Grr Argh – O legendário mascote da Mutant Enemy, produtora de Joss Whedon

Data/Hora 26/09/2013, 23:27. Autor
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Um mutante. Um bichinho medonho, sem cuidado no acabamento, mas com um carisma gigantesco conquistou os fãs da Mutant Enemy Productions, a empresa de produção criada em 1996 por Joss Whedon, para que ele pudesse desenvolver a série Buffy – A caça vampiros.

Quando os primeiros episódios da série foram ao ar, essa figura quase mística chamou a atenção dos telespectadores. E com o seu gemido gutural característico criou, ele mesmo, uma legião de seguidores.

Em Buffy, a criatura era quase um personagem, aparecendo discretamente em uma das cenas do seriado. Na versão quadrinhos da série, o mutante apareceu no “episódio” intitulado Swell como logo de uma produção fictícia. Alguém lembra dele?

Dá uma olhada nas variações do mascote da Mutant Enemy ao longo da série Buffy.

 

A Mutant Enemy Productions também é a casa de outros projetos de Joss Whedon. Angel, Firefly, Dollhouse, e claro,  Dr. Horrible’s Sing-Along Blog, todos eles, ganhavam ao final de cada episódio a celebre participação do mutantezinho.

Mas houve um dia que ele passou de coadjuvante para ser a estrela do momento. A animação Chicken Robot decidiu dar ao morto-vivo mais do que alguns segundos de fama.

 

Acho que todo mundo um dia já imaginou como seria a vida do tal inimigo mutante. Agora, com o retorno da Mutant Enemy ao mundo das séries com o já sucesso Agents of S.H.I.E.L.D., esperamos vê-lo por muito – e muito – tempo.

Confira quais produções fazem parte da M.E.P..

Produção Formato Ano
Buffy – A caça Vampiros Seriado 1997–2003
Angel Seriado 1999–2004
Firefly Seriado 2002
Dr. Horrible’s Sing-Along Blog Websérie 2008
Dollhouse Seriado 2009–2010
Comic-Con Episode IV: A Fan’s Hope Documentário 2012
O Segredo da Cabana Filme 2012
Agents of S.H.I.E.L.D. Seriado 2013-

Se você também é apaixonado por esse mascote, veja uma série de homenagens dos fãs do mutante, escolha uma ideia e mãos à obra!

Quem vai ganhar? Confira as nossas apostas para o Emmy 2013!

Data/Hora 22/09/2013, 15:17. Autor
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Fizemos uma lista com as nossas apostas para o 65ª edição do Emmy, que vai ao ar hoje na Warner, ao vivo, às 21h. Enquanto a festa não começa, que tal dar a sua opinião também?

Vamos lá!

Melhor ator em série dramática
Kevin Spacey (“House of cards”)
Hugh Bonneville (“Downton abbey”)
Jon Hamm (“Mad men”)
Damian Lewis (“Homeland”)
Bryan Cranston (“Breaking bad”)
Jeff Daniels (“The Newsroom”)

Melhor atriz em série dramática
Michelle Dockery (“Downton abbey”)
Elizabeth Moss (“Mad men”)
Claire Danes (“Homeland”)
Vera Farmiga (“Bates Motel”)
Kerry Washington (“Scandal”)
Robin Wright (“House of cards”)
Connie Britton (“Nashville”)

Melhor atriz coadjuvante em série dramática
Emilia Clarke (“Game of thrones”)
Anna Gunn (“Breaking bad”)
Maggie Smith (“Downton abbey”)
Morena Baccarin (“Homeland”)
Christina Hendricks (“Mad men”)
Christine Baranski (“The good wife”)

Melhor ator coadjuvante em série dramática
Aaron Paul (“Breaking bad”)
Bobby Cannavale (“Boardwalk Empire”)
Jim Carter (“Downton abbey”)
Peter Dinklage (“Game of thrones”)
Jonathan Banks (“Breaking bad”)
Mandy Patinkin (“Homeland”)

Melhor série de comédia
“Louie”
“Girls”
“30 rock”
“Veep”
“Modern family”
“The big bang theory”

Melhor série dramática
“Breaking bad”
“Game of thrones”
“Mad men”
“Downton abbey”
“Homeland”
“House of cards”

Melhor ator em série de comédia
Alec Baldwin (“30 Rock”)
Jason Bateman (“Arrested Development”)
Louis C.K. (“Louie”)
Don Cheadle (“House of lies”)
Matt Leblanc (“Episodes”)
Jim Parsons (“The big bang theory”)

Melhor atriz em série de comédia
Laura Dern (“Enlightened”)
Lena Dunham (“Girls”)
Edie Falco (“Nurse Jackie”)
Tina Fey (“30 Rock”)
Julia Louis-Dreyfus (“Veep”)
Amy Poehler (“Parks And Recreation”)

Melhor atriz coadjuvante em série de comédia
Mayim Bialik (“The big bang theory”)
Merritt Wever (“Nurse Jackie”)
Julie Bowen (“Modern family”)
Sofía Vergara (“Modern family”)
Jane Krakowski (“30 Rock”)
Jane Lynch (“Glee”)
Anna Chlumsky (“Veep”)

Melhor ator coadjuvante em série de comédia
Ed O’Neill (“Modern family”)
Jesse Tyler Ferguson (“Modern family”)
Ty Burrell (“Modern family”)
Tony Hale (“Veep”)
Adam Driver (“Girls”)
Bill Hader (“Saturday night live”)

Melhor minissérie ou filme
“American Horror Story”
“Behind the candelabra”
“The Bible”
“Phil Spector”
“Political animals”
“Top of the lake”

Melhor ator em minissérie ou filme
Benedict Cumberbatch (“Parade’s end”)
Matt Damon (“Behind the candelabra”)
Michael Douglas (“Behind the candelabra”)
Toby Jones (“The girl”)
Al Pacino (“Phil Spector”)

Melhor atriz em minissérie ou filme
Jessica Lange (“American horror story”)
Laura Linney (“The Big C”)
Helen Mirren (“Phil Spector”)
Elizabeth Moss (“Top of the lake”)
Sigourney Weaver (“Political animals”)

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme
James Cromwell (“American horror story”)
Zachary Quinto (“American horror story”)
Scott Bakula (“Behind the candelabra”)
John Benjamin Hickey (“The Big C”)
Peter Mullan (“Top of the lake”)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme
Sarah Paulson (“American horror story”)
Imelda Staunton (“The girl”)
Ellen Burstyn (“Political animals”)
Charlotte Rampling (“Restless”)
Alfre Woodard (“Steel Magnolias”)

Melhor reality show de competição
“The amazing race”
“Dancing with the stars”
“Project runaway”
“So you think you can dance”
“Top chef”
“The voice”

Melhor série de variedades
“The Colbert report”
“The daily show”
“Jimmy Kimmel live”
“Late night with Jimmy Fallon”
“Real time with Bill Maher”
“Saturday night live”

No Dia Mundial Sem Carro, tire sua bicicleta de casa

Data/Hora 22/09/2013, 12:22. Autor
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O trânsito. Aquele inconveniente do dia-a-dia que já deixou muita gente estressada, furiosa, desanimada. Doente. Se você mora em uma cidade de médio ou grande porte, já passou pelas dificuldades trazidas pelo excesso de veículos automotores: congestionamentos, acidentes e muita, muita dor de cabeça.

Desde o surgimento dos automóveis com motor de combustão interna à gasolina, no final dos anos 1800, a produção de automóveis só fez crescer. Se no início os carros eram artigo de luxo e fator de distinção social, com o passar do tempo sua popularização fez com que o panorama mudasse gradativamente. Hoje, é, especialmente, o preço e a marca do automóvel que ficam encarregados dessa distinção. Cada vez mais pessoas possuem carros. E nem poderia ser diferente. De acordo com a Worldometers, em 2012 se quebrou a marca dos 60 milhões de carros de passageiros produzidos no mundo todo. Em 2013, esse número tende a aumentar, já que até agora foram produzidos cerca de 49 milhões de veículos de passageiros. Com isso, já atingimos a alarmante marca de um carro para cada 11 habitantes, em nível mundial. Marca que não para de crescer.

Preocupadas com a precarização do trânsito, autoridades francesas instituíram na França, em 1997, o dia 22 de setembro como o Dia Mundial Sem Carro (ou ainda Sem Trânsito). Aqui no Brasil, a data passou a ser celebrada em 2003. A maior preocupação das autoridades, nessa data, é trabalhar a conscientização do público para uma utilização mais racional e segura do trânsito, bem como propor novas formas de mobilidade, visando reduzir a quantidade de veículos nas estradas.

E uma das formas de transporte mais estimuladas e promovidas, atualmente, é a bicicleta. Isso porque apesar dela ser o meio de transporte mais utilizado no mundo, sua utilização é baixa exatamente nas áreas que tem o pior trânsito.

Na esteira da criação de uma nova geração de ciclistas, vêm as campanhas de conscientização de motoristas e ciclistas, visando uma coexistência harmônica entre os públicos e a redução do número de acidentes. As autoridades desejam que peguemos a bicicleta e sigamos para a rua. Mas com segurança. Milhares de pessoas simplificando suas vidas dia após dia.

E assim como na vida real muitas pessoas optam por simplificar sua vida e fazer sua parte para evitar quilômetros de congestionamento e muitas horas perdidas no trânsito, vários personagens dos seriados também preferem fazer sua parte pedalando. E não é de hoje.

Ah, os saudosos anos 80. Naquela época, sem tanto acesso às novidades tecnológicas e praticamente sem acesso à internet, os adolescentes passavam mais horas na rua, se divertindo e jogando papo fora com os amigos. E Kevin Arnold, de The Wonder Years, fazia boa parte de suas atividades preferidas a bordo de sua bicicleta. Ao ir para a escola, sair para brincar na rua e para encontrar os amigos de bike, Kevin representou muito bem uma geração de adolescentes que tinha na “magrela” a melhor amiga. E, sem dúvida, de todos aqueles que adoram utilizar suas bicicletas não só como meio de locomoção, mas também de lazer.

Mas engana-se quem pensa que andar de bicicleta de um lado para o outro é coisa típica de criança ou adolescente. Até mesmo os mais poderosos adultos costumam fazer bom uso do meio de condução. Que o diga a poderosíssima Phoebe Halliwell, de Charmed, que só foi adquirir um carro lá pela quinta temporada do seriado.

Aliás, falando em adultos, vários deles utilizam a bicicleta para fazer as atividades cotidianas. Charlie Eppes e Amita, casal de Numb3rs, é um clássico exemplo disso.

O Phil, de Modern Family, também. E, além de usar a bicicleta como meio de transporte, ele ainda estimula o uso dela pelo restante da família. Diversão consciente e saudável. Inclusive, Phil tentou utilizar a nova bicicleta de Luke para dar uma lição sobre responsabilidade no garoto. Família que pedala unida, permanece unida (e nos garante algumas boas risadas).

Ah, isso sem falar em Mike Ross, de Suits. Desde o piloto pudemos notar que ele usa a bicicleta para passear e ir ao trabalho – e sempre com muita segurança, já que o capacete é seu companheiro diário. No apartamento dele, inclusive, podemos ver a companheira diária repousando suavemente na parede. O moço prova que você pode contribuir para um trânsito melhor (e ainda chegar mais rápido) e continuar lindo e charmoso em um terno bem cortado.

A bicicleta é uma marca tão característica de Mike – e, consequentemente, de Suits – que foi utilizada para promover a segunda temporada do seriado a USA Network se uniu à Mr. Porter – marca especializada em vestuário masculino – e colocou nas ruas um exército de modelos lindos em ternos chiques e bonitos. E, é claro, pedalando suas bicicletas. Você pode ver mais sobre a campanha no Curitiba Cycle Chic.

E há também personagem que usa o ciclismo como parte integrante do seu estilo de vida. Adam, de Girls, anda exibindo sua esquisitice fofa de um lado pra outro, em cima de uma bike – até carona para Hannah ele deu. E o meio de transporte casa completamente com a personalidade mais zen e alternativa do moço – e com a proposta do seriado, de mostrar jovens adultos sem muita grana -. Muito embora isso não seja propriamente explorado no seriado, dá pra ter certeza que faz parte dos princípios de Adam andar a pé, de metrô ou de bike, para contribuir para um mundo menos complicado.

E em se tratando de ciclismo, não poderíamos deixar de citar Pacific Blue. Afinal, a série era, de certa forma, sobre as bicicletas, já que os policiais do Departamento de Polícia de Santa Mônica utilizavam exclusivamente esse meio de transporte para patrulhar as praias da região. O seriado – também da USA Network – foi exibido entre 1996 e 2000, deu exemplo em seus 101 episódios.

