TeleSéries
Foi piscar é já era verão. Já é fevereiro. É quase carnaval!
18/02/2014, 13:12. Mirele Ribeiro
Memória
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Talvez a culpa seja da correria do dia a dia. Ou do forte calor, que me atrapalhou as ideias. O fato é que nem percebi a chegada de Fevereiro. Seja como for, já passamos do meio do mês mais curto do ano. E nem parece! A verdade é que com o carnaval caindo, esse ano, no mês de Março, Fevereiro não estava com cara de Fevereiro. Até agora!
Pois é, nada de feriado nesse mês. Agora, Fevereiro sem folia já seria pedir demais, né? Por isso, nem foi surpresa os blocos carnavalescos invadirem as ruas do país, no último fim de semana. Não estamos no mês oficial do carnaval, mas já vale entrar no clima.
Mas pode ser que, assim como eu, você não seja fã de pular carnaval. Contudo, há que se admirar a pluralidade cultural dessa época, os ritmos contagiantes e o trabalho criativo das comunidades que montam verdadeiros espetáculos nas avenidas. E se você está lendo esse texto é porque gosta de seriados de TV. Então, pronto! Nessa época de pré-carnaval nada melhor do que lembrar uma série nacional chamada Mangueira, amor à primeira vista. Quem sabe você não se apaixona por essa festa popular também? Clique aqui para continuar a leitura »
Clássico moderno, série ‘The Sopranos’ completa 15 anos
10/01/2014, 19:10. Mirele Ribeiro
Memória
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Família. Como definir família? Muito mais do que um grupo de pessoas unidas por laços sanguíneos. Infinitamente mais. Família é porto seguro, aconchego, pra onde voltar. São histórias, legado. Está nos abraços gratuitos, no afago sincero, no compartilhar sorrisos e lágrimas, chegadas e partidas. Nosso berço, contexto e espelho. Porque não o melhor de nós?
É claro que família também tem seu peso. Supõe um compromisso, senso de responsabilidade e lealdade. Há hierarquia, cobranças, segredos e conflitos. Tem as ovelhas negras e os conselhos das vozes da experiência. Alguns momentos para serem esquecidos outros para serem guardados como aprendizagem. Se conviver em família não é fácil, imagina se ela pertencer à máfia? Quinze anos atrás, a série The Sopranos veio mostrar como seria. Relembremos!
Era uma vez…
Anthony Soprano (James Gandolfini), mais conhecido como Tony, poderia ser só mais um homem comum. Poderia, se ele não fosse o mais recente chefe da família DiMeo, a máfia de New Jersey. O “cargo”, um legado de família, por si só já tem suas tensões e pressões, por vezes, elevadas ao extremo. Seria o suficiente para deixar um homem à beira de um ataque de nervos?
Ainda há outras preocupações na vida desse homem. Tony é casado com Carmela Soprano (Edie Falco), com quem tem dois filhos adolescentes, Meadow (Jamie-Lynn Sigler) e Anthony Junior, conhecido como A.J. (Robert Iler). Acontece que seu casamento não está em sua melhor fase e a constante infidelidade de Tony não ajuda muito. Já Carmela tem que lidar com a busca por independência de Meadow e a irresponsabilidade de A.J. que mais parece uma cópia covarde de Tony.
A egoísta e ranzinza Livia (Nancy Marchand), mãe de Tony também não facilita as coisas para o filho e, ao contrário, o odeia por ele a ter internado em um asilo.
Pois é, não foi por qualquer coisa que Tony surtou e passou a ter ataques de pânico que o levaram a fazer terapia com a doutora Jennifer Melfi (Lorraine Bracco), relevando seus medos, conflitos pessoais e alguns segredos relacionados ao seu trabalho com o “lixo”. Mas num mundo como o de Tony ir ao psicólogo pode ser fatal.
Nos negócios, Tony tem seu “círculo interno”. Ele conta com a ajuda e lealdade do intempestivo Christopher Moltisanti (Michael Imperioli), que trata quase como um filho. Já os conselheiros de Tony são Silvio Dante (Steven Van Zandt) e Paulie ‘Walnuts’ Gualtieri (Tony Sirico).
Mas como nem só de lealdade vive um homem… As conspirações e traições não tardam a aparecer. A primeira disputa pelo poder, Tony tem que travar com o próprio tio, Junior (Dominic Chianese). A ressentida Livia conta para Junior das visitas regulares de Tony à terapeuta. Informação essa que Junior tenta usar para eliminar Tony, mas por fim, Tony acaba assumindo de vez a liderança da máfia.
Outras famílias também estão sempre prontas a disputarem o poder, e aí, surgem nomes como Richie Aprile (David Proval), Ralph Cifaretto (Joe Pantoliano) e Johnny “Sack” Sacramoni (Vicent Curatola) entre outros. Eles causaram tensões que, por vezes, culminam em situações fatais, enquanto Tony se mantem como chefe.
Os problemas pessoais também não dão trégua. Há os dramas da irmã de Tony, Janice (Aida Turturro) que se casa com o calmo Bobby “Bacala” Baccalieri (Steve Schirripa); têm os problemas de Christopher com as drogas, e as situações complexas que “Tony B” (Steve Buscemi), primo de Tony causa.
Como lidar com a descoberta de um membro homossexual na máfia? E de espiões do FBI como Adriana La Cerva (Drea de Matteo) e “Big Pussy” (Vincent Pastore)?
Carmela e Tony se divorciam e depois se reconciliam. Tony fica em coma, entre a vida e a morte e depois retoma o poder.
Entre terapias e conflitos, entre crimes e paixões, traições e lições, entre a máfia e a família, o tempo passa. Chega a hora de mais um jantar da família Soprano…
… e então…
Aposta da HBO, The Sopranos estreou em 10 de janeiro de 1999 e deu muito certo. Foram 6 temporadas até que o seriado se despediu em 10 de junho de 2007. The Sopranos foi o primeiro grande sucesso do canal de TV paga, consolidando um nicho de mercado para dramas adultos na TV.
Durante o tempo em ficou no ar, a série conquistou grande audiência, ganhou os principais prêmios (entre eles o Emmy e o Globo de Ouro de Melhor Série Drama) e se tornou uma das séries favoritas da crítica.
Em junho de 2013, o show de David Chase foi considerado pelo Writers Guild of America, o sindicato dos roteiristas norte-americanos, como a série mais bem escrita da história da televisão.
Para retratar o cotidiano e os bastidores da família de mafiosos, a série contou com o carisma do ator James Gandolfini, que ficou eternizado como Tony Soprano. Gandolfini morreu de ataque cardíaco, em junho de 2013, aos 51 anos de idade, enquanto passava as férias com o filho na Itália.
No Brasil, o seriado ficou conhecido como Família Soprano e foi exibido em TV aberta pelo SBT. Atualmente, faz parte da grade da Band, indo ao ar todo domingo, às 3h50 da madrugada.
A série inteira está disponível em DVD no Brasil, pela Warner. A coleção completa reúne os 86 episódios produzidos em 28 DVDs.
Hoje, completando 15 anos de sua estreia, The Sopranos se tornou um clássico. E não à toa. Reciclando um tema que parecia esgotado pelo cinema, o seriado trouxe peculiaridades que vão além da temática da máfia ou da violência, de traições, vingança e medidas extremas. Abordando questões familiares e sessões de terapia, chega ao mais profundo do ser humano: nossos medos, cobranças, decepções e anseios.
The Sopranos comprova o que todos nós já sabemos, que podem trazer sobrenomes e costumes diferentes, ser grande ou pequena, formada por laços sanguíneos ou afetivos, não ser da máfia ou ser, mas a verdade é que família é algo muito poderoso, de valor inestimável e
…inigualável.
‘Young Americans’: Relembre os jovens que mudaram a TV
02/12/2013, 13:57. Mirele Ribeiro
Memória
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Olá, Dezembro. Quanto tempo, já tem um ano desde a última vez que nos encontramos. Você não mudou nada. Parece o mesmo de quando nos conhecemos. Foi há anos atrás, no dia em que nasci. Você ficou poucas horas comigo e partiu. Desde então temos essa ligação especial. Basta você se aproximar de mim para que me torne nostálgica e esperançosa.
Decorei a casa pra te receber com luzinhas na sacada. A árvore de Natal já está toda enfeitada em homenagem a um nascimento, infinitamente mais especial que o meu, que também aconteceu na sua presença há muito tempo atrás.
