Primeiras Impressões – Beauty and the Beast

Data/Hora 12/10/2012, 21:12. Autor
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“Sentimentos são fáceis de mudar, mesmo entre quem não vê que alguém pode ser seu par”

Beauty and the Beast desencorajou milhares de espectadores ao redor do mundo antes de estrear. Logo de cara, teve gente dizendo que não daria oportunidade ao show. O seriado recriaria um dos maiores clássicos infantis – A Bela e a Fera -, ainda que se inspirasse na série de mesmo nome exibida pela CBS entre 1987 e 1990, estrelada por Linda Hamilton e Ron Perlman. Até aí, tudo lindo.

O problema é que esse “tudo lindo” se estendeu e foi onde as polêmicas começaram: o ator neozelandês Jay Ryan era considerado bonito demais para interpretar a Fera; o canal CW também decidiu economizar na maquiagem e apenas uma cicatriz seria desenhada no rosto do ator para mostrar que ele estava na forma da “fera”.

Kristin Kreuk, a Lana Lang de Smallville, foi escalada para viver a detetive Catherine – “a Bela”. Kreuk é “pequenininha” demais e um tanto delicada para viver uma personagem estereotipada como “forte”.

Diante disso, mesmo aqueles que persistiam em acompanhar a história ficaram com o coração apertado. Mas Beauty and the Beast não é ruim.

“Basta um olhar, que o outro não espera, para assustar e, até perturbar, mesmo a Bela e a Fera”

Quando Vincent/Fera (Jay Ryan) aparece pela primeira vez na tela, é inevitável: a câmera dá um close no rosto dele e você pensa, quase sem querer… “Que lindo!”.

Ele e Catherine se encontraram nove anos atrás, quando a mãe dela foi assassinada e ela só escapou porque Vincent apareceu e matou os bandidos. Mais tarde, ele volta a figurar nos casos de trabalho da moça, que virou detetive em Nova Iorque.

Dá para dizer que o programa não engrenou logo no episódio piloto, a sensação é de que ainda não conhecemos a história de verdade.

Alguns elementos-base são falhos. O primeiro deles explica por que Vincent se transformou na “Fera”. Ele era médico e perdeu o irmão nos atentados às Torres Gêmeas. Para se vingar (de quem?), ele decidiu se alistar ao Exército e lutar contra o Afeganistão. Existe coisa mais americana e pouco criativa que isso?

Depois, ele conta para Catherine que, antes do conflito, os soldados passaram por uma experiência genética em que tiveram o DNA modificado; tornaram-se mais fortes, mais velozes e tiveram os reflexos aumentados.

O projeto deu errado e os soldados se mostraram verdadeiros monstros, que deveriam ser exterminados. Vincent sobreviveu. Quando ele tenta explicar a façanha, outro balde de água fria é jogado no espectador. Ele diz seguramente: tive sorte. Sorte? Quem quer acompanhar a história de um cara que teve apenas sorte? Programas de televisão falam de pessoas especiais, com algum talento peculiar.

Espero que, bem lá no fundo, Vincent esteja escondendo alguma coisa. Quem sabe a cicatriz não signifique algo mais?

“Sentimento assim, sempre é uma surpresa. Quando ele vem, nada o detém, é uma chama acesa”

Kristin Kreuk surpreendeu positivamente. Apesar da delicadeza, ela convenceu como Catherine, conseguiu passar determinação e até certa rispidez.

Nina Lisandrello, que vive Tess Vargas, a co-worker de Catherine, é extremamente carismática e acho que uma dupla envolvente vai sair dali. É ela, aliás, a responsável pelo humor da série. Pensei que esse papel seria de Austin Basis, que interpreta J. T., colega de apartamento de Vincent. Mas J. T. é sério, extremamente preocupado em manter o amigo seguro e anônimo (em sua morte forjada).

Já o inglês Max Brown, que interpreta um médico legista e pretendente de Cat, roubou a cena nesse primeiro episódio. O ator – que lembra Ed Westwick (Gossip Girl) em beleza e sotaque – tem muito mais química com Cat do que Vincent, propriamente.

“Sentimentos vêm para nos trazer novas sensações, doces emoções e um novo prazer”

Por falar em Vincent, ele só aparece na forma da besta quando colocado em situações emocionais. Nesses momentos, Jay Ryan surge com sua “maquiagem de Fera”, que mais parece “O Incrível Hulk” anêmico.

 “E numa estação como a primavera, sentimentos são como uma canção para a Bela e a Fera”

A relação da Bela e a Fera só comoveu nos últimos minutos do episódio, quando Catherine, pela primeira vez, vai até Vincent, não para saber detalhes da morte da mãe, e, sim, para lhe dizer que ele não é um monstro. Houve cumplicidade ali. Antes disso, entre os dois, apenas interesse próprio ou a falta dele.

Paralelamente, Catherine precisa lidar com o trabalho e as investigações policiais, que ficam em segundo plano no enredo. Ao que tudo indica, os casos serão independentes e distintos a cada quinta-feira de exibição.

