TeleSéries
Primeiras Impressões – Ironside
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/09/4.png)
Confesso que assisti o piloto de Ironside sem saber quase nada da série. Fiquei surpreso comigo mesmo aceitando fazer essa primeiras impressões, pois teria que assistir o piloto em inglês, tendo poucas informações sobre essa nova série e tendo muito pouco tempo para eu escrevê-la, devido aos compromissos do trabalho e faculdade.
Mas lá fui eu pesquisar um pouco sobre esse velho novo seriado, e me deparo com um trailer que me deixou instigado. O que teria acontecido para aquele policial estar em uma cadeira de rodas??
O que me deixa um pouco pensativo é a quantia de seriados policiais e muito bem cotados como The Mentalist, Dexter, CSI, etc. Porque sempre ter algo a ver com policia, investigações, crimes,etc. As pessoas gostam disso? Para mim esse assunto já esta praticamente esgotado, a menos que surjam temas bem alternativos, como Dexter.
O seriado Ironside é um remake policial dos anos 1960 , agora estreado pela NBC. O show fala sobre a vida de um detetive amargurado chamado Ironside (Blair Underwood) que é cadeirante e conta com sua equipe forense para resolver diversos casos.
O piloto começa com nosso detetive Ironside persuadindo um criminoso a contar a localização de sua refém. Nesse inicio já podemos perceber o poder de persuasão do detetive, e sua rapidez, tanto de pensamento quanto física, apesar da cadeira de rodas.
Todo o primeiro episódio gira em torno das investigações do suposto suicídio de Annie uma jovem que trabalha em uma empresa de investimentos. Ironside busca pistas com a irmã da jovem, acaba descobrindo uma namorado, Samir, que ninguém conhecia e encontra fotos dela em uma orgia Albanesa. Ironside é levado a Alek, primo de Samir e descobre que tudo foi uma obra do chefe de Annie para roubar o dinheiro de Samir. É incrível a maneira como Ironside consegue elevar uma informação a uma próxima, e não é nada muito exagerado como em outros seriados quando os investigadores parecem ser médiuns.
No meio de tudo isso ele vai tendo flashs de como ele virou cadeirante. Achei um pouco mal pensado eles revelarem logo no piloto a maneira que ele ficou paraplégico. Eles poderiam ter adiado isso um pouco mais para deixar o seriado mais interessante, agora que já sabemos que levou um tiro de seu companheiro, perdeu um pouco da graça inicial.
O ator Blair Underwood que participou de Law & Order me impressionou, vi nele traços de Will Smith em Eu sou a lenda. Mas o resto do elenco parece ser meros figurantes, exceto seu parceiro Gary, espero que nos próximos episódios sejam mais explorados. Mas vamos dar mais uma chance para o nosso detetive e ver o que ele ira desvendar nos próximos episódios.
O piloto de Ironside era pra estreiar no dia 2 de outubro mas acabou vazando na internet no dia 10 de setembro e não temos data prevista para o próximo episódio.
Primeiras Impressões – The Goldbergs
08/09/2013, 21:20.
Maísa França
Notícias, Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/09/The-Goldbergs.jpg)
Está aberta a temporada de pilotos disponibilizados antes da estreia oficial. Se você é fã de Wonder Years (Anos Incríveis), Alf e todo o universo dos anos 80, The Goldbergs foi feita especialmente pra você. Mas a série não foi feita somente para os saudosistas da década, você também pode ser novo e não conhecer grande parte da cultura oitentista que tenho certeza que irá se apaixonar por essa família.
The Goldbergs mergulha de cabeça no universo de exageros da moda da década: cabelão, jeans ganhando destaque, os acessórios de ginástica (polainas e roupas de lycra) tomando conta do cotidiano e na maquiagem, as cores fortes nas sombras e batons. O figurino e maquiagem da série cumprem muito bem seu papel de reviver a época.
Mas não só isso, a trama também se mostra bem consistente. A série é baseada na vida de seu criador Adam F. Goldberg que, quando criança, se aventurava com uma câmera VHS filmando o dia-a-dia de sua família. Os créditos no final do episódio mostram a semelhança de temperamento dos personagens e de algumas cenas que foram adaptadas.
Um Adam já adulto é o responsável por narrar a série. Mas se engana quem pensa que Adam é o destaque desse piloto. Se por um lado, temos a presença da marcante voz de um Adam Adulto (Patton Oswalt), por outro temos uma pequena participação do Adam Criança (Sean Giambrone), se limitando apenas às gravações e algumas poucas cenas como protagonista. Na verdade, ele serve como um observador e nos mostra a rotina da família pela ótica de suas lentes.
O destaque do piloto é Barry (Troy Gentile) e a rebeldia adolescente que prevalece nos jovens de todas as décadas, praticamente uma TPM constante. A chegada dos 16 anos do adolescente e a sua vontade de ganhar um carro são o ponto de partida para o desenrolar da história. A partir daí, conhecemos os pais Beverly e Murray, interpretados pelos já conhecidos da TV e cinema, Wendi McLendon-Covey e Jeff Garlin.
