Bones – The Corpse on the Canopy

Data/Hora 25/01/2013, 18:24. Autor
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Parece fácil. Ligar a TV ou dá um clique em algum player na internet e pronto. Lá se vai alguns minutos de diversão. Mas assistir uma série não é assim um exercício tão indiferente, principalmente quando você é fã.

Acredito que se você está lendo uma resenha de Bones, no mínimo, você é ou já foi fã do seriado. Então você entende bem quando eu digo que não há nada de indiferente neste ato. Há sim, um sentimento exagerado que se aproxima do amor e beira o ódio. Para lidar com algo assim tão extremo, é preciso paciência.

Espero um dia poder atingir um estado de graça indiferente a qualquer sentimento ruim, mas enquanto isso não acontece, os altos e baixos do amor me consome muito. Fico nervosa, emocionada, insone, feliz, triste, com raiva e com medo, além daquele frio na barriga característico de quem está muito apaixonado. Quando li o resumo de The Corpse on the Canopy, pensei entusiasmada: isso tem cara de que vai ser bom! De lá para cá, a ansiedade só cresceu e o resultado disso é que o episódio não foi apenas bom, foi algo que me tirou o sono por várias noites!

Essa empolgação de fã, que hora ama, hora odeia é o que dá movimento à coisa toda. É o que atrai mais de 8 milhões de pessoas para ver uma série que já dura 8 anos. Para quem gosta de números, esse é, com certeza, um bom número. É exatamente por isso, que o amor e o ódio do time em relação um ao outro e em relação ao Pellant que tornou esse episódio tão familiar. Era Bones com cara de Bones mais uma vez, e provando para um bom número de pessoas que a série está mais empolgante do que nunca. Talvez até, fazendo a melhor temporada de todas – e olha que nem estamos na metade.

Altos

Não preciso falar de flores para reafirmar a grandeza dessa temporada, mas preciso falar de pontos “altos” para terminar esta resenha. Então quero apenas avisar que os elogios que farei nas próximas linhas serão óbvias e sem novidade, já que venho falando e repito – Bones está cada vez melhor.

Ter um time com essa sinergia não é fácil. Ter o mesmo time por quase 7 anos, menos ainda. O entrosamento dos personagens (e também dos atores) é tão grande que deixa as cenas mais deliciosas de se ver. É o caso do momento no qual Brennan e Booth estão no quarto com Angie e Jack. É natural, e tão normal, saber o quanto Angela está apavorada e como Jack ficará obcecado em pegar o meliante malévolo do Pellant. É óbvio que Booth ficará ao lado da lei e a Brennan, ah, ela será a Bones e se vai recorrer à ciência. Ver isso acontecer é apenas a certeza de que tudo tem ido de acordo com o plano, ou seja, sem forçar a barra em busca da aceitação, apenas jogando com as armas que a “veteranice” de quase uma década deu ao seriado.

Talvez por isso não me choque tanto ver os pais de Michael Vicent cheirando cocaína para fazer uma biópsia no pulmão, afim de comprovar qual foi a substância química usada para dopá-los. Foi a cena mais impressionante que eu já vi em Bones. Também não me espantou ver a Cam agindo como a chefe do pedaço, agindo como nós, que conhecemos tão bem a série: Hodgins é o único que pode derrotar o aprendiz do tinhoso, então toda a atenção do mundo vai para o cientista.

Outra coisa que não posso deixar de comentar é que o Boreanaz tem elevado-se a um patamar de quase bom ator. Sei que não consigo ser imparcial em relação ao moço, já que o amo, mas isso não me impede de reconhecer que ele sempre foi um pouco limitado. Mas de uns tempos para cá, creio que desde de a sexta temporada, ele tenha melhorado muito. Na cena da perseguição ao assassino high-tech jedi, senti a tensão evaporando do agente. Senti também a compaixão dele pela parceira e a preocupação que teve em deixar todos em segurança.

E como começar a falar da Brennan? Melhor não, vou falar do Pellant. Há um rumor circulando pela internet que o Hart Hanson reuniu todos os nossos medos em um único vilão. Medo do que ele é capaz, dos motivos os quais o move, de suas ferramentas e meios, de tudo. É, sem dúvida, o pior dos piores. Ele tem um ar de deboche perigoso, daquele tipo de pessoa que tem certeza da impunidade. E a cena final? uau, mil vezes uau!

