Conheça ‘GCB’, a nova série da Sony

Data/Hora 29/05/2012, 01:13. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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GCB, ou Good Christian Belles, como era conhecida anteriormente, ou até mesmo Good Christian Bitches, seu primeiro nome, é a nova atração da grade do canal Sony. A série estreia no Brasil nesta terça-feira (29/5), às 22h. GCB já teve toda a sua primeira e única (já que foi cancelada) temporada, com 10 episódios, exibida nos EUA pela emissora ABC.

GCB é baseada em uma série de livros chamados Good Christian Bitches de autoria de Kim Gatlin e conta a história de Amanda Vaughn (Leslie Bibb), ex-menina má do colégio, que acaba de se tornar viúva em uma situação escandalosa e volta para os subúrbios de Dallas, no Texas, onde cresceu, para reconstruir sua vida com seus filhos e morar com sua mãe, com quem não tem muito contato. Agora ela terá que lidar com as cristãs bitches dos título original que eram suas vítimas no colégio e que vão fazer de tudo para tornar sua vida um inferno. A líder das “boas samaritanas” é Carlene (Kristin Chenoweth), uma das principais vítimas de Amanda na escola e que está dispota a fazer o possível para que Amanda sofra, mesmo que para isso ela tenha que desrespeitar seus tão cultuados mandamentos da bíblia.

Se você é fã de séries como Desperate Housewives, não irá se decepcionar com GCB. Com aquele clima novelesco que mistura gêneros como humor, drama e suspense, a série tem ritmo e sabe fazer rir com um humor físico e rápido, além de boas sacadas para piadas envolvendo religião, crença e hipocrisia. Outro destaque é o elenco incrível, liderado por Leslie Bibb e  Kristin Chenoweth. Bibb, que já fez Popular lá atrás, fica sempre bem no papel da mocinha da história. Já Chenoweth, nasceu para ser Carlene. Com um timing incrível para comédia, como já tinhamos presenciado em Pushing Daisies, uma voz incrível de Broadway – que se encaixou perfeitamente no papel – e um visual de Barbie, sua Carlene é a própria personificação das socialites texanas e isto gera momentos impagáveis.

O que também agrada em GCB é o desenvolvimento dos personagens que, apesar de tudo, se provam nada mais nada menos que humanos, sempre lutando sobre aquela linha do bem e do mal, mesmo com o exagero, proposital, diga-se de passagem, da contrução e das atitudes de cada um. É o tipo de humor mais antigo que existe, o humor baseado em estereótipos, mas que neste ambiente funciona perfeitamente.

Os coadjuvantes também são primorosos. Não tem como deixar de citar o trabalho maravilhoso feito por Annie Potts (Law & Order: SVU) como a mãe de Amanda, Gigi. Ela constrói uma mulher de força que mesmo vivendo sob os costumes daquele lugar, consegue se livrar dos problemas morais que os acompanham. As outras cristãs do título, que juntas com Carlene formam o grupo decidido a acabar com Amanda, são Sharon (Jennifer Aspen, de Rodney), que era linda na época da escola, mas que acabou engordando com o tempo; e Cricket (Miriam Shor, Big Day), que teve o namorado roubado por Amanda; e Heather (Marisol Nichols), a única que não tem nada contra Amanda, mas segue o caminho das outras.

Se GCB tem um grande problema é a sua temática. Fazer piada com um grupo religioso tão grande e influente resultou em perseguições à série desde seu início (por isso as várias mudanças de título) e em audiência baixa. Hipocrisia impede que as pessoas riam de seus próprios estereótipos e com isso a esperança da ABC de ter uma nova série no estilo de Desperate Housewives nos seus domingos foi para o ralo. Mas um conselho, vejam e divirtam-se com os dez episódios desta única temporada.

As primeiras impressões do ‘Saturday Night Live’ Brasil


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Saturday Night Live - Rafinha Bastos/Marina Lima

Muitos achando bacana e muitos odiando. Da hora. Assim q é bom.

A frase, postada por Rafinha Bastos no Twitter na noite deste domingo, resume bem o que se falou e o que pode se concluir do primeiro episódio da versão brasileira do Saturday Night Live, que acaba de estrear na Rede TV!

Cercada de expectativas e incertezas, o programa não poderia vir mesmo sem causar polêmica – do lado do tuiteiros, na expectativa de ver a volta de Rafinha Bastos à TV, depois de ser afastado da Band por conta de uma piada ruim; do meu lado, pelo temor com o que fariam com o nome de uma das marcas mais relevantes da TV mundial, o programa que revelou John Belushi, Eddie Murphy, Chris Rock, Mike Myers, Will Ferrell e só mais uns 20 ou 30 outros comediantes de peso. Clique aqui para continuar a leitura »

As primeiras impressões de ‘Men at Work’

Data/Hora 28/05/2012, 11:17. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Quando a TBS anunciou a produção de Men at Work eu me interessei a assistir. O canal, que ganhou um reforço com a transferência da veterana Cougar Town para sua grade, tem investido bastante em comédias. E a premissa “séries sobre amigos, feitas para homens”,  me chamou atenção confesso. Mas na prática, a série passa longe … muito longe… de prender a atenção dos telespectadores e os divertir. Isso porque Men at Work tenta usar as melhores táticas das séries de comédia de grande sucesso, mas de um jeito nada atraente. E aí, ela cai no esterótipo “mais do mesmo”, e o que poderia ser engraçado, fica totalmente entediante. Clique aqui para continuar a leitura »

[ESPECIAL] ‘Hawaii Five-0’: o remake que deu certo

Data/Hora 17/05/2012, 21:42. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Não sou fã de remakes. Acho que o que deu certo e já está morto não deve ser remexido. Em 2011 tivemos uma prova viva disso com As PanterasCharlie’s Angels foi para o cemitério com apenas oito episódios exibidos. Mas de vez em quando aparecem alguns feitos que precisam, sim, do devido reconhecimento. E Hawaii Five-O é um deles. De início eu confesso não ter dado chances para a série, mas após muito falarem – bem -, acabei deixando o ego de lado e dando oportunidade para a força tarefa do Hawaii. E, olha, não me arrependo nem um pouquinho. A série policial remake do clássico dos anos 70 ganhou impulso ao ter um conjunto de coisas que favoreceu o seu conteúdo. A história dos policiais do Hawaii que enfrentam diversos casos a cada semana tem uma essência que parece até série original, se formos comparar com séries atuais. Mas uma das características mais marcantes do original está aqui presente – o tema de abertura. A música original foi um pouco repaginada para os anos 2000, mas mesmo assim é super envolvente. Acho que não tem um fã de Hawaii Five-O que não aumente o som da TV quando a abertura começa.

