TeleSéries
As primeiras impressões de ‘The Astronaut Wives Club’
25/06/2015, 09:43. Lucas Victor
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Desde a estreia de Mad Men em 2007, com grande sucesso de público e crítica, começaram a surgir tentativas de outras emissoras americanas de retratarem os anos 60 tão bem quanto a série da AMC. Foi assim com The Playboy Club da NBC, e Pan Am da ABC, ambas canceladas em suas primeiras temporadas. E agora temos mais uma tentativa, com a estreante The Astronaut Wives Club, que estreou no último dia 18 nos EUA.
Criada por Stephanie Savage (Gossip Girl), a série é baseada no livro homônimo da autora Lily Koppel, que conta a história das esposas do primeiro grupo de astronautas americano, de como a vida delas mudou depois depois que seus maridos entraram para o programa espacial e como cada uma lidou com a sua nova vida.
Na série, cada esposa apresenta um perfil diferente com personalidades e objetivos distintos. Louise (Dominique McElligott) é a mais dedicada e centrada do grupo, que visa unicamente o sucesso de seu marido; Betty (Joanna Garcia Swisher) é a típica esposa interiorana, pacata e simplória mas que sabe mostrar suas garras quando necessário; Rene (Yvonne Strahovsky) é a mais autêntica e extrovertida, não dando muita importância para as regras (vide a cena em que as esposas vão posar para sua primeira foto juntas e ela é a única a usar um vestido mais chamativo e provocante); Trudy (Odette Annable) é a feminista do grupo, que não se divorciou do seu marido apenas para não atrapalhar sua carreira de astronauta (aliás, a personagem pode ter um desenvolvimento interessante, já que ela tem aspirações para ser astronauta também); Marge (Erin Cummings) é a mais velha das esposas e, apesar de aparentar ser durona e sarcática, esconde um lado inseguro e receoso; Annie (Azure Parsons) é a mais introvertida devido à sua gagueira mas não por isso menos simpática; e Jo (Zoe Boyle) é a clássica “comentarista”, que smepre tem algo a dizer sobre o que acontece mas não diz muito sobre sua própria vida.
A série tem dois méritos que ficaram bem evidenciados no episódio de estréia: o primeiro é a sensibilidade com que a história é contada, que faz um diferencial enorme como a série foca na vida pessoal desse grupo de mulheres; seus medos, sonhos, problemas e tudo o mais, com isso o toque humano para retratar essas vidas é essencial. O segundo mérito é Dominique McElligott, que interpreta Louise Shepard. A atriz irlandesa demonstrou enorme competência e talento e tem tudo para ser o destaque da série.
The Astronaut Wives Club apresenta de primeira um roteiro sólido, boas atuações e ambientação digna dos anos 60 e dos bastidores da corrida espacial, mas corre um risco significativo de cancelamento devido ao fator ABC. Sim, o fato da série ser do canal é uma desvantagem enorme, pois quem conhece a ABC sabe o quanto o estilo canastrão e clichê das produções do canal fazem com que a qualidade das suas séries seja extremamente duvidosa, e o índice de cancelamento das mesmas seja extremamente alto.
Só resta torcer que The Astronaut Wives Club não tenha o mesmo destino.
Veja o que esperar de ‘Scorpion’, a nova série do canal Sony
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Scorpion é baseada na vida real de Walter O’Brien, um excêntrico gênio da computação com um dos QIs mais altos já registrados no mundo: 197 pontos (Albert Einstein tinha 160). No seriado, ele comanda uma equipe de gênios que auxilia as autoridades americanas a resolverem casos que exigem uma abordagem diferente.
Como é mostrado na abertura do seriado, com apenas 13 anos, Walter invadiu os servidores da NASA e fez o download de arquivos do ônibus espacial Columbia. O objetivo? Colar os documentos secretos (desenhos do ônibus espacial) na parede do quarto. Pouco tempo depois, sua casa, na pequena Enniscorthy (Irlanda), foi cercada de agentes do governo americano que queriam saber como o sistema presumidamente seguro fora comprometido.
Scorpion é o apelido que Walter utiliza no mundo hacker. Ainda adolescente, ele fundou a Scorpion Computer Systems, empresa que atua em diversos segmentos da segurança, de prevenções contra fraudes em Las Vegas ao treinamento de soldados que combateram no Afeganistão. Agora, aos 39 anos, a vida de Walter virou inspiração para a televisão.
Além de Elyes Gabel (Guerra Mundial Z e Game of Thrones) como O’Brien, a equipe Scorpion do seriado é formada ainda por Toby Curtis (Eddie Kaye Thomas, de How to Make It in America e da saga American Pie), um behaviorista (psicólogo especialista em comportamento); Sylvester Dodd (Ari Stidham), uma calculadora humana; e Happy Quinn (Jadyn Wong, de Cosmópolis e Being Erica), um prodígio da mecânica.