Beverly cumpre muito bem o papel de mãe histérica e é, talvez, o personagem mais completo da trama, conseguindo passar do humor ao sentimentalismo em questão de segundos. Murray é o pai sem autoridade mas que, as vezes, impõe algum respeito. Erica (Hayley Orrantia) é a irmã mais velha que conheceremos melhor mais pra frente, já que ela não teve destaque nesse episódio e Pops (George Segal) é o avô que, como todos os avós, quer mimar seus netos.
Numa temporada com várias comédias estreantes, The Goldbergs cumpre seu papel em entreter já que seu ponto forte é justamente a adaptação de situações reais e, em certo ponto, improváveis. Vale a pena separar seu Genius e sua fita cassete gravada com suas músicas preferidas e viajar para o passado com essa família que, ao mesmo tempo que é engraçada, esbanja sentimentalismo.
A estreia oficial de The Goldbergs acontece dia 24 de setembro, na ABC.
As primeiras impressões de ‘O Negócio’
20/08/2013, 11:02.
Paulo Serpa Antunes
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/08/negocio1.jpg)
Destes 11 anos de TeleSéries vi vários canais de TV por assinatura investirem em produções nacionais de ficção. Alguns foram bem (a maioria não tão bem). Mas mesmo aqueles programas que surpreenderam, eles acabaram bem sucedidos apenas parcialmente.
A minha percepção é de que estas séries nacionais não conseguiram transcender os limites da tela de canal. As séries não repercutem. Elas não viram tema de discussão nas redes sociais. Não se fala delas nas conversas de bar e no papo de bebedouro. Elas até ganham lá uma meia página no dia da estreia nos suplementos culturais dos jornais ou nas revistas semanais, mas depois nunca mais ganham a atenção da imprensa.
Acho que isto acontece um pouco porque não existia uma massa de assinantes de TV paga grande o bastante pra reverberar este tipo de conteúdo. Mas hoje já somos 17 milhões de famílias assinantes de Net, Sky e cia. Sem contar os Netgatos. Já deveria ser diferente.
Acho que o primeiro seriado nacional de TV paga a romper um pouco esta barreira foi Sessão de Terapia da GNT. O que é particularmente triste: além do texto ser estrangeiro, a série tem formato de telenovela.
A HBO, apesar de investir constantemente no gênero, parece que tem obtido resultados cada vez mais tímidos. O grande sucesso ainda é Mandrake, a primeira aposta, lá de 2005. Talvez por ter um ator Global (Marcos Palmeira), ou por apostar num texto consagrado (Rubem Fonseca) ou simplesmente por ter ousado num programa de episódios fechados – quando a maioria das produções latinas acabam caindo no formato do drama serializado.
Falta uma grande ideia para estas séries brasileiras que estão cada vez mais aparecendo na TV. Mas falta também marketing. Falta investimento dos canais na promoção ou canalizar este investimento para que os shows repercutam mais.
Blogueiros que normalmente são convidados a promover séries estrangeiras raramente recebem DVDs de para divulgação de alguma série nacional (aliás, as séries da HBO sequer são lançadas me DVD, o que impede que o programa se perpetue). Não conheço também nenhum jornalista que tenha sido convidado pra visitar um set de gravação ou tenha recebido um convite pra uma exclusiva com a Natália Klein ou a Denise Fraga ou a Fernanda Young.
Mas eis que temos uma série sobre marketing. E marketing de sexo! Agora tudo vai mudar.
O Negócio, a nova série da HBO, produzida pela Mixer (que tem no portfólio a infantil Julie e os Fantasmas e a adolescente Descolados), é direta no ponto: aborda o universo da prostituição de luxo, apresentando um grupo de mulheres que se unem para propor uma nova forma de monetizar, dispensando os cafetões. Rafaela Mandelli e Juliana Schalch são as protagonistas (ainda há uma terceira atriz, Michelle Batista, que não aparece no primeiro episódio, o que comprova a minha tese que roteirista brasileiro não sabe escrever piloto), e são lindas, atraentes e talentosas – com texto bem ensaiado, na maior parte do tempo elas soam naturais.
Com um tema provocador desses, um elenco pouco conhecido, mas promissor, e finalmente uma forte divulgação por parte da HBO – amplamente promovida em promos provocativos, com eventos de lançamento na imprensa e um press kit bacana -, parece que O Negócio tem tudo para deslanchar. Agora vai?
Parece que não. O Negócio não faz feio na primeira visualização, mas também não prende, nem diz a que veio.