Depois de ler sobre esses ciclistas da televisão, você resolveu virar ciclista em sua cidade também? A Simone Miletic, nossa colaboradora que entende muito sobre o assunto e vai de bike com frequência, preparou dicas valiosas pra você fazer sua parte com segurança:

1. Você precisa lembrar que a bicicleta é um veículo. Por este motivo está sujeita a alguns deveres previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro: o ciclista não pode andar na contramão, já que isso confere uma falsa ilusão de segurança enquanto, na verdade, aumenta os efeitos de uma colisão e consequentemente os riscos para o ciclista; o ciclista não pode transitar na calçada; o ciclista deve se manter nos “bordos” da – sim, o termo é antigo e infeliz, mas ele apenas quer dizer que devemos nos manter nas laterais da pista. Lateral da pista é diferente de sarjeta: não ande nunca na sarjeta! Além das irregularidades, que podem tirar seu equilíbrio, você deixa a impressão para o motorista de carro de que ele pode ultrapassá-lo sem trocar de faixa, o que não deve acontecer.

2. Sim, o ciclista e o motorista não devem ocupar a mesma faixa. Para ultrapassar um ciclista o motorista deve trocar de faixa, sempre lembrando de manter a distância mínima de 1,5 metro da bicicleta.

3. O uso do capacete não é obrigatório. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito os equipamentos obrigatórios se referem a iluminação – quanto mais visível você for, mas seguro para você – e ao uso de um pequeno espelho retrovisor nos casos de bicicletas de aro superior ao 20. Contudo, vale usar tudo que te faça sentir mais seguro, incluindo capacete e, até mesmo, cotoveleiras.

4. Falando em iluminação, seja visível. Use roupas que façam com que os outros te vejam, principalmente a noite. Luvas são um acessório importante também: além de proteger suas mãos no manejo do guidão, elas evitam que você corte ou raspe sua mão em uma eventual queda.

5. Quanto às roupas, pode tudo, desde que você se sinta confortável.  A Simone prefere o chamado cyclechic, que consiste em usar roupas mais arrumadinhas para pedalar. Mas nada impede que você se concentre no o bom e velho trio camiseta, bermuda e tênis. Conforto fará com que você tenha mais segurança, e cabe a você encontrar o seu estilo.

6. Use as vias alternativas. É comum quando usamos veículos por muito tempo nos acostumarmos com as grandes avenidas como caminho obrigatório. Com a bicicleta o caminho mais curto não é sempre uma reta: busque ruas calmas e arborizadas, preferencialmente sem linhas de ônibus. Quando achar que o trânsito está muito pesado não tenha vergonha: desmonte e vá para a calçada empurrando sua bicicleta. Espere um pouco. A segurança deve vir sempre em primeiro lugar.

7. Vá devagar. Comece na Ciclofaixa ou na quadra da sua casa. Não ache que só porque está arrasando na ciclovia do parque você estará arrasando nas ruas: são muitos os aclives e declives que não percebemos de carro, mas castigam as pernas. O asfalto também é diferente, buracos não são raros. Então vá pegando o jeito, aumentando aos poucos as distâncias.

8. Sinalize. Sempre. Para o ciclista, os braços funcionam como suas setas. Olhe para o motorista do carro ao lado, para o pedestre que está quase atravessando na sua frente, indique que mudará de faixa ou que vai fazer uma conversão.

9. Peça ajuda. Se tem medo de tentar as ruas sozinho não tem problema: em muitas cidades você encontrará os voluntários do BikeAnjo para os primeiros passeios. Se não houver voluntários na sua cidade, vale procurar os grupos ciclistas, ou ainda, conversar com o pessoal das bicicletarias de rua – eles quase sempre organizam passeios e conhecem os ciclistas da região em que você mora.

10. Para quem resolver encarar, de cara, às idas ao trabalho: uma camiseta extra, lenços umedecidos e o “banho de pia” são seus amigos. Assim como as decidas ao final do caminho, em que o vento ajuda a secar o suor. Se possível se desgaste mais no começo do caminho do que no final, isso permite reduzir o ritmo, o que acalma o coração, o suor e torna a chegada mais fácil.

Lembramos que informação significa, nesse assunto, mais segurança. Então, não deixem de passar no Vá de Bike no Bike Legal. E no blog pessoal da Simone também tem muita dica valiosa sobre o assunto. Leia, pesquise, se informe. E depois, vá de bike.

Da telinha para os palcos do Rock in Rio 2013

Data/Hora 20/09/2013, 22:02. Autor
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Música e televisão sempre fazem um belo par, tanto no cinema quanto na telinha. Já imaginou sua série favorita sem trilha sonora? Já percebeu que os episódios, especialmente os de drama, costumam acabar como um videoclipe (uma canção ao fundo com cada personagem resolvendo suas questões da vez)? A música é essencial para nossos tão queridos seriados.

Alguns músicos, entretanto, vão ainda mais longe, fazendo participações especiais em seriados. Alguns dão a famosa “canjinha”, aparecendo nas atrações interpretando a si próprios. Outros, no entanto, são mais ousados, e se jogam de cabeça em outro personagem.

O TeleSéries aproveitou a vibe #RockInRio que se instalou no Brasil e descobriu/relembrou várias estrelas que passaram – ou ainda passarão – pelos palcos do festival carioca que já deram as caras na telinha. Com certeza você lembra de alguma das participações, que você confere abaixo.

Steven Van Zandt

Participou de: Família Soprano (The Sopranos)
Personagem: Silvio Dante
No Rock in Rio 2013: guitarrista da E Street Band, que toca com Bruce Springsteen
Estilo: folk, rock

Steven Van Zandt subirá no palco mundo neste sábado (21), à 0h05min, ao lado de Bruce Springsteen. O guitarrista acompanha o “Boss” na E Street Band desde 1975 – durante as gravações do clássico álbum Born to Run – e é facilmente identificável pelas bandanas que usa nos shows. Zandt – também conhecido pelo apelido Little Steven – tem uma carreira solo paralela, com cinco álbuns. No final dos anos 90, o guitarrista surpreendeu como bom ator, escalado naquela que é uma das maiores séries da história: Família Soprano (The Sopranos). Descendente de italianos, ele coube como uma luva no papel de Silvio Dante, o mafioso aliado de Tony Soprano que é dono da casa de strip club Bada Bing!. O sucesso da série e sua boa performance abriram novas perspectivas profissionais: em 2011 foi o protagonista e o produtor executivo da série norueguesa Lilyhammer, distribuída pela Netflix, que se encaminha para sua segunda temporada.

Jared Leto

Participou de: Minha vida de cão (My So-called Life)
Personagem: Jordan Catalano
No Rock in Rio 2013: vocalista da banda 30 Seconds to Mars
Estilo: rock, eletrônico, pop

Jared Leto fez o caminho inverso de Zandt. Depois de iniciar a carreira como ator, já conhecido pelo grande público, formou a banda 30 Seconds to Mars, ao lado do irmão Shannon e de Tomo Milicevic, em 1998. O show do 30 Seconds, ocorrido no último sábado (14) no palco mundo agradou,  e a banda certamente ganhou ainda mais fãs, graças ao repertório musical e ao carisma de Jared – que fez até tirolesa no meio de sua performance. Como ator, Leto se destacou por seu papel em Minha vida de cão (My so-called Life), em que vivia Jordan Catalano, amor platônico da adolescente Angela Chase (Claire Danes, hoje multipremiada atriz por Homeland). A série teve apenas uma temporada, entre 1994 e 1995, porém acumulou diversos admiradores, inclusive no Brasil, já que era exibida por aqui pelo Multishow.

Sebastian Bach

Participou de: Tal mãe, tal filha (Gilmore Girls)
Personagem: Gil
No Rock in Rio 2013: cantor
Estilo: rock, metal

Quem gosta de rock e viveu sua juventude nos anos 90 do século passado (!) deve ter, em algum momento, cantado as músicas do Skid Row. Nessa época o vocalista da banda – que pegou o sobrenome emprestado do compositor barroco para associar ao Sebastian que já lhe pertencia – fazia bastante sucesso, e emplacou os hits 18 and Life e Wasted Time. Na última quinta-feira (19), o roqueiro começou sua apresentação no palco sunset com Slave to the Grind, música do álbum de mesmo nome, lançado em 91. Foi de lá, ouvindo um heavy metal básico, que a nossa colaboradora Karina Mochetti lembrou da participação do roqueiro em… Gilmore Girls. Sim, Gilmore Girls, a série que conquistou fãs fieis ao redor do mundo. Ele participou de 13 episódios da atração, entre 2003 e 2007, interpretando um guitarrista – Gil – que tocava na banda de Lane Kim, a melhor amiga de Rory.

 

Rob Thomas

Participou de: It’s Always Sunny in Philadelphia
Personagem: louco anônimo
No Rock in Rio 2013: vocalista da banda Matchbox Twenty
Estilo: pop rock

A banda Matchbox Twenty, que veio pela primeira vez ao Brasil este ano, está em atividade há 16 anos, e tem entre seus sucessos Push e 3am. Em território brazuca, contudo, a voz de Rob Thomas é mais conhecida pela música Smooth, que combinou perfeitamente com a melodiosa e inconfundível guitarra de Santana. Mas, para os fãs de comédia, Thomas será sempre lembrado pela – rápida – participação em It’s always sunny in Philadelphia. No 9° episódio da 4ª temporada de IASIP, o personagem Dennis é internado em uma cínica de reabilitação porque mentiu em seu livro de memórias sobre já ter passado por isso. A série, que raramente tinha participações especiais, contou com Simbad como um sociopata que, junto com seu inseparável e inquieto companheiro (Rob Thomas), tornou este um dos episódios preferidos entre aqueles que acompanharam a série.

Jon Bon Jovi

Participou de: Sex and the City
Personagem: Seth Robinson
No Rock in Rio 2013: vocalista da banda Bon Jovi
Estilo: rock

Quando o assunto é Jon Bon Jovi, não faltam participações especiais nas mais variadas séries. Isso porque além de rock star, o moço também é ator nas horas vagas. E quem aí não lembra da participação dele no episódio Games People Play, na segunda temporada (2×13) de Sex and the City? Jon interpretou Seth Robinson, um bonitão que Carrie conhece na sala de espera do consultório de seu psicólogo, apenas para descobrir – após um breve romance – que o seu problema era justamente perder o interesse pelas mulheres com quem saía após o sexo. Jon também foi um regular na quinta e derradeira temporada de Ally McBeal, participando de um arco de nada menos que dez episódios. No seriado, ele interpretou Victor Morrison, um encanador sexy (quem diria!), e interesse amoroso da própria Ally. Além disso, menção honrosa para a participação do roqueiro no episódio Anna Howard Shaw Day, especial do Dia dos Namorados da quarta temporada de 30 Rock (4×13), no qual interpretou a si mesmo. O cantor é figurinha tão carimbada nos seriados que até em Malhação ele já apareceu, como ele próprio. Foi em 1997.

Ivete Sangalo

Participou de: As Brasileiras
Personagem: Raquel
No Rock in Rio 2013: cantora
Estilo: Axé, MPB

Não são só as estrelas gringas que participam de seriados. Brazucas também dão as caras nas telinhas. Veveta – como é carinhosamente chamada por muitos brasileiros – já é bem conhecida do público por sua carreira musical, iniciada na Banda Eva e hoje em dia em próspera carreira solo. A maioria de nós sabe pelo menos uma música da cantora, ainda que não seja admirador de seu repertório. No Rock in Rio 2013, Ivete Sangalo atingiu a marca de oitoapresentações, incluindo as edições de Lisboa e Madrid. A cantora já fez várias pontas em novelas e, no ano passado, interpretou a cafetina Maria Machadão na minissérie Gabriela. Outro personagem de destaque foi em um dos episódios da série As brasileiras, na qual mulheres de várias cidades do Brasil são retratadas de forma bem-humorada. Sangalo foi Raquel, a desastrada de Salvador, que como entrega o título é tão desorganizada e atrapalhada que mal consegue ir a um casamento sem causar nenhum problema.

 

Justin Timberlake

Participou de: Saturday Night Live
Personagem: vários
No Rock in Rio 2013: cantor
Estilo: pop

Justin Timberlake, muito antes de estar no topo de muitas listas, fazia parte do N’Sync, boyband com a qual ele se apresentou na edição de 2001 do Rock in Rio. E em um tempo ainda mais distante, o garoto fez parte do Clube do Mickey, berçário de muitos  atros pop, como Britney Spears, Christina Aguilera e até do ator Ryan Gosling. Em 2002 Justin começou a sua bem-sucedida carreira solo. Conhecido como o artista que dança, canta e atua, e com um repertório recheado de sucessos, Justin apresentou-se no palco mundo no último domingo (15). Na TV, suas participações mais famosas são as que ele fez no programa de humor Saturday Night Live. Fizeram até uma brincadeira com ele em seu monólogo de abertura, sobre ele participar do Clube dos Cinco, de convidados que já participaram de cinco episódios do programa. Sua performance mais lembrada é de um clipe feito com Andy Samberg sobre um presente para lá de sugestivo e indecente, dentro de uma caixa.