Mas e aí, Dezembro conte as novidades. Muito sol? Vamos matar as saudades, relembrar velhos tempos, nossos outros encontros. Quantas festas, hein? Você foi minha companhia em maratonas e maratonas de séries. Dividi meus sonhos com você, lembra? Eu era tão jovem…
Dezembro, você lembra de uma série sobre jovens sonhadores chamada Young Americans? Ah, é verdade, você nem chegou a conhecê-la, foi curtinha entre julho e agosto de 2000. Nem se preocupa, você não é o único que não ouviu falar dela. É quase desconhecida mesmo. Mas aposto que os atores que fizeram parte daquele elenco você conhece. Sim, porque alguns são astros agora. Quem? Calma, Dezembro. Primeiro deixa eu te contar um pouquinho sobre a série.
Era uma vez…
O tímido e inteligente, Will Krudski (Rodney Scott) mora na pacata cidade de New Rawley e acaba de conquistar uma bolsa para o curso de verão da Rawley Academy, uma escola de elite exclusiva para meninos. Mais do que uma boa oportunidade de estudos, a Rawley Academy é a chance de Will escapar de uma relação tumultuada com o pai agressivo, por isso ele não pensa duas vezes antes de se mudar para lá. Pois é, ainda que a Rawley Academy receba apenas adolescentes do ensino médio, a escola tem todo um estilo de faculdade com direito a campus com dormitório.
O colega de quarto de Will é o bom moço Scout Calhoun, filho de um importante senador. Scout logo se encanta pela loira que trabalha no posto de gasolina da cidade, Bella Banks (Kate Bosworth). O romance entre Scout e Bella tinha tudo para dar, porém, eles descobrem que podem ser irmãos. Como lidar com uma dúvida dessas? Para deixar as coisas ainda mais confusas entre os dois, o melhor amigo de Will, Sean McGrail (Matt Czuchry) decide conquistar a amiga de infância, Bella de quem sempre gostou.
Fazem parte da turma de Will e Scout, o filho do reitor da escola Hamilton Fleming (Ian Somerhalder) e o motoqueiro Jake Pratt (Katherine Moennig). Os quatro se tornam amigos e entre as aulas de remo e literatura do professor Finn (Ed Quinn) e os acontecimentos do dia a dia, eles passam a compartilhar conselhos e segredos. E, como têm segredos esses jovens! Tais como, o fato de Jake na verdade ser Jacqueline, a filha de uma atriz que decidiu se passar por garoto para tentar atingir a mãe ausente; ou o fato de que por medo de não conseguir entrar na Rawley Academy, Will comprou a prova que lhe garantiu a bolsa.
Surgem novos romances e amizades se consolidam. Will tenta conquistar a rica Caroline Busse (Michelle Monaghan). Já Hamilton acha que pode ser gay por estar apaixonado por Jake. Assim, entre dilemas e dramas, e enquanto o verão passa, esses jovens seguem sonhando.
… e então…
Foi durante a terceira temporada da série de sucesso Dawson’s Creek que conhecemos Will Krudski. Antes de ir para a Rawley Academy, Krudski passou por Capeside para rever Joey (Katie Holmes) e Dawson (James Van Der Beek), e dar uma força para o amigo de infância Pacey (Joshua Jackson).
Considerada um spin off (série derivada) de Dawson’s Creek, Young Americans teve vida curta. A série da WB teve apenas 8 episódios produzidos. O piloto foi ao ar em 12 de julho de 2000 e o final da série foi transmitido em 30 de Agosto de 2000. Aqui no Brasil, o seriado foi exibido pelo canal Sony.
Não há DVDs do seriado, porém, é possível assistir Young Americans pelo Youtube.
Em Young Americans você irá se deparar com rostos de atores conhecidos hoje, mas que naquela época não eram tanto assim.
Vai ver Katherine Moennig antes dela ser Shane McCutcheon de The L Word (2004-2009). Vai encontrar Kate Bosworth quase tão nova quanto era no filme O encantador de cavalos (1998) e antes de atuar em Duelo de Titãs (2000) e Um encontro com o seu ídolo (2004), ou de dar vida à Lois Lane em Superman- O Retorno (2006) e protagonizar Quebrando a banca (2008). E, vai se deparar com ninguém mais, ninguém menos que Ian Somerhalder. Sim, ele mesmo, só que bem novinho! Antes de dar as caras por Smallville, Lost e arrebatar muitos corações (incluindo o meu rs) como o vampiro Damon de The Vampire Diaries.
Mas o curioso mesmo sobre Young Americans é o fato de uma série que “não deu certo” ser capaz de nos fazer lembrarmos de algo tão importante e que, por vezes, nos esquecemos, trata-se da coragem juvenil que te permite sonhar, acreditar e recomeçar até dar certo.
Young Americans me inspira, assim como você, querido Dezembro. Porque me faz lembrar dos sonhos juvenis, de onde vim e tudo que caminhei até aqui, me fazer ser grata por ser quem sou agora e, principalmente, porque me devolve a esperança. E daí, se nem tudo foi tão perfeito? Um novo ano está vindo aí, é tempo de resgatar alguns sonhos e ousar acreditar em novos.
Que bom que você ainda fica mais alguns dias por aqui, Dezembro. Quero te pedir para que seja gentil conosco. E, aproveitando sua presença, queria agradecer a cada leitor e cada membro da equipe TeleSéries que me acompanhou durante esse ano todo.
Dezembro e eu desejamos a todos Boas Festas! Feliz Natal! Que a luz, a paz e o amor invadam todos os lares. Que o próximo ano seja maravilhoso, repleto de conquistas e séries para todos nós. Em 2014, se Deus quiser, nos encontramos de novo por aqui.
Até lá!
Vinte anos de risadas contagiantes com ‘The Nanny’
03/11/2013, 10:43. Mirele Ribeiro
Memória
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Em um mundo ideal as mães poderiam ficar meses, quem sabe um ou dois anos, cuidado de seus bebês antes de terem que voltar para o trabalho. Porém, a realidade é bem diferente. Por esse e outros tantos motivos, ainda bem que existem as babás, pessoas que se dedicam a cuidar dos filhos de outras pessoas.
Tive a sorte de ter babás em minha vida. A primeira, uma jovem que cuidou de mim quando eu ainda era um bebê. A segunda, uma senhora, mãe da primeira, que ficou responsável por mim depois que a filha casou e mudou-se. Essa senhora me acompanhou durante toda minha infância e se aconchegou em meu coração como uma terceira avó. Quando tinha uns seis anos, ela também teve que se mudar.
O tempo passou, cresci e as circunstâncias da vida nos separaram. Hoje, infelizmente, não sei onde moram e nem como estão. Mas, ainda que distantes, estão sempre em minhas lembranças e têm minha eterna gratidão.
As babás também estão presentes na ficção. No dia 03 de novembro de 1993, estreava nos Estados Unidos, o seriado The Nanny. Pois é, há exatos 20 anos fomos apresentados à senhorita Fran, uma babá nada convencional, com uma voz inconfundível, roupas pra lá de extravagantes e uma risada no mínimo escandalosa.
Era uma vez…
Fran Fine (Fran Drescher) é uma mulher extravagante e atrapalhada que depois de perder o namorado e o emprego de vendedora em uma loja de vestidos de festa, saí vendendo cosméticos de porta em porta. É assim que ela chega até a mansão da família Sheffield, e acaba sendo confundida pelo mordomo com uma candidata a vaga de babá.
O produtor de peças teatrais da Broadway, Maxwell Sheffield (Charles Shaughnessy) é um verdadeiro lorde inglês. Viúvo e pai de três filhos, Max decide contratar Fran por falta de opção, já que não poderia esperar a agência de babás enviar as candidatas.
A missão de Fran é cuidar e educar a tímida adolescente Maggie (Nicholle Tom), o espoleta Brighton (Benjamin Salisbury) e a esperta caçulinha Grace (Madeline Zima). Com um jeito divertido e uma franqueza nada polida, com sua voz anasalada e sua risada peculiar, Fran se torna amiga dos três, ganha a confiança da família e com suas atrapalhadas acaba devolvendo a alegria para os Sheffield.
A casa dos Sheffield é comandada pelo mordomo Niles (Daniel Davis) com suas tiradas sarcásticas e seus conselhos certeiros. Niles está sempre pronto para implicar com a competente assistente de Max, C.C. Babcock (Lauren Lane). A elegante e fria C.C. detesta Fran logo de cara e as duas sempre se provocam.
