Quinze anos de ‘Dawson’s Creek’ e seus dramas e sonhos

Data/Hora 19/01/2013, 16:41. Autor
Categorias Memória


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Quem nunca brincou de cineasta? Sério, quem nunca quis inserir no dia-a-dia recursos cinematográficos? Câmera lenta. Passagem de tempo. Flashback. Às vezes, nem precisa de efeitos especiais, só o controle da trama já basta.

Há quinze anos, fomos apresentados a um jovem que apaixonado por cinema queria roteirizar a vida. Qual de nós nunca quis o mesmo, principalmente com quinze anos de idade? Digamos que ele percebeu que as coisas não são bem assim. Nem tudo saiu tão marcadinho, mas ele cresceu. Muitos de nós crescemos com ele. Estou falando de Dawson Leery, o protagonista de uma série que nos fez refletir, sonhar e amadurecer, Dawson’s Creek.

Era uma vez…

Dawson Lerry (James Van Der Beek) é sonhador e romântico, mora na pequena Capeside e deseja ser um cineasta como seu ídolo Steven Spielberg.

A amiga de toda a vida de Dawson é Josephine Potter, mais conhecida como Joey (Katie Holmes). A garota perdeu a mãe cedo, com o pai preso ela mora com a irmã mais velha. Cresceu brincando com Dawson, assistindo filmes com ele, entrando no quarto do amigo a qualquer momento, pela janela! e dormindo na mesma cama. Até que se apaixonou por ele.

Outro melhor amigo de Dawson é Pacey Witter (Joshua Jackson). Pacey é desencanado e está sempre metido em alguma confusão. Ele e Joey vivem implicando um com o outro.

Jen Lindley (Michelle Williams) acaba de chegar a Capeside, ela é de Nova Iorque onde levava uma vida desregrada até ir morar com a avó, a vizinha de Dawson, a religiosa Evelyn Ryan (Mary Beth Peil) ou Grams como Jen a chama.

Quando Dawson conhece Jen, se encanta por ela, e os dois começam um romance para desespero de Joey.
Entre as filmagens do curta de Dawson e as aulas, Jen tenta se adequar ao jeito da avó e vice-versa. Já Pacey se envolve com a professora de inglês causando escândalo. O casamento dos pais de Dawson, Mitch (John Wesley Shipp) e Gail (Mary-Margaret Humes) entra em crise quando ele descobre a traição da mulher.

Quando Dawson, Jen, Pacey e Joey têm que cumprir horas de detenção na biblioteca da escola com a encrenqueira Abby Morgan (Monica Keena) e jogam Verdade ou Desafio, Joey e Dawson se beijam pela primeira vez e ela quase confessa seus sentimentos por ele.

Algum tempo depois Jen termina com Dawson e ele finalmente descobre que Joey é apaixonada por ele. E quando Joey planeja uma viagem para a França, Dawson a surpreende com um beijo. Tem inicio um namoro cheio de idas e vindas.

O avô de Jen morre e Abby passa a ser uma má influência para a garota.

Pacey começa a ter aulas com a estudiosa Andie McPheep (Meredith Monroe). No inicio Andie e Pacey só discutem, depois vem a amizade e então eles começam a namorar. Andie tem problemas para cuidar da mãe e Pacey a ajuda, tornando-se um cara melhor ao lado dela.

Joey começa um namoro com Jack (Kerr Smith), irmão de Andie. Que todos descobrem, inclusive o próprio Jack, ser gay. Dawson decide fazer um filme baseado na vida dele e dos amigos deixando Joey irritada. E a morte de Abby deixa a todos chocados, principalmente Jen que culpa Deus e enfurece a avó que a expulsa de casa. Andie está cada vez mais depressiva por causa da morte do irmão mais velho e o pai dela decide leva-la para se tratar em outra cidade. Jen faz as pazes com a avó, volta pra casa e leva Jack para morar com elas.

Dawson e Joey voltam a namorar. Mas a felicidade do casal dura pouco. O pai dela retorna e Dawson descobre que ele está envolvido com drogas e convence Joey a denunciá-lo, ela termina tudo e diz que não irá perdoá-lo por isso.

Nas férias Dawson se envolve com uma garota que ele descobre depois ser meia-irmã de Jen. E quando Joey tenta reatar e se oferece para a primeira vez com Dawson, ele a rejeita.

Quando o tratamento de Andie acaba e ela retorna para Capeside e conta que traiu Pacey, ele a perdoa, mas termina o namoro.

Magoados Joey e Pacey se aproximam, a amizade cresce, se torna cumplicidade e logo ele se apaixona pela garota. Apesar de relutarem contra o que sentem por um tempo, eles se rendem a paixão e quando Dawson descobre rompe a amizade com Pacey e intima Joey a decidir entre os dois. Confusa ela se afasta de Pacey.

 

Dawson tenta reconquistar Joey e Andie à Pacey. Gail e Mitch reatam e decidem se casarem novamente. Pacey resolve deixar Capeside de barco depois do casamento e Joey se declara e parte com ele. Jen, Jack e Andie confortam Dawson.

Quando Pacey e Joey retornam de sua viagem Dawson ainda não parece pronto para tê-los como amigos de novo. Pacey e Jen estão em um passeio de barco quando uma tempestade os atinge e achando que vão morrer confessam seu arrependimentos, Jen lamenta por não ter tido um amor de verdade e Pacey por ter perdido a amizade de Dawson. Andie lidera uma busca para resgatar os amigos, enquanto Dawson e Joey arriscam as próprias vidas para salvar Pacey e Jen.

Gail fica grávida. Andie quase morre de overdose e decide ir passar uma temporada na Europa. Dawson vive um romance com Gretchen (Sasha Alexander), irmã mais velha de Pacey. E Joey e Pacey dormem juntos pela primeira vez. Enquanto todos começam a pensar no futuro que terão depois de terminarem o ensino médio, o namoro de Pacey e Joey chega ao fim.

Nasce a irmãzinha de Dawson e ele vai estudar cinema em LA. Joey, Jen, Jack e Grams vão para Boston. Joey conhece sua colega de dormitório, a extrovertida Audrey Liddell (Busy Philipps).

Dawson decide se mudar para Boston. Mitch morre e todos voltam para Capeside para consolar Dawson.

 

Jen e Dawson voltam a namorar. Pacey começa a ter sucesso no emprego. Jack quer mais é aproveitar as festas e se complica na faculdade. Audrey e Pacey engatam um namoro. Dawson começa a dirigir um filme e sua careira começa a deslanchar. Jen e Dawson decidem voltar a serem só amigos.

Algum tempo depois é a vez de Joey e Dawson se darem uma segunda… ops, terceira, ah, outra chance! E finalmente têm a primeira noite juntos. Audrey vira cantora de uma banda e o relacionamento dela e de Pacey chega ao fim quando ela o traí. Dawson e Joey não dão certo outra vez. Pacey se torna um executivo de sucesso. Jen ajuda Grams a passar por um câncer. Pacey perde dinheiro de Dawson na bolsa e a amizade deles é testada mais uma vez.

Cinco anos mais tarde, todos se encontram em Capeside para o casamento de Gail. Pacey agora é dono de um restaurante na cidade e Jack é professor da escola local, ele e Doug (Dylan Neal), o irmão mais velho de Pacey, são agora um casal. Grams está curada. Jen tem uma filhinha ainda bebê. Andie é médica em residência. Joey é editora de livros em Nova Iorque. Dawson é um produtor de sucesso em LA com uma série baseada na vida deles. O reencontro traz lembranças e sentimentos adormecidos despertam.

A turma recebe um baque quando Jen desmaia no casamento e todos descobrem que ela está morrendo. Em seus últimos momentos de vida, Jen pede para que Jack adote sua filha e Dawson ajuda Jen a gravar um vídeo para a criança. Jen ainda pede que Joey decida de uma vez por todas entre Pacey e Dawson. E então ela se despede da avó e morre.

Tempos depois vemos que Joey escolheu Pacey e que Dawson, Joey e Pacey são e serão eternos amigos.

… e então…

Essa história teve início quinze anos atrás, no dia 20 de janeiro de 1998, quando o seriado estreou na TV norte-americana. Depois de seis anos no ar Dawson’s Creek chegou ao final em 2003.

Algo que adoro nessa série é a trilha sonora, e acredito que mais pessoas também, assim a série de Kevin Wiliamson (baseada na própria vida) ganhou dois CDs e teve todas suas temporadas disponibilizada em DVDs.

As primeiras temporadas são cativantes. Da linha tênue que separa amizade de amor, das incertezas e descobertas de todo adolescente para abordagens mais densas sobre preconceito, alcoolismo, limites e consequências. Assim, como na vida real, na fase adulta da série as coisas tendem a ficar sem graça, mas os dramas que caracterizam o seriado se mantém firmes e fortes até o final. Em tudo a certeza de que a força de amizades verdadeiras a tudo supera.

Quinze anos é mesmo um bocado de tempo. Tempo suficiente para transformar adolescentes em adultos. Está aí a mensagem de Dawson’s Creek, você pode amadurecer, você vai crescer ainda que não queira, mas você pode manter viva sua imaginação por quanto quiser. Só lembre-se que quando abrir os olhos as coisas podem não se repetir exatamente como você ensaiou. O que jamais te impedirá de sonhar…

de novo.

Alf, o mais querido de todo mundo em todos os mundos

Data/Hora 22/12/2012, 11:29. Autor
Categorias Memória


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Fofo, esquisito e de outro planeta. Como esquecer de Alf, o alienígena peludo com mais de duzentos anos de idade e dono de uma franqueza de criança? Alf era atrapalhado e irônico como só ele e muito engraçado. No final dos anos de 1980, ele não só conquistou os Tanners, mas também a muitas famílias que acompanharam a série Alf, nos EUA ou Alf, o Eteimoso como ficou conhecida aqui no Brasil.

Pode ser que você não tenha acompanhado a transmissão original, assim como eu que quando o seriado estreou em 1986 nos EUA, ainda estava sonhando em vir ao mundo. Mas acredite está aí uma série que pode te fazer rir, e muito, a qualquer tempo. Ou é claro, rir de novo.

Era uma vez…

Gordon Shumway é um extraterreste sobrevivente do planeta Melmac que explodiu. Ele vem parar na Terra seguindo um sinal de rádio e acaba aterrissando nos EUA, mais precisamente na garagem da família Tanner.

Willie Tanner (Max Wright) é o chefe da família, um assistente social casado com a dona de casa Kate (Anne Schedeen). O casal tem dois filhos, a adolescente Lynn (Andrea Elson) e o garoto Brian (Benji Gregory). A família decide acolher na própria casa o ET que apelidam de Alf (abreviação de Forma de Vida Alienígena em inglês).