Baixos

Quando é que Bones deixará de ser um procedural? Só assim poderemos ver a continuidade dos fatos de modo mais fluente.

Me incomoda saber que a chegada de Pellant causou tanta dor aos personagens e apesar de estarem todos bem apavorados, acho que valeria perder uns 2 minutos com B&B em uma cena relevante ao assunto. Mesmo ela tendo dito para a amiga o quanto estar em fuga com Christine a amedrontou, não seria o mesmo se a conversa fosse entre ela e Booth. Não precisava ser algo do tipo pingos nos “is”, isso já teve, mas algo do tipo “estou com medo de acontecer novamente”.

A participação Christine é outro ponto que precisa ser repensado. A criança só aparece para comer e dormir, creio que a maioria dos bebês façam apenas isso, mas mesmo assim, os momentos que ela tem com os pais se tornaram repetitivos.

Fora isso… não consigo encontrar falhas. Mas como o amor é cego e o ódio é louco, sintam-se livres para apontá-las para mim.

The Corpse on the Canopy

Um episódio eletrizante. Poderia usar outros adjetivos para descrever a qualidade do roteiro, da direção, da edição e atuação neste episódio, mas não seria o bastante. Vou me contentar apenas com um mesmo.

Mas além dos elogios, preciso contar que ficaria muito feliz se Bones fosse sempre assim. Como? Com a participação incisiva de todos os personagens. Preciso ressaltar o como fiquei contente com o modo no qual Jack se envolveu com o caso. TJ foi demais!

A história é muito intrigante, o modo que o Pellant, que não é mais Pellant, age é bem genioso. Fico aguardando para ver qual será o próximo passo dele, agora que ele tem razões pessoais (ainda maiores) para acabar com a vida de todo mundo do Jeffersonian.

Não senti falta do “squintern” do dia. Isso é algo para se pensar, gostei de ver a Brennan mais envolvida com o estudo dos ossos e como ela rapidamente – do jeito gênio – dela. Aliás, a Brennan é cada dia mais linda. O conselho dela para a Angela? Uau.

Por enquanto, o assassino-hacker-louco é um grande mistério, alguém perigoso o bastante para desafiar cada um deles. Quero saber, o que nos espera daqui para a frente, agora que Jack perdeu todo o dinheiro, aliás, que forma mais aterrorizante de se perder a grana, não?, sendo que ele é o maior investidor do Instituto. Será que eles perderão recursos e ficarão em desvantagem com o hacker do mal?

Aqui fico mais uma vez. Completamente apaixonada e sem conseguir ser indiferente. Para os que ainda estão no bonde. Até a próxima segunda!

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  1. Aline Gonçalves ? - 25/01/2013

    O que dizer quando tudo já foi dito ? Simplesmente concordo com TUDO que você disse, Maria Clara.
    É 4.9 (uau, acho que nunca vai dar 5), mas enfim, sou meio obsessiva com suas estrelinhas e achei merecidissimas.
    E gostaria de destacar essa sua citação: “Espero um dia poder atingir um estado de graça indiferente a qualquer sentimento ruim, mas enquanto isso não acontece, os altos e baixos do amor me consome muito. Fico nervosa, emocionada, insone, feliz, triste, com raiva e com medo, além daquele frio na barriga característico de quem está muito apaixonado.” Você simplesmente descreveu o que sinto em relação à essa série tão incrível e apaixonante conhecida como Bones.

  2. Maria Clara Lima - 26/01/2013

    Aline, 5 estrelinhas só se eles tivessem se beijado. Sim, sou dessas! =)

  3. Ju_Pauli - 25/01/2013

    eu ainda não consigo comentar esse episódio. Só consigo uma palavra para defini-lo: PHODA! co PH mesmo pq foi extremamente bom.

    Eu também não quero falar muito porque como já sabem estou segurando meus dedinhos!!! Mas, os números falam por si quase 8 milhões assistindo uma série de 8 anos com uma demo constante de 2.0 isso mostra quanto Bones é boa.

    E contra fatos não há argumentos!!!!!!!

    Pra dizer que nunca critico Bones eu achei que naquela última cena de B&B faltou mais contato entre eles. não que isso prejudique a série, a temporada, a cena, o casal ou qualquer outra coisa.

    Já disse não acho que eles precisem de cenas se agarrando, cenas hots, sexys e etc pq eles convencem e são um casal sem isso uma vez que a conversa deles e a vida deles não gira apenas sobre os casos que resolvem mas naquela cena depois do Booth passar todo aquele perrengue com risco de tomar tiro e tudo que a Bren passou fugindo do Pellant e todo o resto eu achei que eles teriam que ter feito diferente eles mais juntos, unidos, com abraços, cabeça no peito do booth, um beijo dei lá algo mais intimo porque o momento pedia isso.

    Enfim! tirando isso… HH & Cia estou sem palavras! parabéns

    I´m so proud!!!!

  4. Márcia Pires Santana - 25/01/2013

    Surpreender!!!, pois é, em plena 8ª temporada Bones ainda tem o poder de me surpreender com um episódio…”eletrizante”…do início ao fim, e o que é melhor podemos esperar muito mais até o final da temporada e como vc, eu também espero que “Bones seja sempre assim”.

  5. Manuella Vieira - 25/01/2013

    Concordo com cada palavra, apenas.

  6. Giovanna Conforte - 25/01/2013

    Preciso dizer que concordo com cada palavra?
    Mais uma review perfeita de um episódio magnífico!

    Ainda é difícil escrever palavras para definir esse episódio, foi
    simplesmente como você falou… Foi tão Bones!

    É incrível chegar à oitava temporada com tanta magnitude, com tanta
    qualidade e Bones é uma das poucas que conseguiu… É por essas e outras que
    tenho o orgulho de dizer que amo essa série…

    E sim essa tem sido a melhor temporada de todas e estou louca para
    acompanhar o restante!

  7. Camila Nere - 26/01/2013

    Para mim um dos grandes problemas que Bones tem há
    três
    temporadas. E parece que o HH e Cia pensaram em
    colocar apenas no Pellant que tem de sobra, que é o seu lado cruel e sua frieza.
    Os que os outros assassinos na série em sua grande maioria não têm. Talvez agente não sentisse essa “necessidade”de querer sempre episódios como The Corpse on the Canopy. Porque sempre quando acerta
    no caso o resto flui muito bem. Sempre que eu leio gente reclamando de Bones
    sempre citam as três primeiras temporadas sempre falam dos casos que eram
    melhores, talvez fossem, mas se você pensar bem. O fator determinante eram os assassinos que geralmente matavam e não aparecia no final com cara de“arrependimento”, mas quando eram pessoas arrependidas você realmente sentia isso. Que foi naquele momento onde o seu extinto se sobre sai a razão e
    você acaba matando infelizmente isso acontece com frequência. A forma
    como se soluciona os casos hoje em dia para mim é mais interessante porque você
    vê mais a parte cientifica da série que é algo que eu adoro os experimentos e
    os equipamentos. O que eu espero no restante desta temporada é que
    eles acertem mais nos assassinos porque a química do elenco está perfeita! O The Corpse on the Canopy me fez gosta ainda maisdo Pellant ele mostrou que não está de brincadeira que ele vai fazer o que for preciso para conseguir chegar aos seus objetivos e o ódio que ele tem pelo pessoal do Jeffersonian que é um grande mistério?! Eu achei muito massa à cena final dele, mesmo que eu achava o Pellant o bonito, mas uma bela sacada. Foi uma espécie de transição do cara com rosto de anjo para sua verdadeira face que é um psicopata. Eu quero dá parabéns ao HH e Cia sobre o comentário que o Pellant fez a Brennan que ela tinha ficado
    mais “burra” Acredito que a arrogância do Pellant vai ser o motivo dele ser pego.Ele está com ego tão inflamado que está duvidando da capacidade da Brennan de derrota-lo e ai que ele vai se ferrar. Eu acho que a Brennan ainda está estudando o Pellant. O Pellant é como se fosse uma nova teoria onde é preciso um bom tempo de estudo e montada aos poucos para ser divulgada. Enquanto os outros ainda agem um pouco por emoção ela ainda consegue raciocinar com aquela
    situação e ai Pellant está ferrado!!!!!!! Sempre com
    Bones na alegria ou na tristeza até que a Fox nos separe!!

  8. Maria Clara Lima - 26/01/2013

    Concordo com a sua opinião sobre os casos. Não acho que eles tenham que ser iguais ao do Pellant, mas precisam ser mais elaboradinhos. Acho que estamos voltando ao trilho e rumo aos 206 episódios e 206 casos =)

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