, especialmente quando vimos aquela que provavelmente foi a cena de despedida da Chambers Academy – ao som de Ave Maria, vale dizer. A sutileza daquela troca de olhares, aquele pedido de desculpas sussurrado por Kristina, a aula de dança de Jasmine ao fundo… Nenhum texto ou pedido profuso de desculpas seria tão perfeito. (and goodbye, Dylan!)
Ao fim do episódio, a homenagem mais bonita que Zeek poderia receber no fim de sua vida. A sua reação quando Amber o apresentou a seu bisneto Zeek me deixa com lágrimas nos olhos só de lembrar. Para coroar um episódio impecável. Para coroar e celebrar a vida deste pai, avô e bisavô que vai fazer muita falta, seja lá quando ou como ele se for. Para enriquecer a história desta família linda que amamos tanto.
Seja muito bem-vindo, Zeek Braverman. <3
“Every age has its turn
Every branch of the tree has to learn
Learn to groe, find its way
Make the best of this short-lived stay
Take this seed, take this spade
Take this dream of a better day
Take your time, build a home
Build a place where we all can belong…”
“Every Age” – José Gonzalez
PS: Max e suas estatísticas sobre a taxa de desemprego dos portadores da Síndrome de Asperger, Adam e seu pupilo fazendo aquele suflê do zero ficaram um pouquinho deslocadas neste episódio, ou foi só impressão minha? As cenas entre ele e os pais, entretanto, nunca falham em me emocionar. Adam e Kristina são a melhor definição de “amor incondicional”.
PS2: Enquanto isso, nem tudo são flores entre Joel e Julia, mas… É tão bom vê-los tentando! #TeamJoeliaForever
Constantine – Quid Pro Quo
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Série: Constantine
Episódio: Quid Pro Quo
Número do Episódio: 1×10
Exibição nos EUA: 23/01/2015
Nota do Episódio: 8
Quid Pro Quo é um episódio não recomendável para amigos e parentes das 242 vítimas da tragédia da boate Kiss, ocorrida em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O incêndio na Kiss foi causado por diversas irregularidades, mas teve como início um artefato de pirotecnia da banda que se apresentava no local. A tragédia brasileira completa agora, dia 27 de janeiro, dois anos e amigos e parentes das vítimas ainda clamam por justiça.
Em Constantine, o mistério de Chas finalmente é revelado e tudo começou em uma tragédia bem parecida com a que ocorreu na vida real no interior do Rio Grande do Sul. Vale lembrar que a tragédia da Kiss já foi inspiração para um episódio do drama C.S.I Las Vegas, Torch Song. As cenas de Quid Pro Quo são fortes, principalmente para quem acompanhou o desenrolar da tragédia dois anos atrás.
Na série, Chas e John estão bêbados em uma boate. Preocupado com o amigo voltar dirigindo para casa, Constantine ensaia um feitiço lendário de proteção que foi criado por Merlin, mas até então não comprovado, tido apenas como um mito. Segundo a lenda, se o enfeitiçado (um cavaleiro da Távola Redonda) fosse morto próximo a cavaleiros menores, ele absorveria a vida de todos ao seu redor.
Na história do seriado a tragédia de Chas acontece também dois anos atrás, instantes depois que John faz o feitiço e deixa a boate. No desespero, Chas tenta salvar outras pessoas e muitas ficam presas na saída, se amontoam. O saldo da tragédia soma 47 mortes e 47 almas adicionadas à vida de Chas. Atualmente a conta dele já registra um saldo de 30 almas, e contando.
Em Quid Pro Quo é desvendado outro mistério que foi solto no episódio passado, The Saint Of Last Resorts – Part 2: Chas tem uma filha, Geraldine. A menina mora no Brooklyn com a mãe, mas Chas acabou se afastando da família devido à sua decisão de ajudar John e honrar as 47 vidas que foram perdidas e transferidas a ele naquela noite. Mesmo assim, Chas tenta visitar a filha frequentemente e em uma dessas visitas descobre que Geraldine foi vítima de algo obscuro e entrou em coma profundo, da mesma forma que várias outras pessoas no Brooklyn. Vendo que os sintomas não se parecem com um coma comum, Chas percebe que só Constantine pode ajudá-lo.
Após ter precisado, e muito, de todos os seus amigos para salvar sua alma de Pazuzu no episódio anterior, John parece estar mais atendo às necessidades de Zed e Chas. Ele adicionou feitiços ao redor da Casa do Moinho para evitar que a Cruzada da Ressureição encontre Zed novamente e ainda tirou um tempo para escutar os problemas da amiga. Quanto à Chas, John não pensou duas vezes na hora de ajudá-lo: “- Chas disse tudo que precisava dizer na mensagem. Que precisa da gente aqui”.
Como escrevi desde o início da série, acredito que Constantine funciona bem melhor com o trio de personagens principais trabalhando junto: John, Zed e Chas. Outro ponto que vem favorecendo a química entre os três é que as conversinhas de John e Zed, que tentavam indicar um flerte entre eles, pararam e deram lugar à cumplicidade. Essa evolução na relação entre os dois é natural, com o amadurecimento da amizade e o conhecimento mais profundo entre eles. Tudo isso vem fazendo bem à série. No entanto, o nível geral dos episódios não evoluiu muito, mas as histórias estão mais consistentes e os furos ou situações desnecessárias e sem sentido diminuíram bastante no enredo do seriado.
Constantine tem futuro sim na NBC. Abriu mão de alguns segredos e pode ainda criar outros, mas a série precisa de mais evolução e, volto a dizer, maior participação de Manny e talvez de outros personagens mais mitológicos. Os brinquedinhos de John também dão um toque interessante, como o “calcanhar de aquiles” apresentado nesse episódio. Constantine ainda tem outro bom motivo para ser renovada: o táxi amarelo. Ele é muito estiloso para não ganhar outra temporada.