Toda a equipe é formada por gênios, mas por outro lado eles têm dificuldades em socializar com a maioria das pessoas. Por isso, a Scorpion recruta Paige Dineen (Katharine McPhee, de Smash), uma garçonete que acaba ajudando a equipe acidentalmente e é convidada para trabalhar com o grupo. Paige tem um filho que também é um gênio, Ralph (a gracinha do Riley B. Smith), e seus novos amigos ajudam Paige a entender como lidar com a criança. Outro personagem importante e que tem o dever de colocar o grupo em sintonia com as autoridades é o agente Cabe Gallo (Robert Patrick, de Arquivo X e True Blood).
A primeira temporada do seriado estreou nos Estados Unidos pela CBS em setembro do ano passado e foi finalizada em abril desde ano. Ainda em janeiro, a série foi renovada para uma segunda temporada. São 22 episódios que apresentam a equipe Scorpion atuando em vários casos complicados. A maioria tem tempo limitado para ser resolvida e coloca vidas em risco.
Os casos são interessantes e a forma como a equipe trabalha, utilizando da inteligência para resolver situações complexas em pouco tempo, e normalmente com pouco equipamento disponível, é o grande lance da série. No entanto, em alguns momentos o roteiro brinca com a inteligência do espectador. Mesmo se tratando de um grupo de gênios, algumas soluções são forçadas e basicamente só funcionariam mesmo no cinema e na televisão.
Mas é possível dar um desconto artístico para a série e curtir o desenrolar dos acontecimentos. Além dos casos difíceis que demandam a união das habilidades do grupo, Paige se torna uma personagem muito importante fazendo com que os quatro gênios consigam viver juntos e trabalhar fria e calculadamente, sem esquecerem que são apenas humanos. A série também tem um tanto de humor e uma pitada de romantismo para adocicar um pouco tanta inteligência.
Scorpion estreou neste domingo (21/6), no canal Sony, às 21h30min. A série tem reprises do episódio piloto na segunda-feira, dia 22, às 14h, e na terça-feira, dia 23, às 5h.
Nova série da HBO, ‘The Brink’ navega entre piadas e conflitos internacionais
21/06/2015, 16:11. Cinthia Quadrado
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“Bem-vindo a um mundo com problemas”. É essa a frase que dá o tom para um dos primeiros cartazes de The Brink, comédia de Roberto e Kim Benabib que estreia neste domingo (21) na HBO.
A série gira em torno de uma crise geopolítica e do efeito causado por ela na vida de três homens: o secretário de Estado norte-americano, Walter Larson (Tim Robbins); o funcionário da embaixada americana Alex Talbot (Jack Black); e o piloto de caça da Marinha Zeke Tilson (Pablo Schreiber). Mesmo sendo tão diferentes, eles deverão enfrentar o caos para salvar o mundo de uma Terceira Guerra Mundial.
O primeiro episódio da série mostra que o Paquistão está em crise com o governo do general Umair Zaman (Iqbal Theba). Em meio aos protestos nas ruas – carros sendo quebrados e fogo sendo ateado por todos os lados – Alex se refugia na casa de seu motorista Rafiq (Aasif Mandvi). Na casa da família paquistanesa, Alex acaba sendo questionado se não faz parte da CIA e porque ele trata as pessoas tão mal (sendo que ele mesmo não ocupa uma posição tão boa no governo).
Logo de cara podemos perceber que os roteiristas de The Brink não têm receio de fazer comédia com os estereótipos: as piadas vão desde o perfil dos grandes líderes mundiais (que misturam trabalho com prazer), até a vida dos funcionários “mais baixos” (como o piloto de caça que ganha pouco, se estressa demais e tem que se drogar para se manter ativo). Isso sem contar com as piadas feitas com estereótipos sobre estrangeiros (Alex se assusta quando percebe que Rafiq vive numa casa grande e não em uma favela).
Quando o foco da história passa para a reunião dos líderes políticos, não há nada de formal ou comum: em meio às conversas, comentários sobre comida, sexo ou briguinhas entre os chefes de estado acabam se sobressaindo às decisões sobre os conflitos no Paquistão.
Já na narrativa sobre o trabalho de Zeke, podemos observar as críticas às más condições de trabalho, além da ênfase na personalidade do “típico americano”, que ama seu país antes da família e de si mesmo (ele se sente mega importante ao conversar com o presidente dos Estados Unidos em uma conferência antes de executar o seu trabalho).
The Brink consegue unir boas atuações (Jack Black consegue manter conversas divertidas durante as cenas no Paquistão e Aasif Mandvi mostra que o seu personagem é o mais “normal” entre os demais), um ritmo acelerado (com cenas aéreas, fotografia incrível e cortes de cena que introduzem as três histórias diferentes) e boas críticas à presença dos Estados Unidos em tudo o que acontece por todo o planeta (no piloto do seriado já podemos ver que quem muito quer ajudar, acaba atrapalhando toda a situação).
Para aqueles que gostam de misturar política, crítica e comédia, The Brink promete mostrar que a fraqueza, as rivalidades e os egos dos líderes políticos podem colocar o mundo em perigo quando a gente menos espera.
