TeleSéries
Sintonia – O Som do Espaço-Tempo
09/05/2015, 19:30. Carol Cadinelli
Sintonia
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Bom dia/tarde/noite/madrugada pra vocês, leitores! Estamos de volta com mais um Sintonia pra vocês, e o tema da vez é a deliciosa trilha das viagens espaço temporais de… (pausa dramática) Doctor Who! (Acho que deu pra notar pelo nome, certo? Ah. Mas não dá pra perder a emoção.)
É de conhecimento geral que a Inglaterra é um grande centro de produções artísticas, tanto musicais (The Beatles, Queen, Pink Floyd, etc., etc.) quanto televisivas (BBC, Channel 4, Sky, são mesmo um arraso). Seria óbvio, então, que a série queridinha do país, com cinquenta e dois anos de reinado, não seria menos do que é, tanto em aspectos roteirísticos quanto sonoros.
A trilha de Doctor Who é notável já a partir da abertura. A linha melódica é exatamente a mesma, criada por Ron Grainer e Delia Derbyshire para a série dos anos 60. Porém, o tema se renova constantemente, tomando características melódicas mais modernas, com a evolução da aparelhagem de som e dos próprios instrumentos eletrônicos. Aqui, pode-se ouvir (quase) todas as versões da abertura da série, mas deixo para vocês a minha versão favorita: a original. Clique aqui para continuar a leitura »
Sintonia – Onde Nenhum Homem Jamais Esteve…
01/03/2015, 13:44. Carol Cadinelli
Sintonia
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Bom dia, queridos leitores do TS! Depois de um breve-não-tão-breve hiato, o Sintonia está de volta!
Há mais de um mês, venho pensando em como retomar a coluna. Tema vai, tema vem, e então temos a trágica notícia da partida do nosso querido Mr. Spock. Leonard Nimoy era um ídolo meu, um artista do mais alto escalão, que viveu longa e prosperamente, e que merece todas as reverências e homenagens possíveis e impossíveis. Então, Nimoy, o Sintonia desse mês é pra você.
Quis falar de Star Trek. Uma série com tantas marcas registradas, tem como uma das principais a música tema, “Where No Man Has Gone Before”. “Tu tu tuuuuuu tu tu tu tu tu tuuuuuuuu – Space, The Final Frontier! (…) – Tu duuuu dudududududu paraaaa para tu duuu tu du tu du du dúúúúú!”. Composto por Alexander Courage (cujos créditos incluem os filmes Funny Face, estrelado por Audrey Hepburn, Some Like It Hot, estrelado por Marilyn Monroe, e a série Lost in Space), o tema teve diversas versões gravadas, uma para cada série e cada filme da tão popular Jornada nas Estrelas. O primeiro deles, claro, foi o de Star Trek: The Original Series.
“Where No Man Has Gone Before” é, sem dúvidas, um tema de abertura bastante polêmico. Além de todos os testes feitos por Courage até a origem da versão da música de OS, houve tentativa de intervenção no trabalho do compositor e até mesmo um desentendimento sério, que fez com que o músico se afastasse da produção da série já na segunda temporada. O desentendimento deveu-se à tentativa de Gene Roddenberry de criar letra para o tema instrumental de Courage, com o intuito de ficar com 50% dos royalties sobre o tema, uma vez que seria co-autor. Contudo, isso não aconteceu (a letra consta somente nos livros The Making of Star Trek e Star Trek Comic Books), e a música se manteve como inicialmente planejado – ou quase.
Quase. Inicialmente, o instrumental icônico de Star Trek contava com a participação, sim, de uma voz humana. A primeira versão do tema a ser usada (no piloto não exibido The Cage) contava com um acompanhamento vocal de uma soprano na linha melódica. Para o piloto oficial, “Where No Man Has Gone Before” foi ajustada à sonoridade que se conhece hoje como a da abertura da Série Original. A versão com acompanhamento da soprano Loulie Jean Norman pode ser ouvida aqui.
Para a continuação de Star Trek em sua versão animada, o tema foi modificado. A linha melódica e a presença da fanfarra, porém, além do discurso narrado por William Shatner, foram mantidas fieis à original.
Com o fim das aventuras do Capitão Kirk e o início das do Capitão Picard, a abertura ficou bastante diferente. A fanfarra, que antes vinha de leve, tomou conta de toda a música, cuja linha melódica se desviou do original de Alexander Courage, mas não perdeu sua beleza. A música de abertura de Star Trek: The New Generation é uma combinação do tema original com o tema original de Jerry Goldsmith para o filme Star Trek: The Motion Picture.
Anos depois, com o lançamento de Star Trek: Deep Space Nine, o tema novamente mudou. A linha melódica crescente e com a intenção épica foi mantida, assim com as fanfarras clássicas. Outro diferencial sobre a música de Deep Space Nine é o fato de a série ter tido duas aberturas diferentes – apesar de muito parecidas, com algumas mudanças apenas na cadência dos temas e nos efeitos sonoros.
Em Star Trek: Voyager, estando no comando ainda Jerry Goldsmith, temos um tema de abertura completamente inédito. Claro que para não descaracterizar completamete o original, ele manteve os grandes símbolos de todos os temas da série: as fanfarras, cada vez mais dosadas com as cordas no fundo, e a melodia de estilo épico.
E então, em Star Trek: Entreprise, a última série da franquia (até agora), tivemos uma mudança bombástica na abertura! Uma música sem fanfarras! E com letra! “It’s been a long road… Getting from there to here.” Muito, muito bonita, pra falar a verdade. Derrubou a tradição, minou o clássico? Indubitavelmente. Mas até que eu gostei. Vozinha rouca gostosa do Russell Watson, que também é compositor da música, entitulada “Where My Heart Will Take Me”. Essa foi a primeira vez em que uma série da franquia apresentou em sua trilha uma canção que não tivesse sido composta exclusivamente para o show.
Tudo bem, a inovação em Enterprise, e todas ao longo do tempo, foram bacanas. Mas tirar o tema original da minha cabeça? Jamais. Então, pra terminarmos bem o mês, eis a abertura original com uma performance um tanto especial, direto do Emmy Awards de 2005. Até mês que vem õ/
Sintonia – E os personagens também cantam!
31/05/2014, 15:00. Carol Cadinelli
Colunas e Seções, Sintonia
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Bom dia, leitores! Mais um mês se passou e estamos de volta. As temporadas vêm acabando, todo mundo está desesperado, e que momento melhor pra embarcar na música e acalmar os ânimos, certo?