PS: Quantos tapas na cara John já levou desde o início da série?
Grimm – Wesenrein
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Série: Grimm
Episódio: Wesenrein
Número do Episódio: 4×09
Exibição nos EUA: 16/12/2014
Nota do Episódio: 8
“Ele foi trazido perante a corte, e um julgamento ocorreu”.
O ódio e o preconceito tomam conta de Grimm e o Secundum Naturae Ordinem Wesen, ou Reino Wesen, dá as caras para valer em Wesenrein – ou melhor, na realidade os membros da seita ficaram um bom tempo escondidos por trás de suas máscaras. No entanto, já descobrimos que a ascensão do grupo está por trás da saída da cadeia de seu grande líder, Charlie, chamado por seus súditos de “grão-mestre”.
O grupo chegou ao ápice do ódio e sequestrou Monroe. O objetivo dos membros da seita passa longe de pregar uma peça ou pedir fiança. Monroe foi levado a julgamento, da mesma forma que um outro prisioneiro foi encaminhado pelo grupo e acabou morto covardemente e brutalmente pelos membros do Reino Wesen.
Enquanto isso, em Grimm, Juliette tenta acalmar Rosalee e, em silêncio, guarda o medo de estar se transformando em uma hexenbiest. Já Wu foi iniciado no mundo wesen por Hank e Nick e, apesar de começar a ficar mais calmo ao descobrir que não está louco, ainda tem muitas dúvidas sobre essa nova realidade.
Entre tantos problemas em Grimm, e lembrem-se que eles sempre vêm em grupo, a prioridade é salvar Monroe, que corre risco iminente de vida nas mãos do Reino Wesen. No entanto, Juliette tem tido pesadelos e um deles até pareceu realidade em Wesenrein, quando ela sonha que – tomada pelo seu lado hexenbiest – acaba matando Rosalee de forma brutal. É… após salvar a vida de Monroe, Nick ainda terá muitos problemas com os quais se preocupar.
Como se isso não bastasse, Adalind e Viktor prometem voltar a Portland nos próximos episódios para sair em busca da filha da hexenbiest com Renard. Sim, como se Nick e seus amigos não precisassem de ainda mais problemas, a Família Real vai voltar a atacar em Portland.
No desenrolar de Wesenrein, Nick e Hank conseguem chegar à identidade do “grão-mestre”, mas ainda precisam localizar onde fica o cativeiro de Monroe, ou melhor, o seu tribunal. Os membros do Reino Wesen, vestindo roupas de rituais e máscaras, já encaminham o prisioneiro para o que chamam de “julgamento”, pelo fato de Monroe ter casado com alguém de outra espécie e, segundo eles, ter traído seus ancestrais.
A evolução de Grimm em sua quarta temporada é constante e os episódios têm mostrado que a série ainda tem muita lenha para queimar. Mesmo com a saída de Trubel e Elizabeth, duas boas personagens que apareceram no último ano, o seriado segue em um ritmo bom e talvez esta seja a melhor temporada de Grimm até aqui.
Wesenrein apresentou diversos problemas incluindo vários personagens do núcleo principal de Grimm. Agora, Nick precisará de seu grupo unido para resolvê-los e, principalmente, de todo mundo inteiro. Além de salvar Monroe, é preciso dar um jeito no Reino Wesen e acalmar Rosalee. Juliette está apavorada com seu atual estado e Wu ainda não entendeu muito bem tudo que acontece ao seu redor, mas já vem respondendo bem e até ajudando Nick e Hank. Para a cereja do bolo, a Família Real vem ai. Seria uma ótima hora para algum outro personagem reaparecer. Trubel e Josh? Elizabeth? Kelly Burkhardt? Do jeito que as coisas andam complicadas para Nick, o bom seria a ajuda de todos eles.
Constantine – The Saint Of Last Resorts (2)
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Série: Constantine
Episódio: The Saint Of Last Resorts (2)
Número do Episódio: 1×09
Exibição nos EUA: 16/01/2015
Nota do Episódio: 7
Um exorcismo para um exorcista. É o que John precisou após tomar uma atitude extrema para salvar sua vida do Invunche. Ok, claro que Constantine poderia ter tentado chamar pela ajuda de Manny, mas considerando que normalmente o anjo vem com aquela história de “não posso me envolver” e John estava próximo da morte, foi mais prático confiar sua salvação ao demônio de Pazuzu, deus assírio da fome, pragas e tempestades. Bem, ao escrever o nome do demônio e seu significado a ideia de John de se deixar ser possuído por Pazuzu já não pareceu tão boa.
“Minha vida toda tem sido um inferno. Quão pior o verdadeiro lugar pode ser?”
John tinha um plano B. Caso o autoexorcismo não funcionasse, a solução seria que Chas matasse ele, garantindo que Pazuzu não ficasse solto na Terra. Mas para ajudar Chas a não precisar chegar a esse extremo, Zed (fugindo do pai misterioso) e Anne Marie (tentando consertar seu erro com John), se juntam a ele para um exorcismo nada tradicional.
As cenas mais interessantes do episódio, no entanto, foram nas situações em que John estava em uma cadeia mexicana, levado pelas atitudes do demônio nos momentos em que Pazuzu conseguiu possuir seu corpo totalmente. Logo, John fica sendo temido e também respeitado na cadeia, principalmente após Pazuzu matar, dentro da prisão e de forma brutal, diversos membros de uma gangue local, a Santa Muerte. Chas, Zed e Anne Marie acabam tendo que dar um jeito de invadir o local e essas situações renderam cenas um tanto engraçadas.
“Eu sou John Constantine, coisas estúpidas são o que eu faço de melhor.”
