TeleSéries
Retrospectiva 2011 – Os melhores do ano
15/01/2012, 10:19. Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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2011 não foi lá um dos melhores anos para o mundo dos seriados. Entre novatas e veteranas parecia ser preciso um toque de mágica e inovação para salvar a programação do marasmo.
A Equipe do Teleséries escolheu o que teve de melhor no ano passado – salvando a TV de um ano desastroso.
Once Upon a Time
Espelho, espelho meu: existe série mais fofa na atualidade do que Once Upon a Time? Não, não existe. Once Upon a Time estreou no final de outubro nos EUA, toda direitinha e repleta de contradições: parece ao mesmo tempo o seriado mais original da TV desde Pushing Daisies; e ao mesmo tempo tem uma aura de clássico, como se já estivesse há muito tempo em nossas vidas. A ideia de transportar os contos de fadas pros dias atuais funciona tão bem que até seu formulismo (narrar um trecho de um conto por semana, meio com um flashback semanal de Lost) não incomoda. Adam Horowitz e Edward Kitsis, dois roteiristas de Lost, acertaram em cheio nas primeiras setes semanas da série e o elenco, ancorado numa trinca de boas atrizes, manda bem. Jennifer Morrison não tem uma personagem tão cheia de nuances como a Cameron de House, mas leva com competência seu primeiro papel como lead actress. Lana Parrilla, depois de meia dúzia de séries ruins, ganhou um papel complexo, que a permite desenvolver o potencial que mostrava nos anos 90 quando surgiu na cultuada Boomtown. E Ginnifer Goodwin tem a beleza e a sensibilidade que o papel de heroína romântica exige – sim, ela é a atriz mais linda da TV na atualidade, o que é uma grata surpresa pra quem se acostumou a vê-la em personagens tão distintos em séries como Ed e Big Love. (Paulo Serpa Antunes)
The Vampire Diaries
O que mais gosto em The Vampire Diaries é o roteiro amarradinho, sem falhas e com uma mitologia inteligente, bem atual, por mais irônico que isso seja, e ousada – um simples triângulo amoroso adolescente envolvendo bruxaria, vampiros, fantasmas, híbridos e todos os seres sobrenaturais possíveis. Se isso não bastasse, a série chega ao seu terceiro ano sem mostrar nenhum sinal de cansaço, muito ao contrário, surpreendendo cada vez mais. Pra mim a grande sacada da primeira parte exibida em 2011 é a inversão dos papeis de protagonista e antagonista da série, uma transformação, aliás, muito bem construída desde o início. Paul Wesley vivia um Stefan quase in-crível, sua ética, moral e amor incondicional por Elena era um ponto de conflito para os fãs, e agora ele interpreta um Stefan sem escrúpulos, com um sorriso debochado na cara e sem deixar o amor por Elena ser abafado. Ao passo que Damon passa de vilão para herói. Paralelo a isso, a maneira como o roteiro costura as tramas dos personagens secundários à trama principal é sensacional, quem diria que Tyler seria tão importante hoje, dois anos atrás não é? Trilha sonora impecável, atores bons (Joseph Morgan arrebentando como Klaus) e com um roteiro inteligente, por isso, The Vampire Diaries não fica devendo pra outras séries, tá sendo uma das poucas que vale a pena na TV. (Lara Lima)
Boardwalk Empire, 2ª temporada
Meu primeiro pensamento foi escrever sobre Chicago Code: a série que ninguém viu mas deveria ter visto. Também pensei em Homeland, Boss e Justified mas acabei optando por Boardwalk porque a série conseguiu manter a qualidade na sua segunda temporada mas ao mesmo tempo não teve nenhuma grande mudança na sua maneira de contar a história. E isso não é uma tarefa fácil. Apenas no último episódio da temporada é que temos um grande acontecimento daqueles que faz a audiência pensar: como vocês irão se virar agora? Para em seguida, ao repassarmos tudo que foi contado até aqui ver que a decisão foi extremamente coerente por mais dolorosa que pareça. A série também tem o mérito de saber lidar muito bem com a mistura entre personagens reais e ficcionais. Soma-se a a oportunidade do Steve Buscemi mostrar seu talento fazendo um papel diferente do qual estamos acostumados a ver. (Tati Leite)
American Horror Story
Desde o início eu sabia que assistiria American Horror Story porque ela tinha aquela cara de projeto diferente que geralmente chama a minha atenção, mas em nenhum momento coloquei fé em Ryan Murphy. É bem verdade que o produtor/roteirista teve grandes ideias ao longo de sua carreira (Popular, Nip/Tuck, Glee), mas ele é muito mais conhecido por destruir suas séries após inícios espetaculares do que pela qualidade que impingiu nos primórdios de tudo. E por isso fui para o tudo ou nada com AHS e fiquei surpresa e infinitamente grata por ter recebido uma temporada maravilhosa. A série é bizarra e explora com maestria inúmeros clichês do terror/suspense e, ao contrário da fama de Murphy, começou capengando e depois cresceu de tal forma que só pude me colocar de pé e aplaudir. Personagens carismáticos (e outros odiosos), atores competentes e um enredo que funcionou como ninguém imaginaria que fosse capaz. E o melhor de tudo? É uma série de temporadas fechadas, independentes umas das outras, o que impede que uma sequência ruim manche a qualidade estrondosa do que já foi visto até aqui. Uma grata surpresa esta entregue por Ryan Murphy, com certeza. (Mica)
Sons of Anarchy, 4ª temporada
A série retornou já com uma cena que fez acelerar o coração: os membros de SAMCRO saindo da penitenciária e retornando para Charming em formação. Era quase uma mensagem: OK, pagamos o preço pelo que o roteiro fez na temporada anterior, agora voltemos ao nosso lar, ao que fazemos melhor. Porém, assim como se diz que quem viaja nunca volta a mesma pessoa, também a cidade não é a mesma de quando o Clube saiu em cruzada no ano passado [ou catorze meses antes, de acordo com a cronologia da série].
