TeleSéries

03/05/2007, 13:05. Paulo Serpa Antunes
Opinião

Esta segunda metade da quinta temporada de Monk está espetacular. Mr. Monk and the Leper, que foi ao ar ontem, foi um dos mais engraçados episódios da série. Foi politicamente incorreto como Monk nunca foi antes, fazendo humor com o medo/nojo da lepra ou, como bem lembrou o personagem de Paul Backthorne, hanseníase. Sarah Brown, expulsa misteriosa e injustamente de Cold Case, também apareceu e estava linda.

E, pela primeira vez em anos, Natalie finalmente me fez esquecer Sharona. Assistam a reprise!

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30/04/2007, 09:14. Thiago Sampaio
Notícias, Opinião

É por essas e outras que as vezes fica difícil defender a dublagem nacional. Lost, que já teve duas temporadas exibidas com grande audiência pela Globo, trará um novo mistério para os telespectadores da TV aberta: o que diabos aconteceu com as vozes dos personagens?

Segundo o site OhaYO!, a Disney, responsável pela distribuição e dublagem de Lost no Brasil, contratou um estúdio de dublagem carioca e substituiu todo seu elenco paulista para a 3ª temporada. O motivo teria sido financeiro: a ANAD (Associação Nacional dos Artistas de Dublagem), o sindicato da categoria, ganhou força em São Paulo e endureceu as negociações com as distribuidoras – fazendo a Disney, entre outras, optar por dublar suas atrações em estúdios no Rio de Janeiro.

O problema principal da Disney com o sindicato em São Paulo foi a distribuição de royalties nas vendas de DVDs: mesmo com os dubladores descontentes com o baixo percentual nas vendas dos DVDs, a renovação de contrato pra 3ª temporada incluía uma cláusula onde os dubladores venderiam por 50 anos os direitos de seus trabalhos. Eles não receberiam royalties por 50 anos! A equipe da Álamo não aceitou essa condição e a Disney resolveu seguir pra Herbert Richers, no Rio, onde os dubladores aceitaram a cláusula.

Os trabalhos já foram iniciado pelo diretor Mário Jorge (a voz de Eddie Murphy) com um novo elenco: Jack terá a voz de Philippe Maia (Tom Cruise), Kate de Sylvia Salustti (Lois Lane de Smallville), Sawyer será de Guilherme Briggs (Denzel Washington), Lock será de Mauro Ramos (Pumba), entre outros. A boa notícia disso tudo é que Rodrigo Santoro já duplou o personagem Paulo, que ele interpretou em Lost.

Assitir um programa dublado é uma questão de puro costume: é completamente compreensível que quem nunca acompanhou Lost com o som original possa ter gostado da dublagem, da mesma maneira que quem acompanha em inglês deve odiar assistir dublado. É questão de costume. Dublagem não é perfeita, mas também não é uma tragédia. O problema é que situações como essa não ajudam em nada.

Tatá Guarnieri, que fazia a voz de Jack Bauer, foi demitido de suas funções após pedir os royalties das vendas de DVDs e substituído por Márcio Simões (Will Smith), desagradando milhares de fãs que acompanham 24 Horas na Globo. Desta vez será bem pior: todo um elenco será trocado. É por essas e outras que as vezes fica difícil defender a dublagem nacional.

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12/04/2007, 13:21. Simone Miletic
Opinião

Quando o TeleSéries publicou que o seriado Epitáfios seria reapresentado pelo canal A&E (foi exibido originalmente pela HBO) muita discussão foi gerada: brasileiros, por cultura, não gostam de argentinos e têm um preconceito, quase nunca saudável, para qualquer coisa que venha da terra dos “hermanos”.

Muito se perde com o preconceito, principalmente se olharmos a produção cinematográfica do país e, mais ainda, quando falamos desta produção feita encomendada pela HBO.

Em 2004, a HBO procurou por parceiros na América Latina para o lançamento de produções locais, buscando repetir o sucesso que suas produções americanas faziam na região. No Brasil tal parceria gerou o seriado Mandrake, baseado na obra de Rubens Fonseca, na Argentina uma parceria com a produtora Pol Ka Producciones gerou Epitáfios, exibido no Brasil em 2004.

O seriado apresenta alta qualidade de imagem, ressaltada pela utilização da gravação em 16mm, som e edição características de todas as produções do canal, e surpreende ao mostrar um ótimo elenco em cena, locações bem escolhidas e um roteiro muito bem amarrado.

Não importa se você gosta ou não de argentinos: se você gosta de uma história policial bem contada, com suspense e ação, você vai gostar de Epitáfios.

