TeleSéries
Primeiras Impressões – Turbo FAST
19/12/2013, 11:45.
Mariela Assmann
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Turbo e sua turma (Chicote, Brasa, Descolado, Sombra Branca, Derrape e Chet) possuem milhões de fãs espalhados ao redor do mundo, já que o longa-metragem de animação Turbo, que estreou esse ano nos cinemas, foi um sucesso absoluto. E esse número tende a aumentar, já que a Netflix vai estrear no dia 24 de dezembro Turbo FAST, sua primeira série original voltada para crianças.
A produção da DreamWorks Animation – que também é o estúdio responsável por Turbo, de David Soren – será disponibilizada simultaneamente na véspera do Natal, em todos os territórios nos quais a Netflix está disponível. Serão lançados conjuntamente os cinco primeiros episódios. E, ao contrário do que ocorreu com as demais produções da Netflix, como House of Cards e Orange is the New Black (que tiveram todos os episódios da temporada lançados junto), os episódios restantes serão disponibilizados no decorrer de 2014. Ou seja: diversão por muito tempo.
A convite da Netflix Brasil, o TeleSéries compareceu à festa de lançamento de Turbo FAST, realizada no dia 7 de dezembro. E pudemos conferir em primeira mão o primeiro episódio da série animada. O que achamos? As férias da criançada – e, porque não, de milhares de adultos – já tem um novo programa favorito.
No episódio piloto somos apresentados aos personagens, que são baseados nos de Turbo. A preocupação da equipe de produção foi tanta que é possível assistir ao seriado sem ter visto o filme, sem qualquer prejuízo. Eu mesma não vi o filme, e me apaixonei de imediato pelo FAST. Turbo, Chicote (Whiplash), Brasa (Burn), Descolado (Smoove Move), Sombra Branca (White Shadow), Derrape (Skidmark) e Chet, logo mostram que, embora absolutamente adoráveis, são bastante diferentes entre eles, e de cara começamos a perceber as características que os identificam.
O trabalho de construção dos personagens ficou bacana, e o visual bem diferente e característico de cada um deles nos ajuda a criar laços com todos – ou com algum em particular. Meus preferidos foram a estilosa e esquentada Burn (dá pra torcer pra ela ser namoradinha do Turbo?); Chet, o irmão de Turbo e adorável “ambulância”, super requisitada no episódio; e o protagonista Turbo, que recebeu uma repaginada no episódio e está mais rápido do que nunca.
Outro ponto alto do episódio foram as cenas de corrida, que conseguiram ser divertidas (especialmente quando Turbo está tentando – sem muito afinco – seguir as dicas dos colegas) e emocionantes (especialmente quando Turbo enfrenta o vilão do episódio utilizando todo o conhecimento apreendido dos amigos). Resultado? No final da exibição do episódio, o público presente no evento de lançamento vibrou bastante, e o Fast Action Stunt Team (FAST) foi aceito de cara. Uma nova turminha se formou.
Cinco estrelinhas também para a trilha sonora do piloto, com ênfase na utilização da icônica Eye of the Tiger na cena da corrida-teste. Os pequeninos podem não associar a música com Rocky, mas os irmãos mais velhos e os papais com certeza o farão. E, nesse momento, abrir um sorriso é inevitável.
Ou seja, Turbo FAST cumpre bem o seu duplo papel: divertir as crianças enquanto lhes passa valores morais e educativos. Isso porque ensina aos telespectadores (ou reforça tais ensinamentos) que ser solidário é sempre uma coisa positiva, que aceitar ajuda e ajudar os amigos é válido e legal, além de mostrar que a amizade é um sentimento poderoso, que pode, inclusive, vencer o mal.
Os próximos episódios devem manter a fórmula de sucesso do episódio piloto. Veremos o FAST se envolvendo em algumas encrencas, dividindo conhecimento e se unindo para combater algum vilão que quer acabar com a diversão e com os sonhos da turminha. Resultado? É oficial. Os caracóis invadirão as suas férias.
Finalizando, vale lembrar que os esforços da Netflix em investir em uma programação original e de qualidade são louváveis e estão dando frutos. House of Cards e Orange is the New Black foram, inclusive, reconhecidos pela crítica, e estão sendo indicados para as premiações mais consideradas do ramo. E a nova parceria da Netflix com a DreamWorks é apenas mais um exemplo desses esforço tão produtivo.
Já se pode dizer, e acho que sem medo de ser exagerado, que o futuro do entretenimento passa pela Netflix. E é por isso que o TeleSéries está cada vez mais ligado no serviço e, atendendo a pedidos, traremos texto sobre todas as produções originais da Netflix, a começar por Turbo Fast. Fiquem ligados!
Primeiras Impressões – Almost Human
20/11/2013, 13:01.
Felipe Watanabe
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A nova produção de J.J. Abrams (Lost e Fringe), encomendada pelo canal da Fox, se passa em 2048 e em um mundo bem diferente do usual. A premissa básica tem como policias e androides MX’s parceiros em suas atividades diárias para garantir a segurança da população, após uma onda de crimes e violência que atingiu todo o planeta. O personagem principal é John Kennex (Karl Urban) que, ao lado de seu parceiro androide Dorian (Michael Ealy), é designado à uma missão, ao mesmo tempo que Kennex tenta relembrar seu passado recente.
Depois de diversas séries sobre ficção científica que foram uma furada, uma coisa se pode cravar: Almost Human conseguiu ter uma estreia muito competente e atrativa. A premiere é recheada de boas cenas de ação e efeitos que não podem faltar em uma série sci-fi – há momentos que são previsíveis, como logo no início; mas, mesmo assim, não diminui sua eficácia.