Antes da estreia, veja uma prévia do que está por vir em The Brink:
Não se esqueça: a série tem estreia simultânea no Brasil e nos Estados Unidos pela HBO. Por aqui, irá ao ar às 23h30.
Nos bastidores do futebol americano: conheça ‘Ballers’, nova série da HBO
21/06/2015, 13:05. Cinthia Quadrado
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Depois de interpretar um semideus, uma fada do dente e um agente da polícia, Dwaney “The Rock” Johnson tem um novo desafio: dar vida ao ex-astro do futebol americano Spencer Strasmore em Ballers, nova série da HBO que estreia neste domingo (21) nos EUA e no Brasil. No país, o primeiro episódio vai ao ar às 23h.
Strasmore é um jogador aposentado que trabalha como consultor de outros atletas e lida com o mundo complexo dos negócios de esporte. Ele não só tem que trabalhar com a rotina dos jogadores, mas também com o seu estilo de vida. Mas, se você espera apenas luxo, sexo e brigas de egos inflados, ajeite-se no sofá e fique confortável. Essa história vai um pouco mais longe do que isso.
Spencer Strasmore aparece nas primeiras cenas de Ballers com o mesmo tipo físico de um jovem jogador de futebol americano (alto, forte e ombros largos). Mesmo com essas características, a idade de Spencer vem à tona quando seu olhar preocupado toma espaço na tela e alguns remédios acompanham o seu dia-a-dia.
Com o peso da idade e com a sua aposentadoria dos campos, Spencer também passa a ser questionado sobre a sua capacidade como um bom consultor. No começo, ele não sabe ao certo se essa seria uma boa decisão para a sua vida, já que suas lembranças do passado envolvem muitos dos seus pensamentos do presente. Apesar disso, o ex-jogador percebe que precisa resolver a sua vida de vez. Ele também se dá conta que muitos jogadores perdem sua identidade quando saem dos campos e que todo cuidado é pouco quando o dinheiro e a fama podem subir a cabeça de qualquer pessoa do meio do esporte.
Quando Spencer decide rentabilizar suas amizades, ou seja, tornar-se um verdadeiro consultor de jogadores mais novos, ele percebe sua própria vida de um outro ponto de vista. Dinheiro, jogos e mulheres acabam ficando ao lado de responsabilidades, contratos e negócios com grandes times de futebol americano.
A história de Ballers traz novas perspectivas sobre o mundo dos jogadores de futebol americano. Além de noites agitadas em festas, carros caríssimos e mulheres sensuais, Ballers mostra que em certos momentos é necessário deixar o passado e tomar decisões importantes para o seu futuro.
Criada por Steve Levinson (Boardwalk Empire), a série conta com Rob Corddry, Omar Benson Miller, John David Washington, Don Carter, Troy Garity, Jazmyn Simon e Arielle Kebble. A produção executiva do seriado é realizada por Levinson, Mark Wahlberg, Peter Berg, Dany Garcia, Julian Faino, Evan Reilly e Rob Weiss.
Confira o trailer oficial divulgado pela HBO:
Vazou na rede: confira o que achamos da nova ‘Supergirl’
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Quem acompanhou Smallville sabe que a vida do Superman não foi nada fácil quando criança e adolescente. E de acordo com a história apresentada em Supergirl, ela deveria ter sido mais fácil, ou pelo menos Kal-El não deveria ter chegado sozinho na Terra. Sua prima, Kara Zor-El (Melissa Benoist, de Glee), foi enviada logo atrás dele para protegê-lo. No entanto, devido à destruição de Krypton, a cápsula de Kara perdeu o rumo e foi parar em uma Zona Fantasma, uma região do espaço em que o tempo não passa. Alguém aqui lembrou do filme Interestelar, com Matthew McConaughey? Dessa forma, Kara acabou chegando na Terra 24 anos mais tarde, ainda menina, e foi Kal-El que acabou cuidando dela.
Kara foi deixada pelo seu primo – agora o homem mais poderoso da Terra – para ser criada com o casal de cientistas, Fred e Sylvia Danvers, interpretados por Dean Cain e Helen Slater. Dean foi o Superman na série Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman (1993 a 1997) e também fez uma participação em Smallville. Já Helen foi Lara-El, a mãe biológica do Superman, em Smallville, e a própria heroína no filme Supergirl de 1984.
Vivendo em National City, Kara cresceu abdicando de seus poderes, “afinal, o mundo não precisava mais de um herói”, e aparece no início do episódio como qualquer outra jovem de vinte e poucos anos tentando ser alguém na vida. Entre suas interpéries diárias, Kara convive com uma chefe desagradável como Cat Grant, interpretada por Calista Flockhart, a Kitty de Brothers and Sisters. Mas também conhece o charmoso fotógrafo James Olsen (Mehcad Brooks, de True Blood) e tem um grande amigo de trabalho, Winn Schott (Jeremy Jordan, de Smash).
