Primeiras Impressões – ‘Revenge’

Data/Hora 07/09/2011, 22:53. Autor
Categorias Opinião, Preview, Reviews


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Estava com saudades de uma trama onde a personagem principal é uma mistura de vilã com heroína. Comecei a me interessar pelo gênero com a novela da Globo A Favorita, onde Flora inicialmente foi à mocinha, conquistando o lugar de vilã após a grande revelação de quem havia matado Marcelo.

Apesar de o gênero ser similar, os objetivos das personagens são diferentes. Emily Thorne, a nossa protagonista, quer se vingar de todos que fizeram uma injustiça com o seu pai. Para isso, ela voltará para os Hamptons, um lugar perto da praia em Nova York, para se vingar de cada pessoa que auxiliou na prisão e na destruição de sua família.

A trama foi extraída do romance francês O Conde de Monte Cristo, e mantém os aspectos semelhantes a hsitória original. No livro, a trama pode ser resumida da seguinte maneira: “Um homem que regressará coberto de riquezas, vingador impiedoso, para além de toda a lei humana ou divina”. E como a personagem principal disse “essa não é uma história sobre perdão”.

Devo confessar que quando assisti ao ‘trailer’ fiquei mais do que perplexo, já que séries nesse estilo tendem a utilizar o ‘flashback’ várias vezes, misturando o presente com o passado. Sou fascinado por histórias que utilizam desse meio, pois a trama se torna mais atrativa e chamativa. Quando comecei a assistir o episódio piloto, senti um pouco de Harper’s Island no conteúdo, pois sabemos já de início que nenhum personagem é inocente. Todos têm alguma culpa no cartório ou algo relacionado à prisão ou a morte de seu pai (não revelado ainda). Certamente, existem exceções como Jack Porter, um homem trabalhador que passou a sua vida inteira ajudando o comércio de seu pai e apaixonado por Amanda, seu antigo amor.

Lembrando que Amanda era a antiga Emily, pois personagens decididos a se vingar tendem a mudar de vida literalmente. A personagem principal tem uma amiga chamada Ashley Davenport, uma organizadora de festas e leilões que trabalha para a dona da casa dos Grayson. Victoria, a propriamente dita, é aquela mulher de aparências que sustenta a família para permanecê-la unida custe o que custar. Ela aparentemente é rainha do pedaço e um pouco intimadora. Entre outras palavras, ela é o alvo principal de Emily, já que Victoria foi à culpada principal por toda a tragédia em sua vida.

No início do piloto, presenciamos a primeira morte, Daniel Grayson, o filho de Victoria que estava noivo de Emily. Daniel foi morto por Jack com alguma razão misteriosa que saberemos somente mais para frente com o desenvolvimento da trama. Um recurso interessante utilizado de início, foi a presença dos relacionamentos entre os personagens já desenvolvidos, além da série mostrar um dos clímaces mais esperados da série que será a pós cena inicial. O que será que ocorrerá com Emily se tornando parte dos Grayson? Ela já está no ninho do inimigo.

Em relação aos personagens secundários, temos Charlotte Grayson, a filha mais nova de Victoria que ficará com Declan Porter que trabalha no comércio do pai, juntamente com Jack. Para completar a família Grayson, Conrad, um marido infiel e manipulado pela esposa que aparentemente diz amá-la, apesar de procurar aventuras fora de casa.

Entre os mistérios da série, o que mais se destaca é o personagem Nolan Ross. Ele trabalhou juntamente com o pai de Emily e tem motivos para querer ajudá-la de algum modo. Não se sabe qual é o motivo ou por que Nolan trabalhou com ele.

Em suma, Revenge é uma das apostas da ABC, que promete trazer uma trama cheia de camas de gato preparadas por Emily Thorne, uma mulher fatal que não medirá esforços para atingir o que tanto deseja: vingança.

Primeiras Impressões – ‘New Girl’

Data/Hora 07/09/2011, 22:08. Autor
Categorias Opinião, Preview


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“Jess! Sim, a garota nova! É o novo sucesso da Fooox”. Se a personagem da Zooey Deschanel (500 Dias com Ela) em New Girl tivesse que inventar um jingle para  esse momento, seria mais ou menos assim. A série estreou mas cedo no ITunes e virou rapidamente o assunto mais comentado nas mídias sociais.

