TeleSéries
Castle – Clear & Present Danger
17/10/2014, 12:00. Ana Botelho
Reviews
Castle
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Série: Castle
Episódio: Clear & Present Danger
Número do episódio: 7×03
Exibição nos EUA: 13/10/2014
Nota do episódio: 9.3
Após duas semanas tentando compreender melhor o que havia acontecido com Castle e tentando lidar com as mudanças sofridas ao longo daqueles dois meses de amnésia, nós voltamos àquele bom e velho ritmo Castelino: um episódio cheio de teorias loucas, engraçado e totalmente significativo. We’re back, bitches!
Como já era esperado, nenhum casal fica meses separados e voltam a ser a mesma coisa tão facilmente – até mesmo quando a culpa da separação não foi de nenhum dos dois. O fato é que na semana passada Beckett havia comentado com Lanie que estava difícil retornar à rotina deles, assim como não sabia de que forma – ou quando – as coisas voltariam ao normal. Já no começo de Clear & Present Danger a gente percebeu que o que realmente faltava aos dois era comunicação, e eu até entendo, até certo ponto. Quantos não são os casais que mesmo com anos de convivência deixam de colocar em pratos limpos tudo o que se passa em suas cabeças? Ah, claro, o resultado da falta de comunicação só podia ser um: ambos queriam a mesma coisa – leia-se sexo -, mas nenhum dos dois sabia como chegar a essa questão, e quando souberam… ah, telefonezinho filho de uma mãe.
Depois que eu entrei nessa onda de ser spoiler free, eu vou para os episódios totalmente crua, ou seja, não vejo fotos, sneaks, promos, nada. Então eu não sei para vocês, mas para mim não saber de nada foi o ponto chave desse episódio. Aliás, retifico: o ponto chave foi a volta das teorias absurdas de Castle, o humor e a conexão mental dos dois – sim, aquela que sempre os uniu desde sempre. Mas comecemos pelo caso da semana.
De todos os casos estranhos e bizarros que já vi em Castle, o dessa semana se não foi o mais assustador, foi o mais maluco-real. Quando William Fairwick é encontrado morto, com um taco de sinuca enfiado em seu peito, tudo parecia normal na medida do possível. A história começou a ficar estranha quando começaram a meter o diabo no meio, literalmente haha. A questão era: William jurava ter um pacto com o diabo e, conforme as pistas iam aparecendo, sua afirmação ficava cada vez mais “acreditável”. Aí, meus queridos, um punhado de terra vira um castelo nas mãos de quem tem uma imaginação fértil e nosso assassino foi de homem-aranha a homem invisível. E o pior é que era invisível mesmo.
E enquanto portas se abriam sem que ninguém realmente as abrisse e teorias loucas eram proferidas por Castle, o escritor e a detetive faziam planos para, enfim, conseguirem matar a fome que estava matando os dois, se é que vocês me entendem. Aí, adivinhem, o telefone tocou novamente. Sério, quem é o diretor desse episódio, Hart Hanson? Brincadeiras à parte, no caso de William as evidências continuavam a desaparecer, pessoas eram atacadas sem realmente ter alguém para atacá-las e uma namorada sentimental entrou na história. Confesso que ali eu já desconfiei dela, mas fingi que não tinha solucionado o caso aos 16 minutos e continuei curtindo o episódio que estava bom demais.
“O Homem Invisível te deu um beliscão?”
Claro que o palhaço do Castle não ia deixar escapar a oportunidade de brincar com a situação, até porque se ele não fizesse, não seria o Castle que a gente conhece (sim, estava sentindo falta disso e sim, caí de amores ainda mais, se é que isso é possível). Nessa cena eu tremi na base, juro. A interpretação da Stana foi tão real, que eu fiquei com medinho haha. E o Castle, obviamente, achou que Beckett havia entrado na dança e estava brincando com ele também, até perceber que a moça estava realmente sendo atacada pelo tal Homem Invisível. E após uma luta árdua no chão, com um Anderson Silva invisível (entendo de luta, vlw, flw), a malandragem de Castle venceu, e a pessoa/coisa levou o cartão de crédito no lugar da evidência. Palmas.