Os produtores utilizaram um bom tempo para a apresentação dos dois personagens mais importantes da série – diversos diálogos, muitas explicações para os tipos de robôs, o passado de John – em poucas cenas já conseguem criar um vínculo entre John e Dorian e, o mais importante, conseguem criar um vínculo com o telespectador. Sem dúvida alguma esse foi o destaque do piloto, ambos atores interpretam seus papeis com grande eficácia e competência. Isso foi essencial para a funcionalidade deste início, pois se não há empatia com os personagens principais, uma parte do público já assiste a série com outros olhos.
Excelente também foi a ambientação futurística – com diversos modelos de carros, a máquina que possibilita a tentativa de recuperação de memória – que deu um toque a mais e contribuiu positivamente para a crescente do primeiro episódio. Verdade que em alguns momentos o seriado lembrou muito Fringe, por exemplo quando John utilizou a máquina; muito similar a Olívia no tanque.
Um único ponto que deixou um pouco a desejar foi o jeito como trataram do bandido capturado. Ficou um pouco claro que ele não iria soltar as informações de uma forma tão fácil a troco de nada; entretanto, os roteiristas deixaram isso passar e, provavelmente, foi o que mais chamou a atenção negativamente. Porém, não foi uma falha tão grotesca que pudesse atrapalhar os pontos positivos.
Almost Human apresentou um piloto muito bem feito, com uma história que cresceu a cada minuto e conseguiu aguçar nossa curiosidade desde o início – algo raro nos seriados atuais. E, foi auxiliado por um elenco coadjuvante composto de bons nomes capazes de sustentar esse início (mesmo este focado mais nos dois personagens principais) e, que irão ser importantes nos próximos capítulos.
A série foi uma grata surpresa, muito acima da média e do esperado por grande parte dos amantes de ficção. Ela tem tudo para continuar nesse ritmo, com uma história cada vez mais envolvente e inteligente. Felizmente, as expectativas foram alcançadas e se o bom e velho J.J. Abrams continuar no comando, não há como deixar de acompanhar Almost Human.
Primeiras Impressões – Dracula
26/10/2013, 20:30.
Gabriela Pagano
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Segundo contam, quando o irlandês Bram Stoker escreveu Dracula, em 1887, Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes, enviou-lhe uma carta dizendo que havia gostado muito da obra vampiresca e que era a melhor história diabólica que havia lido em bastante tempo. Coincidência ou não, algumas décadas mais tarde, tanto Dracula quanto Sherlock Holmes foram adaptados para a televisão em versões diferentes daquelas narradas nos livros clássicos. Mas se Elementary, por exemplo, funciona bem diante das reviravoltas criadas pelos roteiristas, ainda é cedo para afirmar o mesmo sobre Dracula, que estreou na NBC na noite de ontem.
Antes de começar a falar da série, quero mencionar uma coisa: no dia da estreia, li no site especializado EW algo que me deixou intrigada. “Se Dracula der errado, vai ser um pouco vergonhoso para a NBC, já que não temos um drama vampiresco sem sucesso há anos – True Blood, The Vampire Diaries, Being Human, todos eles funcionaram. A NBC não vai querer ser a emissora que vai matar a moda dos vampiros”, dizia o artigo. Sério, até eu me senti pressionada com essas linhas tão sentenciosas – e olha que, mesmo se a série “flopar”, eu não serei um centavo mais pobre e nem prejudicará em nada meu currículo. Mas achei forte, justamente por haver alguma verdade na constatação.
Para atrair o público, a NBC escolheu Jonathan Rhys Meyers (The Tudors) para interpretar o vampiro secular. E não há dúvidas de que JRM é uma figura imponente. O ator – conhecido pela batalha contra o álcool, o temperamento difícil e, supostamente, até uma tentativa de suicídio – era apontado por público e imprensa como o vampiro perfeito. Para quem não leu o livro ou não viu os filmes, Dracula não é exatamente um anti-herói, está mais para um vilão propriamente dito; um monstro. O personagem também é “conde” e, por isso, esbanja elegância, certa postura – algo que não falta a Rhys Meyers, sempre bastante educado e cordial em suas entrevistas. Pois bem. JRM não deve ter decepcionado aqueles que acompanharam a estreia da série. O Dracula interpretado por ele foi, durante todo o tempo, “na medida”. Não houve exageros em gestos, frases alongadas em demasia, nem nada parecido. Foi um Dracula como a gente imagina. A diferença é que, na versão da NBC, ao invés de ser originário da Romênia, Dracula se disfarça de cidadão americano. Chega a ser de partir o coração ver JRM – ator irlandês com extensa lista de personagens britânicos – fazer sotaque americano, tão “comunzinho”. Perde parte do charme, é verdade, mas, enquanto espectadores, vamos sobreviver. Se existe algum defeito em relação ao ator irlandês ser o Dracula, isso em nada tem a ver com a atuação dele: é que JRM tem 1.78m de altura e quase todos os outros atores em cena são maiores do que ele (nos livros, Dracula é descrito como um homem muito alto).
As diferenças entre a obra literária e a série não param por aí. Na nova versão, Mina (Jessica De Gouw, de Arrow) é uma das primeiras mulheres a estudarem Medicina e é aluna de Van Helsing (Thomas Kretschmann, do filme King Kong). Ela se parece com a esposa falecida de Dracula. O noivo dela, Jonathan Harker (Oliver Jackson-Cohen, de Mr. Selfridge), agora é um jornalista ambicioso e nada tem a ver com os negócios imobiliários londrinos. Aliás, não sou eu que estou dizendo que ele é ambicioso, assim o personagem foi descrito em cena – eu até o achei meio “bobão”, o Dracula dando em cima da namorada dele daquele jeito e ele nem se importou. Acho que ele ainda vai surpreender… Já Renfield (Nonso Anozie, de Game of Thrones) deixou de ser um paciente psiquiátrico que come moscas para se tornar o braço direito de Dracula, uma espécie de assistente, que acerta todos os detalhes para que os planos de vingança do vampiro sejam providenciados (e é, ainda, uma espécie de conselheiro, um guia, que “puxa a orelha” do chefe quando precisa). É a ele também – homem negro, alto e forte – que cabe parcela dos diálogos engraçados da série. Ou seja, aquele típico “braço direito” de todo protagonista rico/nobre de um seriado.