Acontece que C.C. está disposta a conquistar Max, por quem Fran se apaixonou e de um jeito ou de outro a babá sempre atrapalha os planos de C.C.
Quando Sylvia Fine (Reneé Taylor), a gulosa mãe de Fran ou Yetta Rosenberg (Ann Morgan Guilbert), a esquecida avó da babá resolvem dar as caras pela mansão dos Sheffield fica fácil perceber de quem Fran puxou tanta loucura. Os dias ficam ainda mais divertidos por lá com as visitas da amiga de Fran, a nada esperta Val Toriello (Rachel Chagall).
E assim, entre muitas confusões, o tempo vai passando. As crianças crescem. A implicância entre Niles e C.C. se torna algo mais. A babá Fran entra oficialmente para a família e se torna mãe de mais dois Sheffield.
… e então…
O primeiro episódio de The Nanny foi ao ar, nos Estados Unidos, em 03 de novembro de 1993. O seriado chegou ao fim, seis temporadas depois, em junho de 1999.
The Nanny, além de levar a atriz Fran Drescher ao estrelado, recebeu indicações importantes e chegou a concorrer, por duas vezes, ao Globo de Ouro. Depois que saiu do ar, a série foi disponibilizada em DVD, mas somente as duas primeiras temporadas foram lançadas aqui no Brasil.
Com o passar dos anos, alguns países fizeram a sua própria versão da série. A Sony e a Band chegaram a firmar uma parceria para uma produção brasileira do seriado, no entanto, o projeto foi engavetado.
O seriado foi exibido, aqui no Brasil, em rede aberta pela Record e pelo canal fechado Sony. Atualmente, The Nanny é reprisado pelo canal Comedy Central, de segunda a sexta, às 11h e 21h. E agora também é possível rever todas as temporadas da série no Netflix!
The Nanny era uma verdadeira sitcom que explorava acontecimentos cotidianos e o contraste de mundos e personalidades. Trama simples. Situações engraçadas sim, mas não apelativas. Era apenas humor bem feito, daqueles que você pode assistir tranquilamente com a família e dar boas risadas. E rir de novo, vinte anos depois!
Que saudade de uma comédia leve como The Nanny! Saudade das minhas babás também. Aliás, como não poderia deixar de ser, dedico esse texto as (minhas) babás
…com carinho.
Um outubro para relembrar a magia da infância com ‘Sabrina, aprendiz de feiticeira’
08/10/2013, 21:02. Mirele Ribeiro
Memória
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Aqui estamos nós, em outubro de 2013. O mês no qual se comemora o Dia das Crianças, no dia 12, e o Dia das Bruxas, no dia 31.
Aqueles, que assim como eu, sofrem da síndrome de Peter Pan, provavelmente, durante esse período, se pegam pensando na própria infância. Naquela época mágica da vida, na qual tudo era mais colorido e divertido, a imaginação fluía solta e sonhar era mais que permitido. Éramos príncipes e princesas, bailarinas, guerreiros, heróis… Tínhamos poderes mágicos! Podíamos voar!
O tempo passou. Hoje, sei que sacudir uma vareta de madeira no ar, falar algumas palavras e sair correndo de um cômodo para o outro da casa, não é bem me teletransportar graças a um feitiço bem sucedido. Na verdade, já sabia disso naquela época também, o que não diminuía em nada a diversão.
Agora, na séria e chata fase adulta da vida, as lembranças daquela menina de imaginação fértil que fui, me tornam mais leve e me mantêm sonhadora. E foi assim, recordando daqueles tempos, que lembrei de (é claro) um seriado sobre uma certa bruxinha boazinha.
Era ainda uma criança quando me encantei pelo seriado Sabrina, aprendiz de feiticeira. Assistia aos episódios pela TV aberta, dublados, e na companhia da família. Bons tempos, mágicas recordações.
Era uma vez..
Sabrina Spellman (Melissa Joan Hart) é uma adolescente comum (ou quase isso) que vai morar em Westbridge com as tias, a divertida Hilda (Caroline Rhea) e a compreensiva Zelda (Beth Broderick), enquanto sua mãe está no Peru e seu pai em algum lugar no exterior. No seu aniversário de 16 anos ela descobre que é uma bruxa, assim como as tias e o pai. Sabrina descobre ainda que o pai está trabalhando no Serviços Estrangeiros do reino mágico e eles podem se falar através de um livro.
Como a mãe de Sabrina é humana, a garota é metade bruxa. Isso faz com que mãe e filha sejam proibidas de se verem por dois anos ou mais, caso contrário a mãe de Sabrina será transformada em uma bola de cera por determinação do Conselho de Bruxas. Conselho esse, aliás, que transformou um feiticeiro em gato por 100 anos, o sarcástico e falante Salem (voz original de Nick Bakay).
Na escola, Sabrina se torna amiga da boazinha Jenny (Michelle Beaudoin) e inimiga da metida Libby (Jenna Leigh Green). Sabrina e Libby disputam a atenção do bom garoto Harvey (Nate Richert) que acaba por ser amigo, namorado e grande amor da vida de Sabrina. Enquanto começa a conhecer e controlar seus poderes com a ajuda das tias e de Salem, Sabrina segue sua vida de adolescente. No colégio, Sabrina conhece a tímida Valerie, e as duas se tornam melhores amigas.
Tendo em casa um armário como passagem para o outro reino, um gato de estimação que fala e um dedinho mágico a vida de Sabrina podia ser fácil, mas na verdade é uma grande confusão. Atrapalhada como só ela, Sabrina tem que rebolar para manter em segredo seus poderes e ainda passar nos testes de seu tutor mágico para conseguir sua licença de bruxa, o que inclui ter que escolher entre a magia e a própria mãe. Sabrina opta pela mãe, perde os poderes, passa algum tempo com a mãe e ao voltar descobre ter tomado a decisão certa, sendo aprovada nos testes para recebe sua licença.
Para receber efetivamente a licença de bruxa, Sabrina tem que descobrir e lidar com o segredo da família Spellman e sua gêmea má.
Sabrina consegue um trabalho em um café e acaba se encantando por seu chefe, Josh (David Lascher). Confusa entre Josh e Harvey, Sabrina lança um feitiço que termina com Harvey descobrindo que ela é uma bruxa.
Na faculdade, Sabrina se torna amiga da ativista Roxie (Soleil Moon Frye) e da mimada Morgan (Elisa Donovan).
A bruxinha cresce e se torna uma jornalista freelance. Hilda, agora casada, e Zelda decidem mudar para o reino mágico e Sabrina passa a dividir a casa das tias com Roxie e Morgan, e é claro, com o seu conselheiro, amigo e gato de estimação Salem.
Já adulta, Sabrina está prestes a se casar com o compreensivo Aaron (Dylan Neal) quando percebe que eles não são almas gêmeas. E, como já era tempo, Sabrina e Harvey ficam juntos.
… e então…
Sabrina, aprendiz de feiticeira estreou em 27 de setembro de 1996, nos Estados Unidos. A série teve sete temporadas e transmitiu seu último episódio inédito, na TV americana, em 24 de abril de 2003. Sim, já são 10 anos desde que a série chegou ao final.
A bruxinha Sabrina surgiu nos anos 60 nas revistas em quadrinhos da Archie Comics, que deu origem a um desenho animado produzido nos anos 70.
Complementando a série, durante os anos 90 foram produzidos três telefilmes, Sabrina, a bruxinha adolescente, lançado em 1996, trazia a história do piloto da série com as atrizes Sherry Miller e Charlene Fernetz, respectivamente, nos papéis das tias Hilda e Zelda; o segundo filme é Sabrina vai a Roma de 1998 e, por fim, Sabrina vai à Austrália de 1999.
Inspirada na série de TV, o personagem se tornou animação em A bruxinha Sabrina, produzida de 1999 a 2001. Na versão animada, a atriz Melissa Joan Hart deu voz às tias Hilda e Zelda.
O canal americano de programação infantil Hub Network estreia neste dia 12 de outubro o novo desenho animado da personagem. A nova série animada recebeu o nome de Sabrina, Secrets of a Teenage Witch e terá a atriz Ashley Tisdale (High School Music e Hellcats) emprestando sua voz para a bruxinha Sabrina.
