Primeiras Impressões – Revolution

Data/Hora 09/09/2012, 17:23. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Revolution é uma das séries estreantes mais badaladas desta temporada e o motivo tem nome e atende por Jeffrey Jacob Abrams, ou simplesmente J. J. Abrams. Para quem não lembra, o produtor executivo é responsável pelas séries Lost, Alcatraz e Fringe, e por filmes como Super 8 e Missão Impossível – Protocolo Fantasma. Apesar das grandes produções J. J. vem sofrendo descrédito depois que o encerramento de Lost decepcionou muitos fãs e Alcatraz, apesar da ótima premissa, não conseguiu emplacar e foi cancelada pela Fox na primeira temporada.

Para quem se decepcionou com os últimos trabalhos de J. J., a nova série da NBC pode ser uma nova chance de acompanhar o trabalho do produtor, escritor, diretor e ______ (complete com mais uma função de sua preferência).  Revolution é de criação de Eric Kripke (Supernatural) e é dirigida por Jon Favreau (Homem de Ferro 1, 2 e 3).

A badalação da série já foi grande na Comic-Con deste ano em San Diego. Revolution teve painel, montou réplicas do set e apresentou algumas cenas do episódio piloto. A nova série de ficção científica da NBC tem premiere agendada apenas para o dia 17 de setembro, mas o canal liberou o piloto na internet no dia 4 de setembro. A série ainda tem um bom suporte online com muitas informações e fotos no site oficial, conta no Twitter e na página no Facebook.

Aqui no TeleSéries vamos te ajudar a descobrir se a série merece ser acompanhada.

A premissa de Revolution trata de um apagão que ocorre de repente no mundo todo e desliga tudo que funciona através de energia elétrica e baterias. A história continua 15 anos após o incidente, em um mundo onde os governos caíram e as pessoas que sobreviveram vivem com medo das milícias que surgiram. A grande dúvida do mundo é o motivo do apagão.

O ambiente é quase medieval. A história acompanha um pequeno vilarejo de sobreviventes onde as pessoas trabalham na agricultura, educam suas crianças e fazer seus próprios remédios. Ben Matheson (Tim Guinee, de The Good Wife e Homem de Ferro 1 e 2) atualmente é um pai de família. No entanto ele pode ser uma das únicas pessoas vivas que sabe alguma coisa sobre o motivo do apagão. Antes da energia desaparecer Ben salvou informações em um pen drive, ao ser abordado pela milícia entregou o objeto para Aaron.

Ben morre logo nos primeiros 15 minutos do episódio piloto, mas pelo que acompanhei através do Twitter do ator Tim Guinee o personagem deve continuar aparecendo em cenas de flashback, provavelmente para nos ajudar a entender os motivos do apagão. A atriz Elizabeth Michell (Lost) que faz a esposa de Ben, Rachel Matheson, também foi confirmada no elenco regular da série. Sua personagem já morreu na época em que se passa a história, mas ela deve aparecer junto com Ben nas cenas de flashback.

A família Matheson se completa com os filhos Charlie (Tracy Spiridarkos, a Blue de Mortal Kombat Legacy), Danny (Graham Rogers) e o tio parada dura Miles Matheson (Billy Burke, o pai da Bella na saga Crepúsculo). O núcleo da milícia da República Monroe tem o capitão Tom Neville, interpretado por Giancarlo Esposito (Once Upon a Time e Breaking Bad), o ator David Lyons (E.R. e The Cape) como General Sebastian Monroe e JD Pardo (A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2) como Nate.

No grupo que parte em busca de Danny temos ainda os personagens Maggie (Anna Lise Phillips) e o gordinho do Google Aaron (Zak Orth, de Vicky Cristina Barcelona), que promete ser um personagem que dará um toque mais engraçado na série. A atriz Maria Howell (O Que Esperar Quando Você Está Esperando) interpreta a misteriosa Grace, que ajuda Danny em sua fuga. Revolution também já confirmou as participações das atrizes Daniella Alonso (One Tree Hill e Friday Night Lights), como a rebelde Nora e Kim Raver (Grey’s Anatomy).

O elenco de Revolution conta com muitas caras novas e desconhecidas. Apesar da maioria ter deixado a desejar na estreia da série eu prestaria mais atenção em Tracy Spiridarkos como Charlie, ela fez um bom trabalho como a paciente de uma clínica psiquiátrica em Mortal Kombat Legacy. Tim Guinee tem tantas participações especiais em seriados que certamente você deve ter visto ele em alguma série. Guinee é um ótimo ator e espero que mesmo em flashbacks ele possa ter uma boa continuidade no seriado, assim como seu par na trama, a atriz Elizabeth Michell. Billy Burke está muito bem como o durão Miles e as cenas de luta, coreografadas por Jeff Wolf (Piratas do Caribe, Capitão América), estão entre as melhores coisas do episódio piloto. Giancarlo Esposito é nome forte no elenco e acho que podemos esperar um bom trabalho de Zak Orth e David Lyons.

Como a maioria dos trabalhos de J. J., Revolution tem um grande segredo que deve nos corroer pela temporada inteira, ou por temporadas inteiras: o motivo do apagão. O uso de flashbacks como recurso para explicar a história também foi usado em Alcatraz e Lost. O piloto não explica muito, ou quase nada. O objetivo mais alcançado nos primeiros 43 minutos da série é a diversão sem consequências. As cenas de luta, os cenários, o desempenho de Guinee e Esposito e as cenas do apagão foram o que de melhor o seriado apresentou até agora. O clima de Revolution lembrou um pouco o de Terra Nova, só que sem os dinossauros.