Inicialmente, Supergirl parece bobinha e o início da história da Kara se costura problematicamente com a do Superman, mas aos poucos a série aparece corajosa. Logo no episódio piloto, com pouco mais de dez minutos de trama, Kara resolve voltar a usar seus poderes e – pasmem – já abre o seu segredo para um colega de trabalho aos 20 minutos de roteiro. Ao contrário da maioria das séries, principalmente as que lidam com heróis, Supergirl não tem medo de entregar o jogo e apresentar novos dados.
A angústia fica por conta do próprio Superman que inicialmente não aparece inteiramente, mas já se mostra preocupado com a prima. Para lidar com a vida de heroína, Kara ainda conta com o auxílio da irmã adotiva Alex, que é cientista e tem o mesmo desafio que a Supergirl: salvar o mundo dos prisioneiros do Forte Noxx, um presídio de segurança máxima de Krypton que veio parar na Terra na mesma confusão que gerou o atraso da chegada de Kara.
Melissa impressiona como Supergirl e consegue promover um sentimento que todo o herói busca no espectador: que ele torça por ela. O seriado tem data de estreia na CBS dos Estados Unidos para 26 de outubro, mas o piloto já vazou na internet em uma estratégia já conhecida de algumas emissoras, e caiu na rede no final de maio.
A série é mais uma das tramas de uma legião de super-heróis que invadiram a televisão nos últimos anos, principalmente com histórias baseadas nos quadrinhos da DC Comics e Marvel. Bons exemplos se apresentam com Flash, Arrow, Gotham, Demolidor e Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.. No entanto, a área tem alguns fracassos como Constantine e The Cape. É cedo para dizer se Supergirl conseguirá criar história e não ficar na sombra das aventuras do primo, mas o seriado iniciou corajoso, com efeitos visuais convincentes, personagens carismáticos e elenco promissor. Vale a pena estourar a pipoca para ver a Supergirl voar.
‘Stitchers’: a sinopse empolga, a série não
18/06/2015, 10:35. Ingrid Bittencourt
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Stitchers é a nova série de ficção científica da ABC Family. Como toda série do canal norte-americano (que possui na grade The Fosters e Melissa & Joey), Stitchers é mais voltada para um público infanto-juvenil. Mesmo mostrando o dia a dia de uma agência de investigação secreta, grande parte do elenco é formada por jovens, num claro movimento para estreitar os laços com os telespectadores alvos.
Stitchers tem como protagonista Kirsten Clark (Emma Ishta), que é recrutada para fazer de uma agência de investigação secreta que desenvolveu o programa Stitch. O programa permite que pessoas vivas consigam se conectar ao cérebro de pessoas mortas e entrar dentro de suas memórias, o que ajuda na resolução de assassinatos e outros crimes. Clique aqui para continuar a leitura »
As primeiras impressões de ‘The Whispers’, o novo drama sobrenatural da ABC
16/06/2015, 09:47. Ingrid Bittencourt
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The Whispers é a mais nova série do canal americano ABC. A série, que estreou agora em junho nos EUA, é uma adaptação de um dos contos do livro Uma Sombra Passou Por Aqui (The Illustrated Man), de Ray Bradbury. Para a adaptação televisiva, The Whispers traz atores de conhecidos de séries consagradas, como Lily Rabe (American Horror Story), Barry Sloane (Revenge), Milo Ventimiglia (Heroes) e Kristen Connolly (House Of Cards).
A série se desenvolve quando algumas crianças passam a se comportar de forma estranha e até mesmo criminosa. O que poucos sabem ou desconfiam é que as crianças estão sob uma influência paranormal que faz com elas cometam atrocidades e apenas creiam estar participando de um jogo. Claire Bennigan (Lily Rabe) e Jessup Rollins (Derek Webster) são os agentes responsáveis pelas investigações dos crimes cometidos pelos pequenos e, enquanto mais vão se aprofundando, mais percebem que os casos vão muito além de amigos imaginários das crianças, e o que há por trás atinge até mesmo as suas vidas pessoais. Clique aqui para continuar a leitura »
Drama, cultura pop e ação nos chuveiros: o que esperar da nova temporada de ‘Orange is the New Black’
12/06/2015, 11:15. Mariela Assmann
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Depois de muita espera, Orange is the New Black está de volta. E disposta a destruir muitos relacionamentos – e não só os da ficção! (ou vocês realmente acham que irão rolar muitos jantares de dia dos namorados hoje com 13 episódios novinhos em folha esperando pela geral na Netflix?).
Como muito fã da série, assim que a Netflix liberou os novos episódios – algumas horas antes do esperado – eu dei o play e me joguei na trilha sonora da Regina Spektor. A ansiedade para descobrir o que estava rolando em Litchfield depois daquela season finale cheia de eventos de tirar o fôlego era grande. A única coisa maior que ela era o sono, e acabei assistindo apenas Mother’s Day e Bed Bugs and Beyond. E é com base nesses dois episódios que conto pra vocês o que estou esperando dos 11 restantes: *que rufem os tambores* Drama! Referência de Cultura Pop! Sexo! Amorzinho! Flashbacks que explodem mentes! E MUITO MAIS!