O exorcismo de John acabou trazendo algumas curiosidades que ainda não foram tratadas pela série à tona. Pazuzu tentou persuadir seus amigos lembrando que Anne foi medrosa e fugiu para o México colocando toda a culpa em John e no que aconteceu em Newcastle. Zed veio atrás de Constantine procurando conselhos, mas Pazuzu (e até Anne) tentaram convencê-la de que ela está somente sendo arrastada para a escuridão. A surpresa maior foi sobre Chas. De acordo com Pazuzu, foi Constantine que o transformou nessa “aberração” que não pode morrer. Além disso, Chas abandonou a família e sua filha para seguir John.
O que ficou de The Saint Of Last Resorts, partes 1 e 2, foi que John parece ter um grupo mais unido, e ele vai precisar disso. As tais trevas ascendentes estão cada vez mais dando as caras na Terra – até a serpente do Jardim do Éden resolveu aparecer – e o que vem pela frente promete só piorar ainda mais o quadro. Seria interessante que Manny se mostrasse mais participativo no enredo da série, tanto para ajudar John definitivamente, como para alavancar as emoções no seriado, que como sabemos, continua com a corda da NBC no pescoço.
Parenthood – Let’s Go Home
24/01/2015, 16:17. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: Parenthood
Episódio: Let’s Go Home
Número do Episódio: 6×11
Exibição nos EUA: 15/01/2015
Nota do Episódio: 9.5
Depois da tempestade, a bonança.
Após um episódio tão tenso e dramático como o da semana anterior, Parenthood nos presenteou com um episódio calmo, tranquilo, mas nem por isso menos melancólico e nostálgico. Aliás, nostalgia é a palavra que melhor descreve não só este episódio, como toda esta sexta temporada.
Passado o risco imediato da morte de Zeek, coube aos Braverman juntar os caquinhos do caos emocional que restou em Let’s Go Home. E a nostalgia que mencionei ali em cima se fez presente em todos os seus quarenta e dois minutos, seja pela descoberta das fotos antigas da família, seja pelo paradeiro da bola de beisebol, seja pela aparição da casa que foi o lar dos Braverman durante a maior parte da série – e da vida.
O destaque do episódio, na minha opinião, foi Sarah e a decisão importante que pairava sobre a sua cabeça. ENFIM, minhas preces parecem ter sido ouvidas pelos roteiristas da série, e a personagem da maravilhosa Lauren Graham ganhou a devida importância. A cena com Julia, onde ambas ponderam os prós e os contras deste possível matrimônio foi muito bacana e mostra a união das irmãs, mas foi a cena com Camille que me emocionou do começo ao fim.
“Você o ama?” – Camille
“Sim.” – Sarah
“Ele te faz feliz?” – Camille
“Sim.” – Sarah
“Então, do que mais você precisa?” – Camille
Com todas aquelas fotos lindas e cheias de significado como pano de fundo, o resultado não poderia mesmo ser diferente. Para Sarah, lembranças de um passado bastante sofrido, cheio de más decisões e arrependimentos. Para Camille, lembranças de momentos difíceis e das brigas vividas com sua filha mais velha. No fim das contas, nada disso importa mais. Sarah voltou para casa, reconstruiu sua vida e sua relação com seus filhos, pais e irmãos, e nada me deixaria mais orgulhosa do que vê-la feliz nesta series finale. Sim, tenho lá minhas dúvidas de que este final feliz inclua um casamento com Hank, of all people – ou com qualquer outro homem, na verdade –, mas estou aguardando ansiosamente pelo desfecho desta personagem tão falha e tão linda que aprendemos a amar.
Hank tem se esforçado bastante para conquistar o seu lugar na família, e achei bonitinho demais ele se voluntariar para montar o berço do bebê de Amber (aliás, também adorei o comentário dela sobre Seth…). Nunca fui fã do personagem de Ray Romano, e sei que não estou sozinha, mas sua felicidade ao receber o “sim” de Sarah foi tão genuína que, mais uma vez, ele conseguiu amolecer o meu coração gelado. No fim das contas, a dois episódios da series finale, ao que parece, todo aquele plot com Sandy e Ruby só serviu mesmo para preencher tempo de tela, e não terá qualquer continuidade. Se isso não é motivo para comemorar, eu não sei de mais nada! 🙂
Outra cena que me derreteu foi o acerto de contas entre Zeek e Drew. Como não amar essa duplinha linda, minha gente? Não dá.
“Quando acontecer, eu posso quase te garantir que estarei brabo com alguém, pode até ser com você!” – Zeek
A reconciliação entre Joel e Julia já é fato consumado, e foi lindo ver os dois, ainda um pouco desconfortáveis na presença um do outro, tentando resgatar seu enorme amor adormecido. Aquela cena na pista de patinação me deixou chorosa, ainda mais depois de ver a felicidade nos olhinhos incrédulos de Syd e Victor. Não poderia ser diferente. Jamais. So. Many. Feelings. <3 #TeamJoelia
E se, por um lado, casamentos eram feitos e refeitos, por outro, o drama da Luncheonette ainda era bastante real, e seu futuro, incerto. Enquanto Camille conversava com Sarah, coube à Zeek a tarefa de aconselhar Adam. Amo as cenas entre os dois, porque elas nunca falham em ser belas e cheias de significado, ainda mais agora. Foi uma brisa de ar fresco ver Zeek dizer para seu primogênito que ele pode, sim, se colocar em primeiro lugar de vez em quando. Crosby já é um homem, saberá dar a volta por cima… Certo?
Jasmine, mais uma vez, me deixou orgulhosa. A conversa entre ela e Adam foi sensata, direta, e mostrou que ambos só queriam mesmo tomar a melhor decisão para suas famílias. Não sei se Adam acertou em sua escolha, mas, conhecendo-o como o conhecemos, sabíamos que era exatamente isso o que ele faria. Ver aquele abraço apertado e a felicidade de Crosby valeram a pena, apesar da cautela de Kristina. O que vai acontecer daqui pra frente? Temo que não teremos tempo suficiente para descobrir, e isso me deixa triste.