Pois bem, o tema desse mês me foi inspirado por um episódio de Mike and Molly que vi esses dias (tem uns dois meses que tô vendo só isso, maratona findada esses dias, yay!) e que me lembrou de muitas outras ocasiões de outras séries às quais assisto. A cena era Mike, Carl e Samuel dentro do carro de Peggy ouvindo uma FITA – sim, eu disse FITA – dos Oak Ridge Boys e cantando. Nisso, lembrei que esse lance de os atores cantarem já aconteceu em muitas séries não-musicais e que são bastante marcantes quando ocorrem.
Infelizmente, o youtube não pôde prover a cena inspiradora, mas eis que temos outra tão boa quanto: Mike, Carl, Vince, Samuel e – sim! – Nana cantando Calypso, de John Denver, no telhado. A série já teve outros números, envolvendo Victoria – Katy Mixon tem uma voz delicinha -, mas confesso que os masculinos são meus favoritos, porque são sempre de rachar de rir, no contexto. Ou eu sou estranha mesmo. Com vocês, Nana Rosetta e os homens de Mike and Molly:
Logo que vi o número, Castle me veio à cabeça. Siiim! Aquele décimo episódio lindo, na terceira temporada. Acho que esse foi o número musical que mais me marcou, das séries não musicais. Pra começo de conversa, Last Call foi um episódio atípico, pela atmosfera boêmia do caso. Daí quando terminaram o episódio (caracterizado como noir) com a música, fiquei deslumbrada, especialmente pelo engate. Eis Piano Man, de Billy Joel, na voz de Nathan Fillion, Seamus Dever, Jon Huertas, Ruben Santiago-Hudson (lágrimas) e Stana Katic.
De NY para Bluebell, Alabama. Em Hart of Dixie os números do elenco não são incomuns, mas um em especial, nessa última temporada, me chamou a atenção. Um mashup de Roar, da Katy Perry – interpretada pelas Belles, apoiando Annabeth – e Brotherhood of Man, do musical ‘How To Succeed In Business Without Really Trying’ – interpretada pelos Owls, apoiando Lavon. Achei que ficou uma mistura super interessante, e um número muito divertido, apesar de ter sido mais uma ilustração mesmo dos ensaios dos dois grupos, apimentadinha com a oposição gerada pelas brigas entre AB e o prefeito. Ficou muito legal, chequem só:
Já que estamos na CW, batemos na porta de The Vampire Diaries para rever um belo momento entre Caroline e Matt, na segunda temporada. A loura canta Eternal Flame, do S.O. Stereo, acompanhada da banda, e, na minha humilde opinião, dá um show! Candice sempre foi a minha favorita na série, e depois dessa, conquistou lugar eterno no meu conceito.
Da CW para a Showtime, temos Masters of Sex, uma série que não teria NADA a ver com música se não fosse pelo histórico de Virginia, a assistente do Dr. Masters. Gini, como é conhecida, antes de trabalhar no hospital, era cantora – o que é a cara dela, com aquele estilo todo que ela tem -, e no décimo primeiro episódio da primeira temporada, a moça dá uma palhinha de You Don’t Know Me, do Eddy Arnold (regravada por Ray Charles e Elvis, entre outros). LINDA, apenas. Gini, marry me!
(P.S. – Pra quem quiser baixar, tem um áudio melhor aqui. É que a cena é muito linda, não pude deixar de expor.)
Lembrei também de um clássico. Kaley Cuoco e Jim Parsons em Soft Kitty! Sim, sei que não é um cover, mas não é adorável os dois cantando juntinhos? *—* É muito amor :3
Recentemente Orphan Black deu de presente para os fãs dois presentes musicais. Alison, a soccer mom, cantou Bitch, da Meredith Brooks, em uma das cenas mais divertidas e amáveis da primeira temporada:
E parece que entrar em um carro inspira as clones. Nessa temporada foi a vez de Helena, que cantou Sugar, honey, honey, do The Archies. Quão amável é essa cena? E quem se identifica com ela no quesito “acompanhando a letra”?
Vale lembrar que a Tatiana Maslany também emprestou sua voz para as cenas nas quais Alison Hendrix estrela Blood Ties, o musical que está rolando em Orphan Black. E você pode conferir uma das cenas musicais aqui.
Se é pra falar de cenas musicais e engraçadas, não tem como deixar a clássica Let’s Go to the Mall, de How i Met Your Mother, fora. Robin deu show na cena, e é possível até aprender um passinhos descolados com a repórter canadense. Vamos para o shopping, pessoal:
E para finalizar, uma cena clássica. Ross e seus 5 amigos entoando In the Jungle, do Jimmy Cliff, para trazer Marcel de volta? Quem não lembra desse momento antológico de Friends?
Vários números foram deixados de fora – muito porque não assisto a todas as séries do mundo e muito porque o acervo do youtube pra essas cenas é terrível -, mas não deixem de relembrá-los nos comentários. Sei que muitas séries antigas e clássicas e menos conhecidas têm números que são especiais para cada um de vocês, e é sempre bom trocar informação.
No mais, espero que tenham gostado da coluna desse mês. Até junho, seriadores!
Sintonia – Vampiros embalados por Rock e Jazz
19/04/2014, 15:00. Carol Cadinelli
Colunas e Seções, Sintonia
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Bem vindos a mais uma edição do Sintonia, caros leitores!
A análise que me propus a trazer para vocês esse mês é sobre uma trilha sonora que me intriga há anos: a de The Vampire Diaries (e, por consequência, agora a de The Originals também). Essa ligação do rock indie e afins com histórias de vampiros não é recente, mas com o estouro dos filmes da saga Twilight, a ligação entre os estilos de música e de produção videográfica tornou-se algo muito forte (Diga-se de passagem, até mesmo os trailers da 4ª temporada de Game of Thrones foram criticados por trazerem fundo musical “de série teen”, já que usou músicas do London Grammar, banda indie).
É inegável que o vínculo entre os estilos se fortaleceu muito com o passar dos anos. Eu, como fã de música, vejo a trilha sonora como um fator de valorização das séries (posso até dizer que a trilha foi o que me deu forças para não largar The Vampire Diaries até hoje, julguem-me), e não consigo encarar o fato de ser “trilha de série teen” como um ponto negativo, de jeito nenhum. A trilha sonora, para mim, é uma das melhores e mais relevantes partes de toda série, e se a trilha cativou, é difícil ter volta.