Vou começar dizendo que espero, então, uma melhoria BEM grande na construção das histórias de flashback dos episódios. Embora eu tenha achado interessante a forma como eles foram construídos no episódio de dia das mães, o grande número de personagens contemplados deixou um gostinho de quero mais que eu não espero que seja saciado. Tivemos apenas vislumbres de várias infâncias e talvez fosse melhor terem focado em alguma história em específico, tipo a da Poussey. Quanto ao flashback do Bennett, achei ele superficial demais. Sim, sei que ele tem
Eu espero também acompanhar muita mudança de personalidade nessa temporada. O final da temporada passada criou um vácuo de poder na prisão e ele ainda não foi suprido. Isso mudou bastante a dinâmica de Litchfield e dá, de certa forma, uma liberdade para que as detentas sejam mais autênticas, por isso espero as mudanças. Some-se a isso os dramas pessoais que muitas delas estão enfrentando e SURPRESA!! Vimos uma Alex the hottest Vause abalada e arrependida, uma Poussey um tanto quanto deslocada, uma Crazy Eyes em negação, uma Red tentando retomar sua vida, um Bennett extremamente inseguro, uma Piper ENFIM chegando à uma conclusão sobre ela mesma. E foi bacana como a série brincou com todas essas inversões, assim como será ser interessante acompanhar a tentativa dos personagens de voltar ao status quo – ou sua rendição e aceitação da nova condição.
Outra coisa que eu espero dessa temporada é o desenvolvimento ágil de tramas. Eu temi que a série enrolasse demais com a revelação do grande segredo da Piper e fiquei bem feliz quando ele foi trazido à tona. Fiquei feliz também com a introdução do novo drama de Litchfield já no segundo episódio, e estou ansiosa para ver o que o Caputo fará quanto a isso. Gostei de ver a trama da Red – e da mentira outra mentira da Piper – já ganhando um rumo, e estou esperando para ver o renascimento daquela Red poderosa lá da temporada de estreia. Achei bacana que o plot da heroína já começou a ser desenvolvido. Em resumo: fico feliz quando os roteiristas não tem problema em “gastar” trama: isso geralmente significa que vem mais coisa boa na sequência.
Ah, e rezo que a história do Bennett e da Daya finalmente progrida. O plot tá se arrastando desde a primeira temporada e a história dos dois me faz ir do enjoo – as vez é doce e fofo demais – à raiva em alguns segundos.
O que eu tentei dizer nesse texto sem dar muito spoiler sobre os dois episódios que assisti – afinal de contas é mancada fazer uma review em um texto chamado de “o que esperar”, já que a pessoa não veio ler ele ESPERANDO spoiler – é que espero MUITO da nova temporada de Orange is the New Black e esses dois episódios me deixaram com um gostinho agridoce na boca.
Minha série querida, amada e idolatrada salve salve está de volta e estou exultante com isso. Gostei muito do que vi mais acho que esperava mais. Isso fez diferença no meu grau de excitação pra assistir ao restante da temporada? De forma alguma. Continuo pensando em estratégias pra sair mais cedo do trabalho (BRINCADEIRINHA) e evitar todos os programas sociais para os quais me convidarem (TOTALMENTE VERDADE) até eu ter aquela overdose de OITNB e começar a sofrer de síndrome de abstinência. Afinal de contas, reclamar da espera de um ano e se amaldiçoar por não ter sido capaz de economizar episódios é uma das melhores partes de ser fã de séries da Netflix.
As diversas sensações e a primeira impressão de ‘Sense8’
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Você não é mais você. Há outros sete de você.
A trilogia Matrix pode ter deixado você confuso, mas os irmãos Wachowski tinham algo ainda mais medonho para apresentar ao mundo: a série Sense8. Conhecidos pelos três filmes que apresentaram os humanos como meros bonecos das máquinas vivendo em uma realidade imaginária, Andy e Lana Wachowski investem agora nesse projeto original da Netflix tão confuso e ambicioso quanto a trilogia que fez Keanu Reeves perseguir um coelho branco.
Sense8 foi liberada pelo canal de serviço por streaming no último dia 5 de junho e conta com uma primeira temporada com 12 episódios no total. O piloto, intitulado Limbic Resonance, não se esforça muito para apresentar a série, mas sim os seus personagens, pessoas com a vida tão confusa quanto a história do seriado.
O enredo apresenta oito pessoas vivendo em oito cidades diferentes ao redor do mundo. Após um tiro, um suicídio de uma misteriosa mulher, essas pessoas se percebem interligadas, física e mentalmente. Além de uma estranha enxaqueca, elas dividem emoções, habilidades, linguagens, conhecimentos e visões. Assim como os espectadores, os personagens não entendem o que está acontecendo. Todos eles parecem ter “nascido” de Angelica, a estranha mulher loira que dá início à história ao se suicidar misteriosamente. O guia das oito pessoas é um amigo Angelica e antigo conhecido dos fãs de Lost. O personagem chamado de Jonas é interpretado por Naveen Andrews (o Sayid Jarrah da série de J.J. Abrams).