E quando falamos da série, uma de suas características principais se destacam: o elenco. O time é liderado por Alex O’Loughlin, que interpreta o detetive Steve McGarrett, papel que pertenceu a Jack Lord no original. Entre seus assistentes estão Danny Williams (Scott Caan, anteriormente interpretado por James MacArthur) e Chin Ho Kelly (Daniel Dae Kim, de Lost). Grace Park assume um personagem anteriormente interpretado por um homem. Ela é a detetive Kono Kono Kalakaua, personagem anteriormente interpretado por Zulu, já falecido. Assim, não que sejam excelentes atores, longe disso – eu mesmo, por exemplo, acho o Alex bem ruinzinho (sei que vou ouvir reclamação das fãs), mas a questão é que ambos apresentam uma química super legal de se assistir, entre todos eles, sem exceção. Quem aí não é fã das briguinhas e provocações de Steve e Danny? Para mim, uma das amizades mais bacanas das atuais séries. Ou o que podemos dizer dos primos Chin e Kono, que trazem toda a cultura havaiana para a série? Particularmente as cenas de surf, praias e luaus que esteve bem presente na primeira temporada eram uma das minhas favoritas.

Até os personagens mais coadjuvantes ganham espaço nesta série. Kamekona é um deles que, quando está em cena, eu morro de rir. Talvez pela simpatia que o ator Taylor Wily passa para agente. O episódio em que ele precisa se infiltrar em um galpão como traficante é realmente demais. São em pequenas coisas assim, que Hawaii Five-0 conquista o público. E, ao longo dos episódios, a força tarefa foi adquirindo novos “integrantes” que só incrementavam ainda mais as histórias. Lori foi uma delas. Interpretada por Lauren German, a personagem entrou em um contexto que talvez tenha irritado muitos fãs. Lori estava ali para “controlar” a Five-0 depois dos eventos com a Governadora, sua ligação com Wo-Fat e tudo mais. Entretanto, o que talvez tenha mais incomodado os fãs seria a atenção que a atriz (linda, por sinal) tirava de Steve, “roubando” assim um par da dupla Danno e Stevie. Sinceramente, eu não via nada demais e adorava Lori na equipe. Infelizmente – e talvez por reclamação da maioria dos fãs, a personagem tratou de dar um sumiço da série, mas em um episódio super digno, e que para mim é um dos melhores. Outro personagem que ganhou destaque na série nessa temporada foi Max, interpretado pelo ex-Heroes (Salvem a líder de torcida?) Masi Oka. Para ser sincero, não curtia o personagem em suas pequenas participações lá ainda na primeira temporada, mas quando ele passou a integrar o elenco fixo da série, o destaque que ele recebeu permitiu boas cenas e até plots interessantes e engraçados. O episódio em que ele para de conversar com todos porque nenhum dos Five-0 respondeu o convite da festa a fantasia dele foi hilário. Mas seu grande momento na série foi recentemente no episódio 2×20 (Há’alele). Nele, Max teve seu passado revelado em uma história super envolvente e que conquistou o resto dos fãs que não gostavam do personagem (se é que ainda restavam).

Papéis recorrentes na série também ganharam um bom espaço. Um encontro esperado pelos fãs das telinhas era Terry O’Quinn dividindo a cena com seu ex parceiro de Lost, Daniel Dae Kim. Nosso velho amigo Locke agora era John White, um homem misterioso do passado de Steve, que volta para instigar perguntas nas cabeças dos fãs. E junto com ele a linha de histórias da “Shellburne” cresce ainda mais. Outros atores que merecem destaque aqui nos nossos comentários: Ed Asnner aparece na série, interpretando um mesmo personagem (August March) que interpretou na série original – um vilão cheio das artimanhas; e o ator James Caan (pai de Scott Caan) interpretando um policial aposentado. Foram cenas e mais cenas bem legais.

Mas Hawaii Five-0 é uma das sete maravilhas do mundo? Não! Ela não é perfeita e, como toda série, tem plots bobos e desnecessários. Muitas vezes me via assistindo algum episódio sem nexo algum e ainda com uma “história da semana” tão sem sal que dava sono. Mas ressalvo, foram raras as vezes. Diria que é totalmente normal. Afinal, não dá sempre para uma série manter a excelente qualidade entre um episódio outro. Mas dou mérito para muitas histórias apresentadas. Até mesmo o crossover recente com a série NCIS – Los Angeles valeu a pena, sendo um dos melhores episódios da temporada com a participação de Chris O’donnel e L.L. Cool J. Mas o que realmente move na maioria das vezes a série é Steve e seus conflitos. Claro que, todos os personagens tem suas histórias isoladas, cada uma muito boa por sinal (já tivemos na primeira temporada a suspeita de corrupção de Chin, as histórias de Danno e Gracie, e até mesmo Kono teve bons plots – um recente foi seu envolvido com o herdeiro da Yakuza). Mas, sinceramente, as melhores histórias são sim de Steve. O ator inclusive teve de se afastar por dois ou três episódios nesta reta final por conta de problemas pessoais com remédios, mas voltou com tudo no penúltimo trazendo uma abertura para a season finale que, diga-se de passagem, foi incrível.

Falando em retornos, quem deu as caras novamente foi Terry O’Quinn na season finale. Joe retorna, misterioso como sempre, e ajuda em um caso que deixou todos os espectadores aflitos. O oficial Fryer cai em uma cilada e é morto à queima roupa. A equipa da 5-0 vai até o local e é surpreendida com a criminosa ainda no local. Lá, Max é baleado. Foi divulgado recentemente que haveria uma morte na série – e que muito provável seria de alguém da equipe. Na minha cabeça, Max era a primeira opção. Mas o simpático legista sobrevive ao tiro. E aí que veio a surpresa: em meio a “fecharem” o caso e pegar a criminosa, nós descobrimos que quem esta por trás disso tudo é Frank Delano – um dos policiais corruptos que foi exonerado e preso. E o pior: ele quer vingança com a equipe e principalmente com Chin por ter se safado das acusações. E ele simplesmente sequestra a esposa de Chin e a nossa policial Kono. Chin deveria escolher entre a esposa e a prima, pois apenas uma sobreviveria. Chin foi ao encontro de Malia que estava baleada enquanto vemos Kono sendo jogada no rio, toda amarrada.

Esta season finale foi meio corrida. Aconteceu muita coisa que poderia ter sido melhor trabalhada nos dois ou três últimos episódios da temporada. Mas creio que isto não foi possível devido o afastamento de McGarret. Houve ainda a história de Danny e a guarda de Gracie, em que Rachel quer levá-la embora. Ele decidiu lutar pela custódia definitiva da menina e na próxima temporada creio que veremos o psicológico de Danno ser testado ao último. Mas a grande revelação de o que é a Shellburne veio no final: McGarret vai até o Japão com Joe para se deparar com… sua mãe! Sim, a mãe de Steve está viva, a par de toda a situação e deve muitas explicações a ele e a nós claro!

