Primeiras Impressões – Masters of Sex

Data/Hora 29/09/2013, 15:26. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Um assunto muito presente na vida cotidiana – e do qual ninguém consegue fugir – é o sexo. Seja contando sobre novas posições, parceiros ou até mesmo ouvindo qualquer tipo de piada, o assunto já não pode ser considerado um tabu pela sociedade em geral. Masters of Sex chegou para mostrar como o assunto era tratado nos anos 50 e 60, e como uma simples pesquisa mudaria a vida de milhares de pessoas.

A série segue o doutor William Masters (como não amar que o nome dele é Masters também?) e Vírgina Johnson, cientistas que pesquisaram por dez anos o comportamento do corpo humano quando deparado com estímulos sexuais. Essa pesquisa (que realmente aconteceu) ajudou todos a responderem as maiores perguntas acerca do assunto – afinal, nem todo mundo sabia o motivo de certas coisas aconteceram durante o ato sexual.

O elenco encabeçado – por Michael Sheen e Lizzy Caplan- é eficiente e consegue passar ótimas atuações. Dr. Masters é renomeado em seu campo, mas possui algumas limitações quando se trata de sua vida pessoal – ele está preso em um casamento com uma mulher que, de primeira, parecia ser estéril e o problema da falta de filhos será bem trabalhado em todos os episódios, sem contar sua sensibilidade com seus pacientes e colegas em geral, passando um ar de pessoa fria e sem sentimentos. Deve ser bastante desconfortante conseguir fazer todas as mulheres engravidarem e não conseguir fazer a PRÓPRIA mulher engravidar. Grande parte de seu comportamento frio e distante é exatamente por se sentir como um lixo por não conseguir aquilo que tanto faz em sua prática.

Vírginia, por outro lado, é totalmente aberta e vê sexo como algo que não precisa ser totalmente ligado a emoções, algo que era completamente impensável na época. Prova disso é o colega do Dr. Masters, o Dr. Ross, que se apaixona completamente por Vírginia, mesmo que a pessoa tenha deixado claro que seriam só amigos. O preconceito com a personagem acontecerá direto e logo no primeiro episódio temos uma cena em que a personagem decide se matricular na faculdade e por ser mãe solteira e também por ser uma mulher, é aconselhada a ficar em casa para cuidar dos filhos. Isso sem falar da cena completamente perturbadora em que ela é agredida pelo homem que jurava amá-la. Logo de primeira fica evidente que Dr. Masters contratou Virginia pela sua libertinagem, algo que é extremamente importante para a pesquisa, principalmente por causa de suas motivações no final do episódio com a secretária.

Como a série é ambientada nos anos 50, a fotografia precisava ser realista e interessante. A série na verdade foi vendida como uma nova Mad Men e realmente todas as características da série da AMC estão presentes em Sex, mas Masters of Sex possui uma maior carga dramática por tratar de um assunto tabu da época, sem contar com as cenas de sexo, que são as partes principais desse episódio. Afinal, a série fala sobre o corpo humano durante o coito, então mostrar esses atos é mais do que aceitável. A série poderia ser facilmente confundida com um pornô barato ou uma produção erótica, mas a profundidade dos temas abordados e a cientificidade utilizada são em doses tão altas, o que deixa claro que nenhuma cena sexual foi menos do que necessária.

Com um episódio piloto acima das expectativas, com personagens bem apresentados e desenvolvidos, dramas que provavelmente terão bastante impacto na narrativa, Masters of Sex segue como uma grata surpresa na Fall Season, tratando de forma correta um assunto que tanto foi e ainda é discutido pela sociedade.

O seriado estreia hoje (29) nos Estados Unidos.

Primeiras impressões – Agora Sim!

Data/Hora 28/09/2013, 12:06. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Agora sim?

A lei 12.485, feita para fomentar a produção audiovisual na TV por assinatura no Brasil, teve um efeito colateral imediato: serviu pra expor o quão frágil é o setor no país. Ao exigir que os canais de variedades reservassem três horas e trinta minutos por semana em sua grade para programação brasileira no horário nobre, a lei expôs que não existia uma produção nacional rica o suficiente para preencher este espaço e que canais e produtores precisariam dominar diversas técnicas para emplacar uma nova programação. O resultado foi o que vimos nos últimos dois anos: Fox, Warner e Sony reprisando filmes nacionais, muitos de qualidade duvidosa, pra cumprir a cota.

O mercado não estava pronto pra atender a demanda.

Agora sim.

Agora Sim!

Ao contrário de outros formatos, a teledramaturgia exige muito de seus realizadores. Em outras palavras, fazer uma boa série é difícil. TV é indústria, não é arte. Uma série exige um padrão de qualidade maior que o da telenovela, a especialidade da nossa indústria. Fazer uma série exige regularidade, e depende de encontrar a melhor solução para a equação qualidade x velocidade.

A indústria da televisão funciona na base do acerto e do erro. Nos EUA, onde temos a produção mais consolidada do mundo, estão estreando nos próximos 40 dias (pouco mais, pouco menos) cerca de 25 séries (só nas cinco grandes redes). Mais da metade delas não estarão no ar em maio de 2014. Da linha de produção americana saem joias e também grandes fracassos, na mesma proporção.

Pra um canal de TV por assinatura no Brasil, com escassos recursos financeiros e a obrigação legal de colocar três horas e trinta minutos de programação no ar, não existe a possibilidade da tentativa e erro. Ou você encomenda e exibe um programa novo que todos queiram assistir ou encomenda e exibe um programa novo que ninguém vai querer ver.

