TeleSéries
Breaking Bad – To’hajiilee
15/09/2013, 15:07. Mayra Gonçalves
Reviews
Breaking Bad
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Não houve erros – menos que você conte as centenas ou talvez milhares de cartuchos de munição que não conseguiram atingir ninguém. O episódio pode ser facilmente separado em duas partes, a primeira mais calma, porém sem deixar de ser tensa e a segunda completamente alucinante. Aquela foi, em uma palavra, genial. Vince Gilligan utiliza de pura inteligência para desenvolver a trama, enquanto na segunda, não menos genial, se utiliza de velhas artimanhas de seriados, deixando o público saber que a história não acabaria ali, e surpreendendo completamente terminando o episódio da maneira mais agonizante que poderia ter imaginado (essa semana parece ter durado duas, mas domingo está chegando).
A maioria das séries policiais retrata aquela velha metodologia de pular de pista em pista, uma testemunha a outra, até que se tem o suficiente para se prender o suspeito, os episódios acabam sendo mais uma caça ao tesouro. E tão acostumados ao esquema, mesmo que a série não seja policial, era de se esperar que isso acontecesse em Breaking Bad. Mas Hank Schrader usou a inteligência para criar um grande plano ao lado de Jesse.
Uma imagem, e num instante o mundo de Walter gira, com sua ganância, e sua recusa de ainda não ver Jesse como uma ameaça viável, então começa a ação. Enquanto Walt atravessa as ruas de Albuquerque, acelerando através de sinais vermelhas, gritando ao telefone, ele não pensa por um segundo que tudo poderia ser o maior plano de Jesse, descobrindo uma maneira de explorar sua fraqueza forçando – o para fora de seu buraco e levá-los direito de seu esconderijo no deserto.
Durante a segunda metade da quinta temporada pode se ver quase que uma briga interna entre Walter White e Heisenberg. Depois de passar alguns episódios com Walter sendo apenas o proprietário do lava rápido e traficante aposentado (zzz…), Heisenberg voltou com força total. Mesmo quando, ele ainda estava defendendo seu ex-parceiro – deixando claro que Jesse não era um rato – crente que seu antigo pupilo nunca o trairia, não havia dúvidas que aquele diante de nossos olhos era o nosso “querido” psicopata manipulador. O homem que não tem medo de envolver inocentes em sua trama, que tem “coragem” de envenenar uma criança e ainda ter um sorriso plástico em seu rosto ao falar com a mesma mais tarde.
No final do Gliding Over All, Walt se aposentou, pensando que ele teria colhido todos os benefícios de seu império. Muito diferente das primeiras temporadas, quando Walt mostra sua inexperiência ao lidar com um submundo que ele não conhece e nem entende. Ele escolhe um lugar de encontro com Tuco em um ferro-velho, porque ele assume, a partir de clichês culturais, que é o tipo de lugar que as pessoas se encontram para o tráfico de drogas. Ele incita Jesse em expandir seus negócios em um território mais vasto, porque isso é o que as empresas de sucesso fazem.
Todd, Jack, Kenny, e o resto do White Power Biker Gang são o maior e mais destrutivo exemplo de quanto Walter afundou ao chegar aos limites do mundo do tráfico de drogas. E como ele estoicamente sai do esconderijo, caminha para Hank, resistindo os sorrisos brilhantes de conquista nos rostos de seus inimigos. Sua única resposta é chamar Jesse um covarde, para insultar insensivelmente Jesse, sua (ex) marionete, quando este finalmente conseguiu tirar das mãos – de um homem que só se preocupava com ele até o momento que o convinha – a cruzeta que o manipulava.
Vemos Heisenberg derrotado, com algemas frias em volta de seus pulsos. Mesmo que seus inimigos pareçam triunfantes, ainda havia tanto tempo para algo mais acontecer. Uma vez que Hank ligou para Marie, um sentimento ruim invadiu feito uma onda, como se o ato fosse um convite para a maré de azar tomar conta da situação. Mesmo antes, quando Walter tentou cancelar o ataque – que havia ordenado segundos antes – que permaneceu sem resposta. Mas, para seu próprio horror, os carros chegam de qualquer forma, para tomar medidas contra as suas ordens, porque Walt não é todo-poderoso, ele é apenas o químico para os nazistas capazes de realizar uma chacina em questão de minutos.
Vince Gilligan inúmeras vezes já declarou que Breaking Bad só é o que é devida a excelente equipe de co-autores do seriado, sempre elogiando-os com louvor. Na maioria das vezes, fica atribuída a sua imagem uma humildade genuína, visto que sua genialidade é conhecida desde a época em que era co-produtor em Arquivo X. Mas To’Hajiilee é mais uma declaração definitiva que Gilligan não é apenas um cara humilde: Breaking Bad tem alguns dos mais talentosos escritores e diretores no meio. Este foi o último e mais um episódio brilhantemente dirigido por Michelle MacLaren, assim como o último roteiro de George Mastras, ambos merecem uma enorme quantidade de crédito para a elaboração de mais um episódio magnífico. To’Hajiilee com certeza entra para o Hall da Fama, não só do seriado, mas de toda história da televisão.
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Grande review Mayra, pra um grande episódio.
O que me deixa mais angustiado é pensar que temos mais TRÊS episódios, mas não consigo pensar no que pode restar da série depois deste cliffhanger. Hank e Jesse morreram? Vai ser só com o Walt? Nossa, eu sei que Breaking Bad não deveria mais me surpreender. Mas ela segue surpreendendo.
Breaking Bad continua dando uma aula de como fazer uma temporada final. Tudo desmoronando ao redor de Walt de um jeito imprevisível, e cada episódio parecendo que vai ser o último. E por melhor que tenha sido esse episódio, devo dizer que o de ontem foi ainda melhor e mais angustiante. No aguardo do review.
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