Ao fim do episódio, aquela participação especialíssima: a casa que foi o lar dos Braverman por toda uma vida. E, com ela, a realização de que o ciclo realmente se completou. Outra família mora ali agora, e está construindo suas próprias memórias e lembranças naquele lugar tão especial. A decisão de Zeek de deixar sua preciosa bola de beisebol ali, para que aquelas crianças um dia a encontrem e a tratem como um tesouro perdido fez, mais uma vez, meu coração bater mais forte. É… O fim está bem próximo. Para Zeek, para os Braverman, e para todos nós.
Apenas dois episódios nos separam da series finale, e o meu coração já está apertadinho, pequenininho. E vocês? Prontos para a despedida?
PS: As cenas entre Hank e Max sempre estiveram entre as minhas favoritas. Eles entendem e respeitam um ao outro como ninguém, é incrível! Quem não riu com esse diálogo?
“Her voice is part of the silence.” – Hank
“I prefer the actual silence.” – Max
PS2: Eu poderia tentar dizer alguma coisa sobre Adam, Nora e aquela tea party, mas eu não consigo construir uma frase digna desta fofurice. FEELS. <3
Glee – Loser Like Me, Homecoming e Jagged Little Tapestry
21/01/2015, 15:10. Gabriela Assmann
Reviews
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Série: Glee
Episódios: Loser Like Me, Homecoming e Jagged Little Tapestry
Número dos episódios: 06×01, 06×02 e 06×03
Data de exibição nos EUA: 09/01/2015 e 16/01/2015
Olá leitores! Pra começo de conversa vou me apresentar, já que as reviews de Glee não serão mais feitas pela Julia, que era quem acompanhava a série com vocês. A partir de agora a incumbência é minha. Em virtude da substituição as reviews estão com atraso, por isso farei uma resenha conjunta dos três primeiros episódios. A partir desta semana tudo se normalizará. Dito isso, sejam bem vindos. Para começar a temporada é necessário termos em mente que sim, por mais doloroso que seja é chegada a hora de preparar o coração para nos despedirmos dos corredores do McKinley. E que por mais contraditório que pareça a série já passou da hora de partir. Loser Like Me nos traz uma Rachel de volta a Lima depois de ver sua carreira fracassar após a equivocada escolha de trocar o sonho da Broadway pelo glamour de Los Angeles. Gostei de ver a protagonista tendo que lidar com as consequências da decisão errada que tomou, especialmente para vê-la adotar uma postura mais humilde. O mais interessante é que esses equívocos fazer Rachel voltar a ser uma perdedora, exatamente como nos tempos de McKinley. A partir disso ela passa a refletir e a série parece dar alguns passos tímidos rumo a bons momentos como os estrelados nas três primeiras temporadas. Mas não foi só a vida da protagonista que mudou. Após o término de Klaine (que me faz muito feliz, diga-se de passagem) Blaine voltou para Lima e é o novo técnico dos Warblers enquanto Kurt segue em Nova Iorque tentando conhecer alguém para substituir Blaine. Quando percebe que isso é impossível ele retorna para Lima atrás do ex, mas acaba encontrando uma Rachel perdida e um Blaine feliz ao lado do seu novo namorado Karofsky. Eu não sou shipper de Klaine e achava o casal um saco, mas Blaine com Karofsky também não me deixa feliz. Se fosse pra um dos dois ficar com o grandão que fosse o Kurt, mas não o Blaine. A melhor parte do começo desta sexta temporada está em ver Rachel e Kurt assumirem o New Directions e ligarem para os ex companheiros em uma tentativa desesperada de conseguir integrantes para o coral. Quinn, Puck, Britanny, Santana, Mercedes e Tina retornam para o McKinley e se juntam a Rachel, Kurt e Sam – que agora é assistente da Treinadora Beiste na busca. A volta desses personagens nos rende ótimos números musicais e nos faz lembrar de grandes momentos das primeiras temporadas, preparando o coração para a despedida que está logo ali. Gostei bastante dos novos personagens e achei eles melhores do que os substitutos do coral nas temporadas anteriores – Marley, Jake, Unique, Rider e etc… Surpresa pra mim foi ver a Kitty chateada pela forma como Artie e os outros amigos do New Directions esqueceram ela quando estavam na universidade. Achei bem interessante também os temas que Glee está se propondo a discutir agora: sexualidade de pessoas com síndrome de down, transsexualidade e sexismo. O segundo tema já tinha sido discutido com Unique, mas agora acho que irão se aprofundar. E sobre a sexualidade da Becky achei muito pertinente a forma como o tema está sendo tratado, mostrando que pessoas com síndrome de down devem ser tratadas exatamente como as outras pessoas inclusive no que se refere a sexualidade. E, por fim, a dificuldade dos warblers em aceitar uma mulher no seu coral acaba dando um grande reforço para o New Directions. Minha preocupação agora é sobre o andamento dos próximos episódios sem os veteranos já que eles devem estar voltando para suas casas. E minha expectativa é pelo casamento Brittana e pelo duelo Will x Blaine x Rachel/Kurt. Por fim, os melhores momentos desses três episódios foram: dueto + pedido de casamento Brittana, com o bônus da destratada que Santana deu em Kurt depois do recalque absurdo dele. Amo aquela velha Santana descontrolada da Lima Heights que surge nesses momentos. E, claro, a volta da Unholy Trinity em um número fantástico de Problem.