Minhas expectativas com a série caíram um pouco depois do piloto. Tenho medo do seriado seguir uma linha de revelar pouquíssima coisa sobre o mistério principal, assim como foi feito em Lost e muito mal feito em Alcatraz. Além disso, a série foi um tanto óbvia em alguns momentos. Quem não achou que Ben morreria logo no início do confronto do filho com a milícia? Aliás, a morte dele não teve nenhum sentido. Se Ben era tão importante a ponto de terem procurado ele por tanto tempo foi muito estúpido a milícia não ter baixado as armas. Afinal, até onde o general Monroe sabe, somente Ben tem informações sobre o motivo do apagão.

O encontro de Charlie e Miles também não trouxe nada de novo. O tio ignora a sobrinha, Charlie tem uma crise emocional e Miles manda todo mundo embora. Com a chegada da milícia Miles é atacado e Charlie, Maggie e Aaron voltam para ajudá-lo e sem outra opção ele resolve seguir com a sobrinha. Nate foi o que de mais intrigante aconteceu durante a viagem até Chicago, mas o que empolgou mesmo foram as habilidades de Miles, afinal “ele é bom em matar”, é praticamente o Chuck Norris de Revolution e é uma das poucas pessoas com estoque de uísque no mundo.

Revolution promete boas cenas de ação, o elenco tem gás para melhorar e impressionar durante a série. Acredito até que se o mistério for bem desenvolvido na trama, o seriado pode render uma boa temporada. Assistir a versão de um mundo vivendo sem energia é muito interessante e já rendeu situações cômicas como a história do personagem Aaron, que antes do apagão trabalhava numa “tal empresa de informática” chamada Google.

O que a série revelou de importante no episódio piloto foi que o pen drive de Ben não é o único. A misteriosa Grace também possui um e ele tem o poder de reativar a energia, pelo que pudemos ver na última cena. Além disso, Miles era do exército e colega do atual general Monroe. Este último já tinha naquela época o símbolo usado por todos os membros da milícia tatuado no braço, e o símbolo já era reconhecido por outros membros do exército.

A questão é: vale apostar novamente em J. J. Abrams? Tanto mistério em Revolution infelizmente me lembrou muito Alcatraz, mas espero que a série siga outro rumo. Mistério é bom, mas demais cansa e o seriado perde ritmo. Se a nova série da NBC conseguir vencer esse carma de Abrams, tem chances de se tornar um bom programa que alia cenas de ação, aventura e o clima de ficção científica que me lembra um pouco Steven Spielberg. Vou seguir com as reviews de Revolution aqui no TeleSéries, algum corajoso vem comigo?

As primeiras impressões de ‘Elementary’

Data/Hora 09/09/2012, 08:19. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Muito tem se falado de Elementary desde antes da sua estreia oficial que será no dia 27 de setembro pela CBS. Isso se deve ao fato de que a série é mais uma das adaptações das histórias de Sherlock Holmes, obra de Sir Arthur Conan Doyle. A mais conhecida é a série britânica Sherlock, o que causou muitos comentários nas redes sociais questionando se Elementary seria uma cópia de Sherlock.

A CBS liberou o piloto da série e eu resolvi que me despiria de todos os eventuais preconceitos e tentaria assistir ao seriado. Pois bem, logo de cara somos apresentados a algumas novidades que já eram conhecidas desde o lançamento do trailer, como o fato de o grande parceiro de Holmes não ser mais John Watson, mas sim uma mulher, Joan Watson.

Devo confessar que achei a série apenas mediana. Gostei do cenário ser Nova York, do detetive estar repaginado e com um ar moderno – inclusive ostentando algumas tatuagens – e da utilização de modernas tecnologias dando ar de atualidade para a série. Porém, Holmes é conhecido por ser genial e insuperável na sua capacidade de observar a partir disso deduzir e solucionar os casos. Eles até tentaram dar essa característica a ele, mas achei que o caso foi bem fraco, especialmente por se tratar do piloto, que deveria prender a atenção do espectador. Com o caso sendo fraco, nada possibilitou que o detetive tivesse alguma sacada genial. Além disso, nenhum plot me instiga a seguir vendo a série. Nada ficou pendente.

O que mais me agradou foi o fato de que, aparentemente, Holmes e Watson serão apenas bons amigos. Não tenho dúvida que surgirão muitos shippers do casal, mas acho bacana que a relação fique apenas na amizade. Os dois tem boa química dessa maneira.

Embora eu saiba que na obra original os dois tenham ficado amigos rapidamente, acho que forçaram um pouco na intimidade assim tão de cara. Acho que seria mais interessante que alguns detalhes fossem se revelando aos poucos, como o fato de Watson ter perdido um paciente e por isso desistido de ser cirurgiã. Achei legal a saída que encontraram pra justificar a conhecida ‘misoginia’ do Holmes original.Em Elementary, ele apenas está decepcionado com algumas mulheres porque sofre de amor.

Espero que algumas melhorem para os próximos episódios principalmente os casos, porque esse nada teve de surpreendente e não nos possibilitou conhecer toda genialidade de Sherlock Holmes. Assim sendo, não foi nem uma obra prima e nem um lixo, vale a pena dar algum crédito pra série e aguardar os próximos episódios. De melhor, sinceramente, as atuações de Lucy Liu e Johnny Lee Miller.

Aguardo as opiniões de vocês sobre o episódio e nos encontramos a partir de 04 de outubro para as reviews de Elementary. Elementar, meu caro Watson 😉

Primeiras Impressões – The Mindy Project

Data/Hora 02/09/2012, 23:26. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

“Talvez eu faça uma daquelas coisas do comer, rezar e amar… Não, esquece. Não quero rezar. Vou morrer sozinha.” LAHIRI, Mindy, sua nova dose semanal de humor.