Para lidar com as ameaças externas e internas, SoA precisou não apenas de um, mas de dois episódios duplos e mais um episódio extra: além de lidar com o velho inimigo Hale, agora prefeito de Charming, o Clube depara-se com o novo Xerife, que inclui o elemento racial na mesa de discussão; com o Assistente da Promotoria Federal interpretado por Ray McKinnon; com os aliados do cartel mexicano [Danny Trejo e Benito Alvarez, em participações saudadas pelos fãs]; e, principalmente, com o desabamento interno da estrutura do Clube. Sons of Anarchy entregou histórias que mantiveram o espectador na ponta da cadeira, ansioso pelo próximo episódio. Foi uma temporada em que eu chorei, gargalhei, tive vontade de pegar personagens no colo e de espancar outros. Kurt Sutter escancarou que a inspiração para a trajetória do personagem central é mesmo o trágico príncipe Hamlet, de William Shakespeare, e Jax Teller foi movido pelas ações de todas as pessoas importantes à sua volta, às vezes de anos atrás. Resta saber se na próxima temporada ele passará a agir também, em vez de reagir, e como isso afetará a dinâmica da série. Promete muito! (Lu Naomi)
Homeland
Uma trama dúbia, bem construída, que prende a atenção do início ao fim. Um elenco afinado, que interpretou brilhantemente os papéis (destaque absoluto para Clarie Danes). Surpresas, reviravoltas, descobertas, tensão. Tem muita série por aí sobre agências do governo e seus agentes. E Howard Gordon e Alex Gansa conseguiram trazer novos e deliciosos ares à Langley. E tudo isso explorando um tema meio gasto: a guerra ao terror e o medo que ela plantou nos corações e mentes americanos. E, contrariando aqueles que achavam que o plot se esgotaria quando o suspense mocinho/bandido terminasse, o seriado ganhou novo fôlego com uma finale de 90 minutos, que traçou os caminhos da 2ª temporada. Por todos esses motivos, e outros mais, desejamos, em coro: vida longa para Homeland, a melhor série de 2011. (Mariela Assmann)
The Good Wife
É tarefa árdua para mim explicar o que torna The Good Wife tão superior as demais séries, especialmente a segunda metade da segunda temporada, com a qual fomos agraciados no começo de 2011. É difícil explicar a sensação catártica que Great Firewall me proporcionou, por exemplo, enquanto ainda sendo o show racional que conhecemos, ou como esse mesmo episódio recorre a uma artimanha clichê, mas ainda assim não me senti enganada com a revelação final. Não sei elaborar o porque da briga entre Kalinda e Alicia ter me afetado tanto, ou o breve relacionamente da última com Will ter me deixado tão contente (apesar de eu ter sido abertamente #teamMr.Big na primeira temporada). O combo de diálogos excelentes, atores soberbos, situações envolventes, perfosnagens fasciantes, e um tom sóbrio, pé no chão, mas ainda assim com parcelas perfeitas de drama e comédia só podem ser devidamente apreciados assistindo ao show. Se você ainda não assistiu ainda, assista. Mas realmente invista seu tempo, pois as pessoas em TGW são complexas e reais, e demora um tempo para conhecê-las e amá-las, mas depois que isso acontece, é impossível não querer passar seu tempo com Alicia, Will, Diane, Kalinda, Eli e os demais. (Thais Afonso)
Grey’s Anatomy, 8ª temporada
Grey’s Anatomy se destacou como nunca nesta primeira parte da oitava temporada. Após exibir um fraco enredo durante a sexta (com exceção do tiroteio que encerrou a temporada) e sétima temporadas, a série de Shonda Rimes voltou com tudo este ano. Temos de volta o destaque para os protagonistas Meredith, Alex e Cristina, que estiveram apagados nos últimos dois anos. E com isso, o retorno dos tempos áureo da série. Em 2011, Grey’s apresentou casos médicos cativantes e muita emoção, o que, para mim, colocou a série novamente no patamar de melhores do ano. Shonda Rimes conseguiu mostrar que a série ainda tem muito fôlego. Prova disso foi a confirmação que o seriado está renovado para a nona temporada, com a permanência de quase todos os protagonistas. “Vida longa a Grey’s”. (Anderson Narciso)
Game of Thrones
Quando uma série nova estréia na HBO dois pensamentos vêm em minha mente: Superprodução e sexo. Parece que o alto grau de compromisso com a realidade faz com que séries como Game of Thrones encontrem na HBO um lar promissor. Não faltou riqueza nos detalhes com o figurino, cenários impressionantes e atores competentes, além de muita pele nua e cenas ousadas. A série é uma adaptação do livro de George R. R. Martin – uma adaptação impecável que agradou aos leitores e críticos – e levou a primeira história da saga para as telinhas. O que a série também levou foram diversos prêmios, garantindo a honra de ser aclamada e também renovada para a segunda temporada. (Maria Clara Lima)
CSI Las Vegas, 12ª temporada
Há anos atrás eu defendia neste mesmo Teleséries que CSI merecia uma indicação ao Emmy ou ao Globo de Ouro que nunca vinha – dificilmente um seriado procedural policial as recebe – como a melhor série de drama da época. O tempo passou e eu nunca imaginei o quanto CSI poderia afundar com um protagonista sem carisma e tramas sem charme e foi fácil ver o fim do seriado nas telas. E daí vem a surpresa de seu renascimento, de sua reinvenção: ninguém imaginava ser possível, ninguém conhece renascimento parecido. Mas foi: Ted Danson nos trouxe um novo supervisor de equipe em tudo diferente de Grissom e ao mesmo tempo tão parecido, por nos parecer tão natural sua liderança. Russel, personagem de Danson, parece não somente ter impressionado aos fãs, mas também aos roteiristas, que recuperaram aquele tanto de bizarro e único que as luzes da cidade de Las Vegas tinham pra nós nos primeiros anos. E eu voltei a aguardar ansiosa por aquela “sacada” antes dos créditos, como antigamente eu fazia. (Simone Miletic)
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Veja também a nossa lista de Piores do Ano.
American Horror Story – Balanço da Temporada
12/01/2012, 09:45. Mario Madureira
Especiais, Opinião
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Sempre me questionei que os atuais filmes de terror estão se tornando mais clichês e baratos que se tornam até engraçados. Inclusive, nem adotando o novo meio de filmagem em 3D, demonstra algum medo ou até temor. Fazia um tempo que eu não sentia calafrios até começar a assistir American Horror Story. Tudo bem que se trata mais de um contexto místico e sexual, do que o próprio terror, mas quem não fica abalado quando suas maiores fantasias se tornam seus principais pesadelos? Essa série consegue aprofundar muito bem esse meio e mostrou que tem toda a potencialidade de continuar na televisão, não só americana, quanto mundial.
Essa primeira temporada girou em torno da família Harmon, constituída por Ben, um psiquiatra que teve um caso com sua aluna de faculdade. Vivien, a esposa de Ben e que sofreu um aborto e Violet, que é a filha adolescente do casal. Para tentarem esquecer o adultério de Ben, a família busca um novo lar para se estabelecer em uma pequena casa macabra. No entanto, a família não imaginava que a casa possuía antigos moradores em seus aposentos, e é a partir daí, que começa todo o conflito da série, isto é, o que ocorre quando você coloca vivos e mortos morando juntos numa mesma casa, onde ambos tem que conviver com a experiência drástica de que essa realidade existe e devem conviver com isso da melhor forma possível? Temos tanto fantasmas bons, quanto maus.
Não foi somente a motivação de um contexto diferente que me chamou a atenção para esta série, mas devo creditar também a suas cenas fortes e que me prenderam a atenção do início ao fim. Quem não travou na cadeira quando o homem com a roupa preta aparecia sem rosto para demonstrar o que pretendia. Ou quando Violet descobriu que na verdade já estava morta há muito tempo. Sem contar a eletrizante e sufocante cena em que Vivien estava entra a vida e a morte. Ficar com o amor de sua vida ou viver para sempre com sua filha amada? Tenho que admitir que Ryan Murphy se superou dessa vez.
Creio que uma das melhores interpretações nessa série foi para Jessica Lange (Constance) que conseguiu interpretar uma personagem forte que viveu gerações sem em um único momento demonstrar valor a própria vida criando até uma contradição se compararmos o fato que ela foi à única personagem de toda a série a continuar viva. Como uma pessoa conseguiu viver por tantos anos sem ao menos se dar conta da quantidade de pessoas mortas que ela presenciou e até mesmo provocou.
É claro que não foi só Constance que brilhou na série. Também tivemos a Moira sexy e velha que mostrou muita a questão da forma como enxergamos as mulheres pela aparência. Inclusive, aparência é um termo que poderia definir a série, já que a maioria dos personagens são guiados apenas por isso. Constance teve dois filhos com síndrome e ambos eram tratados como monstros e Tate que possuía a aparência de um garoto belo, mas na verdade ele ERA o monstro. Quem não sentiu tristeza ao ver Addy morrendo em pleno Dia das Bruxas, enquanto Constance tentava levá-la para o gramado da casa ou quando Moira visitou sua mãe que estava em plena morte e a mesma tentou chamar Moira para vir com ela, mas com seu corpo preso a casa, seria impossível viver em paz.
Sim, American Horror Story nos mostrou mais do que mortos vivendo em uma casa. Mostrou como somos mesquinhos ou até mesmos luxuosos demais com o que temos e esquecemos de valorizar as pequenas coisas. De certo modo, como Violet, uma menina que sempre está atualizada sobre as novidades da musica, conseguirá se manter ativa? Como Nora, uma mulher infeliz com o próprio casamento que sempre sonhou em ter um filho, conseguirá algum dia ter uma família feliz? Coisas ruins geram coisas ruins. E o resultado disso tudo foi o filho do mal que agora está morando em nossas terras. Para quem achou que aquilo foi o final da história deles, vocês estão realmente certos. A verdadeira história americana de terror começa agora.