Esperei tanto por esse pedido de casamento que quase chorei. Em alguns momentos não tive esperanças que elas ficassem juntas, mas agora acho que são endgame e fico muito feliz por isso, já que é meu ship máximo! Não teve nada de mirabolante como foi com Klaine, mas foi extremamente especial, porque foi simples e teve a presença dos amigos – e da sala do coral – que testemunharam o começo da história de amor mais fofa de Glee. E por mais que Santana tente dizer que não, apesar das duas se amarem exatamente como são, Brittany faz dela uma pessoa melhor. Os melhores musicais pra mim foram: Let It Go – Rachel, Problem – Unholy Trinity, Hand in My Pocket/I feel the earthmove – Brittana. Obrigada pela companhia e até semana que vem! PS: mil pontos pra “piada” do Sam sobre Quinntana. PS 2: fofíssimo o diálogo da Brittany com o Kurt. Ela é muito maravilhosa. PS 3: como a Dianna tá tão feio? PS 4: coisa mais fofa do episódio ver os veteranos várias vezes falando pros novatos como fazer parte do Glee é algo muito especial e como os salvou de muita coisa. PS 5: impossível não pensar que esse posto de substituto do Will era pra ser do Finn
The Good Wife – The Debate
21/01/2015, 14:17. Gabi Guimarães
Reviews
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Série: The Good Wife
Episódio: The Debate
Número do Episódio: 6×12
Exibição nos EUA: 11/01/2015
Nota do Episódio: 10
Mais um episódio de The Good Wife, e, assim, quase sem nos darmos conta, ultrapassamos a metade da temporada. E não restam dúvidas: The Debate, episódio que antecedeu um longo hiato para a série, veio enriquecer ainda mais esta temporada, já marcada por tantos episódios extraordinários.
Alicia x Prady.
É chegada a hora do tão esperado debate entre os candidatos à Promotoria. Mas, ao invés de nos entregar um episódio linear, que apenas cumprisse o papel de nos entregar um debate político tradicional, The Good Wife foi além, nos surpreendendo mais uma vez ao inserir neste contexto assuntos controversos – e ainda doloridos – da recente história americana. Junte à isso uma cozinha de hotel repleta de funcionários cheios de opinião (e dúvidas), e você tem, talvez, a medida do sucesso deste episódio.
Já estamos carecas de saber que Alicia tende a ficar dispersa e um pouco perdida quando sente cerceada a sua liberdade de argumentar e se expressar como bem entender. Por isso mesmo, esta tem sido uma jornada dura para ela (e não menos para Eli e Johnny). Os momentos em que a boa esposa cresceu e mostrou a que veio nos debates – tanto no oficial quanto no informal – foram justamente aqueles em que ela se sentiu livre para discutir com paixão, com conhecimento de causa.
E ela foi brilhante em ambos! A realidade de seu casamento com Peter já é assunto batido para ela. Mas vê-la defendendo de maneira tão clara e eloquente a sua privacidade e a de seus filhos, ao mesmo tempo em que apontou que nada do que ela dissesse sobre o assunto poderia ou deveria afetar o seu desempenho como promotora não só me deixou orgulhosa como também foi fundamental para virar o jogo para ela.
Já diante de uma pequena plateia de funcionários do hotel, Alicia deu um show capaz de deixar a equipe de Prady de cabelos em pé. Ao apontar toda a poesia presente no discurso de seu oponente, Alicia mostrou ser a candidata mais apta a assumir o cargo a que concorre. Todo aquele discurso sobre igualdade, sobre erradicar o racismo, de fato é poético e belo, porém utópico. Alicia é muito mais capaz porque entende que consertar tudo o que há de errado no mundo ou mesmo na sociedade em que vive não é função do promotor.
“Eu não estou tentando refazer o mundo. Eu não acho que consiga mudar as pessoas. O que eu acho que consigo fazer é mudar a Promotoria.” – Alicia.
E, mais ainda, ela foi brilhante porque não se escusou de falar sobre Lemond Bishop e seus clientes notoriamente criminosos. Como advogada de defesa, Alicia representou o que de pior a sociedade local tem a oferecer. Saberia, portanto, colocá-los na cadeia como Prady jamais conseguiria. Além disso, por experiência própria – profissional e pessoal, vale dizer –, ela sabe o que existe de mais fétido na Promotoria.
Por que alguém ainda votaria em Prady? É a pergunta que não quer calar.
Enquanto isso, Peter e Eli estavam em polvorosa justamente tentando lidar com a causa da interrupção do debate entre Alicia e Prady. Por alguns minutos, vimos Chicago se transformar na pequena Ferguson, Missouri, em um caso assustadoramente semelhante ao de Michael Brown. E é por isso que esta série é grandiosa: ela não tem medo de cutucar a ferida, e o faz com uma competência ímpar.
O que ocorre nos bastidores do poder quando uma morte estúpida como esta vem à tona? Eli com sua “nova” assistente negra representou com perfeição esta equação sombria. Abraços na viúva aqui, um discurso apaziguador ali, e a tentativa de conter aquela tal de “rebelião racial” que jamais aconteceu de fato. Tudo isso na presença de dois pastores, pai e filho, em posições fundamentalmente opostas naquele caos.
O júri, por sua vez, não levou mais do que dez minutos para deliberar e inocentar os policiais que tiraram a vida de Cole Willis por motivo algum. Ainda muito próximo da realidade, talvez? Ainda muito dolorido? Com certeza. Mas o fato de os roteiristas terem acertado exatamente qual seria o desfecho desta história tão trágica – que foi escrita e gravada ANTES do veredito de Ferguson, como bem apontado no início do episódio – deixa a todos nós um pouco perplexos e desesperançosos, não?
Ramona, naquele cenário, não passou de um detalhe com péssimo timing. Será que Peter realmente partiu seu coração? Qual o teor daquela conversa misteriosa na limusine? Eu ainda acho que esta história está longe de terminar.