O roteiro nos coloca na posição de quem está dentro do negócio (prostituição) e descobre um novo olhar sobre ele (o marketing). É um plot curioso, porque o natural seria o contrário – acredito que os telespectadores da HBO tenham mais curiosidade pela prostituição do que pelo marketing! Mas é uma escolha e só ao longo das semanas será possível ver se ela rende ou não.
A série também não perde tempo em fazer julgamentos morais. O que é uma faca de dois gumes. Quando os dramas adultos estouraram na TV, nos anos 2000, ainda existia esta preocupação – as dificuldades financeiras que levam Nancy a se tornar traficante em Weeds; o código de honra que leva Dexter a se tornar um assassino de assassinos e por aí vai. Aqui as mulheres querem é ganhar dinheiro. Com isto se tem um show direto, mas com uma premissa superficial.
Outra curiosidade sobre O Negócio é que, apesar da temática, não temos nenhuma cena de nudez no primeiro episódio. Sério, nada. Achei curioso, porque isto justamente foge do padrão HBO. (E a série foi ao ar justamente no mesmo dia que o Alexander Skarsgård tomou banho de sol peladão em True Blood). Não acho que uma série adulta precise de nudez, longe disto. E entendi rapidamente porque não teve. Assistindo ao piloto me dei por conta do “negócio” arriscado que é esta série: ela quer ser um drama adulto da HBO, mas basta uma escorregadinha pra virar um soft porn do Cinemax ou do Multishow.
Em resumo, pra ficar na linguagem da série: a HBO acertou em 3 dos 4 Ps. A praça é a melhor, o preço é justo, a promoção foi ótima. Mas O Negócio ficou devendo no produto.
* * *
O Negócio estreou neste domingo, 18 de agosto na HBO. Os episódio inéditos irão ao ar nas noites de domingo, às 21h. O episódio piloto pode ser assistido gratuitamente pela internet, na página www.hbomax.tv/o-negocio.
Primeiras Impressões – Low Winter Sun
16/08/2013, 22:38.
Felipe Ameno
Notícias, Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/08/971054_603137336403394_391100219_n.jpg)
Uma grata e excelente surpresa! Esta é a forma que eu achei para resumir a nova série do canal a cabo americano AMC, Low Winter Sun. Ela já começa com a pressão de manter os telespectadores que em breve estarão órfãos de Breaking Bad (que está em sua última temporada). Não sei lá fora, mas pelo menos por aqui e pela internet, pouco se falou sobre ela. Porém, mesmo com tão pouco, ela chamou minha atenção e pelo menos já ganhou um espectador assíduo – e não me enquadro na categoria órfão – e espero, com esse texto, conseguir mais alguns.
A premissa da série é muito simples: vingança. Não tão elaborada como a de Emily Thorne em Revenge, porém não menos interessante. A história gira em torno de um crime aparentemente perfeito: Frank Agnew e Joe Geddes são detetives de homicídios da polícia de Detroit e se unem para acabar com Brendan McCann, que também é policial. Parceiro de Joe, McCann não é flor que se cheire! Corrupto, tem envolvimento com o tráfico de drogas e assassinatos brutais.
Joe alega que não sabia das tramoias de seu parceiro, porém estava junto quando ele matou – com requintes de crueldade – Katia, e não fez nada. Ela era namorada de Frank, que já tinha sido casado – suponho que sua esposa tenha morrido – e estava dando uma segunda chance ao amor. Joe corre para Frank, conta o que aconteceu e consegue o parceiro perfeito. Com sangue nos olhos, eles elaboram um plano, o executam com perfeição e Brendan é jogado no fundo do lago. Tudo milimetricamente pensado para parecer um suicídio.
A grande questão é que McCann estava sendo investigando pela corregedoria e automaticamente toda a delegacia fica em estado de alerta. Joe é o que fica mais nervoso e com medo de ser associado as tramóias do parceiro. Quando o corpo de McCann é encontrado, bingo: a suspeita é de suicídio! Só que Joe e Frank não contavam que no porta malas tinha um outro corpo.
Em paralelo conhecemos um grupo de traficantes liderado por Damon Callis. O plot foi introduzido e pouco explicado no piloto. Muitas questões ficaram em aberto, mas preciso fazer um comentário: o que foi a cara de surpresa/reprovação de Michael ao ver Damon matar a sangue frio um rival? Onde já se viu um traficante com pena! Achei engraçado.
Gostei muito do que vi! Aguardo ansiosamente pelos próximos episódios e que as muitas questões levantas durante o piloto sejam respondidas ao longo da temporada!
Observações finais:
– Que fotografia interessante. Foi explorado tudo de mais feio de Detroit – das paisagens até a delegacia – mas mesmo assim o contexto final é bem bonito. E a trilha sonora também é sensacional!
– Por se tratar de um remake de uma série britânica, o ator Mark Strong (Frank) interpreta o mesmo papel da produção original.
– A atuação Lennie James (Joe) e precisa e certeira!
– E por último, que abertura irada!