Enfocando agora nos vampiros – mais especificamente em The Vampire Diaries -, quando The Fray começou a tocar no piloto, eu fui conquistada. A série ainda estava bem naquela vibe “Elena escreve em seu diário”, mais fiel ao livro, e o toque da banda (com uma das minhas músicas favoritas) foi a grande epifania.
Ainda na primeira temporada da série, tivemos MUITAS coisas boas, como OneRepublic, Metric, The Black Keys, Carolina Liar, Green Day, Florence + The Machine, Keane, Paramore, e isso só me atendo aos nomes mais famosos da trilha. Na segunda temporada, a trilha começou a ficar mais específica: Presença forte do OneRepublic, do Andrew Belle e do Foster The People, com alguns pops no meio, como Adele. De qualquer jeito, o destaque musical do ano na série, com certeza, foi a performance de Candice Accola com o S.O. Stereo, no episódio 2×16. Com vocês, “Eternal Flame”:
Na terceira temporada, os famosos foram Arctic Monkeys, Coldplay, The Black Keys, Ed Sheeran, Florence + The Machine e The Fray (qualquer semelhança com a trilha inicial não é coincidência). Tivemos uma predominância de The Civil Wars, algumas investidas de Andrew Belle e de Two Door Cinema Club, além de uma entrada em peso da banda sul-africana Civil Twilight. Civil Twilight é algo que, definitivamente, deveria ser mais divulgado. Faço a minha parte, deixando aqui a cena regada a Human, minha favorita ever.
E na quarta temporada, chegaram os queridos Originais. Com eles, mais música boa, mas agora de uma linha um pouco diferente, atendendo às atualizações do mercado musical. Os grandes começaram a ficar menos populares na trilha, e tivemos participação em peso de bandas como Garbage, Dead Sara e The Joy Formidable. Tivemos a apreciação de lendas, como Bon Jovi e Ramones, e retomadas a The Fray e essa galera também. Outra inovação trazida pelos Originais foi o jazz à trilha, em todas as suas passagens por Nova Orléans, e acho que, sendo algo diferente, merece o destaque.
Então, na quinta e atual etapa da série, até agora, o que ganhamos na trilha de The Vampire Diaries foram alguns retornos e algumas apresentações de material novo. Em retorno, tivemos Amy Stroup – cujo trabalho é excelente e vem sendo gradativamente apresentado desde os primórdios da série -, Yeah Yeah Yeahs, OneRepublic e, claro, The Fray (que parece estar em um alto conceito com o pessoal da equipe de música da série). De novidade, a aclamada Lorde, Imagine Dragons e The Head and The Heart, entre outros. No entanto, não foram nem as novidades nem os retornos que me chamaram a atenção. O meu destaque vai para a banda Fitz & The Tantrums, que vem marcando presença fortíssima na série, e não é por nada. Fiquem aí com a cena embalada a Dear Mr. President:
Para The Originals, alguns nomes foram resgatados: Yeah Yeah Yeahs, TV on the Radio, Arctic Monkeys, The Naked and Famous, entre outros. O enfoque não rock do spin-off deixou algumas pessoas insatisfeitas, mas confesso que gostei. Além de um predomínio mais jazz – baby Timothy que o diga -, tivemos uma introdução forte da música de Dr. Michael White, que é o grande destaque da trilha. Os instrumentais do Dr. não poderiam ser mais inebriantes. São ritmos que remontam o jazz clássico, anos 40 pesados, e dão muito bem o tom Nova Orléans à história. Ouvidos de pé para Panama, babies!
E, com essa cena, eu vos deixo por mais um mês. E a mensagem? Uma boa trilha sonora é SEMPRE fundamental, por pior que seja a fase da série. Até breve, leitores!
Sintonia – Um Passeio Pelo Interior
15/03/2014, 10:00. Carol Cadinelli
Colunas e Seções, Sintonia
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Olá, leitores! O tema desse mês foi uma escolha MUITO pessoal. Decidi falar das séries “interioranas” porque tenho uma obsessão gigantesca com música country, especialmente as boas. E música country das boas na TV tem sido, para mim, quase sinônimo de Hart of Dixie e de Nashville. As duas grandes só me dão orgulho, e quando se fala de trilha sonora, então!
Juntas, mas diferentes: Nashville e Hart of Dixie não compartilham muito mais do que a trilha sonora. A primeira retrata os show business (e um pouco da política também), trazendo, além de coves, algumas canções originais, interpretadas pelos próprios atores – cujos personagens são cantores ou compositores. Já a segunda é a descontraída história de uma médica novaiorquina que se vê em uma pequena cidade do Alabama, em razão da herança de seu pai – que ela nem sabia ser seu pai -, e a trilha se resume a fazer o papel usual de trilha sonora, além de umas eventuais participações de artistas do estilo.
Comecemos por Dixie: durante suas três temporadas – a série está no ar desde 2011 – a trilha sonora foi marca registrada da série, trazendo o melhor das novidades do estilou country norte-americano. Em sua primeira temporada, logo no piloto, a trilha trouxe Taylor Swift – ainda me lembro claramente do momento epifânico em que Love Story começou a tocar e eu fiz a dança da girafa bêbada pelo quarto. Desde o começo, viemos acompanhando a história na trilha da moça e de outros famosos, como The Black Keys, Rascal Flatts, Zac Brown Band, Lady Antebellum e Iron & Wine. Uma das participações musicais de que me lembro dessa temporada é a de Scott McCreery, num dos momentos mais lindos de Zeorge <3
A segunda temporada começou quente: trouxe Carrie Underwood na trilha do season premiere, deixando nossas vidas mais lindas enquanto Zoe se decidia entre Wade e George. A qualidade da trilha, mais uma vez, foi lindamente mantida, com a ajuda de Rose Falcon, Dolly Parton e Gloriana, a banda atração do season finale no Rammer Jammer – melhor parte do episódio foi a Lemon correndo atrás pra conseguir o contrato deles (Deus sabe como eu sinto falta da Jamie. Estou aqui, rezando pra licença maternidade dela acabar logo!). Com vocês, Gloriana:
A terceira temporada, iniciada em outubro do ano passado, também não deixou NADA a desejar. Até agora, tivemos Lady A, Adam Zelkind, Zac Brown Band, entre outros, além de duas participações mais do que memoráveis (pelo menos a meu ver): The Head and The Heart, muito presente na trilha do dia-a-dia da série, e Danielle Bradbery, a vencedora do último The Voice americano. A apresentação de Danielle foi muito linda, com a música que parece ter sido feita pra Dixie. Check it out:
Esperando muitas coisas bonitas pela frente ainda nessa trilha tão incrível. E enquanto esperamos, passemos da diversão ao trabalho, da pequena do Alabama à gigante do Tennessee: Nashville, série que estreou em 2012, está hoje em sua segunda temporada, trazendo também coisas lindas do folk e do country ao público – em alguns casos, até coisas inéditas. A série, cuja storyline principal, de início, é o embate entre as cantoras Rayna Jaymes – a rainha do country – e Juliette Barnes – a diva pop-country do momento – não se resume só a isso. Os núcleos periféricos são tão importantes que logo no piloto mostram ao que vieram, sendo a apresentação de Scarlett e Gunnar o grande “boom” do episódio, que fez com que a maior parte dos espectadores – eu incluída – continuassem a assistir ao show.