Em suma, o piloto não era tão ruim quanto parecia, mas é cedo para fazer qualquer previsão. Ainda não mostrou a que veio. A julgar pela prévia do próximo capítulo, disponível aqui, Bela e Fera irão finalmente se entender. Cat vai querer transformar Vincent em uma espécie de consultor para os seus casos (tem como não se lembrar de Nick e Monroe, de Grimm?) e ele, cada vez mais, vai se libertar das “quatro paredes” de seu apartamento e pôr a (linda) cara na rua.

Beauty and the Beast é aquela série que você sabe que é meio fraca, mas insiste em acompanhar. Nesses dois opostos mesmo. Como deve ser; como a Bela e a Fera.

No Brasil, o programa estreia em novembro pelo Universal Channel.

P.S.¹: A trilha sonora é um praticamente um personagem à parte. Aumenta, silencia, em momentos estratégicos, criando impacto. Efeitos especiais também são bem feitos para uma série de TV.

P.S.²: Naquela cena do metrô, em que Vincent salva Catherine de ser atropelada, dá para ver um erro grotesco de continuidade. Enquanto Cat está de costas para Vincent, eles estão descabelados. Quando ela se vira, estão de cabelo penteado de novo. Atenção, CW!

Primeiras impressões – Chicago Fire

Data/Hora 08/10/2012, 23:38. Autor
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Chicago Fire é mais uma aposta da NBC para essa fall season e posso dizer que teve uma boa estreia. O episódio piloto foi praticamente um “torta de climão” e eu já vou explicar o motivo. O primeiro caso da série é o responsável pela morte do personagem Darden e é a morte desse personagem a responsável pelo clima de tensão entre os tenentes Casey (Jesse Spencer) e Severide (Taylor Kinney).

Um mês após a morte do companheiro de equipe a tensão permite entre os tenentes e isso é percebido por todos os outros membros do corpo de bombeiros e abre caminho pra diversas indagações e dilemas pessoais.

Por um lado somos apresentados à Casey, que tem uma noiva que se recusa a casar por conta de sua residência em medicina, à Severide que é misterioso e trancado em um banheiro aplica uma substância duvidosa em seu braço e à Herrmann que foi despejado de sua casa e agora mora com os sogros. Por outro lado temos o simpático e carismático Peter Mills, novo cadete do corpo de bombeiros.

No segundo caso apresentado na série, temos uma presença maior de Gabriela Dawson (Monica Raymund) e Leslie Shay (Lauren German) responsáveis por manter a vida de sobreviventes em estado grave até que eles cheguem ao hospital. E como todo profissional da sáude, Dawson não mede esforços para manter a vida de seus pacientes e para salvar a vida de uma garotinha acaba por fazer um procedimento que pode por fim à sua carreira.

No terceiro caso, chega a hora de mostrar o companheirismo que é marca registrada dos bombeiros: um acidente com dois membros da equipe (Harrmonn e Casey) obriga alguns outros membros a provarem que realmente são “blood brothers” e a amizade de Casey e Severide aparenta estar voltando ao normal.

O piloto deixou várias perguntas no ar: como o Chief Boden (Eamonn Walker) adquiriu aquela enorme cicatriz nas costas? Será que existe um affair entre Casey e a esposa do falecido Darden? O que será aquela substância que Severide aplica no braço e que é fornecida por Shay?

Espero que essas perguntas não demorem muito para serem respondidas.

PS: a música que toca no final do piloto é do cantor Bruce Springsteen e se chama Blood Brothers .

Primeiras Impressões – 666 Park Avenue

Data/Hora 08/10/2012, 09:43. Autor
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Seja bem vindo à Avenida do Diabo.

666 Park Avenue é a nova aposta da ABC nas noites de domingo. A série, um misto de drama sobrenatural e suspense, conta a história do casal Henry e Jane, que conseguem um trabalho como síndicos do elegante prédio The Drake, mas mal sabem eles que ao assinarem o contrato, estão na verdade destinados ao pior.

O piloto da série serviu para apresentar bem os personagens. Perceba que quase nenhum piloto este ano conseguiu realizar tal façanha, ou seja, já é algo à favor da série. Como toda boa história, Avenida do Diabo não mente e já deixa claro sua proposta, mesmo que com certeza haverá alguns plot twists no caminho.

A outra parte importantíssima do elenco fica a par de Terry O’Quinn (nosso querido John Locke, de Lost) e Vanessa Williams (de Ugly Betty e Desperate Housewives) como o casal maligno. Um dos pontos que precisa ser bem explorado na série, como já vimos nesse episódio, é a dinâmica entre o casal do bem e o casal do mal, dois opostos que obviamente darão o tom para a série se desenvolver. Terry e Vanessa são os donos do prédio, os poderosos Sr. Gavin e Sra. Olivia Doran.

Mesmo os coadjuvantes, tirando a cleptomaníaca vidente, foram bem apresentados. Até o sem sal Robert Buckley (One Tree Hill), interpretando um escritor numa seca (nos dois sentidos da palavra) se deu bem. Se bem que, a única coisa que ele precisou fazer durante o episódio inteiro foi ficar espionando a loira gostosa do outro apartamento que, por mágica, virou a assistente da sua mulher. Obviamente a traição vai ser mais complicada – e prazerosa para acontecer.