Outra personagem estereotipada é Lady Jane (Victoria Smurfit, de The Clinic), uma mulher sensual, que gosta de sexo e é um tanto vulgar. Ela tem a ver com a Ordem do Dragão, algo como uma organização secreta de quem Dracula pretende se vingar – a ceita matou a mulher dele, séculos atrás, e está ligada com sua maldição da imortalidade.
A Ordem do Dragão tem negócios em diversas áreas, mas é através do monopólio de petróleo (utilizado na geração de eletricidade em diversos países) que pretende dominar o mundo. Para impedi-los, Dracula investe na criação de energia elétrica “wireless” (sim, ele usou essa palavra; moderno, não?), a energia sem fio. O vampiro está em uma corrida contra Thomas Edison e Nikola Tesla, tentando ser pioneiro na descoberta. Segundo o criador da série, o estreante Cole Haddon, Dracula, inclusive, era amigo da dupla de inventores – será que veremos essas figuras histórias em breve na tela?
Livro e filmes
Quem não leu o livro ou não assistiu aos filmes (que são vários, eu mesma só vi aquele dirigido pelo Coppola) não precisa se preocupar: a série cria um contexto próprio e se estabelece sozinha. Isso não quer dizer que não haja semelhança com a versão literária, há sim. Na verdade, é uma mistura do livro com o que foi apresentado no cinema, um pouco de tudo, somado à criatividade dos roteiristas. Uma das primeiras frases ditas na série é “The blood is the life”, que aparece tanto no livro, quanto no filme do Coppola. Quando os convidados chegam a sua casa, Dracula diz “Leave some of the happiness you bring”, frase também familiar para aqueles que acompanham a trajetória do vampiro há algum tempo.
A casa de Dracula não é um castelo com torres – e isso deve fazer sentido já que ele não está na Transilvânia. Mesmo assim, os sets de filmagem – construídos em Budapeste, ainda que a história de passe em Londres – são lindíssimos! Parte das locações existe de verdade, mas algumas ruas foram construídas em estúdio, para que as gravações (que devem parecer noturnas na tela, uma vez que o protagonista é um vampiro) pudessem acontecer mesmo durante o dia. Baita investimento!
Nesse piloto, também tivemos uma cena de luta no telhado, entre Dracula e um integrante da ordem (o sneak peek pode ser visto aqui). A cena foi bem bonita, embora curta, e se utilizava do bullet time (aquela câmera lenta que ficou famosa em Matrix). A técnica, que, pelos trailers, ainda vai aparecer em outros episódios, foi usada somente nesse momento e deu um charme extra ao episódio. Quando usado o tempo todo, o bullet time fica chato, mas, por enquanto, souberam se utilizar disso.
Além dos cenários lindos e dos efeitos de câmera lenta, o figurino é outro aspecto que dá ainda mais beleza ao seriado. Mesmo para aqueles espectadores que nem ligam para a moda, o estilo dos personagens não irá passar despercebido.
Dracula X Sleepy Hollow
O enredo da série é um pouco estranho em alguns aspectos, mas, até aí, Sleepy Hollow era perita em bizarrice e parece estar dando certo (tanto Dracula quando Ichabod Crane foram “ressuscitados” em uma caverna, nas primeiras cenas de seus respectivos episódios; mas por que Dracula estava naquele estado?). Apesar de algumas esquisitices, a história tem, sim, potencial e pode se sustentar nos outros nove episódios que estão por vir. Alguns diálogos são um pouco “vergonha alheia”, tipo novela do Manoel Carlos, e nem JRM dá jeito naquilo (sabe aqueles flertes que nem a minha avó teria coragem de dizer? Então). Mesmo assim, é uma série que merce continuar sendo acompanhada, seja pela qualidade visual (percebe-se que os produtores tiveram um cuidado com isso), seja pelos atores eficientes. Esperava um pouco mais do piloto, um pouco mais de ação e até sangue. Achei tudo um tanto lento. Mas uma revelação na cena final deu uma esquentada no enredo: Dracula tem um parceiro de vingança e você nem vai desconfiar de quem seja!
P.S.: durante a Ópera, já fiquei achando que Dracula iria entrar em cena e revelar um talento extra: o canto (já que JRM arrasa nesse quesito)! Mas melhor eu parar por aqui, porque Dracula – O Musical faria Bram Stoker revirar no túmulo… Ou, quem sabe, o vampiro vir puxar meu pé à noite.
Primeiras Impressões – Reign
20/10/2013, 12:55.
Ariel Cristina Borges
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E, novamente, eu acabei com a responsabilidade de falar sobre uma série da CW. Reign conta a história de Mary, Queen of Scots (a Rainha da Escócia), que foi coroada com nove meses de idade e passou boa parte de sua vida em um convento para se proteger das pessoas que a queriam morta. Ela permanece nesse convento até retornar à corte francesa para se casar com Francis, o príncipe de quem é noiva desde os seis anos de idade e futuro rei da França. Essa poderia ser, tranquilamente, uma sinopse de série do History Channel. Mas como é da CW que nós estamos falando, há mais alguns dramas adicionados à vida da Rainha Mary.
Francis é o filho legítimo do Rei Henry com Catherine de Medici, a rainha consorte da França. A primeira mudança na versão para a TV é que Francis não é filho único. O Rei Henry teve um filho bastardo com sua amante, Diane, e ela e Sebastian vivem no castelo junto com a realeza. Sebastian merece destaque. Ele é tudo o que Francis sempre quis ser (é livre para fazer o que quiser, porque nunca vai ser Rei) e a rivalidade já existente entre eles dois só tende a aumentar depois da chegada de Mary à corte. A CW repetiu a fórmula encontrada em The Vampire Diaries e colocou, em moldes reais, a temática da jovem dividida entre dois irmãos completamente diferentes e extremamente atraentes. Se é isso o que atrai o público e traz audiência, por que não? É só torcer para que Mary não ser coadjuvante em sua própria história, ofuscada por Francis e Bash.