John Mayer

Participou de: CSI
Personagem: nenhum, ele mesmo
No Rock in Rio 2013: cantor
Estilo: pop, blues

Conhecido inicialmente por suas músicas românticas, John Mayer alcançou reconhecimento internacional ao receber o Grammy de 2003 como melhor performance vocal masculina com a música Your Body is Wonderland – dedicada à atriz de Ghost Whisperer Jennifer Love Hewitt, sua namorada na época. Após este período, juntou-se a Kayne West e optou por mudar seu estilo para o blues e hip-hop, já que, segundo ele, melhor representavam o momento atual, ao contrário do rock, que estaria ultrapassado (irônico, não?). Sua apresentação no Rock in Rio vai ser no sábado (21/09), no palco mundo. John Mayer entrou na lista por ser um bom exemplo de participação do tipo vamos-achar-um-jeito-deste-músico-famoso-dar-uma-canjinha-ainda-que-não-tenha-contexto-algum e CSI é mestre em plantar apresentações musicais na cena do crime no episódio.As músicas tocadas foram: Waiting on the World to Change e Slow Dancing in a Burning Room.

Jessie J

Participou de: The Voice UK, The X Factor
No Rock in Rio 213: cantora
Estilo: pop

Jessie J, a inglesa que o mundo inteiro conheceu com a música Price Tag, do seu álbum de estreia Who You Are, de 2011, é uma veterana na indústria musical. Jessie colaborou com outras estrelas pop, compondo canções para Miley Cyrus, Rihanna e Justin Timberlake. Sua apresentação no festival ocorreu no último domingo (15), no palco mundo da Cidade do Rock e, de acordo com a própria artista, foi a melhor experiência de sua vida. Na TV Jessie J participou de muitos programas de competição musical. Ela já foi jurada e mentora do programa The Voice, que no Brasil em breve estreia sua segunda temporada. Segundo Jessie, entretanto, a função de jurada a deixa “desconfortável” e considera melhor participar de realities deste tipo como mentora ou convidada musical. Após sair de The Voice UK, Jessie apareceu em The X Factor e The X Factor (UK).

 

Florence and the Machine

Participou de: A garota do blog (Gossip Girl)
Personagem: Florence Welch, ela mesma
No Rock in Rio 2013: cantora, líder da banda Florence and the Machine
Estilo: indie rock, experimental

Florence and the Machine é uma das bandas mais celebradas da atualidade. O repertório de qualidade, aliado à voz e ao jeito peculiares de Florence Welch – vocalista da banda – foram comprovados pelo público brasileiro quando a inglesa subiu ao palco mundo no último sábado (14). E lá se instalou uma atmosfera quase mística. Entre os maiores sucessos da banda estão The Dog Days Are Over e Cosmic Love. Uma curiosa “aparição” de Florence and the Machine aconteceu na quarta temporada de Gossip Girl, justamente envolvendo Cosmic Love. Serena e Chuck brigavam durante uma festa e perderam a performance de Florence, que cantava lindamente ao fundo. A banda, por outro lado, ganhou mais admiradores entre o grande público com sua apresentação na série.

Textos produzidos por Paulo Serpa Antunes, Karina Mochetti, Gabi Guimarães e Carla Heitgen – que também produziu o especial.

Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1

Data/Hora 18/09/2013, 10:49. Autor
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E chegou ao fim nosso especial dos dos 30 melhores episódios da temporada 2012-2013. Depois de conhecermos os número de 30 a 21 da lista (que abriu com Dexter e foi até Grey’s Anatomy) e de 20 a 11 (de Rectify a The Good Wife), encerramos com os tops dos tops.

Breaking Bad, Doctor Who, Elementary, House of Cards, Orphan Black, Parks and Recreation, Scandal, The Big Bang Theory, The Walking Dead estão entre as séries que tiveram episódios exibidos entre junho de 2012 e junho de 2013 que mais empolgaram o time de colaboradores do TeleSéries. E, claro, no topo da lista está a série que deixou todo mundo de queixo caído e se tornou o centro da discussões nas redes sociais ao exibir o maior massacre de protagonistas da história da TV.

Concorda conosco? Veja a lista completo, leia as nossas resenhas e deixe seu comentário. Ano que vem tem mais!

#10
Série:
Orphan Black
Episódio: Parts Developed in an Unusual Manner (1×07)

Todos os dez capítulos de Orphan Black poderiam entrar na lista de melhores episódios recentes de uma série de TV. O primeiro tem um suicídio violento sob circunstâncias suspeitíssimas, algo que faz com que a gente entre no clima da história logo de cara. No terceiro, vários clones (todos interpretados por Tatiana Maslany) se encontram na sala de Alison. Mas, se é para escolher um único episódio, que ele seja o sétimo, Parts Developed in an Unusual Manner. Nesse dia, Paul é levado à organização que criou os clones e pressionado a entregar a Sarah, que estava se passando pela policial Beth. Foi um momento de tensão, porque, até aí, não tínhamos certeza se o Paul estava realmente querendo protegê-la ou estava fingindo. Depois, numa passagem fofa e, mais uma vez, emocionante, a Sarah – em parceria com a Shakira, digo, Helena – bolou um plano e conseguiu tirar o Paul de lá. A Helena ainda cortou o rabo do vilão Olivier; sim, ele tinha um rabo! Hilário! É nesse episódio, também, que a equipe da polícia começa a desconfiar que Beth (na verdade Sarah) esteja manipulando as evidências de alguns crimes (que estavam ligados à clonagem). Já Cosima investia em um romance homoafetivo que, claramente, poderia acabar com a vida dela. Muita emoção para 42 minutos! (Gabriela Pagano)

Doctor Who - The Name of the Doctor

#9
Série:
Doctor Who
Episódio: The Name of the Doctor (7×14)

A 7ª temporada de Doctor Who teve alguns acontecimentos que por certo ficarão marcados na memória dos fãs, mas nenhum episódio foi tão marcante quanto The Name of the Doctor. Ele já levantou polêmica meses antes da exibição, tamanho o medo que os fãs tinham de que Steven Moffat acabasse pro revelar assim, sem mais nem menos, o maior segredo da série. E é claro que os fãs ficaram preocupados a toa. O nome não foi revelado, mas algo muito mais importante aconteceu: o público ficou estarrecido ao ver John Hurt na tela e descobrir que havia uma regeneração perdida no meio do caminho. Uma parte do Doutor da qual ele se envergonhava tanto que apagou completamente de sua existência. E não foi tudo! Ainda tivemos a confirmação dos sentimentos do Doutor por River, na cena mais linda protagonizada pelos dois desde a morte de River Song, que coincidentemente foi quando o 10° Doutor a conheceu. E como se não fosse o bastante, Clara se infiltrou na linha do tempo do Doutor para salvá-lo, dando a todos nós a chance de rever cada Doutor desde o momento que o 1° furta a TARDIS e inicia suas aventuras até a famigerada regeneração renegada. Um episódio para ficar na memória. (Mica)

Scandal - White Hat's Back On

#8
Série:
Scandal
Episódio: White Hat’s Back On (2×22)

Shonda Rhimes simplesmente calou os que apostavam que Scandal não passaria desta temporada – ela não só se tornou uma das séries mais comentadas nos Estados Unidos nesta última fall season, como também se tornou uma das mais assistidas da ABC. E a season finale deste sucesso não poderia ter outro sinônimo do que “escandalosa”. No episódio que fechou a temporada, vimos o desfecho sobre a história do espião no governo do presidente Fitz, que todos pensavam ser mesmo David Rosen, mas que acabou sendo Billy Chambers, em uma incrível reviravolta. E depois que praticamente todos os plots da série abertos até aqui estavam resolvidos – inclusive o romance entre a protagonista e Fitz -, Olivia se prepara para sua caminhada matinal, quando ao abrir a porta se deparada com dezenas de jornalistas, questionando se ela é a amante do presidente. Quando Olivia é praticamente colocada a força dentro de um carro, nós descobrimos que o líder da B-613, Rowan, é nada mais, nada mesmo que o pai da nossa gladiadora chefe. Como não perder o ar depois dessa finale? Estamos dormindo com essa deste maio, e loucos para chegar outubro para descobrirmos o que vai acontecer depois de uma das mais sensacionais season finales deste ano. (Anderson Narciso, do blog Box de Séries).

The Big Bang Theory - The Love Spell Potential

#7
Série:
The Big Bang Theory
Episódio: The Love Spell Potential (6×23)

“No husband, no boyfriends, some rules” disse Bernadette antes de embarcar no táxi para Las Vegas. É assim que começa o episódio The Love Spell Potential, da sexta temporada de Big Bang Theory. Enquanto as meninas planejam se aventurar por Las Vegas, o grupo de Sheldon Cooper se prepara para jogar o clássico dos role-playing games Dungeons & Dragons. Mas os planos das garotas mudam quando Amy tem problemas no aeroporto. O episódio é um dos mais engraçados da série, pois Howard é nomeado o mestre do jogo e imita as vozes de vários atores: Nicolas Cage, Al Pacino, Christopher Walken. Cada imitação de Howard faz o episódio valer a pena. E enquanto a maioria dos episódios da série terminam com finais engraçacados, o final deste exibe uma cena doce do casal Shamy (Sheldon & Amy), que faz a gente se lembrar do motivo de gostarmos tanto desta série. (Cinthia Quadrado)

Breaking Bad  - Gliding Over All

#6
Série:
Breaking Bad
Episódio Gliding Over All (5×08)

Particularmente, a primeira metade da quinta temporada de Breaking Bad não me empolgou muito. Mas Breaking Bad, no seu pior dia, é melhor do que 95% do que se vê na TV. E Gliding Over All, o episódio que marcou a despedida do verão de 2012, veio para apagar qualquer crítica, recolocar Breaking Bad na posição de uma das séries mais importantes da atualidade e finalmente encaminhar a trama para sua despedida definitiva – mostrando o momento em que verdade sobre Walt viria à tona (ironicamente no momento em que ele decidiu abandonar o crime). O episódio tem algumas cenas antológicas, como a grande queima de arquivo promovida à mando de Walt; ou o momento em que Skylar mostra para ele as pilhas de dinheiro que não consegue lavar (numa cena que remeteu a saudosa The Shield). Mas nada é tão marcante que a cena final: quando Hank, sentado no vaso sanitário, descobre ao acaso que seu cunhado é o traficante de metanfetamina que vem procurando nos últimos anos (Paulo Serpa Antunes)

The Walking Dead - This Sorrowful Life

#5
Série:
The Walking Dead
Episódio: This Sorrowful Life (3×15)

Após diversas mudanças na produção da série, The Walking Dead voltou para sua terceira temporada com um ritmo alucinante, em episódios que dosavam muito bem cenas de ação e o desenvolvimento dos personagens. Mas na volta do hiato o ritmo da série caiu e tivemos pelo menos uns três episódios com tramas arrastadas e diálogos que não acrescentavam grande coisa ao desenvolvimento do arco central da temporada. Quando os fãs começaram a desanimar, o episódio This Sorrowful Life, penúltimo da temporada, veio trazer de volta a boa e velha The Walking Dead. O episódio conseguiu equilibrar cenas de ação bem feitas com diálogos que emocionaram e trouxe ainda a morte de um personagem que, apesar de meio canastrão, só estava tentando sobreviver em um mundo diferente de tudo que era antes conhecido, encontrando pouco antes de sua morte a redenção de seus atos falhos. Memorável e um dos melhores episódios da série de zumbis do AMC. (Samuel Sales)

House of Cards - Chapter 1

#4
Série:
House of Cards
Episódio: Chapter 1 (1×01)

Quem assistiu House of Cards sabia que a série tinha tudo para ser um dos maiores destaques da temporada de 2012. O episódio piloto da série tinha tudo: um bom roteiro, ótimos atores e uma produção de primeiro mundo. Não foi à toa que o drama do Netflix foi indicado ao Emmy – e mereceu em cada categoria. Um político ganancioso, um presidente esperto, uma repórter ambiciosa, e todas as peças necessárias para um jogo perigoso de poder. Essa é a fórmula, a aposta que deu muito certo. A série já nasceu com cheirinho de inovação. Tratar de intrigas na Casa Branca pode lá não ser uma novidade, ainda mais sendo a série um remake de outra história. Mesmo assim, os diálogos em primeira pessoa com o telespectador fogem do tipo de narrativa na qual estamos acostumados na TV. Se o recurso já foi visto em algumas séries, em House of Cards deixamos de ser apenas um ouvinte, para ser um parceiro, amigo íntimo, quase um cúmplice. A série tem também uma bela fotografia, mostrando o jogo de sombras e cores que há na cidade mais poderosa do mundo. (Maria Clara Lima)