Alf é todo atrapalhado e com uma aparência nada comum. Ele tem um humor ácido, é fanático por televisão e muito comilão. E se os humanos gostam de sorvete e de macarrão, Alf gosta de gatos! Um problema para Lucky, o bichano da família. Porém, de um jeito ou de outro o gatinho sempre saí ileso.

Com o tempo Alf se torna parte da família e os Tanners fazem de tudo para protege-lo e esconde-lo das autoridades que poderiam usá-lo para experimentos. Só que a missão não é nada fácil quando se tem vizinhos bisbilhoteiros como Rachel (Liz Sheridan) e seu marido Trevor (John LaMotta). Por outro lado, já bem habituado aos Tanners, Alf está sempre disposto a ajudar a nova família. Ele então tem uma surpresa e descobre que seus amigos de Melmac, Rhonda e Skip estão vivos.

A vida segue e quando Dorothy (Anne Meare), a mãe de Kate vai passar um tempo com a família da filha, Alf é banido para a garagem. Certa vez, os Tanners têm que prender Alf para que ele passe por uma transformação que acontece de tempos em tempos com os naturais de Melmac e que os deixa muito selvagens por 24 horas.

As confusões não acabam por aí e ao perceber que Kate e Willie têm discutido mais do que o normal, Alf e as crianças decidem recriar a lua de mel do casal. Kate fica grávida e quando o bebê nasce, Alf se torna a babá. E quando Lucky morre, Alf percebe que mudou sua visão sobre gatos.

Skip e Rhonda convidam Alf para ir com eles para a colônia de Nova Melmac. Ele se despede com carinho dos Tanners, mas é cercado pelo exército.

… e então…

O seriado Alf estreou em 1986 nos EUA e durou até 1990. Aqui no Brasil, a série passou em vários canais abertos, tais como, Globo, SBT e Band, sendo retransmitida de tempos em tempos.

Enquanto nos EUA o responsável por dar voz ao personagem principal era Paul Fusco, por aqui coube ao humorista Orlando Drummond Cardoso a tarefa de dublar Alf. Inesquecível.

Nada de linguagem ou formato rebuscado, a fórmula do sucesso está numa produção leve e com humor na dose certa, clima familiar e a sutileza ao lidar com a diversidade.

Bons níveis de audiência deram a série uma versão em desenho animado entre os anos de 1987 e 1989. O personagem famoso virou até pelúcia. Em 1996, foi produzido o filme para televisão intitulado Projeto Alf que deu um final a série.

Em agosto deste ano, o site The Hollywood Reporter noticiou que a Sony Pictures Animation adquiriu os direitos do seriado e pretende produzir um filme de Alf em breve. A produção deve usar além de atores, recursos de computação gráfica como os vistos no filme Os Smurfs. Já estou torcendo para que saí do papel e seja bom como a série.

Afinal, quem conhece a série deve concordar comigo quando digo que com Alf não há espaço para tempo ruim, ao contrário, só para agradáveis

…momentos.

Hora de voltar aos bons tempos com ‘Blossom’

Data/Hora 28/11/2012, 11:13. Autor
Categorias Memória


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Uma das coisas mais irritante em ser adulta é a falta de tempo. São tantos compromissos e responsabilidades que para muitos de nós só sobram as madrugadas para colocar em dia as séries favoritas.

Mas, me recordo de uma época em que qualquer hora era hora pra acompanhar seriados. E para ser mais específica, uma faixa do meu horário em si era praticamente reservada para isso: depois do almoço. Foi assim que conheci uma despretensiosa série que relembro com carinho até hoje: Blossom.

Era uma vez…

Nick Russo (Ted Wass) é um músico divorciado e pai de três jovens: o filho mais velho é Anthony (Michael Stoyanov) que busca se reajustar a vida normal depois de se livrar do vicio das drogas, o do meio é o engraçado Joey (Joey Lawrence) e Blossom (Mayim Bialik) é a caçula da família Russo.

No auge de seus quinze anos e dos problemas de adolescente a garota enfrenta o divórcio dos pais e uma nova realidade ser a única mulher da família, já que a mãe resolveu se mudar para Paris para investir na carreira de cantora por lá. Aí, qualquer situação cotidiana pode se tornar um verdadeiro drama, como por exemplo, a primeira menstruação. Sem a mãe é com a melhor amiga, a tagarela Six (Jenna von Oy) que Blossom divide suas ansiedades e conflitos.

Aos trancos e barrancos a família Russo vai sobrevivendo. Anthony depois de receber um ultimato do pai e quase ser expulso de casa, arruma um trabalho. Joey se destaca jogando beisebol. Blossom se apaixona e começa um namoro ioiô com Vinnie (David Lascher). O Avó materno de Blossom, um veterano de guerra, Buzz Richman (Barnard Hughes) decide passar um tempo morando com eles para desespero do ex-genro.

Quando os pais de Six se separam as amigas tentam juntar Nick com a mãe de Six. Anthony se torna paramédico.  E ele e Joey compram um carro juntos. Os filhos tentam ajudar Nick com seus problemas financeiros.

Blossom e os irmãos vão visitar a mãe e passam uma temporada em Paris. De volta, ela descobre que Six está abusando do álcool e namorando um cara dez anos mais velho.

Anthony vai pra Las Vegas, volta a beber e acaba casado com Shelley (Samaria Graham). Six tenta conquistar Joey e os dois acabam amigos. Nick começa a namorar Carol (Finola Hughes), mãe da pequena Kennedy (Courtney Chase). E Blossom perde o anel bem no dia que Vinnie pretende anunciar o noivado deles para os Russo.

Nick e Carol se casam. Já Anthony se muda com Shelley e o filho. Carol descobre que está grávida enquanto Nick decide vender a casa para descontento de Blossom, Joey e Six. E as amigas ainda têm que escolher se vão ou não para a faculdade e que caminho seguir dali pra frente.

…e então…

Blossom estreou em janeiro de 1991 nos EUA ficando cinco temporadas no ar. Por aqui a série chegou em 1997 e ganhou repercussão ao ser transmitida em rede aberta, pelo SBT (no meu horário querido rsrsrs).

Ser adolescente já é desesperador. Imagina numa família na qual você é a única mulher? Aí só mesmo na base do humor. Assim, Blossom é uma comédia típica dos anos 90 que não nos deixa esquecer que para tudo há sempre consequências, às vezes, nada agradáveis.

Blossom se foi, mas não é que a faixa de horário continua lá?! Foi com muita satisfação que num dia destes estava de folga em casa e depois do almoço liguei a TV e lá estava Will Smith em Um maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel-Air). Aí, outra série que assisti muito nesse horário quando podia e recomendo.  Um maluco no Pedaço vai ao de segunda à sexta, 12h45, no SBT. Quem tiver o horário livre aproveite. Quem não tem, faça como eu e dá-lhe maratona de seriados de madrugada.

E você tem saudade de alguma série do começo da tarde? Ou de alguma faixa de horário especifica? Compartilhe suas memórias e séries conosco. Sempre é tempo de

… reviver.

‘Charmed’: um encanto de série

Data/Hora 29/10/2012, 23:54. Autor
Categorias Memória


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As bruxas são figuras lendárias. Quem nunca ouviu alguma estória sobre uma velhinha corcunda com enorme verruga no nariz e de gargalhada horripilante? E de mulheres malévolas que transformam pessoas em sapos, se vestem de preto com direito a um chapéu pontudo e voam por aí em uma vassoura de palha? E tem a celebre frase da vovó “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”.

De tão populares as bruxas ganharam até uma data em sua homenagem , o dia 31 de Outubro. E como a gente não perde uma oportunidade pra relembrar uma boa série, é hora de mexer o caldeirão e abracadabra! Vamos recordar as aventuras das bruxinhas do bem de Charmed.

Era uma vez…

 

As irmãs Halliwell são três jovens mulheres como tantas outras vivendo suas descobertas pessoais e os desafios profissionais. Prudence (Shannen Doherty), a mais velha conhecida como Prue, é responsável e determinada, Piper (Holly Marie Combs) a irmã do meio é a mais equilibrada, já Phoebe (Alyssa Milano) é a caçula, extrovertida e impulsiva.  Por serem tão diferentes Prue e Phoebe sempre discordam uma da outra e lá vai Piper conciliar todo mundo. Ahhh, só tem um pequeno detalhe, elas são bruxas.

As três foram criadas pela avó Penny (Jennifer Rhodes) sem saberem que eram bruxas.  Quando Penny morre, e as três irmãs passam a morar juntas no casarão deixado pela avó, elas acham o Livro das Sombras e acabam por liberar sua magia. Piper pode congelar coisas e pessoas, Phoebe tem premonições e Prue movimenta objetos com a força da mente. Juntas elas são as Encantadas e possuem uma das mais poderosas forças do Bem, o Poder das Três.

Mas agora o Mal também sabe quem elas são e demônios e mais demônios surgem para enfrenta-las. Com a ajuda do Livro das Sombras, um livro de feitiços escrito pelas gerações passadas de bruxas Halliwell, como a mãe e a avó das três, elas conseguem derrotar os inimigos e salvar os inocentes. Mas não todos, e o detetive Andy (Ted King) o ex-namorado e grande amor de Prue acaba morto tentando ajuda-las.

 

Piper tem mais sorte no amor e se apaixona por Leo (Brian Krause) o anjo das Encantadas. Já Phoebe, para desespero das irmãs, se envolve com Cole ( Julian McMahon) um meio demônio. Entre feitiços e aventuras, as três se unem cada vez mais e vão sobrevivendo aos diversos ataques de demônios. A casa Halliwell também sobrevive como pode (risos). Prue desenvolve projeção astral, Piper passa a explodir e Phoebe agora pode levitar. Piper se torna dona de uma casa noturna, a P3 e se casa com Leo.

Só que tudo desmorona quando em uma batalha contra um demônio, Prue é atingida e morre. Enquanto ainda lidam com a dor de terem perdido a irmã mais velha e estarem vulneráveis por não terem mais o Poder das Três, Piper e Phoebe descobrem que têm outra irmã, Paige (Rose McGowan). Na verdade, meia-irmã, já que Paige é fruto de um relacionamento da mãe delas com seu anjo. Assim, Paige é bruxa e anjo podendo orbitar objetos.

Por necessidade mutua de se protegerem das forças do Mal, Paige vai morar na casa das Halliwell e o Poder das Três é reestabelecido. As Encantadas estão de volta.

