TeleSéries
ESPECIAL – O Super Bowl como lead in: o efeito na audiência dos seriados
05/02/2012, 20:12.
Redação TeleSéries
Especiais
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Desde a 1ª edição do Super Bowl, em 1967, a emissora que transmite o super jogo veicula algum seriado ou especial após o encerramento do evento. A estréia da tradição se deu com Lassie (CBS) e Walt Disney’s Wonderful World of Color (NBC). E vários seriados famosos e queridos pelos fãs já foram lead out, como The Wonder Years (1988), Friends (1996) e The X-Files (1997).
E qual foi o lead out mais assistido de todos os tempos? Friends. O episódio duplo The One After the Superbowl marcou incríveis 53 milhões (aproximados) de espectadores na audiência, em 1996. Os episódios (2×16/17) são queridos dos fãs da série, e foram repletos de participações especiais: Brooke Shields, Chris Isaak, Julia Roberts, Jean-Claude Van Damme, Fred Willard, e Dan Castellaneta.
Mas e mais recentemente, qual o efeito do Super Bowl sobre a audiência dos lead out? E quais foram os seriados exibidos em um dos horários mais disputados da televisão americana?
Nos últimos 10 anos, o efeito do Super Bowl sobre os seus lead out foi bastante diverso. Mas todos os shows, e suas respectivas emissoras, usufruíram de muitos benefícios.
Em 2002 a FOX exibiu um episódio duplo de Malcolm in the Middle, Company Picnic (3×11/12), após o jogo. Foram 21,5 milhões de espectadores. O seriado ainda teve mais 4 temporadas de sucesso após ter a chance de ocupar o cobiçado espaço, já que sua series finale foi ao ar apenas em 2006, na sua sétima temporada.
No ano de 2003 a queridinha dos fãs de sci-fi Alias teve o episódio Phase One (escrito pelo próprio JJ Abrams) exibido pela ABC. O 13° episódio da 2ª temporada do seriado teve a audiência mais baixa – após Super Bowl – dos últimos 10 anos. Foram “apenas” 17,3 milhões de espectadores. Mas nem mesmo esse aparente fracasso evitou que o seriado completasse, com êxito, cinco temporadas.
E se em 2003 a audiência do lead out não foi espetacular, em 2004 foi. A CBS exibiu a season premiere (They’re Back!) de Survivor: All-Stars, a 8ª temporada do reality. A audiência foi 33,5 milhões de espectadores. E a média da temporada do show foi a 3ª maior da história, e depois disso só caiu Seria o efeito Super Bowl, que quebrou uma tendência de queda iniciada na 3ª temporada?
Em 2005 a FOX escolheu uma dobradinha para ir ao ar. The Simpsons foi ao ar imediatamente após o encerramento do jogo, com o episódio Homer and Ned’s Hail Mary Pass. Na sequência, o piloto de American Dad! foi veiculado – resgatando a tradição da década de 80, de exibir pilotos após o jogo. A dobradinha atingiu cerca de 23 milhões de audiência, e ambos os programas continuam no ar, fazendo muito sucesso entre o público do gênero. Vale lembrar que em 2005 o Super Bowl teve sua pior audiência dos últimos 10 anos, com cerca de 85 milhões de espectadores.
A ABC apostou em Grey’s Anatomy em 2006. O famoso episódio bomba, It’s the End of the World (2×16), foi visto por cerca de 37,9 milhões de pessoas. O episódio seguinte, As We Know It (2×17), que concluiu o arco iniciado no episódio anterior, teve audiência de 25,4 milhões. E, apesar da queda nos números, o efeito Super Bowl foi muito favorável para Grey’s Anatomy. A média de audiência da 2ª temporada aumentou consideravelmente, e na 3ª temporada a série conquistou índices nunca atingidos anteriormente. Como esse foi o último ano que a ABC exibiu o Super Bowl, dá pra se dizer que foi uma despedida com chave de ouro.
No ano seguinte, a transmissão do Super Bowl ficou a cargo da CBS, e o seriado escolhido para o lead out foi Criminal Minds.A série atingiu 26,33 milhões de espectadores com a exibição do episódio The Big Game (2×14). Mas a parte dois da trama, o episódio Revelations (2×15), voltou para os índices normais de audiência, e o Super Bowl acabou não tendo muita influência nos números do seriado, à longo prazo. Mas há que se dizer que, embora já esteja em sua 7ª temporada, Criminal Minds mantem uma sólida e constante audiência.
Em 2008 a Fox elegeu House para lead out do Super Bowl. O drama médico atingiu 29 milhões na audiência com a exibição de Fronzen (4×11). Ao contrário da ABC e da CBS, a FOX não utilizou a estratégia de episódios “continuados” para prender a audiência. Mas o episódio subsequente, Don’t Ever Change (4×12), teve audiência de mais de 23 milhões. Queda considerada pequena, se comparada às dos anos anteriores.
The Office foi a escolhida para lead out pela NBC, em 2009. Stress Relief (5×14/15), um episódio duplo, marcou 22,9 milhões na audiência. Pode parecer pouco, se comparado aos números dos anos anteriores. Mas há que se considerar que a audiência do sitcom tem uma média bem inferior à das escolhidas dos anos anteriores. Após a exibição do episódio, The Office retornou aos seus índices costumeiros, que são bastante sólidos.
Em 2010, a maior audiência dos últimos 10 anos para o lead out, Undercover Boss. A CBS mudou a estratégia, e mandou ao ar o piloto do seriado, Waste Management. O efeito foi muito positivo, e a série foi o mais popular novo show, de qualquer gênero, na temporada 2009-10, com média de 17,7 milhões na audiência. Atualmente, o seriado está na 3ª temporada.
No ano passado, a FOX elegeu o arrasa quarteirões (teens) Glee como lead out do Super Bowl. The Sue Sylvester Shuffle (2×11), o episódio temático centrado no futebol americano, alcançou 26,8 milhões na audiência. Muito pouco, se considerarmos o ano de 2010. Mas muito, se levarmos em consideração que na 2ª metade da 2ª temporada, Glee já havia entrado em declínio de audiência.
Nesse ano, a aposta da NBC é a estréia da 2ª temporada de The Voice. Será que o reality musical, comandado por Adam Levine, Christina Aguilera, Cee Lo Green e Blake Shelton vai bater recordes de audiência?
É claro que não são apenas os números, crus, que indicam o sucesso ou insucesso das escolhas das emissoras. Vários outros fatores, como a audiência do Super Bowl, e a audiência qualificada do seriado, devem ser levados em consideração para ser possível dar um veredicto. Mas é sempre interessante fazer a comparação ano a ano entre os seriados, e ver como a audiência se comportou com cada um deles.
E nesse ano? Vocês acham que a escolha da NBC foi acertada? Queremos saber sua opinião.
Entenda o que é a Super Bowl XLVI
Saiba quem faz parte do time dos sonhos do futebol americano das séries.
ESPECIAL – Os personagens que jogam futebol americano
05/02/2012, 19:31.
Redação TeleSéries
Especiais
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O football, como o futebol americano é conhecido nos Estados Unidos, é o esporte mais popular por lá. Bate até mesmo o basebol, que até pouco tempo era a paixão nacional. E tanta popularidade não poderia ficar de fora das telinhas.
São inúmeros os seriados que tem personagens aficcionados pelo esporte, ou jogadores de futebol americano. Muitas vezes, são feitos episódios alusivos ao tema (quem não lembra do episódio de ação de graças de Friends e de toda rivalidade entre Monica e Ross?). E também há alguns seriados, como The Game, Friday Night Lights e Necessary Roughness, que tratam “especificamente” do mundo do football e dos seus bastidores.
Os jogadores de futebol americano costumam viver rodeados de líderes de torcida e seus pompons. E, muitas vezes, têm dificuldade de lidar com o excesso de testosterona. Mas, independentemente de qualquer coisa, são muito populares e queridos.
Escolhemos cinco jogadores de futebol dos seriados, e um treinador para eles. Confira quem tem lugar no time do TeleSéries.
Série: Friday Night Lights
Nome: Eric Taylor
Time: Dillon Panthers
Cargo: Técnico
Série: Smallville
Nome: Clark Kent
Time: Smallville Crows
Posição: Quarterback
Série: Necessary Roughness
Nome: Terrence “T.K.” King
Time: The New York Hawks
Posição: Quarterback
Série: Glee
Nome: Finn Hudson
Time: William McKinley High School
Posição: Quarterback
Série: Friday Night Lights
Nome: Matt Saracen
Time: Dillon Panthers
Posição: Quarterback
Série: The Vampire Diaries
Nome: Stefan Salvatore
Time: Timberwolves
Posição: Receiver
Como você pode ter percebido, ainda há algumas vagas no time. Então, apresente seu jogador favorito para as seletivas.
Saiba como o futebol americano influencia na audiência das séries de TV.
Movimento #DubladoSemOpçãoNão!
05/02/2012, 09:46.
Redação TeleSéries
Especiais, Notícias
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Campanha em prol do direito de escolha pelo assinante de TV por assinatura no Brasil.
Questão de Escolha
Quando você compra ou aluga um DVD ou Blu-ray, é possível escolher se vai assistir ao conteúdo com áudio original e legendas ou dublado em português. É um recurso simples, democrático, acessível e independente da preferência pessoal do espectador. Infelizmente, o mesmo não ocorre na TV por assinatura brasileira. Desde 2007, diversos canais fechados passaram a investir em conteúdo dublado (ignorando a parcela de assinantes com deficiência auditiva, diga-se), sobrepondo-o em cima do original legendado, muitas vezes da noite para o dia e sem conferir a opção de escolha. Poucos hoje oferecem legendas e a tendência por oferecer o áudio dublado por padrão hoje é dominante. Pautados em pesquisas de mercado como esta do Instituto DataFolha, que indicam a preferência pela dublagem por uma relativa maioria (afinal, pouquíssimos são consultados), canais de TV investem na imposição da dublagem de atrações que costumavam ser exibidas com áudio original e legendas. Você foi consultado?