É neste cenário que a Sony está entrando no ar com a sua primeira série nacional: a comédia Agora Sim! Inteligente, o canal buscou um show que ficasse em sua zona de conforto – ainda que há tempos tenha desistido de exibir comédias no primetime (decisão questionável, com certeza), este é o canal de Seinfeld, de Will & Grace e o canal que exibiu Friends pela primeira vez no Brasil. Agora Sim! vai combina com o DNA da Sony e – no que pode ser o maior elogio que eu poderia fazer a série – ela realmente lembra as sitcoms que a Sony exibia às pencas no primetime no início dos anos 90.

Agora sim!

Agora Sim!

Conceitualmente, Agora Sim! é uma sitcom, sem tirar nem por. Os personagens transitam num mesmo ambiente (no caso, uma agência de publicidade de medíocre), tem uma boa premissa funcional (as tentativas do dono da agência de reinventar seu negócio), tem personagens com personalidades e defeitos facilmente distinguíveis e o roteiro tenta impor um ritmo constante de piadas. A Mixer (a mesma produtora de A Vida de Rafinha Bastos, Descolados e O Negócio) fez o tema de casa.

Do ponto de vista técnico, no entanto, os produtores decidiram não arriscar. O show se apropria dos recursos das sitcoms americanas (gravada em estúdio, com cenários fixo e a tradicional quarta parede) mas evita gravar com múltiplas câmeras (reposicionando a câmera dentro do cenário), dispensa a plateia, e até mesmo as criticadas trilhas com risadas ao fundo para marcar os momentos cômicos. Uma pena. Porque Agora Sim! tem um texto razoavelmente bom, um elenco afiado e se beneficiaria se fosse produzida neste formato (vale ressaltar que o grande sucesso da TV paga na atualidade é Vai que Cola, que é uma sitcom).

O fã de comédias americanas provavelmente não se sentirá confortável com Agora Sim! É difícil ignorar o abismo de qualidade entre ela e uma sitcom do Chuck Lorre. Mas a verdade é que a série é realmente autêntica e simpática e tem um elenco esforçado e veterano – você provavelmente já viu todos eles em comerciais, filmes ou mesmo em outras séries, como Augusto Madeira (com passagem por A Grande família), Rodrigo Pandolfo (de Mulher de Fases e A Menina sem Qualidades), Thiago Pinheiro (Descolados) e Mayara Constantino (de Tudo o Que é Sólido pode Derreter, que não está no episódio piloto).

Agora Sim! é um primeiro bom passo da Sony. Que venham os próximos porque, agora sim, parece que lei 12.485 começa a cumprir sua função.

* * *

Agora Sim! estreou nesta quinta-feira, dia 26/9, às 22h, na Sony Entertainment Television. O episódio piloto pode ser assistido gratuitamente no site do canal, clicando aqui.

Primeiras Impressões – The Crazy Ones

Data/Hora 27/09/2013, 23:48. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A notícia de que Robin Williams retornaria à televisão após nada menos que três décadas de dedicação quase que exclusiva ao cinema causou grande alvoroço no mundo dos aficionados por séries. Junte isso ao fato de que o retorno do ator se daria em uma série do aclamado roteirista e produtor David E. Kelley, que tem em seu currículo obras como Ally McBeal, O Desafio (The Practice), Justiça Sem Limites (Boston Legal), Boston Public – entre tantas outras -, e você terá a medida da expectativa criada em torno de The Crazy Ones, a grande aposta da CBS para esta fall season.

A série também marca o retorno de Sarah Michelle Gellar às telinhas após o fracasso de Ringer, e conta com um elenco de peso como James Wolk (Mad Men, Political Animals), Hamish Linklater (The New Adventures of Old Christine) e Amanda Setton (The Mindy Project, Gossip Girl).

A história, centrada em Chicago, gira em torno da “Lewis, Roberts & Roberts”, uma agência publicitária comandada por Simon Roberts (Williams) – um excêntrico e imprevisível publicitário -, e sua filha Sydney (Gellar), que é o completo oposto do pai em todos os sentidos. Séria, comedida e centrada, ela prima por dar ao pai o juízo e a seriedade que lhe faltam, numa tentativa (muitas vezes frustrada, é verdade) de conferir equilíbrio ao ambiente profissional. A equipe de trabalho conta ainda com Zach Cropper, o copywriter talentoso; Andrew Keanelly, o diretor de arte; e Lauren Slotsky, a atrapalhada assistente de Simon.

No piloto, logo de cara vemos a agência correndo o risco de perder um de seus maiores clientes, o McDonalds. O que se segue é a tentativa desesperada de toda a equipe da agência de impedir que isso aconteça, custe o que custar.

O auge do episódio, sem sombra de dúvidas, é a participação da cantora Kelly Clarkson. Sem muita experiência como atriz (a não ser que você considere From Justin to Kelly), a cantora mostra a que veio e não tem medo de interpretar uma versão antipática – mais, digamos, “sexualizada” de si mesma. A cena em que Simon e Zach tentam convencê-la a cantar o jingle da nova campanha é impagável e rende muitas risadas.