13 episódios até o final – Voltando à ‘One Tree Hill’ uma última vez
10/01/2012, 18:57. Anderson Narciso
Especiais, Opinião, Spoilers
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Você sabe, eu acredito em mágica. Eu nasci e cresci num período mágico, em uma cidade mágica e entre mágicos. A maioria das pessoas não percebia que vivíamos numa teia de magia, unidos pelos filamentos do acaso e da circunstância. Mas eu sabia o tempo todo. (Trecho do livro Boy’s Life de Robert McCammon)
Falar de One Tree Hill para mim é bastante significativo. Ainda mais falar sobre tudo o que a série representou, antes do seu último adeus. Tenho que dizer que é emocionante. Este trecho do livro Boy’s Life, de Robert McCammon, narrado por Jamie (Jackson Brundage) no episódio This is my House, This is my Home (8×22), representa um pouco do meu olhar para com a série, durante todos estes anos em que a acompanhei. Sempre acreditei na magia que essa série tentava passar para os seus telespectadores. Todos os seus significados e desafios, acrescentados da leveza e sutilidade que o seu criador Mark Schawhn nos dava semanalmente, durante esses quase nove e felizes anos.
Quando a série estreou em 23 de setembro de 2003, talvez nem mesmo o próprio Schawhn tivesse idéia de onde a série chegaria. Foram três temporadas exibidas pelo canal The WB, que depois de se juntar com a UPN formando a atual “The CW”, exibiu as demais temporadas. Não foi um sucesso estrondoso, não foi uma série premiada. Entretanto, o jeito em que One Tree Hill nos cativava com aqueles dilemas que pareciam ocorrer na sua família, com seus amigos, com seus amores, foi um dos ingredientes essenciais para que se mantivesse viva a essência da série por todos estes anos. Você, fã da série por todos estes anos, deve lembrar agora, como era cada sofrimento ao final de algumas temporadas, sem saber se a série retornaria para o próximo ano. Lembro que na terceira e sétima temporadas os fãs passaram por momentos críticos. Isso, as vezes, limitava a forma de Schawhn trabalhar com a série, e acho até hoje uma completa falta de respeito com todos envolvido com a produção. O final da sétima temporada, por exemplo, com aquele super ganho do tiro a queima roupa, foi filmado sem saber se retornaríamos para uma oitava temporada! Era nessas horas que Mark mostrava o seu jogo de cintura, passando para nós aquela certeza de que ele fazia tudo o que podia para manter viva aquela magia.
Nesses nove anos de programa, foram muitas as coisas que marcaram cada um de nós que assistíamos o show. Tenho certeza que cada um de vocês tem um personagem favorito, um momento especial, uma música importante que fizeram vocês rir, chorar, gritar, se afligir… Eu poderia ficar aqui a semana inteira postando esses momentos. Tentarei aqui destacar alguns importantes e especiais para mim. E que farão a gente viajar um pouco por essa história. Primeiramente devo dizer que o elenco, e conseqüentemente os personagens, foram uma das grandes marcas da série. Chad Michael Murray, James Lafferty, Hilarie Burton, Bethany Joy Galeotti e Sophia Bush formavam o quinteto que davam alma aos primeiros anos da série. Quem não se lembra, lá na primeira temporada, das constantes brigas de Lucas e Nathan? Ou dos desenhos que Peyton fazia, sendo estes um dos caminhos que aproximou o casal conhecido pelos fãs como “Leyton” (Lucas+Peyton)? A primeira temporada sem dúvida é uma das melhores. A essência inicial da série está ali. Inicialmente achávamos que veríamos Nathan e Lucas brigar pelo amor de Peyton, mas com o tempo passando, vimos que Brooke seria um grande trunfo na série. E Sophia Bush está aí para provar que Brooke protagonizou diversos momentos marcantes em toda a série. Até hoje existem milhares de “Brucas” (Brooke + Lucas) que gostariam de ver seu casal favorito juntos outra vez. E Nathan ficaria de escanteio? De forma alguma. James Lefferty para mim foi a grande surpresa do quinteto. Tanto como ator, como seu personagem, cresceram de uma forma absurdamente espantosa. Junto á Haley, formaram um dos casais mais duradouros da televisão. Vocês se lembram de ver esses dois separados, além daquela (tórrida) segunda temporada? E devido a isso, a maioria dos fãs da série são na verdade do time “Naley” (Nathan + Haley).
De inimigos a irmãos inseparáveis, até a sexta temporada a série centrou em Lucas e Nathan. Ambos, estando juntos ou separados, protagonizaram grandes cenas e acidentes que recheavam as nossas temporadas. Vocês se lembram na primeira temporada do acidente de Lucas e Keith, a caminho do aeroporto para buscar Karen que retornava de uma longa viagem? Ou Nathan pulando da ponte, para salvar seu tio e Rachel devido ao acidente com a limusine, enquanto voltavam do casamento Naley? Mas para mim, o grande momento dos dois foi no episódio Some You Give Away (4×09). Ali, eles brilharam. Era o último jogo dos Ravens para eles. E com a vitória, vemos a declaração de Lucas para Peyton, em um dos grandes momentos da série. E assistimos Nathan e Lucas darem tudo de si. Entretanto o pior estava por vir. É neste episódio, que vemos Haley sendo atropelada grávida, salvando Nathan. Tudo isso assistido por Lucas. Lembro que foi um dos momentos mais marcantes da série. Não sabíamos se Haley perderia o bebê. E Lucas, em conseqüência da emoção de assistir aquilo tudo, sofre um infarto devido a sua condição cardíaca, protagonizando uma das cenas mais emocionantes em toda a série.
Mas confesso que um dos meus episódios favoritos de One Tree Hill, é Four Years, Six Months, Two Days(5×01). Fala sério, melhor ‘season premiere’ que já vi. Acho que uma das melhores coisas feitas por Schawhn foi avançar quatro anos após o final da quarta temporada. Afinal, após dramas no colegial, ficaria entediante acompanhar aquilo na faculdade não? Ali, todos os nossos personagens estão mais crescidos e enfrentando desafios de gente grande. Lucas havia se tornando um escritor, Brooke tinha se tornado bem sucedida e dona da grife mundial “Clothes Over Bros.”, e Haley havia se tornado de fato uma excelente “professorinha”, nas palavras de Brooke. Mas as coisas com a música não iam muito bem. Aliás, Nathan e Peyton sofreram bastante, enfrentando uma temporada nada agradável para eles. O primeiro, preso a uma cadeira de rodas após fraturar a coluna, se via impossibilitado de jogar profissionalmente o basquete. Peyton, havia se tornado praticamente uma secretária de uma grande gravadora. Mas ao final daquele premiere, entendemos o que talvez Brooke na promo da última temporada ressalta: “Eu gosto de Tree Hill exatamente como é: Um lar e segura”. Com os cinco personagens estando juntos novamente em Tree Hill, as histórias se desenvolvem muito bem. Aliás, a quinta e sexta temporada continuam sendo minhas temporadas prediletas. E as de vocês, quais são?
O quinteto protagonista continuou firme e forte até o final da sexta temporada, quando Lucas e Peyton se despediram na série no episódio Remember me, as a time of Day (6×22). A partir da sétima temporada, entraram novos personagens como Clay, o agente de Nathan, e Quinn, a irmã de Haley. Mas nenhum deles preencheu e marcou presença como Lucas e Peyton faziam em tela. Outro personagem que deu as caras, mas na sexta temporada, foi Julian. E este “caiu como uma luva” na vida da nossa Brooke. Confesso que cansei de ver Brooke sofrer por Lucas, e fiquei muito contente ao ver uma das minhas personagens prediletas encontrar a felicidade no amor. Mesmo ela tendo sido um pouco complicada também.