Questão Técnica
Assim como ocorre no exemplo do DVD ou Blu-ray, a maioria das operadoras de TV por assinatura estão tecnicamente preparadas para oferecer todas as opções para o assinante, seja para aquele que prefere assistir filmes e séries com áudio original e legendas, ou para os que preferem dublado. “Tecnicamente disponibilizamos isso para todos, basta o programador mandar. Se os canais nos mandam a legenda e dois áudios, estamos prontos para oferecer as opções em 100% dos canais”, declarou o gerente de marketing da NET, Alessando Maluf, em entrevista ao Jornal do Comércio. Isso tanto é verdade que canais dos grupos Telecine e HBO, por exemplo, já disponibilizam todas as faixas para seus assinantes, que precisa apenas selecioná-los no controle remoto. Mas por que esse, então, não é o padrão?
Questão Financeira
Nem todos os canais estão dispostos a incorrer nos custos necessários para a implantação desta tecnologia. Alexandre Annenberg, presidente-executivo da ABTA disse que “isso envolve custos adicionais que não são triviais, pois passa a ocupar faixas diferentes da capacidade de transmissão. Se você simultaneamente estiver transmitindo dois filmes, um dublado e um legendado, ocupa um espaço que tem um custo, obviamente”. Ele ainda complementa que “Na medida em que a TV por assinatura recentemente começou a receber uma marcha significativa de assinantes de classe C, percebemos que isso passou a ser uma exigência dessa classe que se sente, digamos assim, mais confortável com programação dublada. A partir daí, para atender a esse contingente expressivo, nós passamos a investir também na dublagem de filmes e séries”. Vergonhoso com o assinante e com o consumidor.
É curioso notar, contudo, que de acordo com dados da Anatel, a TV por assinatura no Brasil teve um crescimento estrondoso, de mais de 30%, com uma base superior a 12 milhões de assinaturas. Ora, tamanho crescimento reflete diretamente no faturamento de canais e empresas, razão pela qual o argumento “falta dinheiro” é absolutamente refutável. Falta interesse e, principalmente, respeito com você assinante que paga caro para ter um produto incompleto e discriminatório. Por isso, o Ligado em Série, alinhado com a Sociedade dos Blogs de Séries inicia aqui o movimento “DUBLADO SEM OPÇÃO, NÃO!”, pelo nosso direito de escolha de áudio original e legendas ou dublagem na TV paga.
O Que Fazer?
Nesta campanha, organizamos uma Petição Pública para ser assinada por todos aqueles que querem ter a prerrogativa de escolha na hora de assistir TV. As assinaturas serão coletadas pelos organizadores do movimento, impressas e encaminhadas anexadas a ofícios impressos dirigidos às principais operadoras de TV, aos canais infratores e à ABTA – Associação Brasileira de TV por Assinatura, que representa o lobby dos principais canais.
Mas você também pode se fazer ouvir. Abaixo estão listados todos os canais de filmes e séries que não disponibilizam a opção ao seu assinante, bem como seus principais meios de comunicação em redes sociais para fazermos barulho! Mandem mensagens no Facebook, twittem e exijam que a opção de áudio seja disponibilizada a todos! Siga também os perfis dos blogs parceiros, que organizarão manifestações online à favor do direito de escolha! Nós não vamos cansar até modificar este panorama! Ajude, compartilhe a petição e faça-se ouvir e use a hashtag #DubladoSemOpçãoNão!
Canais de Séries Infratores
– Exibe quase toda a programação dublada, sem opção de áudio original e legendas.
– Exibe quase toda a programação dublada, sem opção de áudio original e legendas.
– Exibe apenas algumas atrações com opção de escolha de áudio e legendas; a maioria da programação é dublada, com opção apenas de SAP.
– Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
– Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
– Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
– Exibe algumas séries dubladas, apenas com opção de SAP, bem como algumas atrações legendadas por padrão.
Canais de Filmes Infratores
– Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
– Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
MGM: Contato
– Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
– Exibe filmes e séries dublados, sem opção de SAP em vários casos e sem legendas.
– Exibe filmes e séries somente dublados.
Sites Signatários
TeleSéries
Apaixonados por Séries
Ligado em Série
Série Maníacos
Séries em Série
Seriadores Anônimos
Caldeirão de Séries
Se você aderiu a campanha deixe seu comentário. Seu site/blog será inserido na lista.
Este texto é livre. Copiem à vontade e ajude na campanha!
ESPECIAL – Os melhores 100°s episódios
04/02/2012, 11:28.
Redação TeleSéries
Especiais
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Há um pouco mais de 5 anos The Big Bang Theory estreava sem muita pretensão. O grupo de nerds e vizinhas ‘gostosas’ conseguiu a façanha de cair nas graças do público e da crítica e no último dia 19 de janeiro mais de 15 milhões de pessoas pararam para assistir ao centésimo episódio da série, coisa que não é para qualquer um. Essa semana, Gossip Girl também atingiu a marca dos 100 episódios, e como não podia deixar de ser, um capítulo pra lá de especial encheu os olhos dos fãs. Ser centenário, sem dúvida, é ser especial e é por isso que as séries que conseguem esse feito costumam apostar nesses episódios além de produzir uma grande festa de comemoração (com direito a bolos personalizados e muito champanhe). A Equipe do TeleSéries – e em especial o Cadu Luongo do Papo Série – preparou uma lista de episódios centenários que encheram a TV de muitas alegrias – e também muitas lágrimas.
Nome da Série: ER
Nome do Episódio: Good Luck, Ruth Johnson
Número do Episódio: 5×09
Melhor Cena: Carol descobrindo que o paciente de 8 anos matou o amigo por conta de um par de sapatos. Menção honrosa para Ross acordando Mark com uma “buzina”.
Para comemorar o centésimo episódio Lydia Woodward introduziu a personagem Ruth Johnson, que seria homenageada pelo hospital por conta de seu nascimento há 100 anos. Carter, muito contrariado, acaba sendo o escolhido para acompanhar a ela e sua família pelo hospital. Corday está se preparando para enfrentar a bancada por um erro cometido durante uma cirurgia. A parte mais dramática fica com Carol que descobre que o paciente de apenas 8 anos havia matado o amigo e não apresentava qualquer remorso. Esse dois casos servem para que as personagens façam questionamentos políticos em seus “discursos”, coisa bem comum em boa parte da série. No final temos o nascimento da bisneta de Ruth Johnson que obviamente recebe o mesmo nome da bisavó. Com direito a Carol falando ‘good luck, Ruth Johnson’ numa alusão ao nome do episódio e também a uma conversa dela com Ross.
(Tati Leite)
Nome da Série: Bones
Nome do Episódio: The Parts In The Sum Of The Whole
Número do Episódio: 5×16
Melhor Cena: Brennan e Booth se beijando pela primeira vez
Nem é a série mais enigmática do mundo. Acho que para a grande maioria, Bones é ainda desconhecida, mas o que os fãs não conheciam de fato era o início do relacionamento entre Brennan e Booth. O centésimo episódio da série resgatou a história que começou lá no Piloto, quando quase não percebemos que o encontro entre o agende do FBI e a antropologista era de fato um reencontro. O que realmente aconteceu foi mostrando em flashbacks na “consulta” com o terapeuta Sweets, que assim como todos os que assistiram ao episódio, ficava atônito a cada revelação. Ele foi a voz e coração do público, ainda mais quando vimos que na verdade B&B já haviam se beijado no passado e até pensado na possibilidade de dormirem juntos. Voltar no tempo é perigoso para os roteiristas, apesar de um deslize ou dois, o episódio foi extremamente bem escrito, mostrou uma Brennan ainda –muito- desajeitada e um Booth em busca de sua confiança, assim como um atrapalhado time de ‘squints’ prontos para salvar o dia. A cena final foi triste e memorável ao mesmo tempo, mas o que nunca esqueceremos é que nesse capítulo foi onde tudo começou.
(Maria Clara Lima)
Nome da Série: Grey’s Anatomy
Nome do Episódio: What a Difference a Day Makes
Número do Episódio: 5×22
Melhor Cena: Izzie entrando na igreja amparada por O’Malley
A diferença que um episódio faz em um seriado. A diferença que um único episódio faz para os fãs. O 100° episódio de Grey’s Anatomy é, com certeza, um dos mais emocionantes da série. A começar pela narração, que ficou a carga de Izzie, excepcionalmente. O caso dos Universitários foi bem tocante, mas o ponto alto do episódio é a luta de Izzie contra o câncer que está tirando sua vida, e é muito emocionante ver como ela fica mais fragilizada a cada momento. Alex, o bruto mais fofo da televisão, resolve provar o seu amor pela médica, e aceita as ideias de Meredith e Derek, que abrem mão do próprio casamento em prol da realização de um sonho da loira. O final do episódio foi igualmente emocionante, com Alex cuidando da esposa, que começa a perder os cabelos, no hospital; enquanto Meredith e Derek compartilham de seu amor. Enfim, um episódio memorável, que precisava estar nessa lista.
(Mariela Assmann)
Nome da Série: House
Nome do Episódio: The Greater Good
Número do Episódio: 5×14
Melhor Cena: Wilson lavando a caneca com a qual Amber tomava café
O centésimo episódio de House é marcante, pois as tramas desenvolvidas em The Greater Good marcarão para sempre a vida dos médicos do Princeton-Plainsboro. O caso de uma médica aposentada mexe com a cabeça de toda a equipe. Wilson consegue voltar a viver, o que fica explícito quando ele lava a caneca com a qual Amber tomava café, 14 episódios depois do falecimento dela; Cuddy e House continuam entre tapas e beijos; a relação entre Thirteen e Foreman se aprofunda. Ele adultera as pesquisas em busca de uma cura para a doença da médica e embora tudo dê errado ela o perdoa, mostrando que está finalmente aberta para uma relação amorosa.
Este episódio pauta a discussão: vale a pena largar tudo em busca da realização pessoal?
