TeleSéries
Bones – The Twist in the Plot
03/02/2013, 21:07. Maria Clara Lima
Reviews
Bones
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É no minimo estranho dizer que o tema principal desse episódio foi a morte. É engraçado também imaginar como tal tema afeta tanto as pessoas, mesmo quem lida com cadáveres todos os dias. Afeta principalmente a mente dos fãs, que tremem só de pensar que um dos queridos personagens da série possa um dia atravessar a tênue linha da vida.
Já não basta o pobre Vincent (que descanse em paz) ter nos deixado tão prematuramente, agradecemos todos os dias pelo Hart Hanson não ser a Shonda Rhymes. Mas aí me pego perguntando, qual seria a virada no enredo ou o “twist in the plot” proposta para essa temporada? De certo, esse episódio não existiria se não fosse importante a tal discussão.
Antes de dar qualquer outra palavra, gostaria de pedir desculpas pelo atraso, fiquei doente e quase tive meu corpo mandado pro Jeffersonian. Já que estamos falando disso, quando eu morrer, por favor me enterrem no quintal do Boreanaz. É de lá que nasce a vida para mim.
Eu sei, ainda estou um pouco dramática devido minha enfermidade. Vamos lá!
Altos
Os melhores momentos desse episódio ficam por conta dos casais da série. Sweets e Daisy e Bones e Booth. Vou começar com o casal menos popular entre os fãs, e dizer o que eu gostei deles nessa história.
Para a minha surpresa, adorei a Daisy. Nunca gostei dela, mas descobri que por trás daquela irritante persona, há uma doutora inteligente e bacana. Adorei mais ainda como a Carla interpretou o que deveria ser uma caricatura. Nada ficou exagerado, o que é um ponto muito bom para a atriz. Daisy imitando Brennan em sua racionalidade sobre coisas do coração, deu apenas a jovem cientista a dor de saber como é esconder seus sentimentos e não ser ela mesma.
Adorei quando ela disse “I don’t know what that means”, foi bem natural, e me fez dar uma risada simpatizante. Adorei mais ainda a cena final dela com a Cam. Aliás, a Cam é a rainha dos conselhos super bacanas. Ela é o centro que une todo mundo naquele laboratório de gente doida.
Gostei também de ver que o pós-namoro entre a doutora e o psicólogo está tomando algum rumo, nem que essa rumo seja o final de tudo. Acho que daí, Sweets tira sua grande lição: está na hora de crescer e assumir os seus atos e escolhas – e quem sabe sair de vez da casa de B&B!
Falando em Bones e Booth, o cérebro e o coração não foram outra coisa do que eles mesmos. A cientista com seu testamento de 312 páginas e eles com notinhas em post its para marcar seus últimos desejos. Tão eles, tão Bones.
Sem contar das inúmeras menções ao assunto mais incomodo entre os dois: sexo. Ah, sim, nem me fala. Isso é Bones, a série mais puritana da televisão mundial. Mas crítica a parte, sempre dou risada ao ver ela tão liberal sobre o assunto, e ele carregando a eterna culpa católica do prazer só por prazer. Isso me lembrou bastante as primeiras temporadas da série.
Sem contar o momento final maravilhoso. Bom, mas isso fica para o final desta resenha.
Baixos
Há um tempo eu já não consigo mais me empolgar com os casos. Tirando os muito bons, o que resta é um marasmo só.
Já me peguei pensando nisso várias vezes. Há uma pesquisa que diz que a maioria dos assassinatos do mundo são por motivos banais. Não seria diferente na série. É claro, nem sempre o FBI se depara com mirabolantes planos de psicopatas sedentos de vingança, certo? E por que, mesmo assim, não consigo me convencer de que os casos são de certa importância para a história.
Olho para trás, e tento resgatar casos como o diplomata muçulmano que explodiu no centro da cidade, do menino asiático que morreu por acidente e foi confundido com um bebê sequestrado, das gêmeas-siamesas estrelas do circo, sei que é criatividade demais, são 155 casos até o momento, mas ainda considero as mortes como parte vital do seriado.
Certo que as mortes não são o motivo principal para eu assistir Bones. Nem ouso a dizer isso. Mas nesse caso, tive que rever o episódio várias vezes para prestar atenção nos assassinatos. E nesse exato momento, não dou a mínima para quem morreu e quem matou.
Outra coisa que não tolero, são os minutos desperdiçados na abertura da série. Se não for muito importante, ou relevante para o caso, deveria ser cortados. Isso significa menos tempo para explorar Bones e Booth.
The Twist in the Plot
Entre um caso ruim e a super cena do Booth no final do episódio, temo que devo colocá-lo na lista dos mais memoráveis da série. Ao menos será lembrado como aquele episódio no qual o Booth declarou o seu amor pela filha e pela parceiro, e o modo como a Brennan o olhava com tamanha doçura.
Será o episódio no qual Bones admitiu para Booth que apesar de seus esforços, ela sabe que ele provocou uma grande mudança em seu comportamento. Será também o episódio que ela demonstra seu carinho pelo agente, mudando seu testamento e a natureza de seu funeral, para que os dois pudessem passar os últimos momentos juntos.
Será apenas o episódio que Booth pede para Christine ajudar a mãe a ser feliz, “porque se ela estiver sozinha, ela irá se esquecer”. Será outro episódio no qual iremos dizer: “subestimamos tanto o Boreanaz”.
Mas além de tudo, será o episódio para lembrar, estávamos certos em não desistir. Parabéns pela super audiência! Vida longa a oitava temporada!
Para quem não viu a beleza da fala do Booth para a Chris ou para quem já viu que quer ver novamente, recomendo esse vídeo aqui! Um dos mais belos que assisti.
Até amanhã, pessoal! Mal posso esperar!
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Concordo com tudo o que você falou, exceto pela parte dos casos… eu tô amando os casos dessa temporada! Confesso que em alguns episódios eu meio que deixava B&B de lado por causa dos casos! Assim, o caso desse episódio, em particular, não foi tão empolgante como outros casos que tiveram nessa temporada, mas, em geral, eu estou gostando.
Enfim, eu vou dar um 4.5 porque eu queria um caso mais “tchan” e também porque o episódio rendeu demo de 2.6 e 9,2 milhões de espectadores, então… merece um “Salva”! hahahahahahaha! É isso! E by the way, eu quando morrer, eu quero ser cremada e as minhas cinzas jogadas no ar, no topo de uma montanha!
nesse episódio eu fui super fãgirl. só consigo me orgulhar da cena do Booth gravando suas últimas palavras.
Boreanaz é muito subestimado. por todos inclusive por vários fãs da série. Mas, como contra fatos não existe argumentos está ai mais cena maravilhosa do DB.
achei esse episódio meio parado depois do Pelant mas DB salvou!
Sorry ser fangirl mas não consigo me controlar!
E ai aparece essa pessoa… Maria Clara Lima, e nos faz chorar tudo
novamente.
Acho que no fim é exatamente isso que importa, momentos como esses, simples e
repletos de emoção e sentimento, momentos que palavra algum poderia descrever.
Dizem que o “a vida, não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas sim pelo número de vezes que ficamos
sem fôlego”, e se tem algo que Bones é especialista é em nos deixar sem
fôlego.
Sim vida longa a Bones, vida longa aos pequenos momentos que se tornam
grande… E mais do que tudo, vida longa a nós fãs para apreciar semana após
semanas momentos como esse!
PS. Terminar com esse vídeo é muita mancada! Ai você acaba comigo!
[PERFEIÇÃO!]
Bones detonando na audiência, Bones sendo Bones de maneira amadurecida, Bones fazendo uma ótima 8ª temporada, Bones surpreendendo no episódio de hoje abordando um assunto capaz de ajudar muitas famílias a identificar sinais de uma doença não tão conhecida. Simples assim, Amo Bones!
Maria, apesar
de o caso ter sido ruim, as interações da Brennan e do Booth neste episódio
foram perfeitas!!!!! Eu também gostei da mala da Daisy mostrou uma maturidade
que falta ao Sweets. Eu gosto muito da Cam apesar dela ter namorado o Booth. Eu
aposto que todas aqui fariam à mesma coisa se tivessem na mesma situação! Eu
gosto dela! Porque ela é meio que a mãe deles! Por que ser chefe da Angela, Hodgins e principalmente da Brennan o que não é
algo fácil?! E mesmo assim ela consegue colocar ordem na bagunça
e enxergar os problemas deles como o que ocorreu com a Daisy. Mostrando a importância dela para a série.
Muita gente reclama
das decisões do HH, mas quem tem Shonda na vida acha que o HH é um santo perto
dela. Parabéns pelo o HH por ainda conseguir depois de oito anos fazer
agente se emocionar. Porque o final foi lindo!!!!!!