Aqui no Brasil, a série Sabrina, aprendiz de feiticeira foi transmitida em rede aberta pela Globo e pela Record, e durante muitos anos esteve na grade do canal fechado Nickelodeon. Já o desenho animado A bruxinha Sabrina foi ao ar pelo SBT e pelo Disney Channel.
Infelizmente, os DVDs da série não chegaram ao Brasil. Porém, no Youtube há um canal com os episódios do seriado para acompanhar e matar um pouquinho da saudade.
Aliás, tá aí uma boa pedida para esse meu Dia das Crianças, rever essa comédia leve que não te faz enjoar em poucos episódios. Lembrar porque de um dedinho mágico ser o desejo de toda criança (e de adulto também). Apontar o dedo e pronto, feitiço realizado, objeto transformado, roupa trocada, cabelo penteado, ah que bom seria se fosse simples assim. Mas talvez haja um feitiço simples para voltar no tempo! Pois é, obrigada Outubro, por me lembrar que há séries mágicas que te mantêm uma feliz criança não importando o tempo que
…passou.
‘Arquivo X’ comemora 20 anos! Pode acreditar?!
09/09/2013, 11:03. Mirele Ribeiro
Memória
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O tempo é mesmo uma coisa curiosa. Há momentos em que o tempo parece parar, o relógio não anda, os minutos não passam, puro tédio. Em outros, no entanto, é como se o tempo voasse e tão depressa que nem percebemos o tanto que passou.
Certa agente do FBI diria que não há nada de curioso no tempo, ele é invariável universalmente. Já um outro agente do FBI diria que determinados fenômenos podem alterar nossa percepção de tudo isso. Seja com for, a verdade é que 20 anos já se passaram desde que tudo começou. Desde que os agentes Sculy e Mulder começaram a trabalhar juntos pela primeira vez. O episódio piloto do emblemático seriado dos anos 90, The X-Files ou Arquivo X como ficou conhecido aqui no Brasil, foi ao ar em 10 de setembro de 1993, nos Estados Unidos. Sim, há 20 anos!
Quando Arquivo X estreou, eu era só uma criança que nem sabia o que era seriado de TV. Em 98, quando a série ganhou seu primeiro filme, em minha pré-adolescência achava que ficção científica era algo muito chato. Quando a série chegou ao fim em 2002, eu já acompanhava Buffy, a caça vampiros e monstros escamosos já não me davam medo, ainda assim, pensava que era tarde demais para me aventurar a assistir uma série que estava com os dias contados. Somente dois anos depois, fui convencida por colegas de trabalho de uma repartição pública na qual estagiava a assistir o primeiro filme e tive que emprestar as fitas VHS de um deles que tinha gravado o seriado. Então, quando o segundo filme foi lançado em 2008, eu já pertencia ao universo de Arquivo X.
Pois é, fui cética e duvidei desse seriado antes de assisti-lo, porém, ele me provou ser muito bom.
Assim, 20 anos depois do começo, vamos relembrar Arquivo X.
Era uma vez…
O psicólogo Fox Mulder (David Duchovny) é um agente especial do FBI; apelidado pelos colegas de trabalho de Spooky por ser um cara esquisito que acredita na existência de alienígenas. Após passar por uma regressão, Mulder acredita ter presenciado sua irmã Samantha sendo abduzida, e então ele busca por ela e pela verdade. Nessa busca ele reabre os casos arquivados pelo FBI por não terem soluções chamados de Arquivo X.
A também agente especial do FBI, Dana Scully (Gillian Anderson) é médica e física Scully é uma mulher inteligente, adepta da lógica, da ciência e das explicações plausíveis. Exatamente por suas características, Scully recebe a missão de acompanhar e analisar o trabalho do agente Mulder com o Arquivo X.
Scully tenta provar que todos os casos têm explicações racionais, no entanto, ainda que relute em aceitar, ela acaba não encontrando todas as respostas na ciência. Já Mulder quer acreditar que não estamos sozinhos e que a verdade está lá fora. E ele não é o único a pensar assim, um homem conhecido como Garganta Profunda passa a ser informante de Mulder e lhe afirma que ‘eles’ já estão entre nós há muito tempo.
Ainda que com suas visões diferentes, Mulder e Scully passam a ser parceiros, seguem investigando casos sinistros e fazendo um bom trabalho juntos.
Os dois agentes são chefiados por Walter Skinner (Mitch Pileggi), um ex-marinheiro que se preocupa em manter seus agentes atuando dentro de um padrão de investigações. Skinner também tem seus segredos e por algum tempo é alvo da desconfiança de Mulder, da mesma maneira que nutre certa descrença sobre as teorias de Mulder até quando pode.
Cada vez mais cumplices, Scully e Mulder se deparam com monstros provenientes de experiências genéticas, pessoas com dons especiais como videntes e telepatas, vírus congelados há muito, muito tempo e outras coisinhas mais.
A cada caso a dupla fica mais perto da verdade, ao mesmo tempo que irrita pessoas poderosas que tentam manter tudo em segredo. Assim, eles encontram um homem conhecido como Canceroso que depois se descobre ser o pai de Mulder. Mas pelo caminho também surgem amigos que acreditam em Mulder e Scully, tais como Os Pistoleiros Solitários.
Quando os russos criam um campo de concentração onde pessoas são usadas como cobaias para a criação de uma vacina contra um vírus alienígena, Mulder é infectado, vacinado e sobrevive.
Scully é abduzida e devolvida com um implante alienígena. Ela retira o implante e passa a sofrer de câncer, tendo que implantar novamente.
Descobre-se sobre uma conspiração governamental que encobria uma invasão alienígena na Terra. Um acordo firmado entre o Sindicato, um grupo que reunia representantes de diversos locais do mundo com os alienígenas cedeu um familiar de cada membro do Sindicato para ser abduzido e passar por testes. Foi através desse acordo que a irmã de Mulder foi levada, já que o pai deles fazia parte do Sindicato. Samantha foi usada em uma experiência de clonagem e morreu.
Entre tudo isso Mulder e Scully se apaixonam. Mulder é abduzido e Scully descobre estar grávida.
O agente John Doggett (Robert Patrick) é designado para encontrar Mulder. Extremante cético, John não consegue acreditar nas situações bizarras que se mete depois de integrar a equipe de Scully e Mulder.
Mulder é expulso do FBI. E a nova integrante da equipe, a agente Monica Reyes (Annabeth Gish) ajuda Scully a ter seu bebê, num parto realizado diante de extraterrestres. William, o filho de Scully e Mulder é uma criança especial.
Reyes e Doggett descobrem um programa sobre supersoldados, enquanto Mulder se mantem escondido e Scully tenta proteger seu filho.
E, finalmente, Mulder encontra a verdade.
… e então…
Arquivo X estreou na TV americana em 10 de setembro de 1993. Depois de nove temporadas, a produção da Fox exibiu o último episódio no dia 19 de maio de 2002.
Entre a quinta e a sexta temporada, em 1998, o seriado foi para as telonas com o filme Arquivo X: O filme (The X-files:Fight the future). Seis anos após o fim da série, os saudosos fãs de Mulder e Scully puderam reencontrá-los no cinema com o filme Arquivo X: Eu quero Acreditar (The X-files: I want to believe), de 2008.
O seriado de Chris Carter conquistou fãs e a crítica, se tornou um clássico e inspirou o surgimento de outras tantas séries. No período em que esteve no ar Arquivo X teve diversas nomeações a importantes prêmios e entre os quais ganhou estão 5 Globos de Ouro.
A série era complexa com sua mitologia, alienígenas, experiências genéticas; some-se a isso uma base de acontecimentos históricos e conclusões que levavam a conspirações governamentais. Arquivo X questionava se o que sabemos é a verdade ou aquilo que querem que pensemos ser a verdade; o que eles sabem e escondem de nós?
Entre os motivos que fizeram com que me rendesse a Arquivo X, sem dúvida, estão roteiro inteligente, humor característico, mistério embalado por uma trilha sonora original e incrível química entre o casal de protagonistas.
No Brasil, o seriado foi exibido em TV aberta pela Rede Record, e pelo canal fechado Fox. Atualmente, é possível acompanhar a reprise do seriado pelo canal pago TCM, das 11h às 13h, aos sábados e domingos.
O seriado teve todas as suas temporadas disponibilizadas em DVDs, pela Fox Film. A coleção completa contém 53 discos. O Netflix também é uma opção para quem deseja rever os nove anos da consagrada série.
