Mais Pilotos!

Data/Hora 12/02/2005, 00:01. Autor
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Gostei do episódio piloto de NCIS, bem mais do que eu esperava. Como bem previu o pôster da Borracharia TeleSéries, a Sasha Alexander roubou a cena – mas a personagem dela, Caitlin Todd, me pareceu mole demais para uma agente do serviço secreto. É notável o trabalho dos roteiristas e dos consultores em fazer tudo muito exato e verossímel, por mais absurdo que tenha sido a situação proposta – oficiais assassinados com roupas envenenadas, um ataque terrorista inspirado no filme Air Force One e toda aquela disputa entre FBI, NCIS e serviço secreto.

Ah, e a série mostrou que mantém o senso de humor de JAG. A melhor piadinha foi esta aqui, que segue em inglês mesmo:

Airport security guy:

Is NCIS anything like CSI?

Tony:

Only if you’re dyslexic.

Já o piloto de Justiça sem Limites (Boston Legal) eu achei bem fraquinho. Vai ver é porque desta série sim, eu espero muito. Achei que o James Spader estava canastrão demais – e talvez não seja culpa dele, no episódio piloto o complexo e tridimensional Alan Shore parecia ter a obrigação de resumir em 40 minutos toda a personalidade apresentada no último ano de O Desafio.

Justiça sem Limites me pareceu Ally McBeal demais, cômico demais. Esperava que David E. Kelley, em sua primeira chance de mostrar os bastidores de um grande escritório, fosse criar uma firma mais corrupta, mais suja, quase um anti-O Desafio. Pensando bem, talvez ele tenha realmente feito isto, mas o fez com tanto humor que todas as questões de ética e moral ficaram esvaziadas. Fez falta a presença da Rebecca DeMornay e sua megera Hannah Rose.

Mas James Spader e seu Alan Shore estão lá, William Shatner e seu Danny Crane também, e tem a Rhona Mitra com todo aquele corpão e charme e ainda o Mark Valley muito bem no papel do advogado certinho.

Vou seguir assistindo e tenho certeza que Justiça sem Limites vai acabar me seduzindo uma hora. Mas o começo foi decepcionante.

Feliz Natal!

Data/Hora 24/12/2004, 02:12. Autor
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E que o espírito do Natal (e o Papai Noel e o Holiday Armadillo também)
permaneçam para sempre em nossos corações!

Porque The O.C. é a série teen mais quente do momento – Em 10 lições

Data/Hora 30/11/2004, 19:48. Autor
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10. Apesar da grande audiência entre os adolescentes, o seriado não se prende na temática teen. A série mantém um núcleo adulto atuante, que não está no programa só como acessório, e ainda aborda temas adultos e consegue prender o telespectador mai velho também. 

9. Julie Cooper é mais do que uma típica vilã de telenovela. Ela é engraçada e cativa tanto quanto os mocinhos da série.

8. A paisagem de Orange County, além de linda, repete Barrados no Baile, criando um cenário exótico para a ação, longe o suficiente do telespectador para acreditarmos que aquilo tudo é real e verossímel, mesmo que não seja.

7. Sandy e Kirsten são maravilhosos, conquistam o telespectador e servem como porto seguro para os demais personagens, fazendo girar em torno da casa dos Cohen toda a ação do seriado, sem forçar a barra.

6. Os motivos para as idas e vindas de Marissa e Ryan até agora foram todos convincentes, fazendo com que o telespectador siga torcendo pelos dois e não provocando náuseas como outros casais adolescentes, como Clark e Lana ou Dawson e Joey

5. Em 28 episódios, os roteiristas e produtores ainda não cometeram nenhum grande deslize e parecem seguros dos rumos do programa.

4. Ryan, o protagonista, é o anti-Dawson. Sua dificuldade de se comunicar e de se expressar, contrasta e inova em relação aos personagens de Dawson´s Creek, a série teen mais popular da TV paga no Brasil até o momento. Tem gente que confunde o trabalho de Benjamin McKenzie para construir este personagem calado, triste e agressivo com falta de talento. Eles estão enganados.

3. Seth Cohen é o personagem coadjuvante mais legal da TV americana na década.

2. O seriado aborda temas polêmicos para séries teen, como gravidez na adolescência, alcoolismo e, principalmente, a diferença entre classes sem ser moralista.

1. The O.C. tem senso de humor, que não se leva a sério demais.

Pilotos! Pilotos! Pilotos!

Data/Hora 02/11/2004, 19:25. Autor
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O melhor da segunda-feira não foi Charmed, Joan ou Dead Like Me. Foi a oportunidade de se ver ou rever oito episódios pilotos de grandes séries. Foi durante a tarde que eu fiz a festa!

O piloto de Smallville é uma das estréias mais impecáveis que eu já vi na televisão. A vontade que dá após assistir é procurar na estante a origem do Super-Homem recontada pelo John Byrne atrás das referências originais e das alterações. E que alterações! O colar de kryptonita da Lana, a careca de Lex, o S de “scarecrow”. Tudo é genial no piloto. E a verdade é: o piloto é mil vezes melhor do que a série que se seguiu.

O piloto de Melrose Place não é muito organizado, tem aquele monte de histórias desconectadas e aquelas participações alienígenas de Kelly, Donna, David e Steve. Mas é delicioso. Eu tinha me esquecido que Melrose Place era gostosa e divertida antes de começarem os complôs, as traições e assassinatos. A química entre Allison (Courtney Thorne-Smith) e Billy (Andrew Shue) é ótima.

Dawson´s Creek eu já tinha assistido faz pouco em DVD e até comentei aqui no blog. Mas achei curiosa a abertura do episódio, com uma canção que não é aquela da Paula Cole. Isto não tem no DVD, né? Ou eu que não prestei atenção?

Faz sete anos que o piloto de Wil & Grace foi exibido no Brasil, mas eu assisti ele há algum tempo atrás na Rede 21 e nas duas vezes a sensação é a mesma: é um choque rever este episódio. Parece outra série! O foco do seriado era o drama de Grace e sua paixão platônica por Will, tema esgotado sete anos depois, e Jack e Karen são apenas assessorios no primeiro programa. É tudo tão estranho e diferente!

Já com That ´70s Show a minha relação é diferente. Há sete anos atrás eu fiquei chocado ao ver aquelas referências diretas ao consumo de maconha serem tratadas com tanta liberalidade na televisão. Hoje parece tão inofensivo… O piloto é muito engraçado e é mais engraçado ainda ver a performance do Ashton Kutcher antes de virar o popstar que acabou se tornando.

O piloto de Third Watch eu nunca tinha visto e… puxa! John Wells introduz com perfeição os personagens e no final do primeiro programa já deixou claro o carrossel de ações e emoções que pensava para a série. É engraçado ver o Sully (Skipp Sudduth) agindo como um super-herói, sabendo que anos depois ele chegará ao fundo do poço. Outra coisa maravilhosa do episódio é a performance Jason Wiles. Eu realmente não gosto do ator, mas no episódio piloto ele caiu como uma luva no papel do policial italiano brigão. A primeira cena, da perseguição dele ao garoto que riscou o seu carro-patrulha é fenomenal.

Nota 10 é o piloto de CSI, repleto de conflitos, dramas pessoais e aquele final clássico e completamente inesperado: a novata Holly Gribbs (Chandra West) sendo baleada. Nascia um mito.

O piloto de The West Wing merece um post só para ele. Eu tenho o DVD aqui, já assisti duas vezes, e sempre observo uma coisa diferente. E sou suspeito para falar. Alguém já postou aqui, “seu fã de The West Wing!”, como se fosse uma doença. Sou doente por The West Wing mesmo.

Os 10 Melhores Episódios de Final de Temporada de 2003-2004

Data/Hora 15/09/2004, 00:13. Autor
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Para abrir o meu Weblog vou publicar a minha lista dos 10 melhores episódios da temporada 2003-2004.

Não, não me esqueci de Friends, nem de One Tree Hill, Charmed, ER e todas as outras. Eu simplesmente não me empolguei com o final de temporada dessas séries. Ah, claro, se pudesse escolher uma 11ª, certamente Tru Calling entraria na minha lista. Mas os meus dez melhores finais de temporada, na ordem, foram os seguintes:

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Revendo Dawson´s Creek

Data/Hora 10/09/2004, 21:03. Autor
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Esta síndrome de Peter Pan que não passa!Tive uma recaída e comprei o DVD da primeira temporada de Dawson´s Creek. Coloquei o disco no leitor de DVD, assisti ao piloto e então a ficha caiu. Dawson não significa mais para mim o que significava quando eu tinha os meus 22, 23 anos – é, eu era velho demais para Dawson já naquela época, mas mesmo assim ele fazia muito sentido para mim.

Foi bom assistir ao episódio piloto, que eu nunca tinha visto. Mas seja naquela época ou nessa, eu jamais incluiria o piloto de Dawson na minha lista dos 10 Melhores Episódios Pilotos de Todos os Tempo (você já fez a sua?). O início do episódio é fabuloso, com os primeiros diálogos entre Dawson e Joey, a chegada da estonteante Jen em Capeside e o primeiro flerte da professorinha Tamara com Pacey. Daí em diante o episódio decai. Os personagens parecem ser mais guiados pelo roteiro do que por suas personalidades: Pacey alterna entre a imbecilidade completa e a sedutora maturidade de uma cena à outra e Joey alterna criancice e inteligência de uma forma muito radical. Eu sei, estou sendo exigente demais. Quando eu tinha 16 anos eu devia ser assim também – ora esperto, ora imaturo. Mas creio que se Kevin Williamson pudesse reescrever a história, teria feito ajustes como estes.

Mas, apesar das minhas críticas, o piloto funciona bem, justamente por mostrar um Pacey meio Pateta, uma Joey que faz cena por ciúmes e um Dawson romântico, idealista e bobão. É a primeira vez que se viu na TV adolescentes assim, parecidos comigo e com os meus amigos quando tínhamos 16 anos. Kevin Williamson já insinuava qual seria o marco de sua criação: dar aos jovens a profundidade psicológica e intelectual que eles de fato tem (ou acham que tem). Neste quesito, Dawson´s Creek está a anos luz da turma de Barrados no Baile e este é trunfo que o imortaliza.

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