Tocando no assunto de tempos difíceis, aliás, gente ruim é que não faltou em One Tree Hill. A galeria de vilões foi imensa no decorrer desses nove anos, concordam? Tivemos uma imensidão de psicopatas. Vocês se lembram de Derek/Ian, “irmão” da Peyton, que se revela um verdadeiro psicopata obcecado pela moça? O episódio You Call It Madness, But I Call It Love (4×16) se tornou um verdadeiro clássico da série. Me lembro como se fosse hoje o quão ofegante fiquei naquele episódio em que ele faz Peyton e Brooke de reféns, ao mesmo tempo em que torcia muito para que Lucas aparecesse na casa. A babá de Jamie Carrie também foi outra que fez alguns moradores de Tree Hill comerem o “pão que o diabo amassou”. Era apaixonada por Nathan e depois de levar um chega para lá de Haley, tentou seqüestrar Jamie e colocar a culpa no “vovô Dan”. Tivemos recentemente a psicopata Kate, responsável por balear Clay e Quinn no final da sétima temporada, e por tentar assassinar Quinn numa perseguição remember, bem no estilo One Tree Hill.
Mas concordem comigo: nenhum vilão chegou aos pés de Dan Scott. Digo isso porque o cara foi um excelente personagem. Maltratou Karen, abandonou Lucas, infernizou a vida da ex-mulher, torturou o filho com o basquete, fez milhares e milhares de trapaças. Mas a vilanice-mor foi o ato que mais me revoltou em One Tree Hill – matar Keith Scott. Diabos. Dan Scott matou o próprio irmão, em um episódio mais do que sensacional, que revitalizou One Tree Hill, deu um gás para sua história e marcou os fãs da série. Considero esse, um dos momentos mais chocantes e de grande emoção da série. Vocês também?
Só que o mais legal disso tudo? É que Dan evoluiu daquele vilão para um cara que… começamos a torcer por ele. Dan tentou se redimir ao final das contas, e começou a perceber que todos se afastaram dele. Tarde demais? Existem exceções, mas muitos fãs da série torciam para ele conseguir o transplante do coração, se acertar com o filho e o neto, dentre outras coisas. Dan Scott foi mais um grande personagem de todo esse universo.
Muitos momentos emocionantes também estiveram presentes durante esses nove anos. One Tree Hill acertava em cheio em diversos momentos. Como esquecer dos casamentos de Nathan e Haley, Peyton e Lucas. Brooke finalmente encontrando a felicidade ao lado de Julian, em uma cerimônia mais do que emocionante. Alias, precisamos reconhecer que, em fazer chorar, Brooke está mais do que graduada. Ô personagem para sofrer durante todos esses anos. Choramos muito, assim como Sophia Bush. Um momento inesquecível para mim foi quando Brooke tem que devolver sua filha adotada Angie para o serviço social, na season finale da quinta temporada. Foi um momento muito emocionante. Tivemos recentemente também um furacão em Tree Hill, e Brooke foi mais uma vez a grande protagonista da ação, em um episódio pra lá de sensacional. A cena em que seu carro cai da ponte, com Jamie no banco de traz, e Julian tentando os salvar é de tirar o fôlego. Boa Mark Schawhn.
Outra coisa que marcou One Tree Hill, é que todos estes momentos emocionantes foram embalados por diversas músicas. Conheci boas bandas e cantores através da série, como Jimmy Eat World, Shout Out Louds, Jose Gonzalez, James Morrison, Athlete entre outros. E como não lembrar das inúmeras participações de artistas fazendo performances na série? Desde um simples acústico de Sheryl Crowe ou no Karens Café, até grandes shows na nossa amada “Tric” – casa de shows fundada por Karen e Peyton na segunda temporada. Grandes artistas passaram ali, como Cheap Trick, Fall Out Boys, o próprio Jimmy Eat World no final da segunda temporada… mas tivemos apresentações também de personagens da própria série, que mandam muito bem na música como Bethany Joy Galeotti que interpreta Haley, Tyler Hilton que interpreta Chris Keller, e Laura Izibor que interpretou Erin na oitava temporada. Todos tiveram ótimas performances durante o show.
E não posso esquecer de Gavin DeGraw, que nos presenteou com a excelente canção tema de abertura da série I Dont Wanna Be. O cantor esteve algumas vezes na série também, e destaco a sua participação na quinta, cantando junto com Jamie, uma versão do tema que ficou bem legal:
Mas nada se compara a original né?
Não posso encerrar este especial, sem comentar também sobre as citações que diversas vezes estiveram presente em One Tree Hill, principalmente nas primeiras temporadas, narradas pelo protagonista Lucas Scott. Foram muitas que se encaixavam perfeitamente no enredo da série, e dava um sentido também em situações nossas mesmos. Às vezes, One Tree Hill falava com o coração coisas simples que através destas situações se faziam de forma grandiosa.
Fazendo esse especial, me lembrei de muitas coisas que dariam uns quinzes especiais. Foram muitas coisas que essa série me trouxe durante esses anos que eu a acompanhei. Mark Schawhn sonhou, e consegui nos dar um ótimo exemplo de como fazer, aprender e nos entregar uma boa série. Alguns assistiram, outros abandonaram, muitos às vezes falavam mal. Tenho o prazer de dizer que, em altos e baixos, acompanhei a série, e de certa forma me orgulho de aonde o sonho de Schawhn chegou. Mark inclusive em uma premiere esta semana em Los Angeles disse: “Para algumas pessoas a série foi um prazer com culpa. Nós nunca fomos um queridinho da crítica. Depois de 187 episódios, quem quer que ainda odeia a série está perdendo a batalha.” Ou seja, vocês que há anos vem criticando a série, sinto muito, mas tenho que concordar com Schawhn, vocês perderam a batalha! Digo isso, porque a série, promete uma temporada final excelente, e a hora chegou. Não é atoa que o título desse texto tem um significado. Parafraseando o filme dirigido por Julian na sétima temporada “7 sonhos até terça”, me dei conta que apenas temos 13 episódios até o final. E acabou. Será o fim de uma belíssima jornada. Com isso destaco novamente um trecho de Boy’s Life:
Quando as pessoas ficam chorosas no cinema, é porque naquele teatro escuro, o ouro fundido da magia é tocado. Só por alguns instantes. Em seguida, eles saem em direção ao sol da lógica e da razão. E, novamente, ele seca. E o coração entristece e não sabem o porquê. Quando uma música desperta uma memória… Quando partículas de poeira giram em um raio de luz tiram sua atenção do mundo… Quando você ouvir um trem passar em uma trilha distante, e você imaginar onde ele pode estar indo…Você dá um passo além de quem você é e onde está. Por um brevíssimo instante, você entrou para o mundo mágico. É nisso que acredito!
Como o final de Remember Me As Time Of Day nos ensinou: Acredite que sonhos se realizam todo dia. Por que eles se realizam, só tenho a dizer: “obrigado Mark Schawhn, por nos fazer acreditar.” E que venha a última temporada.
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Confira uma retrospectiva da série em fotos.
‘Ringer’ – um balanço de temporada
30/12/2011, 11:25. Anderson Narciso
Opinião
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Entre as três novidades da CW para essa temporada: The Secret Circle, Hart of Dixie e Ringer, tenho de confessar que assisti o piloto das duas primeiras, mas não demonstrei interesse algum em ver a terceira. A história de “gêmeas em que uma assume a identidade da outra” me pareceu um clichê e mexicano. Evitei assistir a série, mas acabei dando uma chance para ela no último mês, depois de assistir vários comerciais e ouvir comentários positivos. E preciso dizer para vocês que, esta série é o maior exemplo desta temporada de “nunca julgue uma série pelo título, premissa ou piloto”. E eu vou lhes dizer por quê.