O fato da participação especial de Kelly ser o auge do episódio, entretanto, não desmerece nem ao piloto, nem tampouco ao restante do elenco e dos personagens coadjuvantes, que tem muito potencial a ser explorado. A única ressalva fica para um certo exagero nos momentos de comédia pastelão por parte de Robin Williams. Em algumas cenas – em especial no início do episódio -, essa busca incessante pelo riso do telespectador soou um pouco forçada e até mesmo caricata. Falta encontrar o tom certo, mas eu sinceramente acredito que a série e, especialmente o Robin Williams, serão capazes de fazê-lo ao longo da temporada. De qualquer forma, isso não chega a prejudicar o episódio.

Menção honrosa para o “erro de gravação” engraçadíssimo exibido logo após o término do episódio, que mostra a Kelly Clarkson rindo muito em uma cena com Robin Williams e James Wolk.

E embora a série tenha recebido um bocado de críticas negativas da imprensa especializada nos EUA, T” estreou já conquistando uma das maiores audiências desta fall season, com um total de 15,61 milhões de telespectadores. Eu, com certeza, pretendo continuar assistindo (e fazendo as reviews semanais do seriado). E vocês?

Primeiras Impressões – Agents of S.H.I.E.L.D.

Data/Hora 26/09/2013, 23:39. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Agents of S.H.I.E.L.D. carrega dois nomes de peso, o de Joss Whedon (Buffy, Angel e Toy Story) e o da Marvel. E justamente por isso sua estreia era uma das mais aguardadas da Fall Season. Pode-se dizer, depois desses quarenta e tantos minutos – que passaram voando -, que não esperamos em vão.

Genialmente – e para deixar os fãs dos filmes da Marvel felizes e satisfeitos – a história começa retomando os acontecimentos do filme The Avengers (Os Vingadores), e logo após a “batalha por Nova York”.

E antes de mais nada preciso confessar que logo que vi a chamada do seriado achei que o mesmo mal havia começado e já havia “pulado o tubarão” (quem não conhece a expressão? Quer saber mais sobre ela? Leia esse post das antiiiiigas) pois o agente Phil Coulson (Clark Gregg), morto durante Os Vingadores, retorna da tumba no melhor estilo Tony Almeida (24). E a explicação, a princípio, não foi nada convincente: apesar de Coulson ter sobrevivido ao ataque de Loki, tal fato foi escondido pelo diretor Nick Fury (Samuel L. Jackson) para dar a união que faltava a equipe dos Vingadores.

Uma explicação risível, que ainda foi coroada com a justificativa de que o agente Coulson teria ficado de molho no Taiti durante “a batalha de Nova York” por ordens de Fury. Contudo, nem tudo é o que parece, e a série logo de cara dá um belo passo quando Maria Hill (Cobie Smulders, reprisando seu papel do filme) afirma que Coulson nunca poderia saber a verdade sobre sua salvação.

Assim a série limpou a barra de uma trama que poderia ser forçada, criou um mistério que chamou a atenção e ainda conseguiu inserir o único personagem carismático do filme dos Vingadores (Coulson) economicamente viável de ser trazido para série, pois o papel poderia ser reprisado pelo mesmo ator.

Mas o mais importante para o seriado é que a volta de Coulson do Taiti tem uma motivação: criar uma organização nível 7 dentro da S.H.I.E.L.D. (Strategic Homeland Intervention Enforcement Logistics Division – Divisão de Intervenção Interna Estratégica de Logistica e Aplicação da Lei) para resolver casos de novos super-heróis e demais ocorrências os envolvendo.

No piloto – e como não poderia ser diferente – ainda fomos apresentados ao grupo “nível 7” da S.H.I.E.L.D: agente Grant Ward, que será os ‘músculos’ do time; a misteriosa agente Melinda May, que fazia trabalho burocrático e foi recrutada para ser a “piloto do ônibus” -, mas logo de início ficou claro que sua capacitação vai bem além de dirigir um jato ultrassecreto; e os cientistas – um salve para os geeks de plantão” e agentes Leo Fitz e Jemma Simmons.

O inimigo do grupo – nem tão hostil assim, como descobrimos logo na sequência – também foi pauta do episódio: o grupo Maré Crescente, liderado pela hacker Skye, que acaba se envolvendo com a investigação do primeiro caso do grupo de agentes: o descontrole de um “herói encapuzado” que salva uma mulher de um prédio em chamas.

Depois dos caminhos de ambos os grupos – já não antagônicos – se cruzar, não demora muito para termos certeza que Skye será a última integrante do time de Coulson. No final das contas, o inimigo a ser combatido não era a Maré Crescente, mas sim um grupo – que podemos chamar de Centopéia, por falta de nome melhor – interessado em formar novos heróis (isso superficialmente. É claro que a coisa toda é bem mais complexa do que aparentou nesse primeiro episódio).

Tive o prazer de ver o episódio piloto em HD, e além da trama competente, posso afirmar que a qualidade das imagens e das cenas de ação não deixa nada a desejar aos filmes da franquia Marvel. Mas nem tudo são flores. Já tivemos dezenas de séries sobre super-heróis, algumas até mesmo da Marvel: O Incrível Hulk, O Espetacular Homem-Aranha, Blade e Mutant X, além de diversos desenhos. Além disso, já vimos essa temática ser abordada em outras séries fora do universo Marvel, como como Heroes e No Ordinary Family, e até mesmo algumas mais densas como Alphas e The 4400. Isso para não citar as séries da DC (Lois and Clark e Smallville, dentre outras).