A Fox disponibilizou sua nova comédia, The Mindy Project, antes da sua estreia oficial, que é dia 25 de setembro. Será que valeu a pena toda a promoção? Com certeza. A série já começa extremamente promissora, mas isso obviamente vem do fato de que Mindy Kaling está por trás de toda a promoção.

Para quem não sabe, Mindy Kaling encantou multidões com sua personagem e escritora em The Office, mas por fora da série, também possui seus méritos. É autora de um livro bem vendido, possui milhões de seguidores no twitter e obviamente é uma escritora e comediante. Mindy Kailing é praticamente uma versão chocolate de Tina Fey (30 Rock) e Amy Poheler (Parks and Recreation), nos anos iniciais de carreira.

Por isso, é desnecessário dizer que as expectativas com a nova comédia da Fox eram imensas. Na realidade, nunca cheguei a acompanhar todas as temporadas de The Office para gostar genuinamente da atriz, porém, já li o livro dela, que por sinal é bem interessante e extramente engraçado. No geral, esperava mais da produção, mas o que vi agradou bastante.

Na série, Mindy Lahiri é tipo uma nova Bridget Jones, mas só na vida pessoal, já que na vida profissional, é uma médica bem sucedida, até mesmo quando está bêbada. Ela possui aquele sonho do Prince Charming que nunca chega e além de tudo, confia cegamente no gênero comédia romântica. Esse último fator provavelmente é o mais enriquecedor da trama, uma vez que as referências à cultura pop em geral rolam soltas em todos os momentos do episódio.

Logo de cara, Mindy não decepciona. Com muitos momentos de vergonha alheira, a médica simplesmente decide que não vai esperar as coisas acontecerem em sua vida (afinal, ela já tem 31 anos) e tenta de tudo para não ficar sozinha, após conversar com uma boneca Barbie – já que, ATÉ a boneca tem um namorado. Legal que essa epifania veio de uma conversa com um ser inanimado, mas ei, quando você está bêbado, qualquer coisa pode acontecer.

Os outros personagens são promissores. Temos Jeremy, o britânico sexy viciado em sexo, sendo a foda garantida de Mindy, que passa aquele tom de sedutor, mas que claramente não deve ser muito inteligente – mesmo sendo um médico; tem Chris, que é o médico que não tem medo de falar a verdade, é bem sarcástico e claramente o próximo namorado de Mindy, e temos também Gwen, a melhor amiga, que ainda não se mostrou totalmente importante, mas se for bem desenvolvida, ainda trará mais saldo positivo para a série.

O constante foco nos problemas da protagonista em tentar arrumar um macho (ou melhor, arrumar um Michael Fassbender da vida – tanto a cara, quanto o pacote) será o que moverá a série e como já há diversas comédias em que o tema deu certo, The Mindy Project já tem bastante potencial para crescer dentro da emissora. Por outro lado, essa temática pode ser um tiro no pé, ao considerar o restante do público. Entretanto, os personagens são tão carismáticos que provavelmente agradarão o público em geral e vão acabar torcendo para que todos os encontros da fofinha saiam errados – para podermos rir de todos os momentos de vergonha alheira que isto proporcionará.

Vale lembrar que sempre é difícil avaliar uma comédia baseada no Piloto, mas a série já se mostra à frente das concorrentes ao conseguir desenvolver bem seus personagens em 23 minutos, com um humor eficaz em diversas situações.

Sabemos que a série não possui uma premissa muito original (na primeira cena já dá para ver BRIDGET JONES estampada na cara da protagonista), mas todos os meios valem a pena, com The Mindy Project se revelando como umas das melhores comédias (pelo menos julgando pelas promos) da próxima temporada.

As primeiras impressões de ‘FDP’

Data/Hora 30/08/2012, 17:46. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Pra ficar na analogia esportiva: FDP é uma bola no poste. Destas de cobrança de falta, que explodem no travessão (péééin) e você sente o travesão vibrar. A emoção é boa, a sensação é boa. Mas não é um gol.

FDP, ou (fdp) se formos seguir a grafia da HBO, é a nova série brasileira do canal internacional, que estreou no último domingo no Brasil, com recursos da Ancine, orçamento milionário, anos de produção e alguns problemas contratuais de bastidores. Em resumo: o tema é futebol, o ponto de vista é o do árbitro, o gênero dramédia e o resultado é uma bola no poste. Clique aqui para continuar a leitura »

As Primeiras Impressões de ‘Copper’

Data/Hora 24/08/2012, 16:41. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Uma boa ideia com uma péssima execução.

Copper é a primeira série da BBC America com um roteiro original. Há dez episódios ordenados para a primeira temporada, mas a pergunta que fica é: você realmente vai aguentar os próximos?

Obviamente, a série tinha tudo para se tornar um hit. A premissa não é original, mas é interessante. Só faltava mesmo uma melhor execução e desempenho do Piloto, que infelizmente não foi um bom jeito de começar a série.

Copper se passa em Nova York, em 1864, no notório bairro Five Points, bem conhecido por possuir diversos imigrantes e ser uma região instável. Somos apresentados ao detetive Kevin Corcoran (Tom Weston-Jones), um imigrante irlandês. A série o seguirá, enquanto o detetive navega pelas ruas corruptas de Nova York tentando encontrar justiça para os pobres e impotentes.

Nós logo descobrimos que Corcoran também tem laços com um filho de um rico industrial, Robert Morehouse (Kyle Schmid), ao ter lutado na guerra civil e Matthew Freeman (Ato Essandoh), um médico Africano-Americano, que secretamente auxilia-lo com as investigações forenses.