(Gabriela Assmann)
Nome do Episódio: The Best Thing That Ever Could Have Happened
Número do Episódio: 5×13
Melhor Cena: Bree ajeitando o buquê de flores no enterro de Eli
Nome da Série: Friends
Nome do Episódio: The One Hundredth
Número do Episódio: 5×03
Melhor Cena: O parto de Phoebe
O 100º episódio de Friends foi ao ar no dia 8 de outubro de 1998, sendo o 3º episódio da 5ª temporada. Nele, Phoebe vai dar a luz aos filhos de seu irmão, que casou com uma mulher muito mais velha, o que a impede de ter filhos. Enquanto ela sofre com grandes contrações, tem que aturar o fato de que sua médica não vai poder fazer o parto, então quem o irá fazer é um médico totalmente obcecado por Fonzie, personagem da série Happy Days. Em meio a tudo isso, Joey é internado às pressas porque está com pedra nos rins, e conta com o apoio de Ross. E Rachel, sem saber que Monica e Chandler estão tendo “um caso”, arranja um encontro para elas, com dois enfermeiros muito lindos. Phoebe ainda tem uma ideia totalmente louca, e pede para Rachel perguntar ao seu irmão se ela poderia ficar com um dos bebês. No final, Joey consegue lidar com as pedras, Phoebe tem um parto tranquilo, e percebe que sua ideia é insana.
(Júlia B.)
Nome da Série: Charmed
Nome do Episódio: Centennial Charmed
Número do Episódio: 5×12
Melhor Cena: Quando as irmãs dão as mãos e reconstituem o Poder das Três
E se as Encantadas nunca soubessem da existência de Paige, a meia-irmã que apareceu para reconstruir o Poder das Três? É com essa pergunta que nasceuCentennial Charmed, o icônico episódio da série mágica. Cole, comemorando 100 anos de vida, parte para uma realidade alternativa onde ainda é casado com Phoebe e o poder das irmãs continua quebrado. No entanto, ele não contava com a presença acidental de Paige naquele mundo, que ao perceber o que está acontecendo, corre em busca das irmãs “desconhecidas”.
Esse é um importante episódio, pois mesmo após cinco anos, a série provou que poderia ser inovadora encontrando uma maneira criativa de matar Cole, que estava indestrutível no mundo real. A única coisa que faltou foi a presença de Prue, mas acredito que nem o mais poderoso feitiço conseguiria trazer Shannen Doherty de volta à Charmed.
(Cadu Luongo)
Nome da Série: Smallville
Nome do Episódio: Reckoning
Número do Episódio: 5×12
Melhor Cena: Clark pendindo ao Jor-El para voltar no tempo
Um episódio sobre a dor de ser um humano. Para salvar o mundo, Clark precisava aprender que não era invencível que as pessoas que ele amava eram mortais. Tirando aquela música enfadonha do James Blunt, Reckoning foi um episódio bonito e cheio de homenagens aos fãs do Superman. Clark pedindo a Lana em casamento depois de contar seu segredo e levá-la até a Fortaleza da Solidão deve ter feito muita gente chorar de alegria (eu chorei de tristeza), mas aquele não era um dia para alegrias, e sim para a dor. Lana perde a vida em um acidente, e o dia feliz torna-se o mais triste de sua vida. Ele pede então para Jor-El para que volte no tempo e ele possa consertar seu erro. Há nesse momento uma referência clara ao filme da saga Superman quando Clark volta no tempo para salvar Lois, outra referência é ele transformando o carvão em diamante, mas o que – ao menos para mim- torna esse capítulo mais do que especial é o fato de que Jor-El fala que o Clark precisa perder o grande amor da sua vida. Depois de voltar no tempo e salvar a Lana, Clark acaba perdendo seu pai. Lana e Jonathan são, sem dúvidas, pessoas que ele ama, mas se prestarem bem atenção, nas duas “versões dos acontecimentos” quem quase morreu primeiro foi a Lois, ou seja, o verdadeiro amor da sua vida. Ah! Coisas de fã. De qualquer modo, esse episódio 100 entrou para a história da série.
(Maria Clara Lima)
Nome da Série: Gilmore Girls
Nome do Episódio: Wedding Bell Blues
Número do Episódio: 5×13
Melhor Cena: Lorelai brigando com a mãe
Quem disse que era fácil ser uma garota Gilmore? Emily, Lorelai e Rory foram ao mesmo tempo destaque nesse episódio que comemorou quase meia década de série. O episódio teve como tema o relacionamento amoroso de cada uma delas. Emily renovou os votos de casamento com o Richard, Rory investia no novo amigo Logan e Lorelai assumia a possibilidade de seguir sua vida ao lado de Luke, mas como eu disse, não era fácil ser uma Gilmore e o dia que deveria ser de comemoração terminou com Lorelai dizendo para a mãe que não poderia mais ser sua amiga, isso tudo porque Lor descobre que Emily tinha planos de separá-la de Luke pra que a filha voltasse com o Chris. A grande confusão tomou proporções catastróficas, o que ditou o tom da série pelo resto da temporada. Afinal, ninguém queria ver o casal Luke e Lor separados.
(Maria Clara Lima)
Nome da Série: Buffy
Nome do Episódio: The Gift
Número do Episódio: 5x 22
Melhor Cena: Buffy percebendo que ela é quem deve se sacrificar
O 100º episódio de Buffy foi um marco. Não era apenas uma série que chegava ao final de sua 5ª temporada, mas também era a despedida de Buffy na rede The WB, que fora a sua casa desde o início. A série voltou para mais duas temporadas na rede UPN (e depois mais duas em quadrinhos), mas se tivesse terminado neste episódio 100, teria finalizado com chave de ouro: uma caçadora dando a vida pelo mundo que se comprometeu a salvar. Uma verdadeira caçadora até o fim. O episódio mostrou a luta de cada um por aqueles que amavam (inclusive com atitudes drásticas, como a de Giles, que sem titubear matou Ben logo após Buffy poupá-lo), culminando no sacrifício de Buffy no lugar do único membro de sua família que ainda restava. A cena onde ela percebe que Dawn não precisa morrer, que o mesmo sangue corre em suas vezes e que ela pode fechar o portal que destruirá a Terra é incrivelmente profunda e emocionante. E desafio alguém a ver o corpo da caçadora estirado no chão após saltar para a morte e não chorar. Só posso lembrar do que os fãs sentiram quando a série passou na TV, quando The Gift foi anunciado como encerramento da série e a última cena que vimos foi a lápide de Buffy Summers. The Gift foi muito mais do que o 100º episódio, foi um presente de Joss Whedon – em toda a sua glória – para cada fã da caça-vampiros.
(Mica)
Nome da Série: Angel
Nome do Episódio: You’re Welcome
Número do Episódio: 5×12
Melhor Cena: A luta de Lindsay e Angel
Para escrever sobre o 100º episódio de Angel eu o reassisti e foi com dor no coração que revi Doyle (em um vídeo emocionante e saudoso, muito bem colocado na cena) e Lorne. Lembrar que seus intérpretes (Glenn Quinn e Andy Hallett respectivamente) já faleceram deixa um certo vazio e uma tristeza involuntária. Foi um ótimo episódio, escrito e dirigido por David Fury com muita competêrcia. Angel de fato estava perdido, enrolado com a Wolfram & Hart até a medula e não sei o que seria dele sem a aparição de Cordelia para colocá-lo de volta nos eixos. Eu nunca gostei dos dois como um casal, mas sempre fui fã de Cordelia e ela merecia mesmo um final digno para a sua personagem. E felicidade, depois de tudo o que passou. Outra coisa maravilhosa foi termos Lindsey de volta. Ele sempre foi um dos meus personagens preferidos de Angel e foi realmente impactante vê-lo no episódio, batendo de frente com Angel e seguro de si. Sem falar que o ator, Christian Kane, fez questão de treinar o uso da espada para que pudesse ele mesmo fazer as cenas (Sarah Michelle Gellar poderia ter usado o exemplo e aprendido a lutar, já que interpretou Buffy por 7 anos e toda luta era aquela mesma novela para esconder a dublê). Foi um episódio memorável, grandioso, mas ao mesmo tempo emocionante e íntimo. O início da mudança para boa parte dos personagens, o que trouxe um desenvolvimento bastante interessante para cada um deles no restante da temporada. David Fury fez bonito neste episódio 100, merece os nossos parabéns e carinho.
(Mica)
Nome da Série: Supernatural
Nome do Episódio: Point of No Return
Número do Episódio: 5×18
Melhor Cena:
Relembrar o 100º episódio de Supernatural foi algo que gostei. Lá pelo final da quinta temporada, o problema dos Winchesters era se Dean e Sam realmente seriam receptáculos de Lúcifer e Michael para a luta do apocalipse. Dean estava meio relutante em aceitar e dizer sim a Michael, mas quando ele resolve ceder, o jogo vira e Zachariah decide que não precisa mais de Dean já que tem um novo plano de usar o terceiro irmão Winchester. Adam retorna depois de um longo tempo sem dar as caras na série e aceita ser o receptáculo de Michael, em troca de ter a vida de sua mãe de volta. Mas no final, com a ajuda de Bobby e Castiel, os irmãos conseguem exterminar Zachariah e depois de toda a tensão, tudo acaba bem. Mas é claro que os roteiristas deixaram uma brecha para que a gente ficasse pensando no que aconteceu com Adam preso na sala de reuniões dos anjos e se realmente Sam e Dean conseguiriam evitar o apocalipse do jeito deles.
