TeleSéries
Castle – Meme is Murder e The Time of Our Lives
17/11/2014, 21:11. Ana Botelho
Reviews
Castle
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Série: Castle
Episódios: Meme is Murder e The Time of Our Lives
Número dos episódios: 7×05 e 7×06
Exibição nos EUA: 27/10 e 10/11/2014
Nota dos episódios: 9.5
Sei que ando atrasada e em falta. Sei também que hoje não é dia de entregar review de um episódio tão importante, e geralmente esses recadinhos vêm ao final do texto. Porém, peço infinitas desculpas pelos atrasos, mas eles têm explicação: trabalho e faculdade. Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
O que dizer de Meme is Murder? Sempre que eu penso no episódio o que me vem à cabeça é aquela musiquinha – mega engraçada – do final. Num episódio cujo tema era o cyberbullying, rolou de tudo: suspense, drama, comédia e o melhor, obviamente, foi a zoeira que fizeram com o Castle e o vídeo de lançamento de seu mais novo livro (o qual, aliás, aceito de natal. Grata). Em circunstâncias normais, eu falaria bem mais do episódio, mas como o seguinte foi de tirar os meus pés do chão, nada mais justo que eu dê atenção a um dia tão esperado por mim, por você e pela torcida do Flamengo.
Quem aí estava preparado para um episódio como The Time of Our Lives? Eu pelo menos não estava. E não digo nem por ser spoiler free, mas pela quantidade de carga emocional e significados que foram depositados em um dos episódios mais lindos que eu já vi em toda a minha vida de seriadora. Castle foi parar em um mundo paralelo, e tudo o que eu posso dizer é que vivo em outra realidade desde que essa série entrou na minha vida.
Logo no início, como de costume, a cena caseira dos dois me deixou no chão. Não sei porque, mas esse tipo de cena – os dois juntos na cozinha – costuma me derrubar desde a quinta temporada, e sempre que aparece, vários outros momentos vêm à tona. Porém, dessa vez ela me fez refletir: como seria a vida deles caso um não estivesse com o outro? Na minha cabeça já passava um filme triste de duas pessoas que, por infelicidade do destino, viviam privados de uma vida colorida: Castle provavelmente seria um crianção irresponsável, enchendo a cara, torrando o seu dinheiro em mulheres e noites caras; já Beckett teria o seu muro transformado em Muralha da China, seria incompleta, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. Não que eu seja vidente, nem nada, mas não é que foi basicamente isso o que aconteceu?
Numa espécie de viagem a um mundo paralelo a partir de um artefato do capeta bizarro, Castle viaja para uma vida alternativa na qual Beckett e ele não possuem um relacionamento e ninguém no departamento o conhece. Sua vida está como o previsto, sua mãe famosa, Alexis revoltosa de cabelo escuro e ele frustado e quase sem dinheiro. Beckett, por sua vez, virou capitã do departamento, mas segue os dias com o vazio de não ter finalizado o caso de sua mãe. Cabe dizer aqui que achei incrível essa sacada de fazer com que os dois meio que voltasse à estaca zero para que o próprio Castle repensasse em sua vida e, principalmente, em sua vida com Beckett.
E assim, com essa nova chance do destino, Castle tem a chance de tentar reconquistar, mais uma vez, a mulher da sua vida. O escritor que sempre digitou palavras encantadoras podia ser, agora, agente da sua própria história e reescrever por linhas tortas o que sempre, sempre, sempre mesmo esteve escrito nas estrelas. Obviamente, a tarefa não seria fácil, e cada vez mais eu me sentia de volta à primeira temporada – só com que com uns quilos e cabelos a mais.
Com o desenrolar do caso, vamos descobrindo que a versão encantada de Beckett também era fã dos livros de Castle (certas coisas não mudam haha), mas continuava firme em não ceder aos encantos do escritor. E embora a história estivesse engraçada, era hora de voltar à realidade: com um tiro no peito, que fez minha mente pular direto para a cena final da terceira temporada, Castle retorna ao mundo de verdade, no qual as coisas estão em seu devido lugar. Ou quase.
Ao final de Watershed e Valkyrie eu fiquei com a sensação de que algo faltava, de que o pedido de casamento tinha vindo sem o pacote completo. E não digo que não era hora, mas digo que ele veio sem um pensar sobre o assunto, sem uma conversa prévia: ele veio devido às circunstâncias. E aquele pedido, desde então, me fez esperar o dia do casamento, que foi planejado durante toda uma temporada e não aconteceu. E, então, numa segunda feira despretensiosa, eis que eu ouço as seguintes palavras: Katherine Beckett, você quer se casar comigo? E toda a minha vida voltou a fazer sentido.
Agora sim. Ali estava um pedido que veio após a percepção de que não há outro lugar em que eles deveriam estar a não ser ali mesmo. Ali estava um pedido que veio após inúmeros aprendizados que apenas serviram para ressaltar o fato de que os dois conseguem ultrapassar, juntos, qualquer percalço que vier pelo caminho. E, sendo cheio de significação, o pedido veio acompanhado de um casamento lindo, simples, recheado de um brilhantismo e sensibilidade os quais não me é possível relatar aqui. Não foi com o vestido previsto, não tinha os convidados da lista, nem mesmo tinha uma data definida. E acho que a beleza das coisas está mesmo nessa capacidade de acontecerem quando menos esperamos.
A carinha dela dizendo “mas eu já disse sim” foi impagável. Aliás, impagável e imprescindível para o sucesso da série é a forma com que os roteiristas trabalham as cenas de Castle. É óbvio que eles poderiam colocar uma música aleatória no final, pra ficar bonitinho, uma música de impacto. Mas não, eles vão além. Eles passam a barreira da sensibilidade e chegam no respeito que eles têm com o telespectador que acompanha fielmente cada episódio toda segunda-feira. Não podia tocar qualquer música, tinha que tocar In My Veins. Não podia apenas ser largada ao fundo do episódio, tinha que colocar o próprio Castle trazendo a música para o momento. E assim como Rick e Kate estão um na veia do outro, ambos estão correndo pelas minhas também. E, ah, eu não posso mesmo tirá-los daqui.
Novamente, peço desculpas. Não espero que ninguém pare hoje, faltando pouco tempo pro próximo episódio, pra ler a review, mas é compromisso meu estar aqui e, além disso, é sempre um prazer. As coisas estão melhorando na faculdade e estarei aqui cumprindo os prazos. Espero que essa semana eu consiga fazer a review mais cedo e espero que vocês continuem por aqui. Até já 🙂
Ps1: Se a Beckett não gosta que ele toque em tudo, eu gosto. Vem, Castle.
Ps2: Alexis deveria adotar esse cabelo escuro, ein?
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Não esperava o casamento no fim do episodio e por isso, acho q foi mais delicioso. E tinha q ser essa música ia ser uma heresia se fosse outra. Foi lindo. Mas eu espero q a qualidade dos episódios melhorem, pq só o q segura mesmo a série é o amor dos dois, essa relação q acabou ficando na veia da gente tbm. 😀
Eu tô achando os casos bem bacanas ainda, não tive essa sensação de perda de originalidade ou qualquer coisa assim. Obrigada pelo comentário 🙂
Oi, Ana. Ainda dá tempo de comentar essa review, sim, Principalmente pelo impacto que foi a cerimônia de casamento. O episódio foi muito bom, provando que a química está presente seja em que universo for. O roteiro resgatou os pontos principais desse relacionamento. Gostei que tenha sido nos Hamptons! E a cerimônia foi simples? Foi e foi perfeita, como disse Kate, porque, apesar de não ter tido pompa e circunstância, teve muita emoção. Não teve vestido, mas teve uma roupa que, eu acho, combinou muito mais com a Beckett. Não teve o noivo de smoking, mas teve o Nathan mais alegre e leve dos últimos tempos (espero que o relacionamento, profissional, dos dois tenha melhorado, porque deu para sentir que estavam bem à vontade nas cenas). Não teve sinos repicando, mas teve a música símbolo desse casal. Não teve discurso dos padrinhos, mas teve os votos mais lindos e emocionados que já ouvi e que traduzem de forma perfeita tudo o que um representa para o outro, ALWAYS. Lindo. Já vi e revi, e me emociono sempre! Bjs.
P.S. Até o cenário de chroma key, apesar de meio brega, serviu direitinho. Rssss
Foi tudo simples, mas tudo com cara de Caskett hahahaha foi perfeito!
Obrigada por ler a review e comentar 😉
Só não concordo que a Alexis deva adotar o cabelo escuro! O cabelo ruivo dela é tão lindo!!!!!!!!
Eu achei que ficou com cara de mulher! hahaha