Enquanto algumas séries tiveram relativo sucesso, outras foram um fracasso retumbante. E o pior para Agents of S.H.I.E.L.D. é que nenhuma delas estreou com expectativas tão elevadas por parte do público. Se o seriado não ousar, inovar e manter a qualidade do piloto – quem sabe até aumentá-la – isso pode ser um grande ponto contra ele.

Além disso, ao meu ver, a Marvel repete o mesmo erro das franquias no cinema. Enquanto a DC consegue explorar muito bem os dramas sociais e problemas emocionais de seus heróis (vide a Trilogia Batman de Christopher Nolan e o último Superman), a Marvel novamente entrega apenas entretenimento – ainda que de altíssima qualidade -, e acaba ficando um pouco abaixo da concorrente quanto ao desenvolvimento dos personagens e dos dramas inerentes a eles. A trama do “encapuzado” e seu filho não comove nem um pouco.

Apesar disso a série foi brilhantemente construída, bem integrada as franquias do cinema, vide as citações à Torre Stark, aos raios gama, à agente Romanoff (Scarlet Johansson), aos alienígenas (como Thor e os asgardianos) e a todos os acontecimentos dos filmes. E isso foi um ponto extremamente positivo, que fala diretamente com o coração dos fãs.

Acredito que a série será um tremendo sucesso e seu piloto entrega exatamente o que promete, mas ainda acho que falta a Marvel arriscar e dar um passo além, para dar mais complexidade e densidade as suas histórias.

E você, o que achou da estreia de Agents of S.H.I.E.L.D? Não deixe de comentar sobre suas impressões. E não esqueça: o TeleSéries acompanhará a série semanalmente. Então, até semana que vem.

Primeiras Impressões – Lucky 7

Data/Hora 26/09/2013, 11:48. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Confesso que assim que li sobre Lucky 7, me interessei pelo plot da mesma: amigos/colegas de trabalho que, após muito tempo participando de um bolão da loteria, ganham um prêmio BEM polpudo. Mas após assistir o piloto do seriado, meu interesse foi pelo ralo.

O maior problema da série é o fato dela ter muitos problemas. E o principal, talvez, seja a abundância de personagens principais (são 7). Quase todos desinteressantes na mesma medida.

Tá certo que os personagens ainda não foram bem desenvolvidos, afinal de contas quarenta e poucos minutos não seriam suficientes para apresentar todos os protagonistas e os plots centrais da história. Mas não vejo muito potencial nos personagens. Ou seja, mesmo desenvolvidos, continuarão sendo irrelevantes para nós.

Matt é agradável de se olhar, mas seus conflitos psicológicos (assaltar ou não assaltar; se entregar para a polícia ou não se entregar) foram muito superficiais. Matt Long não foi bem no piloto, e nem mesmo o drama familiar do rapaz me fez simpatizar com o personagem. O irmão dele, Nicky, consegue ser mais desinteressante ainda. A fofura dele com Samira beira a psicopatia, já que ele é o maior safado e nem pro irmão liga. Personagem clichê, que deve ter um destino clichê.

Denise poderia ter cativado nossos corações com todo o drama sobre o marido infiel e a luta contra a balança. Mas só consegui achar ela chatinha e irritante. Talvez Lorraine Bruce tenha exagerado no tom da personagem, que ficou quase caricata (curiosidade: Lucky 7 é a versão americana da britânica The Syndicate. E Lorraine interpretou Denise na versão original também).

Leanne é simpática, sua filha é uma fofa. Mas isso não é suficiente para despertar atenção. Nem mesmo o fato dos seus “problemas passados” conseguiu me ficar com vontade de assistir ao segundo episódio da série. O mesmo pode se dizer de Bob – que deve ficar chateado quando descobrir que o pupilo Matt está envolvido no assalto ao posto. Ele é boa gente, um velhinho boa praça. Só isso.

Talvez Antonio, o pai de família que optou por guardar o dinheiro em um potinho ao invés de apostá-lo, seja o personagem com maior potencial para conquistar nossa simpatia. E nem é pelo fato dele ter ficado de fora do bolão ganhador. Ele parece ser um bom sujeito, mesmo. Isso sem falar de Samira, que tem um plot interessante a ser desenvolvido e deve, em breve, ter que enfrentar uma difícil decisão: tocar violino ou se casar com o médico?

Além de apresentar os personagens, o piloto de Lucky 7 ainda apresentou as histórias que devem movimentar a temporada: o assalto promovido pelos irmãos Korzak (e que pelas cenas iniciais do episódio em breve serão descobertos); a luta de Denise por uma vida feliz (e o ex-marido deve voltar em breve); a questão de Samira e de seu casamento arranjado; e como os seis sortudos viverão, agora que são ricos – e com a sombra de seus passados?

Mas não haverá muito tempo para as histórias serem desenvolvidas, aparentemente. A série deve ser cancelada em breve, já que a audiência da estreia foi vergonhosa: pouco mais de quatro milhões de espectadores.

Então, se o piloto não é completa perda de tempo, seguir assistindo o seriado certamente será, já que nem mesmo final Lucky 7 deverá ter.

Para mim, a roleta já parou de girar. E para vocês?

Primeiras Impressões – Mom

Data/Hora 25/09/2013, 22:36. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Mom é uma série promissora.

O seriado criado pelo atual ‘midas’ da comédia, Chuck Lorre, repete a fórmula de boa parte das comédias do mesmo (vide The Big Bang Theory e Two and a Half Man), mas sem mimetizar inteiramente qualquer uma das duas.

