TeleSéries
Castle – Room 147
26/02/2014, 09:57. Ana Botelho
Reviews
Castle
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Recuperado o fôlego de dois episódios que vieram para ferrar com nosso emocional (Dressed to Kill e Smells Like Teen Spirit), Castle trouxe, nessa semana, um plot que foge do padrão dos últimos pares de episódios. Focando no caso – caso esse, diga-se de passagem, muito diferente de tudo que já vimos na série -, o episódio não tratou de vestido, bolo, cerimonia, nem vela. Saindo um pouco, depois de muito tempo, da esfera “casamento”, Room 147 trouxe Alexis de volta para casa, trouxe mais um caso genial e trouxe, também, a terceira coisa que eu mais amo na série: Beckett se preocupando com os sentimentos de Castle – os quais , dessa vez, não se referem nem um pouco a ela.
Antes de qualquer coisa, um minuto para: Gates está de volta! Até que enfim, gente. Já não aguentava mais esperar pela presença dela e terminar o episódio chupando dedo. E quando tem Gates na parada, há, no mínimo, a ideia de que vai ser um caso bom, consistente e daqueles que te prendem o olho na tela do pc. E não é que foi tudo isso e muito mais? Foram tantos enigmas e tantas perguntas sem respostas, que o caso dessa semana conseguiu a proeza nunca antes vista: fez com que Castle não tivesse teoria alguma em sua cabeça. Aliás, a única coisa que ele tinha em mente era o grande nó que a morte de Justin Marquette formou, e não só na dele, como na minha e na de vocês, provavelmente.
Para se confessar, pegue a senha e espere ao lado
Quando Justin Marquette é encontrado morto em um quarto de hotel, tudo parecia caminhar como sempre para o pessoal da NYPD. Mas, ao serem surpreendidos com uma mulher que dizia querer confessar a morte de Justin, a pulga já podia ser sentida atrás da orelha. A questão é que a confissão durou 11 segundos – o que já era para se presumir que vinha coisa por aí, e das grandes. Um dos pontos que me ganhou com certeza foi a escolha desse caso. A cada segundo do episódio mais pistam iam aparecendo, só que em vez de ajudarem, elas só iam fazendo com que a história se embolasse ainda mais. Isso porque, no momento, a segunda testemunha ainda não tinha aparecido e eu nem fazia ideia de que haveria uma. Que dirá uma terceira.
E quando a segunda testemunha apareceu, a minha cara foi exatamente a mesma do Castle. Como se já não bastasse a primeira testemunha, Anita Miller, ter descrito perfeitamente a cena do crime embora não tenha estado lá, como foi descoberto por Espo e Ryan minutos depois, a segunda pessoa a confessar falou a mesma coisa que ela, com as mesmas palavras. Casos curiosos assim me envolvem e eu estava sentindo falta de um desses nessa temporada. Mas o bacana mesmo dessa semana é que, além de um caso super bem trabalhado, outras questões foram trazidas do limbo da série, já que quase tudo havia se tornado sobre o casamento. Não que eu não estivesse gostando, longe de mim. Mas vocês sabem que a série é feita de um todo, e esse todo voltou a aparecer. Gracias.
“Deve haver outra razão para Alexis não voltar para casa.”
Logo no início do caso, a gente pode perceber que o episódio não trataria apenas da estranha morte de Justin. E foi logo nesse início que eu acho que a série pecou. Achei que tivemos uma carga de informações muito grande para que pudéssemos digerir em menos de 10 minutos de episódio. E quando digo grande carga eu to falando de: 1. saber que Alexis e Pi já se separaram e 2. que Beckett ainda tem receio de estar atrapalhando/se metendo na vida de Castle de uma maneira que afeta a ele e a filha. Porque eu realmente achei que essa questão havia sido resolvida logo no início do relacionamento deles. Mas como não foi, também teve seu lado bom: serviu para vermos, mais uma vez, Beckett e Alexis conversarem. E, pelo menos ao meu ver, essa foi a primeira vez que eu realmente percebi que as duas estavam relaxadas uma com a outra.
Talvez essa seja a parte mais viajada da review, ou talvez eu esteja emocional demais, mas vou dizer o que achei dessa cena. ADOREI. Sim, gostei mesmo. Sei que muita gente não é fã da Alexis – vulgo eu -, mas essa cena tem seu toque especial, que se você ver a fundo, vai entender. Mas para isso a gente tem que voltar lá na história de Beckett, bem lá trás mesmo. Como a gente sabe, Beckett cresceu sem a mãe por perto, então tudo que nós, meninas, passamos e pudemos contar/compartilhar com nossas mães, ela passou também, mas sem a figura materna para poder se apoiar. Claro que Jim sempre esteve lá, mas um homem não consegue suprir o papel da mulher em determinadas – e específicas – horas. Bem, disse isso tudo para chegar no ponto de que acho que Beckett enxerga em Alexis ela mesma, de uma forma bem generalizada. Então por isso, não só de hoje, percebo um tom maternal na voz dela, até mesmo nos olhares, quando o assunto é aconselhar Alexis. Porque a única explicação para uma pessoa que até pouco tempo atrás construía um muro para se distanciar das emoções e que agora dá conselhos e se envolve dessa forma com um problema que passa do adolescente para o familiar, é que Beckett quer proporcionar à Alexis, ou até viver mesmo, o que ela não teve com Johanna. Ou vocês não concordam que assim como Alexis, Beckett também precisou de alguém para ouvi-la?