Infelizmente, uma série estreante tem geralmente apenas 40 minutos no seu episódio piloto para apresentar sua história, o que se pretende bater em uma, duas ou infinitas temporadas e o mais importante: convencer o espectador à retornar para os próximos episódios. E os pilotos de grandes séries são sempre em sua maioria fracos. Digo isso porque acho extremamente fraco, pilotos de séries consagradas como Grey’s Anatomy, Friends, Lost entre outras! Ringer, não fugiu dessa categoria e nos mostrou um episódio morno e clichê. Ele nos apresenta as irmãs gêmeas Bridget e Siobhan, interpretados por ninguém menos que Sarah Michelle Gellar, a eterna “Buffy, a caça vampiros” (que já foi um fator único para atrair muita gente, assim como Rachel Bilson e Hart of Dixie). Enquanto a Bridget é uma ex-viciada em drogas e sem dinheiro, a outra irmã subiu na vida em um casamento milionário, que nos mostra ser praticamente de fachada.
Afastadas por terem seguido caminhos diferentes, é apenas quando Bridget precisa de ajuda que as duas voltam a se encontrar. Ela foi única testemunha de um crime, e quando está prestes a depor em julgamento, acaba por ser perseguida pelo o criminoso. Aparentemente, Shioban acolhe a irmã e em um passeio de barco, Bridget adormece e quando acorda não encontra mais sua irmã gêmea no barco, e vidros de remédios e jóias a sua volta – Siobhan teria se matado. Voltando para Chicago, Bridget decide que a única maneira de se ver livre de depor sobre o crime, e consequentemente livre da perseguição e morte, é assumir a identidade da irmã. Ao final, entretanto, descobrimos que Siobhan está em Paris, e monitorando tudo, para a sua surpresa, Bridget ainda estava viva.
Vocês acharam esta história clichê demais? Porque eu achei, e muito. Mas devido ter me simpatizado muito com Gellar (apesar de nunca ter me interessado por Buffy), resolvi dar uma chance e assistir ao próximo. E convenhamos ainda bem que fiz isso. Vocês perceberam como a série foi se completando nos seus episódios seguintes? Foi incrível. A cada episódio, um novo fator, uma nova descoberta era nos apresentada. E a cada episódio agente ficava com aquele gostinho de quero mais.
Sarah Michelle Gellar está fantástica interpretando as gêmeas. E mesmo os efeitos especiais não terem sido a 8ª maravilha do mundo, conseguiram trabalhar direitinho. O elenco de Ringer também não é ruim. Temos o homem borracha Ioan Gruffudd como Andrew, o marido de Siobhan; o ex- Life Unexpected Kristoffer Polaha como Henry, o amante de Siobhan e marido de sua melhor amiga interpretada pela insonsa Tara Summers e fechando o elenco principal temos diretamente da ilha de Lost, Nestor Carbonell como o detetive Victor Machado. De coadjuvante, temos o padrinho de no Narcóticos Anonimos, Malcom interpretado por Mike Colter. Todos têm realizado um ótimo trabalho, completando os desesperos e aflições que Sarah Michelle tem tido que enfrentar.
Por que se eu fosse definir esses primeiros episódios com uma palavra seria aflição. Foi só eu, ou vocês também notaram o quanto de cara de surpresa e de aflita Sarah teve que fazer nesses dez primeiros episódios? Era uma bomba atrás da outra. Para começar, Bridget foi vendo que a vida de sua irmã não era um mar de rosas de luxo e glamour. Seu casamento estava em crise, era odiada pela enteada, tinha um amante na cola que por sinal era marido da sua melhor amiga, que estava desconfiada e… ufa! Acabou? Não! Bridget ainda teve que lidar com a cola dos federais atrás dela mesmos, e ainda um atentado arquitetado por… sua irmã Siobhan. E para mim foi uma das sacadas mais geniais desses primeiros episódios. Siobhan arquitetou tudo, mas ao mesmo tudo, tudo que arquitetou foi por água abaixo. Sua intenção, era de que Bridget fosse morta, e todos pensassem que Siobhan tivesse suicidado. Mas Siobhan não contava com a astúcia da irmã, que resolveu passar por ela mesmo. E ela toda glamorosa diretamente de Paris, começou a traçar um plano de estratégia para que sua irmã, e assim Siobhan morresse.
Agora uma coisa que eu preciso comentar é: Sarah Michelle Gellar merece o prêmio de “pegadora do ano”. Sério. Vocês notaram como essa mulher agarrou homem nesses primeiros episódios. Sério, eu fiquei com medo até de acontecer algo entre ela e o Detetive Machado, porque ela praticamente agarrou todo elenco masculino de Ringer. Tudo bem são duas personagens, mas mesmo assim. Sarah se comporte. (Aliás, me liga mais tarde!). Outra que preciso comentar é o modo como as histórias vêm se conectando. Para mim, foi um dos grandes trunfos de Ringer nesses primeiros episódios. Tudo o que o piloto não passou e não fez, os próximos nove episódios vingaram. Acompanhamos a batalha de Bridget para tentar não dar bandeira sobre a troca. A fúria de Siobhan ao ver que seu plano começou a fracassar. E ainda ver a irmã tomando o lugar de sua vida. Vemos também que Siobhan coloca um “amigo” na vida de Bridget. Este, vindo diretamente dos “Narcóticos Anônimos”, passa a vigiar a vida da ex-viciada e relatar tudo para Siobhan que assim como nós só vem curtindo essa história. E mesmo as histórias mais patéticas, como a do amante Henry também se tornaram atraentes. Henry passou os primeiros episódios lamentando por ser o amante jogado fora pela irmã falsa, que está colocando a vida de Siobhan nos eixos. Mas depois que Gemma descobre da troca, da traição dos dois e tudo mais, ela simplesmente desaparece. Depois vemos Henry limpando sangue na parede do apartamento, e este passa ser o principal suspeito do desaparecimento da melhor amiga. O personagem teve ótimas cenas, e fez realmente nos achar que fora ele o culpado disso – com direito a discurso de “Eu não matei Gemma” (só para nós, simples e humildes telespectadores sermos enganados, achando que ele de fato era o assassino).
Claro que assim como eu, você provavelmente ficou surpreso ao descobrir que quem estava por trás disso tudo era a verdadeira Siobhan. Que mulher esperta. E deve ter ficado mais surpreso ainda ao ver que, um amigo de Bridget que ela conhecera nos Narcóticos Anônimos, o Charlie, era o cara mandado por Siobhan para vigiá-la, e a voz misteriosa por trás do telefone que estava por trás da maioria dos problemas causados a Bridget em sua nova vida. Aliás, posso qualificar Ringer com duas palavras: Surpresa e Aflição. Putz. Eu tenho certeza que você bateu muito em alguma almofada, ou se remoeu em diversas cenas desses primeiros episódios. Pode ser franco. Eu fui um dos que gritei com a TV. Principalmente depois que descobrimos (meu Deus, mais descobertas? Tá gente, irei acrescentar nas características a palavra “descobertas”) que Gemma não está morta. Ela passou esse tempo sumida no galpão na casa de Charlie. A cena em que Malcom, revistando a casa de Charlie, acha uma porta trancada – que é justamente a que Gemma esta presa, causa uma aflição enorme. Depois disso tudo, Charlie assume o controle da situação, tenta pedir resgate pela arquiteta, mas não dá certo. Atira em Gemma e a coloca no porta-malas do seu carro. Quando este o abre para se livrar do corpo… (pausa dramática galera, porque foi realmente necessário): GEMMA NÃO ESTAVA LÁ. Caramba, vocês também precisaram de desfibrilador no último episódio exibido? Foi sensacional. Gemma lutou contra Charlies, bateu, espancou-o, tentou fugir, mas…não conseguiu mesmo escapar. Foi morta e dessa vez, agente viu. Uma pena, pois comecei a gostar da personagem, e acho que ela poderia ajudar Bridget nesta empreitada.