(Juliana Baptista)
Nome da Série: One Tree Hill
Nome do Episódio: Hundred
Número do Episódio: 5×12
Melhor Cena: Dan chegando com Jamie a salvo na casa dos Scott, com todos os personagens lá
One Tree Hill está em sua última temporada, e mesmo com altos e baixos terminará sua jornada com 187 episódios. Mas na já distante quinta temporada em 2008, comemoramos a marca de 100 episódios em grande estilo. Era uma nova fase para a série, e passados quase cinco anos muita coisa havia mudado na vida de nossos personagens. Era o dia do casamento de Lucas e Lindsay, e o que era pra ser o grande evento virou segundo plano. Primeiro porque Lindsay descobre que Lucas ainda era apaixonado por Peyton (tanto que ela inspirou seu segundo livro “The Comet”). Com isso, ela o abandona no altar. Entretanto o principal ficou para o garoto Jamie, que é seqüestrado pela psicótica babá Carrie. Toda a aflição de Nathan e Haley foi passada pra nós, até que Dan Scott, odiado por todos retorna em grande estilo e salva o garoto. Foi sua primeira grande participação na temporada. E inesquecível convenhamos. Neste episódio também tivemos o retorno de vários personagens que já não estavam mais como Karen, Andy, Deb entre outros. E referencias a diversas cenas que ficaram marcadas no decorrer da série como o beijo de Nathan e Haley na chuva. Inesquecível para os fãs.
(Anderson Narciso)
Celebridades separadas ao nascer
20/01/2012, 14:18.
Maria Clara Lima
Especiais
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Você está vendo uma série e de repente vem aquela surpresa: “Esse não é aquele ator de… ou aquela atriz de…” e não é. Hollywood está cheia de estrelas que parecem ter sido separadas ao nascer! E temos a prova aqui:
1- Jason Lee x Scott Paterson
Jason Lee e Scott Paterson provavelmente nem se conhecem, mas compartilham algo que muitos irmão não têm: a aparência. Os dois atores podem ser facilmente confundidos por aí.
2 – Anna Torv x Laura Prepon
A protagonista de Fringe lida sempre com várias versões de sua personagem, agora, ela encontrou uma versão dela mesmo na vida real. Trata-se de Laura Prepon, que fazia o seriado That 70’s Show e agora emplaca a comédia Are You There, Chelsea?. Se uma não fosse australiana e a outra americana, eu diria que elas foram separadas ao nascer.
3- Micha Barton x Stana Katic
A detetive Beckett pode ser filha única, mas se em algum momento precisarem de uma atriz apara interpretar uma suposta irmã, Stana Katic pode contar com a semelhança que tem com a Micha Barton.
4– Sarah Paxton x Alexis Bledel
Certo que uma é morena e a outra é loira, mas… que elas são a cara de uma e o focinha da outra, isso são.
5 – Wilson Bethel x Josh Holloway
Em um mundo, cheio de personagens cafajestes, dois atores podem se dar muito bem. Wilson e Josh dividem não apenas a habilidade de serem do tipo ‘cretinos’, mas também o charme, as madeixas loiras, o sorriso atravessado, o olhar azul e penetrante….
6 – Evangeline Lilly x Jessica Biel
Quem veio primeiro, Evangeline ou Jessica? Para muitos não importa, mas as duas devem ter sido feitas na mesma forma.
7 – Joshua Jackson x Jack McDorman
Não se trata de versões da mesma pessoa, nem de realidades alternativas. O ator de Fringe, Joshua Jackson, parece que finalmente encontro o seu outro eu: Jack.
Conhece mais celebridades parecidas? Compartilha com a gente.
Retrospectiva 2011 – Os piores do ano
15/01/2012, 10:23.
Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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Como nem tudo são flores, a televisão em 2011 teve momentos nada agradáveis. Um episódio, uma série nova, um show em declínio, tudo isso contribuiu para a sensação de que o ano passado foi um ano para ser esquecido. A nossa Equipe separou alguns momentos para vocês!
CSI, 11ª temporada
Quase, mas quase mesmo, abandonei CSI em 2011. Mas CSI é uma instituição da TV mundial, não pode ser deixada de lado assim. E fico feliz de ter continuado, já que a nova temporada, que estreou em setembro nos EUA, está muito boa. Mas foi por pouco, já que algumas das piores horas que passei diante da TV no ano que passou foi vendo episódios da série. Em 2010, já tivemos um punhado de maus episódios (e nos tiraram a Wendy, que crime!), mas foi na segunda metade da 11ª temporada, que a série atingiu o fundo do poço: em Targets of Obsession, Justin Bieber retornou com sua versão pentelha do Unabomber e o único alívio do episódio foi vê-lo sendo cravejado de balas, encerrando a pior participação especial da história da série; tivemos ainda o episódio-zumbi Turn On, Tune In, Drop Dead; e todo o arco envolvendo o conflito entre o serial killer Nate Haskell e o psyco-doutor Raymond Langston. A ideia do personagem de Laurence Fishburne ter um lado negro era boa, mas a execução deixou a desejar. Mas, enfim, ele partiu, e absolutamente ninguém sentiu saudades. (Paulo Serpa Antunes)
The Secret Circle
Especialmente pela decepção que foi assistir a primeira parte dessa temporada. Nada na série funciona, a começar pela escolha do elenco. Britt Robertson está insegura, definitivamente ela não tem condições pra protagonizar este show, e do restante só Shelley Hennig convence como Diana, mas isso porque personagem é o menos incoerente e irritante do grupo de bruxos. Thomas Dekker (Adam) é de dar vergonha alheia e a Phobe Tonkin (Faye) tá muito exagerada. Mas esquecendo por um segundo os personagens, o que falta à série mesmo é uma história. A mitologia é fraca e falha e um grupo de bruxos adolescentes que repetem frases feitas pra levitar água ou apagar fogo não é nem um pouco atraente. A emissora viu o sucesso de The Vampire Diaries e quis repetir o feito, mas a produção e os roteiristas não têm idéia do que estão fazendo, prova disso é a morte de Nick logo nos primeiros capítulos. Dizem que já era planejado, mas a saída narrativa de aparecer com um irmão também bruxo me deixa na dúvida. The Secret Circle foi uma decepção, simples assim. A idéia era ótima no papel e desandou na hora de produzir. (Lara Lima)
Charlie’s Angels
Já mencionei várias vezes a minha tolerância a séries ruins. Eu assisto de tudo e tento nunca esperar mais do que a série propõem a apresentar. Se começa a não me entreter eu paro de assistir e sigo minha vida. Também consigo ver qualidade mesmo naquilo que não me diverte. Dito isso posso afirmar que Charlie’s Angels foi uma das piores coisas que já assiste na vida (empate técnico com Off the Map). Nada na série funciona. A atuação de todo o elenco é horrorosa. O cenário faz vergonha as novelas do SBT. Parecia um piloto ruim da década de 1990. E olha que a primeira versão não era nenhuma obra de arte. Eu pensei em reassistir pra poder ser mais específica mas seria muito masoquismo da minha parte. (Tati Leite)
Torchwood, 4ª temporada
É até difícil escolher a pior série de 2011, porque, sinceramente, que aninho de bolas foras foi esse. Mas nenhuma me decepcionou tanto quanto Torchwood, o spin-off de Doctor Who. Eu era fã absoluta da série, gostava de todas as suas loucuras, defeitos especiais, absurdos, e situações que levavam os personagens aos extremos. Foram três temporadas de alegrias, lágrimas e emoções, e por isso mesmo é tão dolorido ver o que aconteceu com Torchwood nessa 4ª (e provavelmente última) temporada. Não dá nem para acreditar que eram os mesmos showrunners. História pífia, personagens sem carisma, situações sem sentido, vazias e, pior de tudo, destruição total e completa de um personagem que era um ícone: Capitão Jack Harkness. O que passava pela cabeça de Russell T. Davies enquanto escrevia e comandava Miracle Day? Essa união do canal inglês BBC com o americano Starz foi uma vergonha tão gigantesca que será difícil repetirem. E para mim, uma fã sincera e desiludida, só resta a tristeza de saber que um erro tão grosseiro pode ter matado uma de suas séries preferidas. (Mica)
Wonder Woman
Tem série que não é renovada para a temporada seguinte; tem série que é cancelada no meio da temporada; e tem série que nem chega a estrear, sendo cancelada antes mesmo do episódio piloto ir ao ar. Este foi o caso do remake de Wonder Woman [A Mulher-Maravilha, no Brasil], um projeto ancorado no sucesso recente das franquias do Batman e do Superman, as outras duas pontas da tríplice fundação da Liga da Justiça. A premissa parecia boa: debater a questão legal [jurídica] das ações dos super-herois. Se a série fosse bem-sucedida neste quesito eu gostaria muito. Outro viés sugerido foi a objetificação da figura da heroína e seus seios impossíveis, outro bom tema pra debate. Um terceiro mote a abordar seriam as implicações éticas da comercialização da figura pública da Mulher-Maravilha para financiar eu combate ao crime. O grande problema, a meu ver, foi justamente na construção da personagem principal, que atropelava todas essas questões sob a justificativa do Bem Maior. Criou-se uma personalidade cruel, arrogante, vingativa e anti-ética: impossível torcer por ela, simpatizar ou ter empatia com o seu anseio por uma vida normal. Perto disso, as críticas ao novo uniforme ficaram desnecessárias. (Lu Naomi)
Off the Map
Confesso que escolher o pior seriado do ano de 2011 não foi tarefa fácil. Foram várias as bombas apresentadas, inúmeras inclusive canceladas rapidamente. Então, por que lembrar da “inexpressiva” Off the Map? A resposta: Shonda Rhimes. A criadora de Grey’s Anatomy e Private Practice estava no time de produtores executivos da série, e isso foi muito alardeado por aí. Mas a riqueza de tramas passou longe de Off. O que se viu ali foi muito dramalhão, interpretações duvidosas, esteriótipos preconceituosos e muito, mas muito absurdo. Claramente, Jenna Bans, que se destacou como roteirista em Desperate Housewives e GA, não estava pronta para ter seu próprio seriado. O final da 1ª temporada teve um cliffhanger daqueles, nada foi resolvido. E não haverá 2ª temporada: você perdeu cerca de 9 horas do seu ano com a produção da ABC. O desastre só não foi completo pela “descoberta” Mamie Gummer e pelo carisma de Zach Gilford. Torço pra que eles não acabem fora do mapa… (Mariela Assmann)