Na Comic Con 2013 aconteceu um painel em homenagem aos 20 anos de Arquivo X. O evento contou com a participação dos atores David Duchovny e Gillian Anderson, do criador Chris Carter e dos roteiristas e produtores da série Glen e Darin Morgan, David Amann, James Wong, John Shaban, Howard Gordon e Vince Gilligan.
Em San Diego, os antigos membros de Arquivo X falaram sobre cenas marcantes, sobre os melhores vilões e até sobre a HQ inspirada no seriado. E para a alegria dos eXcers, como são conhecidos os fãs de Arquivo X , há esperanças para um terceiro filme. Isso porque, Gillian disse que não voltaria para uma temporada regular da série, mas “um filme seria ótimo”. Já Carter enfatizou que fazer um novo filme seria algo muito trabalhoso e ao mesmo tempo emocionante, e que a presença de tantas pessoas na Comic-Con o havia animado. Na mesma linha Duchovny disse acreditar que Arquivo X era um seriado muito flexível capaz de unir ideias e sempre achou que eles poderiam voltar. “Poderíamos fazê-lo para sempre”, finalizou o ator.
Diante disso, só há algo a dizer: Eu quero
…acreditar!
‘The O.C.’ completa 10 anos e a saudade já aperta
05/08/2013, 11:47. Mirele Ribeiro
Memória
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Há quase dois anos, quando escrevi a primeira coluna Memória relembramos a série Beverly Hills, 90210 (Barrados no Baile); um sucesso dos anos 90 que marcou e, por vezes, representou a geração daquela época.
Como disse daquela vez, não pertenci à geração que cresceu com o seriado no ar, pois era muito pequena na ocasião; o que não me impediu de tornar-me fã de Beverly Hills, 90210 anos depois do fim da série, mas isso é outra história contada naquele primeiro post.
Por um bom tempo me remoí pensando que a minha geração não teria uma série que ficasse registrada na história televisiva como uma que a representasse, como tinham os jovens dos anos 90 que cresceram e amadurecem acompanhando os personagens de Beverly Hills, 90210 vivendo os mesmos dilemas que eles enfrentavam na vida real e vice-versa.
Porém, para a felicidade da minha geração, no final dos anos 90 e inicio dos anos 2000, surgiu uma leva de séries especiais tais como Dawson’s Creek, The O.C. e One Tree Hill.
Foi em 05 de agosto de 2003, há exatos 10 anos, que The O.C. estreou na TV norte-americana. Sim, 10 anos! Pois é, o tempo passa e agora é hora de recordar o porquê dessa série ser tão querida por uma saudosa geração de fãs.
Era uma vez…
Ryan Atwood (Benjamin McKenzie) é um jovem de dezesseis anos, que foi criado no bairro de Chino e passa a ter problemas com a lei, acabando preso quando seu irmão mais velho, Trey (Logan Marshall-Green) o envolve em um roubo de carro.
Sandy Cohen (Peter Gallagher) é um defensor público que decide ajudar o garoto. Sandy leva Ryan para morar com ele e sua família em uma mansão localizada na rica Orange County (OC), em Newport Beach, Califórnia.
A princípio a decisão de Sandy não agrada sua mulher, a elegante Kirsten (Kelly Rowan), o que provoca discussões entre eles sobre a maneira de lidarem e tentarem educar Ryan como um deles.
Já o filho do casal, o tímido Seth (Adam Brody) constrói com Ryan uma amizade que os torna como irmãos.
Em OC há um mundo de riqueza, cheio de intrigas, onde Ryan conhece e se apaixona pela vizinha dos Cohen, a bela e perturbada Marissa Cooper (Mischa Barton), filha mais velha do casal que mais entende do jogo de aparências em OC, a sensual Julie (Melinda Clarke) e o falido Jimmy Cooper (Tate Donovan).
Ainda que de mundos diferentes, Marissa e Ryan desenvolvem uma conturbada e intensa relação, com muitas idas e vindas, um amor complexo como eles.
Enquanto isso, Seth alimenta seu amor platônico pela mimada Summer Roberts (Rachel Bilson), melhor amiga de Marissa. Mas quando Seth se aproxima da inteligente Anna (Samaire Armstrong), Summer parece notar sua presença. E Seth acabada podendo escolher entre as duas meninas. Seth e Summer se tornam o casal mais certo entre os improváveis, e o nerd e a garota popular provam que quando é amor, dá certo.
Os Cooper se divorciam e Marissa é apresentada ao vício. Ryan volta pra Chino quando pensa que sua ex está esperando um filho dele. De volta a OC, Ryan e Marissa não se entendem. Kristen descobre que seu pai Caleb (Alan Dale) tem outra filha, a jovem Lindsay (Shannon Lucio) com quem Ryan vive um curto romance.
Separados Summer e Seth seguem sendo atrapalhados. Ela namora Zach (Michael Cassidy), uma cópia de Seth e ele tenta conquistar a descolada Alex (Olivia Wilde), só que por fim Alex se envolve com Marissa, para desespero de Julie agora casada com Caleb.
O drama volta a imperar em OC quando o irmão de Ryan volta à cena e vai morar com os Cohen. Só que Trey apronta de novo e acaba envolvendo Marisa e Ryan em enrascadas antes de partir da vida do irmão. Já Kirsten enfrenta seus problemas com álcool.
Enquanto Marissa encara uma nova realidade na escola pública, Seth e Summer têm que lidar com a perfeccionista Taylor (Autumn Reeser). Julie se casa com o pai de Summer, e as duas amigas passam a ser da mesma família.
Marissa se envolve amorosamente com o cara errado, causando problemas para Ryan e para ela mesma. Quando a formatura chega, Marissa decide ir embora de OC trabalhar com o pai em um barco; só que o cara errado interrompe os planos e provoca um acidente de trânsito fatal para Marissa.
Já na faculdade, Summer se torna ativista. Ryan e Taylor se tornam um casal. A família Cohen cresce, pois Kirsten e Sandy têm um bebê. Julie fica grávida do pai de Ryan. E Summer e Seth seguem sendo Summer e Seth.
Quando um terremoto destrói a casa dos Cohen, todos dão adeus à OC e se mudam para Berkeley.
… e então…
A estreia de The O.C. pela FOX americana aconteceu em 05 de agosto de 2003. Depois de 4 temporadas, o seriado terminou em 22 de fevereiro de 2007.
No tempo em que esteve no ar a série conquistou uma legião de fãs, ou melhor, uma geração. Aqui no Brasil foi exibida pelo canal fechado Warner e em rede aberta pelo SBT com o nome O.C.,Um estranho no Paraíso. Foi reprisada ainda pelos canais fechados Glitz* e VH1.
Atualmente, é possível comprar os DVS da série disponibilizados no Brasil pela Warner. A coleção com todas as temporadas de The O.C. é composta por 4 boxes que contêm 26 discos no total.
Me recordo da ansiedade que senti quando vi as primeiras chamadas de The O.C. na Warner, queria conhecer aqueles personagens, queria me identificar, queria me tornar fã. Por fim, foi assim mesmo que aconteceu.
Na verdade, poucas vezes nutri uma relação tão tumultuada com uma série, isso porque na mesma intensidade na qual amava também odiava os personagens e suas escolhas. Quase deixei de ver o seriado, algumas vezes, mas ficou sempre no quase.
Se há algo com relação à série que ninguém discute é quanto à trilha sonora, jovem e original. Já a morte da Marisa, um marco em The O.C., foi uma ousada decisão que divide opiniões até hoje. Eu pessoalmente não gostava da personagem e entendo que não tinha mais volta na trama dramática que ela viveu, ainda assim fiquei chocada, só consegui pensar “Pobre Ryan”.
Acredito que aqueles que estão hoje com seus vinte e poucos anos compartilham comigo do sentimento de que The O.C. faz parte daquelas séries teens que nos ajudaram a crescer. Aliás, a minha vida teria sido mais difícil sem esse tipo de série. Se você não tem ideia do que eu estou falando, pode ler a coluna 15 Razões para amar séries teens e você entenderá.
Pode não ser uma série acima do bem e do mal, como também não somos nenhum de nós, por isso mesmo é inegável que The O.C. nos marcou e deixou boas
…recordações.