Cole e Phoebe se casam. E com o tempo as três cultivam laços fraternais e passam a serem realmente irmãs.

Porém, Cole se revela a Fonte, a mais poderosa força do Mal, transformando Phoebe na Rainha do Submundo. Depois de uma dolorosa escolha, Phoebe deixa Cole no limbo.

 

Piper e Leo têm seu primeiro filho, Wyatt. Só que como os membros dessa família estão longe de serem normais, Wyatt é um bebê poderoso e cobiçado pelo Mal. Por isso, Chris (Drew Fuller) o filho mais novo de Piper e Leo, que além de ser um anjo tem os poderes da tia falecida, vem do futuro para proteger o irmão e impedir que ele se torne um malévolo bruxo no futuro.

Só que a missão de Chris fica mais complicada quando os Anciões, renomadas forças do Bem promovem Leo a Ancião e o afastam de Piper que enfurecida quase destrói o mundo. Depois de muitas confusões os dois se reconciliam e Chris é finalmente concebido.

Os poderes das Encantadas evoluem e Phoebe se torna empata enquanto Paige, por sua parte anjo de ser, consegue curar. Elas conhecem a Escola de Magia, um lugar protegido.

Na tentativa de uma vida normal, as irmãs decidem assumir outras identidades. Mas desistem da ideia para ajudar uma jovem bruxa Billie (Kaley Cuoco). A garota pede a ajuda das Encantadas para livrar sua irmã das trevas. Ao contrário do que elas pensavam a irmã de Billie não é uma prisioneira, ela é realmente má. E elas descobrem que juntas Billie e a irmã são o Poder Supremo, um perigoso inimigo.

Mas Billie fica do lado do Bem, derrota a irmã e ajuda as três a salvarem o mundo novamente. A magia Halliwell vive e continua passando por gerações para todo o sempre.

… e então…

Charmed entrou no ar em 7 de outubro de 1998, nos EUA, e permaneceu por oito temporadas, chegando ao fim em 21 de maio de 2006.

A série foi marcada pela substituição de uma das protagonistas. A atriz Shannen Doherty foi retirada do seriado devido a problemas nos bastidores da produção entre os quais o péssimo relacionamento com a companheira de cena Alyssa Milano.

Disponibilizada em DVD pela Paramount, a série chegou ao Brasil com legendas em português. Atualmente, o seriado pode ser encontrado no Netflix, serviço de transmissão via streaming.

Tá certo que as Halliwell não eram bruxas caricatas e nem más e que todo o susto nessa série ficava por conta de uns demônios feios de dar dó. Por vezes a série mais parecia um conto de fadas, como no lindo final, por exemplo. E trazia várias reflexões sobre a convivência em família. Mas a atmosfera magica nunca faltou.

Entre todo o enredo sobrenatural e dramas pessoais tão próximos aos enfrentados por todos nós, Charmed foi uma série leve e cativante. Realmente

encantadora.

Séries brasileiras que fizeram história

Data/Hora 07/09/2012, 14:26. Autor
Categorias Memória


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No dia 07 de setembro de 1822, D Pedro I declarava a Independência do Brasil. Cento e noventa anos depois, somamos mais de 190 milhões de brasileiros*. A nação verde amarela é atualmente governada por uma mulher, está entre as 10 maiores economias do mundo e se prepara para receber dois grandes eventos esportivos nos próximos anos. Ah sim, somos reconhecidos internacionalmente por nossas telenovelas. Pois é, além de serem populares por aqui, as tramas nacionais também fazem sucesso em outros países!

Já quando o assunto é seriado… Existe prata da casa, sim! E não é de hoje, não. Nesses mais de sessenta anos da televisão brasileira são várias as séries tupiniquins que marcaram época. Produções que muitas vezes buscaram lá fora inspirações de formatos e tal, mas que apresentam de um jeito ou de outro a brasilidade que tem em nós.

Em comemoração a semana da pátria, vamos revirar o baú e recordar seriados nacionais!

Era uma vez…

Anos 50 – Alô, doçura!

Em 1953, aTV Tupi, seguindo o formato da série americana de sucesso I love Lucy estrelada pelo casal Lucille Ball e Desi Arnaz, passou a produzir a primeira sitcom (comédia de situação) brasileira. A produção nacional tinha características bem próprias já que Cassiano Gabus Mendes foi buscar nos roteiros do programa radiofônico intitulado O encontro das cinco e meia, escritos pelo seu pai Otávio Gabus Mendes, as situações que seriam vividas pelo casal da série televisiva. A Tupi escalou como protagonistas do seriado Ilka Soares e Anselmo Duarte, renomados atores do cinema brasileiro da época. Acontece que Anselmo não se adaptou ao formato ao vivo da TV e o casal foi substituído por Mário Sérgio e Eva Wilma. Alô, doçura! caiu no gosto popular e lá continuou (e até mais) quando o ator Mário Sérgio deixou o programa dando lugar a John Herbert.

A parceria entre Eva Wilma e Herbert transcenderia a série, no ano de 1955 os dois se casam na vida real e recebem do público o apelido de “casal doçura”. Os atores foram casados até 1976 e tiveram dois filhos que nasceram durante o tempo em que o programa esteve no ar.

Alô, doçura! apresentava episódios de cerca de quinze minutos transmitidos ao vivo direto do teatro, e portanto, com a reação da plateia. A cada semana os atores encenavam diferentes personagens que viviam histórias engraçadas sobre a relação a dois.

O seriado chegou ao fim em 1964, e infelizmente, não existem episódios inteiros arquivados, no máximo algumas cenas avulsas gravadas em película.

O SBT chegou a produzir nos anos 90 um remake do seriado, com César Filho e Virgínia Novick, só que a produção não cativou o público como a primeira edição e foi cancelada.

Anos 60 – O Vigilante Rodoviário

A primeira série de formato tradicional inteiramente brasileira nasceria graças ao sonho do cineasta Ary Fernandes de dar ao país um herói nacional. Uma figura que a população brasileira admirasse… o guarda rodoviário! Ary tinha a ideia, mas não o dinheiro para produzir o seriado. Com a ajuda de amigos e mais o apoio do comando da Polícia Rodoviária seguiu em frente. Encontrou o cachorro que segundo ele era o mais esperto que já conheceu, reuniu atores amadores e policiais rodoviários para a gravação do piloto. Para o personagem principal, Ary fez vários testes e nada, só depois de ouvir o conselho de sua mulher e pedir para que o amigo Carlos Miranda, até então, assistente de produção se vestisse como o personagem que, finalmente, encontrou o Inspetor Carlos.

O episódio piloto garantiu o patrocínio da Nestlé para que fosse produzida uma temporada de 39 episódios do primeiro seriado totalmente brasileiro, O Vigilante Rodoviário.

As aventuras do Inspetor Carlos e seu fiel amigo, o esperto cão Lobo, entraram no ar em rede nacional, através da TV Tupi, em 1961. Juntos, o vigilante rodoviário e o pastor alemão patrulhavam as rodovias brasileiras a bordo de uma Harley ou do Simca. Lutavam contra bandidos, salvavam os inocentes e transmitiam mensagens de conscientização.

O seriado foi líder de audiência na época. Todos assistiam, todos queriam os bonequinhos, os gibis do Vigilante e as miniaturas dos carros Simca. O Vigilante Rodoviário virou mania nacional.

Apesar do sucesso, a produção era cara e dos 39 episódios previstos, só 38 foram produzidos. Quando a temporada chegou ao final o patrocínio não foi renovado e o seriado saiu do ar.

Carlos Miranda desistiu da carreira de ator e se tornou policial rodoviário na vida real. O cão Lobo, foi levado pelo antigo dono e ao tentar voltar para a casa de Ary, foi atropelado e morreu.

O Vigilante Rodoviário foi reprisado pela própria Tupi em 1967 e depois pela Rede Globo, em 1972. Em 1978, um filme foi gravado tendo como Inspetor Carlos, Antônio Fonzar e cães da Policia Militar se revezaram no papel de Lobo, mas o longa-metragem nunca chegou a ser transmitido.

O seriado, por pouco, não foi perdido. Esse grande clássico da televisão nacional, gravado todo em película de cinema, com o tempo foi estragando sendo necessário um trabalho de restauração realizado pela Cinemateca Brasileira que conseguiu recuperar 35 episódios que foram ainda reprisados pelo Canal Brasil em 2009 e disponibilizados em DVD.

 Anos 70 – Malu mulher

A televisão brasileira produziu séries marcantes na década de 70, trazendo uma linguagem e contexto muito próximos da sociedade da época. Tais como A grande família e Carga pesada. Ambas produções da Rede Globo, a primeira foi ao ar de 1972 a 1975 abordando uma típica família da classe média brasileira, no ano 2001 a emissora produziu um remake que deu muito certo e permanece no ar até hoje. Já Carga Pesada contava as aventuras de dois amigos caminhoneiros vividos por Stênio Garcia e Antônio Fagundes, o seriado estreou em 1979 e saiu do ar em 1981, anos depois em 2003 a Rede Globo trouxe a atração de volta para sua grade até 2007, contando com a dupla de atores originais.

No final dos anos 70 também iria ao ar Malu Mulher, outra produção da Rede Globo, dirigida por Daniel Filho e protagonizado por Regina Duarte. A série contava a história de Maria Lúcia Fonseca, Malu, uma mulher que após descobrir a infidelidade do marido Pedro Henrique (Dennis Carvalho), vê seu casamento de anos acabar. Agora, divorciada ela tem que encarar a sociedade, se reestruturar e lidar com as dificuldades de criar a filha adolescente, Elisa (Narjara Turetta) em um novo conceito familiar. Malu é uma socióloga que para sustentar a filha passa por vários empregos, até ser contratada por um instituto de pesquisa e poder investir na carreira profissional. Mais madura e independente financeiramente, dá a volta por cima e se prepara para viver um novo amor.

O seriado ao refletir nas telas as características da nova mulher e ao trabalhar temas polêmicos e dramáticos aponta um momento de transformação vivido pela sociedade brasileira. O tema de abertura “Começar de novo” de Ivan Lins, composto especialmente para a trama e interpretado por Simone, se torna uma inspiração para a geração da época.

Malu Mulher durou de maio de1979 a dezembro de 1980, teve 76 episódios, foi exportado para mais de 50 países e recebeu prêmios internacionais. Em 2006, foi lançado um Box com 2 DVDs contendo uma seleção de 10 episódios da série.