A premissa da série é interessante. A mãe que da título a série, Christy (Anna Feris, de Todo Mundo em Pânico e Casa das Coelhinhas), é solteira, ex-alcoólatra e tem um passado aparentemente promíscuo, e ainda tem que lidar com seus dois filhos (de pais diferentes), um menino e uma filha adolescente – que começa a repetir os passos da mãe, que por sua vez repetiu os passos da avó, Bonnie (Allison Janney, de Beleza Americana e Juno).

No piloto as piadas da série se equilibraram de forma interessante. Apesar de Mom falar de sexo e alcoolismo, não parte totalmente para um humor escrachado como THM; e apesar de falar de mães e família em geral, não fica no final feliz e, as vezes, piegas (que até passa boas mensagens) de Modern Family. E, o principal, conseguiu fazer rir.

As interações entre as duas atrizes principais foram muito boas, com destaque para ironia sutil de Christy julgando o comportamento de Bonnie por sair com um homem casado, quando descobrimos pouco antes que ela faz o mesmo.

No mesmo sentido a interação de Christy com a filha, Violet, que repudia a mãe que ficou grávida com a sua idade, sendo que afirma que não é nem ao menos sexualmente ativa. Mas, ao final do episódio, surpresa: Bonnie revela que Violet pode estar grávida!

O único destaque negativo de Mom foram as interações no local do trabalho. Com exceção do chefe – e par romântico – Gabriel (Nathan Corddry, de Harrys Law e A Verdade Nua e Crua), que rendeu algumas boas cenas, os demais personagens periféricos, como o Chef Rudy, foram mal explorados ou simplesmente não foram engraçados.

Enfim, nem de longe Mom me empolgou como o primeiro episódio de TBBT, mas seu piloto foi engraçado, a premissa da série é muito boa e, além de carregar o nome de Chuck Lorre, o seriado demonstrou um potencial grande para melhorar.

Eu pretendo continuar acompanhando, e vocês?

Primeiras Impressões – The Blacklist

Data/Hora 25/09/2013, 10:55. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Tensão. Ação. Drama. Tramas. Respostas. Muitas dúvidas e incertezas. Elementos presentes em seriados de sucesso. Elementos presentes em The Blacklist. Será esse um indício do que vem por aí? Pra mim, com certeza.

A NBC acertou em cheio (e a audiência gigantesca do piloto, que cravou um rating de 3.8, confirmou isso). Desde seu primeiro minuto o seriado já começa dando mostras da tensão que promete ser uma de suas marcas registradas: Raymond “Red” Reddington – interpretrado pelo excelente James Spader – adentra o prédio do FBI e pede para ver o Diretor Harold Cooper. Logo, é identificado e preso. E então começa a ser respondida uma das grandes questões: por que um dos criminosos mais procurados do FBI se entrega fácil e voluntariamente?

Os personagens principais, Red e Elizabeth Keen (interpretada por Megan Boone, que foi muito bem no piloto),  já nos primeiros minutos são apresentados através de interessantes artifícios utilizados pelo criador Jon Bokenkamp.

Ele, por um breve debriefing no qual descobrimos que se formou marinheiro naval, com honras, aos 24 anos. Fez uma admirável carreira, alcançando um alto posto do oficialato, até que  sumiu da face da Terra em 1990, ao partir para supostamente encontrar a esposa e a filha no Natal. E nesse ponto começou uma nova – e tão promissora quanto à anterior – carreira, dessa vez no mundo do crime. Atuando em vários pontos do mundo, sem ligação hierárquica com qualquer governo ou qualquer agenda política, Red construiu reputação e ganhou a alcunha de O Concierge do crime.

Ela – profiler recém-formada em Quântico – através de um auto-perfil, no qual descobrimos que é durona, teve problemas com os pais, quer ter filhos para reescrever seu próprio passado, é um tanto quanto narcisista e tem pouca empatia com as pessoas; mas é genial ao decifrar mentes criminosas.

E esse é um dos pontos de destaque do seriado: seus personagens principais. Eles são, ambos, cativantes – cada qual a seu modo -, obstinados, bem construídos e enigmáticos. E grandes embates virão dos diálogos entre eles, com uma prometida alternância na “liderança”. Isso fica bem claro no diálogo inicial entre Keen e Red, no qual o criminoso demonstra que conhece Elizabeth profundamente: revela que o pai da agente era criminoso e abandonou a família, e que sua mãe morreu de desgosto depois disso. Mais para o final do episódio, Elizabeth até tenta assumir a liderança da corrida contra o relógio. Contudo, nesse piloto, ficou bem claro que o regente da orquestra é Red – pelo menos por enquanto.

Outro ponto alto da série são a série de promessas que ela nos fez: personagens interessantes, que se bem desenvolvidos conquistarão nossa simpatia ou nosso ódio (os personagens de Donald  Ressler – alguém mais achou ele um Matt Damon loirão? – e de  Harry Lennix ainda não foram suficientemente explorados, mas já deram mostras de que podem se destacar eventualmente); tramas bem construídas e cheias de dubiedade; reviravoltas; surpresas; e dois antagonistas que nos farão vibrar e torcer. Elementos indicativos de que a NBC acertou em cheio com The Blacklist.