‘O Homem de Aço’ nos cinemas e ‘Lois & Clark’ na memória
08/07/2013, 08:24. Mirele Ribeiro
Memória
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Nesta sexta-feira, dia 12 de julho, o filme O Homem de Aço (Man of Steel) entra em cartaz nos cinemas do Brasil. Dirigida por Zack Snyder (300) e com roteiro de David S. Goyer (da trilogia Batman), a produção dos estúdios Warner Bros. Pictures chega por aqui badalada após ter obtido bons resultados lá fora. Nos EUA e em alguns outros países, o novo filme sobre o Super-Homem estreou no dia 14 de junho e arrecadou mundialmente até o momento U$520 milhões, se tornando a maior bilheteria para um lançamento no mês de junho da história; e de quebra já é a segunda maior arrecadação do ano ficando atrás apenas de Homem de Ferro 3 que bateu U$1,1 bilhão nas quatro primeiras semanas em cartaz.
O Homem de Aço apresenta a história que já conhecemos com uma nova estética com direito a uniforme repaginado e versão 3D. O ator britânico Henry Cavill dá vida ao super-herói, enquanto Russell Crowe é Jor-El, Kevin Costner e Diane Lane vivem, respectivamente, Jonathan e Martha Kent, Michael Shannon é Zod e Amy Adams interpreta Lois Lane.
De acordo com Dan Fellman, presidente de distribuição da Warner Bros., a nova versão cinematográfica da franquia do Super-Homem chega para comemorar os 75 anos do personagem e também para conquistar uma nova geração de fãs.
No ano de 1933, o Super-Homem (Superman) foi idealizado pela dupla Jerry Siegel e Joe Shuster. Mas, foi apenas em 1938, que o personagem foi publicado pela primeira vez na revista em quadrinhos “Action Comics Nº 1” da DC Comics. Assim, há 75 anos surgia a história de um dos heróis mais famosos do mundo.
Nascido no planeta Krypton, o bebê Kal-El é enviado por seu pai Jor-El à Terra quando o planeta deles está prestes a ser destruído. A nave espacial kryptoniana cai em uma fazenda na pequena cidade de Smallville, no estado do Kansas, EUA. Lá a criança é encontrada pelo casal Jonathan e Martha Kent que decidem adotar o menino dando-lhe o nome de Clark Kent. Quando cresce, Clark descobre poderes especiais e passa a usá-los para salvar pessoas e se transforma em herói, ou melhor, Super-Homem.
O personagem se tornou popular e foi além dos quadrinhos ganhando diversos formatos, tais como programa de rádio, desenhos animados, vídeo game, séries televisivas e filmes.
No cinema, o ator Christopher Reeve ficou eternizado como o Super-Homem após interpretar o papel em uma sequência de filmes iniciada em 1978. No ano de 2006, foi lançado Superman – O Retorno, dessa vez, Brandon Routh viveu o herói, mas a versão não foi lá muito lucrativa.
Já na televisão, o personagem rendeu várias séries, começando na década de 50 com As aventuras do Superman estrelada por George Reeves e fechando com o seriado de sucesso Smallville que ficou no ar de 2001 até 2011. (Para matar a saudade de Smallville leia um balanço sobre o final da série clicando aqui)
Além de 2013 marcar os 75 anos da primeira edição em quadrinhos do Super-Homem, marca também os 20 anos da estreia de uma querida série televisiva sobre o personagem, Lois & Clark: The New Adventures of Superman. Por isso, pegando carona em todo esse clima de comemoração, vamos relembrar esse saudoso seriado que marcou o retorno do super-heroi às telinhas, e mais do que isso, deu uma injeção de popularidade para a franquia.
Era uma vez…
Clark Kent (Dean Cain) é o novo repórter do jornal Planeta Diário da cidade de Metropolis, EUA. Tímido e educado, o jovem Clark é filho adotivo de Jonathan (Eddie Jones) e Martha Kent (K Callan), um bondoso casal que encontrou Clark ainda bebê em sua fazenda situada em uma pequena cidade do Kansas, chamada Smallville. Acontece que Clark não era um bebê qualquer, ele era Kal-El um ser de outro planeta, de Krypton. Já jovem ele descobre que tinha superforça, velocidade assustadora e podia voar. Então, o nobre Clark decide usar seus poderes para salvar e proteger pessoas inocentes das mais diversas ameaças; só que para isso ele assume outra identidade, e usando um uniforme confeccionado por sua mãe terráquea, ele é o Superman.
Mantendo sua personalidade heroica em segredo, Clark se torna parceiro de trabalho da intrépida e talentosa jornalista Lois Lane (Teri Hatcher). Na redação do Planeta Diário, Clark convive ainda com o estressado chefe Perry White (Lane Smith), o atrapalhado fotografo Jimmy Olsen (Michael Landes/Justin Whalin) e a sexy Cat Grant (Tracy Scoggins).
Com a convivência surge realmente uma parceria e amizade entre Lois e Clark. No dia-a-dia, Lois sempre se mete nas maiores enrascadas em busca de um furo de reportagem, Superman sempre a salva e Clark sempre salva a matéria. É assim que Clark se apaixona por Lois, enquanto ela se apaixona pelo Superman.
Aos poucos Clark vai conhecendo mais sobre sua origem e sempre seguindo os conselhos dos pais humanos, ele sofre por seu amor platônico por Lois, segue defendendo a Terra dos mais terríveis vilões, como o milionário Lex Luthor (John Shea) com quem Lois quase se casa; e luta para manter sua identidade em segredo.
Com o tempo Lois também se apaixona por Clark e os dois passam a ser um casal. A jornalista descobre a verdadeira identidade do Superman e chega a assumir seus poderes por um curto período devido a um acidente com uma espécie de kryptonita.
Finalmente, Clark e Lois se casam. O casal se torna uma família quando acham um bebê.
…e então…
O seriado Lois & Clark: The New Adventures of Superman, ou simplesmente Lois & Clark, da ABC, estreou nos EUA em 12 de setembro de 1993 e depois de quatro temporadas chegou ao fim em 14 de junho de 1997.
A série foi transmitida pela Globo, pela Warner e também pelo SBT. A partir de 2005, o seriado teve todas suas temporadas lançadas no Brasil em DVD, pela Warner.
Enquanto alguns conheceram o Super-Homem atrás dos filmes com Christopher Reeve, outros são fãs dos quadrinhos e têm ainda aqueles que só se depararam com esse personagem com Smallville, ou mesmo os que virão a conhecer o herói agora em 2013 com o filme Homem de Aço, mas eu fui apresentada a esse universo com a série Lois & Clark; e me lembro como se fosse hoje.
Acompanhei a série pela Rede Globo no final dos anos 90. Lembro que achava jornalismo uma coisa mágica, quase heroica mesmo. Toda aquela adrenalina por uma matéria… Lembro que ria com o Jimmy e achava fofos demais os pais do Clark. Lembro que torcia para que a Lois apaixonasse-se pelo Clark, porque ele era o bom moço enquanto o Superman era um metido (Sim, eu sabia que eram a mesma pessoa!). Lembro que nessa versão o Lex tinha cabelo. Por aí vai.
A verdade é que essa é uma série que nunca esqueci. Sempre que falarem em Super-Homem para mim, imediatamente, me conectarei com as lembranças desse seriado que conseguia ser romântico e engraçado ao mesmo tempo que tinha aventura e ficção também. Além de um carismático elenco. Por essas e outras que me lembrarei sempre com carinho de Lois & Clark. Ontem, hoje e
… amanhã.
Há quinze anos estreava ‘Sex and the City’ com muito charme e personalidade
03/06/2013, 15:22. Mirele Ribeiro
Memória
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Quem nunca se identificou com alguma personagem ou mesmo procurou na trama de alguma série semelhanças com a própria vida? Confesso que já me peguei várias vezes comparando personalidade e atitudes de conhecidos com as de personagens. Assim como, também já me compararam com personagens de séries. Mas o engraçado é quando você repara em certos pontos em comum com uma fulana de tal série anos depois. Quinze anos depois!
Você se lembra de quinze anos atrás? O que você fazia, quem era, o que sonhava lá em 1998… Eu era uma adolescente como outra qualquer, usava tênis All Star e começava a me interessar por escrever e fazer redações na escola. Pois é, foi preciso crescer para me identificar com o universo dessa série.
Em 06 de junho de 1998, o primeiro episódio do seriado Sex and the City era exibido nos EUA. Quatro amigas e suas relações amorosas na agitada cidade de New York. A partir daquele dia, durante esses quinze anos, que mulher nunca se identificou com Carrie, Samantha, Miranda ou Charlotte?