É nessa realidade que vamos conhecendo Will (um policial de Chicago), Capheus (um motorista de Nairobi), Riley (uma DJ de Londes), Lito (um ator mexicano), Sun (uma lutadora de kickboxe de Seul), Wolfgang (um ladrão de Berlin), Nomi (vive em São Francisco, é blogger, hacker e transexual) e Kala (uma mulher de Mumbai que está prestes a casar seguindo tradições indianas). Todos eles têm seus dramas pessoais e de repente se veem conectados, assustados e sem entender o que são as coisas que veem e sentem. Com medo, eles acham que estão perdendo a sanidade.
E a confusão de Sense8 tem méritos, como a costura que os Wachowskis fazem entre a vida dos oito personagens. E que personagens. Will, Capheus, Rily, Lito, Sun, Wolfgang, Nomi e Kala são ricos em bagagem cultural, emocional e problemática. Já foram apresentados no episódio piloto tendo de misturar seus problemas pessoais com os da nova realidade que enfrentam, a de que não estão mais sozinhos, agora há mais sete de cada um.
Também é notório o engajamento da série em abordar temas polêmicos como casamentos arranjados, transexuais, machismo, entre outras situações presentes na vida das pessoas, mas pouco discutidas realmente em uma sociedade que na maioria das vezes tenta negar a existência desses preconceitos. Inteligentemente e sem medo, Sense8 joga isso na cara da sociedade. Mas nem todos vão entender o recado, a série pisa fundo e pede atenção para ser compreendida.
O que esperar de ‘Wayward Pines’, nova minissérie da Fox
21/05/2015, 09:28. Felipe Ameno
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Domingo, 17/05, aproximadamente 11h da manhã. No grupo fechado do TeleSéries no Facebook, o Big Boss lança as pautas da semana. Entre os textos finalizados e os em andamento, ficam alguns pendentes esperando um colaborador para chamar de seu. E assim começa minha história com Wayward Pines.
Toda essa introdução é para deixar bem claro que não tinha a menor noção do que se tratava a série, quem estava no elenco e muito menos os produtores e diretores. Foi uma escolha completamente às cegas, tipo The Voice, só que neste caso sem as cadeiras giratórias. Mas como estou me especializando em Primeiras Impressões, resolvi encara o desafio e confesso que essa falta de expectativa foi positiva.
Mas se uma coisa eu aprendi nesses meus dois anos, recém-completados, de TeleSéries, é que uma boa pesquisa não faz mal a ninguém. Então, fui direto ao search do site que, para a minha surpresa, trouxe como resultado notícias datadas de 2013. E fuçando ainda mais no Google, descobri que todos os 10 episódios dessa primeira temporada foram gravados entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014 e que na realidade ela vem sendo classificada como minissérie. Logo, não sabemos se existirá uma segunda temporada.
Então, sem expectativa (da minha falta de conhecimento e da obrigação de ter um segundo ano) vamos, enfim, a Wayward Pines. Confesso que nos primeiros minutos eu achei chato/confuso, mas à medida que a história foi se desenrolando, embarquei e no final achei o resultado bem positivo.
A confusão inicial foi proposital, com o objetivo de ir revelando os plots da série aos poucos e ao longo do piloto. Incialmente achei que se tratava de uma trama sobrenatural, principalmente as cenas que envolviam o hospital, a enfermeira Pam (interpretada pela oscarizada Melissa Leo) e o Dr. Jenkins (Toby Jones). Lembrou-me American Horror Story: Asylum.
E de longe, esse plot é o mais interessante da série, já que pelo que foi mostrado é o elo de ligação do “mundo real” com Wayward Pines. E também vale o destaque para a cena mais eletrizante dos últimos tempos: Pam com a seringa na mão, pelos corredores do hospital, atrás de um sedado Ethan (Matt Dillon), foi simplesmente sensacional!
“Não há grilos em Wayward Pines”.
Pelo que foi mostrado, um dos principais trabalhos de Ethan Burke (Matt Dillon), um agente secreto do serviço americano, era encontrar outros dois agentes que estavam desaparecidos. E durante sua busca, ele acaba “sofrendo” um “acidente” e termina em Wayward Pines. Só que tudo que envolve essa cidade é meio bizarro, depois da sua experiência no hospital, ele encontra Kate (Carla Gugino) – que venha a ser uma das agentes sumidas e antiga amante de Burke – feliz e contente vivendo como se nada tivesse acontecido.
Então ele resolve segui-la e os dois tem um papo muito esclarecedor, #SQN! Ela deixa a entender que eles estão sendo vigiados e ouvidos. Então, cansado dessa cidade maluca, Ethan resolve fugir. Rouba um carro e dirige, porém, todos os caminhos levam de volta a Wayward Pines. Ele larga o carro e resolve ir a pé. Só que não existe saída! Como assim?