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11/04/2007, 01:03. Paulo Serpa Antunes
Opinião

Confirmado: Emily VanCamp não sabe só fazer papel de adolescente virginal. Ela esteve ótima na pele da perturbada Charlotte no episódio desta noite de Law & Order: Special Victims Unit. A cena em que ela dá um soco no espelho da sala de interrogatório é pra entrar pra história dos grandes momentos de SVU.

Ah, e o episódio trouxe ainda mais uma atuação de gala de Chris Meloni. Se o nome dele aparecer na lista de indicados do Emmy no lugar de algum queridinho de vocês, como Michael C. Hall ou Edward James Olmos, vocês já sabem… Eu avisei.

O episódio Dependência (Dependent) reprisa nesta quinta-feira às 20h, na sexta à 0h, e no domingo, às 17h. Assistam.

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09/04/2007, 00:08. Paulo Serpa Antunes
Notícias, Opinião

Eu ia fazer uma piadinha, mas não vou. Não dá pra brincar.

Há dois meses reclamei quando na estréia de Grey´s Anatomy o sinal da Sony foi interrompido na cena final – aparentemente apenas para os assinantes da Sky e da Net em alguns Estados – para exibição de comerciais.

E agora, o que dizer da Fox? No dia da estréia mais importante do canal do ano, a do sexto ano de 24 Horas, o segundo bloco do seriado é substituído pelo de um filme B (segundo alguns leitores mais bem informados, Alien vs. Predador). Quando a série saiu do ar, o reloginho do programa marcava 13 minutos, quando voltou, no terceiro bloco, o contador do Jack Bauer marcava 36 minutos.

Tem explicação para tão grosseiro erro? Pagamos 60, 70, 100 reais de TV paga para ter este tipo de tratamento? Esperamos três meses pela estréia de um programa (pacientemente, sem fazer download ilegal, sem fazer gato do sinal do vizinho) para isto?

A TV por assinatura só cresce no país, nunca se faturou tanto com publicidade em TV paga. Não há mais desculpa para nada. Já se foi o tempo que a tecnologia obrigava uma emissora a mandar fitas com o programa legendado para a Venezuela para ir ao ar (e se o vôo atrasasse, o programa não ia ao ar). Já se foi o tempo que se legendava programa em Miami com algum imigrante sem cultura porque era mais barato que legendar no Brasil. Já se foi o tempo de exibir vinheta em espanhol na TV brasileira.

Chega, não dá mais pra TV paga no Brasil ser tão amadora! Queremos qualidade! Basta!

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08/04/2007, 11:33. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Sobre o TeleSéries

O TeleSéries deseja a todos uma feliz Páscoa e esperamos que, mesmo com a pata quebrada, o Panqueca não deixe faltar ovos para ninguém neste feriado!

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03/04/2007, 13:00. Ale Rocha
Opinião

Cometi um erro em meu blog, o Poltrona.TV. Errar nunca será meu objetivo, mas ninguém está imune a pisar na bola.

A mancada foi o spoiler sobre o destino de Rodrigo Santoro em Lost, divulgado no dia 22 de março. Tomei todo o cuidado em colocar um aviso de spoiler antes do começo do texto. No entanto, errei ao publicar o segredo no título, o que enfureceu parte dos meus leitores.

Passei dias pensando em como abordar este tema. Recentemente, meu colega Paulo Antunes, editor do TeleSéries, mandou o link de um artigo da Revista da TV do site O Globo Online. O texto “‘Spoiler’ na capa do Globo Online gera polêmica produtiva” foi a inspiração deste texto.

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29/03/2007, 09:20. Paulo Serpa Antunes
Notícias, Opinião

O grande problema de Grey´s Anatomy, enquanto drama médico, será sempre ter que buscar a originalidade num ambiente onde o telespectador já viu tudo. Depois de quase 300 episódios de ER, o que é que já não foi televisionado de procedimentos hospitalares, de relação médico-paciente e da vida privada de residentes e atendentes que já não vimos antes?

Grey´s Anatomy vem driblando este problema com charme até aqui, mas o crítico mais severo ou o observador mais atento sempre acaba esbarrando em um dejá vù.

Nesta segunda-feira muita gente ficou emocionada com a cena final do episódio Staring at the Sun, de Grey´s Anatomy, que mostrava a cirurgiã Miranda Bailey cantando pelo telefone para sua filha a música “God Bless the Child”. A cena é realmente bela, especialmente porque Chandra Wilson mostrou que possui uma voz doce de cantora de jazz.

Mas quem assiste Grey´s e ER não tinha como não pensar: eu já vi algo mais ou menos assim. Em um episódio da 11ª temporada de ER, Refusal of Care, Susan Lewis interrompe o trabalho na emergência para se despedir (e matar a saudades) do seu nenê por telefone. Ao invés de cantar, a personagem de Sherry Stringfield recita, com muita graça e alguma timidez, recita os versos de um livro infantil chamado “Hippos Go Berserk”. Fade out.