Pode procurar as semelhanças. Sim, você achará!
Era uma vez…
A inteligente e elegante Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é a conselheira de muitas mulheres que acompanham nos jornais a coluna que ela escreve sobre relacionamentos. Na maioria das vezes, Carrie relata suas frustradas investidas amorosas e questiona o que há de errado com o mundo cheio de tabus, no qual não se consegue achar o par perfeito. Apesar disso, a amante de sapatos não desiste de buscar a felicidade.
A prática e racional Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) é uma advogada bem sucedida. Viciada em trabalho, Miranda não é do tipo que acredita em ‘até que a morte nos separe’.
Já a romântica Charlotte York (Kristin Davis) trabalha em uma galeria de artes. Charlotte acredita no amor à primeira vista, sonha com o príncipe encantado, espera viver um amor de contos de fadas e ser mãe.
A relações públicas Samantha Jones (Kim Cattrall) é a típica loira fatal. Para Sam o prazer vem em primeiro lugar. Uma mulher que toma a iniciativa e não passa vontade.
Quatro mulheres balzaquianas, independentes e financeiramente estáveis vivendo na grande New York.
Amigas inseparáveis, cada uma ao seu jeito procura ser feliz. Como a vida é engraçada, nada saí bem do jeito que elas planejaram, mas até que dá certo no final.
Ainda que no meio do caminho muitas trapalhadas, idas e vindas e desilusões aconteçam. Ainda que Miranda tenha se apaixonado e se tornado mãe, ainda que Carrie tenha desistido e insistido, várias vezes, de seu grande amor, o charmoso Mr. Big (Chris Noth), ainda que Charlotte tenha tido um primeiro casamento que não deu certo, e ainda que Samantha tenha enfrentado um câncer de mama, ainda que elas não tenham encontrado a fórmula infalível do amor e nem da felicidade, ainda assim elas amaram e foram felizes.
… e então…
Baseada nos livros de Candace Bushnell, a série Sex and the Cityproduzida pela HBO permaneceu no ar por seis temporadas, chegando ao fim em 22 de fevereiro de 2004, nos EUA.
Reencontramos Sarah Jessica Parker e o elenco principal da série no cinema com Sex and the City- o filme e Sex and the City 2, lançados em 2008 e 2010, respectivamente.
Em 2013, a emissora norte-americana CW estreou o seriado The Carrie Diaries. A nova série fala sobre a adolescência da protagonista de Sex and the City e já chegou ao Brasil, sendo exibida toda segunda-feira, às 19h, no canal Boomerang.
Quinze anos já se passaram desde que Sex and the City foi parar nas telinhas e muita coisa mudou nesse tempo em diversos aspectos da sociedade, mas a série continua atual. Porque algumas temáticas, tais como as relações humanas são universais e atemporais, simplesmente por serem humanas.
Hoje, ainda que a comparação pareça absurda (e possivelmente, seja mesmo), me vejo mais Carrie do que
… nunca.
De volta aos agitados anos 80 com ‘Miami Vice’
11/05/2013, 21:51. Mirele Ribeiro
Memória
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Nos últimos dias surgiram convites para festas em dias e lugares distintos, organizadas por pessoas diferentes que possivelmente nem se conhecem, não sendo da mesma faixa etária e tendo motivos variados para as comemorações. No entanto, elas têm o mesmo tema, Festa Retrô – Anos 80.
Naqueles dias, os brasileiros alcançavam a desejada redemocratização. O rock nacional explodiu, tivemos a primeira edição do Rock In Rio. A efervescência pop contagiou o mundo todo. A música, as roupas coloridas, o estilo jovem da época… Tá, tudo bem, realmente a década de 80 é um prato cheio para ambientar festas.
Não me surpreende nem um pouco o fato das pessoas serem nostálgicas e quererem reviver tempos passados. Disso eu bem entendo, afinal todo mês estou aqui relembrando séries de outrora. E já que me fizeram regressar aos anos 80, lá vamos nós.
Dois policiais, muita ação e um seriado, Miami Vice.
Era uma vez…
James ‘Sonny’ Crockett (Don Johnson), um ex-jogador de futebol americano e ex-combatente do Exército norte-americano, é detetive em Miami. Ricardo ‘Rico’ Tubbs (Philip Michael Thomas) é um policial de New York que chega à Miami atrás do assassino de seu irmão.
Crockett investiga um poderoso traficante quando descobre que Tubbs está atrás do mesmo criminoso. Aí nasce uma parceria que a princípio parecia que não daria certo, mas com o tempo se transforma em uma sólida amizade.
Tubbs decide ficar na cidade e trabalhar com Crockett na divisão policial antidrogas de Miami, chamada de Unidade Vice. No comando está o tenente Lou Rodriguez (Gregory Sierra). Porém, Lou é assassinado e o linha-dura Martin Castillo (Edward James Olmos) chega para chefiar os trabalhos.
No dia a dia, os agentes da Vice assumem outras identidades e se infiltram na rede do narcotráfico local. Crockett se disfarça de Sonny Burnett, um traficante que mora num barco e tem como animal de estimação um crocodilo chamado Elvis. Já Tubbs se passa por um poderoso comprador, conhecido como Rico Cooper.
Em suas missões Crockett e Tubbs exibem estilo e sofisticação em seus carrões e, é claro, ficam frente a frente com o perigo. Mas, nem sempre sozinhos. Isso porque, a Vice conta ainda com a humorada dupla formada por Stan Switek (Michael Talbott) e Larry Zito (John Diehl); e com as agentes femininas Gina Navarro (Saundra Santiago) e Trudy Joplin (Olivia Brown).
Corajosos e charmosos, porém sem sorte no amor. Crockett é divorciado e quando acha que encontrou um novo amor, fica viúvo. Já Tubbs nem mesmo uma relação duradora chega a ter. A vida pessoal desses dois, realmente, é um tanto complexa. Certa vez, Crockett fica entre a vida e a morte e acaba assumindo seu alterego Sonny Burnett por um tempo.
Enfrentar o crime, na ensolarada Miami, pode ser mais do que uma aventura.
… e então…
A estreia de Miami Vice na TV norte-americana aconteceu em setembro de 1984. Cinco temporadas depois, a série teve seu último episódio inédito transmitido em janeiro de 1990.
Aqui no Brasil, ainda nos anos 80, o seriado foi transmitido em rede aberta pelo SBT. Atualmente, é reprisado na TV paga pelo canal TCM, de segunda a sexta, às 09h e 21h.
Durante os anos em que ficou no ar, Miami Vice foi um sucesso e conquistou fãs fiéis. A série ganhou, em 2006, um filme homônimo estrelado por Colin Farrell e Jamie Foxx. A versão cinematográfica, considerada fraca em comparação com a produção televisiva por muitos dos saudosos fãs da série, serve como uma merecida homenagem a um seriado emblemático que mais de vinte anos depois não perdeu a majestade.
Se valendo da técnica de edição dos videoclipes, algo inovador para a época, o seriado trouxe características da década em que era produzido através também da trilha sonora com nomes como Phil Collins, Tina Tuner e U2; e teve forte influência na moda, principalmente a masculina, com os protagonistas de Miami Vice popularizando os relógios Rolex, os óculos Ray Ban’s, os tons pastéis e os sapatos sem meias. Por tudo isso que Miami Vice está eternizada como um clássico dos anos 80.
Quanto às festas, infelizmente, fiquei doente e acabei não indo à primeira. Mas estou na expectativa para a próxima. Tudo bem, pois como dizem o melhor da festa é mesmo esperar por ela. E algo me diz que outras virão. Afinal, os anos 80 jamais deixarão de serem lembrados e
…celebrados.
Nem o tempo diminui a graça de ‘Mad About You’
29/03/2013, 17:42. Mirele Ribeiro
Memória
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Dois tomates atravessam a rua conversando animadamente. Então, um para e grita para o outro “Cuidado!”. Tarde demais. Catchup. O tomatinho foi atropelado. Tudo bem, essa foi péssima. Nem vou tentar convencê-los que é porque não viram a minha performance pra contar essa piadinha pra lá de manjada, porque a bem da verdade é que sou terrível com piadas. Não só para conta-las, mas para achar graça delas também. Sou chata mesmo. Mas tenho senso de humor. Sou, por exemplo, a primeira a rir de mim mesma quando caio por aí. Sim, sou dessas que ri das enrascadas em que se mete e tira sarro do próprio azar. Mas quando as situações embaraçosas ou os problemas da vida não estão no nível da graça recorro a uma boa e velha comédia que tudo fica melhor.