Quem lembrou de Show de Truman depois dessa cena final, levanta a mão! o/
Considerações Finais:
– Nem comentei sobre o plot da delegacia. Também, comentar o quê? Só achei estranho o xerife Arnold Pope ser interpretado por Terrence Howard. Isso é mais um indício de que possivelmente não teremos um segundo ano, já que recentemente ele pode ser visto no sucesso musical Empire, também da Fox.
– Pelo visto Beverly (Juliette Lewis) não deve estar sendo bem paga para fazer seu papel na cidade, pois na primeira oportunidade, já estava ajudando Burke a tentar fugir.
– E o chefe do Ethan, Adam (Tim Griffin), nem esperou muito para dar em cima de Thereza (Shannyn Sossamon), a esposa de seu subordinado. Será que ele mandou Burke para Wayward Pines para tentar conquistar a moça? E já prevejo que Ben Burke (Charlie Tahan) como o próximo filho problema das telinhas. Ele deve fazer companhia a “Dana-se” de Homeland e ao Carl de The Walking Dead.
– E por último, não posso deixar de comentar como a televisão está cada dia mais se aproximando do cinema. Where Paradise Is Home foi dirigido por M. Night Shyamalan, que também é produtor executivo da série. O episódio marca a estreia de Shyamalan nas telinhas, que segue vivendo à sombra de seu primeiro filme, O Sexto Sentido. Outro ponto é que mais da metade do elenco se não ganhou, no mínimo, foi indicado ao Oscar pelo menos uma vez. Das duas uma, ou um está muito prestigiado, ou outro, desprestigiado demais.
Declaro aberto o espaço para as especulações e conjecturas sobre os mistérios de Wayward Pines.
***
A premiere de Wayward Pines aconteceu no último dia 14/05 em diversos países. Nos EUA, a Fox conquistou uma tímida audiência de 3.76 milhões de espectadores (ainda sem dados da qualificada). No Brasil, a série vai ao ar no canal Fox, toda quinta-feira, às 22h30.
‘Grace and Frankie’: as primeiras impressões da nova série da Netflix
12/05/2015, 10:41. Felipe Ameno
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Quando você decide assistir a uma série é porque alguma coisa chamou atenção. Seja o enredo, o canal, a produção ou o elenco. Eu já comecei a assistir séries pelos mais variados e esdrúxulos motivos, contudo Grace and Frankie veio com vários selos de qualidade: um elenco de primeira, a assinatura de Marta Kauffman (uma das responsáveis por Friends), um dos exibidores mais em alta do momento, a.k.a Netflix, e um enredo batido, porém com uma sacada interessante. Logo não poderia ficar de fora dessa.
Mas o principal motivo para eu assistir a esse piloto atende pelos nomes de Leona Lansing e Charlie Skinner. Quer dizer, Jane Fonda e Sam Waterston. Ainda não digeri muito bem o final da tão criticada The Newsroom e antes que alguém venha “buzinar” no meu “ouvido”, óbvio que as propostas das séries são complemente diferentes e ambos os atores possuem uma carreira brilhante que não se resume ao drama jornalístico da HBO, mas, como eu disse, cada um tem a sua motivação.
Explicados os motivos, vamos efetivamente à série. Ela conta a história de dois casais, que estão juntos e “felizes” há mais de 40 anos: de um lado Grace (Jane Fonda) e Robert (Martin Sheen) e do outro Frankie (Lily Tomlin) e Sol (Sam Waterston). Até que um belo dia, os maridos resolvem deixar suas esposas, pois além de sócios e amigos eles também são amantes.
A partir desta premissa, o episódio piloto The End poderia enveredar por dois caminhos: um dramalhão ou uma comédia besteirol. E, infelizmente, a opção escolhida foi a segunda. Fico muito triste por não ter gostado, mas fiquei extremamente decepcionado com o resultado final.
Vergonha define ao ver os quatros protagonistas em uma cena tão clichê como uma guerra de comida e depois colocar Fonda e Tomlin – que para a “surpresa” de todos são inimigas que viram amigas – dançando chapadas na praia. Sério? Cadê a criatividade?
Sinceramente, com tanta coisa que poderia ser explorada e tantos sentimentos envolvidos em uma separação, ainda mais neste contexto, ficaria mais satisfeito se eles tivessem optado por um piloto mais dramático e os elementos cômicos sendo inseridos aos poucos. Um exemplo positivo foi a conversa que ambos os casais tiveram com seus os filhos. Comédia na medida certa.
Fico imaginando eles contando essa nova configuração para os amigos, o resto da família, enfim, inúmeras situações cômicas que poderiam/poderão ser usadas sem precisar fazer com que eles passem por esse tipo de situação.
Ainda não decidi se vou continuar assistindo, então passo a bola para vocês! Quem já fez maratona, vale a pena? Deixe seu comentário.