Um dos pontos positivos é descobrir que Kevin, que se mostrou bem malvado na primeira cena é, na verdade, um bom samaritano (quando quer, é óbvio). Não tem medo de tomar as rédeas da situação e passar medo em quem precisa para conseguir o que quer (positivamente falando).

De cara, há a tremenda necessidade de parabenizar a equipe de fotografia da série por conseguir mostrar como Nova York era naquela época, onde prostituição infantil era algo que obviamente acontecia praticamente no meio da rua, sem ninguém achar estranho.

O protagonista, cuja esposa está desaparecida, deixou uma boa primeira impressão. Mas aparentemente, todo o arco central da série será sobre o amor tórrido que vai acontecer entre o próprio e a menina, ou seja, pedofilia vai rolar solta.

Pareceu que o Piloto não era bem um piloto, já que não houve algumas das (básicas) características que uma série deve mostrar na primeira oportunidade: aprofundamento, ou pelo menos diferenciação de personagem, um roteiro interessante e no caso do procedural, um bom caso da semana.

Não tivemos uma boa apresentação dos personagens, até o protagonista mesmo não parecia muito certo do que estava fazendo ali. O roteiro, porém, foi um dos piores. Em séries de época (que não são chamadas épicas, ok?) o roteiro precisa fazer a maior parte do trabalho e destacar-se no meio de tantos outros elementos. Infelizmente, não foi o que aconteceu em Copper. O roteiro era raso, previsível e cheio de diálogos esquecíveis. A previsibilidade já aconteceria só pelo fato de que o assassino era um dos imigrantes ricos e influentes, ou seja, com certeza uma pessoa que NÃO era desse nipe ia levar a culpa por algo que não fez.

O passado do protagonista deverá ser uma das bases para a série em diante, principalmente qual é a sua relação na Guerra Civil e com a Condessa. Outro personagem que se sobressaltou foi o amigo chocolate, Matthew, que obviamente ainda vai sofrer muito em casa por possuir um amigo caucasiano.

Mas no final, Copper é realmente uma história de amor. Mesmo com alguns pontos positivos, no final, o Piloto se mostrou completamente arrastado, para uma resolução óbvia, com um péssimo roteiro. Fingiram que explicaram várias coisas, só que não explicaram nada. A série é cheia de potencial, só espero que a bagaça melhore daqui em diante. Seria bem triste se a BBC não conseguisse emplacar uma produção original americana, considerando que possui inúmeras britânicas. A originalidade e a criatividade só se encontram do outro lado do Atlântico?

As Primeiras Impressões de ‘Animal Practice’

Data/Hora 14/08/2012, 19:51. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Não foi à toa que o gato tentou se matar logo no começo do episódio.

Estejam avisados. Passem longe de Animal Practice e não deixe o seu bicinho de estimação assistir a nova aposta da NBC para a Fall Season deste ano. Das quatro novas comédias que aparecerão no canal nos próximos meses, Animal Practice era, de longe, aquela série 8 ou 80: ou seria muito boa ou seria MUITO ruim.

Claro que a última caiu como uma luva em Animal Practice. Não há nenhuma cena em que o humor tenha agradado. O plot, para quem não conhece, é o seguinte: Dr. Coleman (Justin Kirk) é um eficiente veterinário em uma clínica de Nova York, que prefere a companhia de animais ao invés de pessoas (menos, claro, quando usa seus conhecimentos do reino animal para seduzir as mulheres) e tem que lidar com sua ex-namorada, que não aparece em sua vida há dois anos, mas DO NADA, herdou todo o hospital, já que sua vó morreu.

A série funciona, em certo nível, como uma paródia de séries médicas sérias, adicionando animais nessa bagaça (afinal, quem não ama um macaco quase humano?) e o maior elenco coadjuvante sem talento que já vi em uma série de comédia.

Os criadores provavelmente pensaram que se inserissem o maior número possível de animais em uma comédia, todo o resto será perdoado. Pensaram errado. Até a parte dos animais peca bastante, mas nada se compara à cena da jiboia e claro, as tiradas super sem graça da enfermeira que gosta de fingir que é policial para roubar cerveja de moleques.

Há um vômito de piadas banais e sem sentido, em um núcleo muito mal construído, com personagens secundários muito pobres. A série beira o humor pastelão, que já é um péssimo tipo de humor, mas de alguma forma, Animal Practice consegue ir além, cagando na forma menos original de ser engraçado.

O protagonista parece ser o Jeff Winger, de Community. A diferença é que Jeff sempre foi aceitável desde o primeiro dia e ainda conseguiu arrumar um jeito de se integrar à raça humana, coisa que George (Kirk) provavelmente nunca vai conseguir, ATÉ se reconciliar com a nova dona do lugar, coisa que obviamente nunca passou pela cabeça de ninguém ao ver o primeiro episódio. Clichês são bons para séries no geral, quando trabalhadas de forma genuína. Infelizmente, não é o caso aqui.

A protagonista feminina, Dorothy (JoAnna Garcia Swisher) deveria ser a mais engraçada. A atriz é conhecida por seus papéis cômicos  e os roteiristas simplesmente não deram espaço para ela brilhar. Mesmo assim, continua sendo um dos (poucos) pontos altos do Piloto. Mesmo sendo totalmente estranho uma pessoa que perdeu a sua vó recentemente ficar correndo por um hospital e usar roupas coloridas e estar com um sorriso no rosto a todo momento, Dorothy é bem simpática, ou seja, o contrário de George.

Porém, quando a macaquinha, Crystal (que já apareceu em Se Beber Não Case II, Noite no Museu e claro, a Annie’s Boobs, de Community) aparece em cena, ela rouba totalmente o show. Se não fosse o simples detalhe de que o resto da série é bem fraca, daria até para apreciar a performance da macaca, que é bem gostosinha de se ver.

Infelizmente, no final fica aquele sentimento de que poderia ter gastado esses últimos vinte dois minutos com outra série bem mais interessante e que não zombasse da inteligência de seu público. Será que há salvação em Animal Practice? Considerando que séries de comédia são as mais difíceis de julgar pelos primeiros episódios, talvez tenha. Porém, o material apresentado nesse Piloto não foi grande coisa e o pior é que fomos avisados.

Primeiras Impressões – Go On

Data/Hora 09/08/2012, 21:18. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Um bando de malucos e outro mais maluco ainda.

Go On, a nova série do ex-Friends Matthew Perry (que interpretava o querido Chandler), teve sua preview logo após as transmissões diárias das Olimpíadas pelo canal NBC. Uma jogada bem pensada, para dar tempo dos produtores mudar qualquer coisa que talvez não tenha sido bem aceita pelo público, já que a série estreia de verdade no dia 11 de setembro.

O episódio exibido obviamente foi o Piloto. Perceba que até o nome do episódio traz referência à finada Friends, com o The One with sempre sendo o início de todos os episódios. Além da personagem do novo personagem de Chandler, er, quero dizer… Matthew, as comparações com a série acabam aí. Go On não tem nada a ver com comédia pastelão, e na verdade, parece muito com Community.

A premissa é bem clichê: Ryan King (Matthew Perry) é a personalidade de uma rádio, que perdeu sua mulher quando ela decidiu que estava na hora de mandar um SMS para o marido comprar café (algo, que de acordo com ele, era de muita importância). Ele sofre com a perda da mulher, mas decide não lidar com suas emoções, tentando continuar seu trabalho normalmente. Seu chefe, Steven (John Cho), insiste em que ele participe de dez sessões de aconselhamento de dor (ou seja, um grupo de ajuda) antes de voltar ao ar. Quando ele chega ao grupo de ‘transição’, ele assume que ele é a única pessoa sã e que deve NÃO levar a sério tudo o que está acontecendo.

O papel de Perry é aquele que já vimos em diversas outras produções: sarcástico, cínico, com qualquer piada na ponta da língua. Desnecessário dizer que já estamos acostumados, mas se levarmos em consideração o tipo de personagem, que era o mesmo em Mr. Sunshine (outra tentativa falha de voltar à TV, em 2011) e Studio 60 On the Sunset Strip (que era uma ótima série, mas também não passou de uma temporada), o que diferencia Go On de suas outras tentativas de sucesso?

Entenda que Matthew deu uma ótima performance no Piloto, mas como disse no parágrafo anterior, é algo que já vimos antes. A grande marca da série são os coadjuvantes que aparentam serem até mais interessantes do que o próprio protagonista. Palmas para a mulher nervosa que perdeu pra menina que teve o gato morto e claro, o eterno Chris de Everybody Hates Chris, que se abriu pela primeira vez em dois meses ao conversar com Ryan sobre os carros do Google Street View e caras que tiram o dia correndo atrás deles só para aparecerem fantasiados na internet.

O episódio entretém bastante, em especial quando Ryan chega pela primeira vez na terapia e decide que está na hora de brincar de Quem é mais Fudido na Vida, ou seja, a cena dos desabafos que deveriam ser dramáticos acabou se tornando uma das mais divertidas de todo o episódio. Sem contar que a mulher latina ganhou a competição, sendo que ninguém lá entendia o que ela estava falando.

A série lembra bastante Community em seus primeiros episódios, aliás, lembra quase a essência da série inteira (um cara precisa lidar com um grupo bem diverso na questão personalidade) e Scrubs. A semelhança com Scrubs é mais evidente, já que a série consegue pular da comedia para o drama em questão de segundos, igual Scrubs fazia, principalmente nas primeiras temporadas.

Claro que não dá pra ter certeza se uma série será boa só vendo o Piloto, principalmente uma comédia. Pode demorar alguns episódios para que a série se torne sólida, mas pelo o que foi apresentado até aqui, deve eventualmente se tornar um sucesso e provavelmente será a única comédia que Matthew Perry conseguirá emplacar depois do blockbuster Friends

As primeiras impressões de ‘Anger Management’

Data/Hora 09/07/2012, 00:53. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Winning! A palavra, saída da boca de Charlie Sheen, virou meme em 2011. Naquele momento Sheen era um trem descarrilado – com problemas com sexo e drogas e demitido da maior sitcom da TV americana, ele falava em vitória, quando sua vida e aparência indicava simplesmente o contrário. Anger Management, sua nova sitcom, que estreou na semana retrasada nos EUA, é fruto direto deste contexto. Pode ser analisada como uma simples comédia mas, no fundo, é mais do que isto. Afinal, Charlie Sheen perseverou?

Anger Management é, antes de tudo, uma surpresa. Pra começar, é uma sitcom produzida para um canal de TV paga – quando o formato favorito dos canais como o FX são as séries gravadas com uma câmera, mais baratas. Segundo porque, ao contrário do que o título indica, Anger Management tem muito pouco do filme homônimo de 2003, onde Jack Nicholson era o terapeuta que tirava Adam Sandler do sério. Não há nada do irritante personagem de Nicholson no personagem de Sheen, que segue se chamando Charlie, mas desta vez ganhou o sobrenome Goodson. Clique aqui para continuar a leitura »

As primeiras impressões de ‘Baby Daddy’

Data/Hora 07/07/2012, 18:25. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Um bebê é deixado na frente da porta de um rapaz. Assim começa Baby Daddy, uma trama nada original, mas que mesmo assim prende a atenção pela dramaticidade e situações cômicas que tornam a convivência com uma criança um acontecimento paradoxal.

A nova série da ABC Family pega carona numa onda de tramas que focam em bebês e a criação de filhos como Rasing Hope, Up All Night, Parenthood e até Modern Family em uma história que lembra muito o sucesso dos anos 1980 Três Solteirões e Um Bebê. Talvez porque a história é sobre três solteirões e um bebê.

A diferença é que o trio de Baby Daddy é composto por três crianções que ainda tentando se encontrar no mundo. Quando a menininha chega, eles precisam aprender a ter mais responsabilidade. São essas experiências dão ao seriado a dinâmica certa para que o telespectador tenha vontade de aprender junto ou vivenciar novamente essas situações, como aprender a alimentar o bebê, dar um banho, e ter que abdicar a vida social para cuidar da criança.

Um dos pontos altos da série é a transferência de aprendizado entre a mãe Bonnie Wheeler (Melissa Peterman de Reba), uma perua desmedida com a boca grande, e Ben Wheeler (Jean-Luc Bilodeau), o jovem comum que trabalha como bartender e ainda não sabe o que fazer da vida. Os dois conseguem comparar experiências sem ser piegas. De fato, Bonnie pode parecer uma cabeça-de-vento à primeira vista, mas como a maioria das mães, carrega em si muita sabedoria. Mesmo que não seja nada convencional.

Para completar a história, Danny (Derek Theler), irmão de Ben, vai morar com ele e Tucker (Tahj Mowry), no dia em que Emma, a bebê, é deixada no apartamento do moço. Ajudando os três rapazes está a ex-gordinha e mais bem sucedida da turma, Riley, interpretada pela queridinha do Disney Channel Chelsea Kane.

Aliás, no elenco, poucos nomes conhecidos, o que poderia dificultar a atração pela série, mas a turma de Baby Daddy é perfeitamente apaixonável. Falando em paixão, quanto tempo deve demorar para Ben e Riley ficarem juntos?

Sem contar que as gêmeas Ali e Susanne Hartman, conhecidas por ser o bebê Christine em Bones são um imã por elas mesmas.

Quem quiser conferir a série, a ABC Family exibe às quartas, às 20h30. Ainda não há previsão de quando a série chega no Brasil.

P.S.. Só eu achei o set da série parecido com o usado em Friends?

As primeiras impressões de ‘The Newsroom’

Data/Hora 26/06/2012, 22:07. Autor
Categorias Opinião, Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

The Newsroom

Estava tudo lá. Todos os elementos esperados em uma série que leva a assinatura de Aaron Sorkin estavam presentes. Os diálogos rápidos, o tom ácido, a crítica ao patriotismo cego e ao sistema político. Na primeira cena, acompanhamos um debate sobre a política americana onde estava presente o protagonista Will McAvoy, o âncora de um telejornal de uma rede de TV fechada, que tentava a todo tempo se manter neutro nas questões mais polêmicas. Em meio a perguntas e respostas, o mediador aproveita para caracterizar o personagem, explicando que ele é sempre lembrado por não tomar partido. Mas é claro que isso dura pouco.

Ao ser questionado sobre a razão da soberania americana, ele tenta manter a mesma postura indiferente, evitando maiores polêmicas. Mas a “visão” de uma mulher na platéia e a insistência do mediador para que ele saísse da sua zona de conforto o compelem a dizer o que realmente pensa: Os Estados Unidos não é o maior país do mundo. Por longos poucos minutos ele faz um discurso incrível, com argumentos capazes de deixar o mais patriota dos americanos boquiaberto. Chamado de louco, ele atribui o episódio a um remédio para vertigem.

Três semanas após o incidente no debate, voltando ao seu noticiário depois de uma folga, o âncora está de volta a redação do noticiário que lidera. Surpreso, encontra o ambiente praticamente vazio. É aí que recebe a notícia que perdeu a maioria da sua equipe para um novo programa, liderado pelo seu atual produtor executivo. Ao ser questionado, o presidente da emissora informa a Will que ele terá que montar uma nova equipe, e que uma nova produtora executiva já foi contratada. Ao saber quem é a escolhida, ele tem um surto, e se recusa a todo custo a trabalhar ao lado da nova parceira. Sem muita surpresa, somos apresentados à MacKenzie McHale, a mesma mulher que causou o surto de sinceridade a McAvoy no debate. Não é preciso muita informação para que saibamos que eles são velhos conhecidos, tiveram um caso amoroso no passado, mas que não são melhores amigos, muito pelo contrário. Somos levados a entender que ela fez algo de errado, já que é ele que não suporta a presença dela. Enquanto discutem o passado e o futuro, o produtor Jim Harper, que acompanhou Mackenzie na nova empreitada, recebe a notícia de um acidente em um poço de petróleo no Golfo do México. Seguindo seu faro jornalístico (e com bastante sorte, diga-se de passagem), ele percebe que a notícia vai bem além do que se apresenta. Trata-se de um vazamento de óleo de grandes proporções, que viria a ser um dos maiores acidente ambiental da história. Na outra ponta está Don Keefer, o ainda produtor executivo, prestes a deixar o jornal, que preza pela moderação, e acha que ainda é muito cedo pra muito alarde. Somos apresentados ainda a Dev Patel, escritor do blog de Will, e a Maggie (Maggie, Margaret, Maggie) que começa o episódio como estagiária, e termina como Produtora Associada.

The Newsroom

O que vemos a partir daí é o desenrolar da cobertura jornalística. Will decide seguir o faro de Harper, e as discussões de quem está certo e quem está errado dá lugar a uma incessante busca por fontes, notícias, entrevistas e depoimentos. Como não podia deixar de ser, a parceria entre Will e Mackenzie se revela um sucesso. A notícia que a princípio se tratava de uma pequena nota se transforma em um grande furo de reportagem. Por fim, os protagonistas percebem que juntos podem realmente fazer um trabalho de qualidade, se deixarem de lado as diferenças do passado, coisa que sabemos que não vai ser fácil.

The Newsroom

Mas não posso deixar de falar dos defeitos. O episódio trouxe alguns clichês desnecessários, como o diálogo em que Mackenzie diz que Will não se lembraria da noite em que conheceu seus pais, e ele narra com detalhes o acontecimento. Ou a cena em que ela tenta revelar ao âncora que ele não teve uma alucinação quando a viu na platéia do debate, e a porta do elevador fecha sem que ela consiga dizer a verdade (por que ela estava carregando aqueles papéis três semanas depois do fato?). Outras coisas acabaram ficando bregas, como a trilha extremamente melancólica no final do discurso de Will no debate. Mas essas coisas não chegam a atrapalhar o episódio. São 72 minutos que passam despercebidos diante de tanta genialidade. Os diálogos são impecáveis. Os atores estão no tom exato (talvez a minha dúvida em relação a isso tenha sido a Emily Mortimer, como Mackenzie). A produção é de um capricho poucas vezes visto na TV. Tenho certeza que a série chegará ao final do ano como um dos grandes destaques. O único problema é que a temporada terá apenas 10 episódios.

The Newsroom

Observação: achei o piloto muito parecido com o episódio de estréia de outra série do Sorkin, Studio 60 on the Sunset Strip. Também em Studio 60, um ex-casal é obrigado a passar por cima de suas diferenças para trabalharem juntos novamente. Nas duas séries, um programa de TV sofre baixas na equipe e precisa recomeçar com um novo grupo. Mas o que mais me chamou atenção foi o sistema que sinaliza a importância da notícia em The Newsroom, que trouxe ao episódio a mesma tensão que o relógio trazia em Studio 60. Não acho que isso seja um defeito, muito pelo contrário. O roteirista nunca escondeu o descontentamento por não ter podido terminar de contar a história que tanto queria naquela época. Vamos torcer pra que desta vez, ela tenha tempo de sobra pra dizer o que tem vontade.

As primeiras impressões de ‘Saving Hope’

Data/Hora 19/06/2012, 13:48. Autor
Categorias Opinião, Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A televisão está saturada, isso é um fato verídico. O que mais vemos estrear seja na ‘fall season’ ou ‘summer season’ da vida são séries que nada de novo tem a acrescentar. Infelizmente, Saving Hope entra neste time de séries que não tem nada de novo. O show canadense é um drama médico, estilo que desde ER é o mais típico a se estrear na TV. Conta a história do Dr. Charlie Harris (Michael Shanks), um bem sucedido chefe de cirurgia que namora a também cirurgiã Dra. Alex Reid (Erica Durance). Os dois são felizes até o momento em que Charlie sofre um acidente que o deixa em coma. Mas a trama gira em torno do “além do natural”. A narrativa é poder mostrar Charlie como um espírito que vaga pelo hospital, enquanto seu corpo está lá, parado sem atividade. A premissa é interessante sem dúvida. Mas, como disse, infelizmente hoje vivemos mais do mesmo.

E apesar da narrativa até ser original, muito do que vimos aí é uma repaginação, por exemplo, da já cancelada A Gifted Man e os dramas amorosos não chegam aos pés da imaginação de Shonda Rhimes em Grey’s Anatomy. Ah, e claro, pelos dois primeiros episódios podemos perceber que a série segue a linha “casos da semana” que sempre se identificam com algum drama que o médico esteja vivendo naquele exato momento – fórmula bastante aproveitada em Grey’s, ER entre outros. Mas não vou desmerecer a série por ser mais do mesmo. Uma coisa é fazer mais do mesmo mal feito, outra coisa é fazer com decência.  E talvez este seja o diferencial de Saving Hope. Saber trabalhar bem os casos da semana. Eu particulamente, gostei bastante do drama da grávida do piloto que tem o filho, e logo depois morre, deixando para o pai adolescente a responsabilidade de criar um bebê prematuro, diga-se de passagem. Ou se não, do caso do garotinho que tem câncer e tem diversas paradas cardíacas no segundo episódio e assim, ele consegue ver Charlie no corredor perambulando, que chega a tentar enviar um sinal de que ele pode ver aquilo tudo, e mais do que todos, está sentindo mesmo que espiritualmente toda a situação.

Outro fator que garante uma boa trama em Saving Hope é o elenco. Mas todos eles separados, porque de alguma forma eu ainda não encontrei química entre eles. Mesmo assim, confesso que meu coração dispara toda vez que vejo Erica Durance, que já virou a eterna Lois Lane de Smallville. A atriz esta ótima no papel, se desvincula completamente de outras personagens suas, e tem carregado bastante estes episódios já exibidos. Aliás, seu par na série Michael Shanks é também um velho conhecido dos fãs de Smallville. Ele interpretou na série o Gavião Negro. O ator tem cumprido bem seu papel e consegue ate cativar os telespectadores com seu drama de moribundo. Infelizmente, a química entre ele e Erica ainda não aconteceu – talvez porque os dois tiveram poucas cenas juntos. Quem sabe uma hora ela aparece? Já o ator Daniel Gillies está super a vontade no papel do médico Joel Goran. Velho conhecido dos fãs de The Vampire Diaries, onde interpretou Elijah (espera aí, isso é uma reunião de despejados da CW?), ele pareceu ter se encontrado no papel, e até criou uma química com Alex, apesar de que, no segundo episódio, vemos que ele nada mais é do que o pegador do hospital. Entre outros, temos um time de coadjuvantes que são bem fraquinhos, mas cumprem seu papel. Dentre eles Julia Taylor Ross, Kristopher Turner, K.C. Collins completam o time…