Claro que a série não é um mar de histórias boas e perfeições. As histórias de Juliet, filha de Henry são bem CW, e a atriz me desculpem, mas é bem Gossip Girl. Terminou dando em cima do professor, e alegando no último episódio que foi estuprada por ele. Sinceramente? Achei papo furado dela, e vocês? Enfim. Temos também algumas pérolas, como os surtos e burradas de Bridget. Alguém sabe me dizer o motivo para fazer tanta coisa errada? A burrice máster dela, foi colocar suas digitais nas evidencias do assassinato de Gemma. Por que Bridget? POR QUEEE? Aliás, ela também merece o prêmio surto do ano pela cena no piloto, quando acha que Siobhan se matou. O lema da série na internet neste momento é o seu grito por: “SIOBHAAAAN, SHIOBHAAAN”. Realmente hilário.
Bom, se eu tinha alguma dúvida de que Ringer não me prenderia, o décimo e último episódio antes da pausa foi o divisor de águas e definitivo para isso! Começo a torcer por Bridget e Andrew que fazem um casal legal. Os dois tem bastante química. Espero que Malcom não atrapalhe esta história. Além deisso, temos toda aquela aflição com Gemma, em que a verdadeira Siobhan demonstra um certo desespero com a situação. E ao mesmo tempo uma tranqüilidade. O plano dela foi por água abaixo, aparentemente. O sequestro de Gemma saiu fora de seu controle. Mas Siobhan tem um propósito. E mesmo não sabendo que a sua irmã ainda está viva, Bridget esta começando a ligar as coisas, e sabe que tem algo mais envolvido. E agora, que Siobhan está de volta a Nova York, as duas irmãs estão mais próximas do que Bridget pensa. Ao som de “Rumour Has It” de Adele, os episódios se encerraram magnificamente.
Enfim, como esses comentários, acho que você já deve ter percebido o porque de Ringer ter me cativado. Tentar manter o espectador, como disse no início é essencial para o retorno. E a série tem feito isso muito bem ao longo de seus dez primeiros episódios. Os propósitos de diversos personagens ainda estão no escuro, e com dúvidas a respeito. Mas Ringer é isso. Aos poucos a história vai sendo oferecida ao espectador, com mais uma peça do quebra cabeça, mas parece que quando uma se encaixa, outra solta. Afirmo e indico para não julgar Ringer pelo seu título, pela sua premissa ou pelo seu piloto. E eu realmente tenho boas impressões sobre esses episódios, e boa expectativa sobre o que virá. O que temos que fazer agora é esperar até janeiro para termos algumas respostas – ou não: qual o objetivo real de Siobhan? Bridget será desmascarada e presa? Juliet foi estuprada? Andrew e Bridget continuarão juntos? Veremos.
O que você vai comemorar no fim do ano?
22/12/2011, 10:22. Juliana Baptista
Especiais, Opinião
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Todo ano é assim. Comprar presentes, se reunir com a família, amigos. Nas séries, especiais de fim de ano recheiam o cardápio natalino. E é então que nos damos conta, as tradições rodam o mundo e nos aproximam com suas semelhanças. De repente, estão ali, onipresentes em canções, decorações e felicitações.
O Natal, o Papai Noel, a ceia com o peru é tão familiar que nem nos damos conta de que essa tradição representa apenas parte dos povos de nosso planeta, pois nem todo mundo celebra o dia 25 de dezembro dessa maneira. Respeitando a diversidade religiosa, as séries cada vez mais buscam fazer todos os tipos de homenagens, e mostrar que nem todo o fim de ano é igual. Então começam a surgir referências ao Hannukkah, ao Kwaanza, entre outros, e se você tem curiosidade para saber como o mundo celebra essas festividades, precisa entender a origem das celebrações.
O milagre do solstício de inverno
O solstício de inverno é um fenômeno astrológico que marca a mudança de estações, faz com que as noites mais sejam mais longas e foi base para muitas religiões ao redor do mundo. O solstício era comemorado pelos povos pagãos e influenciaram diversos costumes que ainda permanecem. A comemoração tem mais de 4 mil anos e começou bem diferente do que estamos acostumados hoje, inicialmente nesta época do ano os egípcios e alguns europeus comemoravam os solstício de inverno e os romanos realizavam a Saturnalia, um culto ao Deus da Abundância. No século IV, com a intenção de conseguir mais adeptos pagãos, o Papa Júlio I instituiu o dia 25 de dezembro como aniversário de Jesus Cristo. Foi então que se consolidou uma das comemorações religiosas mais importantes dos últimos tempos. De alguma forma, a maioria das religiões tem algum tipo de comemoração no mês de dezembro, mesmo que sejam celebrações distintas, todas possuem valores semelhantes e buscam reunir a família, promover a generosidade e agradecer a fartura.
Os judeus, por exemplo, não comemoram o natal tendo em visto que eles não consideram Jesus como o Messias, então não teriam motivos para comemorar seu nascimento. Porém, os judeus comemoram a Hannukkah ou Chanucá (lê-se Ranucá), conhecido como o Festival das Luzes. As comemorações de Chanucá duram oito dias e se iniciam no 24º dia do mês Kislev e vai até 2 de Tetvet. Durante a celebração, acende-se um Chanucá, um candelabro de oito braços. Este ritual comemora o milagre do jarro de azeite que queimou por oito dias no candelabro do Templo de Jerusalém, uma forma de recordar o milagre ocorrido após a vitória dos judeus na batalha que os opôs aos gregos. Antes do século XX, este feriado era relativamente menor, porém, com o crescimento do Natal, o Chanucá começou a servir tanto como celebração da restauração da soberania judaica e também como um feriado para presentear a família em dezembro, assim sendo um substituo judaico para o feriado cristão. No episódio Holiday Armadillo de Friends, Ross tenta mostrar para Ben a importância do feriado para a cultura judaica e que existe outra comemoração além do natal. No final, Ross acaba não conseguindo comprar uma roupa de papai Noel e acaba se vestindo de “tatu natalino” para não deixar Ben desapontado e também para ter oportunidade de explicar ao filho um pouco mais sobre a tradição judaica da Festa das Luzes.
Já o Yule é uma celebração do norte da Europa que existe desde os tempos pré-Cristãos. Os germânicos comemoravam o Yule do fim de dezembro até o início de janeiro, data que compreende o solstício de inverno. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, e é até hoje considerado o inicio da roda do ano por muitas tradições Pagãs. Atualmente é um dos oito feriados solares do Neopaganismo e é celebrado por volta de dia 21 de dezembro no hemisfério norte e por volta do dia 21 de junho no hemisfério Sul. E a comemoração Blót está ligado ao Yule, esse ritual é comemorado pelos povos da Escandinávia no meio de outubro já que o inverno era um período difícil para realizar comemorações ao ar livre e a natureza passa por uma fase de escassez. Freyr era o deus mais importante nos blót e o presunto do Natal – que costumava ser feito a partir de um porco dedicado a Freyr – ainda é um dos principais pratos natalinos em partes da Escandinávia. Para os primeiros anglo-saxões, o Blót era realizado em novembro, conhecido como blótmónað que significa “mês do sangue” ou “mês do sacrifício”. Isso pode nos lembrar do episódio A very supernatural Christmas da terceira temporada de Supernatural, quando um casal de velinhos chama a atenção dos irmãos Winchesters com sacrifícios humanos para o solstício de inverno.
Já o Kwanzaa é uma celebração afro-americana comemorada exclusivamente nos Estados Unidos, do dia 26 de dezembro até primeiro de janeiro. O Kwanzaa envolve a reflexão sobre sete princípios básicos: a valorização da comunidade, das crianças e da Vida. A palavra Kwanzaa significa “o primeiro, no início” ou ainda, “os primeiros frutos” e pertence a tradições muito antigas das celebrações das colheitas na África. A celebração e os rituais da Kwanzaa foram iniciados após as revoltas de Watts, em 1966, e buscava relembrar as tradições africanas e valores que fossem cultivados pelos afro-americanos naqueles tempos de lutas pelos direitos civis. Na terceira temporada de Everybody Hates Chris, Julius resolve fazer sua família substituir o Natal pelo Kwanzaa, já que ele não recebeu o abono do fim de ano e está tentando economizar dinheiro. Uma forma divertida de explicar a celebração para quem não conhece.