Anos 80 – Armação Ilimitada

Ah, os intensos anos 80! Mudanças comportamentais e politicas se espalharam pelo país, impulsionadas pela juventude da época. Na moda, muita, mais muita cor mesmo. E cabelos rebeldes. Na música o rock nacional fazia enorme sucesso. Na televisão, o seriado Armação Ilimitada representava essa geração e trazia a inovação de utilizar as características de um videoclipe na edição, dando mais dinamismo a trama. A atração empregou ainda recursos dos quadrinhos, com direito a balões de pensamento e divisão da tela em mais de uma cena.

A trama constituía nas aventuras de dois amigos surfistas, Lula (André de Biasi) e Juba (Kadu Moliterno) que eram sócios da empresa “Armação”. A dupla perita em esportes radicais participava de campeonatos e trabalhava como dublê em comerciais e filmes. Certo dia, depois de participarem de uma corrida de motocross, Juba e Lula acabam em um circo onde conhecem o pequeno, mas esperto Bacana (Jonas Torres) e mais tarde ajudam a salvar a jornalista Zelda Scott (Andrea Beltrão) de uma turma barra pesada. Depois disso, Bacana vai morar com os rapazes na sede da “Armação”. Juba e Lula se apaixonam por Zelda e ela pelos dois. Enquanto, a DJ Black Boy (Nara Gil) narra as aventuras arriscadas de Lula e Juba e as furadasem que Zelda se mete para cobrir as matérias mais inusitadas que seu Chefe (Francisco Milano) lhe manda fazer, Ronalda Cristina (Catarina Abdala), a melhor amiga de Zelda, entra para a turma e Bacana fica feliz da vida com sua família de dois pais e uma mãe.

A produção da Rede Globo, contava com um elenco que tinha empatia e uma equipe com direção de Guel Arraes e autoria de Antônio Calmon que deram o tom certo para que esses heróis à brasileira, atrapalhados e engraçados, que acabavam acertando mais sem querer do que outra coisa, mas de coração nobre, ganhassem o público.

A trama de um trio amoroso que cuida de uma criança órfã, em outra época e escrita de outra forma poderia ter chocado a sociedade e ser rechaçada pelo público. Mas isso não aconteceu, ao contrário, o seriado ganhou uma geração de fãs!

Toda a criatividade e ousadia deram a Armação Ilimitada um status de clássico da televisão brasileira. O seriado estreou em 1985 e permaneceu no ar até 1988, foi reprisado diversas vezes e uma seleção entre os seus 40 episódios pode ser encontrada em um Box lançado em 2008.

 Anos 90 – Confissões de Adolescente

Na década de 90, o Brasil ganharia séries para todos os gostos. O público infantil, por exemplo, se encantou com a produção da TV Cultura, No mundo da Lua (1991-1993) e as histórias de Lucas (Luciano Amaral), seu gravador e sua divertida família. Os adultos acompanharam A Justiceira (1997), da Rede Globo, com Malu Mader como protagonista dessa série policial.

Mas foi uma produção independente que conquistou o público adolescente! Tudo começou quando Maria Mariano decidiu colocar no papel suas experiências reais de vida. Os diários da moça deram origem a uma peça teatral que inspiraria Daniel Filho a produzir uma série de TV sobre o universo. Surgiu assim, em 1994, na TV Cultura, o seriado Confissões de Adolescente. Na temporada seguinte o seriado migraria para a Rede Bandeirantes, retornando a TV Cultura na sequência.

A história se concentra nas dúvidas e inquietações das irmãs Diana (Maria Mariano) a mais velha e mais responsável, com seus 19 anos, Bárbara (Georgina Góes) a desencanada de 17 anos, Natália (Daniele Valente) a romântica e tímida, de 16 anos e a caçula, de 13 anos, a engraçada e moleca Carol (Debora Seco/Camila Capucci). Todas moram com o pai, o advogado Paulo (Luiz Gustavo) em um apartamento na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Diana e Bárbara são filhas do primeiro casamento de Paulo, Carol do segundo e Natália é enteada, filha de uma ex de Paulo que morreu. Enquanto elas tentam se achar nesse universo que é a adolescência, Paulo tenta acompanhar as mudanças das filhas.

Muita adolescente cresceu com a série! Muitas dividiram com as protagonistas suas ansiedades e descobertas. O seriado que marcou uma geração teve 2 temporadas e deve virar filme em breve.

…e então…

Essas são apenas algumas entre tantas produções nacionais que marcaram época na televisão brasileira.

Além das inovações tecnológicas, de linguagem e formato essas séries são especiais, pois, transportaram para as telinhas as mais variadas mudanças de comportamento da nossa sociedade. Pois é, a ficção, às vezes, pode trabalhar como um verdadeiro registro histórico.

Bem, é verdade que nesse tempo todo de nação independente muita coisa mudou. Assim, como é verdade também que ainda tem muita coisa que precisa mudar. Séries terminam e entram pra história, mas um país é uma obra aberta. Afinal, o Brasil é a história que continua sendo contada por todos nós.

E viva a produção

…nacional!

*informações do Censo 2010 – IBGE.

‘Firefly’ – Não podem tirar o céu de mim

Data/Hora 22/07/2012, 14:26. Autor
Categorias Memória


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Entre estreantes da temporada e novidades das séries atuais a Comic Con 2012 realizada em San Diego na última semana proporcionou um momento especial aos fãs saudosos da série Firefly e reuniu elenco e produtores em comemoração aos 10 anos do seriado.

Ovacionados por um salão lotado de fãs que passaram a noite acampados na fila do evento para acompanhar o reencontro, os atores Nathan Fillion, Alan Tudyk, Summer Glau, Sean Maher, Adam Baldwin, mais o produtor Tim Minear, o roterista Jose Molina e o diretor Joss Whedon se emocionaram, responderam perguntas e trocaram elogios em um bate papo com a cara de Firefly, intercalando brincadeiras e momentos comoventes.

 

Tudyk lembrou que logo no primeiro dia Fillion lançou uma brincadeira sobre decorar nomes da equipe e aquilo uniu a todos. Sean explicou que para ele a série não se tratava de ficção cientifica estava mais para um faroeste depois do apocalipse.

Sobre seus personagens Summer disse que se inspirou nela mesma com 17 anos para fazer River e Fillion destacou que o Capitão Reynolds foi o trabalho mais importante de sua carreira.

Whedon disse que eles sabiam desde o inicio que estavam fazendo a coisa certa, pelas razões certas e com as pessoas certas. Ele enfatizou que aquele foi o melhor elenco com o qual ele já trabalhou e que os fãs eram parte de tudo aquilo.

Foi dada como possível uma revista em quadrinhos com as histórias de Inara. Já sobre uma série animada Whedon disse preferir um programa de rádio e Tudyk e Fillion improvisaram a radionovela Firefly.

Ficou com saudade? Então que tal recordar?

Era uma vez…

Num futuro não tão distante daqui, Malcolm Reynolds é o capitão da Serenity uma nave espacial de transporte médio tipo Firefly. O braço direito de Mal é a corajosa Zoe (Gina Torres). Seis anos atrás, os dois combateram ao lado dos Independentes contra as forças da Aliança, só que em número muito menor perderam a guerra.

Malcolm mantém seus ideais e compra a nave visando à liberdade que o céu proporcionaria e reúne uma tripulação que busca o mesmo. O engraçado Wash (Alan Tudyk) é o excelente piloto da Serenity e marido de Zoe. A meiga e sonhadora Kaylee (Jewel Staite) é a competente mecânica da nave e o ganancioso Jayne (Adam Baldwin) é o homem das armas. Já a bela Inara (Morena Baccarin) é uma acompanhante de luxo que aluga um dos dois transportes independentes da nave para morar.

A Serenity realiza trabalhos que segundo Malcolm podem ser ilegais, mas nunca desonestos. Na falta de trabalhos maiores o jeito é dar carona para quem possa pagar pela viagem. Assim, se somam à tripulação da Serenity o engomadinho Simon Tam (Sean Maher) e o pastor Book (Ron Glass).

Logo eles descobrem que Simon é um médico proveniente de uma família rica e é procurado pela polícia por ter libertado sua irmã River (Summer Glau) uma jovem super dotada do poder da Aliança. Simon é inteligente e River um gênio. Ainda garota ela foi estudar na Academia, mas lá ela se tornou um experimento e agora é uma jovem traumatizada e instável que a Aliança quer de volta a todo custo. Ao descobrir a história dos irmãos, Malcolm decide aceitá-los em sua tripulação e escondê-los do governo.

Enquanto Kaylee se encanta por Simon, Malcolm arrisca a vida para defender a honra de Inara em um duelo de espadas e Simon tenta descobrir o que fizeram com River e como ajudá-la.

Simon e River são sequestrados para que o médico cuide dos enfermos de um lugar aparentemente calmo onde poderiam viver bem… só que River lê a mente de uma menininha muda e a população acredita que ela seja bruxa e querem queimá-la, então, Malcolm e sua turma resgatam os dois.

 

 

Por dinheiro Jayne tenta entregar os irmãos, mas o plano dá errado, ele volta atrás e os ajuda a escaparem. No entanto, Malcolm descobre a influência de Jayne no ocorrido e o avisa que Simon e River são sua tripulação e não tolerará traições.

Kaylee segue tentando conquistar Simon, Malcolm e Inara seguem implicando um com o outro e fingindo que não se gostam. Para complicar mais ainda as coisas em uma visita a um povoado qualquer Malcolm acaba casado em um ritual que ele não sabia o que significava e a querida esposa é uma golpista que direciona a nave para uma rede espacial e foge. Nada que a eficiência de Wash e Kaylee e a boa mira de Jayne não possa resolver.

No aniversário de Simon, a Serenity sofre uma pane, para no meio do nada e tem poucas horas de oxigênio. Malcolm decide enviar seus tripulantes, quatro a quatro, nos dois transportes avulsos da nave enquanto ele permanece na Firefly.

Sozinho, Mal consegue ajuda, acaba ferido, conserta a espaçonave e desmaia. Quando acorda ele descobre que todos estão de volta à Serenity.

Em uma emboscada, Malcolm e Wash acabam raptados e torturados. Zoe consegue pagar o resgate de Wash, mas não consegue a libertação de Mal. Então, a tripulação se une e vão todos salvar o capitão. No meio da operação regaste, River salva a vida de Kaylee e atira em três oponentes com os olhos fechados.

As atitudes de River, ora uma inocente criança, ora uma inteligente e agressiva pessoa, passam a preocupar toda a tripulação.

No entanto, quando um caçador de recompensas invade a Serenity em busca da garota colocando a vida de todos em risco, River rapidamente elabora um plano, Malcolm confia nela e tudo termina bem. A Serenity segue sua viagem.

