TeleSéries
Castle – Linchpin
22/02/2012, 19:43. Mariela Assmann
Reviews
Castle
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Série: Castle
Episódios: Linchpin
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 4×16
Data de Exibição nos EUA: 20/02/2012
Depois de Linchpin, cheguei a conclusão que Castle e Beckett ficarão juntos em 2017. Sim, quando uma série de eventos catastróficos desencadearem a 3ª Guerra Mundial. Por que só assim para eles ficarem juntos. Congelamento, explosões, quase morte, afogamento. Vulnerabilidade física e emocional. Alívio e alegria. Problemas e a sua resolução. Nada disso resolve. Quem sabe, quando o fim dos tempos se aproximar, eles resolvam se aproximar também. Mas, esperem! A menina foi salva, a 3ª Guerra Mundial não ocorrerá mais em 2017. Shippers de Casckett, nadem para a praia mais próxima. O navio está afundando.
Quero começar a review “desdizendo” o que falei na review de Pandora, sobre a evolução do shipper. Paguei com a língua, dessa vez. Eu havia elogiado o comportamento de Castle, e agora acho necessário retirar o que eu disse. Provavelmente, eu vi o que queria ver, e deixei passar todos os momentos que Castle se comportou como um cachorrinho que abana o rabo para qualquer um que oferece um osso. É sabido que o escritor é um homem apegado às pessoas de seu passado, sejam elas mulheres ou amigos. Mas isso não torna necessário que ele se comporte como um babaca bajulador de ex ou possíveis interesses amorosos. E outra, é um baita reaproveitamento de plot ver Rick babando em Sophia. Afinal de contas, ele já babou em tantas outras, tantas vezes. Tenho certeza que Marlowe e companhia têm recursos muito melhores pra manter Castle e Beckett separados. Sim, vocês leram bem. Separados. Por que é isso que a produção (a emissora, os deuses da Grécia antiga ou sabe-se lá quem) quer.
E, assim como o comportamento de Rick se repete, a postura de Beckett se repete também. É visível que Kate fica chateada, com ciúme, magoadinha com o “parceiro”. Mas poxa, Kate! Aja como a mulher de fibra que você é e assuma os seus sentimentos. As caras e bocas da detetive são ótimas, dão peninha ou deixam com vontade de rir. Mas é necessária evolução. Quero ver mais, quero ver diferente.
Quanto ao caso… teorias conspiratórias do fim dos tempos – envolvendo alguma das agências – são sempre legais. O twist do conspirador malvado foi interessante, porque passamos muito tempo pensando que o vilão era Gage, depois nos apresentaram Danberg, e no final Sophia era o “bad guy”. Mas confesso que não acompanhei bem a linha de raciocínio sobre o “jogo das cadeiras” na CIA. Não entendi como Sophia incriminou Danberg, ou suas razões pra tudo aquilo. Prefiro quando as coisas são surpreendentes, mas podem ser logicamente inferidas. E, claro que nada mais era do que desejo, mas eu pensei na Sophia como culpada desde o início do episódio. Então, não me surpreendi. Apenas pensei “toma, Castle” (e podem me chamar de malvada). Surpreendente mesmo (embora tenha sido algo bem jogado na cara), e legal, foi à menção ao Castle-pai. Evidenciou que ele é poderoso (como Martha NUNCA falou dele? Espero que isso fique bem explicado), mas não temos mais pistas. Agora, só nos resta esperar para ver como essa história vai se desenrolar. Mas eu apostaria que o “caso pai de Castle” está intimamente ligado ao “caso mãe de Beckett”. Tragédia à vista.
Então, o que achei do caso, do episódio? Gostei, ainda que não muito. Mas apenas isso. Esperava mais, muito mais de um episódio duplo de Castle. Adoro Tick, Tick, Tick… e Boom! (2×17/18) e Setup e Countdown (3×16/17). Achei as histórias mais surpreendentes, envolventes. E o “risco de vida” ao qual Castle e Kate estiveram expostos em Linchpin não foi nada perto dos passados. Sei lá, acho que não consegui me conectar com a cena do carro, não fiquei tensa. E achei que o corte para o “sãos e salvos” foi bem prematuro. Sou meio esquisita, prefiro a parte do “quase mortos” do que a parte do “secos com o café na mão”.
E nesse momento, exageros e ironias à parte, volto a uma tecla na qual bati demais – e me perdoem a repetição -, mas preciso reafirmar o que já havia dito lá pelo 4° ou 5° episódio. Meu desgosto excessivo com a 4ª temporada, ou com boa parte dos seus episódios, é culpa da 3ª temporada. Ela foi linda, de muita qualidade, inovadora e surpreendente. Houve muita evolução. Então, fica difícil empolgar-se tanto com a 4ª. Que pra mim (e respeito opiniões em contrário) está, reiteradamente, mostrando mais do mesmo. Again and again. Precisamos de novos elementos, de novos rumos. De respostas pras perguntas. De mais promessas cumpridas, menos alarde. Aí, quem sabe, a audiência se restabeleça, definitivamente. Torço muito pra isso.
Se eu gosto de Castle? É óbvio, senão não assistiria. E muito menos escreveria sobre. Mas minha consciência não me permitiria fazer somente reviews elogiosas, quando o que eu vejo é tão bom assim – para mim. Ainda acho que o seriado tem seus pontos super positivo, adoro a química do elenco, me divirto assistindo. Só que como já recebi coisa muito melhor, de Castle mesmo, não me contento com menos. E aqui o problema, talvez, seja meu.
Semana que vem Once Upon a Crime. Seguindo minha recente filosofia de vida “sem spoiler”, não faço ideia do que se trata (só imagino pelo nome do episódio). E agora, só me resta aguardar. Torcendo pra quê, na próxima semana, minha review seja, pelo menos, mais legal de ler. Até lá!
P.S.: adorei que deixaram o cabelo da Kate “bagunçado” após o quase afogamento. Ficou natural!
P.S.2: Sophia, além de ser a vilã, ainda fez questão de dizer para Kate que, depois que dormiu com Rick, a tensão foi embora, e nada sobrou. Troféu obrigadão pra ela, com força.
P.S.3: adorei a cena da sala com os eventos interligados. Imaginem a loucura que é ligar todos aqueles pontos. Muito legal.
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Apesar de concordar com você em alguns pontos, tenho que dizer que o episódio teve o efeito contrário em mim. Gostei muito, foi um ótimo epi e eu acho que essa 4ª temporada trouxe ótimos momentos para nós fans. Concordo que eles têm que acabar com esse mimimi do Castle e da Beckett, não aguento mais essa enrolação, mas adoro as cenas de ciúme dela, são as mais engraçadas e depois de tudo o que o Castle passou na última temporada, ela merece sofrer um pouquinho. Agora sobre o epi, adorei as reviravoltas, achei que o caso, apesar de ser um viagem total, foi bem amarrado, ótimas atuações e um final que não me surpreendeu totalmente, mas que foi satisfatório. Agora achei a maior viagem o pai do Castle ser da CIA, era só o que faltava.
PS. A Sophia era uma agente infiltrada da KGB.
Ainda estou pasma. Acredito quer não consegui atinar até agora com o comportamento de Castle.
Sempre achei que ele estivesse apaixonado por Kate, mas parece que me enganei.
Ela sim o ama e morre de ciumes daquele egocêntrico (como bem disse a Sophie).
Acho que vc. tb. sentiu a mesma decepção que eu.
Mas é assim mesmo minha amiga, homem não pode ver uma mulher sexi se insinuar pra eles, que cai de quatro. Concorda.
Fora esse fato, o capítulo em si foi muito bom, com mil acontecimentos mirabolantes,
A cena do carro na água me deixou tensa, pena que não vimos como eles se salvaram. Não foi mostrado Castle encontrar o revolver e tira-los do rio.
No final uma revelação que ninguém esperava, Sophie era a espiã traidora e ainda contou que o pai de Castle é gente importante na CIA,
Só falta ele ter tido alguma coisa á ver com a morte da mãe de Kate. Aí sim o romance CASKET vai por água abaixo.
Seu review como sempre esteve perfeito.
Therê
Bom dia! Diferentemente de um filme de duas horas para cinema, os seriados tem limitações de orçamento e talvez por isso não tiveram as cenas mais emocionantes do salvamento de Castle e Kate, no carro. Contudo, acho que o episódio foi acima da média. Lembro que ao conseguirmos que o casal se assuma o que restará para nós fãs em relação a eles? A vilã deu a dica ao afirmar que o mais interessante de sua relação com ele foi exatamento o que Kate e Castle vivem, “o querer com receio de conseguir e se desiludir”….
Sei que Castle teve muitas mulheres em sua vida, mas acho que a cota de namoradas que ressurgem para fazer ciumes em Kate já acabou. A tensão entre Kate e Castle é o ponto central da série, mas minha pergunta é: até quando ela vai conseguir se sustentar girando em torno disso?