E quem será que vai morrer? Kono ou Malia? Vamos ficar na torcida e ver o que acontece em setembro. Ah, e você é fã de Hawaii Five-0? Então pode comemorar, porque a partir de setembro, a terceira temporada terá suas reviews semanais aqui no teleséries. Portanto, até lá!

Desperate Housewives – Kiss them goodbye

Data/Hora 16/05/2012, 11:09. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Oito anos já se passaram desde o início de Desperate Housewives e eu nunca vou me esquecer daquele começo. A câmera no alto mostrando aquela vizinhança aparentemente perfeita, as pessoas levando suas vidas normalmente, a trilha sonora com uma pitada de fantasia a lá Tim Burton – cortesia de Danny Elfman -, e a apresentação de Mary Alice Young, que nos presenteia com um dos inícios mais melâncólicos da TV. A tristeza e a culpa (por algo que ainda vamos descobrir) que se escondem por trás daquela falsa alegria a conduz ao suicídio. E é a partir deste momento que ela se torna a nossa guia por Wisteria Lane e pela vida de suas amigas Susan, Lynette, Bree e Gabrielle. Elas não poderiam ser mais diferentes entre si, mas a vida fez delas amigas e isto fala mais forte que qualquer diferença.

Susan, a desastrada, começa Desperate Housewives como uma recém-divorciada que vive com sua filha pré-adolescente e sonha com um homem que a trate bem e respeite, ao contrário do seu ex-marido que a trocou pela secretária muito mais nova. Lynette é a mulher que deixou a carreira de sucesso e constante ascensão para tomar conta da casa e dos filhos, quatro “anjos”. Bree é a esposa e mãe perfeita, sabe fazer tudo que se propõe e muito bem, só que por trás de tudo isto existe uma família repleta de problemas, o que ela é perfeita também em esconder. Gabrielle é a fútil ex-modelo que vive um casamento infeliz baseado apenas nos valores materias conquistados por seu marido que a usa como troféu. Todas são mulheres de muitas nuances e possibilitam diversos caminhos para o desenvolvimento de suas histórias sem que elas se tornem previsíveis, algo que é um primor na criação de Marc Cherry.

No entanto, o caminho para sua criação não foi dos mais fáceis. Cherry não tinha muita credibilidade na época entre as emissoras, já que seus projetos anteriores não tinham sido de grande sucesso. Depois de apresentar sua ideia para diversos canais, apenas a ABC resolveu dar uma chance para a série cuja ideia surgiu quando Cherry viu na TV, junto com sua mãe, o caso da dona de casa norte-americana Andrea Yates que matou seus cinco filhos afogados na banheira por causa de uma depressão pós-parto. Com as dificuldades para trás, em outubro de 2003 e ABC anunciou a produção da série que faria parte de sua programação no ano seguinte. O sucesso foi tão grande quando ela estreou que, com apenas três episódios, Desperate Housewives ganhou temporada completa.

O episódio piloto de Desperate Housewives consegue equilibrar de forma incrível gêneros extremamente diversificados como comédia, suspense e drama e que dão o tom seguido pela série durante suas oito temporadas. Era impossível para os fãs (eu incluso) passar por um episódio sequer sem sentir um mix de emoções que iam da risada ao choro em questão de minutos. Este formato novelístico tornou Desperate Housewives uma atração que não restringia seu público. Além disso, Desperate Housewives não seria tudo que é sem seu time de protagonistas. Com uma competência acima de qualquer questionamento, Teri Hatcher, Felicity Huffman, Marcia Cross e Eva Longoria conseguiram balancear como ninguém todos os gêneros se provando capazes de fazerem qualquer coisa. O elenco de apoio também é de uma qualidade ímpar tornando inclusive os coadjuvantes queridos pelo público.

E com tantas qualidade (a meu ver, claro), momentos antológicos não faltam nestas oito temporadas. Como esquecer da cena já citada que abre a série com Mary Alice se suicidando? Forte, emocional e repleta de humor negro, como a reação de Martha Huber. Susan também teve sua parte de momentos históricos e, na maioria das vezes, constrangedores. Quem esquece da cena em que ela acaba se trancando para fora de casa nua? Mas Susan também teve sua parte de sofrimento. Na sétima temporada, depois de um motim, ela acaba perdendo seu rim o que a obriga a fazer diálise. Foi neste período que presenciamos Susan em um de seus momentos mais tristes. Mas seu pior momento viria nesta útlima temporada quando, numa reviravolta de cortar o coração, seu marido Mike Delfino foi assassinado na frente de sua casa. Tudo bem que a morte já era de conhecimento geral, já que vazou na rede, mas a força da cena e a tristeza por perder um personagem tão querido foi impressionante e fez deste momento, um dos mais inesquecíveis. E por falar em Mike, a descoberta de que ele era o verdadeiro pai de Zach, o filho de Mary Alice e Paul, foi chocante.

Gaby também teve sua parte de humor, afinal, a cena dela aparando a grama de vestido de festa só para poder encobrir seu caso com o jardineiro adolescente foi impagável. E o que dizer de tudo que ela já fez por dinheiro ou benefício próprio. Tem momentos em que não há limites para seu egoísmo. Inesquecível também foi o começo da quinta temporada quando, depois do salto no tempo, vemos uma Gabrielle sem sua vaidade e mãe de duas filhas. Sua vulnerabilidade foi abordada quando Gabrielle e Carlos descobrem que sua filha foi trocada no hospital. Este foi o momento de maior desafio para Eva Longoria como a personagem e foi totalmente compensado.

Bree sempre tentou ser a esposa e mãe perfeita, mas sua relação com sua família nunca foi das melhores. Quando ela descobre que seu filho Andrew é gay, seu conservadorismo fala mais alto e isso gera uma série de conflitos entre os dois que culmina em Andrew transando com o namorado viciado em sexo de Bree e ela abandonando-o no meio da estrada depois de atingir a exaustão. A situação é inesquecíval e ali vemos Bree em um dos seus principais momentos de fragilidade. Para completar sua tragédia familiar, sua filha Danielle acaba engravidando e, para esconder o acontecimento, Bree manda sua filha viajar e finge estar grávida para depois dizer que seu neto é na verdade seu filho. Bree também enfrentou o alcoolismo e não foi apenas uma vez. Depois de conseguir superar o vício na segunda temporada, Bree teve uma recaída agora na oitava diate dos problemas pelos quais ela estava passando.