… e então…

Firefly estreou nos EUA em 20 de setembro de 2002, com apenas 14 episódios produzidos a série foi abruptamente cancelada e saiu do ar depois da exibição do 11° episódio em 20 de dezembro de 2002. A série de Joss Whedon, mesmo criador de Buffy, a caça vampiros e Angel, teve os seus três episódios inéditos transmitidos entre junho e julho de 2003.

Os fãs da série tentaram evitar o cancelamento e até buscaram outra emissora para continuar a produção, mas nada adiantou. No entanto, graças ao interesse dos fãs a série foi disponibilizada em DVD no final de 2003 e gerou ainda a produção do filme Serenity (Serenity, a luta pelo amanhã) lançado em 2005 que traz um final para a série, que alias eu optei por não colocar, pois traz algumas situações impactantes e fatais (spoilers demais rsrs) para quem só acompanhou a série.

Firefly tinha um pouco de tudo que um seriado precisa pra ser especial, uma série futurista com uma atmosfera de faroeste, muita ação, boa dose de humor, uma pitada de romance e sem deixar de fora a quantidade certa de mistério. Sem dúvida deixou aquele gostinho de quero mais.

Apesar da curta trajetória da série e de estar 10 anos fora do ar, para os fãs a viagem da Firefly não tem fim e Joss Whedon compartilha desse sentimento, como deixou claro no encerramento do painel na Comic Con ao declarar que “Quando você acaba de assistir um ótimo filme, você se sente como parte daquele mundo. Quando você conta uma história, na verdade está tentando se conectar com as pessoas e de um jeito muito particular. É como convidá-las para participarem desse mundo. Vocês habitaram esse mundo, esse universo e tornaram-se parte dele. Quando em vejo vocês (fãs), eu não penso que o seriado está fora do ar. Eu penso em espaçonaves e cavalos… A história ainda está

…viva”.

Como tornar um tribunal inesquecível com a Ally McBeal

Data/Hora 07/07/2012, 15:43. Autor
Categorias Memória


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Tenho que fazer uma confissão: fui injusta com uma série. Pois é, em um dia qualquer de 2002, passeando pelos canais da TV, assisti um trecho de um episódio da última temporada de Ally McBeal e sentenciei: “que sem pé nem cabeça essa série”! Mudei de canal.

Em 2012, passeando pelas noticias em sites, li uma notinha sobre o seriado de David E. Kelly, Ally Mcbeal. De repente, me peguei assistindo o episódio piloto e depois toda a primeira temporada, e a segunda… e bom, vi a série inteira. Aí sim, tinha provas suficientes para proferir minha decisão: série original e divertida.

Dessa forma, vamos à exposição dos fatos.

Era uma vez…

Ally McBeal (Calista Flokhart) é uma jovem advogada que ao ser assediada por um de seus chefes e levar o caso ao conhecimento dos seus superiores acaba demitida. Mas, Ally é uma garota de sorte e não fica desempregada muito tempo. Richard Fish (Greg Germann), um ex-colega de faculdade a contrata para trabalhar no escritório dele. Linda sala, ótimo salário, casos esquisitos para defender, um banheiro unissex… o novo emprego parecia perfeito. Só que logo Ally descobre que não é a única conhecida de Richard dos tempos da universidade que ele contratou, Billy Thomas (Gil Bellows  ) também é advogado do escritório.

Billy foi o amor infantil, adolescente e da vida toda de Ally. Os dois namoraram por anos e foram cursar Direito juntos. Um dia, Billy decidiu mudar de cidade e terminar o curso em outra faculdade deixando Ally. Tá, uma garota de nem tanta sorte assim. Mas agora, anos mais tarde, Billy estava de volta e os sentimentos de Ally por ele também. Só tinha um pequeno detalhe, Billy tinha casado com Georgia (Courtney Thorne-Smith), que para o azar de Ally, é uma linda e inteligente advogada.

Os outros colegas de trabalho de Ally são Elaine (Jane Krakowski) a secretária sensual e eficiente que inventa coisas e pode ser encontrada facilmente tentando ouvir conversas atrás das portas e John Cage (Peter MacNicol) o sócio de Fish, excelente advogado, é um cara esquisito cheio de tiques nervosos e estratégias nada convencionais para vencer um julgamento.

Ally fica confusa com sua relação com Billy e sempre desabafa com Renée (Lisa Nicole Carson) uma promotora com quem divide o apartamento.

Quando Georgia é contratada por Richard, as coisas tinham tudo para ficarem tensas, só que as duas se tornam amigas e Ally passa a tentar ver Billy apenas como amigo. Mas nem tudo são flores, Ally tem várias recaídas e Georgia se sente insegura com direito até a uma embaraçosa discussão de relacionamento entre os três. Billy reconhece que ainda sente algo por Ally, seu primeiro amor, mas desde o dia em que viu Georgia pela primeira vez soube que se casaria com ela porque ela é a mulher da vida dele. Isso tudo acontece enquanto Cage desiste de investir em Ally e Fish vê seu relacionamento com a juíza Whipper (Dyan Cannon) desandar.

O estado emocional de Ally está cada dia pior e ela passa a ter alucinações com um bebê dançarino, com celebridades etc e, ela resolve fazer terapia com Tracy Clark (Tracey Ullman), mesma psicóloga de Cage. E as comemorações das vitórias no tribunal com boa conversa e música no bar que fica no andar debaixo do escritório vão tornando tudo menos complicado.

Pelo menos até a chegada da bela Nelle (Portia de Rossi) tão fria que seu apelido é “abaixo de zero”. As mulheres do escritório não gostam nada da nova contratação, mas Fish como sempre pensa no investimento já que Nelle é uma excelente advogada. E Ally tem que dar a mão a palmatória quando é presa por desobedecer a ordem de um juiz para não usar minissaia no tribunal e todo o escritório se une para defende-la, e Nelle consegue convencer o juiz a soltar Ally.

Mas nem mesmo Nelle é tão odiada pelo resto do escritório quanto sua amiga Ling (Lucy Liu), uma asiática ferina que começa a namorar Richard e para desgosto dos demais é admitida como advogada do escritório.

Quando Ally finalmente começa a namorar com um médico e as coisas estão indo bem, Billy fica com ciúmes, se declara e os dois se beijam. O resultado do tal beijo é uma briga generalizada entre as mulheres do escritório no banheiro. Georgia perdoa os dois e decide dar uma nova chance a seu casamento.

Nelle resolve conquistar Cage e apesar de todas as diferenças os dois engrenam um namoro. Renée e Whipper deixam seus cargos para voltarem a advogar e abrem um escritório juntas.

No Cage&Fish as confusões não param. Billy pinta o cabelo e começa a mudar de comportamento deixando todos insatisfeitos, principalmente, Georgia que conhece um homen no bar e o beija sem saber que ele é o pai de Ally. Todos ficam sabendo do ocorrido no jantar de ação de graças e Ally descobre então que o casamento de seus pais nunca foi perfeito e é cheio de traições. Georgia pede demissão e vai trabalhar com Renée. Magoado Billy beija uma cliente e é flagrado por Georgia que o deixa de vez.

No natal, Ally e Georgia se enfrentam no tribunal. Billy pede para Georgia voltar para ele, mas ela desiste da relação. E Elaine luta na justiça pela guarda de um bebê que achou em um presépio, Ally e John ganham a causa, mas a mãe biológica da criança aparece e Elaine decide pelo bem do menino o entregar.

Billy descobre que está com um tumor na cabeça e deixa todos preocupados. Ally e Georgia o acompanham ao médico e Fish o pede para diminuir o trabalho. Enquanto isso Nelle termina com Cage.

Billy começa a ter alucinações e resolve fazer a cirurgia logo depois que terminar o julgamento do caso em que está trabalhando, no entanto, ele morre no tribunal assim que finaliza sua arguição, na frente de Ally.

Todos ainda estão chocados com a morte de Billy quando Richard decide contratar um novo advogado para substituí-lo, Mark (James LeGros) é conhecido como “o finalizador” por ser ótimo com o encerramento dos casos. Só que Ally ainda não está pronta para lidar com alguém no lugar de Billy e ela não é nada receptiva com Mark.

Tudo fica ainda mais de pernas pro ar quando Neele resolve abrir um escritório e rouba casos da Cage&Fish. Só que Nelle percebe que ficou sozinha, tudo o que ela sempre temeu e pede perdão pelo que fez a todos e Richard e John a aceitam de volta.

Com tanta turbulência emocional, Ally procura por Tracy e descobre que a psicóloga mudou de cidade e só deixou o arquivo dela para trás, seu antigo consultório agora é ocupado por Larry Paul (Robert Downey Jr.), um charmoso advogado que Ally confunde com um psicólogo para quem conta todos seus problemas. Apesar dos pesares, Larry e Ally se apaixonam. Só que Ally realmente não é nada sortuda, Larry tem ex-mulher e filho e decide mudar de cidade para ficar mais perto da criança, e Ally é novamente deixada pra trás.

Pelo menos a vida profissional anda bem e Ally é promovida a sócia, o que não deixa Nelle nada feliz.  E Ling se torna juíza.

O escritório perde uma advogada mas recebe outros três, Corretta (Regina Hall), o jovem e talentoso Glenn (James Marsdem) e Jenny (Julianne Nicholson), uma cópia de Ally, toda esquisita e emocionalmente desiquilibrada.

Glen e Jenny são ex-namorados e quando Ally percebe a estória se repete, e está envolvida em mais um triangulo amoroso que se transforma em quarteto quando Raymond (Josh Hopkins), um atraente advogado entra na história. Só que o amor de Jenny e Glenn vence e os dois decidem ficar juntos e deixar o escritório.

Como se a vida de Ally já não fosse bagunçada o suficiente ela descobre que tem uma filha de 10 anos de idade, Maddie (Hayden Panettiere). Ally doou óvulos para fertilização e o pai da garota morreu, então, Maddie vai morar com ela. Só que Maddie não consegue se adaptar a nova cidade e Ally decide se mudar para Nova Iorque com a filha e dar um lar para a menina.

Numa despedida emocionada de seus amigos, Ally revê (o fantasma) Billy e descobre que foi feliz ali e encontrou eternos amigos, então, no final ela era mesmo uma garota de sorte.

 …e então…

Ally McBeal entrou no ar em setembro de 1997, depois de cinco temporadas a série terminou em maio de 2002, nos EUA.

Bem, somos livres para escolhermos nossas séries preferidas. Fato! Mas devemos respeitar as diferenças, não é? Sim, Ally McBeal é diferente dos demais seriados de tribunais, com seus personagens peculiares, esquisitos mesmo, com uma protagonista pirada, com casos pra lá de estranhos, com um banheiro unissex etc e tal.