Parks and Recreation - Leslie and Ben

#3
Série:
Parks and Recreation
Episódio: Leslie and Ben (5×14)

Parks and Recreation é sem dúvida alguma, uma das melhores comédias da atualidade e, apesar de um pouco irregular, a quinta temporada da série da NBC também nos apresentou excelentes episódios. Entre eles, se destaca Leslie and Ben, por seu valor sentimental. O episódio teve ótimos momentos de humor, claro, mas quando acompanhamos uma série há um bom tempo como é o caso de Parks, tendemos a nos envolver com cada um dos personagens – de Leslie, que conhecemos na primeira cena do piloto, até Ben, que só conhecemos um pouco mais tarde, mas com o qual nos importamos do mesmo modo. E por esse fator emotivo, que permeou o episódio, é que ele figura entre o preferido de muita gente. Afinal tivemos todo o elenco envolto em um único arco em constantes demonstrações de afeto entre todos, já que todo mundo – cada um a seu modo – fez o que pode pra ajudar o casal a realizar seu tão aguardado sonho de se casar. Pelo equilíbrio perfeito entre a comédia e a emoção, e pelo que esses personagens representam na vida de quem acompanha Parks , esse é um episodio memorável, com certeza. (Samuel Sales)

Elementary - The Woman

#2
Série:
Elementary
Episódio: The Woman / Heroine (1×23 e 1×24)

Não é difícil encontrar razões pelas quais o finale da primeira temporada de Elementary foi excelente, mas se uma tiver de ser apontada, acho que o fato de ter sido um episódio (na verdade, dois) surpreendente seria a principal. Sherlock não só encontrou sua amada viva – detalhe importante, visto que Holmes pensava que ela estava morta – como descobriu que ela era, além de sua musa, seu maior inimigo. Acho que só esses dois plot twists seriam o suficiente para justificar a presença do episódio duplo na lista, mas existem outras coisas, como, por exemplo, a participação de Natalie Dormer, que, odeiem-me, esteve muito melhor de Irene Adler/Moriarty do que de Margaery Tyrell em Game of Thrones. Dormer foi um furacão, não só pela importância de sua personagem, mas porque se encaixou muito bem nos dois extremos do papel: a moça vai de uma Adler quebrada e assustada para uma Moriarty manipuladora, poderosa e no controle em um segundo, sem falhas. Dá quase pra ver a máscara da personagem caindo. Fora isso, o padrão de qualidade usual da série – elenco, roteiros, parte técnica – foi uma base forte para a sustentação da bomba que fechou a temporada da série com chave de platina. (Carol Cadinelli Mauler)

Game of Thrones - The Rains of Castamere

#1
Série:
Game of Thrones
Episódio: The Rains of Castamere (3×09)

Ah, os nonos episódios de Game Of Thrones. Sempre eles a elevar o nível das temporadas. A nos fazer vibrar, chorar e sofrer. Dessa vez não foi diferente. Todos morremos um pouquinho quando Frey determinou que as portas fossem fechadas e Rains of Castamere começou a ecoar pelos salões. Em um episódio centrado nos amados Stark, ninguém ficou imune às emoções. Seja a alegria pela fuga de Snow, seja a excitação pelo reencontro iminente de Arya com a mãe e o irmão, seja a pena pela separação de Bran e Rickon. Ou, mais provavelmente, a dor profunda causada pelo extermínio de Robb, Catelyn e, porque não, Vento Cinzento; e a vontade de colocar a espada nas costas e sair matando Lannisters. Direção e roteiros competentes. Ação e emoção na mesma medida. E um nono episódio perfeito, daqueles que só Game Of Thrones costuma nos proporcionar. (Mariela Assmann)

Leia também:
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11

Sete anos sem a WB – The Night of Favorites and Farewells

Data/Hora 17/09/2013, 22:00. Autor
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No dia 17 de setembro de 2006 a WB Network Television fechava as portas, deixando como legado uma saudade até hoje não superada. Por 11 anos o canal foi pioneiro entre o público jovem, traduzindo em personagens e episódios os anseios e inquietações de toda uma geração.

X, Y, Z. Não importa qual era rótulo da vez, a verdade é que os dramas, as comédias e as aventuras sobrenaturais nunca mais foram as mesmas desde que os primeiros programas da WB foram ao ar. Tanto que a emissora foi tida pelos os críticos como a primeira emissora que conseguiu conversar com a juventude americana (e de muitos outros países), tratando o adolescente com respeito, e mostrando ao público que os conflitos da idade poderiam ser tratados de maneira inteligente.

Ficou, então, conhecido como um canal para o público adolescente. Mas na verdade a WB era um canal despretensiosamente humano.  Trouxe para as telas séries como Dawson’s Creek, Felicity, Popular, Everwood, Buffy e Angel, Gilmore Girls… e não há uma delas que não inspire ao menos um pouco de nostalgia. Apesar da herança inquestionável e da importância deste canal para a TV em todo o mundo, não estou aqui para falar sobre a história da WB, da década de ouro e de seu declínio, quando foi adquirida e, por fim, transformada na The CW, junto com a também extinta UPN.

Estou aqui para falar daquela noite, a noite na qual o sapinho elegante pendurou a cartola, agradeceu pela audiência e foi embora, deixando um sentimento cada vez mais crescente de que nunca mais haverá uma emissora como a The WB Network Television.

 

The Night of Favorites and Farewells

Era exatamente dez horas da noite quando o sinal foi cortado. Antes do silêncio, a emissora celebrou mais de uma década de existência e exibiu um especial intitulado A Noite dos Favoritos e Despedidas.  Os momentos finais do canal começaram com a voz oficial da WB – do famoso locutor Hal Douglas – em uma retrospectiva de sua história. Ele lembrou dos cartoons como Tiny Toon, da sitcom Sabrina – A Aprendiz de Feiticeira, da ousadia em contar a história do jovem Clark Kent em Smallville, e de abraçar projetos polêmicos como The Young Americans, entre outros programas.

Ele  também explicou como seria a fusão com a UPN e a criação da The CW. Para acalmar a audiência, alertou que algumas séries iriam sobreviver a mudança, como One Tree HillSupernatural. Mas o que ninguém contava era que o carisma da pequena emissora seria intransferível, e mesmo mantendo as pérolas da sua programação, nada nunca mais foi o mesmo.

Naquela noite, quatro séries que representaram a geração WB foram exibidas no horário nobre do canal. FelicityAngelBuffy – A Caça Vampiros e Dawson’s Creek. Foram cinco horas antes do adeus.

Felicity e Dawson’s Creek  foram os dramas mais populares da emissora. A primeira mostrava a vida na faculdade e tinha como personagem principal Felicity Porter (Keri Russell). A série durou quatro temporadas, ou seja, os quatro anos de seu ingresso na faculdade até sua formatura. Criada por J.J. Abrams e Matt Reeves, teve em seu elenco de diretores os consagrados Brian Grazer e Ron Howard. Já Dawson’s Creek  foi criada por Kevin Williamson, e tinha como protagonista Dawson Leery (James Van Der Beek), além dos adolescentes Joey Potter (Katie Holmes), Jen Lindley (Michelle Williams), Pacey Witter (Joshua Jackson) e Jack McPhee (Kerr Smith). A série se transformou em uma espécie de culto entre o público jovem, pois mostrava os temas da adolescência com bastante maturidade.

Na metade da noite, as escolhidas foram o par Buffy e Angel. Angel, o spin-off de Buffy, estreou o estilo detetive procedural da emissora e contava a história do vampiro com alma Angel, que lutava contra o mal presente em Los Angeles. Criada por Joss Whedon e David Greenwalt, a série foi estrelada por David Boreanaz e Charisma Carpenter.  Já Buffy, também criada por Whedon, narrava a vida de Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar), uma jovem Caçadora de Vampiros que dividia seu tempo entre lutar com demônios e enfrentar seus próprios pesadelos – aqueles naturais para a sua idade.

O que essas séries tem em comum? A puberdade (ou o crescimento pessoal), a amizade, os amores, decepções, experiências, todas as mudanças e batalhas típicas da juventude. E foi assim, mostrando seu ponto mais forte, que a WB se despediu.

Para Nunca Esquecer

As campanhas publicitárias criadas pela WB para promover o momento brincavam com a nostalgia. Eram slogans como “Rostos que você sempre vai lembrar”, “Nomes que Nunca Esquecerá”, “As Pessoas que Tocaram Nossos Corações”, “Junte-se a Nós Só Mais Uma Vez” e “A Emissora que Definiu Uma Geração Diz Adeus”. Era quase certo que o público iria se emocionar. No final das contas, eles tinham razão. Nunca esquecemos dos rostos, dos momentos, dos nomes, das canções.

Quer fazer um teste? Quem não lembra dessa abertura?

 

Ou desse tema aqui?

 

Sem chances de esquecer.

Já dos rostos – que já não são mais rechochudos como na época-, ninguém, com certeza, esquecerá. Eles estarão para sempre em nossos corações.

Katherine Heigl (Roswell), Tom Welling (Smallville) e Alyssa Milano (Charmed) fazem parte dessas lembranças.

A audiência da emissora naquela noite histórica foi de apenas 0.9 entre o público jovem. Mas isso não importa muito, já que até hoje, muita gente lembra com saudosismo do canal que se foi cedo demais.  Já fazem sete anos que estamos sem a WB.

E você, do que mais sente saudade?

Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11

Data/Hora 16/09/2013, 19:00. Autor
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No último domingo, o TeleSéries deu início a sua publicação anual dos 30 melhores episódios da temporada 2012-2013, com os melhores episódios de número 30 a 21 da lista. Agora chegou a hora de apresentarmos a segunda parte do especial, mostrando justamente as séries do meio da lista.

Lembrando que o Top 30 foi pensado para incluir o melhor de 30 diferentes séries, todas exibidas entre junho de 2012 e junho de 2013, e que lista, são naturalmente polêmicas – algumas séries ficaram de fora porque os colaboradores do TeleSéries não as acompanham, e outras ficaram de fora porque não foram do agrado da maioria.

Confira abaixo quais são os destaques de número 20 a 11 do nosso Top 30, deixe seu comentário sobre os episódio e não deixe de voltar para conferir a terceira e última parte do nosso especial. Até!

Rectify - Drip, Drip

#20
Série:
Rectify
Episódo: Drip, Drip (1×05)

Melhor série nova de 2013, Rectify aponta uma nova direção a teledramaturgia adulta norte-americana. Com seu ritmo lento, seu drama psicológico e uma história realmente original – a de Daniel Holden, que após 19 anos preso, condenado à morte pelo estupro e o assassinato de uma garota, é reinserido na sociedade após o aparecimento de evidências que o inocentam -, a série do Sundance Channel (que veio pra se tornar uma espécie de lado B do canal AMC) é um show ainda a ser descoberto pelos fãs do gênero. E seu ponto alto acontece em Drip, Drip, o penúltimo episódio, que começa com uma sequência nonsense, em que Daniel confunde realidade e sonho, passa pela marcante cena do batismo do protagonista e por fim na explosão de raiva na cena final. Um episódio complexo e sofisticado. E inesquecível, como são os grandes episódios. (Paulo Serpa Antunes)

Arrow - Sacrifice

#19
Série: Arrow
Episódio: Sacrifice (1×23)

Os season finales das série da CW costumam ser marcantes. Mas o último episódio de Arrow, em especial, foi digno de distribuição de bombinhas de asmáticos. Como não vibrar com a luta épica entre os Arqueiros Verde e Negro? E Moira, que finalmente tomou uma atitude correta e se entregou à polícia, denunciando o empreendimento que ia destruir o glades com um terremoto? Oliver Queen ganhou a garota que tanto queria quando Laurel decidiu voltar para ele. Mas nos levou às lágrimas junto com ele quando percebeu que não ia conseguir salvar Tommy da demolição de um prédio. Sacrifice teve a dose certa de todas as emoções possíveis e fez o que todo bom season finale deve fazer: deixou todos nós com uma vontade gigante de assistir a próxima temporada. (Ariel Cristina Borges)

Suits - High Noon

#18
Série:
Suits
Episódio: High Noon (2×12)