Primeiras Impressões – A Toca
13/08/2013, 15:25.
Mariela Assmann
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/08/A-Toca-.jpg)
Quem nasceu para ser Parafernalha, nunca será Porta dos Fundos. Foi com essa impressão que eu fiquei após assistir os dois primeiros episódios de A Toca, a “primeira produção original do Netflix Brasil”.
Dói o coração, aliás, saber que a primeira produção da Netflix tupiniquim é A Toca. Especialmente se lembrarmos que a brilhante House of Cards foi a primeira produção original da Netflix USA. E que ela acertou diversas vezes, depois disso. Mas não por aqui. A Toca é péssimo.
Sei que gosto é subjetivo, e humor mais ainda. Mas ainda assim acho que A Toca, meio que unanimamente, ficou devendo, e bastante.
O primeiro grande problema do seriado é o fato de não ficar claro que história se está contando. A transição entre o que acontece na produtora e as esquetes é ruim. E acaba que automaticamente as histórias de bastidores – talvez com potencial para serem divertidas – não são desenvolvidas a contento.
Isso poderia ser relevado, se as esquetes fossem boas. Mas não. As esquetes da turma comandada por Felipe Neto não são nem ao menos minimamente engraçadas. Os roteiros são fracos, os atores são ruins. Em Politicamente Incorreto todas as piadas falharam. Em nenhum momento fiquei com aquele peso na consciência por ter rido de algo que, levando em conta a moral e os bons costumes, não deveria ser risível. Ah, e não pensem que as esquetes tem uma temática definida. Elas são completamente aleatórias, e você chega no final das cenas absolutamente a deriva, sem saber para qual lado a correnteza irá te levar. Tanto balanço chega a dar enjôo.
Assistindo a esquete do Darth Vader eu cheguei a pensar que gostaria de algo, enfim. Mas não, eu não gostei de nada. Ou melhor, gostei de Osíris. Mas só por que seus colegas tiveram em mim o mesmo efeito que tem – ainda que falsamente (A Toca é um mockumentary) – nele: me irritaram.
É inegável que Felipe Neto é um empreendedor, e é muito competente nessa área. Foi dele o primeiro canal brasileiro do You Tube com mais de um milhão de assinantes, e o moço virou celebridade do dia para a noite. Mas se seu outro propósito é, de certa forma, causar polêmica, com A Toca ele falha enormemente. O seriado é tão ruim que nem isso conseguirá.
Talvez o terceiro episódio seja melhor, e corrija várias das falhas que apontei acima. Mas confesso que não me encorajarei a assisti-lo.
O que se tira de positivo dessa experiência é a vontade da Netflix de investir em produções originais, e a investir no Brasil. Quem sabe, em breve, não pinta um seriado legal? Estou torcendo.
Primeiras Impressões – Beleza S/A
05/08/2013, 13:03.
Júlia Berringer
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/08/beleza-sa-gnt.png)
Beleza S/A é a nova série do canal brasileiro GNT e mostra – com qualidade – que cada vez mais o mercado de séries nacionais vem crescido devido à Lei da TV Paga. Apesar de não ser nova (foi criada em 2011), a lei vem agindo desde setembro de 2012 e tem que atingir a sua meta de 3 horas e meia de programação nacional no horário nobre em setembro deste ano. O TeleSéries compareceu a uma coletiva de imprensa e assistiu dois episódios do show, e agora você fica sabendo de tudo.
Com um total de 13 episódios para sua primeira temporada, a produção nacional fala sobre o dia a dia de uma clínica de cirurgia plástica, seus pacientes e médicos. Com muito humor, a série produzida pela O2 tenta abordar temas como a ética na medicina, os limites das cirurgias em nome da beleza, os sacrifícios cometidos para satisfazer os outros e até onde vamos ao buscarmos o prazer.
Na trama, os cirurgiões Alex (Antonio Petrin) e Jairo (Antonio Saboia) e a endocrinologista Cleo (Gabriela Carneiro da Cunha) são sócios da clínica de estética, e com ideias e caráteres claramente diferentes, tendem a lidar com os pacientes de formas também diferentes. Alex, o mais experiente dos três, costuma recusar pacientes por questões éticas e razões que serão reveladas ao longo do seriado. Jairo é o mais ambicioso e não vê problema nenhum em dar exatamente o que os clientes o pedem. Já Cleo tem carisma e, na maioria das vezes, trata de equilibrar o e apaziguar o ambiente.
Segundo os criadores da série Andrea Barata Ribeiro e Marcio Alemão Delgado, o objetivo da série é tratar de assuntos delicados sem se colocar numa posição contra à cirurgia ou os tratamentos de estética. “O ponto de partida é que a gente fizesse uma comédia, mas uma comédia mais rasgada mesmo onde tudo acontecesse na sala de espera” diz Alemão. “Como diz uma velha música, o que dá pra rir dá pra chorar” complementou.