A escolhida da vez é uma série que sempre me fez rir de uma forma nada forçada, me fez reconhecer a graça em uma realidade que nunca me pertenceu, a do casamento; levando-me a declarar que se algum dia for para me casar, por favor, que meu dia a dia seja como o de Jamie e Paul de Mad About You.
Era uma vez…
Ela uma relações públicas. Ele um cineasta. Entre os dois um jornal… Não é que o amor nasce mesmo de formas engraçadas?
Casados, Jamie (Helen Hunt) e Paul Buchaman (Paul Reiser) lidam com as dificuldades de conviver todos os dias com outra pessoa, ainda que a ame. Escolher o sofá, lidar com o ronco da sua mulher, passar o dia de Ação de Graças com as famílias. Ah, sim, as famílias! Jamie tenta se entender com a sogra Sylvia (Cynthia Harris), enquanto Paul se acostuma com o fato de que terá sempre por perto a cunhada Lisa (Anne Ramsay). Jamie é três anos mais nova que a irmã, mas como Lisa é muito insegura e Jamie é superprotetora até parece que é o contrário. O primo de Paul, Ira (John Pankow) é outro que está sempre no cotidiano do casal.
Para completar a família Jamie e Paul ainda têm Murray, também conhecido como cão de estimação. O animal é inteligente e atrapalhado como os donos.
Moradores de um apartamento na agitada New York, o tipo de cidade onde se encontra de tudo, inclusive a garçonete nada simpática chamada Úrsula Buffay (Lisa Kudrow); os Buchman conseguem atrair as situações mais bizarras para eles.
E o dia a dia desse casal fica ainda mais divertido com a presença dos amigos de todas as horas Fran (Leila Kenzle) e Mark (Richard Kind).
Quando Jamie e Paul parecem terem superado as novidades de serem um casal, eles têm que rebolar para não deixar a rotina e o tédio acabarem com o casamento. Apesar das crises comuns a todos os casais apaixonados, Jamie e Paul têm sua primeira filha, Mabel (Janeane Garofalo). E a graça do amor renasce.
…e então…
Mad About You estreou em setembro de 1992, nos EUA. A comédia foi sucesso de público e crítica e chegou ao fim em maio de 1999, após 7 temporadas de muitas atrapalhadas, risadas e romance. Louco Por Você foi o nome dado para o seriado aqui no Brasil.
Assim como um bom casamento, a série era uma combinação perfeita de roteiro inteligente e humor cativante com as elegantes atuações de Paul Reiser e Helen Hunt, não a toa ganhadora de um Oscar pelo filme Melhor é Impossível. E mais um bônus, Murray! Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonada por animais, tenho gatos e um cão. Não poderia deixar de enaltecer a forma como seriado trabalhou com a integração do cachorro de estimação do casal. Murray era mesmo um personagem, pertencia à família.
No fim, mesmo uma chata como eu tem que se render a Mad About You que sem piadas pífias ou vulgares pode deixar o dia mais divertido. E porque não, te fazer acreditar que até o casamento pode ter lá a sua
…graça.
Obs. : Para nossa alegria, Mad About You é atualmente reprisado pelo canal Sony, de segunda a sexta-feira, em três opções de horário às 5h, 7h e 9h30 da manhã.
Lembranças da ‘Popular’ época de escola
17/02/2013, 11:56. Mirele Ribeiro
Memória
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Todos os dias vou para o trabalho de ônibus. Prefiro a linha que me permite ficar mais dez minutos em casa, é claro. Em janeiro consegui fazer meu gosto. Quando fevereiro chegou, o tal ônibus ficou lotado, abarrotado de adolescentes uniformizados, munidos de suas enormes mochilas e celulares. Sim, as aulas voltaram. Chegar à porta e descer do veículo virou uma missão. Depois de uma semana naquela vida, irritada, voltei a pegar a linha que passa antes do “busão” dos estudantes.
Então me dei conta que não tem muito tempo eu era a adolescente que andava em bandos de uniforme e cadernos na mão. O sinal soava estridente e eu ainda do outro lado da rua, atrasada como sempre. Os lugares preferidos na hora do intervalo foram mudando ano a ano, a escada, depois o portão da quadra e então o jardim entre os blocos de salas. As gincanas, os trabalhos em cartolina, a professora de filosofia dançando na chuva, farinha nos ventiladores… os amigos!!!
Por mais que o tempo passe e as gerações mudem, o período de escola é sempre marcante. Algumas peculiaridades aqui, outras ali. Mas no fundo, popular em nossas vidas. O que eu sei sobre a vida de estudante para dizer isso? Nada além do que vivi. E assisti.
Sim, as séries televisivas sobre o universo escolar também me deram aula. Me ensinaram, entre outras coisas, que popularidade não é felicidade e que amizades verdadeiras podem nascer entre os mais diferentes seres. Você pode até dizer que isso é clichê, mas pode dizer que não é verdade? A série Popular apostava nessa premissa e não por acaso deixou um legado.
Era uma vez…
Brooke McQueen (Leslie Bibb) é a garota mais popular da escola: linda, loira, líder de torcida. Suas amigas, igualmente loiras e populares são a malvada Nicole (Tammy Lynn Michaels) e a engraçada e rica Mary Cherry (Leslie Grossman).
Mas nem só de loiras vive o colégio Kennedy High! Sam McPherson (Carly Pope) é a morena, editora do jornal da escola e nada popular. Ao lado dela a ativista Lily (Tamara Mello) e a ingênua Carmen (Sara Rue) que sonha em ser uma líder de torcida e sofre com a implicância dos populares por estar acima do peso.
Também há garotos nessa história, sim. O popular Josh (Bryce Johnson), namorado de Brooke, é a estrela do time da escola. Michael (Ron Lester), apelidado de Sugar Daddy por causa de seu peso, também é do time e é o melhor amigo de Josh. O nerd Harrison (Christopher Gorham) é o melhor amigo de Sam e “secretamente” apaixonado por Brooke.
É claro que eles tinham que se cruzar nos corredores do colégio. E aí, já viu, né? Competições, intrigas e apostas.
As vidas deles se misturam também fora do convívio escolar. E quando Mike McQueen, (Scott Bryce) o pai de Brooke, e Jane McPherson, (Lisa Darr) mãe de Sam, decidem se casar as garotas são obrigadas a dividirem o mesmo teto e acabam percebendo que têm mais em comum do que imaginam.
Com o tempo esse pessoal vai encontrando novos caminhos. Josh, por exemplo, decide ser ator do musical da escola. Carmen, finalmente, se torna uma líder de torcida. Eles vão crescendo. A primeira vez. O pânico da possibilidade de estar grávida. Vão achando respostas. A professora ruim talvez não seja tão má assim. Mudar a cor do cabelo não vai mudar quem você realmente é. Vão encarando graves situações. Problemas familiares. Distúrbios alimentares. Leucemia. Consolidam amizades e descobrem outras. Amadurecem.
…e então…
Apesar do nome sugestivo, Popular não teve audiência suficiente para manter-se no ar por mais de duas temporadas. O seriado estreou em setembro de 1999 e foi cancelado abruptamente em maio de 2001, deixando a história sem um final. Por aqui ficou conhecida como Popularidade e chegou a ser transmitida em TV aberta, pelo SBT.
De Ryan Murphy e Gina Matthews, a série defendeu a diversidade, usou e abusou de personagens cativantes, um humor extravagante e lições de morais a perder de vista. Sem dúvida, Murphy sabe explorar a complexidade de ser um adolescente estudante, e não a toa é hoje responsável pela bem sucedida e queridinha do público adolescente da atualidade Glee.
Na época em que Popular foi ao ar não se falava em bullyling. Mas é claro que desde que o mundo é mundo, adolescentes implicam um com o outro. As panelinhas sempre existiram e os rótulos também. Eu mesma, por exemplo, era conhecida com a garota do grupo de teatro, a líder de sala da classe “x”, a amiga de fulana e de beltrano. Mas as coisas pareciam mais leves do que vemos hoje. Talvez seja apenas a minha impressão saudosista daqueles dias.
É bem provável que chegue um dia (se é que já não chegou), no qual eu não me lembre mais das fórmulas de física e nem dos elementos da tabela periódica. Mas não esquecerei que foi na escola que construí as amizades que carrego comigo até hoje
…e além.
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