A Florrick, Agos & Lockhart também passou por momentos de tensão, com a perda de Neil Gross e de sua Chumhum, maiores clientes do escritório. Fiquei surpresa com a atitude de Cary e Diane de optarem por trazer David Lee (e sua cretinice) para salvar o dia, principalmente porque, antes de mais nada, isto representa mais uma involução para aquele que deveria ser um “novo escritório”. O nome mudou, é verdade, mas as transformações pararam por aí. O escritório é essencialmente o mesmo. Então de que adiantou dar o grito de liberdade? Está cada vez mais difícil para a Florrick, Agos & Lockhart se desvencilhar dos velhos vícios e hábitos da Lockhart & Gardner…
O drama da Chumhum se desenvolveu longe dos olhos – e ouvidos – de Alicia, e a decisão de trazer David Lee de volta foi tomada com muita naturalidade sem o seu conhecimento. Alicia é sócia e não foi tratada como tal, talvez com uma parcela de sua própria culpa. Não sei se aquela acusação sobre o machismo que ela ousou dizer em voz alta é, de fato, justa, ainda mais quando se trata de Diane. Mas ouvir aquela pergunta foi bastante ofensivo à boa esposa e aos seus tremendos esforços para sair vitoriosa nas eleições. Verdade é que Alicia precisa decidir qual rumo deseja dar à sua carreira: advogada ou promotora? A escolha não é fácil, mas ambos estão rapidamente se transformando em âmbitos mutuamente exclusivos de sua vida. De longe, Alicia observava Cary e Diane, ciente de sua delicada situação. E agora, boa esposa?
Como no ano passado, The Good Wife entrou em hiato e, para nosso sofrimento, retorna apenas no dia 1º de março.
Até lá, pessoal!
PS: E o que dizer do climão com Elfman? Não acredito que Alicia sinta algo por ele – aquele beijo poderia ser dado em qualquer um que aparecesse em sua frente naquele momento! –, mas não sei se o contrário seria verdadeiro. O constrangimento de Johnny era quase palpável!
PS2: Adorei ver Grace no debate apoiando a mãe incondicionalmente. <3
Chicago Fire – Ambush Predator
20/01/2015, 13:37. Redação TeleSéries
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Série: Chicago Fire
Episódio: Ambush Predator
Número do Episódio: 3×12
Exibição nos EUA: 13/01/2015
Nota do Episódio: 9
O episódio já começa Severide e Dawson investigando o incêndio no depósito do incediário. Eles contam com a ajuda de Atwater (Chicago PD) e pela primeira vez vimos a série abordar a morte de Shay. Tudo bem que os produtores nunca dão atenção ao assunto depois das mortes, mas estamos falando de Leslie Shay, bitches. Atwater descobre que quem alugou o depósito usou documentos falsos. Eles vão ao prédio que Shay morreu e eu fiquei chorandinha junto com Gabby. Lá, notam que o padrão das chamas não correspondem ao que eles viram no dia do acidente.
A primeira chamada da noite é um acidente de carro que envolve padre Orlovsky. E eles devem escolher quem irão resgatar primeiro. Enquanto maioria dos bombeiros sugerem o padre pela aproximação dele com o batalhão, Casey acredita que a motorista do outro carro corre mais risco de morte e ela acaba sendo a prioridade. A situação do padre é bastante crítica e Casey se culpa, Gabby tenta confortá-lo citando o próprio Orlovsky: “Todas as almas são iguais. Nenhuma vida vale mais do que outra“.
Já Terrance tem a companhia constante do seu avô, porém ele ultrapassa os limites opinando em como Donna deve cuidar do filho e ela pede para Wallace conversar com seu pai. Durante a conversa “Boden-avô” confessa para o filho que está com câncer em estágio avançado e que tem apenas mais quatro meses de vida.
Severide e Dawson tentam olhar o arquivo do incêndio da morte de Shay, mas eles esbaram na brurocracia. Porém Gabby diz “Leslie Shay não foi só uma uma vitima desse incêndio. Ela não era só uma paramédica da 61º. Era minha parceira por 5 anos e meio, e melhor amiga dele. Então, se houver um pequeno talvez, iremos até o inferno para ter certeza.”. Essas palavras tocaram não apenas os fãs mas também a comandante que resolveu ajudá-los.
Chicago Med precisa avisar alguém sobre o acidente do padre Orlovsky, Casey então resolve ir ao apartamento dele procurar o contato de algum parente. Lá ele descobre que “o padre sempre ajudou todo o mundo e nunca teve ninguém olhando por ele”. E acredito que Casey se encontra na mesma situação: ajudou Dawson e Severide a superar a morte de Shay, defendeu a irmã do cunhado, acolheu a mãe quando ela saiu da prisão e mesmo assim não tem ninguém por ele.
Depois do sequestro Brett e Mills lidam com seus traumas de forma bem distinta: enquanto Sylvie opita por ser responsável e ter um acompanhamento psicológico, Mills diz a Boden que ele está bem. O olhar que Boden para a sua resposta é de preocupação, acredito que ele veja Mills seguindo o mesmo caminho que Shay seguiu no caso do suícida. Porém quando os paramédicos recebem uma chamada em que mulher é abusada pelo marido e nega tratamento para protegê-lo é que as coisas pioram. Em outro plantão Brett e Mills veem a vítima no hospital ainda mais machucada e Mills conta uma mentira a Brett para voltar na casa dela. Lá ele bate no marido e o ameaça de morte se mais alguma acontecer com esposa. Espero que ele não siga o mesmo caminha que Shay tomou e procure logo ajuda. Aquela foi a pior fase da nossa saudosa paramédica.
E temos uma amizade surgindo: Brett e Dawson. A primeira cena no apartamento delas teve um momento adoráve que perdeu total sentido com a tradução, mas as meninas deram um jeito: “Tolegas!”. Foi lá também que descobrimos que Cruz é entusiasmado de maneiras que não podemos imaginar. Prefiro não imaginar. Joe é fofo, engraçado, mas não é sexy. Sylvie ainda deu uma deixa pra Gabby se abrir sobre Casey, mas ela mudou de assunto.