Season premieres e season finales são feitas para cativar o telespectador. São episódios intensos, cheios de promessas de um devir que fará daquela temporada ou da próxima, uma experiência imperdível. Elas justificam o amor dos fãs. High Noon não era a season premiere nem a finale, mas foi igualmente intenso. E aí reside o mérito do episódio. Harvey e Jessica, de um lado, Daniel Hardman do outro: uma guerra declarada pela direção do escritório de advocacia. No campo de batalha, cada personagem envolvido na luta, mas tendo que lidar com suas misérias pessoais: Mike com a culpa pela morte da avó; Rachel com a traição de Mike; Harvey com seu orgulho ferido; Louis com seu complexo de inferioridade e tirania consentida. Entre uma situação e outra, sempre no ritmo alucinante de Suits, aquela angústia de se ficar do outro lado da tela, pensando em como, afinal, tudo iria se resolver. E eis que Mike volta a ser genial, Harvey volta a ser ousado, Louis forja uma armadilha para si mesmo e, no instante final, com um blefe que você torce para que não seja descoberto, de tão óbvio, tudo se resolve. E suspiramos aliviados, mesmo que lá no fundo já soubéssemos que a Pearson e Hardman é em essência Harvey, Mike, Jéssica, Louis, Dona, Rachel… e que eles estariam ali na próxima semana. High Noon explica porque podemos amar essa série despretenciosa e cativante. (Regina Monteiro)

#17
Série:
Girls
Episódio: One Man’s Trash (2×05)

Você assiste Girls pensando que “cara, a Lena Dunham leva essa série nas costas”. A moça escreve, dirige, produz e estrela uma das melhores comédias da atualidade. Daí, como se precisasse provar mais alguma coisa, no quinto episódio da temporada, Dunham decide: “vou fazer um episódio só comigo e mais um cara”. E chama o Patrick Wilson. Tirando a cena de abertura em que Hannah discute inovações lexicais com Ray, A Man’s Trash conta só com Lena e Patrick. O que poderia parecer egocentrismo em um show que não teria como ser mais a cara da showrunner, na verdade foi um episódio de desconstrução e reconstrução. Enquanto há uma pausa nas tramas e nas relações entre as protagonistas, quebrando o que estamos acostumados a ver na série, em meio a um encontro de dois dias de sexo, pontos sobre Hannah que baseiam todas as suas escolhas são esclarecidos. Entendemos nesse episódio o que a experiência significa para uma escritora, e como a fragilidade é abraçada por ela, sem medo. É reflexivo e muito mais do que sexo na mesa de ping pong. (Matheus Odorisi)

Fringe - Anomaly XB-6783746

#16
Série:
Fringe
Episódio: Anomaly XB-6783746 (5×09)

Depois de muito choro, ranger de dentes e campanhas de renovação, Fringe chegou a seu final. E com uma temporada de 13 episódios que se não foi perfeita, chegou perto disso, especialmente levando em consideração o tanto de história pra encerrar em um espaço tão curto de tempo. Diante da excelência da 5ª temporada, é difícil escolher um episódio que se destaque. Afinal, vimos Etta morrer no excelente The Bullet That Saved the World, conhecemos Donald em The Boy Must Live e vimos o excelente trabalho de Joshua Jackson como “observador” em alguns episódios. Mas ouso escolher Anomaly XB-6783746, ainda que com o coração indeciso na mão, como o melhor episódio da temporada. Nos despedimos de Nina Sharp, descobrimos a identidade de Donald, mais sobre a “desumanização” dos Observadores e mais sobre a “anomalia” do menino observador. Torcemos, vibramos e choramos. Roteiro perfeito, direção competente, atuações afiadas. Um verdadeiro presente de Natal aos fãs de Fringe, uma das melhores séries de ficção científica de todos os tempos. (Mariela Assmann)

New Girl - Cooler

#15
Série:
New Girl
Episódio: Cooler (2×15)

Duas temporadas e muita espera. Este era o estado dos fãs de New Girl, e principalmente do casal Nick e Jess, quando viram, na promo do episódio 2×15, uma chance do tão desejado beijo entre os dois personagens. O episódio por si só foi uma graça. Talvez um dos mais engraçados da série. Prender Nick e Jess para o aclamado pedido de beijo em uma brincadeira tendenciosa, fez de Cooler o melhor episódio da temporada. Aliás, não. O que fez dele o melhor foi o beijo incrível dado pelos dois. Quem esperava por um puxão daqueles naquela altura do episódio? Ninguém! A tensão era tão grande, e a química entre os atores tão boa, que o beijo foi feroz, apaixonado e surpreendente. Não sabemos o que espera o casal pela frente, mas o primeiro beijo sempre vai ser aquele inesquecível. (Ana Botelho)

The Newsroom - 5/1

#14
Série:
The Newsroom
Episódio: 5/1 (1×07)

Qualquer episódio de The Newsroom poderia entrar facilmente nesta lista, gostando você ou não da série. Impossível não soar clichê nessas horas, mas ela é muito bem escrita, tem uma produção impecável e excelentes atuações. Se todos os episódios são bons, então qual escolher? Em 5/1, o âncora Will McAvoy recebe toda a equipe em sua cobertura para celebrar o primeiro ano de trabalho juntos. Entre bebidas, músicas, jogos e algumas ervas ilegais, eles são surpreendidos com uma mensagem da Casa Branca informando que o presidente Barack Obama faria, em poucas horas, um pronunciamento. Todo mundo larga o que está fazendo, cura a bebedeira imediatamente e corre para a redação atrás de informações e confirmações. A notícia era a que a América esperava: o anúncio da morte do terrorista Osama Bin Laden. Ver como a equipe lidou dentro e fora da redação para veicular essa notícia que carregava o ódio de uma nação, foi de tirar o chapéu. (Felipe Ameno)

Modern Family - Party Crasher

#13
Série:
Modern Family
Episódio: Party Crasher (4×12)

Numa temporada de altos e baixos, Modern Family consegue mostrar porque é uma das melhores comédias da atualidade. Um aniversário, um casamento, um primeiro beijo e um nascimento marcaram o melhor episódio da quarta temporada da série, Party Crasher. O aniversário e o primeiro beijo ficaram por conta de Manny que ganhou sua primeira bitoca mas teve sua noite arruinada por uma festa surpresa que acabou não acontecendo. O “casamento” ficou por conta da pequena Lily, que foi a vítima de Cam em diversas situações que renderam à garota uma tala no pescoço e um tapa-olho. E o nascimento foi o responsável por um dos melhores desfechos de episódio da série: Manny ganhou seu melhor presente de aniversário e a família ganhou um novo membro. (Maísa França)

Homeland - Q&A

#12
Série:
Homeland
Episódio: Q&A (2×05)

A segunda temporada de Homeland teve uma tônica bastante diferente da primeira. Mas nem por isso a qualidade da série caiu. Os episódios continuaram eletrizantes e cheios de ação, e muito surpreendentes. Mas pra mim, o destaque da segunda temporada foi um episódio bastante diferente: Q&A. A ação não foi o ponto alto do episódio, mas sim os conflitos e jogos psicológicos, e as atuações brilhantes de Claire Danes e Damian Lewis. O roteiro do episódio nos levou a amar e odiar os personagens na mesma medida, e intensamente. Sem contar que muitas questões e motivações vieram a tona, e serviram como um ótimo condutor para o final da segunda temporada. Com certeza, Q&A foi um dos melhores episódios exibidos na temporada passada. (Mariela Assmann)

The Good Wife - What’s In The Box?

#11
Série:
The Good Wife
Episódio: What’s In The Box? (4×22)

Tudo bem, tudo bem. Todos sabemos que escolher a season finale como melhor episódio da temporada pode ser clichê, mas o final do quarto ano de The Good Wife merece, e merece com honra. Motivo: um episódio que reúne “in my opinion”, “mil desculpas, mas não consegui uma babá” e uma Alicia Florrick diferente da good wife que nós conhecemos não pode não levar o título de melhor. What’s In The Box? reúne a luta contra uma possível fraude nas eleições, descoberta por Zach, e uma mudança no jogo quando descobrem que a contagem dos votos era a favor de Peter. Mas todo o crédito deveria ser dado para o desfecho. Quando Alicia senta na cama e liga para alguém, não há uma sequer pessoa que não tenha jurado que ela estaria voltando para os braços de Will. E não, não era. Contudo, como se não bastasse a surpresa de quem estava do outro lado da linha telefônica, Alicia resolveu arriscar e com um “I’m in” ela agora está de saída da Lockhart/Gardner. (Ana Botelho)

Leia amanhã:
Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1

Quem merece levar o Emmy Awards como Melhor Atriz de Drama?

Data/Hora 15/09/2013, 18:22. Autor
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Falta exatamente uma semana para a cerimônia do Emmy, a ser realizada no próximo dia 22 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e considerada o Oscar da televisão. Em 2013, acontece a 65ª edição do prêmio, que irá entregar troféus para atores e séries em 17 categorias – além das categorias técnicas, que homenageiam a equipe por trás das câmeras, como roteiristas e diretores.

Neste ano, uma brasileira, Morena Baccarin, foi nomeada ao cobiçado troféu, como Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática, por Homeland (a lista completa, você confere aqui), mas foi justamente a categoria de Melhor Atriz de Drama que gerou mais polêmica. A ausência de Tatiana Maslany (Orphan Black) entre os indicados surpreendeu crítica e público, uma vez que muitos deles acreditavam, inclusive, que ela não seria apenas nomeada, como também levaria o troféu para a estante de casa. O burburinho foi grande em cima da categoria, uma das principais da cerimônia.

Na Redação TeleSéries, a discussão sobre o assunto rendeu, já que cada colaborador tinha opiniões bastantes diversas sobre o ocorrido. Pensando nisso, a seguinte pergunta foi lançada a cada redator do site: quem, então, merece levar o título de Melhor Atriz Dramática na noite do próximo domingo?

Kerry Washington, por Scandal (Felipe Ameno)

A série Scandal tinha tudo para ser um sucesso! Criada pela talentosíssima Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy), ela conta a história de Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Pope & Associates, empresa de gestão de crises. Esta personagem é baseada na ex-assessora de imprensa do governo George Bush, Judy Smith. Contudo, essa sinopse interessante e uma excelente produção não seriam suficientes se não encontrassem a protagonista perfeita. E não é que eles acharam?! Kerry Washington, que até então era mais conhecida pelos seus papéis no cinema, carrega com louvor todos os altos e baixos que sua personagem exige, transitando entre a firmeza – para resolver seus casos -, compreensão – com seus associados – e amargura – por viver um amor complicado e impossível com ninguém menos que o presidente dos EUA. Olivia Pope é a personagem da carreira de Kerry Washington e a atriz será para sempre lembrada pela sua memorável atuação! “And the Emmy for outstanging lead actress in a drama series goes to…”

 

Vera Farmiga, por Bates Motel (Rafael Melita)

Ser a mãe de um dos maiores assassinos que o cinema conhece já deveria ser motivo especial para ganhar o Emmy, certo? Pois além desse fato, a atriz Vera Farmiga, que interpreta Norma Bates, a excêntrica mas carinhosa mãe de Norman Bates (Freddie Highmore), na série sensação da midseason passada, Bates Motel, tem motivos de sobra para ser a ganhadora do Emmy desse ano na categoria de melhor atriz.

Se você assistiu ao filme Psicose, de Alfred Hitchcock, você bem sabe que toda a esquizofrenia de Norman Bates é originário da relação proibitiva que ele tinha com sua mãe, portanto interpretar “a mãe” não poderia ser algo raso. Mesmo Norman sendo o protagonista da série, mas para ao assíduos acompanhantes, percebe-se que todos os conflitos gerados pelo protagonista são em função das confusões e dos problemas de sua mãe. A atriz então consegue ir além da proposta, ela emprega em Norma Bates a confiança de uma mulher contemporânea que, após ficar viúva, se reergue e vai à luta, mas na verdade, ela é extremamente carente e só. Esses fatores revelam na verdade uma mulher emocionalmente afetada e dependente do filho. Os momentos na série, em que suas chantagens emocionais são exploradas, nos fazem entender um pouco da loucura do protagonista e talvez nos motivam a acreditar ser essa a razão de ele ter se tornado um grande assassino.

Vale lembrar também que a atriz Vera Farmiga tem uma excelente carreira nos cinemas. Pelo seu papel em Amor sem Escalas, ela foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante, além de nos últimos anos ter protagonizado excelentes filmes de suspense e terror, como A Orfã e  Invocação do Mal (que chegou aos cinemas brasileiros na última sexta-feira, 13).

 

Connie Britton, por Nashville (Maria Clara Lima)

Quando Nashville estreou na ABC a série tinha como missão prender ao menos metade dos americanos na frente da TV. O novelão country tinha uma fórmula infalível para o sucesso. Casais sofrendo, um jogo de poder e muita música. Mas as coisas não seguiram de acordo com o plano, e o futuro sucesso da TV aberta acabou sendo mais uma série da Fall Season de 2012 e quase não foi renovada para a segunda temporada. Quando Connie Britton soube que seria uma das atrizes indicadas ao Emmy em 2013, ela ficou tão surpresa quanto o resto do mundo.