Depois da estreia de Scarlett e Gunnar, tivemos muitos outros números bombásticos. A começar por Juliette, que partiu de sua Telescope infantil – que, eu confesso, adoro! – a níveis de Undermine e Dreams (com a linda ajuda de Avery). Dreams é a minha paixaozinha na voz da Hayden, e é com ela que vocês também vão se derreter por Juliette Barnes.
Rayna, a rainha, por sua vez, também não deixa a desejar. No início, traz os countries mais clássicos na voz, como Changing Ground, mas sua linha muda um pouco com os acontecimentos, trazendo a nós obras primas como The End of The Day e Best Songs Come From Broken Hearts.
Além das duas belas e Scarlett/Gunnar (que têm números solo INCRÍVEIS), temos também os moços Deacon, Avery e Will, que também fazem um sonzasso. Agora, mais recente, tivemos a adição de outra cantora à história, Zoey, que promete muito ao show.
Para encerrar com chave de ouro e muita adorabilidade pra vocês guardarem no coração até o próximo mês, tenho que contar uma coisa: A Rayna tem duas filhas, Maddie e Daphne. E por mais que eu ame as músicas de todo mundo, essas duas são uma grande fonte de inspiração pra mim, e me emociono todas as vezes que elas cantam e fico cantando as músicas delas sem parar. Isso desde a primeira performance delas. Vou deixar vocês com uma lição em forma de música cantada pelas vozes mais doces de Nashville.
Até mês que vem, pessoal.
Sintonia – O (Re)Início/Cronologia das Séries Musicais
15/02/2014, 11:32. Carol Cadinelli
Colunas e Seções, Sintonia
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Oi, leitores! A coluna Sintonia, após um bom tempo inativa – não me perguntem quanto -, está de volta pra falar de duas das melhores coisas do mundo: SÉRIES e MÚSICA! Quem vos fala aqui é uma moleca chamada Carol (muito prazer, o prazer é todo meu, as pessoas não deveriam reivindicar o prazer de conhecer as outras assim, gente egoísta). Eventualmente o meu texto ficará menos bobo, não se preocupem, isso tudo é empolgação.
O tema do mês inicial – escolhido por quem vos fala e autorizado pela chefia – é a história das séries musicais. Nesses dias que vivemos, as séries musicais têm feito grande sucesso – destaque para Glee, por diversos motivos óbvios -, mas como foi que isso começou? Voltemos então, à década de 1960.
Não dá pra falar de tudo. Pouco tempo se passou desde que a televisão foi inventada, mas muita coisa já foi produzida, então temos de escolher um foco. O nosso consiste nas produções ocidentais de maior destaque. A primeira série musical de que se tem notícia é chamada Once Upon a Tune, de 1951, que adaptava contos de fadas e musicais da Broadway de modo satírico.
Anos 60:
Once Upon a Tune abriu o mercado, mas não foi o primeiro destaque. Este destaque data de dez anos depois, e foi algo que esteve bastante em voga nesses últimos anos, mas que muitos não sabem ser tão antigo: Alvin e os Esquilos. The Alvin Show, que estreou nos EUA pela CBS em 1961, não durou muito: teve apenas uma temporada na emissora, mas desde então, foi sendo vendido e continuado/exibido por outras emissoras, sob o nome de Alvin and the Chipmunks, até 95, última exibição da série animada nos EUA pela Nickelodeon. Desde sua criação, o estilo de canto dos esquilos é mais ou menos o mesmo, com as vozes fininhas, coisa e tal – o que eu, particularmente, acho adorável, por se tratar de esquilos, amo esquilos, esquilos para sempre. Alvin, Simon e Theodore com certeza ainda são lembrados, vide o sucesso de bilheteria dos três filmes baseados na série, e foram muito importantes para a história das séries musicais.
The Archie Show também foi uma série de grande sucesso na década de 60. A animação durou apenas uma temporada, contando a história de Archie Andrews e seus amigos, que formavam uma banda de pop rock. E eu nem caí de amores pela abertura quando vi, né? Chequem aqui, vale a pena ver =)
Ainda na década de 60, tivemos o início da produção de séries que estrelavam bandas. Sim! Todos os mini-seriados/filmes do S Club 7 que você assistiu na infância/adolescência não foram inovações. Por mais legal que o SC7 possa ser – eu acho, gente. Até peguei pra ouvir aqui agora. A primeira banda a estrelar um seriado próprio foram os lendários Beatles. Durante dois anos, foram produzidos episódios da série, que foram exibidos de 65 até 69.
Outras bandas que seguiram o exemplos dos Beatles foram o Jackson Five, o The Monkees, o New Kids On The Block e os Jonas Brothers.
Anos 70:
Na década de 70, tivemos a estreia de um dos maiores clássicos do grupo das séries musicais: Josie e as Gatinhas. Mesmo tendo durado pouco – como a maior parte das séries da época – Josie fez história. Criação de Hanna-Barbera, a série contava a história da banda Josie e as Gatinhas, que se envolviam numa história de mistério a cada episódio, regada à trilha sonora feita especialmente para a performance das meninas. Hanna Barbera também foi responsável pela criação de Butch Cassidy, série nos moldes de Josie, exibida em 73.
Também nos anos 70, foi lançada a série Schoolhouse Rock!, uma série de vídeos educativos para crianças, exibidos na ABC. A exibição durou doze anos, de 73 a 85.
Anos 80:
Na década de 80, temos a primeira produção televisiva musical brasileira relevante: Balão Mágico. Uma série infantil, apresentada pelos integrantes do grupo infantil Turma do Balão Mágico, com músicas que marcaram a infância de muitos de vocês e que, até hoje, são tocadas e conhecidas. Eu, que nem sonhava em nascer quando Balão Mágico foi exibida – de 83 a 86 -, tenho “Super Fantástico” em um lugar especial do meu coração.