E daí se você me pergunta, vale a pena assistir Saving Hope – uma série com uma história tão saturada? Até que vale. Convenhamos, estamos numa época em que as grandes séries estão de férias, e as opções são mínimas. Para ‘summer season’, a série até cumpre o seu papel. Ela terá poucos episódios, as histórias são centradas, então até compensa acompanhar. Parece que veremos a história de Charlie evoluir, e a luta de Alex para que ele sobreviva a este incidente. Eu só não sei sinceramente o que acontece com a trama da história depois de ele acordar – se ele acordar. Mas as esperanças para ela estão escassas – a audiência não está lá essas coisas. Vamos aguardar e ver o que Saving Hope guarda para nós.

As primeiras impressões de ‘Bunheads’

Data/Hora 19/06/2012, 12:58. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A nova queridinha da ABC Family chegou.

O canal pode até ser conhecida como uma emissora familar, mas duvido muito que um lugar que mostra uma série onde várias adolescentes ficam grávidas o tempo inteiro seja levado a sério como familiar. Até mesmo o grande mistério de “Pirulito Liars“, que se resume à um assassinato, tem que passar por uma discussão se dentes encontrados em uma pulseira são humanos ou animais.

A verdade é que a ABC Family se jogou no meio da família com Switched at Birth, Melissa and Joey e Jane By Design. Ninguém seria melhor para trazer de volta esse sentimento familiar do que a criadora da minha série preferida, atemporal, Gilmore Girls, Amy Sherman Palladino.

Obviamente conferi o Piloto de Bunheads por causa dessa mulher. Sabia que se eu assistisse, não conseguiria parar de comparar a nova série à Gilmore Girls e além de tudo, ver todas as semelhanças que iriam existir (claramente) entre as duas. Amy Sherman é uma vadia que não evolui, mas felizmente, a louca consegue fazer a coisa se tornar bem especial, da mesma forma que aconteceu com Gilmore Girls e ainda conseguiu trazer um toque moderno na nova produção, tirando aquele tijolo de stereo que Fanny tem.

Michelle (Sutton Foster), uma dançarina em Las Vegas se casa com um cara bem mais velho e pra piorar, a safada nem gosta dele. Ele só precisava falar aquelas palavrinhas mágicas na hora certa e ainda comentar sobre a vista lindíssima que seu quarto tem, na cidade litorânea Paradise. Claro que Michelle sofrerá muito nas mãos da sogra, Fanny Flowers, que como ela, é uma dançarina também e tem uma academia de dança na cidadezinha.

Para dizer a verdade, achei o plot inicial um tanto quanto absurdo. Entendo que é Las Vegas e todo mundo se casa no drive-thru, mas gente, Michelle não passa por nenhum momento de hesitação depois de perceber que estava em uma furada. Mas novamente, Hubbell sabia exatamente o que falar (e o que fazer né) para mantê-la por perto.

A personagem principal, Michelle, lembra bastante Lorelai Gilmore. Claro que é uma Lorelai mais apelativa, menos engraçada e bem menos bonita. Acho, porém, que ela consegue segurar a série sozinha, caso o negócio comece a ficar muito ruim. Ah, me esqueci de comentar que Kelly Bishop, a Emily Gilmore também está na série e provavelmente será uma nova mãe para Michelle, principalmente depois daquele momento bem sentimental e verdadeiro que as duas tiveram antes do grande cliffhanger do episódio.

Quando vi, achei que, Amy Sherman tinha pegado pesado logo no Piloto. Não tem como a série sobreviver sem Hubbell, que mesmo sendo bem estranho, é agradável e acabaria fazendo Michelle se apaixonar novamente. Daí me lembrei daquelas cinco ou quatro meninas do Ballet e pensei: é, vai ser uma série sobre adolescente mesmo.

Claramente vão dar MUITA atenção às personagens infantis do negócio, quando na verdade, deveriam se importar mais com os adultos. O trabalho feito pelos roteiristas no Piloto é falho nesse sentido, uma vez que não apresenta bem as pequenas e com a morte de Hubbell, não teria nenhum motivo, além de Fanny, para Michelle ficar em Paradise.

Hubbell claramente foi só o empecilho para juntar Michelle e Fanny. O problema é que não vejo reais ou fortes motivos para ela ficar. Sei que em Las Vegas ela não tem futuro, mas pelo menos é Las Vegas e lá existe uma coisa que eu gosto de chamar de CONTATOS. Em Paradise, Michelle só vai conseguir contatar a menina ‘gorda’ e olha lá.

Os diálogos rápidos e cheios de referências pop vão acontecer loucamente durante toda a série. Isso era uma marca registrada de Gilmore Girls. Duas protagonistas fortes e marcantes também. Mas será que dar MUITA voz para o núcleo adolescente vai levar a série à ruína ou só vai contribuir para aumentar o nível de fofura?

P.S: Para os fãs de Gilmore Girls, os ‘lalalala’ estão de volta! Modernizados, mas de volta!

P.S: As meninas ficaram tão esquecidas no episódio que até agora nem me lembro do nome da menina ‘gorda’ com problemas de autoestima, mas que sabe muito bem fazer estilo livre.

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »