TeleSéries
Castle – Till Death Do Us Part
12/01/2012, 09:28. Mariela Assmann
Reviews
Castle
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Série: Castle
Episódios: Till Death Do Us Part
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 4×11
Data de Exibição nos EUA: 9/01/2012
O hiato de Natal acabou. Castle está de volta. Muitos motivos para comemorar! Bom, na minha opinião, poderíamos ter muitos mais. E, mesmo que minha opinião seja meio isolada, vamos à review!
Till Death Do Us Part foi um bom episódio? Quase lá, eu diria. E por que quase? Primeiro, pela decepção do casamento. Segundo, pelo caso, que se prolongou demais, e acabou ficando chato e meio desconexo.
Mas, na contramão desses momentos esquecíveis, tivemos ótimas cenas – e muito engraçadas – entre nosso “quarteto fantástico”. Cada vez mais amo a interação entre eles.
Ryan esteve ótimo bebendo seu líquido verde de limpeza pré-casamento, brigando por donuts, comendo compulsivamente a comida chinesa e acabando com as expectativas de Javi e Castle sobre o fato de Jenny ter sido uma das conquistas amorosas do Don “Jason Bourne” Juan. Adoro quando Seamus tem mais espaço nos episódios. Ele nunca decepciona, seja no drama como na comédia.
A saga pelo “plus one” foi outro ponto alto do episódio. A começar pela expressão de Beckett ao saber que Castle iria acompanhado. E, na sequência, sua a expressão de felicidade suprema ao saber que a acompanhante seria Alexis. Mas, sem sombra de dúvida, o mais engraçado foram as tentativas de Esposito de descobrir o acompanhante de Lanie e, depois, seu empenho em conseguir seu próprio encontro. Quem não riu quando ele, na pressa, fez aquela confusão com a máquina de café e perdeu uma acompanhante em potencial? E quem não teve pena dele quando ele e Ryan levantaram o currículo do médico acompanhante de Lanie? Tive muito dó!
Outro momento impagável do episódio? A conversa entre Castle e Beckett, sobre “o número” dela. Beckett, defendendo que toda garota deve ter seus segredos, escondeu o seu número, e ainda zombou de Castle, alardeando que ele não gostaria de saber. E isso, além de deixar a já fértil mente de Rick dando pulinhos de excitação, evitou que ela precisasse ouvir o número dele – o que certamente seria bem desagradável. Boa, Kate!
Falando em segredos de garota, foi bem divertida a trama de Jenny como uma das mulheres do Jason Bourne (desculpa, só consigo chamar ele assim). Kate encarou com naturalidade e tentando evitar que os meninos entregassem a noiva para o “bro” Ryan. Mas a fidelidade masculina falou mais alto e Castle contou para Javier que, preocupadíssimo, chamou Ryan para uma conversa. Ri demais quando Ryan falou, na maior naturalidade possível, e achando tudo muito engraçado, que soube da notícia pela própria Jenny. Foi delicioso ver as expressões de surpresa/decepção dos meninos, e a cara de deleite de Beckett. São momentos como esse que fazem Castle ser o que é.
Aliás, as caras de Beckett estão cada vez melhores. Stana está se tornando a mestra das expressões. Ela está muito mais explícita no “jogo da sedução” com Castle. Prova disso foi o comentário sobre o possível 3° casamento de Castle. Foi quase um “oi, estou aqui, e poderia ser sua 3ª esposa”. E já não é de hoje que Kate tem usado “nós” em todos os seus exemplos. É fato que ela está, realmente, pronta pra dar um passo adiante na relação deles. E isso está bem na cara.
E falando em relacionamento, como assim Castle? Você vai se retrair logo agora, que o muro está ruindo? É impressão minha ou o escritor já foi muito mais arrojado e “atacante”? Será que vai ser necessário Kate tomar a dianteira da situação, dar o primeiro passo? Penso que algo tem que acontecer, logo. Sei que estou sendo um pouco precipitada e tudo mais, mas estou começando a ficar temerosa que a maldição que abateu outros seriados entre em ação em Castle. Afinal, já estamos na 2ª metade da 4ª temporada. Se continuar enrolando, vai virar cópia de enrolação. E, afinal, nem só de tiradinhas fofas e sarcásticas e sexy eye viverão os fãs. Já não há mais razões para que eles fiquem juntos, ainda que não em um relacionamento.
O caso da sexpionagem, embora divertido, me decepcionou um pouco. Isso porque, na minha opinião, os roteiristas ficaram enrolando as coisas, criando uma rede super intrincada de suspeitos e motivos, e acabaram perdendo o fio da meada lá pelas tantas. Assim, só restou a eles, no final do episódio, jogar uma culpada nas nossas caras. Acho louvável o esforço em manter o suspense até o final (prova disso era a expressão da advogada na sala de reunião, achando que ela que seria buscada), mas pra mim não funcionou como deveria. Então, apesar do caso ter ocupado quase todo o episódio, não vou tecer mais comentários sobre ele. Sim, eu sou birrenta.
No entanto, minha maior decepção com o episódio foi quanto ao casamento (especialmente depois das esperanças que criei com a desistência de Alexis). Eu achei que veríamos o evento. E podem falar o que quiserem, que a cena do casamento teve mais de 3 minutos, etc e tal. Mas, digo e repito: não vimos o casamento. Achei que veríamos parte da cerimônia, e pelo menos um pedacinho da festa. Que o episódio encerraria com os 3 casais na pista de dança, num momento hiper-ultra-mega-shipper (e já não li spoilers ou assisti vídeos para não criar expectativas). E não com Castle e Beckett de braços dados entrando na igreja, numa cena simbólica, mas semi-shipper. Sei que muita gente achou o final satisfatório, super shipper e coisa e tal, mas acho que, sinceramente, o estágio atual exige mais. Muito mais.
Mas, quer saber? Shipper por shipper, tivemos um momento ultra fofo e engraçado de Esplanie. O médico acompanhante de Lanie tinha namorado, e a acompanhante “vistosa” de Espo era sua prima. Então, braços dados, e um passo adiante – e consideravelmente largo – no caminho de reatar o relacionamento. Continuo torcendo muito.
Enfim, Till Death Do Us Part me agradou menos do que eu esperava e, muito provavelmente, menos do que deveria. E é por causa dessas, e outras, eu ainda acho que, embora a 4ª temporada esteja muito boa, ainda perde pra 3ª.
Semana que vem será exibido Dial M for Mayor. Estou totalmente spoiler free, mas pelo nome do episódio, acho que vem alguma trama envolvendo o caso da mãe de Beckett por aí. Se apostei errado, riam de mim na próxima semana. Até lá!
P.S.1: nunca imaginei que o Bolero de Ravel era tão poderoso. Por que para transformar o suspeito interrogado por Casckett em um Don Juan, o poder tem que ser muito.
P.S.2: sei que devo estar alguns anos atrasada, mas descobri apenas nesse episódio que Jenny é interpretada por Juliana Dever, esposa de Seamus Dever (Ryan) na vida real. Tão legal!
P.S.3: estou com saudade dos jogos de pôquer da turma de escritores. Será que veremos algum jogo em breve?
P.S.4: parece a ABC está se iniciando na arte de trollar os fãs. Criar um site do casamento, para isso?
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Excelente review, Mariela! Exatamente o que achei do episódio. Também acho que tem que acontecer algo logo entre esses dois, antes que a gente caia na mesmice. E, poxa, pelo menos a slow dance de beckett e castle tinha que ter tido, né?
Achei seu review melhor que a própria estória.
O que é isso, um namorador inveterado com inúmeras mulheres em sua coleção!
Isso é coisa de roteirista machista. Será que hoje em dia existem mulheres tão fáceis assim?
Tb. aguardava nesse capítulo um final mais shipper.
Esperamos tanto pelo casamento de Ryan e só tivemos tão poucas cenas dele.
Porque não nos mostrarem por exemplo, os momentos românticos da cerimônia, como (troca de alianças, o famoso SIM do casal) para podermos ver Casket trocarem aqueles olhares apaixonados e ela imaginar (porque não sou eu que estou ai me casando com Castle).
Ou ainda, no momento da festa, podermos ver os nossos três casais tão queridos da série, dançando e com muito amor no ar.
Ao invés disso, o tempo útil foi todo usado com o crime.
senti falta tambem das conversas entre castle e a mãe, são sempre ótimas. no mais, episódio regular, com excelentes cenas.
[…] Na Sony, 21h, inédito de Castle (22h, 4×11, leia a review). […]