Castle – Under Fire

Data/Hora 12/01/2014, 16:27. Autor
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Oi, pessoas. A Ana tá dodói e não pode fazer a review dessa semana. E ela estava preocupada de deixar vocês sem o texto, então pediu pra eu assumir ele. Claro que eu aceitei, e aproveito pra matar a saudade de fazer as reviews dessa série que fica mais perfeita a cada dia. Então, dedos à obra.

O hiato foi longo. Ou nem tanto, mas pareceu uma eternidade. E a espera foi recompensada, já que Under Fire foi um episódio 5 estrelas. Foi divertido, foi muito bacana com os shippers, foi emocionante. E, de quebra, ainda ganhamos mais um personagem para amarmos: Sarah Grace, que chegou quase que literalmente no meio das chamas para aquecer nossos corações.

Não é de hoje que nós sabemos que um dos grandes trunfos de Castle é conseguir mesclar casos instigantes com histórias pessoais dramáticas e/ou divertidas. E esse episódio foi um das provas de que, quando a série consegue trazer todos esses elementos em um único episódio, ela é perfeita.

Outra prova que o episódio deu é que Castle não se resume à Casckett. Aqueles que tinham medo de que quando Castle e Beckett se tornassem um casal a série degringolasse já devem estar convencidos de que isso não vai acontecer. Isso porque os roteiristas – muito bem coordenados pelo brilhante Marlowe – sabem muito bem dar aquilo que os fãs querem ver, mas na medida correta. Não há uma superdose do casal, e os personagens restantes continuam sob as luzes dos holofotes, fazendo com que o próprio desenvolvimento deles se torne ainda mais interessante. Recebemos seu relacionamento de forma parcelada. Não se trata de um pagamento à vista, mas também não se trata de um carnê das Casas Bahia, com prestações a perder de vista.

E a decisão é corretíssima. Isso porque por mais delicioso que seja ver Casckett, muito Casckett, temos que reconhecer que Castle é feito de muitos personagens interessantes e queridos. Enviá-los ao limbo da “coadjuvância” absoluta seria fazer o castelo ruir. E nenhum de nós quer isso.

Por isso que Under Fire foi tão gostoso. Teve Casckett, sim. Teve Castle sendo ele mesmo, Beckett fazendo piada com ela mesma (“e eu vou me casar com ele”), teve menção ao casamento. Mas também teve Jenny e Ryan (o cara mais fofo de todos os tempos). Teve Esplaine. Teve Gates mostrando que com seus comandados não se brinca. Teve ação, explosões. Teve um caso interessante, de um incendiário em série. Enfim, foi Castle, em todas as suas facetas.

Li algumas reviews de sites gringos sobre o episódio e algumas dela apontavam que o episódio foi feito de clichês. Sim, ele foi. Mas clichês são necessários, as vezes. Mais do que isso, se bem trabalhados, podem ser absolutamente deliciosos de assistir. E foi o caso.

Muito se falou que houve uma certa homenagem do episódio à Backdraft (Cortina de Fogo, o mais famoso filme de bombeiros de todos os tempos), e que ela teria enfraquecido o episódio, já que ela seria a responsável pelo excesso de clichês. Novamente, discordo. Castle brinca muito com referências ao cinema ou a outros seriados. E nenhuma delas enfraquece a série. Pelo contrário, todas essas referências à cultura pop tornam os episódios mais gostosos de assistir.

Também li – que povo chato! – que o caso foi previsível. Olha, eu assisto muita série policial, muito filme do gênero. E jurei que a parceira do bombeiro morto seria a culpada. Ou o problema está comigo, ou não sei…

Dito tudo isso, acho que tá meio que explicado o porquê de eu ter gostado de Under Fire. Gostei de Castle e Beckett, sempre ótimos como dupla investigativa. Gostei de ter sido “enganada” quanto ao criminoso. Gostei de ver Gates lutando pelos seus comandados – e também pela honra deles. Gostei do clichê master do bebê nascer enquanto o pai morre. Gostei de não saber – apesar da certeza, por mais engraçado que isso possa parecer – se Ryan e Espo sobreviveriam. Gostei de ver todo aquele fogo e a “homenagem” aos bombeiros, que não poupam esforços para salvar a vida das vítimas do incêndio. E amei a ideia de acompanhar, ainda que brevemente, um incendiário serial (ah, os “serial” sempre deixam as coisas mais interessantes).

Mas pra mim o ponto alto do episódio foi a storyline envolvendo Ryan e Esposito. Por mais que o arco do Ryan, sozinho, tenha sido ouro puro – e que atuação do Seamus Dever tenha sido de tirar o chapéu, foram as cenas dos dois dentro do porão em chamas que me fizeram ir às lágrimas. E quando Ryan pede para o filho se chamar Javi, aí a torneira foi aberta. E embora eu tivesse quase que certeza de que os dois sobreviveriam, não pude deixar de me contaminar com a tensão que tomou conta do ambiente. Ver o culpado punido? Isso podia esperar. O que eu não podia esperar para descobrir é se Sarah Grace cresceria junto do pai e do tio.

O final poderia ter sido mais dramático? Claaaaaro. Quase que fiquei esperando por um final do tipo “eles sobreviverão?”. Mas ainda assim fiquei plenamente satisfeita com o arco, e com seu fechamento. Ryan e Esposito podem não ter ganho o prêmio de melhor bromance do PCA. Mas Under Fire provou que o que existe entre eles é um amor puro, genuíno e leal, daquele que faz com que as barreiras sejam todas transponíveis.

Para finalizar, preciso dizer que na sua sexta temporada, Castle mostra sua melhor forma. O espírito das três primeiras temporadas está presente, e a adição do elemento Casckett canon faz com que o que já era bom pode ficar melhor ainda. Não é a toa que os fãs estão cada dia mais e mais apaixonados pelo seriado.

Vida longa à Castle. Vida longa à Marlowe e ao seu brilhantismo. E até a próxima =)

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  1. Mônica Almeida - 12/01/2014

    Estava com saudades das suas reviews, Mari. Amei o episódio, me acabei de chorar no final e, como você, achei que a incendiária fosse a parceira do policial morto. Que previsível que nada! Castle tem muito fôlego pela frente e você fez uma review show, como sempre.

  2. Mariela Assmann - 14/01/2014

    Obrigada, Môn! Concordo: Castle tem muiiiiiiito fôlego. Podemos esperar muitos outros episódios desse nível pela frente.

  3. Tatiana Siqueira - 13/01/2014

    Ai deus que episodio perfeito de Castle, chorei igual a uma criança, principalmente com a menção ao nome do bebê Javi……muito amor por essa dupla que conquista cada dia mais meu coração.
    Eu jurava de pé junto que a parceira era a culpada.

    Lindo texto Mari <3

  4. Mariela Assmann - 14/01/2014

    Obrigada, Tati! =) Bromance lindão esse, né? Javi e Ryan são muito amor.

  5. Fátima - 14/01/2014

    Oi, Mari. Texto maravilhoso. Concordo com tudo que você escreveu. E se o bebê se chamasse Javier era para coroar um bromance lindo.

  6. Mariela Assmann - 14/01/2014

    Obrigada, Fátima!!! Confesso que fiquei na torcida pra ser um menininho. Seria lindo demais se chamar Javi <3

  7. Je - 19/01/2014

    eu tbm adoro filmes e series policiais e fui enganada da mesma maneira nesse ep, e amei isso! Castle sempre teve clichês, e sempre no final as coisas dão certo, e nem por isso a serie ficou chata, pelo contrario continua ainda melhor.

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