Um dos únicos problemas da série até o momento foram os clichês usados, sem contar a premissa, que já vimos antes (o mais recente provavelmente é o Advogado do Diabo) e a relação de Henry e Gavin obviamente lembra na hora do filme, então espero que não estejam tentando copiar na maior cara dura a produção. Mas voltando aos outros clichês, a forma pela qual o sobrenatural foi abordado não agradou. Usaram e abusaram dos tipos mais comuns de cenas assustadoras e não era isso que a série precisava. Ela precisava de um pouco de criatividade.

É interessante o ponto de ligarem o sobrenatural com a ambição, cobiça, poder e sucesso. A série com certeza tratará de temas ligados ao jogo da vida, mas precisa tomar cuidado para não se agarrar muito nesse desenvolvimento e deixar os outros elementos (que provavelmente serão os mais aceitos pelo público) para trás.

Outro ponto importante é a tensão sexual que está presente em qualquer momento. Detalhe para o plot do escritor na seca. Parece que o prédio anda correspondendo os desejos do loirinho. Torci bastante para que a mulher fosse partida ao meio pelo elevador, mas depois cai na real: até para uma pessoa chata, aquela morte não é o suficiente. Esperava, porém, mais sensualidade na série, principalmente envolvendo os principais (menos os velhos, claro) e o loirinho.

Só espero que a série seja inteligente o suficiente para não jogarem todos os clichês do mundo em seu roteiro, saiba apreciar o seu gênero e apareça semana que vem com, no mínimo, um shirtless de qualidade por parte de algum membro da série. 

Primeiras impressões – Hunted

Data/Hora 08/10/2012, 09:33. Autor
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Preparem-se fãs de x Files (Arquivo X) pois Frank Spotnitz está de volta na mais nova co-produção BBC One e Cinemax: Hunted. A série teve estreia no Reino Unido essa semana, chegará aos EUA no dia 19 e já teve sua exibição no Brasil no último dia 2 no RioMarket 2012, apesar de não ter data para estreia por aqui.

Melissa George (Grey’s Anatomy e Alias) interpreta Sam Hunter uma, agente que sobreviveu à uma tentativa de homicídio e se escondeu de seus parceiros e agência durante um ano. Durante esse ano passa por constante treinamento para recuperação física e mental e decide voltar à agência para descobrir quem armou a emboscada para ela.

Os personagens são mostrados de maneira superficial e o máximo que conseguimos descobrir no decorrer do piloto é que e seu ex-namorado e colega de trabalho é o principal suspeito de ter armado a emboscada e seu chefe é uma pessoa de caráter duvidoso. Sam mesmo é cheia de mistérios: esconde de todo mundo o que andou fazendo e por onde esteve durante o ano em que foi dada como morta e de quebra tem vários flashbacks de sua infância que prometem nos mostrar mais um pouquinho sobre a personalidade da protragonista.

É colocada em uma nova missão, apesar do receio de alguns membros da equipe, na qual deve se aproximar de um homem rico e de seu filho e aí aparecem mais mistérios e pessoas duvidosas. Câmeras, escutas e disfarces aparecem a todo instante e em paralelo com o aparecimento de Sam há também o aparecimento de um homem que participou de sua emboscada e agora sabe que ela está viva.

Mistério seguido de mistério e poucos diálogos que nos fazem querer saber muito mais sobre todos os detalhes que nos são mostrados a cada cena e um ritmo acelerante de tirar o fôlego. Foi assim o piloto e ao que tudo indica também serão os sete episódios restantes dessa temporada.

As primeiras impressões de ‘The Neighbors’

Data/Hora 05/10/2012, 00:04. Autor
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Em agosto o TeleSéries foi remodelado e criamos para os reviewers este desafio extra, de dar uma nota para os episódios resenhados. Para muitos de nós, é mais difícil dar a nota do que comentar o episódio. E entre nós, colaboradores do site, tem havido debates sobre critérios e pesos e medidas. Eu discuti estes dias com o Marco C. Pontes, por ter dado uma nota 0.1 para o piloto de Guys with Kids. Eu assisti Guys with Kids, e não achei tão ruim assim – já assisti a pelo menos uns dois pilotos de comédia piores nesta fall season. Entre eles o piloto desta The Neighbors. Agora a função de dar uma nota baixa, portanto, é minha.

Eu já sabia que The Neighbors seria ruim ao ver o trailer oficial da rede ABC. A série parte de uma ideia esdrúxula: uma família de classe média, que se muda para uma casa no subúrbio, onde todos seus vizinhos são alienígenas – e apesar disto eles decidem continuar vivendo lá! Eu fiquei imaginando o que leva um executivo de emissora a aprovar um roteiro destes… O que estes caras estavam pensando?