Parece que a Fox não brincou durante o verão. New Girl é uma aposta certeira. O charme “adoravel” de Deschanel e as piadas quase politicamente incorretas – se fossem totalmente incorretas,a série iria parar na grade da FX – são os ingredientes principais da série. E foi esse público que a emissora atingiu em cheio, promovendo do jeito certo a nova aposta de sucesso da temporada. Clique aqui para continuar a leitura »

Primeiras Impressões – The Lying Game


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Série: The Lying Game
Episódio: Pilot
Temporada:
Número do Episódio: 1×01
Data de Exibição nos EUA: 15/08/2011

Me parece que diante da falta de criatividade dos últimos anos da TV não há nada pior do que apresentar uma série cuja premissa seja exatamente a mesma de outra emissora. É uma aposta arriscada, ainda que as séries tenham um público alvo diferente. Na verdade nem tão diferente assim, o perfil do espectador da ABC Family não deve variar muito da CW, muito embora esta queira atrair mais os jovens na faixa etária 16-18 anos e mulheres.

Pra quem não entendeu ainda, estou falando de Ringer (CW) e The Lying Game (ABC Family). Ambas as séries abordam gêmeas que trocaram de lugar: uma fugindo e outra querendo fugir.

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Primeiras Impressões – Alphas


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Cansei de ler as comparações de Alphas com Heroes, The 4400 e tantas outras do gênero sci-fi que tem como trama principal pessoas normais com poderes extraordinários. Acreditem, até comparação com No Ordinary Family este que vos escreve encarou durante as leituras de pesquisa para produzir este texto. E por encontrar inúmeros clichês por todos os sites de séries, resolvi fazer algo que fuja das habituais apresentações.

O episódio piloto de Alphas cumpriu, e muito bem, o propósito de todo primeiro episódio. Apresentou seus personagens, os poderes de cada um, os conflitos pessoais que os motivam, os elementos chave para entender esses personagens e o conflito principal da temporada. Em conjunto temos também diálogos inteligentes, rápidos e com base científica excepcional. Claro que também estão no roteiro alguns momentos idiotas e vergonha alheia, vide Nina salvando o dia com um beijo em seu colega de trabalho. Clique aqui para continuar a leitura »

Primeiras Impressões – The Glee Project

Data/Hora 08/07/2011, 22:31. Autor
Categorias Opinião, Preview


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Ontem mesmo eu assistia High School Musical 3 e chorava quando, perto do final do filme, a pianista Kelsi Nielsen cantava: “high school wasn’t meant to last forever”. Até ontem, eu era da “high school”, e realmente não durou para sempre. Ter certeza do pouco que dura o ensino médio deve ser a maior decepção para um fã de histórias colegiais, como Glee. Afinal de contas, por mais que gostemos das personagens, seria um pouco desconexo à realidade existir uma Rachel, com 30 anos, e ainda tendo os solos das regionais. Essa façanha fica apenas para April Rhodes.

Percebendo que a série tem seu prazo de validade, Ryan Murphy e a produção de Glee resolveu criar um reality show no qual o vencedor ganharia um papel em 7 episódios da atração. Uma jogada que, até então, nos parece de mestre. Tendo um novo membro no New Directions na terceira temporada (sim, a segunda temporada de Glee já terminou) a história da série teria uma continuidade que não assustaria os fãs após a formatura de Finn e dos outros “perdedores”. E quem assiste Skins sabe bem o que é ter uma segunda geração completamente nova. Eu assisto Skins e eu me assustei com  a mudança.

A sacada da inclusão de novas personagens já foi percebida na segunda temporada de Glee. O público aceitou muito bem Sam Evans, o Trouty Mouth do colégio McKinley, e Blaine Anderson. O tal Blaine, ou melhor, o tal Darren Criss (o intérprete de Blaine) foi quem levou a primeira “raspadinha” para o Glee Project Campus, como juiz convidado. A alegria dos 12 finalistas não se devia somente ao fato de que eles venceram 40 mil pessoas. Alex, Bryce, Cameron, Damian, Ellis, Emily, Hannah, Lindsay, Marissa, Matheus, McKynleigh e Samuel estavam contentes por estarem tão perto de um ídolo que, após os dez episódios do reality, também será colega de trabalho de um deles. E como diria própria Emily: “Oh, meu Deus! Ele é gato!”

Para mostrarem sua individualidade, o tema da semana, os candidatos tinham como tarefa cantar Signed, Sealed, Delivered de Stevie Wonder. Mas foi quando Matheus, o brasileiro de 1,45 metros, cantou que Darren realmente ficou impressionado. Para Darren “Glee é sobre ouvir o inesperado e ter essa pessoa te dominando de maneiras que nem pensava”. E pelo visto, Darren foi dominado pela voz de Matheus, que ganhou o desafio da semana, ganhando assim o “papel principal” no clipe de Firework, da Katy Perry. O clipe se baseava em um ensaio fotográfico colegial, o popular “Livro do Ano”, “Anuário”, tanto faz. O rosto dos losers sempre é riscado mesmo!

Durante os ensaios com o coreógrafo Zach Woodlee, Bryce parece que já tinha um mau pressentimento. E Bryce foi, junto com Ellis e Damian, se apresentar para Ryan Murphy. Devido aos escorregões durante a semana, os três candidatos tiveram um solo para mostrar ao criador de Glee o porquê mereciam continuar no jogo. Apesar da insegurança e dos problemas nas filmagens do clipe, Damian voltou para a lista de chamada. A falta de voz de Ellis durante a semana e sua atitude de criança não foram capazes de tirar a jovem do jogo.

Essa vez foi a vez de Bryce, que não soube expressar o que realmente era, sem inspirar os criadores da série. E ao som de Keep Holding On, com lágrimas nos olhos, Bryce se despediu do Glee Project.

Assim como o vigésimo episódio da primeira temporada de Glee, o segundo episódio de TGP era Theatricality e o dever da semana era nada mais nada menos que Gaga! A casa toda gritou quando viu a missão que teriam escrita na lousa do campus: Bad Romance. Mas já no começo da semana, Lindsay começou a gerar comentários. E comentários maldosos.

Idina Menzel, a atriz que interpreta Shelby Corcoran, mãe de Rachel, foi a mentora da semana. Mais uma vez, os candidatos enlouqueceram e Hannah até ficou sem ar perto do ídolo. Mas foi Alex quem ganhou o desafio e o direito de “aulas particulares” com Idina. O próprio Alex disse que se não ganhasse o desafio, algo estaria errado, porque ele é A teatralidade. Dito e feito! E a própria Idina também anunciou que o videoclipe da semana seria um clássico dos anos 80. We’re Not Gonna Take It foi escolhida e Alex teria destaque no clipe, que foi a sequencia de um sonho na lanchonete da escola, onde eles interpretaram um grupo de excluídos fantasiados de estrelas do rock.

Mais uma vez, Damian e Ellis estavam em perigo: durante os ensaios da coreografia, os dois foram os que menos se destacaram. Ou seja: os que dançaram mal. Até Cameron, que dança como o Finn, estava se saindo melhor. Ellis até assumiu a condição: “sou um desastre”.

No dia das filmagens, todos estavam com seus devidos figurinos e seus saltos altos. Matheus na bateria, McKynleigh no baixo, Emily quebrando a guitarra, Cameron num mosh e Ellis, que nunca tinha sido beijada, fez sua estreia na frente das câmeras.

No quarto das meninas, teve discussão de Lindsay com Ellis. Lindsay a acha muito pessimista e jogou isso pra todos ouvirem. Agora as outras meninas estão com um pé atrás com Lindsay, que se auto elegeu a mais legal. Não é bem isso que as pessoas estão achando, Lindsay!

Dos onze candidatos, Matheus, McKynleigh e Ellis foram os três últimos colocados na votação do júri e por isso foram se apresentar para Ryan Murphy. A repetente Ellis não conseguiu superar Piece Of My Heart, cantada por McKynleigh nem Gives You Hell, cantada por Matheus e foi a segunda eliminada do programa. Ellis se despediu honrada por ter chegado tão perto na competição, tendo em vista os 40 mil inscritos.

E vulnerabilidade era o tema do dever de casa do terceiro episódio. Vulnerabilidade e Please, Don’t Leave Me da Pink: combinação perfeita. Ainda mais com a presença de Dot-Marie Jones, a treinadora Bestie, como a convidada especial da semana. Usando a própria fraqueza para fazer a sua performance mais real e relacionável, Matheus ganhou mais uma vez o dever de casa e teve uma sessão particular com Dot. Dot também elogiou Emily, dizendo que foi um grande crescimento dela, que pela primeira vez ela conseguiu não fazer “assanhada”. Já Lindsay não agradou muito Dot, o que agradou as meninas do campus.

O grande número da semana foi Mad World da banda Tears For Fears. E como proposta, cada um teve que expor sua maior insegurança, colocar ela para fora e dominá-la em público, já que eles concorrem a uma vaga para Glee, uma série que, acima de tudo, é sobre aceitação.

O clipe foi gravado no Universal Citywalk e os candidatos usavam placas indicando suas maiores vulnerabilidades. Pra quem desconhece o Universal Citywalk, ele é como uma miniatura da Times Square. Antes de gravarem o clipe, eles tiveram uma conversa sobre as palavras que os definiam, sobre o que lhes deixavam vulneráveis. O bate papo rendeu muitas lágrimas: Samuel disse se sentir “rejeitado” e “largado”; Hannah disse que “gorda” é uma palavra difícil de usar, mas é sua vulnerabilidade; Alex disse que seria um grande desafio expor pro mundo ser “gay”, já que já tinha sido difícil para contar para a família; Lindsay sente-se “falsa” enquanto Emily se sente “usada”, “perdedora”, “machucada” e “suja”.

A semana foi importante para unir o grupo. Damian interpretou tudo como uma terapia. Ele estava se sentindo dormente para o mundo, para a vida, e percebeu que isso era um perigo. Podemos ver como cada um é um pouco loser: Cameron era excluído da escola por não querer ser popular, por preferir um texano diferente.

Mas o ponto mais positivo que eu vi nesse terceiro episódio foi graças à Marissa. Ela ia usar uma placa escrita “falha”, mas não achou justo consigo mesma tentar se esconder mais uma vez de seu passado enquanto todos estavam realmente lutando contra suas vulnerabilidades. Marissa mudou de placa e se revelou “anoréxica”. Essa coragem surpreendeu e emocionou a todos. Eu chorei, admito! Uma das músicas mais lindas da história. Um clipe preto e branco, todos com uma regata branca e um short, despidos de qualquer coisa que os tornam inseguros. Com placas mostrando suas fraquezas. E, quando juntos e de costas, formavam a frase: U R Not Alone (Você não está sozinho). Chorei!

E quase chorei também quando dois dos meus candidatos favoritos foram para a apresentação para o Ryan Murphy. Junto com Damian (que enfrentava sua segunda audição), Emily e Cameron ficaram entre os que menos se destacaram nessa semana.

As três apresentações foram muito bem elogiadas. Ryan acha Damian caricato, viu em Cameron um personagem diferente e disse que nunca tinha encontrado uma versão de Grenade do Bruno Mars que ele usaria em Glee quanto a de Emily. No entanto, a disputa ficou acirrada demais e eles votaram, para permanecer na casa, nas pessoas que fossem capazes de emocionar, de comover.

Emily voltou para casa. Eu fiquei triste. Para mim, ela seria uma ótima Santana hétero. Mas não foi dessa vez. E a disputa está ficando cada vez melhor. Dos 12, só temos mais nove. Nove vozes, nove atores. E está ficando cada vez mais difícil saber quem vai ganhar essa competição, uma vez que eles estão melhorando a cada semana. O que será que nos reserva a próxima semana? Estamos no aguardo!

Primeiras Impressões – ‘State of Georgia’

Data/Hora 03/07/2011, 21:29. Autor
Categorias Preview, Reviews


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Raven-Symoné, um nome que não escuto desde os meus 14 anos quando eu ainda assistia As Visões da Raven e The Cheetah Girls. Mas é claro que essa fase passou e isso não sou eu que afirmo, e sim a própria atriz protagonizando a sua primeira personagem fora da Disney. Depois de Ashley Tisdale com Hellcats, vemos outra atriz do canal do Mickey tentando a sorte em uma série, e no estilo que ela já está acostumada a atuar: a comédia.

Quando soube da série, a história por si só não me atraiu muito. O enredo é sobre uma jovem chamada Georgia que sonha em ser atriz e resolve tentar a sorte em Nova York morando na casa de sua tia.. Mas foi exatamente a presença de Raven que me chamou a atenção para a série. Demorei um pouco para ligar State of Georgia à atriz, já que a personagem não compartilhava, como de costume, o nome da atriz.

A primeira impressão é de que estamos vendo a Raven da Disney, pois Georgia possui aspectos semelhantes a personagem: a alegria contagiante e o sonho de ser uma estrela. Mas é claro que nessa série, ela tem mais liberdade para  mostrar cenas mais ousadas, como uma na qual a aspirante a artista aparece jogando charme para o diretor do musical.

Em relação às piadas, posso dizer que foram bacanas – apesar  de um pouco forçadas. Mas isso ocorreu devido ser um episódio piloto. A personagem da tia – que em minha opinião é uma pessoa totalmente desmiolada – foi uns dos destaques. Como alguém aconselha a sobrinha a usar o seu dote físico para conseguir um papel no musical?  Outra personagem que me chamou atenção foi a melhor amiga da Georgia– que é nerd, nada atraente e tem sua própria meta a ser atingida.

A série não pode ser comparada aos sucessos como Friends ou The Big Bang Theory, mas eu indicaria para aquelas pessoas que não tem nada para fazer e que querem relaxar por alguns minutos. Foi bom rever Raven-Symoné de novo as telonas, pois ela sempre foi uma atriz talentosa. Desejo à ela boa sorte com a nova série!

Primeiras Impressões – Wilfred – Pilot

Data/Hora 29/06/2011, 09:58. Autor
Categorias Opinião, Preview


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Quando a FX anunciou em junho de 2010 a intenção de filmar uma versão americana da comédia Wilfred, lembro de ter dúvidado do projeto, achei que não iria passar do plano das ideias. Mas eis que a série estreou, e além do grande estranhamento por parte de algumas pessoas, a história conquistou um público bem acima do esperado. A audiência foi uma recorde para episódios pilotos na categoria de comédia na FX, atraindo 2.6 milhões de telespectadores, um excelente resultado para uma série que mostra o triângulo entre um cara, uma garota e um cachorro.

Claro que a participação do ator de O Senhor dos Anéis pode ter atraído os menos informados, já que Elijah Wood é um jovem veterano no mundo do entretenimento. Já aqueles que conheciam as peripécias do cachorrinho Wilfred da versão australiana, com certeza foram atraídos pelo talentoso e  ácido Jason Gann. Mas se a vontade de assistir partiu identificação com  as comédias para lá de politicamente incorretas do  roteirista David Zuckerman (Uma Família da Pesada, O Rei do Pedaço, Um Maluco no Pedaço), não  saiu decepcionado. O seriado juntou a força de Elijah, a insanidade de Janson e o humor negro de David, e o resultado não poderia ser outro. Wilfred é estranhamento bom e engraçado.

Agora, passa a estranheza inicial, eu até consigo dar algumas risadas quando lembro do quando ‘nonsense’ a série é. Mas aí é que está a premissa da história, ao menos do episódio piloto, quando a vida deixa de ter sentido, nós temos que nos ater aos pequenos prazeres loucos com o fim de manter a sanidade.

Assim começa Wilfred, mostrando a desilusão de Ryan em relação aos seus objetivos e sua carreira, querendo se matar a qualquer custo, e falhando cada vez. Até que a vizinha Jenna resolve deixar seu adorável cão aos cuidados do novo amigo e vizinho Ryan. O cachorro é um homem forte e barbudo com um humor bem particular e um confuso sotaque australiano. A casa de loucos poderia ser justificada pelo excesso de remédio que o jovem advogado Ryan tinha tomado ao tentar se matar. Seguro de que está alucinando, ele interage com o cão, espero pelo efeito das drogas passar. Mas não passa, e Wilfred se torna um estranho amigo e conselheiro.

A psicologia poderia chamar até ter um diagnóstico para essa situação, mas o que alguns podem chamar de esquizofrenia, eu chamo de comédia pura.

Já que os personagens foram apresentados, a vida do Ryan virou de pernas para o ar, e a irmã louca do desiludido advogado deu sinais de que será o grande ‘pé-no-saco’ da história, podemos imaginar o que estar por vir. Muita, muita increnca.

Mas até agora não consigo me decidir sobre o futuro da série. Não vejo muito onde uma história com poucos personagens podem ir. Sei que as diversas situações que o trio pode proporcionar são para lá de cômicas, mas será que aguenta mais do que uma temporada? Bom, muito cedo para saber.

O destaque do piloto com certeza vai para Jason Gann e sua persona canina. Nada mais fora do comum do que um perdigueiro drogado e louco por mulheres, o que não deve diferir do esteriótipo de alguns homens.

Primeiras Impressões – Happily Divorced – Pilot e Pillow Talk

Data/Hora 27/06/2011, 17:34. Autor
Categorias Especiais, Preview


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Série: Happily Divorced
Episódio: Live and Dream e The Armory
Temporada:
Número do Episódio: 1×01 e 1×02
Data de Exibição nos EUA: 15/06/2011 e 22/06/2011

Se alguém aprendeu a dar risada da própria vida, esse alguém chama-se Fran Drescher. A comediante de voz anasalada e sotaque do Queens-NY não se cansa de tirar sarro das situações que vive em seu dia-a-dia. E com Happily Divorced não foi diferente, a história não pode usar aquela advertência de que “não foi baseado em fatos reais”, porque nada ali é mera coincidência. Após mais de duas décadas casada com o produtor de TV Peter Marc Jacobson (com quem ela criou Happily Divorced e The Nanny), os dois se separaram quando Peter revelou-se ser homossexual. Entenderam? Fran e Peter são inspirados em Fran e Peter. Até aí tudo bem, já que em The Nanny os dois também usaram e abusaram das experiências pessoas e fizeram um seriado que marcou época e muitos devem sentir saudades do produtor viúvo e da babá desvairada. Anos depois, os dois resolveram criar uma comédia de situação que para muitos pode ser uma situação para poucos risos. Quando assisti ao piloto, resolvi que não iria comentar a série até a saída do segundo episódio, pois nesse caso, a primeira impressão não foi a mais favorável.

A série é cheia de esteriótipos, e se você não sabe ficar na linha tênue que separa o cômico do ridículo, essa fórmula pode ser extremamente perigosa. A mulher divorciada, a amiga solteirona, os país judeus, o empregado mexicano e o homem gay é um turma e tanto para gerenciar. Acho que no piloto, me senti constrangida. Me peguei pensando várias vezes. “Isso é sério? Eu deveria rir disso?” Confesso que o desconforto me pegou de surpresa. Como acompanhante da carreira de Fran Drescher, sei que a comediante não é muito versátil, e ela faz bem- e muito bem- o que lhe cabe fazer, por isso resolvi dar uma chance. No episódio piloto a história é apresentada. O casal feliz há 18 anos, se separa após o marido corretor contar a esposa florista que é gay. 6 meses depois, eles ainda moram na mesma casa em um subúrbio de Los Angeles. Diante da situação, os devem aprender a conviver como um casal de amigos, e dispostos a aceitar a vida de “solteiro” de cada um.

O episódio não vai mais além do que isso. Há algumas falas engraçadas, outras nem tanto. O elenco de apoio também não surpreende, os tipos engraçados caem na mesmice. Foi só eu, ou o episódio parecia uma continuação de The Nanny? Val, Niles, Max, todos estavam ali.

Ficou difícil não comparar as duas séries. Até porque de florista californiana a fã não tem nada. Mas não reclamo, adoro aquele jeitão “novaióóóquino” dela.

Outra coisa que não pude deixar de notar foram as plásticas. Eu acho a Fran tão bonita, mas ela me assustou com a cara puxada.

O segundo episódio foi a razão pela qual eu deixei para escrever essa resenha somente depois do segundo episódio. A série estava bem mais agradável e foi até prazeroso assistir. A aparência da Fran estava bem mais normal do que antes, e consegui dar sinceras risadas sem me sentir culpada.

Destaque para os pais da Fran, eles são uma figura. Acho que por fim, irei gostar de acompanhar a série. Se eles conseguirem manter o nível e não cair no besteirol.

Primeiras Impressões: Falling Skies – Live and Dream/The Armory

Data/Hora 23/06/2011, 11:25. Autor
Categorias Opinião, Preview, Reviews


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Série: Falling Skies
Episódio: Live and Dream e The Armory
Temporada:
Número do Episódio: 1×01 e 1×02
Data de Exibição nos EUA: 19/06/2011

Depois de mais de um ano de espera, Falling Skies finalmente estreou. E embora tenha sido um bom começo, não foi tão fantástico quanto se esperava. Pelo menos, não quanto eu esperava.

Sou fã de alienígenas, adoro tudo quanto é coisa onde a Terra é invadida ou quando vamos ao espaço conquistarmos nosso lugar no Universo, mas tento ver cada obra como uma coisa singular. É claro que comparações são inevitáveis, mas minha ideia é assistir Falling Skies com a mente aberta e o coração pronto para receber o que me é dado e não criticar pelo simples prazer de criticar.

Durante essa semana o Teleséries fez uma cobertura bem interessante do seriado. A história – tanto da série quanto da produção que a envolveu – os personagens e mesmo o cenário tão característico e significativo. Por isso não ficarei me alongando nesses detalhes. Sinceramente vale mais gastar um minutinho e ler as matérias que estão muito boas.

Dito isso, falemos desses dois episódios de estréia. A Terra foi invadida e não foi bonito. Nós estamos perdendo massivamente e os que restaram são poucos. Mas como sabemos, cenários apocalípticos são perfeitos para unir a humanidade, então os sobreviventes armam uma resistência decidida não apenas a sobreviver, mas a aniquilar o inimigo.

As referências à revolução dos Estados Unidos contra a Grã-Bretanha estão escancaradas em inúmeras cenas, mas em especial na pele do protagonista, Tom Mason, um professor de história alçado a 2º em Comando nas tropas da Resistência da 2ª Massachussets. História não é o meu forte, mas se de fato os professores souberam tanto de estratégia de guerra por estudar as milhares que ocorreram na evolução da humanidade, acho que todo militar e governante deveria ter um diploma na matéria.

A história em si é bem simples. Os poucos humanos que sobreviveram naquela região se dividem em grupos de 300 (200 civis, 100 combatentes) para não despertarem a atenção dos sensores inimigos. E é o 2º batalhão que iremos seguir.

Se fosse só lutar, não teria problemas. O grande incômodo é a falta de alimentos disponíveis – a maioria dos mercados já foi saqueado e obviamente não tem mais pessoas produzindo – e armamento. Outro caso importante são os familiares capturados pelos alienígenas. Quando você sabe que um querido seu morreu, você chora, sofre, deprimi-se até, mas chega um momento que a tristeza arrefece e você continua com sua vida, pois sabe que não tem mais jeito. Se há uma coisa definitiva nesta vida é a morte. Mas como lidar com o desaparecimento puro e simples? Com a incerteza? Como seguir sem saber se a pessoa que você ama está viva ou morta? Talvez capturada, sofrendo, esperando e acreditando que você irá salvá-la? E é exatamente com esse tipo de sentimentos que os humanos sobreviventes precisam lidar.

Tom e seus dois filhos remanescentes – a esposa saiu para buscar comida e nunca mais voltou, o filho do meio também está desaparecido – têm se preocupado basicamente em sobreviver, até que Hal, o mais velho, avista o irmão que foi capturado pelos skitters (os alienígenas). Qual pai sossegaria enquanto não trouxesse o filho de volta, nem que para isso precisasse morrer tentando?

Esses foram os contornos básicos dos episódios iniciais. A organização da 2ª Massachussets, a busca por comida e armas, a decisão de libertar Ben e, é claro, pois não pode faltar, a altercação com um grupo de bandidos humanos que quase fazem mais estragos do que os próprios alienígenas, mas que ao final acrescentam dois novos personagens ao grupo revolucionário.

O draminha amoroso de Hal com a namorada e a assistente da médica não chegou a empolgar. Mas não dá para negar que onde há jovens envolvidos, há drama amoroso, então não vou reclamar. Só espero que desenvolvam suas histórias a contento.

Melhor foi a amizade (que talvez evolua para algo mais, talvez não) de Tom com Anne, a médica. A mulher tem personalidade, atitude e consegue ser simpática aos olhos do público. O estranho é vê-la como médica e Noah Wyle no papel de um professor de história. Depois de milhares de anos de ER, confesso que olhava para ele em tela e só conseguia pensar ‘precisam de um médico? Chamem o Carter que ele resolve!’. Mas não estou desmerecendo o ator não, muito pelo contrário. Carter está muito vivo em minha memória, mas Wyle desempenhou seu papel de professor-soldado muito bem. Verdade seja dita, bem melhor do que eu esperava quando vi que ele foi escalado para o papel. Não duvido que em poucos episódios eu já olharei para ele como professor e não mais como Carter.

E para finalizar preciso comentar quatro coisas:

1) Adorei rever Colin Cunningham. Eu gosto muito do ator e já estava cansada de vê-lo apenas em participações especiais. Mas é meio estranho ver o seu personagem matando pessoas da 2ª Mass e logo em seguida conversando com eles como se nada tivesse acontecido. A guerra é uma coisa louca mesmo.

2) Quando falam em Sarah Sanguin Carter (a Maggie) o povo deve lembrar de Shark e algumas outras participações especiais que fez aqui e ali, mas eu confesso que lembro da moça em Smallville, como Alicia, a garota que casou com Clark enquanto ele estava sob o domínio da kryptonita vermelha. É inevitável lembrar-me desse papel, pois eu gostava muito de Alicia com Clark. Mas gostei do seu papel em Falling Skies. Não sei qual será o desenvolvimento de sua personagem, mas ela tem muito mais presença em tela que a loura e morena disputando o coração de Hal.

3) Os finais felizes. Desculpem, mas depois de toda a tensão que vai se avolumando durante o episódio, encerrarem com cenas felizes e agradáveis é um banho de água fria. Desnecessário essa quebra do clima. É claro que precisamos de esperança para continuar prosseguindo, mas se isso se tornar um hábito (02 episódios seguidos em 10 já é muita coisa) não será uma coisa legal.

4) Se conseguirem resgatar Ben, será que darão um jeito de arrancarem aquele negócio de seu corpo? Ainda não decidi se quero que o garoto viva ou não.

Bom, dois episódios já se foram, restam oito. Vamos ver o que os revolucionários tem preparado para nós.

Preview: Franklin & Bash

Data/Hora 09/06/2011, 11:39. Autor
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Série: Franklin & Bash
Episódio: Pilot
Temporada:
Número do Episódio: 01
Data de Exibição nos EUA: 01/06/2011

A TNT apresenta séries bem redondinhas. Não são um estouro inicialmente, mas mantém uma qualidade e, no mínimo, são séries que valem a pena apostar nem que seja pelo puro entretenimento. Sem falar que a emissora vez ou outra nos agracia resgatando alguma série que foi ignorada em outro canal.

A nova série das noites de quarta-feira é a dramédia de tribunal Franklin & Bash. Dois advogados que montaram recentemente um escritório, mas são convidados à irem para uma grande firma por Stanton Infeld.

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Preview: The Cape

Data/Hora 11/02/2011, 09:28. Autor
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The Cape
Uma história em quadrinhos. Um circo. Um policial acusado injustamente. Um circo. Uma capa mágica. Um circo. Um guaxinim ladrão. Um circo. Um anão. Um circo. Acho que é só.

Não sou entusiasta de séries de heróis, exceto por Misfits, e quem assistiu a produção inglesa entende perfeitamente meus motivos. Por isso mesmo, não tinha grandes expectativas em relação à The Cape, criada por Tom Wheeler para ocupar uma vaguinha na grade e quem sabe, arrecadar alguma audiência para a NBC, mas confesso que me diverti assistindo.

Antes que vocês se animem muito, quero deixar claro que minha diversão geralmente se dá através da miséria alheia. The Cape tem uma história pra lá de ridícula, efeitos toscos e até um circo inteiro para completar a palhaçada, então, eu ri muito, é claro. Clique aqui para continuar a leitura »

Preview: The Gates

Data/Hora 02/02/2011, 11:41. Autor
Categorias Opinião, Preview


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The Gates
Imaginem uma mistura de Desperate Housewives com True Blood, e adicione alguns toques de Happy Town e Eastwick. Gostaram? Pois é, nem eu. A ABC resolveu entrar em 2010 na onda de outras emissoras e colocar uma série de vampiros no ar, que agora chega ao Brasil pela Fox, mas não foi muito feliz em sua tentativa. Pelo menos não no piloto de The Gates. A série não é apenas sobre vampiros, mas se apropriou desses seres mitológicos para conquistar uma parcela do público que ama Crepúsculo, já que grande parte das pessoas que consome os livros e filmes da saga são mulheres de até 40 anos. E a família de vampiros é um pouco parecida com aquela dos livros de Stephenie Meyer: aparentemente perfeitos, eles também podem sair durante o dia, embora não brilhem como Edward e seus irmãos. Clique aqui para continuar a leitura »

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