Assista aos vídeos (o de Grey´s infelizmente está cortado) e escolha o seu favorito!

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25/03/2007, 23:32. Paulo Serpa Antunes
Opinião

Fato: Bang é o melhor episódio de Desperate Housewives em dois anos – desde algum ponto do finalzinho de 2005 e do primeiro semestre de 2006, quando a série ainda estava em seu primeiro ano e caiu no erro de entrar em um formulismo maçante e desnecessário.

E Bang é realmente especial porque escapa da fórmula. Não temos aqui um big mistério policial ou um marido psicopata – ainda que a trama de Orson tenha sido ser o ponto de partida dos acontecimentos da semana -, nem a dispensável, a esta altura do campeonato, presença de Mike Delfino. Gabrielle e Carlos continuam as turras, mas felizmente parece que os produtores já perceberam que a fórmula já esgotou e insinuam no episódio o fim deste remake de A Guerra dos Roses.

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22/03/2007, 00:22. Paulo Serpa Antunes
Opinião

Agora que Men in Trees foi renovada, os coleguinhas do Série Etc. vão se retratar por ter inventado aquela bobagem de “maldição Warner’?

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15/03/2007, 20:00. Paulo Serpa Antunes
Opinião

Há algumas semanas tomei uma decisão no mínimo polêmica. Decidi que nas quartas-feiras, às 22h, minha TV ficaria sintonizada na Warner Channel, em Men in Trees. Desperate Housewives fica para a gravação na madrugada, e olhe lá. A cada semana que passa, a decisão me parece ainda mais certa. (E pode vir Nip/Tuck que a minha grade não vai mudar em nada).

Desperate Housewives melhorou bastante do tenebroso ano passado para cá. Continuo achando sem graça, mas ao menos aquele humor cruel, de mau gosto, entrou em níveis mais aceitáveis. O problema de Desperate Housewives é que a série optou pelo caminho da repetição para retomar o sucesso – voltou a ser divertido, mas a impressão que dá é que estamos revendo o mesmo filme.

Já Men in Trees vem conseguindo o feito de melhorar semana a semana, de uma estréia apenas razoável para uma seqüência de bons episódios. Parecia que seria um seriado de horizonte curto, que repetiria algumas poucas fórmulas até exaurir o telespectador. Mas não é. A vida de Marin Frist e da comunidade de Elmo se desenvolve semana a semana. O show anda para a frente.

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15/03/2007, 09:54. Thiago Pavarino
Notícias, Opinião

No última dia 10, a série Buffy A Caça Vampiros completou dez anos desde a sua primeira exibição. Apontada na época como um fracasso certo e mal tendo o apoio de seus produtores, a série foi adquirida pela WB americana, foi produzida pela Fox e logo se tornou um sucesso.

Baseada no filme homônimo, ninguém levava fé na proposta do criador Joss Whedon de adaptar o seu roteiro original (que foi bastante modificado pela diretora do longa) para um seriado de uma hora. A idéia parecia realmente boba. Uma cheerleader que nas horas vagas combatia as forças do mal? Mas assim que estreou, a série se tornou um sucesso de crítica devido aos seus roteiros ácidos e pelo talento de seu criador. A personagem se tornou se tornou um ícone por representar o típico adolescente americano, enfrentando problemas do dia a dia, tendo os monstros como metáfora. Três anos depois de seu lançamento, ainda consegui gerar um spin-off, Angel, que teve cinco temporadas.

Não podemos também de deixar de citar o elenco da série. Se Sarah Michelle Gellar não mostra tanto talento em suas escolhas para o cinema, não podemos deixar de admitir que ela nasceu para o papel da caça vampiros. Mesmo que o Emmy continue a insistir em não indicar séries “cult” (e ignorando o histórico episódio musical Once More With Feeling, apontado na época como um dos 10 programas imperdíveis do ano), a atriz teve o seu maior reconhecimento ao ser indicada ao Globo de Ouro no 5º ano do seriado. Já Alyson Hannigan, como a nerd que depois se transformou em bruxa Willow Rosenberg, conseguiu roubar praticamente todas as cenas em que aparecia. Outros que merecem menção honrosa são Anthony Stewart Head (o sentinela Giles) e Emma Caulfield (a ex-demônio Anya).

Depois do seu término, Buffy ainda continua com uma legião de fãs, e produtos até hoje não param de ser lançados nos EUA. Livros, cards, figuras de ação, estatuetas e estacas estão à venda nas lojas americanas e agora, finalmente poderemos conferir a oitava temporada da série em quadrinhos. O primeiro número foi lançado nos EUA no dia 14 de março, custando U$2.99. Para finalizar, ficamos com o trailer original para o lançamento de “Buffy”:

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