The Neighbors - Piloto

A ideia por trás de The Neighbors não é nenhuma maluquice. Já tivemos outras séries assim, em outras décadas. Em algum momento da história alguém se arriscou e teve uma ideia maluca de misturar comédia e sci fi e a ideia deu certo – por exemplo, com ALF, ou Super Vicky (Small Wonder) ou Um Hóspede do Barulho (Harry and the Hendersons). Mas aqueles eram outros tempos. Naquela época, uma emissora encomendava dezenas séries por ano – hoje em dia, os canais quase não tem peça de reposição em caso de cancelamento. E naquela época existiam três ou quatro emissoras, quando hoje temos dezenas de canais produzindo ficção nos EUA, competindo por audiência.

Lembrei também de outras comédias de alienígenas, como Mork & Mindy ou 3rd Rock from the Sun. Mas eis aí a questão. Talvez The Neighbors pudesse dar certo, com o texto e o elenco certo. Não temos aqui um Robin Williams ou um John Lithgow, insanos na tela, que tornem assistir esta comédia uma experiência inesquecível. The Neighbors tem um dos elencos mais fracos desta fall season, do qual a atriz mais renomada é a razoável Jami Gertz (Apesar de Tudo/Still Standing). O papel de marido é de Lenny Venito, mais conhecido por fazer papeis de criminosos ítalo-americanos em série policiais do que por comédias. O personagem com maior potencial cômico, o líder alienígena, ficou com o inglês Simon Templeman – uma escolha estranha, apesar dele trazer boas lembranças de sua passagem por Just Shoot Me! (mas lá se vai uma década).

The Neighbors - Piloto

The Neighbors vai girar em torno da falta de compreensão que os alienígenas tem da nossa cultura e dos hábitos excêntricos deles – teoricamente um material farto para piadas. Mas o roteiro acaba previsível e frouxo. E pior, sem graça, apostando mais no humor físico do que nos diálogos, que são fracos.

Infelizmente o risco corrido pelos executivos não compensou. The Neighbors é uma ousadia, mas falta conteúdo e qualidade. Deve passar rápida, como um disco voador, pela grade da rede ABC. Na minha memória vai ficar como aquela série para a qual eu tive que dar uma nota baixíssima em uma crítica publicada no TeleSéries.

The Neighbors - Piloto

Primeiras Impressões – Vegas

Data/Hora 28/09/2012, 20:31. Autor
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Um procedural western. Ou quase isso.

Vegas, o novo drama de época da CBS, mostra uma Las Vegas de 1960, pronta para seu grande boom de expansão, e conta a história do xerife Ralph Lamb (Dennis Quaid) e seus negócios com o mafioso de Chicago, Vincent Savino (Michael Chiklins). Uma série que de primeira parece um simples procedural, mas que com certeza evoluirá bastante.

Como toda série de época, Vegas não faz feio com seus cenários, sua fotografia. Como um procedural, entrega o previsível: um caso meia boca, com uma resolução fácil e previsível e claro, pistas que no final não ajudam para quase nada. Como um drama, porém, já mostrou alto nível de consistência.

Como todo bom piloto, Vegas impressiona mostrando e desenvolvendo bem praticamente todos seus personagens. Lamb (Ovelha) entra como ‘xerife’ só para conseguir que aviões não passem por cima de seu gado; seu irmão, interpretado pelo Jason O’Hara, de Terra Nova, é provavelmente a pessoa mais sensata da família; e o filho de Lamb é, obviamente, o fornicador. Adoro que Lamb começa o episódio batendo em todo mundo no aeroporto e o resto do povo, laro, nem fica chocado, continua a fazer o que estava fazendo sem nenhuma preocupação.

Carrie-Anne Moss (a Trinity, de The Matrix) faz parte da promotoria, enquanto Savino é um mafioso que acaba de chegar a Las Vegas, esperando controlar a cidade e passar por cima da lei para conseguir o que quer. O mafioso é amistoso e não deixa ninguém bater em ninguém se ele não deixar.

De primeira, Vegas me deu sono. A parte procedural da série é vergonhosa. A sobrinha do governador é morta, o governador nem aparece em cena e é dada como o crime mais badalado do mundo. Infelizmente, Vegas fez a velha fórmula CBS: constrói toda uma expectativa entorno do caso, mas sai dele com a resolução mais vergonhosa e sem sal do mundo. Porém, o restante do piloto é tão bem apresentado que dá vontade de continuar assistindo só para descobrir porque diabos o xerife foi morto e quanto tempo vai levar até Lamb pegar a Trinity.

Há algumas cenas que valem ser comentadas: Muito nonsense um cavalo conseguindo perseguir uma moto, mas Vegas não acha isso e claramente ainda vai colocar muitos animais fazendo um trabalho de um carro. Vale lembrar que Las Vegas ainda está pré-cassinos e hotéis luxuosos, então se está esperando uma coisa luxuoso, fique sabendo que o episódio acontece, quase que inteiramente, no mato do deserto.

Outra cena bem memorável do episódio foi o disparo da espingarda pelo protagonista na roda de um carro que estava indo muito rápido. Serviu também para mostrar que Lamb correrá qualquer risco para trazer justiça à cidade e mais importante: a grande diferença entre ele e seu quase inimigo, Savino.