Observações:
– E a abertura Tapas e Beijos style? Estava vendo a hora que Fátima, Sueli e companhia limitada de Copacabana apareceriam.
– Além de Fonda e Waterston, Martin Sheen e Lily Tomlin também tem Aaron Sorkin no seu passado. Sheen marcou época como presidente Bartlet de The West Wing. A secretária do presidente, a partir da terceira temporada da série, era interpretada por Lily.
As primeiras impressões de ‘Daredevil’
13/04/2015, 18:26. Lucas Victor
Preview
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A Marvel mais uma vez prova que está jogando para ganhar. Quando você pensa que os caras estão satisfeitos com o seu atual império midiático, eles te surpreendem apostando agora nos serviços de streaming, que são o novo estágio de evolução do modo de fazer televisão. E eles escolheram o Demolidor para ser o primeiro dos seu heróis a ter sua própria série com a estreante Daredevil.
Criada em parceria com a Netflix (que como a Marvel também se tornou um gigante na sua área e apresenta excelência total em suas produções) e com roteiro de Drew Goddard (que tem em seu currículo séries como Lost, Buffy, Angel e Alias) a série apresenta a origem do personagem Demolidor, criado em 1964 por Stan Lee e Bill Everett. Na premissa, Matt Murdock (Charlie Cox) é uma advogado no início de sua carreira que cria uma firma em parceria com seu amigo Foggy Nelson (Elden Hensen) mas que durante à noite assume a identidade do vigilante mascarado, com o intuito de acabar com o crime em Hell’s Kitchen, região de Nova York em que cresceu. Matt ficou cego quando criança durante um acidente químico, mas a perda da visão resultou em um aumento sobre-humano dos seus outros sentidos.
Outros personagens importantes da série incluem Karen Page (Deborah Ann Woll), a primeira cliente da firma de Matt e que depois se torna sua secretária/interesse amoroso; Claire Temple (Rosario Dawson) uma enfermeira que se torna parceira do Demolidor e Wilson Fisk, a.k.a o Rei do Crime (Vincent D’onofrio), o grande vilão da série, um empresário corrupto cujos planos para Hell’s Kitchen diferem totalmente dos do Demolidor.
Analisando no quesito adaptação, com a pouca base que tenho do personagem, posso dizer que a série é muito bem-sucedida – especialmente se levarmos em conta a última adaptação do personagem, o filme de 2003 que foi fracasso de público e crítica. Para os fã dos quadrinhos a série também funciona muito bem, transmitindo o clima das HQs na medida certa, especialmente se consideramos que as histórias do Demolidor como bem verossímeis.
Agora falando unicamente da série: que coisa fantástica! A Netflix se mantém invicta no quesito qualidade das suas produções, e a Marvel entregou sua primeira grande produção em parceria com o ABC Studios (se considerarmos que Agents of S.H.I.E.L.D e Agent Carter são apenas consistentes). Tudo na série funciona, desde o roteiro e a direção (extremamente competentes) até as atuações que não deixam a desejar em nada. Charlie Cox está bastante à vontade como Demolidor, com uma performance sólida e natural, e também com um sotaque americano impecável (ele é brittânico). Elden Hensen também não está mal como o sidekick Foggy, que apesar de funcionar mais como um alívio cômico não exagerado ou caricato. Mas Deborah Ann Woll foi a maior surpresa pessoalmente. Depois de ser extremamente elogiada por sua performance em True Blood, ela mais uma vez mostra que é uma atriz genuína e rouba as cenas em que participa, esbanjando talento. Com certeza uma das melhores personagens da série.
Mas o que mais agrada na série é também o grande diferencial da Marvel: seu universo eltetrônico estabelecido. Como todas as produções do Marvel Studios se passam no mesmo universo, tudo que aconteceu tanto nos filmes quanto nas séries também aconteceu em Daredevil, portanto vemos muitas referências de acontecimentos anteriores, e o melhor de tudo: as pessoas já estão acostumadas com super-heróis e acontecimentos fantásticos (a trama de Os Vingadores inclusive é essencial para o desenvolvimento da história) e isso faz com que a chegada do Demolidor ocorra de forma natural, sem toda aquela baboseira de um novo herói e as pessoas impressionadas tentando se adaptar a esse universo. Tudo isso foi estabelecido no universo cinemático da Marvel, as séries só precisam entrar no meio e tentarem se firmar nesse mundo de super-heróis, e Daredevil até agora está se provando a melhor da categoria.
Daredevil é a primeira das quatro séries da Marvel que serão produzidas em parceria com a Netflix juntamente com Jessica Jones, Luke Cage e Iron Fist, que depois irão se unir para uma minissérie formando o grupo Os Defensores. Se o padrão das próximas séries seguir o mesmo de Daredevil, estaremos presenciando a melhor fase para os super-heróis na TV sem dúvida alguma. E que venham mais séries dessa parceria suprema (os fãs da Marvel irão pegar a referência).
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