Nos Estados Unidos, um clássico dos anos 80 foi a série Fame, exibida entre 82 e 87, que contava a história dos estudantes da New York High School for the Performing Arts. A série fez tanto sucesso que o elenco gravou diversos álbuns e fez algumas turnês pela Europa. Em 2008, o Channel 4, do Reino Unido, fez um especial, reunindo alguns dos membros do elenco da série.
Anos 90:
Nos anos 90, tivemos algumas tentativas de séries musicais. Cop Rock foi uma das malsucedidas, e por ter recebido tanto destaque por sua má qualidade, achei digna de registro na cronologia. Se quiserem checar o estilo da obra, temos aqui um exemplo. Por mais que eu seja apaixonada por séries musicais, essa acho que não engulo não.
Tivemos também uma miniprodução britânica, em 93, Lipstick On Your Collar, que é ambientada em 1956, no contexto da área de Inteligência Britânica em Guerra Fria. Um dos agentes, cansado de todo o trabalho, começa a imaginar seus colegas fazendo performances de músicas populares da época, com toda a novidade rítmica dos anos 50. Além de ser uma série com excelente qualidade musical, é estrelada pelo Ewan Lindo McGregor. E, como são só seis episódios, não tem desculpa de “Ah, não tenho tempo pra ver!”. Estou apaixonada com os vídeos que vi, então esperem em breve um Sintonia sobre LOYC 😉
(OBS: A música aí é Don’t Be Cruel, não Teddy Bear. Pequeno erro de quem fez o vídeo.)
Anos 2000:
Passando aos anos 2000, muito aconteceu. Nós fomos crescendo, e nossos gostos quanto às séries musicais foram mudando. Quando eu tinha dez anos, o que bombava na mídia era o Disney Channel, com todas aquelas séries sobre cantoras da nossa idade, superfamosas, e tudo o que eu queria ser era a Hannah Montana. Hannah foi um estouro entre nós. Era uma garota que era superstar e, ao mesmo tempo, conseguia viver uma vida normal. O quão mais legal algo poderia ser?
A Disney tinha diversas outras séries musicais, e ainda as produz: Austin e Ally, Violetta e Peter Punk estão entre elas. Emissoras como a Nickelodeon também investem no ramo, tendo produzido Victorious e Big Time Rush.
E então, temos de falar das três grandes do período: Glee, Nashville e Smash.
Começo com Smash, que é o meu xodó, como dá pra ver. Pra mim, foi uma das melhores séries já feitas, apesar de todas as críticas e do cancelamento. E sobre a trilha sonora, posso dizer que não tem NENHUMA música que eu ache ruim. O plot era muito bom – a disputa entre Karen e Ivy pelo papel de Marilyn, além de todas as complicações do backstage de um musical da Broadway – porém concordo que se perdeu bastante com o tempo. Mas nada cura essa ferida no meu coração. São boas as lembranças.
Nashville, série focada no country music business, tem se mantido forte. Muitas personagens interessantes – claro que existem as chatas, mas dá pra curtir, na maior parte do tempo – com linhas de histórias muito bem criadas dentro do contexto da série. E a trilha, ó Deus. Um pouco do melhor do Country norte-americano, com umas músicas ou outras enlatadas, já que isso faz parte dos negócios. Apesar de Nashville começar com um plot fraco, a trilha me conquistou já no episódio piloto. Eis a música:
E, finalmente, Glee, iniciada em 2009, que é a maior e mais imponente de todas. De início, resumidamente, conta a história de um coral de ensino médio de Ohio, explorando a vida e os problemas de cada personagem, além da situação do coro. Não há como negar que as performances de Glee são muito bem montadas – apesar de algumas não terem me agradado tanto assim porque não sou das maiores fãs da voz da Lea Michelle (Gleeks, não me odeiem). Adoro todo o jogo de divisão de vozes que fazem, enfocando um ou alguns artistas a cada número. A série sofreu diversos baques, mas ainda está aí, firme e forte, com seis temporadas garantidas.
Considerações Finais:
No passado, e ainda hoje, a maior parte das séries musicais são infantis/animadas, o que faz com que a maior parte delas sofra um certo preconceitos por parte dos seriadores. Eu digo: PERCAM-NOS! SÉRIES MUSICAIS SÃO VIDA! Existe muita coisa boa para ser descoberta – ou relembrada.
Até mês que vem!
Sem letra, mas com muita melodia, temas instrumentais encantam as séries de TV
02/07/2013, 21:52. Maria Clara Lima
Sintonia
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Uma vez ou outra, uma melodia entra para a sua vida. Não importa o local, a ocasião, se ela começa a tocar, é igual teletransporte. Te leva direto para dentro da TV. Os temas musicais dos seriados são assim, de tanto que tocam, acabam fazendo parte da nossa história.
Quem não reconhece em algum momento da vida o tema de Friends, I’ll Be There For You do The Rembrandts? Músicas como esta grudam na cabeça para sempre. Mas um dia, me peguei cantarolando uma melodia esquisita de um seriado que marcou a minha infância. Tan na na na Tan na na na, o compasso ajudava, mas não era o suficiente para que a pessoa ao meu lado a reconhecesse. “Não lembra? É daquela série de suspense. Aquela em preto e branco!”, eu disse, sem sucesso.
Tentei buscar no Google aquele tema tão marcante, mas como escrever palavras chaves se o tema não tinha letra? Insisti mais uma vez. “Tan na na na na Tan na na na fooooon Tan ranaaaannn! Super assustador”, tentei mais uma vez. Acho que deve ter sido coisa de conexão, química ou algum fenômeno paranormal, pois meu amigo me olhou assustado e disse, em cheio: “Twilight Zone”! E era isso mesmo.
O tema musical de Twilight Zone, visto precocemente na TV Cultura, nos idos de 1990, me assustou por anos. Hoje reconheço a grandiosidade daquelas notinhas embaralhadas. Casava perfeitamente com a confusão de ideias brilhantes que ilustravam cada episódio da série.
O primeiro tema instrumental que me cativou na verdade seguia a mesma temática de suspense de Twilight Zone, as notas de piano de Mark Snow para a aberta de Arquivo X era tão misteriosa e assustadora quanto a série. Era algo quase mecânico demais para ser melódico, mesmo assim, cativante. Mark Snow se tornou um dos meus compositores preferidos de séries, principalmente em Smallville.