No final do episódio seja revelado – apesar de que várias pistas disso foram dadas no decorrer do mesmo, e desde que Red anunciou que queria localizar o terrorista Sérvio – o porquê de seu nome, e as verdadeiras intenções de Red: trabalhar com Liz na “captura” de todos os políticos, mafiosos, espiões e terroristas internacionais, entre outros, que estão na sua lista negra – The Blacklist. Um motivo e tanto.

Mas se as intenções primárias de Red foram reveladas, muitas dúvidas restaram no final do episódio. E são elas que fazem com que The Blacklist mereça um lugar na nossa lista já recheada de seriados. A principal delas, talvez, seja o porquê do profundo interesse de Red por Elizabeth. Outra grande dúvida é acerca dos limites de Keen. Os acontecimentos do piloto mexerão com ela a ponto de fazê-la seguir o conselho do criminoso e pensar como uma? Se sim, quais as consequências dessa transformação para a personalidade e para as crenças dela?

É interessante ainda notar que Red acredita que a agente – aquela que, apesar das histórias do passado construiu um nome e uma reputação – lhe dará uma segunda chance. Com isso, os roteiristas deixam em aberto a seguinte questão: se tudo sobre Red é uma mentira, qual é a verdade sobre ele?

Mal posso esperar para descobrir essas verdades. Que venham as próximas segundas-feiras.

*Vale lembrar que aqui no Brasil o seriado será exibido pela Sony, às terças-feiras (começando dia 1° de outubro), sempre às 21 horas. E que o TeleSéries fará reviews semanais dos episódios de The Blacklist. Venha comentar conosco.

Primeiras Impressões – Trophy Wife

Data/Hora 24/09/2013, 09:54. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Como lidar com a extensa família do seu marido?

Trophy Wife é a nova aposta da ABC para as noites de terça-feira, juntamente com duas outras comédias. A ABC está tentando expandir seu bloco de comédia (que antes ficava somente na quarta-feira), tentando monopolizar sua programação com estreias que dariam certo se fossem intercaladas com Modern Family, por exemplo. Trophy Wife é a produção da ABC que mais se aproxima dessa situação.

A série conta a história de Kate (Malin Akerman, do filme Watchmen), uma mulher jovem e baladeira que se casa com o pai de família e separado (duas vezes!!) Pete (Bradley Whitford, da série The West Wing) e que precisa mudar suas ações para conseguir ser uma madrasta para os filhos do marido. Enquanto isso, precisa lidar com as ex-esposas de Pete e provar que é muito mais do que uma loira jovem e esbelta.

A série começa com um flashback e mesmo que esse artifício seja cansativo na maioria das vezes, aqui foi conduzido de forma correta, abrindo espaço para que os arcos principais da série sejam desenvolvidos logo nos primeiros cinco minutos. Porém, essa abertura acontece de forma bem rápida, deixando claro que ainda é necessário vermos mais cenas para contextualizarmos o passado, principalmente sobre o relacionamento de Kate e Pete, que quase não dividiram a telinha no episódio. Irônico pensar que o único casal da série ficou junto somente por 8 minutos.

Malin Akerman é uma pessoa cativante e conseguiu segurar as pontas durante o episódio. As possibilidades de problemas são enormes, mas os plots “quero ser aceita pela família” e “quero me dar bem com as crianças” estão bastante batidos. Prova disso é o final do episódio, que quebra completamente com o clímax, ao colocar a filha rebelde como a solução dos problemas de Kate. Os clichês vão acontecer, é claro, mas é trabalho da série saber trabalhar melhor com eles.

Bradley Whitford não é conhecido por papéis cômicos, por isso deve ser difícil para que o ator consiga transparecer algum tipo de comicidade em tela. Alguém sempre ofuscava a presença do personagem em todas as cenas em que ele aparecia. Mais especificamente a ex-mulher hippie, Jackie, que chamou a atenção por onde passava, mesmo sendo completamente pirada. Um destaque foi a última cena do episódio, em que Jackie faz um monólogo enquanto procurava a chave para entrar na casa – que estava com a porta destrancada.

A maioria dos personagens tem um bom espaço para serem desenvolvidos, mas o uso de humor fácil é sempre algo negativo nas comédias hoje em dia – na maioria das vezes, os escritores se esquecem do roteiro e menosprezam o telespectador ao entregarem cenas bobas -, então há sempre a possibilidade de que a série decaia nos episódios seguintes. Entretanto, Trophy Wife consegue apresentar um piloto condizente e com um bom desenvolvimento. Só falta esperar e torcer para que consigam aparar as arestas.

A série – que teve seu piloto vazado – estréia hoje a noite (24) nos Estados Unidos.

Primeiras Impressões – Sleepy Hollow

Data/Hora 21/09/2013, 14:44. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Quando se fala no nome Sleepy Hollow, é comum vir em mente aquele filme lá de 1999, dirigido pelo Tim Burton e que tem no elenco o Johnny Depp e a Christina Ricci. Pois bem, quem assistiu esse episódio piloto com a intenção de ver uma versão em série do filme, ficou, no mínimo, um pouco surpreso.

O protagonista continua sendo Ichabod Crane, marido de Katrina (que continua sendo bruxa), e que juntos combateram o Cavaleiro Sem Cabeça há alguns séculos. E aí se acabam as semelhanças com o filme. Mas, enfim, vamos falar da série.