Mas, não deixe de fora dos autos o bom elenco e a trilha sonora personalizada, com direito a Vonda Shepard interpretando as canções que ajudam a narrar a história, que luxo, não?

Enfim, pode não ter se tornado a minha trama favorita, e talvez não venha a ser a sua, mas não lhe negue ampla defesa. Afinal, essa série pode te fazer rir, por vezes se emocionar ou pelo menos vai servir pra te mostrar o quanto você é normal, com todas as esquisitices que qualquer um tem direito de ter.

A verdade é que são muitas as séries sobre o universo jurídico, algumas excelentes, outras nem tanto, várias foram e outras são sucesso de público e crítica. Ally McBeal não segue o formato tradicionalmente sério adotado pelos seriados com essa temática e/ou exatamente por isso, deixou sua

…marca.

Os pioneiros em tensão sexual

Data/Hora 27/04/2012, 09:56. Autor
Categorias Memória


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Uma discussão aqui, uma troca de olhares ali, uma picuinha acolá. Implicância, desejo… e lá vem o amor. Sabe-se lá qual a lógica dessa história do “te amo, mas te odeio”. Se é que tem lógica. Parece tão complexo para dar certo, não é? Mas quem é que nunca quis um amor assim?

Lá nos anos 80, Bruce Willis e Cybill Shepherd formaram um casal que vivia em pé de guerra na série americana Moonlighting. Sucesso no Brasil com o título A gata e o rato, o seriado é um clássico que merece nossa volta no tempo.

Era uma vez…

Madeline Hayes (Cybill Shepherd), cariosamente chamada de Maddie é uma ex-modelo glamourosa que descobre ter sido roubada por seu contador. Para evitar um arrombo maior nas contas, ela decide fechar sua agência de investigações, a “City Of Angels”. 

No entanto, o detetive David Addison Jr. (Bruce Willis) não está disposto a cooperar com o fechamento da empresa que dirige e pretende provar para Maddie que o negócio é rentável. As negociações entre os dois pareciam que não iriam muito longe, mas graças a um relógio quebrado, Maddie descobre o esconderijo de diamantes contrabandeados e tem que contar com a ajuda de David para escapar dos bandidos.

Apesar de não ir com a cara do irreverente David, a sofisticada loira aceita quando ele propõe que ela vá trabalhar como detetive na empresa que passa a se chamar “Blue Moon”.

Agora, parceiros eles têm que lidar com as diferenças de personalidades para sobreviverem às suas missões. É claro que isso não é nada fácil e confusões não faltam para esses dois. Tais como, se envolverem com espionagem internacional em um caso investigado pela CIA e terminarem levando tortadas na cara em uma guerra de comida.

Mas, nem mesmo a implicância crescente impede que um sentimento comece a nascer entre eles. E quando Richard (Charles Foguete), irmão de David, aparece para uma visita e resolve dar em cima de Maddie, David fica todo enciumado. O mesmo acontece com Maddie, quando David decide ir até Nova Iorque consolar a ex-mulher que acaba de perder o irmão. Maddie vai atrás de David e descobre que o casamento dele acabou porque a ex se envolveu com outra mulher.

Com o tempo a intimidade e a confiança entre eles crescem, assim, quando os pais de Maddie a visitam e sua mãe está desconfiada de estar sendo traída, Maddie pede para que David investigue o pai dela. Depois de descobrir que seu pai está tendo um caso, mas sem conseguir contar a verdade para mãe, Maddie tem uma dura discussão com o pai que promete terminar o relacionamento.

Ainda que cada vez mais próximos, sem quererem dar o braço a torcer os dois seguem brigando por um bom tempo. Certa vez, Maddie quer vender a “Blue Moon” para o dono de uma concorrente deixando David profundamente irritado. Ele promete então abrir uma agência sozinho e ela volta atrás no negócio.


Os dias vão passando e tudo permanece igual na rotina de trabalho da “Blue Moon”, Maddie e David continuam resolvendo seus casos e se metendo em trapalhadas, a recepcionista Agnes DiPesto (Allyce Beasley) segue atendendo o telefone com suas rimas divertidas…Então, na noite de natal, Maddie deseja que não tivesse mantido a agência aberta, mas seu anjo da guarda mostra que se isso tivesse acontecido David estaria rico e casado com uma modelo famosa, já para Maddie as coisas não teriam transcorrido nada bem. Assim, ela percebe que apesar dos problemas, gosta da realidade em que vive.Maddie contrata Hebert Quentin Viola (Curtis Armstrong) como detetive aprendiz deixando Agnes enciumada.Quando David finalmente decide dizer a Maddie que a ama, Sam Crawfort (Mark Harmon) um ex-namorado de Maddie aparece e pede a moça em casamento. Enquanto Sam e David se confrontam, confusa com seus sentimentos Maddie tenta se decidir e resolve não se casar com Sam. À noite, na sua cama, no escuro, Maddie vai dar a notícia ao pretendente e descobre que ao invés de Sam é David quem está lá. Os dois começam uma acalorada discussão, com ofensas, sentimentos reprimidos sendo expressos, tapas e beijos… Finalmente, eles se rendem ao que sentem um pelo outro e dormem juntos.
Maddie fica insegura com seu relacionamento com David e decide passar uma temporada longe, na casa dos pais. Lá ela descobre que está grávida e não quer que David saiba, só que Agnes conta para Hebert que conta para David que tenta a todo custo falar com Maddie. Só que com as confusões de sempre ele acaba preso por engano e quando consegue sair da cadeia descobre que os moveis do escritório foram confiscados por ordem judicial.Quando Maddie descobre que David está empenhado na história de ser pai, ela resolve voltar. Mas na viagem, ela passa por Las Vegas e se casa! Depois de muitas discussões e etc o casamento de Maddie é anulado e ela e David resolvem tentar de novo.Maddie sofre um aborto e o casal entra em crise. Enquanto, Agnes e Hebert seguem dando conta dos casos na agência, as coisas ficam piores entre Maddie e David quando ele começa um caso com uma prima dela que é casada. A garota volta para o marido. Agnes e Hebert se casam. Maddie e David assumem que se amam. “Blue Moon” encera suas operações.…e então…

Moonligthing estreou na televisão norte-americana com um episódio piloto de duas horas em 03 de março de 1985. Depois de cinco temporadas, o episódio de despedida do seriado foi ao ar em 14 de maio de 1989, nos EUA.

A série foi transmitida no Brasil em canais abertos como Globo e SBT e reprisada também na TV fechada, com o nome bem sugestivo de A Gata e o Rato.

Além de ter sido responsável por apresentar Bruce Willis ao estrelato, a trama somou diversas indicações e premiações.

A tensão sexual presente entre os protagonistas fazia com que milhares de fãs se consumissem em expectativas. Coincidentemente, quando o relacionamento se concretizou a série começou a perder audiência.

Outros elementos de destacam nessa produção como, por exemplo, o texto inteligente, a atmosfera instigante, a musicalidade peculiar e vários recursos criativos de roteiro foram capazes de tornar o seriado um

…clássico!

Memória – Ah, os tempos de estudante…

Data/Hora 24/02/2012, 17:46. Autor
Categorias Memória


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Aulas que parecem intermináveis. Aulas que nem se sente passar. A rotina, os horários. As provas e trabalhos. Os amigos, as festas, os romances, as decisões importantes, os agitos, as confusões, as histórias, os planos para o futuro… A pressa para que tudo termine logo. A vontade de que não acabe jamais.

Passamos boa parte da nossa vida em salas de aula. Escola, faculdade… Anos e anos vivenciando a experiência de sermos estudantes. Por isso, esse período de volta às aulas traz a ansiedade de viver tudo de novo, de aproveitar cada oportunidade, ou desperta a lembrança dessa fase da vida e de tudo que ela ensinou.

Como recordar com séries é mais a nossa disciplina, então, vamos voltar aos tempos de estudante com Angela Chase e Felicity.

Era uma vez…

My So Called Life (Minha Vida de Cão) – Angela Chase (Claire Danes) é a filha mais velha de Graham (Tom Irwin) e Patty Chase (Bess Armstrong), um estável casal. A caçula, Danielle (Lisa Wilhoit), completa o quadro de família normal. Só que com Angela em plena adolescência a vida pode não ser tão simples assim.

 Angela passa a andar com a desajustada Rayanne Graff (A.J. Langer) e seu  leal amigo Rickie Vasquez (Wilson Cruz), pinta o cabelo de vermelho e se  mete em confusões para chamar a atenção do charmoso Jordan Catalano  (Jared Leto). E ela própria se torna o centro das atenções quando um boato  de que ela e Jordan teriam ido até “os finalmente” se espalha pela escola.

Uma arma de fogo dispara acidentalmente na escola, assusta alunos e  preocupa pais. O melhor aluno do colégio, o certinho, Brian Krakow (Devon  Gummersall), o vizinho dos Chase, que todo mundo sabe que é apaixonado  por Angela, exceto ela que trata o garoto como o amigo pau para toda obra,  surpreende a todos quando decide manter em segredo o fato de ter sido  Rickie quem estava com a arma evitando que o garoto fosse expulso do  colégio.

O pai de Sharon Cherski (Devon Odessa), amiga de infância de Angela, sofre  um infarto, e as duas que não se falavam desde que Angela se tornou amiga de Rayanne, se reaproximam.

Rayanne mistura álcool e drogas e sofre uma overdose sendo salva por Patty. Depois do ocorrido, Rayanne se empenha em se manter sóbria.

Angela descobre que Jordan tem dificuldade para ler e o segredo aproxima os dois que passam a namorar. Eles se separam quando Angela decide não transar com Jordan.

Rickie, cansado de apanhar dos tios, foge de casa. Depois de ficar com os Chase por um tempo, o garoto descobre que a sua família se mudou e ele não tem mais para onde voltar. Rickie é, então, acolhido pelo professor de inglês e seu companheiro. 

Rayanne tem uma recaída e acaba dormindo com  um também bêbado Jordan. Angela descobre e rompe com Rayanne e Jordan. Enquanto Rayanne busca na peça de teatro da escola uma forma de expressar seu arrependimento para a amiga, Jordan pede para que Brian o ajude a reconquistar a ex. Brian escreve uma carta declarando seu amor para Angela como se fosse de Jordan. E o casal se reconcilia.

 

Felicity – Felicity Porter (Keri Russell) estava com tudo planejado para cursar medicina em Stanford. Mas as coisas mudam, quando no dia da formatura ela pede para que o popular Ben Covington (Scott Speedman) assine seu anuário. O rapaz escreve que gostaria de tê-la conhecido melhor e que eles pudessem manter contato… Apaixonada por Ben por todo tempo de colégio, Felicity decide ir para a Universidade de New York, onde Ben vai estudar.