Geralmente, Emmys vão para séries de sucesso. Aquelas que passam anos e anos levando tudo o que é prêmio, até deixarem de ser novidade. Não é o caso de Nashville. A série também não encaixa no recente pré-requisito velado de fazer parte da grade de uma emissora fechada. Nem tem entre seu elenco, papéis polêmicos ou engajados. Definitivamente, Nashville não compete em nada para estar entre as melhores do ano. Por isso, a indicação de Connie soou tão estranha quanto um acorde dissonante. Não combinou. Logo, ela foi taxada como “atriz de uma cara só”, sem a versatilidade da Tatiana Maslany, que ficou de fora do páreo deste ano. Mas não consigo ver surpresa quanto ao nome da Connie Britton entre as melhores do ano. Até porque é a quarta vez consecutiva que ela aparece como indicada ao Emmy. Duas vezes por Friday Night Lights e uma por seu papel em American Horror History. O que há de diferente este ano então? Rayna James não repercutiu tanto como Tami Taylor e Vivien Harmon. Mas isso não a desqualifica para o Emmy, certo? Se levarem em conta a atuação, bom, aí quem sabe ela tenha alguma chance. Mas não acredito que ela leve esse prêmio pela carga dramática que Connie dá para Rayna, que lida com a linha tênue entre a fama e o esquecimento, entre a vida de estrela da música e de mãe e esposa, de uma mulher ainda apaixonada por um antigo amor, da herdeira desajustada de uma família tradicional. Connie não leva esse prêmio por dosar, de maneira certa, os conflitos da personagem, por não ser exagerada em sua atuação, e muito menos por representar alguém que tem uma história de vida carregada de drama real. Connie não vai levar o Emmy, afinal, Rayna não é bipolar, nem psicopata, não faz parte de um universo fantasioso, um triste retrato de um passado curioso. Connie é uma  atriz que se esforça ao mostrar sutilezas e tem como seu ponto mais forte o que não está nas linhas dos seus textos. Quando seu trabalho precisa ser reconhecido pelas pausas e olhares de seu personagem, fica difícil se destacar. Bom, quem sabe na quinta indicação, Connie tenha a sorte de interpretar algo mais óbvio para o Emmy. Mas até o ganhador ser anunciado, Connie é a minha aposta.

 

 Michelle Dockery, por Downton Abbey (Lucas Victor)

Uma dama, uma verdadeira dama. Essa é a definição perfeita de Michelle Dockery, a intérprete de Lady Mary Crawley, uma das mais adoradas personagens femininas da TV britânica atual. A expressão “It takes one to know one” (algo como “é preciso de alguém igual para reconhecer outro igual) cabe perfeitamente no caso de Michelle e Mary, pois é preciso uma dama para interpretar outra dama, e esse é o caso dessas duas.

Michelle nasceu para interpretar Lady Mary, a maneira como ela consegue personificar uma aristocrata inglesa do século XX é assustadoramente genial. Ela tem tudo: a classe, o ar superior e condescendente, a aparente frieza, o orgulho ao se recusar demonstrar seus sentimentos e fraquezas… Uma dama de ferro mas que no fundo tem um coração. Essa é Lady Michelle Dockery, e por essas e outras ela merece levar o Emmy desse ano. Não que ela dê a mínima, é claro.

Elisabeth Moss, por Mad Men (Patricia Emy H. Azevedo)

Elisabeth Moss foi indicada pela quinta vez pelo seu papel em Mad Men, e deveria ter ganhado há muito mais tempo, atrevo-me a dizer. Ainda, ela merece levar a estatueta desta vez não só pelo trabalho nesta temporada, mas por ter conseguido transpor para as telas de forma bem convincente a evolução de sua personagem. Peggy Olson começou a série como mais uma das várias secretárias que passariam pelo escritório de Don Draper e desde o início já dava sinais de que aspirava a muito mais do que ficar datilografando memorandos, cartas e relatórios ou atendendo telefonemas. Enfim, esta jovem, cuja carreira começou meio por acaso e sob a tutela de Don e a desconfiança dos demais, almejava algo que até então era impensado para uma mulher em ambiente dominantemente masculino: ter um lugar à mesa de reuniões, participar do processo de criação ao lado de seus colegas, assim como Joan (Christina Hendricks), em quem se espelhara diversas vezes. Apesar de Joan ter sido parâmetro para suas ambições, suas trajetórias na agência são bem diferentes e por esta razão vejo Peggy mais como um Don Draper de saias, alguém que fez escolhas ao longo do caminho, muitas delas de moral questionável e duvidosa, mas que a trouxeram a um ponto que poucos imaginavam: a de se tornar a provável substituta de seu mentor. E, assim como Draper, ela quer fugir de seu passado e encontrar seu lugar, mas no final das contas, como visto nesta última temporada, apesar da carreira meteórica e de estar em um lugar que muitas mulheres de seu tempo sequer sonhariam estar, ela se vê à mercê de circunstâncias além de seu controle não só em seu trabalho como em sua vida pessoal. E fica a pergunta: ela finalmente alcançou o topo, mas e agora?

Robin Wright, por House of Cards (Patricia Emy H. Azevedo)

Robin Wright mostrou que não só os homens são desprezíveis em House of Cards e roubou a cena em vários momentos, o que certamente contribuiu para sua indicação. Egoísta, fria, manipuladora, Claire Underwood é o par perfeito para Francis, o personagem de Kevin Spacey. Atrás da fachada de boa samaritana, com seu trabalho à frente de uma organização sem fins lucrativos que tenta levar água potável a países pobres, se esconde uma mulher disposta a tudo para apoiar as ambições de seu marido, mas que também não hesita em traí-lo, sem o menor pudor. Não está entre os favoritos, mas seria uma grata surpresa se ela levasse o prêmio.

Claire Danes, por Homeland (Mariela Assmann)

Claire danes é o nome a ser batido nesse Emmy. A protagonista de Homeland, que ganhou o Emmy pelo seriado na edição passada, mais uma vez deu show. Interpretando uma personagem obstinada, incompreendida e com um psicológico um tanto quanto fraco, Danes transita entre emoções com uma maestria invejável. Tristeza e tensão não faltam ao assistir as cenas de Claire, que ainda sabe – como ninguém – nos fazer a maior vergonha alheia nas cenas de sexo. Por isso, e muito mais, meu Emmy vai para Claire Danes.

E você? Também está ansioso para a maior premiação do mundo televisivo? Acredita que, realmente, tenha havido injustiça entre as indicadas à categoria de Atriz Dramática? Ou em alguma outra categoria? A gente quer saber a sua opinião, porque, aqui no TeleSéries, opinião vale ouro troféu! 😉

Vote em nossa enquete e comente!

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Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21

Data/Hora 15/09/2013, 18:08. Autor
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Pelo segundo ano consecutivo, o TeleSéries juntou seu time de colaboradores para a difícil tarefa de eleger os 30 melhores episódios de séries de TV que mais marcaram a temporada 2012-2013. Depois de muita discussão chegamos aos episódios listados abaixo e que serão publicados ao longo dos próximos dois dias (na segunda você lê os números 20 a 11 e na terça de 10 a 1).

Pra você que curte listas é importante observar as nossas regras: só permitimos que entrasse um único episódio de cada série (o que garante 30 shows diferentes no nosso Top 30), as séries selecionadas foram ao ar em seus países de origem entre junho de 2012 e junho de 2013 e, claro, as séries e episódios aqui listados são aqueles assistidos e preferidos da maioria dos colaboradores do TeleSéries – infelizmente não acompanhamos todas as séries e também doeu muito, mas muita coisa bacana acabou de fora da lista. Confira nosso especial e deixe seu comentário.

Dexter - Dexter, Are You...?

#30
Série:
Dexter
Episódio: Dexter, Are You…? (7×01)

Ao longo de seis temporadas, os telespectadores foram os únicos a compartilhar com Dexter seu segredo (e continuarmos vivos, é claro). E em Dexter, Are You…? chegou o momento que todos nós estávamos esperando, Debra descobre o lado serial killer do irmão e tem que lidar com esse fato que mudará para sempre sua vida. Mas mesmo surpresa com o segredo de Dexter, Deb o ajuda a se livrar da cena do crime e acobertar os rastros do assassinato. Ao mesmo tempo em que Dexter precisa lidar com a irmã, ele ainda tem mais problemas: Louis, seu fanboy stalkeador, e Laguerta, super desconfiada querendo limpar o nome do Doakes e incriminar Dexter pelo caso do Bay Harbor Butcher. Dexter, Are You…? foi um dos melhores episódios porque Dex nunca esteve tão encrencado ao mesmo tempo e nós, fãs nunca sofremos tanto durante os 50 minutos de episódio. Os fatos que aconteceram neste episódio estão afetando o desenvolvimento da trama até hoje, na oitava temporada. Foi simplesmente o maior e melhor gancho para o desfecho da série com chave de ouro. (Juliana Baptista)

#29
Série:
Go On
Episódio: Any Given Birthday (1×07)

Apesar de ter sido cancelada, Go On foi um porto seguro para quem buscava o riso com o experiente Matthew Perry em mais um projeto. E, quando se une riso e emoção, o resultado é um ótimo episódio. É por isso que Any Given Birthday marcou a temporada. Após a morte da esposa, Ryan enfrentava o primeiro aniversário sem a companheira. A turma de Lauren decidiu tornar esse dia especial, e como todos lembram, é claro que o jogo inventado por eles foi uma bagunça total. No início, o locutor esportivo se mostrava alheio às brincadeiras, mas a aparição da esposa o fez perceber o quão importante era ter aqueles amigos por perto. A cena entre Ryan e Janie, na sacada do hotel, é o ponto alto do episódio. É sempre bom ver Matthew Perry mostrando suas múltiplas faces, e melhor ainda ver como ele saí do riso para o emocional em questão de segundos. (Ana Botelho)

Parenthood  - What to My Wondering Eyes

#28
Série:
Parenthood
Episódio: What to My Wondering Eyes (4×11)

Episódios de Natal geralmente são memoráveis e tocantes. Mas Parenthood não precisa de uma data especial para ter memorável e tocante, principalmente durante a quarta temporada, uma das melhores da série até agora. Porém, no episódio de fim de ano What to My Wondering Eyes, o tema do renascimento elevou o seriado ao patamar mais íntimo que se pode ter com uma história. Todos nós viramos cúmplices e torcedores da família Braverman. Não se podia fazer outra coisa a não ser esperar por um milagre que salvasse Kristina do câncer e desse aos Braverman motivos para continuar. Assim como a série, que pedia por mais uma chance de sobrevivência, a personagem não merecia morrer. Não naquele dia. Excelente interpretação de todo o elenco, e destaque para a atriz Monica Potter por nos fazer passar pela experiência de ser uma mãe esperançosa e que ama muito seus filhos, seu marido, e sua família. Uma mãe que teme a morte, mas que teme mais ainda partir sem se deixar saber o quanto todos aos seu redor merecem seu amor. (Maria Clara Lima)

The Americans - The Colonel

#27
Série:
The Americans
Episódio: The Colonel (1×13)

The Americans conta história de Philip e Elizabeth, dois espiões da KGB que estão infiltrados em um subúrbio de Washington durante a Guerra Fria. O que torna essa série tão especial é mostrar como funcionava a espionagem sem as tecnologias que conhecemos. Durante toda a primeira temporada eles foram torturados, deixaram o FBI no chinelo e usaram os mais diferentes (e engraçados) disfarces. Esses russos ganharam, pelo menos a minha, torcida. Em The Colonel a primeira temporada encerra com chave de ouro: entrevista com fonte quente, traição (em ambos os lados), planos de fuga, perseguição, tiroteio e o FBI finalmente acordando. Será que vai ficar tudo bem para o meu casal favorito? Que venha a segunda temporada! (Felipe Ameno)

Louie - Late Show: Part 3

#26
Série:
Louie
Episódio: Late Show: Part 3 (3×12)

Recomendo fortemente o arco de episódios Late Show – Parts 1, 2 e 3, mesmo para quem não é fã de Louie. Especialmente para quem, por algum motivo qualquer, esteja prestes a sair de sua zona de conforto: é tímido e vai ter que falar em público; ou não se sente confiante e terá que assumir uma posição de gerência. Acredite, Louie irá te inspirar. No primeiro episódio, o comediante é surpreendido com o convite para fazer um teste para substituir o poderoso David Letterman, que irá se aposentar na posição de apresentador do Late Show; o segundo episódio é o de superar as sabotagens (os que a pessoa se impõe e a que os outros a impõe); e o terceiro, e melhor de todos, é o da preparação e da superação. É um episódio muito engraçado, em alguns momentos constrangedor (como costumam ser as comédias adultas) e, acima de tudo, inspirador. (Paulo Serpa Antunes)

Revenge - Truth, Parte 2

#25
Série:
Revenge
Episódio: Truth (2×21 e 2×22)

Uma avalanche de roteiro! Era o que se comentava entre meus amigos após a season finale de Revenge. Arrisco ao dizer que foi o melhor season finale da temporada nos EUA. Último episódio sob o comando do showrunner Mike Kelley, que deixa a série nessa segunda temporada, o episódio mostrou as consequências diretas e indiretas do ataque hacker causado pelo programa criado por Nolan. Várias pontas soltas foram amarradas, como o real propósito da Iniciativa. Além de caos, ainda teve espaço para morte de personagem regular e a revelação da identidade de Emily para o seu eterno amado Jack. Ponto para Mike. Só esperamos que a sua saída não signifique que não teremos mais episódios deste nível. (Matheus Odorisi)

Downton Abbey - Series 3, Episode 1

#24
Série: Downton Abbey
Episódio: Series 3, Episode 1 (3×01)

Depois daquele episódio especial de Natal fofíssimo, não tinha como Downton Abbey melhorar, não? Tinha sim. A terceira temporada da série de época mais amada da TV começou renovada e em alto nível, colocando O’Brien e Thomas como adversários, mostrando as dificuldades de Branson em conviver com os nobres, revelando que os Grantham estão à beira da falência e trazendo, já na largada, o esperado casamento de Mary e Matthew. A cena que Carson e Robert assistem, de queixo caído, Mary descendo as escadas vestida de noiva é uma das mais fofas do ano na TV. E tem mais. É aqui também que entra em cena Martha Levinson, a mãe de Cora. Pra rivalizar com Maggie Smith era preciso uma atriz de peso e a produção acertou em cheio na escolha: trouxe para a série a lendária Shirley MacLaine. (Paulo Serpa Antunes)

Spartacus - Victory

#23
Série
: Spartacus
Episódio: Victory (3×10)

Spartacus era uma série que teve tudo pra ser cancelada ainda no começo com o afastamento de seu protagonista devido ao câncer. A substituição de Andy Whitfield por Liam McIntyre foi uma aposta arriscada que acabou dando certo, bem como a introdução de novos personagens na prequel Gods of the Arena, e conseguiu surpreender os fãs que acompanharam esta saga até a sua conclusão. Victory, a series finale, encerra de forma digna a jornada do ex-gladiador e, ainda que o destino de cada um já estivesse selado, era difícil não tentar torcer por eles – e sofrer ao vê-los cair até não restar quase ninguém. “Até o amargo fim” era um dos motes de War of the Damned, já deixando claro o que viria pela frente. E a “vitória” que dá nome ao episódio também tem um duplo significado: Spartacus, Gannicus, Naevia e tantos outros tombaram, mas nem todos os escravos foram mortos e Crassus, que seria o grande vencedor, perdera o filho e a amante, além de ver o crédito de ter esmagado a revolta dos escravos ir para as mãos de seu rival Pompeu. Marcada pelo ritmo frenético no início, intercalado com cenas fortes de violência, sexo e muita nudez, Spartacus recebeu várias críticas por imitar a estética de 300, mas ao longo das temporadas a série conseguiu criar um estilo visual e narrativo próprio. E assim como a série, seu protagonista percorreu um longo caminho e mudou desde que fora capturado em Blood and Sand, conseguindo enfim seu objetivo em Vengeance e, finalmente, tornando-se a voz da rebelião e a inspiração para aqueles que lutavam pela liberdade. O guerreiro trácio partiu em paz e escreveu seu nome na História. (Patrícia Emy)

Leverage - The Rundown Job

#22
Série: Leverage
Episódio: The Rundown Job (5×09)

Leverage abandonou os fãs no final da quinta temporada, mas se despediu em grande estilo. Apesar de não ter sido o melhor ano do seriado, a summer finale dupla (The Rundown Job e The Frame-Up Job) e a series finale (The Long Goodbye Job), valeram as pipocas. The Rundown Job foi um dos episódios mais surpreendentes da série, lembrando filmes como Duro de Matar, com um roteiro vibrante, inúmeras reviravoltas e uma pitada de humor. No enredo, Eliot, Hardison e Parker vão até a capital dos Estados Unidos arrombar um cofre, mas antes de voltarem Eliot recebe uma ligação de uma pessoa do seu passado. O batedor não se contenta em recusar o convite para um serviço e decide salvar a vida da pessoa que o Eliot do passado mataria. Parker e Hardison estão junto com ele nessa, pois como a ladra fez questão de mencionar: eles mudaram de vida juntos. Os três acabam com uma grande ameaça terrorista em apenas uma tarde e fecham com êxito o maior job da história de Leverage. (Aline Ben)

Grey’s Anatomy - Perfect Storm

#21
Série:
Grey’s Anatomy
Episódio: Perfect Storm (9×24)

Grey’s Anatomy e suas finales, sempre tão comentadas, sempre tão controversas. E não foi diferente com Perfect Storm. Só que dessa vez as opiniões foram quase unânimes e Shonda Rhimes não recebeu ameaças no Twitter. Bom, pelo menos não muitas. Perfect Storm, assim como a tempestade, foi perfeito, sob muitos aspectos. Um episódio tenso, que brincou com o coração dos espectadores, que passaram mais de 40 minutos indecisos sobre quem seria “a bola da vez”. Bailey renasceu. April tirou do armário seu sentimento por Jackson. Yang descobriu o que a faz plenamente feliz. Karev achou o chinelo velho para o seu pé cansado. Arizona reafirmou o que já sabíamos (era tudo sobre a perna, desde sempre). A família Grey-Shepherd quase perdeu um membro, mas acabou o episódio somando mais um. E o Chief caído encerrou tudo com chave de ouro, em mais um cliffhanger no estilo “ele sobreviverá?”, que funcionou muito bem. Tudo isso bem amarrado por músicas escolhidas a dedos e uma direção bastante competente. A cereja no topo do delicioso bolo que foi a nona temporada de Grey’s. (Mariela Assmann)

Leia amanhã: Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11

O que aconteceu com elenco de ‘Lois & Clark’?

Data/Hora 12/09/2013, 15:07. Autor
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O seriado da ABC, Lois & Clark: The New Adventures of Superman, ou simplesmente Lois & Clark entrou no ar em 12 de setembro de 1993, ou seja, há exatos 20 anos. Apostando no carisma de seu elenco a série deu certo e devolveu a popularidade à franquia do Super-Homem.

Muitos de nós nos acostumamos com os atores dando vida aos personagens famosos das histórias em quadrinhos. Mas com o final do seriado em 14 de junho de 1997 o que aconteceu com o elenco que fez de Lois & Clark um sucesso?

Dean Cain

O ator Dean Cain interpretou o herói Superman e sua identidade secreta, o jornalista Clark Kent na série Lois & Clark se tornando o queridinho do público feminino. Com o fim do seriado, Dean participou entre outros dos filmes Até que o crime nos separe (1997), Armadilha de Fogo (2001) e Por um triz (2003). Em 2010, o ator estrelou ao lado de Juliana Paes o filme Amor por acaso dirigido por Marcio Garcia. Recentemente, Dean voltou a atuar em uma produção envolvendo brasileiros no filme A brasileira que estrou nos cinemas nacionais em agosto de 2013. Pai de um filho, Dean apresentou o programa Acredite se Quiser de 2000 até 2003. O ator teve participações regulares nas séries The Division, Clubhouse, Hope & Faith e Las Vegas. Em 2007, Dean se reencontrou com o universo do Superman em um episódio do seriado Smallville. No ano passado, Dean participou da série Apartament 23 e, atualmente, está em fase de produção de vários filmes.

Teri Hatcher

Em Lois & Clark, Teri Hatcher deu vida a jornalista cheia de personalidade, Lois Lane. Depois que o seriado chegou ao fim, pudemos ver Teri nos filme 007-O Amanhã Nunca Morre (2007), Instinto Sombrio (1999) e Pequenos Espiões (2001). Em 2010, a atriz fez uma participação especial em Smallville interpretando Ella Lane, mãe de Lois Lane vivida no seriado por Erica Durance. De 2004 até 2012, ao lado das atrizes Eva Longoria, Marcia Cross e Felicity Huffman, Teri protagonizou a bem sucedida série Desperate Housewives, interpretando a dona de casa Susan.

Eddie Jones

Eddie Jones foi Jonathan Kent, o sensato fazendeiro e pai adotivo de Clark Kent no seriado Lois & Clark.  Desde o termino da série o ator passou pelas séries Party of Five, A Juíza e Ghost Whisperer. De 2000 até 2002, Eddie foi Charles Borden na série The Invisible Man. O ator também esteve nas telonas com os filmes Feitiço do Coração (2002) e O terminal (2004). Sua mais recente aparição foi numa participação no seriado Veep, no ano passado.

K Callan

A bondosa Martha Kent, mãe adotiva de Clark, era o papel interpretado por K Callan no seriado Lois & Clark. Após o seriado sobre o Superman, a atriz emendou uma participação na outra aparecendo, entre outras, nas séries Chicago Hope, Sétimo Céu, Dawson’s Creek, CSI: Investigação Criminal, Desperate Housewives, ER, Castle e Heroes. Atualmente com 77 anos de idade, a atriz também tem no currículo participações em filmes, tais como, A Face Oculta (1998) e Questão de Vida (2005). No ano passado, K Callan participou de mais um episódio de How I Met Your Mother.

Lane Smith

O ator Lane Smith interpretou em Lois & Clark, o editor-chefe do Planeta Diário, Perry White. Lane esteve na minissérie Da Terra à Lua (1998), deu voz à personagens da animação O Rei do Pedaço (2000), fez parte do filme Lendas da Vida (2000) e participou de séries como O Desafio e A Juíza. O ator faleceu em 13 de junho de 2005, em decorrência de uma doença degenerativa neuromuscular conhecida como ELA (esclerose lateral amiotrófica).

John Shea

O vilão Lex Luthor de Lois & Clark foi interpretado por John Shea. O ator assumiu em 2001 o papel de Adam Kane, uma espécie de Professor Xavier (X-Men), na série Mutant X finalizada em 2004. Em 2010, o ator esteve nos filmes Matemática do Amor e Julius Caesar. John Shea teve participações regulares no seriado Gossip Girl no qual interpretou Harold Waldorf, o pai de Blair. Recentemente, ele participou de The Good Wife. 

Michael Landes

Na primeira temporada de Lois & Clark, o personagem Jimmy Olsen foi interpretado pelo ator Michael Landes. A produção do seriado decidiu substituir o interprete de Jimmy nas temporadas seguintes. Em 1999, deu as caras em Providence e em 2001 foi o Detetive O’Malley em Special Unit 2. No cinema esteve nos filmes Premonição 2 (2003), Sombras de um Desejo (2008), Como Viajar com o Mala do seu Pai (2008) e O Namorado da Minha Namorada (2010). Em 2012 participou de Apartament 23 e esse ano está na série da NBC, Save Me. 

Justin Whalin

O segundo Jimmy Olsen de Lois & Clark ficou por conta do ator Justin Whalin. Um dos personagens mais carismáticos do seriado deu a Justin popularidade, porém após o fim da série a carreira do ator não decolou. Entre os poucos trabalhos que fez nesses mais de quinze anos desde que a série terminou estão os filmes Dungeons & Dragons – A Aventura Começa Agora (2000) e Blood of Beasts (2005).

Tracy Scoggins

A atriz Tracy Scoggins ficou por apenas uma temporada em Lois & Clark como a assanhada repórter Cat Grant. Depois da série, Tracy participou das séries Highlander, Crusade e Felicity além de  ter sido regular na quinta e última temporada da série Babylon 5, no ano de 1998. Mais recentemente, em 2012, esteve em um episódio de Castle.

Mate as saudades de Lois & Clark com a Coluna Memória.

‘Arquivo X’ – Guia dos melhores episódios da série

Data/Hora 10/09/2013, 20:24. Autor
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Para quem nunca teve a oportunidade de assistir ou acompanhar na década de 90, mas gostaria de saber do que se trata, além de tentar entender o porquê de Arquivo X ter se tornado referência para muito do que foi produzido no gênero de ficção, fantasia e terror nos anos seguintes, o TeleSéries reuniu alguns episódios que retratam este universo de conspirações e monstros (humanos ou não) que povoaram a imaginação dos fãs na época, mas principalmente, retratam a evolução do relacionamento de Mulder e Scully, que iniciam seu trabalho nos Arquivos X praticamente como antagonistas.

1×01 – Pilot

O episódio piloto introduziu o mote da série e traçou um esboço do que viria a ser denominado mais tarde de “mitologia”: abduções, fenômenos inexplicáveis, operações de acobertamento, enfim, todo o clima de paranoia que se tornaria a marca registrada de Arquivo X.

1×03 – Squeeze

Mulder e Scully  investigam uma série de crimes que teriam se iniciado há mais de um século, com um intervalo de 30 anos entre as mortes, desafiando a polícia, pois as vítimas na maioria dos casos estavam trancadas em suas casas e não havia explicação para a entrada ou saída do assassino. O mutante que se alimentava de fígados assustou muita gente na época.

1×04 – Ice

O clima de medo e desconfiança é latente e se tornaria uma constante ao longo da trama, que assumiria ares claustrofóbicos dentro daquela base isolada no meio do gelo. Assim como em O Enigma do Outro Mundo (1982) e Alien: O Oitavo Passageiro (1979) enfrenta-se um inimigo desconhecido que alimenta cada vez mais a paranoia entre as pessoas que estão confinadas ali, colocando-as umas contra as outras. O que fazer quando o seu próprio parceiro se torna o perigo?

1×12 – Beyond the Sea

Fragilizada pela perda do pai, a quem venerava, Scully é colocada frente a frente com Luther Lee Boggs, um interno no corredor da morte que alega ter informações cruciais sobre o desaparecimento de dois jovens. O caso traz à tona memórias dolorosas e Scully se vê dividida, sem saber no que se apoiar— se nas suas crenças, já abaladas, ou na palavra de um assassino. Há também uma interessante inversão de papéis, com um Mulder cético e uma Scully querendo acreditar.

1×24 – The Erlenmeyer Flask

A season finale culmina com a morte de um personagem cujas derradeiras palavras acabariam virando um lema que extrapolaria os limites da ficção e se tornaria uma de várias referências pop que surgiriam ao longo da duração da série: “Não Confie Em Ninguém”. E ao final do episódio fica a pergunta: com os dois agentes separados e os Arquivos X encerrados seria o fim de tudo?

2×05 – Duane Barry / 2×06 – Ascension / 2×08 – One Breath

Mulder tenta encontrar sua parceira, sequestrada por um homem mentalmente instável, que alega ter sido abduzido e submetido a testes e torturas. O desaparecimento de Scully e seu eventual ressurgimento, à beira da morte, são o fio condutor deste arco de episódios, marcados por momentos de introspecção e muita emoção.

2×13 – Irresistible

Um caso que desperta em Scully as lembranças de sua traumática experiência ao ser sequestrada por Duane Barry. Sua ida à terapeuta é uma decisão difícil, pois para ela significava admitir que aquilo a abalara profundamente, ainda que insistisse em esconder isso de todos, de Mulder e dela mesma. A frase ‘Eu estou bem’ foi repetida à exaustão neste episódio, como se ela estivesse em constante negação, até que ela finalmente desaba no final, encontrando conforto nos braços de seu parceiro.

2×25 – Anasazi / 3×01 – The Blessing Way / 3×02 – Operation Paper Clip

Este arco de episódios consolidou a intrincada mitologia da série. A descoberta de que o governo estaria recolhendo amostras de DNA e criando um banco de dados de sua população e a possível colaboração deles com forças alienígenas, criando condições para a colonização do planeta. Esta trama culminaria no primeiro filme, que sairia anos depois. Mulder e Scully sofrem pesadas perdas pessoais, mas sua parceria saiu ainda mais fortalecida.

3×13 – Pusher

Um dos vilões mais marcantes de toda a série, Robert Patrick Modell e seu poder de “instigar” as pessoas a cometerem atos terríveis coloca a prova a relação de cumplicidade de Mulder e Scully em um jogo que pode custar a vida de ambos.

4×10 – Paper Hearts

John Lee Roche é outro “monstro” que assustou por se esconder atrás de uma aparência inofensiva, agindo livremente por se tornar praticamente invisível aos olhos dos demais. E a insinuação de que seria ele o responsável pelo desaparecimento da irmã de Mulder deu um peso muito maior à trama. Teria a abdução de Samantha sido uma memória criada pelo agente do FBI para tentar lidar com o trauma de ver sua irmã sendo levada por aquele homem para nunca mais ser vista?

4×14 – Memento Mori

Scully descobre estar sofrendo de um tipo raro de câncer, seqüela de sua abdução anos antes. E Mulder acaba descobrindo que, além de desenvolver a doença, sua parceira acabou ficando estéril, pois seus óvulos foram removidos para realização de experimentos – no caso, criação de clones híbridos – assim como os de várias mulheres, que eventualmente irão sucumbir à mesma doença.

4×24 – Gethsemane / 5×01 – Redux I / 5×02 –  Redux II

A descoberta de um suposto cadáver de alienígena nas montanhas geladas do Canadá dá início a uma cadeia de eventos que leva Mulder a acreditar que tudo pelo qual lutou para desmascarar na realidade não se tratar de uma grande e elaborada mentira. Teria sido tudo parte de uma grande cortina de fumaça para encobrir crimes ainda maiores perpetrados pelo governo? Desesperado por uma cura para a parceira, cuja saúde se deteriora rapidamente, ele se vê frente a frente com seu pior inimigo, que lhe faz uma proposta.

5×05 – Post Modern Prometheus

Filmado em preto e branco e em tom quase farsesco, trata-se de uma bela homenagem aos clássicos do horror dos anos 40/50. A versão de Arquivo X para a história do monstro de Frankenstein rendeu um episódio leve, porém memorável.

5×12 – Bad Blood

Este é o segundo episódio que aborda o vampirismo na série, mas desta vez a história adquiriu um tom mais leve, com altas doses de humor negro. Há quem não tenha gostado da forma como Mulder e Scully pareciam estar “em pé de guerra”, mas é aí que reside o humor: na ironia. A grande piada do roteiro é que cada um deles expõe sua versão dos fatos baseados em como cada um acredita que o outro o enxerga e isso nem sempre corresponde à realidade. Os vampiros acabaram virando um pano de fundo para um estudo bem-humorado da personalidade de cada um.

5×20 – The End

Este episódio prepara o terreno para o primeiro filme e pode ser encarado como um prelúdio. Marcou também a primeira de várias guinadas na mitologia, revelando os reais motivos dos alienígenas e o papel do governo na conspiração.

6×03 – Triangle

Mulder vai investigar por conta própria imagens de satélite que chegaram às suas mãos e se vê, de uma hora para outra, a bordo de um famoso transatlântico que supostamente teria desaparecido no misterioso Triângulo das Bermudas às portas da Segunda Guerra Mundial. Universo paralelo, sonho ou teria o agente do FBI viajado para o passado?

6×04 – Dreamland I / 6×05 – Dreamland II

A velha e batida história da troca de corpos serve apenas de pano de fundo para momentos engraçados e reveladores para Mulder e Scully. E aborda de forma divertida um dos ícones dos aficionados pela teoria da conspiração: a famosa Área 51 e seus segredos.

6×06 – How the Ghosts Stole Christmas

Não poderia faltar um episódio de Natal em Arquivo X, mas, claro, com tons bem macabros e com boas doses de humor negro. Lily Tomlin e Ed Asner roubam a cena como os fantasmas que assombram a mansão e os pensamentos de Mulder e Scully.

6×15 – Monday

Os agentes Fox e Dana morrem durante um assalto a um banco. A história se repete dezenas de vezes, sendo que a namorada do bandido é a única pessoa que consegue entender o que está por trás do déjà vu e, assim, ela tenta impedir o desfecho trágico. Episódio claramente inspirado no filme “Feitiço do Tempo”, com Bill Murray e Andie MacDowell, com um toque único de humor negro que só Arquivo X é capaz de proporcionar.

6×18 – Milagro

Poético e macabro. Um escritor obcecado por Scully começa a persegui-la enquanto vários cadáveres são encontrados sem coração. Única vez em que o Brasil é mencionado claramente, quando é feita uma referência a um médico de São Paulo que faz operações espirituais. Os shippers deliraram quando em uma das cenas o suspeito diz a Mulder que Scully não quis nada com ele porque “já está apaixonada”.

7×17 – All Things

O episódio foi dirigido pela atriz Gillian Anderson, a essa altura já calejada de interpretar seu personagem na série por sete anos,e é de rara delicadeza. Além de sugerir que os dois agentes dormiram juntos, conhecemos muitas pistas de seu passado como “destruidora de lares”, além de precisar jogar no lixo as poucas convicções que lhe restam para salvar um antigo amor.

8×04 – Roadrunners

Lembra muito o episódio Ice (1×04), ao retratar a infecção por um parasita e mais uma vez o ponto forte é o suspense: grávida, Scully vai parar nas mãos de uma seita que utiliza forasteiros para hospedar um verme. E não para por aí, eles acreditam que o verme é a volta do Messias.

8×06 – Redrum

Presidiário percebe que ao nascer do sol ele regride um dia. Assim, o personagem tentará não só provar que é inocente, mas também evitar que sua mulher seja assassinada. O episódio é contato de trás para frente e mostra uma incrível produção em seu roteiro, com uma narrativa que remete ao filme Amnésia, de Christopher Nolan.

9×04 – 4-D

Episódio centrado em Monica Reyes e traz o tema de universos paralelos e um homem capaz de transitar entre eles. Durante uma missão em que tudo parece ter dado errado, Doggett é baleado e vemos também Reyes ser assassinada pelo mesmo homem. Logo em seguida, no entanto, algo muito estranho acontece e a vemos sã e salva, só que do outro lado da cidade e, ainda, com Doggett, que a ajuda com os últimos detalhes de sua mudança. E como se tudo já não estivesse confuso o suficiente, Monica atende o telefone e recebe a notícia de que Doggett está no hospital com um ferimento a bala. Ao se virar ela se vê sozinha no apartamento, sem entender como seu parceiro pode ter sido baleado se ele estava em sua frente há apenas alguns minutos. Enquanto tenta entender o que aconteceu ela procura pelo suspeito, que  agora quer matá-la como fez com sua versão do outro universo. O drama do episódio fica por conta da descoberta de que para salvar o parceiro Reyes terá que testar uma teoria arriscada: deixar sua outra versão alternativa morrer e ver se isso fará com que tudo retorne ao normal e o “seu” Doggett retorne para casa.

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9×11 – Audrey Pauley

Este é o episódio preferido dos shippers de Doggett e Reyes ao lado de 4-D (9×04). O clima romântico da cena inicial em que os dois quase se beijam é quebrado de forma abrupta quando o carro de Reyes é atingido em cheio por outro, dirigido por um motorista bêbado. Já no hospital, Doggett e Scully recebem a triste notícia de que a agente do FBI não apresenta nenhuma atividade cerebral. Inconformado, Doggett tenta descobrir o que levou à piora súbita do quadro de sua parceira enquanto Scully tenta ajudar se utilizando de seus conhecimentos como médica. Reyes desperta no que pensa ser um hospital mas logo se dá conta que está em um lugar entre a vida e a morte juntamente com outros pacientes. A situação se complica quando um a um eles começam a desaparecer. Na verdade, estão sendo assassinados por um dos médicos. A única pessoa que pode ajudá-la é uma funcionária do hospital, Audrey, que parece ter a habilidade de se comunicar com as pessoas que estão nessa espécie de limbo e essa mulher é a única chance que ela tem de avisar os outros que ainda está viva. Mas o tempo corre contra ela uma vez que uma equipe de transplantes está a caminho do hospital para retirar seus órgãos.

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Guia das estreias – Fall Season (2013/2014)

Data/Hora 01/09/2013, 12:01. Autor
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Ao contrário do que diz o Green Day, todo viciado em série quer mais é ser acordado quando setembro começar – e não quando o mês terminar. O motivo é um só: é justamente em setembro que algumas das séries mais antecipadas da TV americana estreiam e outras já tradicionais voltam para temporadas novas em folha. Começa a chamada fall season, ou temporada de outono, na tradução literal (já que, no hemisfério norte, setembro é tempo de outono por lá). Aqui no Brasil, a estação é primavera, mas não tem problema, não, porque quando as estreias têm início, tudo são flores nas nossas vidas! Pode confessar. E você, já sabe quais atrações vai acompanhar em 2013?

CALENDÁRIO | Confira as datas de estreia das séries da Fall Season

Na última temporada, os canais americanos chamaram a atenção pela quantidade de séries canceladas – foram dezenas! – e, obviamente, o número de seriados inéditos, agora, é elevado. Para ninguém ficar perdido, o TeleSéries não só acorda os leitores agora que o mês de setembro começou, como também oferece um guia com as novas séries do ano. Lembrando que muitas deles terão resenhas semanais aqui no site. A temporada está aberta… E você é nosso convidado de honra!

*As apresentações são visualizadas melhor em tela cheia.

Gênero: Sobrenatural

Gênero: Policial

Gênero: Drama

Gênero: Comédia

 

Créditos
Textos de: Júlia Berringer, Cinthia Quadrado, Ana Botelho, Kadu Barros, Ariel Cristina Borges, Lucas Victor e Gabriela Pagano.
Coordenação e edição final: Gabriela Pagano
Arte e edição: Maísa França

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