Petrin acha que o interessante é que apesar de Alex, Cleo e Jairo estarem em todos os episódios, os verdadeiros protagonistas da série são os pacientes da clínica. “Eles comovem” disse ele, que assistiu a série ali pela primeira vez.
Sobre o personagem Jairo, Saboia diz que ele vem para mostrar que não tem problema querer mudar. “Ele vê em Alex uma figura de pai, ele quer o reconhecimento do mestre” comentou.
Em 9 semanas de filmagem o clima que se criou entre os 3 atores que vivem os médicos na série não podia ser melhor, pois não faltaram elogios entre si e o clima todo reflete na tela. A química entre eles é perfeita e tudo isso torna a dramédia muito mais prazerosa de se assistir.
O seriado promete, ao mesmo tempo divertir, e também causar um momento de reflexão no telespectador em uma época onde as aparências enganam – mas nem tanto.
Beleza S/A estreia nessa quarta-feira (7/08) às 23h, no GNT.
Primeiras Impressões – Orange is the New Black
17/07/2013, 09:56.
Júlia Berringer
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/07/orange-is-the-new-black-primeiras-impressões-2.png)
Confesso que sempre tive um certo preconceito em relação a assistir séries originais da Netflix. Não sei nem dizer onde isso começou, mas eu acabei definitivamente com esse sentimento logo após de terminar de ver o primeiro episódio de Orange is the New Black.
A nova série é a quarta das produzidas pelo “canal” e tem tudo para ser a mais bem sucedida de todas. Logo que vi o trailer da série, eu sabia que seria algo realmente agradável de assistir, só não imagina o quanto. Dizer que Orange is the New Black foge totalmente dos padrões é quase eufemismo. De todas as série da Netflix ela é a única criada por uma mulher (a mesma que criou a série Weeds) e isso reflete muito bem no elenco e no clima na prisão. Nada é convencional.
O drama-comédia vai narrar a história de uma mulher que no alto dos seus 32 anos se vê diante de cumprir pena de 15 meses por um delito que cometeu a 10 anos atrás: Serviu de ajuda para uma ex-namorada traficante internacional.
O apelo sexual da série é enorme, e os primeiros minutos da série são um pouco chocantes pra quem está acostumado com séries com pequeno índice de nudez. Mas foi quase que como um aviso, e depois de um tempo até me acostumei com as cenas cada vez mais apelativas.
Durante os 50 minutos de episódio são inúmeros os flashbacks e insights da personagem principal, Piper (ou Chapman, seu sobrenome e como vai ser chamada durante o seu período na prisão). É legal observar como o ambiente aparentemente muda quando ela está na prisão e quando está lá fora, com seu noivo Larry. Larry que, aliás, é ninguém menos que Jason Biggs de American Pie. É um pouco difícil desprende-lo do personagem até porque os dois são bem parecidos e o show gosta de brincar com isso citando incidentes que aconteceram no filme.
A experiência de Chapman em seus primeiros dias de prisão não é nada boa, como é de se esperar. Mas pelo menos agora sei, se algum dia acabar presa, o que dizer e o que não dizer junto à minhas “colegas”. Preciso dizer que passei o tempo todo esperando o inevitável “a prisão é horrível” que logo nos vem a mente quando assistimos um seriado policial. Mas no caso, souberam muito bem camuflar isso com o momento em que Chapman faz um comentário sobre algo que não devia na frente de quem não devia e o clima de fofoca toma foco.
Eu perdoei Jason Biggs, mas quando vi Natasha Lyonne por ali, quase achei que o Netflix tinha dado erro e eu estava assistindo American Pie e não o seriado em questão. Apesar disso, Lyonne se dá tão bem quanto Biggs e pra mim, levando em conta sua aparência e vida pessoal, é quase normal imagina-la numa prisão.
Taylor Schilling foi uma surpresa pra mim. Confesso que o único papel de referência que tinha dela antes de assistir a série era do filme Um Homem de Sorte, que ela fez ao lado de Zac Efron, mas eu não esperava tanto. Com a carinha de anjo e boazinha que tem, aposto que ela consegue muito mais do que mostrou nesse começo da série que assisti.
A primeira temporada da série já se encontra na íntegra no Netflix e vale a pena ser assistida. Além do elenco incrível (Laura Prepon está linda e lésbica na série), Orange is the New Black não é nada do que estamos acostumados a ver por aí.
Primeiras Impressões – Under the Dome
27/06/2013, 11:37.
Matheus Odorisi
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/06/Under_the_Dome2.jpg)
Antes de começar a falar do seriado em si, preciso anunciar que eu não sou um leitor do livro homônimo de Stephen King, que inspirou a série. E faço esse esclarecimento porque sinto que se formarão dois grupos de fãs de Under the Dome, assim como em Game of Thrones: os que leem o livro (os quais você não precisa descobrir quem são, porque eles vão te contar) e os que não leem. Então as impressões aqui serão bem cruas, de quem não conhece a história literal. Mesmo porque, segundo os produtores da CBS, a série não seguirá exatamente toda a história escrita por King, inclusive o final. Agora, se é só papo pra não parecer previsível a gente não sabe.