Mas passado o momento nostalgia e loucura da pessoa que vos escreve, o episódio seguiu com a mesma pegada: cada hora aparecia uma pista (ou testemunha) que os levavam para um lugar ainda mais identificado do caso. Nessa altura do campeonato, três testemunhas haviam confessado, um doutor de hipnose já havia sido consultado e, no final das contas, o desfecho foi tudo, menos o que eu esperava. Depois de saber que Justin tinha sido morto por vingança, eu pude parar e pensar, de fato, no que mais o episódio estava nos dando, já que eu estava tão curiosa pelo caso e tão emocionada pelas atitudes de Beckett, que deixei passar uma das coisas mais legais dessa semana.
Castle: Você deveria saber isso, já que você está noiva de um gênio.
Beckett: Sim, um gênio em me irritar.
Vocês repararam na quantidade de piadas, “retrucagens” que esse episódio teve? Quando Beckett responde que ele é um gênio em irritá-la, logo me lembrei de um outro diálogo bem parecido com esse, só que lá no início de tudo, quando os dois ainda fingiam que não se queriam: “Do I look like a killer to you?” “Yes, you kill my patience”. Sabe, é legal você chegar no sexto ano da série, com tanta coisa mudada, tantos caminhos tendo sido tomados, e ver que a essência mesmo – o pilar da história – continua ali. Talvez não tão recorrente quanto era na segunda temporada, mas de uma outra forma. Se ela diz pra provocar? É claro. Mas antes ela provocava um escritor de best-sellers que a irritava profundamente. Agora ela provoca o homem que vai deitar do outro lado da cama.
O final do episódio foi bem fofo, bem mesmo. Tirando o fato da Alexis ter impedido um beijo – que, caramba, já está difícil da gente conseguir -, a última cena me fez suspirar. Não sou a maior fã dela, mas sou a maior fã da relação que Castle tem com a filha. E se as “retrucagens” que eu falei continuam na série, o amor entre os dois também. Só que o Castle merece uma salva de palmas a mais por não ter julgado, feito perguntas, ou ser o idiota que às vezes ele é, involuntariamente. Ele apenas abriu os braços e a recebeu como todo bom pai deve fazer. Valeu o episódio, com toda certeza.
Se a sexta temporada ainda não era a minha preferida, agora é. Tenho tudo o que eu esperava para quando eles finalmente ficassem juntos, com exceção da falta de carinho que às vezes não é vista em um episódio ou outro. Mas a temporada em si, nossa, mais completa impossível. Room 147 foi só mais um dos inúmeros maravilhosos episódios que ainda estão por vir. Será que a gente aguenta? Bem, depois de ver a promo do episódio da semana que vem, acho que alguns desfibriladores precisarão ser acionados. Espero vocês aqui. Até!
PS1: A franja dá Alexis estava MUITO torta na hora que ela conversa com Beckett, ou eu que estou vesga?
PS2: Nathan deu um show nas caras e bocas nesse episódio. Passa ano, entra temporada, e o menino brincalhão e bobo não abandona o corpo do escritor <3
PS3: É pedir muito para Stana aparecer de lingerie igual em Hamptons? Tô cansada de só vinho no sofá. Existe quarto e cama, minha gente.
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Ana, parabéns pela review. Final muito fofo. A relação de pai e filha é excepcional. Senti falta da Martha e de cenas com a Lanie e Kate falando sobre a cerimônia de casamento. Afinal, elas são as melhores amigas, não é? E, claro, Lanie deve ser a madrinha. Quanto ao caso, eu achei muito interessante. Lembrou os primeiros tempos, mas eu desconfiei que o culpado sairia do grupo de teatro só porque a atriz que interpretou a assassina é conhecida (ela atuou na 3ª temporada de Scandal em um papel de certa maneira relevante durante dois episódios). Aqui na minha cidade já é carnaval e bom feriado para você.
Brigada pelo elogio, Fátima (:
Quanto a Lanie e Stana, sinto MUITO a falta de uma conversa de melhores amigas entre elas tbm :/ não entendo – e nunca vou entender – o porque de nunca darem mais história para a Lanie. A Tamala é uma atriz maravilhosa e é uma pena.
Bom feriado pra você também e até semana que vem =))