Glee
Lembro que uma das melhores coisas a respeito de Glee era a maneira como o show conseguia intercalar, não de maneira perfeita, mas mesmo assim, cativante, a característica de ser uma paródia dos melodramaticos shows adolescentes com os momentos mais sérios e tristes. Nesse ano, eu ainda consegui ver vislumbres dessa série, em episódios como Silly Love Songs, Born this Way ou The First Time, mas nem tentativa de criar storylines mais longas e coerentes impediu o show de afundar ora em demasiada sensação de auto-importância, que transformaram as partes mais verdadeiras e cruas da série em veículo para Ryan Murphy expressar suas mensagens de aceitação e tentar mudar o mundo, ora em tanto exagero na tentativa de fazer humor que prejudicavam qualquer plot, mesmo com a suspensão da descrença (aquele passe livre que agente dá a obras de ficção por serem, bem, ficção). Mas o pior foi justamente ver os roteiristas tentarem melhorar o show através de tramas mais estruturadas e piorando a situação de vez com resoluções lamentáveis, e honestamente, em algumas partes, ofensivas. E os números musicais que antes ocasionalmente salvavam o show, foram ficando cada vez mais irrelevantes e esquecíveis, detonando a série e tornando Glee, para mim, a pior experiencia televisiva do ano. (Thais Afonso)
Private Practice
O spin off de Grey’s Anatomy, Private Practice, já não anda tão bom. Apesar de ter ido muito bem, relativamente, na metade final de sua quarta temporada, em 2011 o show veio com uma promessa de apresentar a melhor temporada. E nisso sinceramente, Rhimes não cumpriu a promessa. Mesmo com a entrada de Benjamin Bratt para o elenco fixo, Addison Montgomery, interpretada pela cada vez mais bela Kate Walsh, parece um pouco perdida na história. Para mim, a série continuará ruim, enquanto a autora insistir no casal Addison e Sam. A verdade é que, na minha opinião, a personagem de Walsh seria bem mais aproveitada se voltasse para o time de Seattle. Quem sabe um dia, não vemos a Dra. Montgomery voltar a Grey’s Anatomy, porque do jeito que anda, Private Practice não vai muito longe. (Anderson Narciso)
New Girl
Quem é essa garota? É a Zooey Deschanel, que chegou sendo a maior promessa da FOX e acabou sendo a maior decepção. Não que New Girl seja uma série ruim, apenas não é metade do que ela pretendia ser. Com um enredo fraco, elenco menos do que razoável e piadas cretinas, a série agrada quem foi hipnotizado pela atriz protagonista. Porque para ver a série, só mesmo os encantos de Zooey, para justificar o ato. New Girl continua sendo um sucesso de público e a história da professorinha, que encontra em uma casa cheia de caras o seu novo lar, desponta para a segunda temporada. Quem sabe até lá a série contrata bons roteiristas e não dependa do Justin Long para alavancar a audiência. (Maria Clara Lima)
Terra Nova
Eu sou uma sobrevivente! Sim, eu posso me considerar uma sobrevivente porque aguentei bravamente enquanto toda e qualquer chance de Terra Nova ser uma boa série – nem estou falando ótima – se desfazia em episódios cada vez mais dignos de crítica. Eu bem que tentei achar boas coisas: tentei enxergar o aproveitamento dos dinossauros que sobraram de Jurassic Park como reciclagem saudável; tentei não prestar atenção aos efeitos especiais de quinta; aceitei que o protagonista fosse de fugitivo a homem de confiança ainda no primeiro episódio; não liguei quando a trama de um filhote de dinossauro encontrando sua mãe foi a mais importante do episódio. Mas em momento algum eu me preocupei com os protagonistas, eu jamais achei que alguém realmente estivesse em perigo – tanta vergonha alheia naquela “briga” de Taylor com o dinossauro que eu nem sei -, não fiquei curiosa com o grande segredo dos desenhos nas pedras, não me importei com os Sextos, não me emocionei com nenhum diálogo. E, no final, é por essas coisas que a gente assiste a uma série toda a semana, não é? Porque se os envolvidos tem tempo para desperdiçar, eu não tenho. Ah, na dúvida se a coisa é tão ruim? Se o seu inglês é bom leia o que um Nykoraptor tem a dizer sobre o assunto: mesmo ele se sentiu bem entediado nesse tempo todo. (Simone Miletic)
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Veja também a nossa lista de Melhores do Ano.
Retrospectiva 2011 – Os melhores do ano
15/01/2012, 10:19.
Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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2011 não foi lá um dos melhores anos para o mundo dos seriados. Entre novatas e veteranas parecia ser preciso um toque de mágica e inovação para salvar a programação do marasmo.
A Equipe do Teleséries escolheu o que teve de melhor no ano passado – salvando a TV de um ano desastroso.
Once Upon a Time
Espelho, espelho meu: existe série mais fofa na atualidade do que Once Upon a Time? Não, não existe. Once Upon a Time estreou no final de outubro nos EUA, toda direitinha e repleta de contradições: parece ao mesmo tempo o seriado mais original da TV desde Pushing Daisies; e ao mesmo tempo tem uma aura de clássico, como se já estivesse há muito tempo em nossas vidas. A ideia de transportar os contos de fadas pros dias atuais funciona tão bem que até seu formulismo (narrar um trecho de um conto por semana, meio com um flashback semanal de Lost) não incomoda. Adam Horowitz e Edward Kitsis, dois roteiristas de Lost, acertaram em cheio nas primeiras setes semanas da série e o elenco, ancorado numa trinca de boas atrizes, manda bem. Jennifer Morrison não tem uma personagem tão cheia de nuances como a Cameron de House, mas leva com competência seu primeiro papel como lead actress. Lana Parrilla, depois de meia dúzia de séries ruins, ganhou um papel complexo, que a permite desenvolver o potencial que mostrava nos anos 90 quando surgiu na cultuada Boomtown. E Ginnifer Goodwin tem a beleza e a sensibilidade que o papel de heroína romântica exige – sim, ela é a atriz mais linda da TV na atualidade, o que é uma grata surpresa pra quem se acostumou a vê-la em personagens tão distintos em séries como Ed e Big Love. (Paulo Serpa Antunes)
The Vampire Diaries
O que mais gosto em The Vampire Diaries é o roteiro amarradinho, sem falhas e com uma mitologia inteligente, bem atual, por mais irônico que isso seja, e ousada – um simples triângulo amoroso adolescente envolvendo bruxaria, vampiros, fantasmas, híbridos e todos os seres sobrenaturais possíveis. Se isso não bastasse, a série chega ao seu terceiro ano sem mostrar nenhum sinal de cansaço, muito ao contrário, surpreendendo cada vez mais. Pra mim a grande sacada da primeira parte exibida em 2011 é a inversão dos papeis de protagonista e antagonista da série, uma transformação, aliás, muito bem construída desde o início. Paul Wesley vivia um Stefan quase in-crível, sua ética, moral e amor incondicional por Elena era um ponto de conflito para os fãs, e agora ele interpreta um Stefan sem escrúpulos, com um sorriso debochado na cara e sem deixar o amor por Elena ser abafado. Ao passo que Damon passa de vilão para herói. Paralelo a isso, a maneira como o roteiro costura as tramas dos personagens secundários à trama principal é sensacional, quem diria que Tyler seria tão importante hoje, dois anos atrás não é? Trilha sonora impecável, atores bons (Joseph Morgan arrebentando como Klaus) e com um roteiro inteligente, por isso, The Vampire Diaries não fica devendo pra outras séries, tá sendo uma das poucas que vale a pena na TV. (Lara Lima)
Boardwalk Empire, 2ª temporada
Meu primeiro pensamento foi escrever sobre Chicago Code: a série que ninguém viu mas deveria ter visto. Também pensei em Homeland, Boss e Justified mas acabei optando por Boardwalk porque a série conseguiu manter a qualidade na sua segunda temporada mas ao mesmo tempo não teve nenhuma grande mudança na sua maneira de contar a história. E isso não é uma tarefa fácil. Apenas no último episódio da temporada é que temos um grande acontecimento daqueles que faz a audiência pensar: como vocês irão se virar agora? Para em seguida, ao repassarmos tudo que foi contado até aqui ver que a decisão foi extremamente coerente por mais dolorosa que pareça. A série também tem o mérito de saber lidar muito bem com a mistura entre personagens reais e ficcionais. Soma-se a a oportunidade do Steve Buscemi mostrar seu talento fazendo um papel diferente do qual estamos acostumados a ver. (Tati Leite)
American Horror Story
Desde o início eu sabia que assistiria American Horror Story porque ela tinha aquela cara de projeto diferente que geralmente chama a minha atenção, mas em nenhum momento coloquei fé em Ryan Murphy. É bem verdade que o produtor/roteirista teve grandes ideias ao longo de sua carreira (Popular, Nip/Tuck, Glee), mas ele é muito mais conhecido por destruir suas séries após inícios espetaculares do que pela qualidade que impingiu nos primórdios de tudo. E por isso fui para o tudo ou nada com AHS e fiquei surpresa e infinitamente grata por ter recebido uma temporada maravilhosa. A série é bizarra e explora com maestria inúmeros clichês do terror/suspense e, ao contrário da fama de Murphy, começou capengando e depois cresceu de tal forma que só pude me colocar de pé e aplaudir. Personagens carismáticos (e outros odiosos), atores competentes e um enredo que funcionou como ninguém imaginaria que fosse capaz. E o melhor de tudo? É uma série de temporadas fechadas, independentes umas das outras, o que impede que uma sequência ruim manche a qualidade estrondosa do que já foi visto até aqui. Uma grata surpresa esta entregue por Ryan Murphy, com certeza. (Mica)
Sons of Anarchy, 4ª temporada
A série retornou já com uma cena que fez acelerar o coração: os membros de SAMCRO saindo da penitenciária e retornando para Charming em formação. Era quase uma mensagem: OK, pagamos o preço pelo que o roteiro fez na temporada anterior, agora voltemos ao nosso lar, ao que fazemos melhor. Porém, assim como se diz que quem viaja nunca volta a mesma pessoa, também a cidade não é a mesma de quando o Clube saiu em cruzada no ano passado [ou catorze meses antes, de acordo com a cronologia da série].