As damas de companhia de Mary já renderam polêmica no episódio piloto. Greer, Kenna, Lola e Aylee parecem mais contemporâneas do que qualquer outro personagem em Reign. Kenna, em particular, protagonizou uma cena que foi um prato cheio para os críticos no episódio piloto. Depois de casamentos reais, a consumação é sempre presenciada pelos representantes da corte e é assim que acontece com a irmã de Francis, ao se casar com o Príncipe da Espanha. Curiosas, Mary e suas damas de companhia foram assistir escondidas à primeira noite do casal e depois que foram embora, cada uma das amigas da Rainha foi para um canto do castelo e Kenna, ao achar que estava sozinha numa escadaria, resolveu levantar as anáguas e se satisfazer sozinha. Terminou como mais uma das amantes do Rei, que pediu permissão para terminar o que ela tinha começado. E esse é um plot que vai ser interessante de acompanhar. Como já aconteceu com Diane, Kenna pode se tornar a mais nova mãe de um filho do Rei Henry II.
Ao contrário do resto da corte, Catherine não pareceu nem um pouco satisfeita com a chegada de Mary. Ela se mostrou, entre um ninho de pessoas ambiciosas, a mais disposta a defender seu interesse: a vida de seu filho. Nostradamus (sim, o alquimista), é o aliado da Rainha e um dos personagens mais intrigantes da série. Em uma de suas visões, o bruxo previu que Mary vai levar Francis à morte e isso é necessário para Catherine começar a fazer planos para impedir o casamento deles dois. A morte de Colin depois da tentativa de deflorar a jovem Rainha, mostrou que ela vai fazer de tudo para conseguir o que quer.
E aí nós chegamos ao mistério da série: Quem é a jovem que se esconde em meio às passagens secretas do castelo real e por que ela protegeu Mary? A lenda diz que é um fantasma que assombra o castelo, mas ela pareceu bem real quando avisou a Mary sobre o vinho envenenado por Colin. Se ela tivesse tomado, seu casamento com Francis teria sido arruinado.
Cheia de intrigas, romance e com o elenco estonteante que é a marca registrada da CW, Reign não é a série mais recomendada para os amantes de história quee querem saber exatamente o que aconteceu na vida de Mary, Queen of Scots. Ela é a versão para jovens adultos de uma história verídica, mas com as adições necessárias para se tornar fictícia e com apelo para o grande público. Qual jovem não gosta de um triângulo amoroso clichê encaixado em outra época, com costumes diferentes, uma cultura diferente e, para os amantes de moda, figurinos maravilhosos? Talvez, Reign, até desperte nos mais curiosos a vontade de pesquisar e descobrir mais sobre a verdadeira Mary, Queen of Scots (foi o que aconteceu comigo, que, confesso, não sou a maior amante de história).
Eu gostei e vou continuar a acompanhar a história de Mary-Francis-Bash e as intrigas de Catherine para impedir o casamento de seu filho e assim, proteger a sua vida. E você? Vai dar uma chance à Rainha da Escócia?
Primeiras Impressões – Once Upon a Time in Wonderland
13/10/2013, 19:45.
Maísa França
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Toda vez que é anunciada adaptações para o cinema e TV dos clássicos escritos por Lews Carroll, Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, um coelho branco fofinho morre. Quando falamos em Alice, lembramos primeiramente da clássica animação da Disney, lançada em 1951, e depois do fiasco – também da Disney – da versão de Tim Burton para as aventuras da garota.
As obras de Lewis Carroll se tornaram um desafio para diversos produtores de cinema e TV, além de ser, desde seu lançamento, em 1865, um completo desafio para os estudiosos da literatura. O universo de chás de desaniversários, lagartas fumantes de narguilé e Coelhos Brancos atrasados são imaginados e interpretados de diversas maneiras e a mais recente delas é Once Upon a Time in Wonderland, spin-off da série Once Upon a Time, transmitida pela ABC – que também é da Disney.
Nessa versão somos apresentadas à uma Alice tida como louca. A garota está internada em um manicômio onde os médicos tentam provar, com remédios e perguntas repetitivas, que o País das Maravilhas é apenas mais uma invenção de Alice. A garota esteve lá, voltou e contou suas aventuras pro seu pai e ele é o grande responsável por internar a garota. Até aí, tudo bem.
Entre um flash e outro das lembranças de Alice, somos apresentados aos demais personagens da trama. Agora as coisas começam a se misturar…
Somos apresentados à um Coelho Branco super desengonçado e de caráter duvidoso – que parece saído de um recém-atropelamento – que abre sua toca em qualquer lugar, como uma espécie de portal (oi?) e ao Valete de Copas. Eles têm a missão de salvar Alice do manicômio e levarem-na de volta ao País das Maravilhas.
O detalhe aqui é que ela, na verdade, só quer voltar pra encontrar seu amado Cyrus, o Gênio da Lâmpada. Os dois se conheceram no País das Maravilhas e se apaixonaram. Aqui eu fiquei me perguntando se a inserção do personagem tem relação com o fato de que, na história do Alladin, a lâmpada que contém o Gênio está situada na Caverna das Maravilhas… Além disso, no meio do romance dos pombinhos, surge a Rainha Vermelha (não confundir com a Rainha de Copas) rodeada de cavalheiros e que mais parece uma bruxa, pois ela consegue atingir os personagens apenas com o movimento dos braços…
Támbém vemos o Gato de Chesire (de um modo bem malvado e ninja) e a Lagarta, que são outros dois personagens do universo original que conhecemos. Notem que os dois livros de Lewis Carroll estão misturados na trama. O Chapeleiro Maluco e a Rainha de Copas são apenas citados no piloto e devem aparecer nos próximos episódios. Saindo do universo das maravilhas, somos apresentados ao vilão Jafar, que tem a Rainha Vermelha como uma aliada.