Under the Dome se passa em uma pequena cidade americana, Chester’s Mill. Lembra o que acontece com Springfield no filme dos Simpsons? Bom, é isso que acontece em Chester’s Mill. A cidade é isolada por uma redoma (eu falaria parede, aquário, vidro, mas os habitantes logo falam “Uma redoma!”) invisível, aparentemente intransponível, que dá choques que parecem prazerosos a quem encosta, já que todo mundo fica botando a mão. O campo de força corta sinais de telefone, celular e TV, deixando a cidade apenas com a transmissão da rádio local, encabeçada por dois jovens que tem referências de Björk.
A repentina aparição da redoma é um mistério. Surge do nada, causando acidentes, e partindo casa e vacas ao meio. O primeiro personagem a presenciar e experimentar o choquezinho do campo de força é Barbie (sim, esse é o nome, e ele é um homem) um ex-militar que aparentemente agora é um assassino. Barbie aparece já no início do episódio enterrando o corpo do marido de Julia, uma jornalista que deveria ir ao Superbonita do GNT explicar como faz para ter aquele cabelo de propaganda de shampoo. A coitada acha que o marido está sumido por conta de um caso, e nem desconfia que ao invés de chifruda, é viúva, e aproxima-se de Barbie , oferecendo sua própria casa para hospedá-lo. Duplamente coitada: viúva e enganada. É um dos plots mais interessantes da série.
Outra história que renderá é a de Linda, policial noiva de um bombeiro que fica preso do outro lado da redoma. Contagem regressiva para chifres?
Quem fica do outro lado também é o prefeito e a maioria dos vereadores, deixando o poder político nas mãos do vereador Big Jim. Claramente o vilão da série, parece querer reverter o misterioso acontecimento em poder, tendo intenções de formar uma milícia. Governador de The Walking Dead manda lembranças. O cara ainda possui um negócio escuso com o xerife Perkins, que, a ponto de revelar detalhes do negócio que tem com Jim, tem seu coração explodido dentro do peito. Aliás, parece que é algo recorrente dentro da redoma: quando o adolescente Joe apresenta uma teoria que parece ter sentido sobre o acontecimento, tem um ataque epilético. O mesmo acontece com Norrie, filha de um casal lésbico de passagem pela cidade, que acabam também presos.
Falando em adolescente, o filho de Jim (parentesco escondido até o final do episódio), Junior, é tão bonitinho quanto psicopata. Após dizer que ama Angie desde a quarta série, e que largaria a faculdade pra namorar com ela, quase a mata com um empurrão e ainda a tranca num bunker depois da rejeição. Tenso. The OC encontra Law & Order SVU nesse núcleo.
Ao assistir Under the Dome, lembrei muito de Lost. Primeiramente pela presença de Jeff Fahey, que interpreta o xerife, mas é nosso conhecido por ter sido o piloto do emblemático voo 815. Mas não é só o ator (que explode) que remete à série de Jack e Locke. A abordagem dos mistérios parece seguir o mesmo caminho, explorando mais o lado psicológico dos personagens. Depois ,ao checar a ficha técnica do programa, vi a presença do produtor Briam K. Vaughan, que também produziu Lost. Tá explicado, tem mão dele aí. O que podemos esperar então é um mistério crescente, aliado a relações intensas entre os personagens. Stephen King, nessa história, explora uma máxima que já visitou em obras como The Mist, de que precisamos de uma ordem clara. Qualquer caos instaurado, seja de procedência sobrenatural ou não, faz com que as pessoas percam a cabeça. Angie já adianta o que poderemos ver em Chester’s Mill ao contar a história sobre seus peixinhos dourados: quando um ficou doente, o colega o devorou. Agora basta acompanhar pra sabermos que peixinhos serão devorados na redoma, porque sou só eu ou vocês também têm a impressão que essa série matará tantos personagens quanto Game of Thrones?
Primeiras Impressões – The Fosters
18/06/2013, 09:55.
Carol Cadinelli
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/06/FOS_1002_FOS1002Recap_QuickCut_HD1080p_ed002160-0ae7-43c8-82fc-754a822cb069_5312450_source.jpg)
The Fosters é uma série que já antes de seu lançamento vinha dando o que falar, dado o seu tema central: a relação de uma família composta por duas mães e seus filhos. Eu, particularmente, esperava que a série fosse razoável, mas fico feliz de admitir que quebrei a cara.
A nova atração da ABC não é razoável, é extremamente boa. The Fosters trata questões consideradas polêmicas com naturalidade e problemas sérios como algo que deve ser combatido, não apenas alardeado. Além disso, o faz de forma maestral, visto que a série não vale a pena somente pelo foco temático, mas pela arte mostrada pelo elenco e pela equipe.