Em New York, Felicity conhece a estudante de música Julie Emrick (Amy Jo Johnson), e logo as duas se tornam amigas. Felicity divide o quarto com a misteriosa gótica Meghan Rotundi (Amanda Foreman) e fica amiga do compreensivo Noel Crane (Scott Foley), o conselheiro do dormitório.

Noel se interessa por Felicity que continua apaixonada por Ben que está afim de Julie.

Enquanto lidam com os problemas amorosos, Ben tenta se manter como um atleta na faculdade, Felicity se torna amiga da competitiva Elena Tyler (Tangi Miller) e passa a trabalhar no “Dean & DeLuca”, o café do espanhol Javier (Ian Gomez), já Julie encontra sua mãe biológica.

A amizade entre Ben e Julie vira romance e Felicity decide ter sua primeira vez com Noel, só que nada dá certo. Noel volta com a ex e Felicity dorme com um quase desconhecido. Julie investe em sua carreira como cantora, Ben se envolve em dividas de jogo e os dois terminam seu relacionamento.

Sean Blumberg (Greg Grunberg), um cara cheio de ideias mirabolantes que aluga um quarto em seu apartamento para Ben, resolve fazer um documentário sobre a vida universitária e usa a turma de amigos em suas gravações.

Ben se declarar para Felicity e os dois passam as férias juntos, mas Ben desiste do romance quando ouve a garota dizer que o ama. Decepcionada com Ben, Felicity decide mudar de atitude e começa cortando radicalmente o cabelo.

Mas um ano letivo começa e Felicity resolve cursar artes ao invés de medicina. Julie se muda para o apartamento de Sean e Noel e Elena têm que dividir um apartamento. Ben vai trabalhar no “Dean & DeLuca”. Felicity e Ben invadem a piscina da faculdade a noite e são punidos com horas de trabalho voluntário num centro de saúde.

Noel começa um namoro com uma caloura chamada Ruby (Amy Smart). Ben tem um caso com uma mulher casada. Ruby fica grávida e Noel pede para que aborte, a garota se nega e os dois entramem crise. QuandoNoelmuda de ideia e quer o bebê, descobre-se que a criança não é dele.

Felicity se envolve nas eleições para presidente do centro acadêmico, mas perde. Elena namora Tracy Vincent (Donald Faison) seu inteligente colega de sala que tem opiniões muito próprias quando o assunto é sexo, como por exemplo, não fazê-lo antes do casamento. Ben e Felicity começam a namorar. Sean se apaixona por Julie, mas sem ser correspondido ele se envolve com Meghan.

Noel se casa com a prima de Javier e foge para uma aventura deixando todos preocupados, quando ele volta se divorcia. Ben lida com o alcoolismo do pai, e Julie se sentindo culpada pela morte do próprio pai vai embora de New York.

Elena e Tracy quase se casam, mas desistem, já Meghan e Sean oficializam a união.

O último ano da faculdade chega enquanto Felicity se decide por Ben ou Noel. Quando a turma se forma Ben pede Felicity em casamento, mas o nascimento do filho dele em outro estado deixa tudo suspenso entre os dois. Seis meses depois, Felicity deixou New York e agora vai cursar medicina. Noel e Sean deslancharam um negocio juntos e todos mantém contato com os amigos da faculdade. Ben muda-se para ficar com Felicity e a mãe de seu filho também vai mudar para que todos fiquem perto. Era a vez de Ben ir atrás de Felicity.

Algum tempo depois, Elena morre em um acidente, Noel vai se casar e Felicity fica arrasada ao descobrir que Ben a está traindo. Então, Meghan realiza um feitiço levando Felicity de volta ao passado, para que ela não escolha ficar com Ben e evite toda a dor. Mas a volta de Felicity muda a vida de seus amigos e entre os acontecimentos Noel teria morrido. A garota decide voltar para a sua vida real, mas antes de ir ela pede para que Elena não vá ao local do acidente e, de volta, ao presente Felicity perdoa Ben e descobre-se que Elena está viva.

 

…e então…

A série My So Called Life, conhecida no Brasil com o título Minha Vida de Cão, teve apenas 19 episódios, ficando no ar de 25 de agosto de 1994 à 26 de janeiro de 1995, nos EUA.

Felicity estreou nos EUA em 29 de setembro de 1998 e durou quatro temporadas, terminando em 22 de maio de 2002.

Duas séries com fórmulas bem parecidas, o cenário estudantil, os conflitos amorosos e familiares, as reflexões narradas pelas protagonistas… Ah, sim duas garotas complexas que adoram exagerar as situações e transformam tudo em um grande drama. Apesar de Angela Chase e Felicity serem, por vezes, irritantes, elas são extremamente humanas, cheias de defeitos e dilemas, o que nos aproxima delas, não é? (risos)

Angela e Felicity nos ensinaram que somos sempre aprendizes nessa vida e, quem sabe por isso, esse tal período de estudante nos deixe tantas agradáveis lições e

…lembranças.

Memória – SOS Malibu: sol, férias e seriados

Data/Hora 17/01/2012, 20:58. Autor
Categorias Memória


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Muito calor, temperaturas elevadas… chegou o verão. E para muita gente esse é também um período de férias. Aí, fica até fácil adivinhar o resultado dessa combinação: praia!

Mas se você, assim como eu, não vai chegar nem perto de praia nessa temporada e vai passar o verão na saudade, então, temos uma sugestão: Baywatch, conhecida no Brasil por SOS Malibu, uma série com cenário praiano de outros “verões” que pode tornar suas férias mais divertidas.

Era uma vez…

Mitch Buchannon (David Hasselhoff) é o chefe da equipe de salva-vidas de uma praia da Califórnia, nos EUA. Divorciado e pai do adolescente Hobie Buchannon (Brandon Call /Jeremy Jackson), Mitch é responsável e corajoso. Sua equipe conta com a novata Shauni McClain (Erika Eleniak) e a experiente Jill Riley (Shawn Weatherly). Entre aventuras, romances e resgates, eles promovem campanhas, trabalham e se tornam amigos.

Jill sofre um ataque de tubarão e morre. Shauni se casa com o colega de trabalho Eddie Kramer (Billy Warlock) e os dois se mudam para a Austrália. E Mitch tem que lidar com a nova chefe dos salva-vidas, Stephanie Holden (Alexandra Paul). Depois de várias rixas e disputas de egos, os dois se apaixonam e… descobre-se que ela já que era casada!

Stephanie mora com outras duas salva-vidas, a irmã Caroline Holden (Yasmine Bleeth) e a amiga C.J. Parker (Pamela Anderson).
O namorado de C.J., também salva-vidas, Matt Brody (David Charvet) é acusado de assédio sexual pela colega de profissão, Neely Capshaw (Heather Campbell /Gena Lee Nolin), que depois de ser rejeitada pelo rapaz resolve inventar a acusação para se vingar. Após descobrirem a verdade e Matt ser inocentado, ele decide ir embora.

Enquanto lidam com os problemas pessoais, essa galera tem a sorte de trabalhar em um cenário paradisíaco e só têm que salvar uns banhistas de afogamentos, tubarões, tempestades, evitar suicídios e outras coisinhas mais.

No entanto, eles não conseguem salvar Stephanie, que morre atingida pelo mastro de um navio em alto mar. A morte da irmã deixa Caroline muito abalada, o que a leva a desistir da profissão para realizar seu sonho de se tornar atriz.

Mitch se casa com Neely. Alguns vão embora e outros chegam para substituí-los na tarefa de salvar vidas na praia de Malibu.

…e então…

SOS Malibu, estreou em 1989 e foi uma série de grande sucesso da década de 90. O seriado chegou a ser exibido em mais de 140 países e bateu recordes de audiência. Depois de 10 anos a série mudou de cenário e outras duas temporadas foram produzidas no Havaí (Baywatch Hawaii). O show chegou ao final em 2001, mas os fãs puderem rever seus personagens preferidos no filme Baywatch: Hawaiian Wedding, de 2003.

Sim, corpos sarados em traje de banho correndo pela praia em direção ao mar são a marca registrada do seriado. No entanto, temos que admitir que a série também retratava questões ambientais, de proteção aos animais e etc, e não podemos negar que SOS Malibu foi original, não é verdade? Para mim conta muito a característica despretensiosa da série.

Enfim, invada essa praia/seriado ou busque outra no oceano de séries e sinta-se de férias em um belo verão … infinito.

Memória – ‘O Toque de um Anjo’, esperança e Feliz Natal

Data/Hora 23/12/2011, 22:11. Autor
Categorias Memória


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O final do ano chegou e trouxe com ele o espírito natalino e uma atmosfera de fé e esperança. Momento para se refletir e sonhar. E para acreditar em dias melhores, em um futuro de realizações e conquistas, em milagres, bênçãos e em anjos.

Por isso, inspirados pelo clima dessa época do ano vamos recordar uma série que durante nove anos nos apresentou mensagens tão motivadoras quanto o natal, o seriado Touched by an Angel, por aqui conhecido como O Toque de um Anjo.

Era uma vez…

Monica (Roma Downey) é uma aprendiz de anjo que acaba de ser promovida do setor de procura e salvamento para o de assistência social. Agora, ela deve viver entre os homens, em forma humana, e ajudar as pessoas a lidarem com situações complexas e dolorosas, e a recuperarem a fé em Deus e na vida.

Sua primeira missão é ajudar o menino David que procura pela mãe. Christine decidiu abandonar o filho e o marido Nick por se sentir culpada pela morte acidental da filha mais nova. Nick é um detetive que trabalha muito e não tem tempo para cuidar de David, ele contrata Monica como babá do menino. A anjinha sensibilizada com a dor de David parte em busca de Christine e consegue convencê-la a se perdoar e voltar para a casa. Com a família de David novamente reunida Monica parte para outras missões.

Certo dia ela é uma enfermeira, para no outro ser jornalista, é também policial e produtora de TV, além de trabalhar como motorista, pintora, garçonete e desempenhar tantas outras funções, quantas necessárias para se aproximar de seus protegidos.

Mas ela não está sozinha em suas tarefas, Monica recebe instruções de Tess (Della Reese), sua supervisora, um anjo experiente que tem na franqueza sua característica principal e na música a sua melhor forma de expressão.