Lynette teve sua cota de dramas durante as temporadas. Uns dos primeiros momentos foi quando ela descobriu que seu marido, Tom, tinha uma filha fora do casamento. Lidar com a antiga namorada dele e a afilhada que a detestava foi um desafio. Inesquecível, porém, foi quando Lynette foi diagnosticada com câncer na terceira temporada e sua luta contra a doença na quarta. E quando ela achava que tudo estava tranquilo, eis que uma nova gravidez muda sua vida. Ela precisa, mais uma vez, abandonar sua vida de executiva e voltar a ser dona de casa. Como se tudo isso já não fosse o suficiente, Lynette ainda entra em trabalho de parto na casa do assassino que assombrou a vizinhaça durante a sexta temporada e que era amigo de seus filhos. E o que dizer do momento em que Lynette e Tom, o casal perfeito de Wisteria Lane, decidem se separar. Não teve fã que não ficou chateado e torcendo por eles.

A série ainda nos proporcionou momentos de choque coletivo como o retorno de Paul Young na sétima temporada e a descoberta que sua nova esposa era na verdade filha de Felicia Tilman (irmã de Martha Huber, morta por Paul). O salto de cinco anos entre a quarta e quinta temporadas também foi um momento marcante para Desperate Housewives. Serviu para resolver alguns problemas que a série vinha enfrentando e dar um fôlego novo para que ela chegasse a sua oitava temporada com o mesmo pique de suas primeiras. Antes disso, claro, tivemos que enfrentar o tornado que atingiu Wisteria Lane e deixou um rastro de destruição nas casas e vidas dos que vivem ali. E a polêmica morte de Edie Britt? Além da tristeza de perder a personagems, a decisão dos criadores da série vem rendendo nos tribunais até hoje, já que a intérprete da personagem, Nicollette Sheridan, acusa Marc Cherry de ter batido nela e matado sua personagem por causa de um desentendimento pessoal deles.

Bom gente, acho que preciso para por aqui né. Se eu for falar de todos os momentos que me marcaram, este texto não vai terminar nunca. Esta é Desperate Housewives, uma série que já é histórica e que vai fazer muita falta. E você, tem algum momento que você considera inesquecível e que não está por aqui? Comente e nos ajude a relembrar.

As primeiras impressões de ‘Apartment 23’


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“Don’t trust the B—- in Apartment 23′ (não confie da vadia do apartamento 23) era o nome original. Mas acabou ficando só “Apartment 23”, onde acontecem coisas que até Deus duvida.

A série conta a história de June, uma garota simples de Indiana que se muda para Nova York depois de conseguir um ótimo emprego. Quando ela chega à “melhor cidade do mundo” seu próprio mundo  “meio que” vai abaixo. A empresa onde ela ia trabalhar é fechada por causa de falcatruas de seu chefe e o apartamento onde ela ia morar é interditado (por fazer parte dos bens da empresa). Sozinha, desempregada e sem muito dinheiro, June procura uma pessoa para dividir um apartamento. Aí conhecemos Chloe.

Mas era melhor nem ter conhecido.

Chloe se apresenta extremamente agradável e “normal”. Mas ela tem um plano maligno por trás desta máscara. Chloe está sempre mudando de colega de apartamento, pois sua  “missão” no mundo é expulsar mocinhas do interior de Nova York. Ela sempre dá um jeito de infernizar a vida de quem vai morar com ela para que a pessoa perceba que Nova York não é um lugar decente para pessoas normais viverem. E como Chloe não é lá muito normal, ela está no lugar certo.

June é quieta, caseira, simples e dedicada. Chloe é porra louca, vive alcoolizada, andando nua pela casa e usando as coisas da colega. Ah! E ela é amiga de James Van Der Beek; sim, o Dawson de Dawson’s Creek. O personagem de James é peculiar.

De início a gente sente vergonha alheia do sujeito por estar fazendo papel dele mesmo mostrando que não há mais espaço para ele no universo artísticos. Vemos ele tentando voltar à ativa, pegando papéis em filmes ruins, tentando dar aulas de atuação, mas ele sempre acaba como Dawson. A verdade é que ele não faria falta nenhuma à série; mas ele está ali, então a gente se diverte um pouco com a desgraça alheia.

James não faria falta porque a série está repleta de personagens fantásticos para “apoiar” as duas protagonistas. Robin, a vizinha obcecada das duas, já foi colega de apartamento de Chloe, mas esta infernizou sua vida assim que pôde. Mas Robin ainda é apaixonada por ela e vive fazendo de tudo para conquistá-la. Foi ela quem disse “Não confie na vadia do apartamento 23” para June assim que ela foi ver o local.

Quando June chegou em seu “novo emprego” e viu tudo invadido pela polícia e os funcionários saindo correndo e levando o que podiam, um sujeito muito bacana explicou a ela o que havia acontecendo e, mais tarde, no mesmo dia, ao vê-la abandonada na calçada, ofereceu-lhe um emprego de garçonete em uma cafeteria. Este sujeito, chamado Mark, acaba se tornando amigo dela e é um personagem muito interessante.

Um terceiro personagem de apoio que também nos chama a atenção e que nos faz rir um bocado é o vizinho pervertido Eli. Eli passa um bocado de tempo na janela de sua cozinha, porque é quase colada na janela da cozinha do apartamento de June e Chloe. Às vezes ele se masturba com a visão que ele tem delas, às vezes só se mete no assunto delas mesmo, e algumas vezes até ajuda a resolver algum problema.

Apesar de tudo o que Chloe faz para infernizar sua vida, June acaba encontrando bons e justificáveis motivos para algumas coisas (MAS NÃO TODAS). A verdade é que Chloe é uma mistura de sociopata com psicopata que não consegue expressar nenhuma emoção, seja facial ou íntima, e que realmente não POSSUI nenhuma emoção.

A série é divertida e surpreendente. Você nunca sabe o que esperar de Chloe…. e ela SEMPRE surpreende. Vale a pena acompanhar a luta de June para permanecer sã morando com Chloe. Vale a pena acompanhar James Van Der Beek se esforçando para não parecer mais lame do que ele está. E vale a pena acompanhar as histórias que, a cada episódio, nos mostram um pouquinho mais da “sem-noçãozice” de Chloe.

‘Preamar’, as primeiras impressões da nova série da HBO

Data/Hora 07/05/2012, 19:30. Autor
Categorias Opinião, Preview


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Preamar - O Mergulho
Uma reportagem de Elisangela Roxo na edição deste domingo da Folha de São Paulo me deu a chave que faltava pra entender Preamar, a nova série brasileira da HBO, que estreou neste domingo na televisão. O texto diz que a série nasceu de um convite da HBO ao diretor Estêvão Ciavatta para apresentar a proposta de um show que tivesse as praias cariocas como cenário. E a minha impressão após a exibição do primeiro episódio de Preamar foi justamente esta: primeiro pensaram nas imagens, só depois pensaram na história.

A série da Pindorama Filmes é a mais visual e mais bonita produção que a HBO já produziu com a grana da Ancine por aqui. Com a praia de Ipanema como cenário – seja da areia, ou do alto de uma cobertura na Vieira Souto, Preamar transborda brasilidade em cada take. Deus criou o Rio pra ser filmado em Full HD. Mas a beleza do cenário precisa estar a serviço de uma história – e é aqui que Preamar falha. E falha profundamente. Clique aqui para continuar a leitura »

NCIS – Life Before His Eyes

Data/Hora 09/02/2012, 17:31. Autor
Categorias Especiais, Opinião, Reviews


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Stargate-SG1, ER, Smallville, South Park, Barrados no Baile, CSI: Miami, CSI, Simpsons, Frasier, Melrose Place. Essas são algumas das séries que chegaram ao episódio 200. NCIS entra para esse grupo mas com um pequeno diferencial: apenas na 6ª temporada é que a série atingiu o primeiro lugar na audiência e arrebatou a liderança junto ao público norte-americano. É muito mais comum uma série chegar ao episódio 200 já na “decadência”, seja na qualidade ou na audiência.

Não consigo pensar numa explicação para esse feito. Eu assisto a série desde o início e foi justo quando a qualidade caiu que o (grande) sucesso chegou. A série nunca foi um fracasso mas é no mínimo curioso ver como o spin-off de JAG chegou tão longe (e ainda gerou outro spin-off: NCIS: LA). É tão incrível que eu não me surpreenderia se no futuro a série comece a ganhar prêmios.

A história do episódio não foi nada original. Uma semana antes Grey’s Anatomy apresentou o mesmo tema: realidade alternativa, ou seja, um episódio inteiro onde somos apresentados como seria a vida dos personagens se alguns dos acontecimentos principais da história não tivessem ocorrido. De imediato lembro de Stargate SG1 e One Tree Hill tratando do mesmo assunto.

Agora é o momento para você que não assistiu ir ler outra coisa porque o texto constará spoilers e por mais que o episódio não tenha sido uma maravilha, não aconselho a ler sobre o assunto porque tem surpresas.

O episódio começa com Gibbs em uma lanchonete onde fica claro que ele é um cliente habitual. Um homem de capuz vem em sua direção e atira – nesse momento eu lembrei de West Wing – a cena congela. Frank aparece e começa assim uma “viagem” sobre o passado de Gibbs no melhor estilo “fantasma do natal passado” (como eu disse, não é uma temática inédita). A ideia desse episódio era homenagear aqueles fãs que acompanham a série bem antes da 6ª temporada, pessoas que lembram da Kate, interpretada por Sasha Alexander que hoje faz sucesso em Rizzoli & Isles.

Quando surgiu o anúncio sobre o episódio, e como ele seria, muitos fãs se perguntavam se Sasha iria aparecer. Amada por uns (falo da personagem, não dá atriz), odiada por outros (prazer, “outros”) não há como negar que Kate foi importante para história e que sua morte foi um impacto até para quem já estava spoileada (primeira vez, de muitas, que xinguei a globo.com por colocar spoiler na página principal). A saída de Sasha Alexander foi controversa,  alguns sites afirmavam que ela havia saído brigada. A versão oficial sempre foi que a atriz foi cuidar da vida pessoal (no caso, mudou pra Itália com o marido, que é diretor de cinema e filho da Sophia Loren – Teleséries também é fofoca. :p). Se ela saiu brigada ou não, nunca saberemos, o fato é que para alegria dos fãs, Kate aparece nesse episódio, mas a atriz não gravou com o elenco, foram usadas cenas antigas, ela estava fora do país quando o episódio foi gravado.
A parte dela foi a mais divertida na verdade, mesmo eu dando graças à Deus por ser um universo alternativo, afinal, nessa realidade, Kate está casada e acaba de ter um bebê com Dinozzo. McGee e Abby também estão casados. E Ziva continua sendo agente Mossad.

A cena em que Ziva é interrogada por Tony também é engraçadinha porque ele a chama de TiVa, o nome shipper dos personagens (e não, não sou shipper de Tony e Ziva, aliás não chego a ser shipper de ninguém ali. Um pouquinho, talvez, de Abby e McGee).

Paralelo ao “universo alternativo” temos o caso da semana. Aparentemente é apenas um pano de fundo mas no final descobrimos que quem dá o tiro em Gibbs é o filho do assassino. Eu precisei rever o episódio porque eu simplestamente não estava prestando atenção na investigação.

Tudo caminha para o óbvio: o que faz Gibbs voltar é o reencontro com a mulher e a filha. Ele afirma que não deveria ter deixado ela testemunhar e com isso teria evitado a sua morte, mas Sharon mostra que caso ela tivesse viva, eles não estariam juntos pois Jethro não teria se tornado um agente e morreria na guerra. Tudo muito trágico e clichê.

Como eu disse, não foi lá um bom episódio, principalmente porque nessa temporada a série reencontrou e trouxe histórias realmente muito boas como há tempos não se via, mas foi divertido. E de bônus tivemos Palmer mostrando um corpo que ninguém sabia que ele tinha.. Outro ponto legal de destacar foi sabermos que McGee recebeu um proposta para trabalhar no Japão mas recusou por não querer deixar a equipe, mesmo coisa feita por Tony algumas temporadas atrás.

As Primeiras Impressões de ‘Alcatraz’

Data/Hora 18/01/2012, 23:38. Autor
Categorias Opinião, Preview


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Bem-vindos à Alcatraz!

Como todos sabem, Alcatraz é aquela prisão americana superfamosa, localizada na Baía de São Francisco (EUA), para onde eram enviados os criminosos mais perigosos do país. Desde o seu fechamento, em maio de 1963, Hollywood se rendeu à qualidade mística da ilha e produziu alguns filmes com a penitenciária como tema central (quem nunca assistiu a A Rocha que atire a primeira pedra!). A mais recente produção, porém, foi feita para as telinhas e assinada por JJ Abrams (de Alias, Lost e Fringe), que sabe melhor do que ninguém misturar mistério, fantasia e conspiração em suas séries.

Alcatraz começa em 1963, quando dois guardas vão fazer uma ronda de rotina e descobrem que nenhum dos presos está em suas celas e que todos os guardas desapareceram. O voice over nos conta a história oficial do presídio: “ele foi fechado em 21 de março de 1963 e todos os detentos, transferidos” e adiciona “Mas não foi bem assim que aconteceu.”. Enquanto os guardas vasculham as celas, a trilha sonora e os relâmpagos e trovões, apesar de clichês, são muito efetivos para dar o tom de suspense à cena.

Ao voltarmos ao presente somos apresentados à detetive Rebecca Madsen (Sarah Jones, em seu primeiro papel principal na TV) que, ao investigar o assassinato de um antigo diretor de Alcatraz, encontra digitais de um ex-presidiário da “Rocha” que supostamente está morto. Apesar de ter se interessado pelo caso, ela é obrigada a abandoná-lo oficialmente quando o agente do FBI Emerson Hauser (Sam Neil, de Jurassic Park) assume as investigações. Inconformada, a jovem procura a ajuda do especialista em Alcatraz, Diego ‘Doc’ Soto (Jorge Garcia, de Lost), para desvendar o que realmente aconteceu. No meio de uma de suas buscas clandestinas no presídio, os dois são descobertos pelo agente, que acaba por permitindo que participem da investigação.

Ao longo do episódio, a detetive Madsen e o Doc descobrem o q o agente Hauser já sabia: que o assassino é Jack Sylvane, um dos presidiários que estavam em Alcatraz na época de seu fechamento, e que teria sido transferido para outro local com os seus colegas. A questão é que ele não é o velhinho de oitenta e poucos anos que todos esperavam, ele tem a mesma idade que tinha em 1963. Descobrem também a verdade sobre a “transferência” dos presos e do fechamento de Alcatraz.

No segundo episódio, somos apresentados a Ernest Cobb, um assassino com TOC que foi abandonado pela mãe quando criança e que tinha como principais vítimas meninas de 16 anos, idade da irmã que a mãe não abandonou. Pouco é falado da conspiração nesse episódio e tenho certeza que todos ficaram surpresos quando nos foi mostrado que a assistente do agente Hauser, Lucy Banerjee (Parminder Negra, de ER), era uma médica em Alcatraz na década de 60. No primeiro episódio ela é pouco explorada, o que torna difícil entender sua motivação. Será que ela está infiltrada no FBI? Jack Sylvane não sabia como ele fez para voltar, será que ela sabe? Hauser sabe muito mais do que ele conta para a Madsen e para o Doc, mas qual será o papel de Lucy nisso tudo?

Os dois primeiros episódios, exibidos nos Estados Unidos na última segunda-feira, deixaram muitas perguntas a serem respondidas, o que deve garantir que boa parte de seus 10 milhões de espectadores volte para conferir o que acontecerá. A história, contada por meio de flashbacks, dá um ritmo interessante à série e mostra um pouco mais da vida do “presidiário da semana”, que reaparece no futuro por dois motivos: vingança e cumprir a tarefa designada pela “conspiração”. Eu havia lido que Alcatraz é uma série episódica, mas depois de assistir, sou obrigada a discordar. Tudo bem que eles têm um caso específico por semana, mas o maior mistério de todos só será desvendado (e entendido) por aqueles que assistirem a todos os episódios. O telespectador eventual se sentirá perdido.

Apesar de ter feito um bom trabalho em apresentar os personagens, tenho certeza de ainda vamos descobrir muitas coisas, principalmente sobre Doc e Hauser. Como Hauser descobriu que os criminosos do passado estavam voltando? Como ele e Lucy se conheceram? Se todos os guardas de Alcatraz também sumiram, como o tio de Madsen está vivendo normalmente? Qual a história do avô dela? Será que teremos alguma dessas respostas ainda na primeira temporada? Eu pretendo assistir para descobrir, e vocês?

* * *

Alcatraz estreia no Brasil na próxima segunda-feira, dia 23 de fevereiro, às 22h, na Warner Channel.

As primeiras impressões de ‘Smash’

Data/Hora 18/01/2012, 10:33. Autor
Categorias Opinião, Preview


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A primeira coisa que muita gente deve ter pensado ao ler sobre Smash, série que estreia em fevereiro na NBC, mas acabou vazando esta semana na Internet, foi: lá vem mais um Glee. Para muitos motivos de alegrias, para outros, motivo para sair correndo. De cara então gostaria de dizer que sim, Smash, muito provavelmente ganhou a chance de ir para o ar por conta do sucesso de Glee. Isso acontece desde sempre. E não há mal nenhum nisso, a questão  é deixar bem claro que essa não é uma série para adolescentes. E muito provavelmente não tem como foco o mercado fonográfico, como acabou acontecendo com Glee. Seria como comparar ER com Grey’s Anatomy que são duas séries que se passam no hospital mas com qualidades e público-alvo completamente diferentes.


O tema central é a montagem para Broadway de uma peça sobre a vida de Marilyn Monroe. No centro da história está Julia Houston (Debra Messing, Will & Grace), que decide escrever a peça em parceria com o amigo Tom Levitt (Christian Borle), que fica a cargo de compor as músicas. Os dois não são iniciantes na Broadway, isso fica claro desde o início. Julia inclusive estava decidida a dar um tempo na vida profissional e adotar uma criança mas decide que conseguirá fazer as duas coisas. Provavelmente esse será o conflito principal da personagem. A produtora do espetáculo será Eileen Rand (Anjelica Huston, acredito que dispense maiores apresentações) que está no meio de um processo de divórcio. Ela decide convidar Derek Wills (Jack Davenport, Coupling) para dirigir o espetáculo contrariando a vontade de Tom que o odeia.


No meio disso tudo temos as duas candidatas ao papel principal: Karen Cartwright (a finalista do American Idol Katharine McPhee) e Ivy Lynn (Megan Hilty). Uma das grandes sacadas é acompanharmos quem vai ser a escolhida. Durante todo piloto, me vi envolvida e sem conseguir decidir por quem torcer. O legal, pelo menos até aqui, é que nenhuma das personagens se mostrou odiosa. As duas têm talento e uma vida que gera a simpatia do público.

Karen é a menina doce, que ainda está bem no início da sua carreira, possui uma certa inocência mas não é burra e sabe onde está pisando (como fica claro na cena dela sozinha com Derek). Ivy é um pouco mais velha, tem experiência na Broadway mas nunca teve um papel de destaque, e conta com o apoio de Tom.

Nas cenas dos próximos episódios mostram um pouco do que teremos pela frente, fica claro que haverá bastante conflitos dentro e fora da produção e que a decisão por quem estrelará a peça não será tão simples. É interessante quando Tom diz que Ivy é perfeita para o papel porque além do talento, ela tem a semelhança física com a Marylin. Enquanto vemos cenas de outros personagens defendendo a escolha de Karen por ela “ser” uma estrela.

Não entendo muito de musical. Meu conhecimento da Broadway vem de produções como All Tha Jazz, Cabaret, enfim, vem de filmes. E algumas coisas que li sobre assunto. Mesmo assim o episódio prendeu minha atenção e despertou minha curiosidade. Acredito que vale a pena acompanhar.

As Primeiras Impressões de ‘Are You There, Chelsea?’

Data/Hora 17/01/2012, 16:24. Autor
Categorias Opinião, Preview


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Quem conhece a comediante e apresentadora Chelsea Handler sabe que uma série baseada em suas aventuras juvenis não poderia deixar de fora muito sarcasmo, situações estranhas e piadas politicamente incorretas, além e claro, muita bebida. E foi justamente pela soma de todos esses ingredientes que resolvi assistir ao piloto de Are You There, Chelsea?

Ter a Laura Prepon fazendo o papel principal da série realmente foi um acerto sem tamanho, principalmente com a própria Chelsea interpretando a sua antagonista e irmã Sloan. Não via a Laura desde a época do That 70’s Show, ainda sinto uma vibração da Donna no ar, mas mesmo assim posso me acostumar bem rápido com seu tipo de humor, no mínimo corajoso. Mas ainda não é a Chelsea…

Inspirado no livro escrito por Handler Are You There, Vodka? It’s Me, Chelsea, não traz nada de muito extraordinário para a televisão, mas temos que tirar ao chapéu quando se conseguem fazer piadas desse tipo sem se tornar (extremamente ofensivo). Ao menos, a NBC conseguiu reunir um elenco competente, sem grandes estrelas mas cheio de promessas de boas risadas. Destaque para a Lauren Lapkus que interpreta a Dee Dee e a participação da Dot-Marie Jones, o ponto alto do episódio de estreia.

O show tem uma vibração de 2 Broke Girls e It’s Always Sunny in Philadelphia, mas não alcança o patamar de qualidade dos críticos mais refinados. Se o público irá assisti-lo semanalmente? Ainda não sei, mas se você tiver em casa, sem nada para fazer e quiser de situações que talvez até você duvide. Gosto da Chelsea, mas ainda não encontrei ela na série.

Retrospectiva 2011 – Os piores do ano


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Como nem tudo são flores, a televisão em 2011 teve momentos nada agradáveis. Um episódio, uma série nova, um show em declínio, tudo isso contribuiu para a sensação de que o ano passado foi um ano para ser esquecido. A nossa Equipe separou alguns momentos para vocês!

CSI, 11ª temporada

CSI - Targets of Obsession
Quase, mas quase mesmo, abandonei CSI em 2011. Mas CSI é uma instituição da TV mundial, não pode ser deixada de lado assim. E fico feliz de ter continuado, já que a nova temporada, que estreou em setembro nos EUA, está muito boa. Mas foi por pouco, já que algumas das piores horas que passei diante da TV no ano que passou foi vendo episódios da série. Em 2010, já tivemos um punhado de maus episódios (e nos tiraram a Wendy, que crime!), mas foi na segunda metade da 11ª temporada, que a série atingiu o fundo do poço: em Targets of Obsession, Justin Bieber retornou com sua versão pentelha do Unabomber e o único alívio do episódio foi vê-lo sendo cravejado de balas, encerrando a pior participação especial da história da série; tivemos ainda o episódio-zumbi Turn On, Tune In, Drop Dead; e todo o arco envolvendo o conflito entre o serial killer Nate Haskell e o psyco-doutor Raymond Langston. A ideia do personagem de Laurence Fishburne ter um lado negro era boa, mas a execução deixou a desejar. Mas, enfim, ele partiu, e absolutamente ninguém sentiu saudades. (Paulo Serpa Antunes)

The Secret Circle

Especialmente pela decepção que foi assistir a primeira parte dessa temporada. Nada na série funciona, a começar pela escolha do elenco. Britt Robertson está insegura, definitivamente ela não tem condições pra protagonizar este show, e do restante só Shelley Hennig convence como Diana, mas isso porque personagem é o menos incoerente e irritante do grupo de bruxos. Thomas Dekker (Adam) é de dar vergonha alheia e a Phobe Tonkin (Faye) tá muito exagerada. Mas esquecendo por um segundo os personagens, o que falta à série mesmo é uma história. A mitologia é fraca e falha e um grupo de bruxos adolescentes que repetem frases feitas pra levitar água ou apagar fogo não é nem um pouco atraente. A emissora viu o sucesso de The Vampire Diaries e quis repetir o feito, mas a produção e os roteiristas não têm idéia do que estão fazendo, prova disso é a morte de Nick logo nos primeiros capítulos. Dizem que já era planejado, mas a saída narrativa de aparecer com um irmão também bruxo me deixa na dúvida. The Secret Circle foi uma decepção, simples assim. A idéia era ótima no papel e desandou na hora de produzir. (Lara Lima)

Charlie’s Angels

Já mencionei várias vezes a minha tolerância a séries ruins. Eu assisto de tudo e tento nunca esperar mais do que a série propõem a apresentar. Se começa a não me entreter eu paro de assistir e sigo minha vida. Também consigo ver qualidade mesmo naquilo que não me diverte. Dito isso posso afirmar que Charlie’s Angels foi uma das piores coisas que já assiste na vida (empate técnico com Off the Map). Nada na série funciona. A atuação de todo o elenco é horrorosa. O cenário faz vergonha as novelas do SBT. Parecia um piloto ruim da década de 1990. E olha que a primeira versão não era nenhuma obra de arte. Eu pensei em reassistir pra poder ser mais específica mas seria muito masoquismo da minha parte. (Tati Leite)

Torchwood, 4ª temporada

É até difícil escolher a pior série de 2011, porque, sinceramente, que aninho de bolas foras foi esse. Mas nenhuma me decepcionou tanto quanto Torchwood, o spin-off de Doctor Who. Eu era fã absoluta da série, gostava de todas as suas loucuras, defeitos especiais, absurdos, e situações que levavam os personagens aos extremos. Foram três temporadas de alegrias, lágrimas e emoções, e por isso mesmo é tão dolorido ver o que aconteceu com Torchwood nessa 4ª (e provavelmente última) temporada. Não dá nem para acreditar que eram os mesmos showrunners. História pífia, personagens sem carisma, situações sem sentido, vazias e, pior de tudo, destruição total e completa de um personagem que era um ícone: Capitão Jack Harkness. O que passava pela cabeça de Russell T. Davies enquanto escrevia e comandava Miracle Day? Essa união do canal inglês BBC com o americano Starz foi uma vergonha tão gigantesca que será difícil repetirem. E para mim, uma fã sincera e desiludida, só resta a tristeza de saber que um erro tão grosseiro pode ter matado uma de suas séries preferidas. (Mica)

Wonder Woman

Tem série que não é renovada para a temporada seguinte; tem série que é cancelada no meio da temporada; e tem série que nem chega a estrear, sendo cancelada antes mesmo do episódio piloto ir ao ar. Este foi o caso do remake de Wonder Woman [A Mulher-Maravilha, no Brasil], um projeto ancorado no sucesso recente das franquias do Batman e do Superman, as outras duas pontas da tríplice fundação da Liga da Justiça. A premissa parecia boa: debater a questão legal [jurídica] das ações dos super-herois. Se a série fosse bem-sucedida neste quesito eu gostaria muito. Outro viés sugerido foi a objetificação da figura da heroína e seus seios impossíveis, outro bom tema pra debate. Um terceiro mote a abordar seriam as implicações éticas da comercialização da figura pública da Mulher-Maravilha para financiar eu combate ao crime. O grande problema, a meu ver, foi justamente na construção da personagem principal, que atropelava todas essas questões sob a justificativa do Bem Maior. Criou-se uma personalidade cruel, arrogante, vingativa e anti-ética: impossível torcer por ela, simpatizar ou ter empatia com o seu anseio por uma vida normal. Perto disso, as críticas ao novo uniforme ficaram desnecessárias. (Lu Naomi)

Off the Map

Confesso que escolher o pior seriado do ano de 2011 não foi tarefa fácil. Foram várias as bombas apresentadas, inúmeras inclusive canceladas rapidamente. Então, por que lembrar da “inexpressiva” Off the Map? A resposta: Shonda Rhimes. A criadora de Grey’s Anatomy e Private Practice estava no time de produtores executivos da série, e isso foi muito alardeado por aí. Mas a riqueza de tramas passou longe de Off. O que se viu ali foi muito dramalhão, interpretações duvidosas, esteriótipos preconceituosos e muito, mas muito absurdo. Claramente, Jenna Bans, que se destacou como roteirista em Desperate Housewives e GA, não estava pronta para ter seu próprio seriado. O final da 1ª temporada teve um cliffhanger daqueles, nada foi resolvido. E não haverá 2ª temporada: você perdeu cerca de 9 horas do seu ano com a produção da ABC. O desastre só não foi completo pela “descoberta” Mamie Gummer e pelo carisma de Zach Gilford. Torço pra que eles não acabem fora do mapa…  (Mariela Assmann)

Glee

Lembro que uma das melhores coisas a respeito de Glee era a maneira como o show conseguia intercalar, não de maneira perfeita, mas mesmo assim, cativante, a característica de ser uma paródia dos melodramaticos shows adolescentes com os momentos mais sérios e tristes. Nesse ano, eu ainda consegui ver vislumbres dessa série, em episódios como Silly Love Songs, Born this Way ou The First Time, mas nem tentativa de criar storylines mais longas e coerentes impediu o show de afundar ora em demasiada sensação de auto-importância, que transformaram as partes mais verdadeiras e cruas da série em veículo para Ryan Murphy expressar suas mensagens de aceitação e tentar mudar o mundo, ora em tanto exagero na tentativa de fazer humor que prejudicavam qualquer plot, mesmo com a suspensão da descrença (aquele passe livre que agente dá a obras de ficção por serem, bem, ficção). Mas o pior foi justamente ver os roteiristas tentarem melhorar o show através de tramas mais estruturadas e piorando a situação de vez com resoluções lamentáveis, e honestamente, em algumas partes, ofensivas. E os números musicais que antes ocasionalmente salvavam o show, foram ficando cada vez mais irrelevantes e esquecíveis, detonando a série e tornando Glee, para mim, a pior experiencia televisiva do ano. (Thais Afonso)

Private Practice

O spin off de Grey’s Anatomy, Private Practice, já não anda tão bom. Apesar de ter ido muito bem, relativamente, na metade final de sua quarta temporada, em 2011 o show veio com uma promessa de apresentar a melhor temporada. E nisso sinceramente, Rhimes não cumpriu a promessa. Mesmo com a entrada de Benjamin Bratt para o elenco fixo, Addison Montgomery, interpretada pela cada vez mais bela Kate Walsh, parece um pouco perdida na história. Para mim, a série continuará ruim, enquanto a autora insistir no casal Addison e Sam. A verdade é que, na minha opinião, a personagem de Walsh seria bem mais aproveitada se voltasse para o time de Seattle. Quem sabe um dia, não vemos a Dra. Montgomery voltar a Grey’s Anatomy, porque do jeito que anda, Private Practice não vai muito longe. (Anderson Narciso)

New Girl

Quem é essa garota? É a Zooey Deschanel, que chegou sendo a maior promessa da FOX e acabou sendo a maior decepção. Não que New Girl seja uma série ruim, apenas não é metade do que ela pretendia ser. Com um enredo fraco, elenco menos do que razoável e piadas cretinas, a série agrada quem foi hipnotizado pela atriz protagonista. Porque para ver a série, só mesmo os encantos de Zooey, para justificar o ato. New Girl continua sendo um sucesso de público e a história da professorinha, que encontra em uma casa cheia de caras o seu novo lar, desponta para a segunda temporada.  Quem sabe até lá a série contrata bons roteiristas e não dependa do Justin Long para alavancar a audiência. (Maria Clara Lima)

Terra Nova

Eu sou uma sobrevivente! Sim, eu posso me considerar uma sobrevivente porque aguentei bravamente enquanto toda e qualquer chance de Terra Nova ser uma boa série – nem estou falando ótima – se desfazia em episódios cada vez mais dignos de crítica. Eu bem que tentei achar boas coisas: tentei enxergar o aproveitamento dos dinossauros que sobraram de Jurassic Park como reciclagem saudável; tentei não prestar atenção aos efeitos especiais de quinta; aceitei que o protagonista fosse de fugitivo a homem de confiança ainda no primeiro episódio; não liguei quando a trama de um filhote de dinossauro encontrando sua mãe foi a mais importante do episódio. Mas em momento algum eu me preocupei com os protagonistas, eu jamais achei que alguém realmente estivesse em perigo – tanta vergonha alheia naquela “briga” de Taylor com o dinossauro que eu nem sei -, não fiquei curiosa com o grande segredo dos desenhos nas pedras, não me importei com os Sextos, não me emocionei com nenhum diálogo. E, no final, é por essas coisas que a gente assiste a uma série toda a semana, não é? Porque se os envolvidos tem tempo para desperdiçar, eu não tenho. Ah, na dúvida se a coisa é tão ruim? Se o seu inglês é bom leia o que um Nykoraptor tem a dizer sobre o assunto: mesmo ele se sentiu bem entediado nesse tempo todo. (Simone Miletic)

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Veja também a nossa lista de Melhores do Ano.

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