Sleepy Hollow já começa com uma batalha, mais precisamente uma batalha da Guerra de Independência dos EUA. Mas, sem se prender às cenas de época, o episódio usa a batalha somente para mostrar como o Cavaleiro perdeu (literalmente) a cabeça após Ichabod tentar mata-lo, e com isso misturar o sangue de ambos, forçando um laço entre eles e fazendo com que, para proteger seu amado, Katrina lançasse um feitiço tanto nele quanto no Cavaleiro, “adormecendo-os”. Assim, quando o Cavaleiro foi acordado nos dias atuais – por algo maligno e ainda não revelado -, Ichabod foi despertado junto com ele. Katrina, no entanto, ficou presa em um tipo de realidade paralela – um sonho, digamos assim.

Se a existência de um monstro sem cabeça e a viagem de Ichabod para os dias de hoje já não foi uma dose suficiente de sobrenatural para a série, a história começa a se justificar usando passagens do livro do Apocalipse. Mas não de um modo religioso, e sim como se a cidadezinha de Sleepy Hollow fosse destinada a ser um campo de batalha entre forças do bem e do mal, com o Cavaleiro sendo um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse e Ichabod sendo a Primeira Testemunha.

Para os leigos em assuntos bíblicos (como eu), a série pelo menos se dá ao trabalho de explicar que os Cavaleiros do Apocalipse trarão o fim dos dias e que existem duas Testemunhas, as quais deverão defender a humanidade contra as forças do Inferno. A segunda Testemunha é Abbie, uma policial cujo parceiro – o Xerife – acabou sendo uma das primeiras vítimas do Cavaleiro, e que se recusa a acreditar em Ichabod a princípio, mesmo já tendo presenciado eventos sobrenaturais no passado.

Somente quando Abbie descobre que o Xerife de fato já sabia dos eventos sobrenaturais – assim como outro policial, seu atual parceiro – ela decide quebrar as regras e soltar por si mesma Ichabod da clínica psiquiátrica onde era mantido, até convencer a polícia local a dar ao novo visitante do passado uma chance na investigação do que está acontecendo no lugar.

Pelo menos, ao que tudo indica nesse piloto, Sleepy Hollow caminha para uma história de investigação sobrenatural ao mesmo tempo em que Abbie e Ichabod virarão uma espécie de caçadores das sombras. As referências a demônios e outros seres similares são bem claras, principalmente nos trechos da bíblia narrados pelos personagens ou ao fundo, ou até mesmo pela explícita cena final.

A série começou bem, sem enrolação. Foi direto ao ponto no sentido de mostrar o vilão já fazendo suas vítimas, a vinda de Ichabod para nossa época e o mal que ronda a cidade onde se passa a história; tudo isso sem perder a essencial apresentação dos personagens principais. Por falar em protagonistas, Abbie é cativante com sua personalidade corajosa e durona. E Ichabod, devido à sua inocência diante das mudanças do nosso tempo em relação à época dele, consegue causar situações cômicas mesmo entre o clima pesado da série, sendo a mistura de um cara meio bobão e inocente com um guerreiro inteligente e corajoso.

Enfim, Sleepy Hollow é uma das estréias da Fall Season que merece ser conferida. Por isso, teremos reviews semanais da série no TeleSéries. Espero vocês para comentar comigo.

P. S. [1]: A única coisa que não me agradou neste episódio foi a morte do padre. Entretanto, como todos sabemos, em séries sobrenaturais essa coisa de morte nunca é algo definitivo, então ainda há a esperança de o vermos em breve.

P. S. [2]: A escolha de Sympathy For The Devil na trilha sonora não poderia ser mais apropriada.

P. S. [3]: Alguém mais levou O MAIOR SUSTO na cena do espelho?

Primeiras impressões – Brooklyn Nine Nine

Data/Hora 21/09/2013, 12:40. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Produzido por Michael Schur (The Office) Brooklyn Nine Nine conta o cotidiano de policiais do distrito 99 do Brooklyn. A equipe é formada por personagens no mínimo excêntricos, que trabalham como bem entendem isso até a troca de capitães. Quem passa a assumir o grupo é o veterano Ray Holt (André Braugher).

O piloto inicia quando os detetives Jake Peralta (Andy Samberg) e Amy Santiago (Melissa Fumero) tentam desvendar um caso de roubo. Já nessa primeira cena, conhecemos o senso de humor duvidoso que Jake possui. Ele simplesmente utiliza um ursinho de pelúcias como fantoche, e em outra ocasião fala imitando a voz de um robô.

Durante o episódio a equipe do distrito 99 nos é apresentada por Terry Jefford (Terry Crews). Conhecemos o novo capitão Ray Holt, um gay assumido e durão, a detetive Rosa Diaz (Stephanie Beatriz) que é uma mulher durona e muito assustadora. Charles Boyle (Joe Lo Truglio) um detetive esforçado, mas muito atrapalhado. Amy Santiago que tenta provar ser durona e é uma boa detetive. Sargento Terry Jeffords (O Pai do Chris) tem medo da ação que os detetives enfrentam nas ruas e por isso prefere ficar no escritório. E por fim Jake Peralta, o detetive mais brilhante do departamento, mas o mais idiota também.

O episódio vai transcorrendo durante a tentativa de resolução de um assassinato que acaba sendo resolvido por Jake, com direito a um final bem engraçado, deixando um gostinho de quero ver mais. A série é promissora e conta com um elenco incrível, só achei algumas piadas forçadas, mesmo assim, as cenas engraçadas compensam e eu esperava muito mais da participação do Terry Crews pelo que ele fez em Todo mundo odeia o Chris. Enfim, acredito que vale a pena você reservar 22 minutos do seu dia e dar boas gargalhadas com o piloto, depois é só vir me agradecer ou xingar.