Ainda nos anos 1990, descobri outra paixão. Outra série. Outro tema instrumental. Na orquestra que entoava as notas da abertura de Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman, tocava também quase todo o meu futuro como telespectadora de série. O tema não era assim tão grandioso para a história do Super-Homem, nada comparado aos acordes do John Williams, responsável pelos temas do Homem de Aço na Era do Christopher Reeves, mesmo assim, ainda é inesquecível.
Hoje em dia, muitas aberturas adotam os temas instrumentais como opção para ilustrar o que a série tem de melhor. Seja o tom épico da melodia de Game of Thrones, o violino desordenado de Dexter, o banjo alegre de Hart of Dixie, a orquestra grandiosa de Beauty and The Beast ou o piano com cara de caixinha de música apresentado em Once Upon a Time – aliás, o meu preferido entre as novidades.
Nos últimos três anos, um desses temas sem letra fez parte do meu dia-a-dia. A composição do J.J. Abrams para Fringe foi meu toque de celular até o ano passado, depois substitui pela acid trip composta pela Crystal Method e que faz parte da abertura de Bones. Série que agora passou a ter o tema tocado pela banda original. Apesar da abertura de Bones não ser nada parecido com algo que eu escutaria normalmente, quase me animei para assistir ao show da banda aqui no Brasil. Mas pensei que isso seria um pouco demais, até para mim.
Mas fã é fã, sabe como é, loucuras a parte, só a gente entende o gostinho de vitória e cumplicidade inexistente quando depois de muitas tentativas, conseguimos tirar o som daquele tema que a gente conhece e tanto gosta. Confesso que foi assim com as aberturas de Buffy e Angel. Toco – mesmo que desajeitadamente – piano e violão. Quando aparece a oportunidade, pego o instrumento como se fosse uma especialista, dou um sorriso faceiro e desafio: adivinha de que série é essa música? E aí lá vai, uma execução quase perfeita, porque os deuses dos seriados merecem isso. No final, espero a resposta. Mais um sorriso. As duas séries tem temas marcantes, e não é assim tão fácil de tocar – já aviso. Mas sempre fica bonito. Um sonho? Tocar a música tema de Everwood. Outro sonho? Que algum canal ressuscite a série! (Cancelem Revenge, não estou ligando, usurpem o Gregory Smith de Rookie Blue, também não ligo).
Mas sonhos a parte, outras três aberturas com temas instrumentais que me chamam atenção, pela execução do tema e pela abertura em si, que com a trilha, faz toda a diferença, são as de Curb Your Enthusiasm, Desperate Housewives e Six Feet Under. Acho que se essas séries tivessem temas “cantados” não seriam assim tão encantadoras. O jeitinho alegre e melancólico de Curb, a fantasia de Hysteria em Desperate e a fanfarra fúnebre de Six são a prova de que os produtores de seriados deveriam seriamente considerar em por um pouco mais de melodia em suas histórias!
Confira a playlist indicada para quem curte uma boa trilha instrumental.
Sintonia – Aumenta o som que já vai começar!
31/01/2012, 09:08. Nickolas Xavier
Sintonia
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Não tem como escutar I’ll be there for you do The Rembrandts e não se lembrar de Friends, ou escutar Tear Drop do Massive Attack e não lembrar de House. Os temas de aberturas dos seriados nos acompanham a décadas.
Não são todos os seriados que são privilegiados por ter uma trilha sonora como tema de abertura, é comum em seriados com episódios mais curtos terem aberturas reduzidas para não tomar o tempo dos comerciais ou do episódio.
O tema de abertura foi criado para servir como uma etiqueta sonora. Quando nossa fonte única de seriados era apenas a televisão, o tema de abertura avisava aos mais desatentos que o seu programa favorito iria começar. Atualmente os canais de televisão estão produzindo aberturas cada vez mais elaboradas, algumas pegam emprestado canções conhecidas, outras canções originais ou desconhecidas. Mas o que mais nos impressiona é que mesmo tendo a tecnologia para pular as aberturas quando assistimos seriados por streaming, em DVD ou em BLU-RAY ficamos hipnotizados com as belas animações e cenas acompanhadas pelas trilhas sonoras que são a identidade da história.
Reunimos abaixo cinco aberturas de seriados e suas canções espetaculares, confira:
Dexter – Dexter Main Title – Rolfe Kent
Esta canção também composta por Daniel Licht apareceu pela primeira vez no filme de terror Necronomicon de 1993 e foi incrementada por Rolfe Kent para a série do canal ShowTime. Também conhecida como Tema Sangrento (Blood Theme) esta canção utiliza uma combinação de piano e fagote como base com uma adição de alguns instrumentos de corda como o violino e o violoncelo.
House MD – Teardrop – Massive Attack
A abertura utiliza um trecho instrumental da canção lançada no álbum Mezzanine 1998 do duo inglês Massive Attack. A letra e os vocais são da cantora Elizabeth Fraser que se inspirou na morte do amigo Jeff Buckley por afogamento acidental em 1997.
Friends – I’ll be there for you – Rembrandts
A duo americano The Rembrandts compôs a canção tema em parceria com os produtores de Friends David Crane e Marta Kauffman. A canção tem inspiração nas canções dos Beatles, principalmente no riff de guitarra da canção “I Feel Fine”. O tema fez tanto sucesso que a banda lançou como single em 1995.
United States of Tara – Unites States of Tara theme – Tim DeLaughter
O tema especial foi composto e gravado por Tim DeLaughter da banda The Polyphonic Spree a pedido do canal Showtime. Apesar dos inúmeros pedidos a canção só existe no tema do seriado e nunca foi lançada oficialmente.
The Big Bang Theory – The Big Bang Theory Theme – Barenaked Ladies
A banda canadense de rock alternativo, Barenaked Ladies foi convidada pelos criadores do seriado Chuck Lorre e Bill Prady para criarem o tema de abertura. Coincidentemente o vocalista Ed Robertson havia acabado de ler um livro sobre o Big Bang e aceitou gravar o tema de 30 segundos que logo depois virou uma canção completa e lançada comercialmente pela banda.
Quais são os seus temas preferidos? Diga seus seriados favoritos nos comentários.
Sintonia – Coletâneas Perdidas em One Tree Hill
12/01/2012, 10:16. Nickolas Xavier
Sintonia
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O som de One Tree Hill além de I Don’t Want To Be
Uma ponte marcou a abertura da série por todos esses anos: Dó, Lá sustenido e Ré sustenido. Quem conhece um pouco de música sabe do que eu estou falando, mas quem não conhece, tem que admitir que os três acordes (ou ponte) que tocam na abertura de One Tree Hill estão conectados para sempre nos ouvidos dos muitos fãs do seriados, mas a trilha de OTH vai além da música “I Don’t Wanna Be” do Gavin DeGraw.