Misturar os dois livros de Carroll com a clássica história de Alladin não poderia resultar em boa coisa. A narrativa é um tanto quanto confusa para quem não conhece previamente as histórias originais. Os efeitos especiais são uma tragédia a parte e os personagens animados estão mais bizarros do que os próprios leitores e fãs poderiam imaginar. A narrativa tende a misturar diversos personagens de distintas histórias infantis (vide Once Upon a Time) e destruir a maneira com que muitos telespectadores construíram esses personagens ao longo dos anos.
Se eu fosse você, não entraria na toca do coelho.
Primeiras Impressões – Sean Saves the World
10/10/2013, 09:44.
Carol Cadinelli
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Sean Saves The World não é nada muito especial. Nada pra fangirl, nem mesmo potencial para o top 10 da temporada. Mas é bem divertida, isso não posso negar.
A série conta a história de Sean (Sean Hayes), pai, gay e gerente de uma empresa. A vida de Sean fica de cabeça para baixo quando sua filha, Ellie – que tem quatorze anos – é deixada pela mãe para morar com ele; ao mesmo tempo em que tem que lidar com a entrada de um novo chefe. Com a ajuda da mãe e dos amigos, Sean tenta lidar com a loucura de criar uma filha – uma vez que sua experiência se resume a ser pai nos fins de semana – e com as pressões criadas pelo novo chefe.
O enredo é bastante divertido, parte de um desconforto na vida da personagem principal para criar o humor, mas acredito que poderia ter sido mais bem explorado – o que deve acontecer nos próximos episódios da temporada. O roteiro do piloto conseguiu agrupar algumas situações peculiares do cotidiano, mostrando reações engraçadas às mesmas, mas nada foi excepcional. A situação exposta no piloto foi a tentativa de Sean de ser o pai perfeito – sem ter nem ideia do que fazer -, marcando um jantar com a filha que dá a maior confusão, visto que a menina quer sair com os amigos e o chefe de Sean condena toda a equipe do escritório a trabalhar até mais tarde. Situações comuns, mas tratadas como algo peculiar, dadas as reações de Sean, que tenta fugir do escritório pela janela do banheiro, por exemplo.
Quanto ao elenco, eu já “puxo sardinha” porque tem o Sean Hayes (Sean) e a Megan Hilty (Liz, melhor amiga de Sean), meus lindos de Smash. Sim, interpretando papeis completamente diferentes, mas ainda assim, são eles! Quase tive um ataque de fangirl quando a Megan apareceu, mesmo que a aparição no piloto tenha sido curtinha, porque ela é minha diva, mas essa parte a gente omite, porque senão pega mal para a reviewer.
Apesar de ter sido um episódio muito básico – me segurou pouco a atenção, confesso ter voltado várias vezes ao início, pra ver se me concentrava -, acho que a série tem algum potencial (lê-se aqui alguma chance de segunda temporada). Criatividade, roteiristas! Agitem isso aí, saiam do básico, senão a coisa vai desandar!
Primeiras Impressões – The Originals
05/10/2013, 12:59.
Karina Mochetti
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Eu sou da geração Buffy e Angel, então assistir The Vampire Diaries é meio que voltar a minha adolescência. Mas já com mais de 30 anos nas costas não posso negar que às vezes me irrita aquela novelinha adolescente. Quem liga pra quem vai no Baile de Formatura com quem? Dito isso, estava muito animada com a estréia de The Originals, spin-off que além de focar nos personagens mais adultos de The Vampire Diaries, teria como protagonista meus vilões favoritos dos últimos tempos: Rebekah e Klaus. Para ser perfeito só se Katherine aparecesse também – alguém providencia um doppleganger da Nina Dobrev, por favor?
O episódio já começa com um flashback, e dado que eles são os vampiros originais, podemos esperar flashbacks de diversas épocas, o que já me pareceu ótimo. Começamos com o século XVIII, e a chegada da perturbada família a New Orleans, às margens do rio Mississippi. Voltando aos dias atuais temos Elijah procurando por Klaus e descobrindo que Marcel é o novo dono da rua (Cebolinha teria inveja) e que Klaus vai ser papai. Devo dizer que tenho medo de onde essa história possa levar, mas que fico feliz por ver Phoebe Tonkin de volta como regular em uma série. Gosto da Hayley e acho que ela tem uma boa química com Klaus, apesar de odiar todo aquele plot dela com Tyler. Mas filhos de vampiros sempre me dão medo desde o infernal Connor da já mencionada Angel.
Já as bruxas não sei se são bem representadas, mas me agradaram mais do que Bonnie. Sophie Deveraux já chegou ameaçando e querendo dar regras a Klaus. Apesar de mostrar muita coragem, fiquei pensando se alguém não precisaria emprestar uns DVDs de The Vampire Diaries para ela se atualizar. Todo mundo conhece a reputação de Klaus e achei que foi uma atitude extremamente ingênua e até um pouco boba querer controlá-lo usando o tal filho dele. Sorte a dela que Elijah apareceu na cidade, porque manipular ele me parece cada vez mais fácil.
Enquanto Klaus é só caos e diversão, Elijah é o irmão mais velho chato e sentimental. E como ele consegue ser chato! A briguinha dele com o Klaus e o discurso emocionado no fim, tudo para que Klaus voltasse com sua humanidade, me deu sono e me deixou indagando como Katherine teve paciência com ele… Poxa, Elijah, deixa o Klaus destruir tudo e todos que é nisso que ele é bom e é disso que eu gosto!
Rebekah fez falta.Muita falta, na verdade. Pra mim ela é a cereja no topo do bolo da família Mikaelson e só Klaus e Elijah não dariam uma boa série. Mas como já sabemos que ela dará as caras por New Orleans, logo a série deve melhorar.