E se o episódio já estava hilário, ficou muito mais engraçado do que muita série de comédia que eu assisto quando Martha caiu na armadilha de panelas para pegar o Homem Invisível. Eu ri tanto, mas tanto, que tive que voltar e ver de novo. Só não foi mais engraçado porque também tive a tristeza de ver, pela terceira vez, o momento dos dois indo para o espaço. Mas momentos empatados à parte, o caso ia tomando proporções maiores e mais complexas quando uma agência de engenharia quântica entrou na história e clareou o caso na cabeça de todo mundo: William era um cientista que estava, junto com agentes do governo, testando o cloaking, uma nova tecnologia que seria capaz, a partir de uma roupa, deixar a pessoa invisível. A insatisfação do Castle ao descobrir que não era o Homem Invisível o nosso assassino só não foi maior porque ele logo se encantou com o “brinquedinho” que ele tinha acabado de conhecer.
Daí para o fim da história não faltou muito: como eu desconfiava, a namorada sentimental, na verdade, era uma namorada que se sentia usada e resolveu matá-lo usando o traje invisível. Aliás, se tem algo que eu curto nessa série são os links que eles fazem, seja com episódios passados – ou momentos -, seja com questões do próprio episódio. O primeiro link foi com a saudade que o Castle sentia daquelas conexões mentais que os dois sempre tiveram, desde o início da série. Lembra daquelas frases sempre completadas pelo outro? E as ideias que só de se olharem já eram trocadas? É, isso mesmo, todo aquela conexão maravilhosa que fizeram e fazem dos dois o casal mais interligado das telinhas estava de volta e, assim como Castle, eu também senti saudades.
O outro link, e esse muito sexy por sinal, foi a roupa (ou a não-roupa) que Beckett “vestiu” para Castle. Entrando na linha do traje invisível, a nossa detetive resolveu causar e entrar no quarto da forma que veio ao mundo. Pena que, assim como a roupa dela, a cena também ficou invisível para nós. Aí, quando não falta luz, a ABC resolve deixar no nosso imaginário o restante da cena. Até quando, Senhor?
De qualquer forma, mesmo com esse final que nos deixa feliz, mas também tristes porque eu sei que você queria ver mais (não negue, é feio), Clear & Present Danger foi um ótimo episódio. Divertido, com um caso bem diferente e muito real, e trouxe momentos bons dos quais eu sentia falta desde o início do hiatus. A sétima temporada já me ganhou e a gente está apenas na terceira semana. PRE-PA-RA porque vem muito mais por aí. Até semana que vem 🙂
Ps1: Confesso que fiquei com pena do Ryan quando ele disse que precisa trabalhar em mais outro lugar para sustentar o bebê, mas também achei engraçado o local onde ele arrumou serviço. Tadinho.
Ps2: Finalmente comecei a me acostumar com o cabelo da Stana/Beckett. Tô até gostando, viu? Mas nunca me ganhará mais do que o da quarta, sorry.
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Achei super engraçado o episódio. Também estou evitando ver spoilers para me surpreender. Em relação ao cabelo da Stana. Eu já queria que ela usasse o corte curto deste da temporada passada ( e não aquele aplique ), então para mim está ótimo o cabelo. rs…
Ana, parabéns pela review. Adorei o episódio. Comi não rir com a Martha enroscada com as linhas; com Espo fazendo troça do Ryan e da teoria do homem invisível? Is momentos Caskett foram maravilhosos e tudo isso, os ingredientes habituais da série MW fax amá-la cads vez mais, mesmo os momentos nem tão bons assim (não foi caso desse). Bjs. Fátima
que review maravilhosa!!! Muito bem escrita e não dava pra concordar mais!! (e sim, cabelo da quarta temporada >>>> )