Queria, porém, que Savino tivesse mais função nesse episódio. Sem contar que mostraram um lado mais leve do cara, quando ele fica bravo por seus capangas terem dado uma surra no ‘prisioneiro’, mais cedo. Savino não pareceu muito perigoso, mas sabemos que isso vai mudar em breve.

No geral, Vegas vem com uma premissa já batida e peca em entregar um episódio extremamente procedural. Se a CBS não mexer com a série (e provavelmente vai… Person of Interest, oi?), Vegas se tornará excelente. Pode até ser que o mostrado até agora não tenha sido muito excitante, mas vejo potencial para que a série cresça bastante. 

Primeiras impressões – Ben and Kate

Data/Hora 26/09/2012, 21:20. Autor
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Cativante: não existe palavra melhor pare definir Ben and Kate. E não existe porque a série é daquelas que consegue conquistar o coração de qualquer um só com o piloto e faz o telespectador  suspirar a cada cena bonitinha.  A Fox acertou na aposta de fazer uma série redondinha, sem muita novidade e repleta de clichês, mas que pode ser considerada uma das melhores estreias da comédia nessa fall season.

Mas como a história de dois irmãos pode ser assim tão deliciosa de se ver? Simplesmente pelo fato de que a relação entre irmãos é algo que nunca entenderemos de fato. Nesse caso seria: como um irmão que cresceu fisicamente mas continua com o intelecto de uma criança de oito anos pode se dar tão bem com sua irmã que foi obrigada a amadurecer precocemente para cuidar do irmão e ainda por cima  é mãe solteira?

Ben é um completo idiota que só aparece na casa da irmã quando lhe convém e um dia decide ir morar com com Kate para ajudar a criar sua sobrinha Maddie que, aliás, é uma das coisas mais bonitinhas da série e promete várias risadas nos próximos episódios.

As cenas de comédia de típico humor pastelão têm uma ótima harmonia com as cenas de drama e isso deixa a série bastante equilibrada e mostra que Dana Fox (New Girl, Children’s Hospital) além de acertar no roteiro, acertou também  nos personagens, principalmente  Ben que  é levemente inspirado em seu irmão mais velho. BJ e Tommy, melhores amigos dos protagonistas também prometem algumas cenas hilárias.

Dá pra gastar 25 minutinhos do dia pra se deliciar com esses personagens que farão de nossos dias um pouco mais divertidos.

Primeiras impressões – The Mob Doctor

Data/Hora 26/09/2012, 12:01. Autor
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Meus leitores sabem que eu sou fã da Jordana Spiro. Meus colegas blogueiros também – por vários anos votei, solitariamente, nela como melhor atriz em comédia por My Boys nas eleições da Sociedade dos Blogs das Séries. The Mob Doctor pra mim é, portanto, irresistível: é a estreia de Jordana como protagonista de um drama em uma grande rede de TV. Infelizmente, não é nem preciso ser profeta pra dizer isto, não será desta aqui que Jordana vai conquistar multidões, assim como me conquistou.

Em The Mob Doctor, Jordana é a doutora Grace Devlin, uma jovem cirurgiã com vida dupla – ao mesmo tempo atende em um grande hospital de Chicago, trabalha por fora para a máfia, fazendo pequenos serviços para pagar dívidas contraídas do seu irmão. No piloto, estes mundos colidem quando ela é obrigada, pelo boss Paul Moretti (Michael Rapaport), a tirar a vida de um paciente que está no programa de proteção a testemunhas. Jordana está bem, não é por acaso que admiro ela, mas a questão é que sua personagem certamente não é original o bastante. A TV americana já está cheia de protagonistas assim: pessoas de personalidade, brilhantes, que colocam a vida profissional antes da particular, independentes e com um senso ético particular (do tipo que acredita que os fins justificam os meios). Lembrou de algum médico de televisão?

The Mob Doctor - Piloto

Grace tem um mentor (Zeljko Ivanek, tentando recuperar a credibilidade perdida com Heroes), uma enfermeira amiga (Floriana Lima), uma mãe que trata mal (Wendy Makkena) e um namorado que também não trata lá muito bem (Zach Gilford, Friday Night Lights), mas aparentemente não confia em ninguém a ponto de pedir ajuda, ou dividir a carga de sua vida complicada. O que mais se aproxima disto é um mafioso (William Forsythe), com quem tem um relação de afeto, quase como a de um pai. É da relação com este mafioso, Constantine, que surge o belo gancho que costura a primeira e a última cena do piloto, fechando um bom episódio, com uma boa história.

Mas pilotos não precisam ter uma boa conclusão, eles tem é que ter uma boa premissa. E é aqui que a série patina. Não creio que ver uma pessoa trabalhando para criminosos possa ser interessante o suficiente ou que uma série consiga transitar facilmente entre ser um drama médico e ser um drama de ação.