A série conta a história da família Foster, chefiada por Lena Adams (Sherri Saum), diretora de uma escola, e Stef Foster (Teri Polo), policial. Lena e Stef têm três filhos: Brandon (David Lambert), filho biológico de Stef que mostra grande aptidão para a música; Jesus (Jake T. Austin), filho adotado do casal que possui problemas de déficit de atenção; e Mariana (Cierra Ramirez), gêmea de Jesus, também adotada, que é considerada a esperta da casa devido a suas notas.
O piloto foca bastante na chegada de Callie à família. Callie (Maia Mitchell) é uma jovem introduzida como problemática, que vai para a casa dos Foster provisoriamente – Lena oferece abrigo à menina para ajudar um amigo. É bastante interessante o efeito da chegada da menina: em todas as cenas de Callie com as outras “crianças”, ela parece ser uma peça no lugar errado – a garota destoa muito do mundo em que Brandon, Jesus e Mariana vivem, até no aspecto visual. Acho que esse foi um jeito de reforçar o quanto uma criança ou um jovem se sente deslocado logo após ser adotado.
Outra coisa interessante no piloto é o retrato da rotina da família, que não difere em nada da rotina de uma família dentro dos padrões. Assim como em famílias ditas normais, existem as regras da casa e todo o resto.
Callie parece não querer ficar com os Foster, mas descobre-se mais tarde a grande razão para a tentativa de fuga: a garota tem um irmãozinho – Jude (Hayden Byerly) – que sofre maus tratos do pai adotivo. Sem medo nem pudor, os roteiristas já começaram a série bombardeando o público mostrando um problema sério, mas mais comum do que se imagina. Estão de parabéns esses roteiristas, que conseguiram começar a série com uma boa apresentação do contexto e das personagens e já trazer algo forte para marcar o episódio.
O conflito de Callie é o mais forte, mas não é o único mostrado no episódio. Mariana também está com problemas: encontra a mãe biológica pelas costas das mães adotivas e vende os remédios de seu irmão para levar dinheiro a ela. O problema de Mariana é explorado razoavelmente no piloto – perdendo a prioridade para Callie – mas não acaba aí.
Em Consequently, o problema de Callie e Jude já está resolvido – Jude é salvo das garras do pai adotivo pela irmã com a ajuda de Brandon, em uma cena muito intensa no fim do primeiro episódio. O segundo episódio explora bastante o problema de Mariana e as consequências dele, principalmente para Jesus, que fica sem seus remédios. Além disso, explora também a possibilidade de um triângulo amoroso envolvendo Brandon, Callie e Talya, namorada de Brandon. No piloto já até tinha rolado uma química entre o Brandon e a Callie, mas o caráter do possível relacionamento é confirmado pelos ciúmes intensos de Talya.
Gente, a Talya é uma chata de galocha e não merece o Brandon. Ainda não estou muito a favor do lance entre ele e a Callie, mas como é que se aguenta uma Talya? Não dá, não dá. Fiquei pensando depois se é assim que nós, mulheres, soamos aos ouvidos de outras pessoas quando estamos com ciúmes… Deuzinho do Céu, espero que não.
Após a frustração de Mariana com a mãe biológica no piloto, a menina se sente mal por estar fazendo algo escondido das mães e prejudicando o irmão. Por pouco a menina não sofre as consequências de distribuir os remédios, visto que Lena encontra uma das alunas cheirando o pó contido nas pílulas. A aluna pega – amiga de Mariana – culpa Callie, que quase se ferra bonito. Mariana toma coragem para contar às mães que esteve vendendo as pílulas, mas Jesus salva sua pele, tomando para si a culpa de tudo. Esse episódio é outro que mostra a cumplicidade entre os gêmeos – cumplicidade essa já mostrada no piloto, em uma cena em que os dois falam entre si em espanhol.
De novo, os roteiristas dão um tapa na cara da sociedade mostrando que a venda de drogas – que deve ser combatida, o que é mostrado e reforçado pela atitude de Lena e Stef de repreender Callie quando a garota é indicada como culpada – não se restringe a pessoas de origem econômica humilde e, às vezes, é feita por um “bem maior” – no caso, Mariana queria ajudar sua mãe.
Achei interessante o cunho moralizante da série, todo esse lance de mostrar situações polêmicas com naturalidade e problemas a serem combatidos como problemas a serem combatidos, não como pecados mortais. Além disso, acho que o elenco merece um destaque bem grande – cito aqui principalmente o Jake T. Austin, que eu acompanho desde Os Feiticeiros de Waverly Place e que cresceu MUITO como ator -, visto que em apenas dois episódios já conquistou. Apesar do bom trabalho dos atores, as personagens não são instantaneamente cativantes, o que pode fazer com que algumas pessoas não gostem ou desvalorizem a série. São personagens fortemente realistas, acredito eu, e são raras as pessoas que cativam outras instantaneamente como as personagens das séries fazem.