Brooklyn Nine Nine estreou no dia 24 de setembro na FOX americana.

Primeiras Impressões – Welcome To The Family

Data/Hora 20/09/2013, 15:38. Autor
Categorias Notícias, Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Se tem uma palavra que pode descrever com precisão a maioria das séries de comédia dessa fall season essa palavra é FAMÍLIA. Já comentei por aqui minhas primeiras impressões de The Goldbergs e de Back in The Game e agora chegou a vez de mais uma comédia familiar, Welcome To The Family.

A premissa da série é relativamente simples: o que acontece quando um casal de adolescentes descobre que está “grávido”? O piloto é privado de flashbacks, então nós não sabemos quando e nem como o amor dos adolescentes começou, já que o objetivo da série é mostrar como as duas famílias irão lidar com a notícia. Mas pode ser que flashbacks aconteçam, claro.

E se o objetivo é esse, nada melhor do que o ponto de partida ser igual para as duas famílias. Tudo começa na formatura do ensino médio – ou highschool – dos adolescentes. Aquela cerimônia na qual, no fim, é depositada uma infinidade de esperanças em cima de cada pessoa e a incerteza é o ponto forte da ocasião: para onde vamos? O que faremos? O que nos tornaremos? Aquela linha tênue que separa o se tornar adulto de fato ou continuar uma criança. Todo mundo já passou por isso. Se você ainda não passou por isso, sinto lhe informar que você vai passar…

Duas famílias com valores distintos tentando se unir para um bem maior, que é, no caso, a gravidez não-esperada: sinônimo de confusão. E o piloto mostrou algumas dessas confusões, principalmente quando o assunto são os pais competitivos. Molly Yoder (Ella Rae Peck) e Junior Hernandez (Joseph Haro) são o casal apaixonado, mas que acaba ficando em segundo plano quando comparado aos casais formados por seus pais.

A surpresa – se é que pode ser tratada assim – fica por conta das cenas onde o papel de responsabilidade é invertido. Os adolescentes viram os adultos e os adultos viram os adolescentes. Esse vai-vem é ora sutil, ora forçado, mas se tornou, por assim dizer, o centro do episódio piloto e o responsável por fazer a história caminhar deixando ganchos para o episódio seguinte.

A interação dos atores deixou um pouco a desejar e isso é um ponto contra o piloto no geral. Fora isso, dá pra gastar 22 minutos do seu tempo e acompanhar diálogos e situações engraçadas. É a típica série pra você assistir sem compromisso. Não dá pra se apaixonar, mas dá pra passar o tempo 😉

A estreia oficial de Welcome To The Family acontece dia 3 de outubro, na NBC.

Primeiras Impressões – Dads

Data/Hora 20/09/2013, 10:03. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A nova comédia da FOX criada por Seth MacFarlane (Family Guy) já deu muito o que falar. Estava todo mundo ansioso para assistir o piloto e ver se realmente MacFarlane continuaria fazendo sucesso.

O seriado acompanha a vida de Eli (Seth Green) e Warner (Giovanni Ribisi), que são desenvolvedores de jogos em ascensão e tem suas vidas viradas de ponta cabeça quando seus pais vão morar com eles. E a comparação com  Family Guy é inevitável: assim como a animação, Dads vem recheada de sarcasmo e piadas politicamente incorretas.

Warner vive com seu pai Crawford (Martin Mull), que é um pé no saco. O velho, além de atrapalhar os negócios do filho, é racista. Warner se zanga e quer tomar uma atitude, no entanto não consegue dizer não ao pai. Ele é casado com Camila (Vanessa Lachey), que tenta convence-lo a criar coragem e mandar Crawford embora.

Enquanto isso Eli vive bem, morando com sua ficante Tania (Sarah Baldwin) em um apartamento com direito a mesa de ping pong, fliperama e uma decoração de dar inveja a qualquer geek. Isto até o dia em que seu pai, David (Peter Riegert), liga dizendo que foi convidado para a festa de Eli – mas que na verdade seria uma festa surpresa para Warner – e precisa ficar no apartamento dele por uns dias. David rejeita seu pai, pois ele nunca o tratou como filho.

A série tem várias sacadas ótimas, como a discussão hilária entre Eli e Warner para decidir qual é o pai mais chato, a cena na qual Eli faz vários gestos atrás de seu pai sem ele perceber e quando Crawford fica pelado na frente de seu filho e de sua nora.

Além desses relacionamentos entre pais e filhos o episódio mostra uma reunião de negócios onde os dois amigos, donos da Ghost Child Games, e a assistente Veronica (Brenda Song) tentam vender um jogo criado por eles para empresários chineses. E é exatamente ai que o seriado começa a ser alvo das críticas. As piadas feitas pelos personagens sobre os chineses são preconceituosas e até sem graça. Por exemplo, fazer comédia com o pênis pequeno dos chineses, que além de ser uma piada super batida e sem graça, é ofensiva.

Por fim, essas piadas de mau gosto não acrescentam em nada à comédia. Fora isso, a meu ver, a serie é engraçada e tem tudo para dar certo. É claro, se os produtores abrirem mão das piadas ofensivas.

Dads estreou dia 17 de setembro na FOX dos Estados Unidos. E você acompanha reviews semanais da série aqui no site. Espero vocês.

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »