TeleSéries
As primeiras impressões de ‘Political Animals’
21/07/2012, 16:11. Beto Carlomagno
Opinião, Reviews
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A vida da ex-primeira-dama e atual Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton é no mínimo curiosa. Quem não se interessa por tudo que ela passou quando os escândalos envolvendo seu marido Bill Clinton, presidente dos EUA na época, chegaram a mídia? Quem não gostaria de saber o que passava pela cabeça dela naquele momento e quais seus motivos para tomar as decisões que tomou? E quem não gosta de uma boa história sobre os bastidores da política? Se você concorda com estes apontamentos, não irá se decepcionar com Political Animals, minissérie norte-america do canal USA com seis episódios que estreou no último domingo por lá.
Political Animals conta a história de Elaine Barrish (Sigourney Weaver), uma ex-primeira-dama e ex-governadora do Illinois – o estado onde Hillary nasceu, coincidência? – que perdeu nas primárias e acabou no cargo de Secretária de Estado dos EUA. Agora, além de lidar com as situações complicadas do seu trabalho, ela ainda precisa lutar para manter a sua família junta e nos eixos.
A série começa com Elaine discursando sobre sua derrota nas primárias. É neste momento que conhecemos sua família, que é apresentada por um locutor durante a entrada individual e que serve também para apresentar cada um para o público, uma forma um pouco explicativa demais para o meu gosto, mas que até que funciona no contexto. Conhecemos então o marido Bud Hammond (Ciarán Hinds), ex-presidente e mulherengo; o filho Douglas Hammond (James Wolk), descrito como o filho perfeito que trabalha com a mãe e tem pretensões políticas; o outro filho Thomas (T J) Hammond (Sebastian Stan), abertamente gay e problemático; e por último a mãe de Elaine, Margaret Barrish (Ellen Burstyn), espirituosa e que fala o que pensa sem medo.
É neste início do episódio piloto que mais nos lembramos dos Clintons. Descobrimos que Elaine também foi traída durante o casamento, que as traições também foram descobertas enquanto seu marido era presidente, e que, assim como Hillary, ela também ficou ao lado dele naquele momento. Mas as maiores similaridades terminam por aqui, já que, assim que perde a corrida pela presidência, Elaine consegue a força necessária para pedir o divórcio.
Dois anos se passam desde a campanha e agora Elaine é a Secretária de Estado e está prestes a casar seu filho Douglas. Neste momento também conhecemos uma figura que será importante para o desenvolvimento da série, a jornalista Susan Berg (Carla Gugino), que acompanha a carreira e a vida de Elaine desde o começo e foi uma das principais jornalistas a expor o caso da traição de seu marido. O embate entre as duas fica claro logo na primeira cena em que dividem. Susan está ali para passar uma semana com Elaine, acompanhando seu dia a dia para fazer uma matéria. A dinâmica entre as duas atrizes é boa e segura o momento, Gugino se sai bem no embate com Weaver e consegue se destacar. Neste momento também já percebemos que há algo além da relação profissional, que Susan possui algum sentimento mais forte em relação a Elaine que a faz agir de forma mais agressiva. Como a série não tem muito tempo para esconder as motivações dos personagens, logo descobrimos que Susan é uma feminista radical e que sua decepção com Elaine surge quando ela resolveu ficar ao lado do marido.
E como desgraça pouca é bobagem, Elaine ainda precisa lidar com uma crise diplomática enquanto resolve os últimos detalhes do noivado de Douglas e lida com os problemas constantes de TJ, que desta vez são ainda mais sérios. Além disso, não é porque ela está divorciada que seu ex-marido também não estará presente e trazendo ainda mais complicações para a sua vida.
Political Animals não é uma das melhores minisséries já feitas, mas tem qualidade acima da média e é diversão pura. O elenco também faz um bom trabalho, com exceção de Ciarán Hinds, que não me convence como o garanhão sedutor. Sua trama também não é a mais original da televisão, afinal se apoia em diversos clichês de famílias problemáticas já vistos na televisão, mas traz para o espectador discussões que entretêm e seu criador Greg Berlanti sabe bem como tratar este tipo de família, afinal foi produtor de Brothers & Sisters, cuja dinâmica é parecida. Além disso, este universo dos bastidores da política chama a atenção. Agora, só uma coisa me deixa com um pouco com o pé atrás, será que vão conseguir abordar e encerrar de forma satisfatória as tantas histórias que tiveram início neste piloto com apenas seis episódios?
p.s. Adrian Pasdar, de Heroes, faz o presidente dos EUA e Dylan Baker, de The Good Wife, o vice.
‘Mad Men’ – Um Balanço da Temporada
16/07/2012, 23:50. Tiago Oliva
Especiais, Opinião
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Durante quatro anos eu senti muita raiva de Mad Men por ver a série “roubar” todos os principais prêmios das minhas séries favoritas. Já havia assistido o piloto, que não conseguiu me prender. Sempre me perguntei o que poderia ter de tão especial ali, mas mantinha o discurso do “nunca vi, nunca gostei”. Quando anunciaram a estreia da quinta temporada, decidi encarar o desafio de ver todos os episódios, pois já estava cansado de ficar de fora das discussões sobre a série nas rodinhas. O plano era falar mal com propriedade. Mas eis que já no final da primeira temporada, consegui perceber a genialidade de que todos falavam tanto. Me lembro que enquanto assistia pensava: “Como a Peggy (Elizabeth Moss) pode ter engordado tanto tão rápido?”. Mas sem muito alarde, afinal de contas a personagem nunca foi um exemplo de beleza. Quando ela descobriu que estava grávida e prestes a ter um filho, entendi que série era feita por pessoas que sabiam o que estavam fazendo. E assim foi até o último episódio exibido, passando por episódios geniais como o The Suitcase, com poucas derrapadas. Mas agora vamos falar da 5ª temporada.
O quinto ano da série talvez tenha sido o caminho mais tortuoso para os personagens. Todos acabaram a temporada tendo que tomar decisões muito sérias. A mais importante, com certeza, foi a do Lane, que optou por resolver seus problemas tirando a própria vida. Ele, que sempre teve sua vida baseada no controle, fosse controlando as finanças da firma ou sendo controlado pela família, se viu obrigado a encarar uma situação não prevista que o levou a conseqüências com as quais ele não pode lidar. A Peggy já servia de exemplo de como o ambiente da agência pode mudar uma pessoa, mas isso ficou muito mais forte com o Lane. O até então indefectível sócio se viu obrigado a “pegar emprestado” dinheiro da empresa pra pagar uma dívida de impostos que tinha no seu país de origem, chegando a falsificar a assinatura do Don para emitir um cheque. Mas isso nem foi o mais grave pra mim. Acho que ele se mostrou completamente corrompido quando aproveitou a situação da Joan, a única que tinha algum apreço por ele, para evitar que descobrissem o desfalque. Por fim, quando foi descoberto e obrigado a se demitir, não aguentou o peso da vergonha e acabou dando fim a própria vida, trocando a tradicional carta de despedida por uma simples carta de demissão.
A segunda decisão mais importante foi a da Joan. A personagem sempre teve os seus próprios parâmetros de moral, mas se prostituir foi uma coisa muito pesada até pra ela. Acabou aceitando a proposta de passar uma noite com um cliente, vendo nisso uma oportunidade de salvar não só a própria vida, mas também garantir a segurança da empresa. Depois de passar um período fora da agência por causa do filho recém-nascido, ver seu casamento desmoronar e descobrir que não tem a menor vocação pra vida doméstica, ela pôde perceber como aquele lugar era importante pra ela. E quão duro pode ser ver as pessoas do único lugar onde se sente em casa pedirem para que pague um preço tão alto. O único alívio que ela teve foi descobrir que o Don não concordou com a negociação. Tenho certeza que essa história sempre será recorrente, para lembrar, não só a ela mas também à todos nós, do que ela teve que fazer para chegar onde chegou.
O fim da linha para a Peggy foi o entendimento de que ela não tinha mais pra onde crescer na empresa. Ela passou a temporada sendo ameaçada e ofuscada pelos novos redatores e enfrentando o preconceito por ser uma mulher num meio dominado pelos homens. Mas o que mais pesou foi o fato de ela descobrir que nunca poderia ser o Don no lugar onde o Don estivesse. Acabou aceitando a proposta de outra agência com um salário maior, mas ficou claro que isso era o menos importante quando recusou a contra-proposta do chefe. O suspense sobre a permanência da personagem na série foi aliviado com sua aparição no último episódio, apesar de que eu não consigo imaginar uma trama que justifique a sua volta à agência.
Roger e Peter travaram uma batalha para, respectivamente, manter e conquistar seu lugar na empresa. Enquanto um via sua importância indo embora com a conta Lucky Strike, o outro viu que poderia finalmente mostrar seu valor. O que eles não sabiam é que igualmente sentiam o peso da idade, cada um a sua maneira. Para o Roger, a libertação veio através de uma viagem alucinógena causada por LCD e para o Peter veio em forma de um caso extra-conjugal. As duas soluções falharam.
E teve o Don, que começou a temporada com a promessa de uma vida nova, proporcionada pelo novo casamento. Ele pensou que fosse capaz de esquecer tudo que tinha vivido e deixar pra trás os fantasmas que o assombravam. Mas ele não demorou a perceber que não é tão fácil assim se livrar de certos pesos. Ele teve que lidar com a inveja da ex-mulher, que se sentia ameaçada pela juventude da esposa nova, com a insegurança da esposa nova, que teve que escolher entre a vocação e o sonho, e em meio a tudo isso, viu que não podia deixar que a agência andasse com as próprias pernas. Foi também responsável pelo suicídio do Lane, quando já carregava a culpa da morte do irmão. Acabou a temporada com mais um fantasma em sua coleção, além de perceber que os outros ainda estavam, e provavelmente vão continuar, um bom tempo ali.
Apesar de todos os conflitos que tiveram que enfrentar, o fim da temporada trouxe a esperança de um novo recomeço. Agora todos têm em suas mãos a possibilidade de fazer uma história diferente. O problema é que cada personagem carrega um fardo muito pesado, difícil de deixar pra trás, que deve continuar a atrapalhar a ascensão de cada um. Uma das principais qualidades dessa série pra mim é que ela sabe se renovar, sem que perca sua essência. Aguardo ansiosamente a sexta temporada e tenho certeza que teremos muitas novidades.
Agradecimento especial ao Scott (@antunesduarte) pela colaboração.
Canceladas, mas não esquecidas
01/07/2012, 20:55. Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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Ser fã de séries de TV e estar sempre pronto pra se despedir. Todo ano pelo menos alguma série veterana, que há anos faz parte de nossas vidas, termina e deixa um rombo em nossos corações e grades de programação. E tem aquelas que chegam e vão embora rapidamente, sem fazer sucesso, mas permanecem no ar tempo suficiente pra plantar a sementinha de saudades. A temporada 2011-2012 chegou ao fim e agora é hora de lembrar o que ficará para trás. Convidamos 10 colaboradores do TeleSéries pra escrever sobre um show do qual sentirá falta. O resultado é um mosaico que vai do drama teen One Tree Hill (com suas nove temporadas!) até a curtíssima I Hate My Teenage Daughter (apenas sete episódios exibidos até o cancelamento). Confira a lista e relembre conosco as séries das quais você sentirá saudades. Clique aqui para continuar a leitura »
As primeiras impressões de ‘The Newsroom’
26/06/2012, 22:07. Tiago Oliva
Opinião, Preview
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Estava tudo lá. Todos os elementos esperados em uma série que leva a assinatura de Aaron Sorkin estavam presentes. Os diálogos rápidos, o tom ácido, a crítica ao patriotismo cego e ao sistema político. Na primeira cena, acompanhamos um debate sobre a política americana onde estava presente o protagonista Will McAvoy, o âncora de um telejornal de uma rede de TV fechada, que tentava a todo tempo se manter neutro nas questões mais polêmicas. Em meio a perguntas e respostas, o mediador aproveita para caracterizar o personagem, explicando que ele é sempre lembrado por não tomar partido. Mas é claro que isso dura pouco.
Ao ser questionado sobre a razão da soberania americana, ele tenta manter a mesma postura indiferente, evitando maiores polêmicas. Mas a “visão” de uma mulher na platéia e a insistência do mediador para que ele saísse da sua zona de conforto o compelem a dizer o que realmente pensa: Os Estados Unidos não é o maior país do mundo. Por longos poucos minutos ele faz um discurso incrível, com argumentos capazes de deixar o mais patriota dos americanos boquiaberto. Chamado de louco, ele atribui o episódio a um remédio para vertigem.
Três semanas após o incidente no debate, voltando ao seu noticiário depois de uma folga, o âncora está de volta a redação do noticiário que lidera. Surpreso, encontra o ambiente praticamente vazio. É aí que recebe a notícia que perdeu a maioria da sua equipe para um novo programa, liderado pelo seu atual produtor executivo. Ao ser questionado, o presidente da emissora informa a Will que ele terá que montar uma nova equipe, e que uma nova produtora executiva já foi contratada. Ao saber quem é a escolhida, ele tem um surto, e se recusa a todo custo a trabalhar ao lado da nova parceira. Sem muita surpresa, somos apresentados à MacKenzie McHale, a mesma mulher que causou o surto de sinceridade a McAvoy no debate. Não é preciso muita informação para que saibamos que eles são velhos conhecidos, tiveram um caso amoroso no passado, mas que não são melhores amigos, muito pelo contrário. Somos levados a entender que ela fez algo de errado, já que é ele que não suporta a presença dela. Enquanto discutem o passado e o futuro, o produtor Jim Harper, que acompanhou Mackenzie na nova empreitada, recebe a notícia de um acidente em um poço de petróleo no Golfo do México. Seguindo seu faro jornalístico (e com bastante sorte, diga-se de passagem), ele percebe que a notícia vai bem além do que se apresenta. Trata-se de um vazamento de óleo de grandes proporções, que viria a ser um dos maiores acidente ambiental da história. Na outra ponta está Don Keefer, o ainda produtor executivo, prestes a deixar o jornal, que preza pela moderação, e acha que ainda é muito cedo pra muito alarde. Somos apresentados ainda a Dev Patel, escritor do blog de Will, e a Maggie (Maggie, Margaret, Maggie) que começa o episódio como estagiária, e termina como Produtora Associada.
O que vemos a partir daí é o desenrolar da cobertura jornalística. Will decide seguir o faro de Harper, e as discussões de quem está certo e quem está errado dá lugar a uma incessante busca por fontes, notícias, entrevistas e depoimentos. Como não podia deixar de ser, a parceria entre Will e Mackenzie se revela um sucesso. A notícia que a princípio se tratava de uma pequena nota se transforma em um grande furo de reportagem. Por fim, os protagonistas percebem que juntos podem realmente fazer um trabalho de qualidade, se deixarem de lado as diferenças do passado, coisa que sabemos que não vai ser fácil.
Mas não posso deixar de falar dos defeitos. O episódio trouxe alguns clichês desnecessários, como o diálogo em que Mackenzie diz que Will não se lembraria da noite em que conheceu seus pais, e ele narra com detalhes o acontecimento. Ou a cena em que ela tenta revelar ao âncora que ele não teve uma alucinação quando a viu na platéia do debate, e a porta do elevador fecha sem que ela consiga dizer a verdade (por que ela estava carregando aqueles papéis três semanas depois do fato?). Outras coisas acabaram ficando bregas, como a trilha extremamente melancólica no final do discurso de Will no debate. Mas essas coisas não chegam a atrapalhar o episódio. São 72 minutos que passam despercebidos diante de tanta genialidade. Os diálogos são impecáveis. Os atores estão no tom exato (talvez a minha dúvida em relação a isso tenha sido a Emily Mortimer, como Mackenzie). A produção é de um capricho poucas vezes visto na TV. Tenho certeza que a série chegará ao final do ano como um dos grandes destaques. O único problema é que a temporada terá apenas 10 episódios.
Observação: achei o piloto muito parecido com o episódio de estréia de outra série do Sorkin, Studio 60 on the Sunset Strip. Também em Studio 60, um ex-casal é obrigado a passar por cima de suas diferenças para trabalharem juntos novamente. Nas duas séries, um programa de TV sofre baixas na equipe e precisa recomeçar com um novo grupo. Mas o que mais me chamou atenção foi o sistema que sinaliza a importância da notícia em The Newsroom, que trouxe ao episódio a mesma tensão que o relógio trazia em Studio 60. Não acho que isso seja um defeito, muito pelo contrário. O roteirista nunca escondeu o descontentamento por não ter podido terminar de contar a história que tanto queria naquela época. Vamos torcer pra que desta vez, ela tenha tempo de sobra pra dizer o que tem vontade.
‘Grey’s Anatomy’ – finais de temporada que marcam
26/06/2012, 16:06. Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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O chocante episódio final da oitava temporada de Grey’s Anatomy (Flight, exibido em maio nos EUA e esta semana no Brasil, pela Sony) provocou intenso debate na Internet entre os fãs da série. Foi ou não um bom episódio? Todo final de temporada pra ser bom precisa ser trágico? É realmente preciso matar os protagonistas da série pra emocionar o telespectador?
Para organizar estas questões, o TeleSéries reuniu oito colaboradores (Anderson Narciso, Dierli Santos, José Antonio Picelli, Marco C. Pontes, Mariela Assmann, Paulo Serpa Antunes, Simone Miletic e Tiago Oliva) para relembrar todos os finais de temporada de Grey’s Anatomy e eleger os melhores. Todos deram notas de 1 (mínimo) a 5 (máximo) para os episódios. Depois, cada um escreveu sobre um episódio da série. A conclusão é que o fã de Grey’s Anatomy não rejeita um bom drama e season finale bom tem que fazer chorar.
Confira abaixo como ficou o nosso ranking de episódios (do melhor para o pior).
6ª temporada: Sanctuary e Death and All His Friends (6×23 e 6×24)
Nota: 4,63
Quando o vídeo promocional de Grey’s Anatomy anuncia um “two hour event” (evento de duas horas), uma coisa é certa: vem algo marcante por aí. E com Sanctuary/Death and All His Friends não foi diferente. Com um atirador descontrolado no Seattle Grace Mercy West Hospital, Derek declara estado de segurança máxima no prédio. Ninguém pode entrar ou sair do local. O motivo? Um viúvo cuja esposa falecera sob os cuidados do neuro-cirurgião. Inconformado com a morte de sua amada, o sujeito decide matar todos aqueles médicos que, segundo ele, se acham deuses capazes de tirar a vida de seus pacientes. Tal inconformação é vista como um reflexo da cólera, a segunda fase dos cinco estágios do luto, que, curiosamente, serviram tema para o início da temporada. Mas o eco da premiere nesse episódio duplo não é o que faz dessa uma finale marcante. O caos instaurado no hospital somado a um clima de tensão extrema, com um toque de incerteza sobre o futuro dos personagens principais, fez com que o término do sexto ano fosse tão marcante para os fãs da série quanto para os reféns do hospital. Afinal, existe alguém que não se emocione ao relembrar o momento em que Bailey deixa o desespero tomar conta de si quando percebe que os elevadores do hospital estão desligados? (José Antonio Picelli) Clique aqui para continuar a leitura »
O caminho de Aaron Sorkin até ‘The Newsroom’
23/06/2012, 19:13. Tiago Oliva
Especiais, Opinião
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Estreia neste domingo nos EUA a nova série da HBO, The Newsroom, criada pelo premiado roteirista Aaron Sorkin, indicado duas vezes ao Oscar, e vencedor do prêmio de melhor roteiro adaptado por A Rede Social, além de colecionar vários Emmys em sua estante.
Como poucos, Sorkin conseguiu criar sua própria marca registrada. O roteirista é conhecido por escrever diálogos rápidos, que são desenvolvidos enquanto os personagens caminham, filmados em cenas longas de tomada única. O estilo foi batizado de walk and talk (caminhe e converse) e é facilmente identificado na maioria de suas obras. Outra característica marcante é o constante interesse em mostrar o que acontece nos bastidores de histórias já conhecidas. Escreveu sobre os bastidores de programas de TV nas séries Sports Night e Studio 60. E a TV é também o ambiente da sua nova série, que segundo o próprio Sorkin, pode ser entendida como uma terceira parte de uma história que ele insiste em contar. Talvez por isso, sempre é alvo da crítica especializada, que se sente ameaçada ao ver seus segredos tão expostos. Clique aqui para continuar a leitura »
As primeiras impressões de ‘Saving Hope’
19/06/2012, 13:48. Anderson Narciso
Opinião, Preview
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A televisão está saturada, isso é um fato verídico. O que mais vemos estrear seja na ‘fall season’ ou ‘summer season’ da vida são séries que nada de novo tem a acrescentar. Infelizmente, Saving Hope entra neste time de séries que não tem nada de novo. O show canadense é um drama médico, estilo que desde ER é o mais típico a se estrear na TV. Conta a história do Dr. Charlie Harris (Michael Shanks), um bem sucedido chefe de cirurgia que namora a também cirurgiã Dra. Alex Reid (Erica Durance). Os dois são felizes até o momento em que Charlie sofre um acidente que o deixa em coma. Mas a trama gira em torno do “além do natural”. A narrativa é poder mostrar Charlie como um espírito que vaga pelo hospital, enquanto seu corpo está lá, parado sem atividade. A premissa é interessante sem dúvida. Mas, como disse, infelizmente hoje vivemos mais do mesmo.
E apesar da narrativa até ser original, muito do que vimos aí é uma repaginação, por exemplo, da já cancelada A Gifted Man e os dramas amorosos não chegam aos pés da imaginação de Shonda Rhimes em Grey’s Anatomy. Ah, e claro, pelos dois primeiros episódios podemos perceber que a série segue a linha “casos da semana” que sempre se identificam com algum drama que o médico esteja vivendo naquele exato momento – fórmula bastante aproveitada em Grey’s, ER entre outros. Mas não vou desmerecer a série por ser mais do mesmo. Uma coisa é fazer mais do mesmo mal feito, outra coisa é fazer com decência. E talvez este seja o diferencial de Saving Hope. Saber trabalhar bem os casos da semana. Eu particulamente, gostei bastante do drama da grávida do piloto que tem o filho, e logo depois morre, deixando para o pai adolescente a responsabilidade de criar um bebê prematuro, diga-se de passagem. Ou se não, do caso do garotinho que tem câncer e tem diversas paradas cardíacas no segundo episódio e assim, ele consegue ver Charlie no corredor perambulando, que chega a tentar enviar um sinal de que ele pode ver aquilo tudo, e mais do que todos, está sentindo mesmo que espiritualmente toda a situação.
Outro fator que garante uma boa trama em Saving Hope é o elenco. Mas todos eles separados, porque de alguma forma eu ainda não encontrei química entre eles. Mesmo assim, confesso que meu coração dispara toda vez que vejo Erica Durance, que já virou a eterna Lois Lane de Smallville. A atriz esta ótima no papel, se desvincula completamente de outras personagens suas, e tem carregado bastante estes episódios já exibidos. Aliás, seu par na série Michael Shanks é também um velho conhecido dos fãs de Smallville. Ele interpretou na série o Gavião Negro. O ator tem cumprido bem seu papel e consegue ate cativar os telespectadores com seu drama de moribundo. Infelizmente, a química entre ele e Erica ainda não aconteceu – talvez porque os dois tiveram poucas cenas juntos. Quem sabe uma hora ela aparece? Já o ator Daniel Gillies está super a vontade no papel do médico Joel Goran. Velho conhecido dos fãs de The Vampire Diaries, onde interpretou Elijah (espera aí, isso é uma reunião de despejados da CW?), ele pareceu ter se encontrado no papel, e até criou uma química com Alex, apesar de que, no segundo episódio, vemos que ele nada mais é do que o pegador do hospital. Entre outros, temos um time de coadjuvantes que são bem fraquinhos, mas cumprem seu papel. Dentre eles Julia Taylor Ross, Kristopher Turner, K.C. Collins completam o time…
E daí se você me pergunta, vale a pena assistir Saving Hope – uma série com uma história tão saturada? Até que vale. Convenhamos, estamos numa época em que as grandes séries estão de férias, e as opções são mínimas. Para ‘summer season’, a série até cumpre o seu papel. Ela terá poucos episódios, as histórias são centradas, então até compensa acompanhar. Parece que veremos a história de Charlie evoluir, e a luta de Alex para que ele sobreviva a este incidente. Eu só não sei sinceramente o que acontece com a trama da história depois de ele acordar – se ele acordar. Mas as esperanças para ela estão escassas – a audiência não está lá essas coisas. Vamos aguardar e ver o que Saving Hope guarda para nós.
As primeiras impressões de ‘A Vida de Rafinha Bastos’
17/06/2012, 20:01. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Preview
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Se teve gente torcendo o nariz pro Saturday Night Live Brasil (e como teve!), este pessoal vai ter que dar o braço a torcer para o piloto de A Vida de Rafinha Bastos, que teve pré-estreia no último sábado, 16 de julho, pelo canal FX. Quem não achou no mínimo bem feito, sinto muito, ou não entendeu a proposta ou realmente não vai com a cara do comediante gaúcho.
Assim como o SNL importa uma fórmula consagrada, A Vida de Rafinha Bastos se apropria de um formato já clássico da TV americana – colocar um comediante vivendo uma versão fictícia de si mesmo. A primeira imagem da série brasileira, Rafinha fazendo seu stand up com o microfone na mão, já remonta a Seinfeld, a sitcom mais popular da TV mundial. Mas a influência, na verdade, é outra: a nova onda de séries gravada com uma câmera dos canais de TV paga americana, que iniciou em 2000 (lá se vão 12 anos) com Curb Your Enthusiasm, de Larry David, e passa por Fat Actress, The Sarah Silverman Program, Louie e Episodes, entre outras. Rafinha aqui é Rafinha, mas um Rafinha de ficção, e o charme aqui é que o formato é inédito no Brasil – pro telespectador leigo não há nenhum objeto direto de comparação, diferente do Saturday Night Live que apanha pra encontrar seu espaço diante de um público acostumado a programas de esquetes tão distintos como o Comédia MTV e o Zorra Total e as inevitáveis comparações com o seu antecedor no canal, o Pânico na TV. Clique aqui para continuar a leitura »
Do romance para a TV. O que Game of Thrones deixou para trás?
13/06/2012, 18:30. Regina Monteiro
Especiais, Opinião
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As críticas e comentários positivos sobre Game of Thrones, a série líder de audiência da HBO, não são poucas. Todas praticamente unânimes em afirmar a grandiosidade da produção, a qualidade do elenco e o desenvolvimento da trama, entre outros aspectos. Os vários prêmios que a série começa a receber estão aí para sustentar estas opiniões.
Então, diante de tantos elogios, prêmios e uma audiência que duplicou entre as duas temporadas da série, é possível ficar decepcionado com Game of Thrones? Com certeza depende de você ser ou não um leitor de George R. R. Martin, o autor dos livros da série As Crônicas de Gelo e Fogo. E mesmo sendo seu leitor, depende da sua tolerância ou complacência com as diferenças entre as duas abordagens da história, pois elas existem e são necessárias na passagem do texto literário para o roteiro cinematográfico ou televisivo.
Essa é uma crítica de uma leitora de Martin com pouca tolerância e baixa complacência, apesar de ser apaixonada por séries de TV. Clique aqui para continuar a leitura »
‘Touch’ – um balanço de temporada
10/06/2012, 11:12. Redação TeleSéries
Especiais, Opinião
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Tim Kring é um nome que carrega um paradoxo. Uns o temem, outros o glorificam. E o escritor, que tem em seu currículo duas séries com comentários completamente opostos – já que muitos criticam Heroes na mesma proporção que falam bem de Crossing Jordan –, trouxe neste ano uma aposta que pode ter dado certo… ou não? Touch é o nome da série que o criador apresentou para o público, e diria que uns falam bem, e outros falam mal. Mas o que atribui esta característica as obras de Kring? O que Touch traz de diferente de suas outras obras?
Bom, assistindo a um episódio de Touch, você vê referências claras a outras séries do criador. Até mesmo o logotipo da abertura de Touch é praticamente idêntico a da abertura de Heroes. Mas a série tem sua própria bagagem? Sim. Com certeza tem. Talvez o ponto alto da série seja abordar uma área tão pouco explorada no mundos dos seriados, e que de certa forma debate com o preconceito difundido hoje em dia. A série tem como protagonista um menino que apresenta claramente as características de uma pessoa autista. E olha, a série já tem seu mérito por tratar disso. Apenas para nos situarmos, temos como centro dos episódios a luta de Martin Bohm para criar seu filho Jake, que possui esta disfunção. Mas isto que nós qualificamos como “disfunção”, Kring tenta explorar, e mostrar que isto é apenas uma das infinitas visões que temos da situação. Jake pode não ser normal para nós, ao mesmo passo que nós podemos não ser normais para Jake. A série magistralmente mostra isso, e neste aspecto, temos de parabenizar Tim.
O contexto basicamente relata uma lenda que informa que Deus mandou 36 defensores para proteger toda a população e desse modo, acredita-se que Jake seja um deles. O próprio menino apresenta as características fundamentais para receber tal nomenclatura: ele é autista e encontra a solução dos problemas por meio de números ou formas geométricas, além, é claro, de sentir uma dor profunda enquanto as pessoas não conseguem sua paz. Para que esses problemas sejam solucionados, Jake apela para seu pai, Martin, conseguir com que as pessoas certas se encontrem nos momentos certos, para que elas descubram a verdadeira paz interior. Mas como transmitir essas informações para seu pai, já que o próprio filho não diz uma única palavra? Por meio de sequências numéricas que encontramos em cada episódio.
O interessante da série é que nos deparamos com essas sequências no mundo inteiro. Inclusive, houve um episódio, cuja sequência levava para o Brasil. O episódio destacava o número 55124, que relatava a história de um pequeno garoto obrigado a roubar, pois precisava sustentar o seu irmão com problemas físicos, por meio de mandados de um policial mercenário. Enquanto isso, no Brasil, um jovem músico tentava conquistar a dona de um café, que passava por sérios problemas financeiros. Ao se desenrolar da história, descobrimos que na verdade os pais dos meninos haviam sido mortos e a parenta mais próxima é a própria dona do café. O músico vende sua viola original e consegue pagar as dívidas de sua amada. E a conclusão: a dona do café e o músico viajam para Nova York para assumir a guarda dos irmãos e o policial mercenário é preso. E mais uma vez, Jake consegue sua paz.
Outro item a se destacar é a sequencia de Amélia. Existia uma garota chamada Amélia, que da mesma forma que Jake, acreditava-se que ela era um dos 36 defensores. Uma grande empresa financiava os estudos dessa menina para descobrir de fato por que ela era tão especial. Amélia descobriu números fragmentados que juntos formavam uma espécie de sequência. Mas os estudos acabaram indo longe de mais e a própria garota foi elevada ao seu limite, causando um grande dano cerebral. A autópsia mostrou que ela estava morta, mas Martin descobriu que isso era uma farsa a tempo, pois a própria empresa queria iniciar os mesmos estudos com o seu filho. Em um grande episódio cheio de reviravoltas e suspense, finalizamos a temporada com Martin fugindo com Jake para Califórnia e se deparando com um pôr do sol… Ao lado da mãe de Amélia. Touch consegue transmitir um mundo onde tudo é possível, desde que acreditemos nele. Ao repararmos que Jake não é quem pensamos que era, percebemos que seu amor por Martin existe ao colocar seus dedos na mão do pai. Touch quer nos mostrar mais e devemos estar preparados para mais sequências.
‘Cougar Town’ – um balanço da temporada
04/06/2012, 23:49. Flavio Augusto
Especiais, Opinião
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Em termos de produção, esse não foi um ano fácil para Cougar Town. A temporada teve a sua estreia adiada até onde pôde pela emissora ABC. Cortes no número de episódios, mudanças no horário de exibição (uma tão cobiçada vaga depois de Modern Family foi trocada por outra após Last Man Standing) e falta de publicidade por parte do canal enfureceu os (poucos, porém fieis) fãs dessa comédia tão subestimada.
Cansada de ainda ser conhecida como “a série que tem a Courteney Cox pegando caras mais novos”, Bill Lawrence e Kevin Beigel resolveram reinventá-la a partir da metade da primeira temporada, consolidando esta mudança na segunda. Abandonando a premissa batida original, eles decidiram focar mais no grupo de amigos excêntricos de Jules em vez de suas escapadas amorosas. O que deu certo para a crítica, mas mesmo assim a audiência ainda não soube encontrar a série. O humor nonsense do seriado afasta muitas pessoas, assim como o seu título. As tentativas de tentar fazer uma série acessível foram muitas e frustradas. Até que chegou o ponto em que os showrunners cansaram de tentar agradar a todos, e pensaram somente em seus fãs. Foi a partir desse “not givin’ a fuck” da produção que fomos presenteados com uma terceira temporada incrível. Clique aqui para continuar a leitura »
[OPINIÃO] ‘A Gifted Man’: cativante, não hipnótica.
31/05/2012, 14:50. Regina Monteiro
Especiais, Opinião
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A Gifted Man padeceu de, pelo menos, dois pecados. O primeiro, ter nascido na CBS. O segundo, não ter atingido a expectativa criada com o enredo anunciado pela rede.
A série deveria retratar os conflitos éticos e filosóficos com os quais Michel Holt (Patrick Wilson), um bem sucedido neurocirurgião de Nova York, passaria a conviver após o espírito de sua ex-esposa Anna (Jennifer Ehle), recém falecida, entrar em contato com ele. Depreende-se deste argumento algo como uma contraposição entre ciência e fé, racionalidade e espiritualidade, individualismo e solidariedade, etc, etc, etc e até mesmo, para os mais românticos, somado a tudo isso, a possibilidade do amor eterno.
Mas o que começou como promessa acabou em monotonia e decepção. Talvez como conseqüência da falta de expectativa gerada no decorrer da história. Clique aqui para continuar a leitura »
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