Para lidar com as ameaças externas e internas, SoA precisou não apenas de um, mas de dois episódios duplos e mais um episódio extra: além de lidar com o velho inimigo Hale, agora prefeito de Charming, o Clube depara-se com o novo Xerife, que inclui o elemento racial na mesa de discussão; com o Assistente da Promotoria Federal interpretado por Ray McKinnon; com os aliados do cartel mexicano [Danny Trejo e Benito Alvarez, em participações saudadas pelos fãs]; e, principalmente, com o desabamento interno da estrutura do Clube. Sons of Anarchy entregou histórias que mantiveram o espectador na ponta da cadeira, ansioso pelo próximo episódio. Foi uma temporada em que eu chorei, gargalhei, tive vontade de pegar personagens no colo e de espancar outros. Kurt Sutter escancarou que a inspiração para a trajetória do personagem central é mesmo o trágico príncipe Hamlet, de William Shakespeare, e Jax Teller foi movido pelas ações de todas as pessoas importantes à sua volta, às vezes de anos atrás. Resta saber se na próxima temporada ele passará a agir também, em vez de reagir, e como isso afetará a dinâmica da série. Promete muito! (Lu Naomi)
Homeland
Uma trama dúbia, bem construída, que prende a atenção do início ao fim. Um elenco afinado, que interpretou brilhantemente os papéis (destaque absoluto para Clarie Danes). Surpresas, reviravoltas, descobertas, tensão. Tem muita série por aí sobre agências do governo e seus agentes. E Howard Gordon e Alex Gansa conseguiram trazer novos e deliciosos ares à Langley. E tudo isso explorando um tema meio gasto: a guerra ao terror e o medo que ela plantou nos corações e mentes americanos. E, contrariando aqueles que achavam que o plot se esgotaria quando o suspense mocinho/bandido terminasse, o seriado ganhou novo fôlego com uma finale de 90 minutos, que traçou os caminhos da 2ª temporada. Por todos esses motivos, e outros mais, desejamos, em coro: vida longa para Homeland, a melhor série de 2011. (Mariela Assmann)
The Good Wife
É tarefa árdua para mim explicar o que torna The Good Wife tão superior as demais séries, especialmente a segunda metade da segunda temporada, com a qual fomos agraciados no começo de 2011. É difícil explicar a sensação catártica que Great Firewall me proporcionou, por exemplo, enquanto ainda sendo o show racional que conhecemos, ou como esse mesmo episódio recorre a uma artimanha clichê, mas ainda assim não me senti enganada com a revelação final. Não sei elaborar o porque da briga entre Kalinda e Alicia ter me afetado tanto, ou o breve relacionamente da última com Will ter me deixado tão contente (apesar de eu ter sido abertamente #teamMr.Big na primeira temporada). O combo de diálogos excelentes, atores soberbos, situações envolventes, perfosnagens fasciantes, e um tom sóbrio, pé no chão, mas ainda assim com parcelas perfeitas de drama e comédia só podem ser devidamente apreciados assistindo ao show. Se você ainda não assistiu ainda, assista. Mas realmente invista seu tempo, pois as pessoas em TGW são complexas e reais, e demora um tempo para conhecê-las e amá-las, mas depois que isso acontece, é impossível não querer passar seu tempo com Alicia, Will, Diane, Kalinda, Eli e os demais. (Thais Afonso)
Grey’s Anatomy, 8ª temporada
Grey’s Anatomy se destacou como nunca nesta primeira parte da oitava temporada. Após exibir um fraco enredo durante a sexta (com exceção do tiroteio que encerrou a temporada) e sétima temporadas, a série de Shonda Rimes voltou com tudo este ano. Temos de volta o destaque para os protagonistas Meredith, Alex e Cristina, que estiveram apagados nos últimos dois anos. E com isso, o retorno dos tempos áureo da série. Em 2011, Grey’s apresentou casos médicos cativantes e muita emoção, o que, para mim, colocou a série novamente no patamar de melhores do ano. Shonda Rimes conseguiu mostrar que a série ainda tem muito fôlego. Prova disso foi a confirmação que o seriado está renovado para a nona temporada, com a permanência de quase todos os protagonistas. “Vida longa a Grey’s”. (Anderson Narciso)
Game of Thrones
Quando uma série nova estréia na HBO dois pensamentos vêm em minha mente: Superprodução e sexo. Parece que o alto grau de compromisso com a realidade faz com que séries como Game of Thrones encontrem na HBO um lar promissor. Não faltou riqueza nos detalhes com o figurino, cenários impressionantes e atores competentes, além de muita pele nua e cenas ousadas. A série é uma adaptação do livro de George R. R. Martin – uma adaptação impecável que agradou aos leitores e críticos – e levou a primeira história da saga para as telinhas. O que a série também levou foram diversos prêmios, garantindo a honra de ser aclamada e também renovada para a segunda temporada. (Maria Clara Lima)
CSI Las Vegas, 12ª temporada
Há anos atrás eu defendia neste mesmo Teleséries que CSI merecia uma indicação ao Emmy ou ao Globo de Ouro que nunca vinha – dificilmente um seriado procedural policial as recebe – como a melhor série de drama da época. O tempo passou e eu nunca imaginei o quanto CSI poderia afundar com um protagonista sem carisma e tramas sem charme e foi fácil ver o fim do seriado nas telas. E daí vem a surpresa de seu renascimento, de sua reinvenção: ninguém imaginava ser possível, ninguém conhece renascimento parecido. Mas foi: Ted Danson nos trouxe um novo supervisor de equipe em tudo diferente de Grissom e ao mesmo tempo tão parecido, por nos parecer tão natural sua liderança. Russel, personagem de Danson, parece não somente ter impressionado aos fãs, mas também aos roteiristas, que recuperaram aquele tanto de bizarro e único que as luzes da cidade de Las Vegas tinham pra nós nos primeiros anos. E eu voltei a aguardar ansiosa por aquela “sacada” antes dos créditos, como antigamente eu fazia. (Simone Miletic)
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Veja também a nossa lista de Piores do Ano.
American Horror Story – Balanço da Temporada
12/01/2012, 09:45.
Mario Madureira
Especiais, Opinião
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Sempre me questionei que os atuais filmes de terror estão se tornando mais clichês e baratos que se tornam até engraçados. Inclusive, nem adotando o novo meio de filmagem em 3D, demonstra algum medo ou até temor. Fazia um tempo que eu não sentia calafrios até começar a assistir American Horror Story. Tudo bem que se trata mais de um contexto místico e sexual, do que o próprio terror, mas quem não fica abalado quando suas maiores fantasias se tornam seus principais pesadelos? Essa série consegue aprofundar muito bem esse meio e mostrou que tem toda a potencialidade de continuar na televisão, não só americana, quanto mundial.
Essa primeira temporada girou em torno da família Harmon, constituída por Ben, um psiquiatra que teve um caso com sua aluna de faculdade. Vivien, a esposa de Ben e que sofreu um aborto e Violet, que é a filha adolescente do casal. Para tentarem esquecer o adultério de Ben, a família busca um novo lar para se estabelecer em uma pequena casa macabra. No entanto, a família não imaginava que a casa possuía antigos moradores em seus aposentos, e é a partir daí, que começa todo o conflito da série, isto é, o que ocorre quando você coloca vivos e mortos morando juntos numa mesma casa, onde ambos tem que conviver com a experiência drástica de que essa realidade existe e devem conviver com isso da melhor forma possível? Temos tanto fantasmas bons, quanto maus.
Não foi somente a motivação de um contexto diferente que me chamou a atenção para esta série, mas devo creditar também a suas cenas fortes e que me prenderam a atenção do início ao fim. Quem não travou na cadeira quando o homem com a roupa preta aparecia sem rosto para demonstrar o que pretendia. Ou quando Violet descobriu que na verdade já estava morta há muito tempo. Sem contar a eletrizante e sufocante cena em que Vivien estava entra a vida e a morte. Ficar com o amor de sua vida ou viver para sempre com sua filha amada? Tenho que admitir que Ryan Murphy se superou dessa vez.
Creio que uma das melhores interpretações nessa série foi para Jessica Lange (Constance) que conseguiu interpretar uma personagem forte que viveu gerações sem em um único momento demonstrar valor a própria vida criando até uma contradição se compararmos o fato que ela foi à única personagem de toda a série a continuar viva. Como uma pessoa conseguiu viver por tantos anos sem ao menos se dar conta da quantidade de pessoas mortas que ela presenciou e até mesmo provocou.
É claro que não foi só Constance que brilhou na série. Também tivemos a Moira sexy e velha que mostrou muita a questão da forma como enxergamos as mulheres pela aparência. Inclusive, aparência é um termo que poderia definir a série, já que a maioria dos personagens são guiados apenas por isso. Constance teve dois filhos com síndrome e ambos eram tratados como monstros e Tate que possuía a aparência de um garoto belo, mas na verdade ele ERA o monstro. Quem não sentiu tristeza ao ver Addy morrendo em pleno Dia das Bruxas, enquanto Constance tentava levá-la para o gramado da casa ou quando Moira visitou sua mãe que estava em plena morte e a mesma tentou chamar Moira para vir com ela, mas com seu corpo preso a casa, seria impossível viver em paz.
Sim, American Horror Story nos mostrou mais do que mortos vivendo em uma casa. Mostrou como somos mesquinhos ou até mesmos luxuosos demais com o que temos e esquecemos de valorizar as pequenas coisas. De certo modo, como Violet, uma menina que sempre está atualizada sobre as novidades da musica, conseguirá se manter ativa? Como Nora, uma mulher infeliz com o próprio casamento que sempre sonhou em ter um filho, conseguirá algum dia ter uma família feliz? Coisas ruins geram coisas ruins. E o resultado disso tudo foi o filho do mal que agora está morando em nossas terras. Para quem achou que aquilo foi o final da história deles, vocês estão realmente certos. A verdadeira história americana de terror começa agora.