Assim com acontece com The Vampire Diaries, o final desse episódio deixou um gostinho de quero mais e posso dizer que minhas expectativas foram alcançadas: nada de romance adolescente ou estudantes sendo expulsos da escola, temos aqui uma versão mais adulta de The Vampire Diaries. Se era isso que eu esperava, foi isso que a série apresentou.
Primeiras Impressões – Super Fun Night
04/10/2013, 10:11.
Carla Heitgen
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A Fall Season 2013 continua sua maratona de estreias. Esta semana foi ao ar Super Fun Night, nova série que a rede ABC de televisão – espertamente – programou para começar logo após a multipremiada Modern Family, ganhadora dos Emmys de melhor série de comédia desde 2010. Com a estratégia, a história de Kimmie e suas amigas garantiu o primeiro lugar de audiência na última quarta-feira (02) entre espectadores na faixa de 18 a 49 anos.
Inicialmente, a comédia iria ao ar pelo canal CBS, e precisou ser refilmada para adaptar-se à casa nova. Super Fun Night é mais uma série a apresentar o estilo “câmera única” e o episódio exibido na estreia, Anything for Love, originalmente, seria o segundo episódio. Tantas mudanças já suscitam rumores sobre o futuro incerto da produção. Vale lembrar que SFN conta com um nome de peso, o do popular comediante e apresentador Conan O’Brien, e a assinatura (literalmente) de Rebel Wilson, que é intérprete da protagonista, além de produtora e roteirista.
Wilson é um rosto familiar para quem gosta de filmes cômicos. Esteve, por exemplo, em Operação madrinha de casamento. Super Fun Night parece mesmo ser a cara da atriz, e tem identidade própria, embora o vídeo promocional com música do Queen lembre Glee e as primeiras cenas do episódio tragam semelhanças com Bridget Jones, aquela que tinha um diário e muitos momentos embaraçosos para contar.
A história começa com Kimmie (Wilson) fazendo um videolog sobre sua vida. Conhecemos sua rotina no escritório de Advocacia, onde foi recém-promovida. Conhecemos, ainda, o filho de seu chefe, Richard (Kevin Bishop), com quem mantém uma relação de afinidade meio indefinida; e sua antagonista, a mais nova advogada da empresa, Kendall, mulher decidida, bem-sucedida e que deseja ser a melhor em tudo o que faz, o oposto de como Kimmie se sente. É o velho confronto líder de torcida popular x nerd hostilizada reencenada no mundo adulto.
Aliás, este é o fantasma que persegue Kimmie e suas amigas: o passado mal resolvido de “loser” (perdedora) e o desafio de quebrar o padrão. Para agitar a sua rotina, ela, ao lado de Marika (Lauren Ash) e Helen-Alice (Liza Lapira, veterana em séries, com papéis fixos em NCIS e Dexter), escrevem ideias para uma “noite super divertida” em pedaços de papel que serão tirados a cada semana, de modo que sempre terão algo diferente e ousado para fazer. A primeira noite, entretanto, é em um piano bar. As garotas preferem começar a curtição em lugares menos propensos à vergonha alheia. Mesmo assim, neste dia, Kimmie terá de enfrentar seu medo de se apresentar em público, um dos muitos obstáculos que a impedem de progredir e se relacionar com as outras pessoas.
O estilo de humor de Super Fun Night é justamente brincar com a tênue fronteira entre o engraçado e o ridículo. É um gênero que ao contrário da época do repertório musical do episódio, os anos 80, não é feito de alunos populares. No século XXI, a indústria do entretenimento descobriu que o nerd/deslocado/incompreendido sem talento algum para socializar é o personagem da vez. Rir de suas tentativas desastradas para ser notado, ou passar sem ser percebido. De sua falta de sutileza e objetividade quando trata de assuntos românticos. E, principalmente, rir da sua figura adoravelmente constrangedora.
Super Fun Night parece ter potencial para permanecer na televisão. As piadas soam forçadas, mas os personagens vão conquistando seu lugar aos poucos, e, no final, até conseguimos simpatizar com os eles. As opiniões dos espectadores e críticos estão bem divididas. Até escrever este texto foi difícil, já que o roteiro e a execução ora agradam, ora perdem a mão. Rebel Wilson facilita um pouco o processo de empatia, o que pode determinar a permanência da série na grade da ABC. Mas seria o suficiente? E o público brasileiro vai gostar das piadas embaladas em números musicais extravagantes e cantores caricatos? É o que descobriremos no dia 14 de outubro, quando Super Fun Night estrear por aqui, pelo canal Warner.
Primeiras Impressões – Hello Ladies
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Hello Ladies me surpreendeu, assim como deve ter surpreendido muita gente. Chegou de mansinho, sem ter muita propaganda. Mas possui o mais importante: é estrelado pelo fabuloso ator, escritor e produtor Stephen Merchant (The Office), que neste trabalho esta impecável.
O plot da série gira em torno de um homem alto e desajeitado chamado Stephen (Merchant). E com esse jeito todo peculiar de ser, ele se une ao amigo Wade (Nate Torrance) na busca desesperada pela mulher de seus sonhos, na cidade de Los Angeles. Stephen, que trabalha como web designer, é vizinho de Jessica, sua amiga que trabalha como roteirista e atriz de seriados.
O episódio começa mostrando os amigos em um bar paquerando duas garotas. E logo de cara podemos perceber que os dois não se dão bem com mulheres: eles acabam indo para casa sozinhos.
A primeira metade do episódio é bem morna. Chega até mesmo a ser sem graça. Mas depois, Hello Ladies mostra potencial. Isso quando os amigos buscam Kives (Kevin Weisman) – o amigo cadeirante e chato de Wade – e levam-no para a festa de uma pretendente de Stephen. Logo na chegada os três já começam as trapalhadas que duram a noite toda, com Wade ficando muito bêbado e Stephen derrubando a mesa de drinks. O que começou mais ou menos terminou bem legal.
Ao meu ver o seriado tem tudo para dar certo, pois além de atores maravilhosos a história é engraçada. E o nível do seriado certamente crescerá se ele explorar mais os encontros amorosos.
Vale lembrar ainda que a HBO não tem um público muito cativo em relação a comédias, mas pra quem gosta de séries alternativas Hello Ladies é um prato cheio. Além disso Merchant não precisa provar nada pra ninguém e pode se sentir livre para nos fazer dar muitas risadas. Vou apostar em Hello Ladies. E vocês?
Primeiras Impressões – Betrayal
02/10/2013, 10:06.
Marco C. Pontes
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Não traia a sua confiança e passe bem longe dessa série.
Betrayal é a nova série de uma única palavra da ABC – que já possui a supervalorizada Revenge e a subvalorizada Scandal. O passo mais certo do canal, após dar sinal verde para produções sobre vingança e escândalo, seria colocar uma série inteiramente sobre traições, mesmo que as já existentes possuam plots similares. A série narra a história de Sara (Hanna Ware), uma mulher casada com o promotor público Drew (Chris Johnson). Sara é uma bela mulher, mas insatisfeita no casamento, começa a ter um caso com Jack McAllister (Stuart Townsend) , um advogado de uma poderosa família, cujo patriarca é Thatcher Karsten (James Cromwell). Um assassinato fará com que os dois advogados trabalhem no mesmo caso, colocando Sara no meio de um jogo de intrigas e lealdade.
A ideia da série é um clichê interessante, mas Pilot não traz um bom desenvolvimento para que o telespectador queira aparecer semana que vem para continuar acompanhando essa história. Os personagens não são bem desenvolvidos e não há muito espaço para que isso aconteça – o piloto foca, primeiramente, no amor tórrido de Sara e Jack.
O grande plot twist do episódio veio só no final, mas pela edição de várias cenas durante o episódio já havia ficado claro como a narrativa continuaria a partir dali. Se o plot do assassinato for trabalhado bem, a série dará muitas chances para que alguns personagens brilhem. A série deveria ser uma guilty pleasure, mas ninguém acredita nisso, nem os próprios roteiristas, que tentam de tudo nos vender uma série “séria” e com “bom roteiro”. Os problemas de execução são enormes e nenhum personagem foi desenvolvido o suficiente para ser reverente.
A traição, em primeiro lugar, não faz tanto sentido. Ambos são bem casados, e concordo que ambos possuem problemas nos respectivos relacionamentos, mas não há nada para se chocar aqui. O marido de Sara pode ser um viciado em trabalho que não ouve a mulher, mas Sara não parece estar se importando tanto com isso. O caso de Jack é mais diferente: ele raramente conversa com a mulher, que também aparenta ser um pouco superficial. O momento em que os dois se encontram pode ser considerado mágico, pois a química realmente existe. E somos relembrados dessa química durante o resto do episódio… literalmente, o tempo todo.
A “conexão” entre os dois acontece tão rápido que logo no segundo dia após se conhecerem eles alugam um quarto em uma pousada, em outra cidade. É algo avassalador, mas não no bom sentido. Tirando uma ligação que Sara recebe de seu filho, não há nenhum outro momento em que algum dos dois comenta o tanto que aquilo que estão fazendo é errado. Eles até tentam “terminar” o que mal começou, mas tudo termina em sexo.
Confesso que para uma série da ABC – um canal aberto – a cena de sexo foi composta de muita nudez. Tirando isso, a produção é sem sal, entediante e com muitos problemas de execução. Poderia até servir como guilty pleasure, mas a própria série não dá insumos para que isso aconteça.
Primeiras Impressões – Atlantis
01/10/2013, 23:02.
Lucas Victor
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![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/atlantis-teaser-bbc-one-youtube.png)
It was Merlin all over again…
Quando a BBC anunciou a produção de Atlantis, foi simplesmente impossível não associar a estreante com Merlin. Primeiro por ser o novo projeto de Johnny Capps e Julian Murphy, dois dos criadores de Merlin; e, segundo, por seguir uma premissa extremamente parecida: um jovem destinado a um grande futuro que chega em uma cidade nova onde irá enfrentar grandes inimigos e perigosas aventuras (quase uma sinopse de filme da Sessão da Tarde). Até aí tudo bem, ter premissas parecidas não significa necessariamente que será idêntico. Mas esse não é o caso de Atlantis, que é exatamente igual a Merlin, em quase todos os aspectos.
A série conta a história de Jason (Jack Donnelly), um jovem que perdeu seu pai quando este estava explorando algo com seu submarino, o The Oracle, e nunca mais voltou. Agora ele decide ir atrás do que seu pai estava procurando, e logo depois de encontrar destroços do submarino do pai é sugado por um redemoinho e acaba indo parar na famosa cidade perdida de Atlantis, que aparentemente não está nem um pouco perdida. Ao chegar, ele conhece um jovem Pitágoras (Robert Emms) e um velho e gordo Hércules (Mark Addy em ótima forma) e já conhece sua primeira grande aventura: livrar Atlantis da ameaça do Minotauro.
Até aí aparentemente não há muito o que comparar com Merlin, mas conforme o episódio vai passando fica mais do que nítido o quanto as duas séries são parecidas. A relação entre Jason e Pythagoras é quase idêntica a de Merlin e Arthur; Hércules é uma versão cômica de Gaius; o Oráculo (que pelo que tudo indica é a mãe de Jason) tem um papel na vida de Jason muito parecido com o do Dragão na vida de Merlin, aconselhando-o, mas sempre escondendo algo de seu futuro; o Rei Minos parece ser mais um rei tirano no melhor estilo de Uther Pendragon (pelo menos ele ainda não demonstrou um medo irracional de magia); e isso até agora foram as semelhanças entre os personagens. O episódio piloto, The Earth Bull, teve exatamente a mesma estrutura de The Dragon’s Call. Parece que os roteiristas pegaram o mesmo roteiro e apenas mudaram detalhes como nomes e ambientação, entre outras coisas. Até o final dos episódios, com o título da série aparecendo e logo depois o famoso Next Time, com cenas do próximo episódio, é igual.