E no Japão, apesar de apenas 1% de sua população ser adepta ao cristianismo, festejar o natal se tornou algo comum! O país teve o seu primeiro contato com o Natal no séc. XVI, através dos missionários franciscanos e, durante muitos anos apenas os cristãos celebravam a data. Anos depois, devido a rivalidades políticas, o cristianismo foi banido do país, sendo apenas celebrado às escondidas pelos cristãos sobreviventes. No entanto, atualmente a data coexiste pacificamente com os festivais xintoístas e budistas, e poucos japoneses a consideram como um feriado religioso, é mais uma ocasião social. As comemorações natalinas foram trazidas pelos soldados norte americanos após a II Guerra Mundial e hoje apenas o dia 24 é considerado como dia de celebrações, dia 25 é um dia normal sem feriados. Para esta comemoração, não consegui resgatar nenhuma série que já tenha a abordado em algum episódio. Alguém tem alguma sugestão?
Quando a sincronia torna-se tradição
Seth Cohen de The O.C., filho de pai judeu e mãe cristã, resolveu criar o Christmukkah – a fusão do natal e o Hakkunah. Claro que isso não passa de um feriado fictício, mas é uma boa sugestão para quem precisa agradar os familiares de religiões diferentes. Essa ‘solução’ tornou-se uma tradição na série, e o feriado foi incorporado as festividades da turma de Orange County e de muitas pessoas.
Hart of Dixie – Um balanço da temporada
13/12/2011, 10:56. Anderson Narciso
Opinião
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Hart of Dixie chegou na CW trazendo lembranças dos bons tempos da WB. A série tem o encanto de Everwood, as tiradas de Gilmore Girls, pitadinhas da desconhecida Young Americans e até, se procurar bem de pertinho, um pouco de Dawson’s Creek. É uma série assim: conta a história de uma médica novaiorquina chamada Zoe Hart, que se vê obrigada a morar na fictícia cidade de Bluebell, rodeada de tipos e dramas que levam os – poucos – telespectadores ao deleite. Quem acompanha Hart e as aventuras dos moradores de Bluebell sabe muito bem do que estou falando: são amores, desafetos, planos e conflitos de interesses, coisas simples e cotidianas, que poderiam acontecer em qualquer lugar, mas carregam o charme inevitável dos ares sulistas. E com essa cara de algo que já foi visto, Hart chegou para diversificar uma programação saturada de coisas “sobrenaturais” como fantasmas, super-heróis, vampiros (e agora bruxas), assim como fofocas e dramas adolescentes. Hart é uma série para a família. Clique aqui para continuar a leitura »
Last Man Standing, a nova comédia de Tim Allen
08/11/2011, 09:11. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Preview
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Cresci assistindo os seriados que cobriam os buracos da programação da Globo, SBT e Manchete, mas a minha formação televisiva (e como crítico) está diretamente ligada ao advento da TV paga no Brasil, nos anos 90. Foi um salto. Mas ainda assim é uma formação incompleta. Meu primeiro pacote de TV paga era via operadora MMDS, que por impossibilidade técnica só transmitia 16 canais – mas a verdade é que não existiam mesmo muito mais do que 16 canais no Brasil. E mesmo que tívessemos mais canais, naquela época não eram todas as séries que estreavam na América Latina.
Por conta disto, acompanhei a evolução das séries policiais com Law & Order e NYPD Blue, mas nunca vi a respeitada Homicide: Life on the Street. Acompanhei a evolução da séries de tribunais de Ally McBeal e O Desafio, mas nunca assisti L.A. Law, que a antecedeu. E das comédias posso citar episódios inteiros de Seinfeld e Frasier, mas não tanto assim de Roseanne. E Home Improvement.
Eu só fui conhecer Home Improvement no final de 2002, anos depois de ter acabado, quando a série ganhou reprises diárias no canal Sony (good times, good times). A esta altura já tínhamos uma boa fundação do que eram as sitcoms e, um década depois, deu pra ver que Home Improvement era realmente especial.
Mas você não precisa saber que existiu uma série chamada Home Improvement pra assistir Last Man Standing, tema desta resenha e show que estreia esta semana no Brasil.
Mas precisa saber que este senhor que estrela esta comédia, sobre um pai de meia idade que precisa se envolver mais com a vida das três filhas adolescentes e do neto bebê é o Tim Allen. E ele foi um gigante – sua antiga série foi o show número 1 dos Estados Unidos entre 1993 e 1994, ficou entre os 20 shows mais vistos dos EUA ao longo de oito anos, o sucesso na TV lhe abriu as portas pra ganhar uma fortuna com comédias no cinema e ele decidiu parar na hora que quis, abrindo mão do salário mais alto da TV na época (US$ 1,25 milhão por semana, na época em que o Seinfeld ganhava só US$ 1 mi). Ah, e ele é o Buzz Lightyear!
É por isto que Last Man Standing começa assim: as três filhas e o neto na cozinha, e a esposa, ao ouvir a buzina do carro, diz que o pai está chegando após mais uma de suas longas viagens a trabalho. Mike (Tim Allen) entra e cena. E diz:
I´m back!
Entendeu? Não é um simples retorno de viagem. Tim Allen está voltando após 12 anos longe da TV! A Sarah Michelle Gellar, que falamos tanto nesta temporada, ficou apenas oito ano longe.
A questão, portanto, é de perspectiva. Last Man Standing funciona bem como sitcom. Tem um plot interessante, que dá pra dizer que é mais ou menos original: um pai de meia idade, que faz aquela linha provedor e conservador, cercado por mulheres, vendo a carreira da esposa disparar e a dele perder espaço, ainda com um neto em casa (com o pai fora da imagem). E tem o elenco bom: a Nancy Travis (eu era apaixonado por ela numa série chamada Almost Perfect, que passou no Multishow), uns jovens atores com bom timing de comédia (um deles é o Christoph Sanders, que fazia Ghost Whisperer) e o Hector Helizondo, que não entendi muito o que vai fazer na série.
O problema é que, poxa, é a nova série do Tim Allen! O texto do episódio piloto é bom (o do segundo episódio já nem tanto), mas não está a altura de Tim Allen. Seu personagem não parece muito tridimensional – Mike é um pai preocupado e engraçado, como a grande maioria dos pais da TV e como era o seu personagem em Home Improvement. Mas Mike é também meio troll, no sentido de dizer o que pensa e ser um pai antiquado. Isto gera a cena mais engraçada do episódio, quando grava um videocast para a empresa em que trabalha, mas também remete um pouco a recém fracassada $#*! My Dad Says. E este é o problema da Last Man Standing – ele passa uma sensação de constante déjà vu, você está sempre lembrando algum outro show do gênero.
No fim é o excesso de expectativa que prejudica Last Man Standing. Quando se tem Tim Allen no elenco, se espera uma série extraordinária. No lugar o que temos é mais um show ordinário, mais uma sitcom na TV.
* * *
Last Man Standing estreia nesta terça-feira, dia 8/11, às 22h, no canal Liv.
Primeiras Impressões – ‘Once Upon a Time’
31/10/2011, 22:07. Mario Madureira
Opinião, Preview
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“Era uma vez…” nos faz lembrar tanta coisa, não é verdade? Daquela época em que éramos levados a um universo encantado, onde víamos fadas e princesas em perigo, enquanto os príncipes corriam em seus cavalos, matavam o vilão e salvavam a mocinha. E por fim, se casavam e viviam felizes para sempre. Não era bacana não se preocupar com nada e simplesmente viajar naquela magia que era os contos de fada? Foi assim que eu me senti assistindo a Once Upon a Time.