Antes de tudo, tenho que parabenizar quando uma série atinge a marca de nove temporadas, para os fãs mais fervorosos é a mesma coisa como crescer com um amigo ou um irmão. One Tree Hill é um drama cheio de personalidade e com uma trilha sonora invejável. Seu criador Mark Schwahn sempre afirmou em entrevistas que a música ia além de trilha tornando-se personagem no seriado.
OTH foi um grande palco para artistas de indie pop e underground, alguns se tornaram conhecidos por terem suas canções nos episódios embalando os dramas pessoais da adolescência e da vida adulta de nossos personagens favoritos. No total foram lançados três álbuns: “One Tree Hill”, “One Tree Hill II: Friends With Benefits” e “The Road Mix: Music From The Television Series One Tree Hill, Vol. 3”, lançados respectivamente em 2005, 2006 e 2007.
Os álbuns estão recheados de excelentes faixas incluindo o tema de abertura das primeiras quatro temporadas do seriado com uma versão ao vivo – I Don’t Wanna Be – Gavin DeGraw.
O tema de abertura somente retornou na oitava temporada cantada por diferentes bandas a cada semana. De acordo com Schwahn na quinta temporada com os personagens mais amadurecidos não valia a pena continuar com o tema de abertura que pra ele significava o grito adolescente dos mesmos. Outros dois motivos importantes que impactaram na decisão: a verba que estava gastando com o tema e os 42 segundos de episódio perdido que poderia aproveitar na história.
Outro fato curioso sobre OTH são os nomes dos episódios. Cada episódio leva o nome de uma canção real. Normalmente escolhem o nome mais adequado para a história do episódio ou o clima de algum personagem. Em oito temporadas e depois de 174 episódios, OTH deixa uma sugestão de playlist bem extensa, mas é garantia de boa música. Abaixo o título do segundo episódio da nona temporada – “In The Room Where You Sleep”
A nona e última temporada já está presente e espero que feche com chave de ouro. Para entrar no clima separei 13 canções que foram especiais pra mim durantes estes 8 anos. “for the briefest of instance, you have stepped into the magic realm. That’s what I believe” (por um pequeno momento, você pisou em um lugar mágico. Isso é o que eu acredito).
Playlist de One Tree Hill
1 – Always Love – Nada Surf
2 – The Mixed Tape – Jack’s Mannequin
3 – Halo – Bethany Joy Lenz (Haley James Scott)
4 – Mix Tape – Butch Walker
5 – Echo – Vertical Horizon
6 – Body 21 – Morningwood
7 – Kill – Jimmy Eat World
8 – We are man and wife – Michelle Feather Stone
9 – Chasing cars – snow patrol
10 – Tender – Feeder
11 – Love in december – Club 8
12 – Crooked Lust – Bowerbirds
13 – Someday – Bryan Greenberg
Sintonia – O que vamos ouvir no Natal?
22/12/2011, 18:52. Nickolas Xavier
Sintonia
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Nada diz Feliz Natal como os especiais de dezembro para TV. À décadas que os seriados de TV dedicam episódios de Natal para seus sedentos fãs. Além das luzes, presentes e agasalhos vermelhos a trilha sonora destes episódios é o personagem principal.
Não poderia mencionar especiais de Natal sem citar O Natal de Charlie Brown (A Charlie Brown Christmas) de 1965. Este episódio conseguiu emplacar um Emmy devido sua popularidade. É transmitido todo dezembro desde seu debute. Tamanha sua influência o especial tornou a canção “Christmas Time is Here” popular, replicada em inúmeras produções para TV nas décadas seguintes.
Outro especial para TV Americana que carrega o título de filme de Natal mais exibido nos Estados Unidos é A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life) de 1946 que ajudou a popularizar a canção “Hark! The Herald Angels Sing”. O filme também foi escolhido pela American Film Institute – AFI como um dos 100 melhores filmes de todos os tempos.
Demorei para escolher o especial de Natal que merece destaque para 2011 e escolhi o 9º episódio da 3ª temporada de Glee – Extraordinary Merry Christmas. Apesar de todos preconceitos e altos e baixos que a série já sofreu, seu especial de Natal está repleto do que mais se vê nos episódios de Glee, música. Dirigido pela primeira vez por Matthew Morrinson, o querido regente e professor Will Schuester no seriado, o especial homenageia os especiais musicais para televisão em preto e branco com canções clássicas de Natal que ganharam novas roupagens. Para o episódio especial lançaram o álbum “Glee: The Music, The Christmas Album Volume 2” com 12 canções que aparecem neste episódio.
Mas para quem gosta das canções mais clássicas deve escutar Bing Crosby. Crosby foi responsável por criar o estilo que Frank Sinatra seguiu em sua carreira e foi responsável por várias patentes que colaboraram com a evolução da televisão e do rádio. – Sabe aquelas risadas que escuta nas séries de comédia? Então, a empresa de Bing Crosby foi responsável pela criação do “canned laughter” sistema que é usado até hoje. – Mas sua contribuição mais lembrada são suas diversas canções de Natal, com destaque para “White Christmas” de Irving Berlin. Segundo o Guinness é um dos singles mais vendidos da história da música.
Os especiais de Natal da TV são grandes responsáveis por manter a conexão da comemoração do Natal com suas canções. Cada dezembro os fãs recebem uma surpresa de Natal de seus seriados favoritos e será assim durante um bom tempo, espero.
Segue uma lista com 25 canções de Natal separadas pela Sociedade de Compositores Americanos como as canções mais populares de Natal presentes nos seriados de TV e filmes. Um feliz Natal e um próspero ano novo repleto de séries novas e renovadas!