Elas ajudam famílias a se reconciliarem, incentivam que as pessoas enfrentem seus medos e deslanchem suas carreiras profissionais, revitalizam laços de amizades e até um lago. Mas anjos também têm a difícil missão de confortar a todos na hora da perda. Andrew (John Dye) é o anjo da morte responsável por acompanhar as pessoas dando-lhes paz e serenidade na hora da partida. Assim quando Petey, um menino que sofria de uma grave doença e tinha uma lista de nove coisas para fazer antes de morrer, se aproximava da hora derradeira, os anjos decidem ajuda-lo a cumprir sua lista que incluía aprender piano, achar um lar para sua iguana (adotada por Tess), apresentar a melhor amiga a cantora Celine Dion, ajudar a mãe a finalizar uma canção e ir para o céu.

Perto da morte a vida pode parecer simples, só parecer. Quando uma pesquisadora decide clonar seres humanos, Monica tem que explicar que Deus sabe exatamente como e quando gerar vidas, e em demonstração nasce um novo anjo, Gloria (Valerie Bertinelli). Enquanto ensina a recém chegada anjinha a amar os seres humanos, Monica enfrenta as tentações de abandonar a responsabilidade de anjo para se tornar uma humana, casada e com filhos… mas, Monica recupera sua fé, pede perdão a Deus e volta ao “batente”.

Depois de trabalhar muito, Monica está a um passo, ou melhor, a uma missão de ser promovida a supervisora. Ela e o faz-tudo viajante Zach chegam a uma pequena cidade que sofre pela perda de todas as suas crianças vítimas de uma explosão na única escola do local. Os moradores deliberam sobre a possibilidade de venderem toda a cidade para a construção de um polo comercial e irem embora, quando surge a suspeita de que Zach tenha causado a explosão e ele é preso. Monica confia que Zach seja inocente e tenta defende-lo contra um promotor, que é na verdade, o próprio demônio.

Apesar dos esforços de Monica, Zach é condenado à prisão perpetua, ela então desiste de sua promoção para proteger Zach pelo resto da vida dele. Mas, a cidade descobre a causa da explosão e também que Zach é inocente e a notícia da gravidez de uma moradora reacende a esperança de todos que decidem seguir os conselhos de Monica e reconstruírem a cidade. Com mais uma missão cumprida, Monica descobre que Zach era Deus e que a renuncia de sua felicidade para proteger esse ilustre desconhecido a promoveu a supervisora. Agora, ela terá novas missões e muitas bênçãos para distribuir pela eternidade.

…e então…


O Toque de um anjo
estreou nos EUA em 21 de setembro de 1994 e permaneceu no ar até 27 de abril de 2003.

O seriado trabalha com uma fórmula simples e cativante de narrativa, na qual histórias cotidianas, dramas e dilemas sempre têm um desfecho acalentador. Até mesmo a morte é retratada de tal forma.

Ainda que as personagens recorrentes da série sejam os anjos é o ser humano a figura principal da trama, isso fica evidente desde o primeiro episódio do seriado quando Monica e Tess conversam sobre os homens:

“Tess: Pessoas são complicadas.

Monica: Eu sei. Isso é o que amo neles. Como eles conseguem, Tess? Eles se levantam todas as manhãs e começam tudo de novo. Tem que ter muita coragem para fazer isso. E eles nem ao menos sabem o que nós sabemos.

Tess: Deus ajuda-os.”

Se anjos existem ou não só a fé de cada um pode responder, mas nesse Natal que todos possamos sentir um toque de paz e esperança em nossas vidas.

Feliz Natal a todos e que 2012 nos traga alegrias, conquistas e muitas séries boas que possam entrar para nossa galeria de inspirações

…eternas.

10 anos de Jack Bauer e 24 Horas

Data/Hora 19/11/2011, 19:40. Autor
Categorias Memória


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Séries e dias são parecidos. Pois é, assim como as séries, há DIAS e dias. Alguns são mais intensos, tem aqueles que não queríamos que terminassem nunca, já outros são dignos de serem deletados da nossa memória.

Na história das séries, o dia 6 de novembro de 2001 é um dos que entraram para a seleta lista das datas marcantes, pois estreava nos EUA 24! Ou, como ficou conhecida aqui no Brasil, 24 Horas

E lá se vão 10 anos! São 120 meses. Ou se preferir pode dizer que se passaram 3652 dias. Mas para ficar mais dentro do enredo que tal contarmos 87648 horas?

Seja como for, não poderíamos deixar esse mês passar sem voltarmos no tempo, relembrarmos esse sucesso e comemorarmos aquela primeira hora que foi ao ar em 6 de novembro de 2001.

8 dias na vida de Jack Bauer

8 dias na vida de Jack Bauer

Era uma vez….

Jack Bauer (Kiefer Sutherland) é diretor da Unidade Antiterrorismo de Los Angeles, a CTU. Ele é casado com Teri (Leslie Hope) com quem tem uma filha, a adolescente Kimberly (Elisha Cuthbert).

É meia-noite e uma partida de xadrez entre pai e filha parece uma boa pedida para encerrar mais um dia. No entanto, pouco tempo depois… Enquanto Kim foge de casa pela janela, Jack é avisado que o senador David Palmer (Dennis Haysbert), candidato à presidência dos EUA, precisa ser protegido de um atentado terrorista. O grupo terrorista sequestra Teri e Kim. Para libertá-las ele quebra diversas regras da CTU que lhe rendem a perda do cargo. Descobre-se que os ataques são liberados pelos irmãos Drazen que querem se vingar de Palmer e de Jack que estiveram a frente da Operação Anoitecer que matou membros da família Drazen. Kim é seqüestrada novamente, enquanto Jack descobre que tem um traidor em sua equipe e tem que impedir o plano dos Drazen. Bandidos mortos. Kim é salva. Teri é assassinada por Nina Myers (Sarah Clarke), a agente infiltrada.

Um ano e meio depois, Palmer é presidente dos EUA e Bauer está afastado de suas atividades na CTU e de sua filha Kim, que agora trabalha como babá para uma complicada família. Até que um dia… A ameaça de uma bomba nuclear traz Jack de volta a ativa. George Mason (Xander Berkeley), chefe da CTU é contaminado por radiação e seu cargo é assumido por Tony Almeida (Carlos Bernard). Enquanto Palmer lida com conspirações políticas e a ex-mulher, Bauer tem que se aliar a Nina para descobrir a localização da bomba. George se sacrifica e explode junto com a bomba e Bauer fica vivo para evitar uma guerra.

Três anos se passam e as eleições se aproximam. No dia do debate pela presidência, traficantes ameaçam espalhar um vírus letal e a CTU tem que impedi-los. A missão fica por conta de um Jack viciado em heroína, que é Diretor de Operações de Campo, tem Chloe O’Brian (Mary Lynn Rajskub) como assistente e é parceiro de Chase Edmunds (James Badge Dale), namorado de Kim, que agora também trabalha na CTU. Tony continua a frente da CTU e está casado com Michelle Dessler (Reiko Aylesworth), a segunda no comando da organização. Depois de algumas decisões difíceis como Jack matar Nina, Palmer desistir das eleições, Chase e Kim deixarem a CTU e Tony ir para a cadeia por traição ao país… o dia está salvo.

Dezoito meses depois, Bauer tem que salvar o novo Secretário de Defesa James Heller (William Devane) e sua filha Audrey Raines (Kim Raver) das mãos de terroristas. O dia termina com Bauer tendo que forjar a própria morte para fugir de chineses vingativos.

Lá se vai mais um ano e meio e os EUA têm Charles Logan (Gregory Itzin) como um presidente de caráter duvidoso. Várias baixas na CTU, Michelle e Tony são mortos. O ex-presidente Palmer é assassinado e Bauer tem que provar sua inocência e explicar sua falsa morte para Kim. Ah, sim, ele também deve proteger o país da ameaça química, o gás nervoso e ajudar a depor o presidente. Mas não consegue se livrar dos chineses dessa vez e acaba sequestrado.

Vinte meses mais tarde, enquanto uma onda de atentados terroristas instaura uma neurose nos norte-americanos, um novo Palmer está no poder, é Wayne Palmer (D. B. Woodside), irmão de David. Bill Buchnanan (James Morrison) está a frente da CTU. Já Jack depois de tanto tempo em cativeiro e passando por torturas retorna para os EUA como barganha política. E após fugir Bauer tem a missão de parar os ataques árabes, lidar com o retorno do próprio pai e salvar o dia novamente.

Três anos depois Jack está em Sangala, na África em uma guerra civil e Allison Taylor (Cherry Jones) é a nova presidente norte-americana. Maios ou menos dois meses depois temos um ataque cibernético seguido de uma ameaça de contaminação por gás. Tony está de volta. A CTU não existe mais e Jack recebe ajuda “clandestina” de Chloe e Bill e da agente do FIB Renee Walker (Annie Wersching). Bill morre e Kim volta para ajudar o pai.

Passados um ano e meio, Jack vive feliz sua nova condição de vovô, Kim teve uma menina que chamou de Teri em homenagem a mãe. A CTU está de volta, reestruturada. Taylor tentar um acordo de Paz que desembocaem atentados. E lá vai Bauer salvar o dia… Mas quem pode se salvar de Jack e sua busca por justiça/vingança? E Jack poderá se salvar agora?

Dezenas de personagens marcantes passaram pela série

Dezenas de personagens marcantes passaram pela série

…e então…

No dia 24 de maio de 2010, depois de oito eletrizantes dias/temporadas, era transmitido nos EUA o episódio final de 24 Horas!

Um seriado que virou fenômeno e ganhou milhares de fãs e diversos prêmios. Ao todo 24 Horas teve 192 episódios. A 7ª temporada foi adiada devido a greve dos roteiristas e o hiato forçado deu origem ao filme para televisão 24 Horas: A Redenção.

Uma série que deu aos EUA um herói contra o terrorismo depois dos eventos do 11 de setembro. Um herói de métodos questionáveis, é bem verdade… Prefiro chamá-lo de anti-herói! E como brasileira é difícil aceitar algumas situações da série, mas isso já é um outro departamento…

24 Horas é dramática, realista (ao mesmo tempo que é surrealista, por sempre estrapolar o limite do real), forte e impactante. Foi inteligente a adoção da fórmula cinematográfica, de toda a ação em tempo real… Sim, 24 Horas nos deu dias inesquecíveis. Por isso, viva os seus 10 anos!

E venhamos e convenhamos que às vezes, um Jack Bauer seria bem-vindo para salvar o dia, não é? Mas sabe, uma boa série também salva dias e como salva! E a mesma série pode fazer isso inúmera vezes, é só “rebobinarmos a fita” e voltarmos a primeira hora do nosso seriado preferido. Porque séries boas não se perdem no tempo, se tornam

 …atemporais.

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