A série relata a história de uma mulher solitária chamada Emma (Jennifer Morrison, ex-House), que é paga para encontrar pessoas e descobrir suas mentiras. Em seu aniversário, ela deseja não passar a data especial sozinha, e como o destino nos traz surpresas, aparece em sua porta uma criança que ela havia doado há 10 anos: seu filho, Henry. Ele afirma que ela era a mulher que salvaria os personagens de contos de fadas que estavam presos em nosso mundo.
O interessante do episódio piloto é que presenciamos dois acontecimentos ocorrendo. Enquanto Emma se depara com a situação complicada em lidar com um filho que ela nunca quis, vemos como toda a complicação com os personagens encantados se desenrola. Desde o casamento de Branca de Neve com o Príncipe, até a maldição da bruxa que fez com que todos os personagens fossem levados para o mundo humano e ficassem aprisionados lá. A lenda diz que quando a filha de Branca de Neve completasse 28 anos, a batalha final se iniciaria e ela salvaria todos os personagens.
Como era de se esperar, vemos como os personagens encantados estão fixados na história. Adorei a forma com que a personagem principal, Emma, se depara com a antagonista, a bruxa, em seu mundo humano: a mãe adotiva de Henry. Além disso, ela é prefeita da cidade onde todos os personagens estão aprisionados. Apesar da maldição, nenhum deles se lembra de nada, então vivem como se fossem humanos. Branca de Neve se torna a professora de Henry que também cuida de pessoas doentes, e por culpa do destino, um de seus pacientes é o príncipe que está em coma, devido à luta que teve contra os soldados da bruxa para salvar sua filha da maldição.
Não deixaria de comentar também que adorei como o um dos sete anões, precisamente o Zangado, ficou em nosso mundo como um ladrãozinho irônico. Acho que esse personagem nos trará muitas risadas e cenas hilárias. A Chapeuzinho também ficou bem moderna com aquele cabelo com mechas vermelhas e a Vovó virou dona de uma pensão na qual Emma resolve ficar hospedada para ficar perto de seu filho.
Apesar de não termos muitas informações sobre a vida de Emma, já que sua introdução foi realizada bem superficialmente, achei o piloto brilhante e considero que a série tem muito potencial para prosseguir em frente.
Em suma, Once Upon a Time é uma série que recomendo para aqueles que adoram histórias clássicas e que queiram relembrar como era bom viajar num mundo onde o mal sempre era vencido. A maldição da bruxa havia parado o tempo para que todos os personagens ficassem presos em nosso mundo, mas com Emma hospedada na pensão da Vovó, o relógio da cidade voltou a funcionar.
* * *
Once Upon A Time estreou no dia 23 de outubro nos EUA, pela rede ABC. Foi a série nova de maior audiência da temporada: 12,8 milhões de telespectadores.
As primeiras impressões de ‘Suburgatory’
30/10/2011, 11:46. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Preview
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Em um texto publicado aqui no TeleSéries em 2005, arrisquei uma previsão: disse que Desperate Housewives e Lost iriam influenciar tudo o que se produz em televisão ao longo da próxima década (texto aqui). Estamos na fall season de 2011 e, bom, até aqui minha opinião ainda não furou.
Lost gerou aquela penca de serial dramas de mistério, suspense e temática sobrenatural – que cada vez menos aparece na TV, por conta da dificuldade de agradar o público com este tipo de show. Desperate Housewives, ainda no ar e cada ano menos relevante, trouxe de volta ao primetime as comédias de uma hora de duração, reintroduziu este toque de serial/soap ao primetime (“Oh Mary Alice, What did you do?”), encontrou e glamurizou um nicho de público pouco explorado (é diretamente responsável por produtos de qualidade duvidosa do tipo a franquia Real Housewives) e, numa televisão onde a ação é basicamente ambientada em cenários urbanos, trouxe de volta o foco para a vida nos subúrbios – com suas cercas brancas e famílias (quase) perfeitas.
Se alguém me perguntasse qual a principal diferença entre o subúrbio e Manhattan, eu teria que dizer que são as mães. É como a marcha das mães. O lugar transborda delas. Estão nos shoppings, nos shows de rock, saindo de salões de bronzeamento, com chinelos de manicure, com as filhas sempre presentes, e enormes bebidas geladas com café.
Primeiras Impressões – Enlightened
17/10/2011, 21:49. Tati Leite
Opinião, Preview
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Sabe quando você assiste uma série e pensa que ela tem tudo para dar certo mas ao mesmo tempo tem tudo para dar errado? Essa foi a impressão que Enlightened deixou para mim. No elenco temos Laura Dern que protagoniza, escreve e produz a série, e Luke Wilson. Mais dois atores “migrando” dos cinemas para a televisão. A atuação para ser o forte da série já o tema eu não sei como será recebido. Clique aqui para continuar a leitura »
Tokusatsu: as séries japonesas que marcaram uma geração
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A minha infância ocorreu lá nos idos da década de 80 e se teve uma coisa que me marcou profundamente foram os tokusatsu (como nós conhecemos as séries ou live-action japonesas de super-heróis). E dentre os tokusatsu que eu assistia teve três que se destacaram: Jaspion, Changeman e Jiraya.
Dos três, Jaspion era o que eu menos gostava, mas foi o primeiro a chegar pro aqui e por isso é tão importante (e também tem o fato de eu adorar o vilão MacGaren). A série tratava da busca do herói pela bíblia galáctica (e as cinco crianças) que permitiria que derrotasse o grande vilão Satan Goss. Foi febre aqui no Brasil na época e eu tinha até disco do Jaspion. Sinto pena dos meus pais que eram obrigados a me ouvir cantar o tempo todo, principalmente quando tentava cantar a abertura em japonês.
Changeman era um Super Sentai (como Power Rangers, por exemplo) e dentre as séries do gênero era o meu preferido. Cinco jovens militares foram dotados de super poderes baseados em animais lendários (Dragon, Pegasus, Griphon, Mermaid e Phoenix), para defender a Terra dos alienígenas de Gôzma. Eu amava esta série mais do que qualquer outra. Tinha adoração pela Sayaka (Change Mermaid), ganhei máscara e espada, e fazia minha vó costurar roupas iguais as dela para colocar nas minhas barbies.
Já Jiraya tinha uma proposta um pouco diferente, o seu herói era um ninja, e suas aventuras não se baseavam tanto em super poderes e mais nas suas habilidades (embora as habilidades japonesas dos ninjas sejam tão fantásticas que poderiam ser classificadas como super poderes que eu não teria problema algum com a classificação). Ao contrário dos outros tokusatsu ele dava para mim uma sensação mais real e me deixava com aquela impressão de que se eu treinasse muito e me esforçasse de verdade chegaria a um nível de excelência como a dos personagens (que hoje, praticando Armas de Corte, eu vejo que não tinham nada de excelentes, mas o que importa é como eu os via na época).
Minha paixão pelos tokusatsu era tão grande que quando minhas aulas de dança conflitaram com os episódios eu entrei em pânico e só sosseguei quando ensinei a babá do meu irmão a usar o vídeo-cassete para gravar os episódios para mim. Bons tempos aquele…
As primeiras impressões de A Gifted Man
04/10/2011, 14:23. Thais Afonso
Opinião, Preview
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Quando A Gifted Man foi anunciada, ela foi uma daquelas séries que me deixou na dúvida se eu deveria perder meu tempo conferindo ou não. O elenco era interessante, especialmente Patrick Wilson, o protagonista, e o diretor do piloto era ninguém menos que Jonathan Demme, de quem eu acho que nunca vi um filme ruim. Mas o tema de vida após a morte não estava me inspirando confiança. Liberados os promos, a situação só piorou. Eu não consigo lembrar deles claramente agora, mas tenho certeza que envolviam muita luz branca e diálogos expositivos, e foram o tipo de previews pavorosos que me fazem descartar uma série.
Porém, em parte porque as séries que realmente me interessam foram quase todas jogadas para 2012, e em parte porque os poucos pilotos que conferi eram decepcionantes, resolvi dar uma chance. E não me arrependo. Clique aqui para continuar a leitura »
Nuvem de Séries
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