The Christmas Song (Chestnuts Roasting on an Open Fire) – Mel Tormé, Robert Wells
Santa Claus Is Coming To Town – Fred Coots, Haven Gillespie
Have Yourself A Merry Little Christmas – Ralph Blane, Hugh Martin
Winter Wonderland – Felix Bernard, Richard B. Smith
White Christmas – Irving Berlin
Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow! – Sammy Cahn, Jule Styne
Rudolph The Red Nosed Reindeer – Johnny Marks
Jingle Bell Rock – Joseph Carleton Beal, James Ross Boothe
I’ll Be Home For Christmas – Walter Kent, Kim Gannon, Buck Ram
Little Drummer Boy – Katherine K. Davis, Henry V. Onorati, Harry Simeone
Sleigh Ride – Leroy Anderson, Mitchell Parish
It’s The Most Wonderful Time Of The Year – Edward Pola, George Wyle
Silver Bells – Jay Livingston, Ray Evans
Rockin’ Around The Christmas Tree – Johnny Marks
Feliz Navidad – José Feliciano
Blue Christmas – Billy Hayes, Jay W. Johnson
Frosty The Snowman – Steve Nelson, Walter E. Rollins
A Holly Jolly Christmas – Johnny Marks
I Saw Mommy Kissing Santa Claus – Tommie Connor (PRS)
Here Comes Santa Claus (Right Down Santa Claus Lane) – Gene Autry, Oakley Haldeman
It’s Beginning To Look A Lot Like Christmas – Meredith Willson
(There’s No Place Like) Home For The Holidays – Bob Allen, Al Stillman
Carol Of The Bells – Peter J. Wilhousky, Mykola Leontovich
Santa Baby – Joan Ellen Javits, Philip Springer, Tony Springer
Wonderful Christmastime – Paul McCartney (PRS)
TeleSéries Soundtrack – Volume 1
25/02/2005, 23:39. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Sintonia
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Este CDzinho eu queimei no Natal, tiragem limitadíssima de uma cópia, com capinha e tudo, de presente para a minha dignissíma esposa. A gente ouve ele direto até hoje, com seus quase 76 minutos de duração.
(Um dia o TeleSéries vai ser reconhecido como o maior site de seriados do país e a Som Livre vai querer lançar nas lojas e o Pink e eu iniciaremos o nosso plano para dominar o mundo…)
Acho que vou começar a montar em breve um segundo volume – já tenho meia dúzia de canções separadas. Enquanto isto confiram a minha seleção comentada do primeiro volume:
1. Ballad of Serenity – Sonny Rhodes
Tema de Firefly (2002-2002). A canção foi escrita pelo próprio Joss Whedon. O cara é foda.
2. Human – The Pretenders
Tema de Cupid (1998-1999). A série é cute, a canção é cute e os Pretenders também. Uma das séries mais injustamente canceladas da história da TV americana.
3. Love Is Gonna Get You – Macy Gray
Tema de Miss Match (2003-2003). Foi uma das músicas que mais deu trabalho catar na Internet. Perdoem-me os fãs, mas a canção é melhor do que a série.
4. Searchin’ My Soul – Ally McBeal
Tema de Ally McBeal (1997-2002). Um clássico. Ally é a série mais musical da TV.
5. Where You Lead – Carole King & Louise Goffin
Tema de Gilmore Girls (2000-). Esta canção tem uma história legal que poucos fãs conhecem. A música é um antigo sucesso da Carole King, que ela regravou com a filha especialmente para a série. Mãe e filha, tudo a ver com o espírito das Gilmore.
6. I’ve Just Seen A Face – The BoDeans
Tema de Time of Your Life (1999-2000). Todo o CD foi montado com as gravações originais, menos esta aqui que é a exata vinheta da série, com apenas 31 segundos. Mas não podia ficar de fora: é uma cover de Lennon & McCartney e é tão legal quando a gravação original dos Beatles.
7. Moment in the Sun – Clem Snide
Tema de Ed (2000-2004). Momento mais deprê do disco. Boa música.
8. Next Year – Foo Fighters
Tema de Ed (2000-2004). Ed é tão especial para mim que entrou com duas músicas no CD. Esta é a trilha da primeira temporada da série, que foi trocada depois pelos produtores por pura frescura, gerando atritos nos bastidores da série.
9. I Don’t Want To Wait – Paula Cole
Tema de Dawson´s Creek (1998-2003). Esta a gente já ouviu tanto que até enjoou…
10. Closer To Free – The BoDeans
Tema de O Quinteto/Party of Five (1994-2000). Mais uma dos BoDeans. Os caras estiveram na soundtrack de nove em cada dez séries teen dos anos 90.
11. Here With Me – Dido
Tema de Roswell (1999-2002). Esta é uma série que eu me arrependo de nunca ter acompanhado. Mas a música da Dido eu sei, é ótima.
12. One Of Us – Joan Osbourne
Tema de Joan of Arcadia (2003-). Dispensa comentários. Foi sucesso nos anos 90 e os produtores de Joan espertamente sacaram que ela tem a cara da série.
13. California – Phantom Planet
Tema de The O.C. (2003-). Outra faixa que dispensa comentários. O Phantom Planet são os novos Rembrandts, criaram um clássico e para o bem ou para o mal serão sempre lembrados por esta grande canção.
14. I Don’t Wanna Be – Gavin DeGraw
Tema de One Tree Hill (2003-). O bloco de canções de séries teen continua com esta outra canção bacana.
15. Save Me – Remy Zero
Tema de Smallville (2001-). Outro bom tema de série teen e outra boa canção pop.
16. How Soon Is Now – Love Spit Love
Tema de Charmed (1998-). Repare o trabalho que eu tive para colar uma música na outra. Aqui é o bloco mais pesadão do CD. Mas se você curte esta canção, procure a original do The Smiths ou ainda a versão da T.a.t.u. que são ainda melhores.
17. Somebody Help Me – Full Blown Rose
Tema de Tru Calling (2003-). Mais um rock bacana, no ritmo das corridas contra o tempo de Eliza Dushku.
18. Superman – Lazlo Bane
Tema de Scrubs (2001-). O legal desta canção do Laslo Bane é que ela é ainda mais legal que os poucos segundos que tocam na abertura da TV. Vale ou pena ouvir ela inteira.
19. It’s A Jungle Out There – Randy Newman
Tema de Monk (2002-). O premiado compositor criou este tema especialmente para o seriado – e os fãs de carteirinha de Monk detestam. Eles preferem a abertura instumental da primeira temporada. Eu também prefiro, mas esta música também é bacana.
20. I’ll Be There For You – The Rembrandts
Tema de Friends (1994-2004). Basta duas ou três notas para qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, identificar esta canção. Virou clássico.
21. What I Like About You – Lillix
Tema de What I Like About You (2002-). Esta versão feminina do sucesso dos The Romantics é bem bonitinha. Tem o clima da série, seja lá qual for o clima da série, depois de tantas mudanças…
22. Boss of Me – They Might Be Giants
Tema de Malcolm in the Middle (2000-). Pra fechar o CD com alto astral. A música completa também é mais bacana do que no seriado, porque alterna do refrão hardcore para uma reggaezinho arrastado nos demais versos. “You’re not the boss of me now, and you’re not so big”… muito bom!
Deu vontade de ouvir o CD, hein?
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