Claro que não podemos julgar o destino da série com base no episódio piloto, principalmente porque Merlin também teve o mesmo início clichê e previsível, mas aos poucos foi ganhando identidade própria até encontrar aquele sweet spot em que a mitologia da série e o carisma dos personagens superam qualquer previsibilidade do roteiro. Se você é fã de Merlin com certeza achava a amizade de Merlin e Arthur a coisa mais linda e meiga do mundo, shippava Arthur e Gwen loucamente – suspirando toda vez que os dois estavam em cena -, achava Morgana o paradigma da vilã perfeita, e isso com episódios que algumas vezes beiravam o ridículo. Basta saber se Atlantis terá a mesma sorte, o que nós esperamos, porque Merlin faz muita falta e a TV britânica precisa urgentemente de uma boa série sci-fi/fantasia para se equiparar com Doctor Who (lembrando que Merlin e Being Human foram canceladas devido aos grandes gastos da BBC com Doctor Who).
Atlantis teve uma estréia bem satisfatória no último sábado, com mais de 5,8 milhões de espectadores, que unidos aos 9,2 milhões que assistiram Strictly Come Dancing (programa de competição de dança no estilo de Dancing With The Stars) trouxe uma ótima audiência às noites de sábado da BBC, que andava bem mediana com a exibição da sétima temporada de Doctor Who. Se a audiência continuar assim é bem provável que Atlantis tenha um futuro promissor, e com isso tomara que a série se encontre e não tente ser a versão Grécia Antiga de Merlin.
Primeiras Impressões – We Are Men
30/09/2013, 09:54.
Carla Heitgen
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![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/09/we-are-men-TS.jpg)
Com tantas estreias e aguardadas temporadas de programas que já fazem parte das grades das emissoras (e dos nossos corações), a fall season 2013 está cheia de novidades. O TeleSéries já conferiu ótimas surpresas e também acompanhou algumas decepções.
We Are Men, cuja proposta é ser filmado inteiramente no estilo “câmera única” (em vez de vários destes equipamentos no estúdio) é uma das apostas da CBS, que tem também Mom e The Crazy Ones como novas séries cômicas . O piloto, entretanto, revelou muitos clichês, falta de empatia pelo protagonista. Além do mais, por ser uma comédia, faltaram as risadas que deveria provocar.
O primeiro episódio será exibido hoje (30) nos Estados Unidos, porém já está disponível no site da emissora de televisão.
A história começa com o dia que marcou a mudança na vida de Carter Thomas (Crhis Smith, que participou, dentre outras séries, de 30 Rock e How I Met Your Mother). Prestes a dizer o “sim” diante de uma igreja lotada, vê seu casamento interrompido por um ex-namorado da noiva.
Depois de recorrer a algumas alternativas, resolve morar em um condomínio que serve de habitação provisória para homens divorciados. É neste cenário que conhece seus três novos amigos, todos com problemas afetivos em andamento. Eles o ajudam a passar pelos cinco estágios da dor, que servem tanto para a morte quanto o fim de um relacionamento: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.
Gil Bartis traiu a mulher e foi descoberto. Mesmo depois de mais de um ano, acredita que vai se reconciliar com a esposa. Gil é interpretado por Kal Penn, comediante conhecido e que já foi o Dr. Lawrence Kutner, da equipe de House, papel que abandonou para ocupar um cargo político na Casa Branca.
O outro novo amigo de Carter é o médico Stuart Weber (Jerry O’Connell). Sua primeira mulher é advogada especializada em divórcios, conhecimento que usa mais tarde contra Stuart. Sua segunda esposa está em processo de divórcio, com a ajuda da primeira, motivo pelo qual o obstetra mora no condomínio e esconde suas posses para que a futura ex não abuse na hora de levar a sua parte. O’Connell é um rosto bastante familiar, participa de muitos filmes e em séries de TV, já foi advogado ao lado de James Belushi em The Defenders e detetive em Crossing Jordan, com direito a repetir o personagem na série Las Vegas.
E para fechar, Frank Russo, o representante mais velho do grupo, que já buscou a felicidade em tantos casamentos arruinados que agora só quer se divertir, preferencialmente, com asiáticas. Russo é, certamente, o mais famoso e querido entre nós, fãs de séries, pois é feito por Tony Shalhoub, o inesquecível detetive obsessivo-compulsivo Adrian Monk.
We Are Men é sobre se redescobrir, curtir com os amigos e buscar a essência da masculinidade perdida. A premissa de quatro pessoas com personalidades diferentes que se unem por afinidades comuns é bastante explorada em sitcoms, mas este nem é tanto o problema da série. As piadas do piloto são bem fraquinhas, o protagonista não desperta, pelo menos de cara, empatia e não se percebe química entre os atores. Para terminar, o recurso da narração, este sim já saturado com suas frases de efeito e minibiografias dos envolvidos, torna os pouco mais de vinte minutos um tanto previsíveis.
Talvez um olhar masculino veja algo a mais nesta série. É fato que se espera muito de um primeiro episódio, afinal ele determina o futuro da série, e são muitos os casos de seriados que não emplacaram logo na primeira temporada. Seinfeld, por exemplo, chegou a ser cancelado após o piloto, consagrando-se, duas temporadas depois, como uma das comédias mais aclamadas da TV.
Pela repercussão na rede e na crítica especializada, o piloto desta comédia sobre “caras sendo caras” não foi muito bem recebido, e somente ganhará uma segunda temporada se a audiência surpreender e der bons índices na estreia. O que nos resta é aguardar e ver até quando a jornada dos quatro amigos vai durar.
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