The Mob Doctor é uma produção de Josh Berman, que fez fama como produtor de CSI, mas tem sido infeliz nas tentativas de emplacar como showrunner – é o criador de Killer Instinct e Vanished e tem apenas um hit no currículo, a comédia Drop Dead Diva. O seriado é exibido pela Fox, que é o mais ousada das cinco redes americanas. A Fox gosta de arriscar nas escolhas de séries – e é das ousadias dela que costumam nascer hits como 24 Horas, House, Prison Break, Fringe. Infelizmente, The Mob Doctor não fará parte deste grupo. A série estreou mal nos EUA e nas bolsas de apostas informais está no topo da lista dos shows que serão cancelados. A série pegou um timeslot ruim, cercada pelos realities The Voice e Dancing with the Stars. Mas a culpa não é do timeslot.

The Mob Doctor anda nesta linha tênue entre o que é certo e o que é errado, bem ou mal. Pra quem assiste as séries adultas dos canais de TV por assinatura, este tipo de questão já virou passado. Pra quem assiste as séries de TV aberta, bom, talvez não seja questão de que o certo seria ser maniqueísta, ou ser simplório. A questão talvez seja apenas a de dar ao telespectador algo mais do que mais um médico quebrando regras. Jordana Spiro precisava de algo melhor para trabalhar.

The Mob Doctor - Piloto

Primeiras Impressões – Partners

Data/Hora 24/09/2012, 22:23. Autor
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David Kohan e Max Mutchnick, criadores da saudosa e elogiada série Will & Grace, estreiam nesta temporada uma nova sitcom de humor. Partners é o nome que embala as aventuras de Louis e Joe, dois parceiros nos negócios, e de seus respectivos amores. A série tem um elenco bem falado na mídia – Michael Urie fez sucesso em Ugly Betty, David Krumholtz bateu ponto em Numbers, Brandon Routh fez sucesso nos cinemas como o Superman de Superman – O Retorno, e a belíssima Sophia Bush recém saiu do papel de Brooke Davis em One Tree Hill. É com certeza um elenco chamativo e, claro, uma atração a mais.

A história propriamente dita se desenvolve bem. Temos Joe interpretado por Krumholtz, que é arquiteto e trabalha com Louis, interpretado hilariamente por Urie. Ambos são melhores amigos desde a infância e cresceram juntos. A intimidade entre os dois é tanta, que sempre rola palpite até nos seus casos amorosos. Joe começa a série inseguro sobre seu relacionamento e acaba contando para o amigo Louis que pensa em terminar com Ali – papel de Sophia Bush. Quando Joe toma coragem em ir terminar, Ali faz uma declaração tão romântica que faz o rapaz pensar melhor, e em vez de terminar o romance a pede em casamento. Louis sem saber de nada, quando encontra com Ali, começa as lamentações pelo término, e claro que a moça fica furiosa. E daí, a dinâmica começa a fluir.

Aliás dinâmica essa que está muito boa. Este era o meu maior medo em relação a série. Afinal, uma série que retrata dinâmica entre amigos – sejam eles de trabalho ou de infância, tem de apresentar química boa. E os criadores da série acertaram em cheio na escolha dos quatro. Não preciso nem dizer que quem carrega a série é Louis. Um dos personagens gays da série, ele faz piadas engraçadas e no tom certo. Joe também está muito bem, apesar de ser “mais sério” que os demais personagens. E além de termos uma boa e engraçada relação entre os parceiros Joe e Luis, Sophia Bush está bem à vontade no papel de Ali. Claro que os fãs de One Tree Hill levarão um bom tempo para desvincular a atriz do fantasma de Brooke Davis, mas mesmo assim, a atriz faz o telespectador se cativar pela designer de jóias. Entretanto, mesmo não pode-se dizer de Brandon Routh, que vive o enfermeiro vegetariano Wyatt. Routh não está muito a vontade no papel, e suas cenas só ficam engraçadas quando Louis está presente. É ver se ao decorrer da série Wyatt se desenvolva mais.

Sobre a série, houve uma polêmica a cerca de a série ser um “remake não oficial” ou no bom popular uma cópia da série de mesmo nome que foi exibida em 1995 pela Fox. Até o diretor dos pilotos são os mesmos, e a premissa é bem igual: girava em torno de dois amigos, também arquitetos: Owen (Tate Donovan) e Bob (John Cryer). No primeiro episódio, Owen fica noivo de Alicia (Maria Pitilo), o que leva Bob a temer perder sua amizade. A sitcom foi criada na esteira do sucesso de Friends, segundo o site da Revista Veja. Entretanto, os criadores da série de 1995, Jeff Greenstein e Jeff Strauss, não conseguiram impedir a produção desta nova versão, que sem dúvidas me conquistou.

Pode parecer coisa de fã órfão de One Tree Hill que quer continuar assistindo Sophia Bush. Mas de verdade, a série agradou bastante, trazendo aquela velha forma de dinâmica de amigos, no jeitinho que só David Kohan e Max Mutchnick sabem fazer. Boas piadas, dose de humor certo, e integração entre personagens. Série deliciosa de se ver, leve, divertida. Já me apaguei. Vida longa a Partners.

Primeiras impressões – The Voice Brasil

Data/Hora 23/09/2012, 19:58. Autor
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Enfim chegou ao Brasil mais um programa de calouros! A estreia de The Voice Brasil veio acompanhada de muitos rumores e pré-conceitos de grande parte dos espectadores mas parece que dessa vez, diferentemente de Ídolos, Astros e Fama, teremos um programa de nível diferenciado.

Com Carlinhos Brown, Daniel, Lulu Santos e Claudia Leitte como mentores e Tiago Leifert como apresentador, o programa teve boa estreia e a Globo conseguiu significativa audiência mostrando que talvez tenha realmente acertado no horário e em sua aposta na versão nacional do reality.

A escolha dos mentores agrada, pois consegue mesclar várias das vertentes da música e, o que é a música brasileira se não uma mistura?

O cenário do programa deixou uma pouco a desejar se comparado com os das versões internacionais e como é de praxe o programa teve início com a apresentação dos quatro mentores e a música intepretada por eles foi Assim caminha a humanidade.

Tiago Leifert se saiu bem como apresentador, mas precisa se soltar mais, como faz na apresentação do Globo Esporte, e Dani Suzuki deveria ter aparecido mais.

O primeiro dia de Blind Auditions (ou Audições às Cegas) teve de índio à americana passando por uma pseudo-famosa daquelas one hit wonder (ou vai dizer que você já ouviu outra música de Liah Soares a não ser Garotas Choram Demais) mas com muita gente boa cantando de hits nacionais à internacionais (embora o inglês de alguns candidatos deixe a desejar). Os jurados também não decepcionaram em suas escolhas mas não brigaram furtivamente pelos seus candidatos, como Will.i.am, Jessie J, Danny e Tom Jones brigavam na versão britânica, por exemplo. Os mentores devem estar ali pra mostrar que são a melhor escolha para o participante, então o que falar da Claudia Leitte e do Daniel, que não mostraram nenhuma empolgação durante praticamente o  programa inteiro? Mas, apesar dos pesares, o programa terminou assim:

Time Carlinhos Brown: 4 participantes
Time Claudia Leitte: 2 participantes
Time Daniel: 2 participantes
Time Lulu Santos: 3 participantes

O que mais marcou o programa foi a falta de emoção, tanto das famílias dos participantes quanto dos jurados e da plateia. Poxa, o que mais anima nas versões estrangeiras é o fato de ver a pessoa realmente feliz, gritando, chorando e pulando ao conseguir entrar para um dos times, ou mostrando aquela pontinha de tristeza ao não ser escolhido.

Sem falar na edição que deixou o programa com um ritmo lento e o som que teve algumas falhas.

E o que dizer da plateia? A do Silvio Santos é mais animada.

Contudo, em se tratando de um reality onde a estrela é a música, a estreia foi, no mínimo, surpreendente, e os outros episódios dessa primeira temporada prometem.

Primeiras Impressões – Last Resort

Data/Hora 19/09/2012, 09:13. Autor
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Eis que fui surpreendida novamente! Eu não tinha nenhuma boa expectativa com Last Resort, embora goste muito da premissa da série – que é questionar a política externa norte-americana – felizmente (já que estou incumbida das reviews da série) fui surpreendida.

A série estreia oficialmente nos EUA dia 27 de setembro, mas a ABC disponibilizou o piloto na internet. Sem causar muito alvoroço o drama militar foi chegando de mansinho e produziu um piloto digno de elogios.

A trama gira em torno da equipe do USS Colorado, um submarino americano que possui armamento bélico suficiente para destruir países inteiros. Eis que eles recebem a ordem de disparar quatro poderosos mísseis contra o Paquistão. Percebendo que não sabia de quem e nem porque havia recebido essa ordem o comandante Chaplin acaba se recusando a atacar o país. Por conta disso eles são atacados pelos Estados Unidos e acabam se refugiando em uma pequena ilha.

A história se desenvolverá principalmente em torno do capitão Chaplin e do comandante Sam Kendall. A relação entre os dois é de amizade e respeito, embora fique tensa em alguns momentos. Além disso, outras tramas deverão ser desenvolvidas no decorrer da temporada, como o machismo a que as mulheres são submetidas no submarino e a relação dos tripulantes com Grace, a filha de um militar de alto escalão nos EUA. Digamos que os tripulantes não chegaram de maneira muito amigável à ilha, o que ainda deverá causar alguns problemas para eles. Os americanos e essa mania de achar que podem chegar em qualquer país “colonizando”.

Mas a trama deverá se desenvolver principalmente em torno dos mistérios acerca do ataque ordenado. Quem queria que eles atacassem o Paquistão e por quê? Quem são os homens salvos pela tripulação no começo do episódio? Pelo que pudemos ver no piloto há mais gente envolvida do que poderíamos pensar em um primeiro momento, inclusive indústrias bélicas. Acho que vem muita teoria da conspiração por aí…

A única coisa que me incomodou um pouco neste piloto foi o fato de que fomos apresentados a muitos personagens e muitos cenários, mas entendo que foi necessário para o desenvolvimento da trama. Embora eu tenha ficado um pouco confusa em um primeiro momento acho que logo criaremos mais familiaridade com os cenários e os personagens. Aliás, achei os personagens bem construídos. Não sei se me afeiçoei à maioria deles pela ética e noção de humanidade que possuem (até agora, já que não sabemos o que irá acontecer daqui por diante), mas gostei, principalmente de Chaplin e Grace.

Prevejo também que a série será um prato cheio para os shippers. Em meio a tanta ação já consegui ver vários casaizinhos emergindo. Cabe ainda ressaltar que a produção é de qualidade e o elenco é muito bom e os diálogos foram muito bem construídos. Ponto para a fala do capitão para o povo americano e para a decisão de deixar o míssil explodir. Foi uma escolha ousada e que não caiu no senso comum, prometendo surpresas.

Por fim, digo que Last Resort é um drama que superou as minhas expectativas e que merece ser acompanhado. Acho que merecia ter recebido até mais atenção antes da estreia. Seguirei torcendo para que a série continue fazendo escolhas acertadas e não se perca em meio as teorias da conspiração, o que acontece com muitas séries promissoras. Acompanharei Last Resort com gosto e espero vocês por aqui para comentarem comigo.

Primeiras Impressões – Guys with Kids

Data/Hora 17/09/2012, 15:27. Autor
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Na abertura do Piloto somos presenteados com essa letra de música: “Por que você anda se pode correr?”. A própria série dá a maior dica de todas: Corra, corra para longe de Guys with Kids. Que irônico, não?

No final do episódio, literalmente bati minha cabeça no teclado do laptop, me perguntando o porquê de ter gasto 21 minutos da minha vida assistindo essa droga. Sabia que a série seria horrível, mas ela conseguiu superar minhas expectativas, que já estavam no nível da sarjeta.

A série podia dar certo, aliás, podia dar muito certo. Três caras com crianças (o título) tentam de tudo não perder aquela masculinidade, ao mesmo tempo em que tentam equilibrar a vida profissional e as respectivas mamães dos bebês. Só o fato de colocarem crianças no meio é motivo de que pelo menos UMA PIADA fosse engraçada, mas passei o episódio inteiro bocejando, querendo que acabasse logo.

Até agora parece que não estou dando muita base para minha primeira impressão na série, mas veja,: realmente não há muito que falar, além de que não há NADA pior do que Guys with Kids. Nada nessa série funcionou: os bebês, as piadas, a piada original do Titanic, a dança, o arremesso de bebês, nada. Digo, com certeza, que até Animal Practice é melhor, e olha que até poucos minutos atrás ela era, para mim, a pior estreia da temporada.

Talvez esteja sendo mimado, mas será que é difícil uma série de comédia ser engraçada? Sério? GWK poderia ser qualquer coisa MENOS comédia. Essa vontade de criar coisas ‘novas’ não está dando muito certo desde o começo da Fall Season de 2011.

Alguém se lembra da bomba que foi Man Up! e, pior ainda…, a bomba que foi Work it? Se não se lembrar, ótimo. É isso que você precisa fazer: esquecer que essas séries existiram e mancharam o gênero comédia, tão bem feito por diversas outras sitcoms, como Friends, Married with Children, Mad About You, The Nanny, entre outros.

Guys with Kids passa longe de qualquer comparação, se tornando o rei de um novo gênero: lixo. É isso que a série é, gente. É um lixo e não tenho medo de admitir que não houve nada de interessante no episódio que acabei de assistir.

O elenco, que em tese é talentoso, deveria pedir uma indenização para eles mesmos por terem aceitado fazer parte desse programa. A coisa é tão ruim, mas tão ruim, que a única vez que dei um sorriso foi quando o pai dos quatro filhos falou que ter filhos o fez ficar estúpido. Como foi o caso da série, obviamente. Acharam que só colocando a criançada no meio seria o tempero especial da série inteira, sendo que em todos os outros sentidos a série deixa a desejar – e muito.

Os personagens não são legais. A mulher do principal (o que dança) não é nem um pouco engraçada e fica tentando loucamente ser e óbvio que não consegue. O outro casal tenta à todo custo tirar uma risada, mesmo que seja por vergonha alheira, a ex-mulher do advogado é muito boring e fica batendo sempre na mesma tecla e o advogado não consegue entregar nenhuma fala memorável. Sem contar as piadas, que parecem sair da boca de uma criança de sete anos.

E eles também não sabem a hora de parar! Já é ruim o bastante ter tido a cara de pau e usado uma piada que todo mundo já ouviu, mundo afora, sobre o Titanic “ dava para ver que no pedaço de madeira cabia mais de uma pessoa”, mas insatisfeitos com SÓ essa cena, resolveram prolongar as referências ao filme até o final do episódio. Ridículo, para dizer o mínimo.

Jimmy Fallon, talentoso comediante com passagem pelo Saturday Night Live e apresentador de seu próprio talk show claramente estava muito depressivo na hora de escrever e produzir o episódio. Nada lá parecia ser dele. Não sei qual tipo de contrato que ele tem com a NBC, mas Jimmy, por favor, arrume outra série melhorzinha para você melhorar sua imagem, ok?

Então, para acabar, vamos fazer um bolão: quantos episódios você acha que serão exibidos até ser cancelada? Vou começar e dizer… 4. Qual é a sua aposta?

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