Já Herrmann se prepara para ser o treinador de hóquei das crianças. Ele é bastante competitivo e foi banido da liga dois anos atrás e agora precisa de acompanhamento de dois adultos, Otis e Cruz, em todos os eventos. Sabendo da melhora do padre ele o convida para para ser seu assistente técnico e Casey tem a ideia de com a ajuda das crianças, fazer algo por Orlovsky e, pintarem o apartamento dele. Foi fofo.
Uma coisa que discordei neste episódio é que todos bombeiros prefiriam salvar padre Orlovsky no acidente e só Matt, que ordenou salvar primeiro a outra motorista, é quem foi visitá-lo. O padre diz que ficou aliviado quando discobriu que a outra motorista estava bem e que Deus cuidou deles pois mandou Casey responder aquele chamada.
Chicago Fire volta 03 de fevereiro com cerimônia de honra a Shay e um crossover com Chicago PD para investigar sua morte. Será tenso, amigos!
*Texto de Auryéllida Gomes.
Modern Family – The Day We Almost Died e The Big Guns
19/01/2015, 13:32. Maísa França
Reviews
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Série: Modern Family
Episódios: The Day We Almost Died e The Big Guns
Número dos Episódios: 6×11 e 6×12
Exibição nos EUA: 07/01 e 14/01/2015
Nota dos Episódios: 8
Modern Family começou 2015 um pouco mais fraco como de costume. Os dois primeiros episódios do ano até que tentaram ser legais mas conseguiram ser apenas ok. The Day We Almost Die foi melhor que The Big Guns e, com doze episódios exibidos, dessa vez parece que a série ainda está tentando se encontrar.
E para isso ela ainda vem utilizando as cartas que tem na manga como a integração dos Dunphy e o crescimento das crianças. The Day We Almost Die explorou a primeira e The Big Guns, a segunda. A diferença é que a segunda falhou um pouco.
O primeiro episódio mostrou o que Modern Family sabe fazer de melhor: tornar uma situação banal em algo gigantesco. Vimos uma desatenção no trânsito deixar os telespectadores numa experiência (exagerada, claro) de quase morte. A situação serviu pra reaproximar Alex e Haley, Claire e Mitchell Cam e Phil e até conseguiu inserir Manny num plot legal. Isso já é um grande passo, visto que Manny é o que menos agrada no elenco.
Os recursos de vai-vém do episódio só fizeram a história ficar ainda melhor e serviu para interligar os núcleos, mesmo que eles não soubessem disso. Esse foi o melhor ponto do episódio.
Já em The Big Guns, o que eu achei que seria legal não funcionou muito. A história dos Dunphy com os novos vizinhos prometia muito e entregou pouco. Até agora a produção não conseguiu agradar como deveria quando o assunto é a relação dos vizinhos. Talvez o episódios de Halloween tenham sido os únicos em que foi bem divertido ver a rivalidade entre as famílias. Fora isso, esse aspecto precisa melhorar.
Luke teve um destaque com a filha dos vizinhos. Agora, sua adolescência foi levada um pouco mais a sério mas nem por isso seu plot funcionou como deveria. Para mim, quem chamou a atenção mesmo no episódio foi Lily. É incrível ver como em tão pouco tempo a bebê que conhecemos anos atrás hoje se destaca sempre que aparece. Suas falas estão mais complexas e a evolução da personagem tem sido uma das melhores coisas de se acompanhar nessa temporada. Os plots das crianças sempre serão de experimentação já que eles mudam com o passar dos anos e Modern Family tem conseguido aproveitar a questão na maioria das vezes.
Espero que 2015 seja um bom ano para a série e consiga nos trazer episódios memoráveis.
Parenthood – How Did We Get Here?
18/01/2015, 09:00. Gabi Guimarães
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Série: Parenthood
Episódio: How Did We Get Here?
Número do Episódio: 6×10 [100º episódio]
Exibição nos EUA: 08/01/2015
Nota do Episódio: 10
Parenthood em sua melhor forma.
Quando olho para trás e penso no início da jornada da família Braverman, não consigo acreditar que seis anos já se passaram… Como o próprio título do maravilhoso episódio desta semana parece sugerir, a pergunta que não quer calar é: como chegamos até aqui? Difícil acreditar, mas How Did We Get Here? foi nada menos do que o centésimo episódio desta série que nos faz sorrir e chorar (quase na mesma medida) como nenhuma outra. E, para celebrar este marco importante em grande estilo, nada melhor do que um episódio irretocável… Cortesia da família Braverman à nós, seus fãs, nesta dolorida e melancólica reta final. E foi um lindo presente, não? Que episódio, gente! Que episódio…
Também é difícil acreditar que estamos a singelos três episódios do ato derradeiro da família Braverman. A tarefa de dizer adeus à todos estes personagens humanos, perfeitamente imperfeitos, não é nada fácil, claro, mas o episódio desta semana deixou a nossa missão ainda mais difícil e… triste.
Qual será o destino de Zeek? A cada semana, posso sentir de maneira quase palpável o nosso maior receio se concretizando: o nosso querido patriarca, ao que parece, perderá a batalha contra a doença cardíaca que o atormenta. Verdade é que o roteiro vem preparando o terreno para a partida de Zeek desde o fim da temporada passada, mas isto não significa que a coisa toda doa menos…
Apresentando uma temporada um tanto irregular até agora, com um irritante rodízio de personagens e plots completamente aleatórios (Hank, estou olhando para você!), acho que é seguro dizer que Parenthood guardou mesmo o melhor para o final. Poupou suas estrelas maiores para que agora, nesta reta final, não faltasse ninguém – e não faltou. Não é coincidência alguma que TODOS os personagens tiveram sua importância e tempo de tela neste que, na minha opinião, foi o melhor episódio da temporada (pelo menos por enquanto).
“Foi horrível, Adam! Eu não sei se ele vai ficar bem. Eu não sei se ele vai sair dessa.” – Camille
Enquanto Zeek sofre uma série de ataques cardíacos que agravam ainda mais seu delicado estado de saúde, vimos confessá-lo à Camille que ele não deseja envolver seus filhos na decisão mais importante de sua vida. Quando o momento chegar, a decisão pertencerá apenas aos dois, marido e mulher. E gente… O que dizer da atuação de Bonnie Bedelia? Apenas, talvez, que o episódio foi todinho dela. Choramos e sentimos todo o sofrimento de Camille na pele, de coração partido, como se fôssemos nós mesmos, de alguma forma, membros da família.
Vimos Adam e Kristina, Joel e Julia, Crosby e Jasmine, Sarah e Hank, Amber e Drew às voltas naquela fria sala de espera, cheios de incertezas… Nenhum plot foi esquecido ou mesmo relegado à segundo plano, e isso apenas enriqueceu o episódio como um todo. Nem mesmo Hank foi capaz de me irritar desta vez, e isso é fato quase inédito.
Quando até mesmo o arco do personagem mais dispensável e insosso da série dá certo, você sabe que está diante de um bom episódio. O arco de Hank com Drew funcionou maravilhosamente bem, com padrasto e enteado tentando se entender em meio àquele caos emocional. E Hank está tentando. Loucamente. Desesperadamente. Tentando conectar-se com a família de Sarah. Com seus enteados. Sendo prestativo num momento delicado e difícil. Buscando Drew na faculdade. Pela primeira vez (ou segunda, vai?), consegui enxergá-lo como uma pessoa amável.
Sim, o pedido de casamento aconteceu num momento completamente inapropriado, mas foi impossível não sentir um mínimo de empatia por ele. Não neste episódio. Sarah está distante, receosa – com toda a razão! –, mas sabem o que eu não entendo? Essa incoerência toda do personagem de Ray Romano, e que nenhuma síndrome é capaz de justificar. Não faz muito tempo, tivemos um episódio quase totalmente centrado em Hank, Sandy e sua insuportável filha Ruby que nos levou a acreditar que não existiria um final feliz para o casal. Sarah havia facilmente sido relegada à coadjuvante de sua própria história, completamente esquecida por aquele que, talvez, deveria colocá-la sempre em primeiro lugar – ou pelo menos não tratá-la com tanta falta de consideração. A própria atitude dela, ao sair de casa sem ao menos acordar Hank para avisá-lo sobre o que aconteceu, mostra que Sarah entendeu o recado e se distanciou da situação… e de seu amado. Quem pode culpá-la? No fundo, ainda não acredito que exista um final feliz possível para estes dois…
“Eu te amo, vovô.” – Drew
“Eu também te amo, Drew.” – Zeek
E quem não se emocionou com o desespero de Drew, achando que a última lembrança que teria do avô seria a daquela briga? Vê-lo partir decepcionado com ele é algo que Drew jamais poderia suportar. As cenas com Hank – ainda que com um certo tom cômico, com toda aquela história dos “losers que a minha mãe traz para casa” – mostraram que seus nervos estavam à flor da pele, e chorei mesmo, de soluçar, ao vê-lo abraçar Zeek naquele quarto de hospital.
E o que dizer de Joel, o “cunhado perfeito”? (confesso, eu ri muito com a comparação de Hank!)
Não dá para discordar. Joel está fazendo absolutamente tudo para reconquistar o amor e a confiança de Julia. Como, na verdade, acho que Julia nunca deixou de amá-lo, a tarefa mais árdua para ele tem sido se provar digno de sua confiança. Fica a minha – a nossa – enorme torcida para que a reconciliação aconteça logo, para acabar com todo este sofrimento. Ao contrário de Hank e Sarah, acredito – e muito! – num final feliz para a família Braverman-Graham.
O ponto negativo do episódio, por outro lado, ficou por conta do arco da Luncheonette. Eis que um roubo, no meio da madrugada, providenciou a saída perfeita para Adam, Crosby, e seus incontáveis problemas financeiros. Saída um tanto apressada e preguiçosa, é verdade, mas, a esta altura, o roteiro não pode se dar ao luxo de perder tempo. Missão cumprida? Ainda não. Adam quer se livrar do problema que a Luncheonette se transformou, Crosby não. E eu sempre amo como Jasmine o conhece tão bem e o incentiva a seguir seus sonhos; ela sabe melhor do que ninguém que ele não seria feliz de outra forma. Alguém arrisca um palpite sobre como essa história vai terminar? A única certeza que eu tenho é a de que Amber ficará do lado de Crosby… Certo?
Mas o que tornou este episódio ainda mais especial foi o seu final. Aquele final. Depois de toda aquela tensão, nervosismo e apreensão sobre o estado de saúde de Zeek, uma brisa de ar fresco. Um momento de alívio temporário. O chá-de-bebê de Amber.
Tudo meio improvisado, meio arranjado de última hora, ali na cantina do hospital mesmo, mas… Quanta emoção, quanto carinho, quanto amor! O momento mais tocante do episódio, e que me fez chorar muito com os conselhos que cada uma das mulheres da família Braverman deram à Amber sobre a maternidade. Pedacinhos preciosos de sabedoria para uma mamãe tão jovem e de primeira viagem – e uma viagem solitária, diga-se de passagem –, além da certeza de que, independente de qualquer coisa, ela não está sozinha, nunca estará. Mamãe e bebê de sorte. Mal posso esperar para conhecê-lo, baby Braverman!
Faltam três episódios… (ou dois, se contarmos o que foi exibido ontem nos EUA. Review em breve, prometo!)
Vocês estão preparados para a despedida? Eu, definitivamente, não estou.
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