13 episódios até o final – Voltando à ‘One Tree Hill’ uma última vez
10/01/2012, 18:57.
Anderson Narciso
Especiais, Opinião, Spoilers
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Você sabe, eu acredito em mágica. Eu nasci e cresci num período mágico, em uma cidade mágica e entre mágicos. A maioria das pessoas não percebia que vivíamos numa teia de magia, unidos pelos filamentos do acaso e da circunstância. Mas eu sabia o tempo todo. (Trecho do livro Boy’s Life de Robert McCammon)
Falar de One Tree Hill para mim é bastante significativo. Ainda mais falar sobre tudo o que a série representou, antes do seu último adeus. Tenho que dizer que é emocionante. Este trecho do livro Boy’s Life, de Robert McCammon, narrado por Jamie (Jackson Brundage) no episódio This is my House, This is my Home (8×22), representa um pouco do meu olhar para com a série, durante todos estes anos em que a acompanhei. Sempre acreditei na magia que essa série tentava passar para os seus telespectadores. Todos os seus significados e desafios, acrescentados da leveza e sutilidade que o seu criador Mark Schawhn nos dava semanalmente, durante esses quase nove e felizes anos.
Quando a série estreou em 23 de setembro de 2003, talvez nem mesmo o próprio Schawhn tivesse idéia de onde a série chegaria. Foram três temporadas exibidas pelo canal The WB, que depois de se juntar com a UPN formando a atual “The CW”, exibiu as demais temporadas. Não foi um sucesso estrondoso, não foi uma série premiada. Entretanto, o jeito em que One Tree Hill nos cativava com aqueles dilemas que pareciam ocorrer na sua família, com seus amigos, com seus amores, foi um dos ingredientes essenciais para que se mantivesse viva a essência da série por todos estes anos. Você, fã da série por todos estes anos, deve lembrar agora, como era cada sofrimento ao final de algumas temporadas, sem saber se a série retornaria para o próximo ano. Lembro que na terceira e sétima temporadas os fãs passaram por momentos críticos. Isso, as vezes, limitava a forma de Schawhn trabalhar com a série, e acho até hoje uma completa falta de respeito com todos envolvido com a produção. O final da sétima temporada, por exemplo, com aquele super ganho do tiro a queima roupa, foi filmado sem saber se retornaríamos para uma oitava temporada! Era nessas horas que Mark mostrava o seu jogo de cintura, passando para nós aquela certeza de que ele fazia tudo o que podia para manter viva aquela magia.
Nesses nove anos de programa, foram muitas as coisas que marcaram cada um de nós que assistíamos o show. Tenho certeza que cada um de vocês tem um personagem favorito, um momento especial, uma música importante que fizeram vocês rir, chorar, gritar, se afligir… Eu poderia ficar aqui a semana inteira postando esses momentos. Tentarei aqui destacar alguns importantes e especiais para mim. E que farão a gente viajar um pouco por essa história. Primeiramente devo dizer que o elenco, e conseqüentemente os personagens, foram uma das grandes marcas da série. Chad Michael Murray, James Lafferty, Hilarie Burton, Bethany Joy Galeotti e Sophia Bush formavam o quinteto que davam alma aos primeiros anos da série. Quem não se lembra, lá na primeira temporada, das constantes brigas de Lucas e Nathan? Ou dos desenhos que Peyton fazia, sendo estes um dos caminhos que aproximou o casal conhecido pelos fãs como “Leyton” (Lucas+Peyton)? A primeira temporada sem dúvida é uma das melhores. A essência inicial da série está ali. Inicialmente achávamos que veríamos Nathan e Lucas brigar pelo amor de Peyton, mas com o tempo passando, vimos que Brooke seria um grande trunfo na série. E Sophia Bush está aí para provar que Brooke protagonizou diversos momentos marcantes em toda a série. Até hoje existem milhares de “Brucas” (Brooke + Lucas) que gostariam de ver seu casal favorito juntos outra vez. E Nathan ficaria de escanteio? De forma alguma. James Lefferty para mim foi a grande surpresa do quinteto. Tanto como ator, como seu personagem, cresceram de uma forma absurdamente espantosa. Junto á Haley, formaram um dos casais mais duradouros da televisão. Vocês se lembram de ver esses dois separados, além daquela (tórrida) segunda temporada? E devido a isso, a maioria dos fãs da série são na verdade do time “Naley” (Nathan + Haley).
De inimigos a irmãos inseparáveis, até a sexta temporada a série centrou em Lucas e Nathan. Ambos, estando juntos ou separados, protagonizaram grandes cenas e acidentes que recheavam as nossas temporadas. Vocês se lembram na primeira temporada do acidente de Lucas e Keith, a caminho do aeroporto para buscar Karen que retornava de uma longa viagem? Ou Nathan pulando da ponte, para salvar seu tio e Rachel devido ao acidente com a limusine, enquanto voltavam do casamento Naley? Mas para mim, o grande momento dos dois foi no episódio Some You Give Away (4×09). Ali, eles brilharam. Era o último jogo dos Ravens para eles. E com a vitória, vemos a declaração de Lucas para Peyton, em um dos grandes momentos da série. E assistimos Nathan e Lucas darem tudo de si. Entretanto o pior estava por vir. É neste episódio, que vemos Haley sendo atropelada grávida, salvando Nathan. Tudo isso assistido por Lucas. Lembro que foi um dos momentos mais marcantes da série. Não sabíamos se Haley perderia o bebê. E Lucas, em conseqüência da emoção de assistir aquilo tudo, sofre um infarto devido a sua condição cardíaca, protagonizando uma das cenas mais emocionantes em toda a série.
Mas confesso que um dos meus episódios favoritos de One Tree Hill, é Four Years, Six Months, Two Days(5×01). Fala sério, melhor ‘season premiere’ que já vi. Acho que uma das melhores coisas feitas por Schawhn foi avançar quatro anos após o final da quarta temporada. Afinal, após dramas no colegial, ficaria entediante acompanhar aquilo na faculdade não? Ali, todos os nossos personagens estão mais crescidos e enfrentando desafios de gente grande. Lucas havia se tornando um escritor, Brooke tinha se tornado bem sucedida e dona da grife mundial “Clothes Over Bros.”, e Haley havia se tornado de fato uma excelente “professorinha”, nas palavras de Brooke. Mas as coisas com a música não iam muito bem. Aliás, Nathan e Peyton sofreram bastante, enfrentando uma temporada nada agradável para eles. O primeiro, preso a uma cadeira de rodas após fraturar a coluna, se via impossibilitado de jogar profissionalmente o basquete. Peyton, havia se tornado praticamente uma secretária de uma grande gravadora. Mas ao final daquele premiere, entendemos o que talvez Brooke na promo da última temporada ressalta: “Eu gosto de Tree Hill exatamente como é: Um lar e segura”. Com os cinco personagens estando juntos novamente em Tree Hill, as histórias se desenvolvem muito bem. Aliás, a quinta e sexta temporada continuam sendo minhas temporadas prediletas. E as de vocês, quais são?
O quinteto protagonista continuou firme e forte até o final da sexta temporada, quando Lucas e Peyton se despediram na série no episódio Remember me, as a time of Day (6×22). A partir da sétima temporada, entraram novos personagens como Clay, o agente de Nathan, e Quinn, a irmã de Haley. Mas nenhum deles preencheu e marcou presença como Lucas e Peyton faziam em tela. Outro personagem que deu as caras, mas na sexta temporada, foi Julian. E este “caiu como uma luva” na vida da nossa Brooke. Confesso que cansei de ver Brooke sofrer por Lucas, e fiquei muito contente ao ver uma das minhas personagens prediletas encontrar a felicidade no amor. Mesmo ela tendo sido um pouco complicada também.
Tocando no assunto de tempos difíceis, aliás, gente ruim é que não faltou em One Tree Hill. A galeria de vilões foi imensa no decorrer desses nove anos, concordam? Tivemos uma imensidão de psicopatas. Vocês se lembram de Derek/Ian, “irmão” da Peyton, que se revela um verdadeiro psicopata obcecado pela moça? O episódio You Call It Madness, But I Call It Love (4×16) se tornou um verdadeiro clássico da série. Me lembro como se fosse hoje o quão ofegante fiquei naquele episódio em que ele faz Peyton e Brooke de reféns, ao mesmo tempo em que torcia muito para que Lucas aparecesse na casa. A babá de Jamie Carrie também foi outra que fez alguns moradores de Tree Hill comerem o “pão que o diabo amassou”. Era apaixonada por Nathan e depois de levar um chega para lá de Haley, tentou seqüestrar Jamie e colocar a culpa no “vovô Dan”. Tivemos recentemente a psicopata Kate, responsável por balear Clay e Quinn no final da sétima temporada, e por tentar assassinar Quinn numa perseguição remember, bem no estilo One Tree Hill.
Mas concordem comigo: nenhum vilão chegou aos pés de Dan Scott. Digo isso porque o cara foi um excelente personagem. Maltratou Karen, abandonou Lucas, infernizou a vida da ex-mulher, torturou o filho com o basquete, fez milhares e milhares de trapaças. Mas a vilanice-mor foi o ato que mais me revoltou em One Tree Hill – matar Keith Scott. Diabos. Dan Scott matou o próprio irmão, em um episódio mais do que sensacional, que revitalizou One Tree Hill, deu um gás para sua história e marcou os fãs da série. Considero esse, um dos momentos mais chocantes e de grande emoção da série. Vocês também?
Só que o mais legal disso tudo? É que Dan evoluiu daquele vilão para um cara que… começamos a torcer por ele. Dan tentou se redimir ao final das contas, e começou a perceber que todos se afastaram dele. Tarde demais? Existem exceções, mas muitos fãs da série torciam para ele conseguir o transplante do coração, se acertar com o filho e o neto, dentre outras coisas. Dan Scott foi mais um grande personagem de todo esse universo.
Muitos momentos emocionantes também estiveram presentes durante esses nove anos. One Tree Hill acertava em cheio em diversos momentos. Como esquecer dos casamentos de Nathan e Haley, Peyton e Lucas. Brooke finalmente encontrando a felicidade ao lado de Julian, em uma cerimônia mais do que emocionante. Alias, precisamos reconhecer que, em fazer chorar, Brooke está mais do que graduada. Ô personagem para sofrer durante todos esses anos. Choramos muito, assim como Sophia Bush. Um momento inesquecível para mim foi quando Brooke tem que devolver sua filha adotada Angie para o serviço social, na season finale da quinta temporada. Foi um momento muito emocionante. Tivemos recentemente também um furacão em Tree Hill, e Brooke foi mais uma vez a grande protagonista da ação, em um episódio pra lá de sensacional. A cena em que seu carro cai da ponte, com Jamie no banco de traz, e Julian tentando os salvar é de tirar o fôlego. Boa Mark Schawhn.
Outra coisa que marcou One Tree Hill, é que todos estes momentos emocionantes foram embalados por diversas músicas. Conheci boas bandas e cantores através da série, como Jimmy Eat World, Shout Out Louds, Jose Gonzalez, James Morrison, Athlete entre outros. E como não lembrar das inúmeras participações de artistas fazendo performances na série? Desde um simples acústico de Sheryl Crowe ou no Karens Café, até grandes shows na nossa amada “Tric” – casa de shows fundada por Karen e Peyton na segunda temporada. Grandes artistas passaram ali, como Cheap Trick, Fall Out Boys, o próprio Jimmy Eat World no final da segunda temporada… mas tivemos apresentações também de personagens da própria série, que mandam muito bem na música como Bethany Joy Galeotti que interpreta Haley, Tyler Hilton que interpreta Chris Keller, e Laura Izibor que interpretou Erin na oitava temporada. Todos tiveram ótimas performances durante o show.
E não posso esquecer de Gavin DeGraw, que nos presenteou com a excelente canção tema de abertura da série I Dont Wanna Be. O cantor esteve algumas vezes na série também, e destaco a sua participação na quinta, cantando junto com Jamie, uma versão do tema que ficou bem legal:
Mas nada se compara a original né?
Não posso encerrar este especial, sem comentar também sobre as citações que diversas vezes estiveram presente em One Tree Hill, principalmente nas primeiras temporadas, narradas pelo protagonista Lucas Scott. Foram muitas que se encaixavam perfeitamente no enredo da série, e dava um sentido também em situações nossas mesmos. Às vezes, One Tree Hill falava com o coração coisas simples que através destas situações se faziam de forma grandiosa.
Fazendo esse especial, me lembrei de muitas coisas que dariam uns quinzes especiais. Foram muitas coisas que essa série me trouxe durante esses anos que eu a acompanhei. Mark Schawhn sonhou, e consegui nos dar um ótimo exemplo de como fazer, aprender e nos entregar uma boa série. Alguns assistiram, outros abandonaram, muitos às vezes falavam mal. Tenho o prazer de dizer que, em altos e baixos, acompanhei a série, e de certa forma me orgulho de aonde o sonho de Schawhn chegou. Mark inclusive em uma premiere esta semana em Los Angeles disse: “Para algumas pessoas a série foi um prazer com culpa. Nós nunca fomos um queridinho da crítica. Depois de 187 episódios, quem quer que ainda odeia a série está perdendo a batalha.” Ou seja, vocês que há anos vem criticando a série, sinto muito, mas tenho que concordar com Schawhn, vocês perderam a batalha! Digo isso, porque a série, promete uma temporada final excelente, e a hora chegou. Não é atoa que o título desse texto tem um significado. Parafraseando o filme dirigido por Julian na sétima temporada “7 sonhos até terça”, me dei conta que apenas temos 13 episódios até o final. E acabou. Será o fim de uma belíssima jornada. Com isso destaco novamente um trecho de Boy’s Life:
Quando as pessoas ficam chorosas no cinema, é porque naquele teatro escuro, o ouro fundido da magia é tocado. Só por alguns instantes. Em seguida, eles saem em direção ao sol da lógica e da razão. E, novamente, ele seca. E o coração entristece e não sabem o porquê. Quando uma música desperta uma memória… Quando partículas de poeira giram em um raio de luz tiram sua atenção do mundo… Quando você ouvir um trem passar em uma trilha distante, e você imaginar onde ele pode estar indo…Você dá um passo além de quem você é e onde está. Por um brevíssimo instante, você entrou para o mundo mágico. É nisso que acredito!
Como o final de Remember Me As Time Of Day nos ensinou: Acredite que sonhos se realizam todo dia. Por que eles se realizam, só tenho a dizer: “obrigado Mark Schawhn, por nos fazer acreditar.” E que venha a última temporada.
***
Confira uma retrospectiva da série em fotos.
‘One Tree Hill’ – 9 anos de história
10/01/2012, 18:54.
Anderson Narciso
Especiais
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Quase uma década de muita história, de 2003 para cá, muitos personagens entraram, alguns tantos saíram, e grandes momentos ficaram para serem lembrados. Confira um álbum especial com as fotos da série.
Veja quem fica, quem volta e quem está de fora da última temporada de ‘One Tree Hill’
28/12/2011, 22:48.
Anderson Narciso
Especiais, Spoilers
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A tão aguardada última temporada de One Tree Hill estreia dia 11 de janeiro nos Estados Unidos, mas as gravações terminaram no início de novembro, dando adeus há uma história que durou quase dez anos. Entre despedidas e lágrimas – de colegas que cresceram juntos ou que conviveram nos últimos anos-, houve também a alegria de retornos e a nostalgia das lembranças da turma de Tree Hill. E é nesse clima de celebração e de recordação que mostramos quem irá e quem não irá aparecer na última temporada da série.
Aviso, quem não gosta de spoilers aconselho parar a leitura nesse momento! Clique aqui para continuar a leitura »
É Natal! Liga a TV!
24/12/2011, 15:45.
Redação TeleSéries
Especiais
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Amanhã é Natal, e nada melhor do que um domingão para relembrar episódios especiais para essa época do ano. A equipe do TeleSéries separou alguns episódios de Natal – ou não – para você assistir juntinho de quem você mais gosta amanhã.
Grey’s Anatomy – Grandma Got Run Over By a Reindeer (2×12)
Não ser fã do natal é bem estranho para a maioria das pessoas e é difícil ser alheio a tantos enfeites e propagandas nesta época do ano, tem sempre uma Izzie, por exemplo, pra transformar a sala de estar em uma oficina do Papai Noel e pra pregar o espírito natalino. É por isso que adoro este episódio de Grey’s Anatomy, porque ninguém está no humor pra comemorar o feriado, mas não deixa de passar uma mensagem bonita sobre estar com as pessoas que você ama, sobre família e milagre. (Lara Lima)
Glee – Extraordinary Merry Christmas (03×09)
Em Extraordinary Merry Christimas, o Glee Club da McKinley High fica dividido entre dois eventos: A gravação de um especial de Natal para uma emissora local ou cantar num evento beneficente para as crianças sem teto de Lima. A maioria aceita o especial e, Rory, lembrando do verdadeiro significado da época, muda o roteiro e os faz repensarem suas atitudes. Me fez pensar em o que realmente eu esperava do natal e, com certeza, mudou meu ponto de vista. (Ariel Borges)
Poirot – The Theft of the Royal Ruby (3×08)
O episódio The Theft of the Royal Ruby [o oitavo da terceira temporada de Agatha Christie’s Poirot, exibido originalmente na Inglaterra em 24/2/1991] é uma adaptação do conto A Aventura do Pudim de Natal. Poirot é convidado a resolver o caso do roubo de um valioso rubi que pertence à família real egípcia e precisa hospedar-se na casa de campo de uma família inglesa durante o Natal, onde integra-se aos costumes britânicos para as festividades: pantomimas, jogos de mímica e, é claro, o pudim de Natal. Este é um dos raros casos em que Poirot interage com crianças e isto, junto com a atmosfera geral de aconchego de um Natal em família, o humor típico inglês e um crime que não é assassinato, torna o episódio ideal para a época. (Luciana Naomi)
Roswell – A Roswell Christimas Caroll (2×10)
Há duas razões para assistir esse episódio no dia 25 de dezembro: a mensagem de que devemos viver a vida de modo honesto e feliz e a Xmas Nazi – nada menos do que a Katherine Heigl em início de carreira. O episódio conta como o alien Max lida com a escolha de usar o seus poderes e relevar a sua identidade, ele acaba não salvando o homem e é aterrorizado pelo ‘fantasma’ da vítima. Esse episódio é uma releitura do clássico de Charles Dickens Um Conto de Natal, e mostra que mesmo que a vida não esteja boa, há motivos para comemorar. O ponto cômico do episódio é a alien Isabel e sua obsessão pelo Natal perfeito. No final, o espírito de caridade natalino prevalece sobre todos. (Maria Clara Lima)]
Doctor Who – Runaway Bride (2×14)
Esse ano pela primeira vez na noite de natal terei duas séries para assistir: Doctor Who e Downton Abbey. Pensando nisso escolhi para esse especial o meu episódio favorito de natal de Doctor Who: The Runaway Bride. O episódio nos apresenta pela primeira vez Donna Noble que é a companion favorita de muitos fãs da série (ela é a minha favorita empatada com a Martha Jones). Episódios de Natal são uma tradição em Doctor Who e esse episódio está entre os meus favoritos de toda a série. (Tati Leite)
The O.C. – The Chrismukkah That Almost Wasn’t (2×06)
Para o dia 25 indico um dos episódios natalinos mais bonitos de The O.C.: o sexto episódio da segunda temporada. Lindsay estava desiludida, com a briga que teve com Caleb sobre a sua paternidade estragando toda a cerimônia de natal na casa dos Cohen. Mas o espírito destas festas leva Summer a salvar o natal trazendo a cerimônia pra casa de Lindsay, que nunca teve oportunidade de comemorar com uma família. O momento em que ela chega à casa junto com Seth é de se emocionar. (Anderson Narciso)
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