Potencial? Altíssimo. The Fosters é uma série que abre espaço para uma discussão mais profunda de assuntos que são simplesmente inseridos de modo superficial na área do entretenimento televisivo nos dias atuais e questões polêmicas a serem discutidas é o que não falta na sociedade de hoje. Além do tema, a arte da série é bem feita e condizente com o contexto psicológico da história.
Então, assistam, vale à pena.
As impressões de ‘Hemlock Grove’
23/04/2013, 00:13.
Pedro Beck
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Assisti aos 13 episódios de Hemlock Grove, a nova série do Netflix. E posso afirmar: não é Twin Peaks, mas também não é nenhuma besteira como American Horror Story, True Blood ou The Vampire Diaries. É melhor.
O show peca bastante por ter um mood The CW muito forte, mas pelo menos a dupla principal é composta por dois bons atores (Landon Liboiron e Bill Skarsgard – o cigano e o moleque milionário entediado, bem estereotipados aqui). Clique aqui para continuar a leitura »
As primeiras impressões da ‘Copa Hotel’
22/04/2013, 00:24.
Paulo Serpa Antunes
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/04/copa1.jpg)
Em artigo publicado esta semana nos jornais Folha de São Paulo e Jornal do Comércio, o publicitário Nizan Guanaes manda seu recado já no título: “Precisa-se de roteiristas”. No texto, Nizan observa que a nova lei do audiovisual criou uma grande demanda por roteiristas que – “assim como os engenheiros, serão essenciais para formar o novo País”.
Nizan está certo. Aqui no TeleSéries temos observado há algum tempo que a qualidade de nossas séries nacionais melhorou em muitos aspectos – já sabemos captar som, gravar imagnes belíssimas em HD, temos bons atores. Mas o texto… Ah, o texto…
Copa Hotel, que estreia nesta segunda-feira no canal GNT, assinada pela produtora Prodigo (a mesma das boas séries FDP e Oscar Freire 279), tenta dar um passo além neste sentido. A série, que narra a história de um fotojornalista que volta ao país após a morte do pai – e aparentemente vai assumir os negócios da família, um hotel decadente no bairro de Copacabana -, é uma comédia adulta, destas de padrão HBO e Showtime. Com roteiro do escritor João Paulo Cuenca e do cineasta Felipe Bragança, o primeiro episódio apresenta boas cenas de humor, construídas em cima de diálogos inteligentes, e tem sensibilidade e conteúdo – apoiada na competente direção geral de Mauro Lima, parece querer recuperar um pouco daquela visão saudosa e boêmia do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que critica as transformações que a cidade está passando para sediar os grandes eventos internacionais. Clique aqui para continuar a leitura »
As primeiras impressões de ‘O Dentista Mascarado’
07/04/2013, 15:31.
Fernando Martins Collaço
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/04/dent1.jpg)
A expectativa sobre a estreia de Marcelo Adnet na Rede Globo trouxe consigo um leve gosto de frustração. Provavelmente nem mesmo em um dia muito inspirado a mais nova aposta do humor da emissora poderia ter salvo o primeiro episódio de O Dentista Mascarado de se tornar uma longa piada sem graça.
A aposta em um texto já desgastado da parceria formada por Fernanda Young e Alexandre Machado, o qual apresentou piadas fracas, repetidas e sem muito humor, contribuíram para que, de certa forma, Adnet ficasse engessado em um personagem no qual ainda procura se encontrar. Do ponto de vista de ritmo, o programa apostou em esquetes inseridas sem um contexto muito claro que mais pareciam evidenciar os limites entre o texto original e as tentativas do humorista por contornos autorais.
Com uma aposta em referências do universo das histórias em quadrinhos, a explicação de como o dentista se torna um herói soou forçada e sem graça, apostando em personagens que bebem na comédia estilo pastelão e em efeitos especiais nem tão especiais assim. Em meio ao universo de personagens, Leandro Hassum atuou como uma espécie de contraponto interessante de Adnet, ajudando nas deixas para as piadas do humorista, mas que em muitas vezes roubou a cena e deixou a aposta da emissora em segundo plano. Além dele, Taís Araújo mostrou mais uma vez sua versatilidade e técnica para se destacar em meio a atuações que estariam melhor contextualizadas em esquetes do semanal Zorra Total.
Como um trabalho em construção e o elenco em busca de um entrosamento, o seriado ainda pode surpreender, principalmente se deixar Adnet mais solto na criação e apostar em um humor inteligente e com mais personalidade, algo que, sem sombra de dúvidas, Adnet faz com maestria.
* * *
O Dentista Mascarado vai ao ar nas noites de sexta-feira, às 23h20, na Rede Globo.
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)