TeleSéries
Bones – El Carnicero en el Coche
03/10/2013, 22:21. Maria Clara Lima
Reviews
Bones
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“Há mais de um tipo de família”. Quem acompanha Bones desde o comecinho costuma lembrar dessa frase. Há sim mais de um tipo de família. Aquelas que não são funcionais, ou não convencionais, há aquelas que colorem as páginas de comerciais de margarina, e também aquelas que existem apenas em nosso coração.
Assim que terminei de ver El Carnicero en el Coche, encontrei um forte senso de segurança. Estava diante, na verdade, do primeiro grande episódio da nona temporada. Respirei firme, e estava pronta para mais um ano da série, desta vez sem medo. O que me fez ter tal segurança? É que por mais que briguemos, e às vezes não nos entendemos, somos todos uma grande família. E os produtores da série sabem disso.
São nove anos entre ossos e assassinatos, e quando se tem a opção de usar a premissa da série e seus personagens para construir uma boa história, isso é um feito louvável. Não é preciso toda a frivolidade efervescente das séries de hoje, grandes efeitos especiais, ou relações superficiais, para que se mostre um bom trabalho – é o que venho tentando dizer quando cobro bons roteiros. Foi da união entre os bons personagens e da boas histórias que foi possível mostrar um ótimo episódio, no qual o caso era interessante, a turma do Jeffersonian foi bem aproveitada e os personagens se envolveram emocionalmente na medida certa.
É essa família, de Hodings e Soroyans, Booths e Brennans, que a série constroi o que se tem de mais precioso no seriado, e por conhecê-los bem, e usá-los muito bem, El Carnicero en el Coche passou de filler para um episódio quase cinco estrelas. Vamos brindar a isso.
Um caso com motivações
The Bridge atravessou a ponte e foi parar em Washington, e não há nada de errado nisso, nem em ser um pouco mais consistente nos casos, de vez enquando.
Talvez seja porque eu esteja completamente envolvida com o drama das fronteiras estrelado por Damian Bichir e Diane Kruger – quem não viu ainda, veja! -, mas gosto muito de uma história mais política, de motivações menos torpes (por parte dos roteiristas) ou menos bobas (por parte dos assassinos). Apesar do crime cometido no episódio ser de origem mais branda, a série pode explorar um tema mais sério. O que Bones faz muito bem quando quer.
A briga de gangues, o universo da periferia, das minorias nos Estados Unidos, o comércio ilegal de armas, tudo isso, era parte da vida do pequeno Javier. O assassino.
Na verdade, foi interessante ver como um caso levou a outro, o que culminou com a prisão dos “verdadeiros” bandidos. O bacana também foi ver o time inteiro do Jeffersonian trabalhando no caso com o que eles sabem fazer de melhor. Cada vez mais sinto falta disso, desse entrosamento.
Booth não conseguiria fazer uma boa investigação sem a ajuda do Sweets nem as pistas do Jeffersonian. Isso é a premissa da série.
Booth também tem um grande senso de justiça, não só pertinente para a sua profissão, mas é o que move o agente do FBI para ser um pouco mais do que um homem da lei. Ele sabe que precisa ir além, e quando o faz, salva o dia. Mas ele não faz isso sozinho, porque lá no laboratório, a Brennan sabe das coisas, e com a ajuda do Wendell, ela descobre não só que o disparo que matou a primeira vítima foi único, mas a ascendências dele, e a condição genética que ele carregava e que o fazia único. Foi com o auxílio de Hodgins e Angela – que não só descobriram a identidade da vítima, mas também pegaram os traficantes. Cam sempre fazendo as melhores considerações, além de mostrar a sua habilidade de tirar a pele da carne – aliás, a cena mais nojenta da temporada, desde já. Sou hipócrita assim, gosto de ver apenas cadáveres sem carne-, conduziu bem o time, e a Caroline, ah! Caroline!
O garoto precisa de uma menção honrosa. Além de bom ator, ele também mostrou o outro lado do significado “família”. O lado não tão bom assim. De qualquer modo, foi uma surpresa ver o pequeno defendendo a mãe diante de uma situação tão horrível.
O caso do Estrellas Locos foi emocionante.
Altos
Até a sequência de abertura foi diferente neste episódio. Sem aquela coisa de: ah, corpo, pânico, grito! Foram três cenas mais dinâmicas, o que deu ao início uma dinâmica mais interessante.
A cena do carro se demonstando e o comentário da Brennan me levou aos velhos tempos.
Brennan fazendo tradução simultânea de espanhol – apesar da Angie ter deixado claro na primeira temporada que falava a língua, por ter crescido no Texas.
Booth e Sweets levando uns tiros, e a Brennan reclamando para o parceiro por ele não ter contado esse “detalhe”.
O Sweets foi impressionante, mas falo dele a seguir.
Baixo
Sei que Bones é um procedural. Mas me incomoda um pouco o episódio passado ser sobre a Cam perdendo a sua identidade, e neste, o assunto parece ter sido totalmente esquecido.
É isso.
O drama do Sweets
Quando o Sweets começou a reclamar que estava insatisfeito, lembrei muito da Angela. Toda a conversa de que não queria mais trabalhar no Jeffersonian não durou nem uma temporada. Não entendi o propósito da história, nem comprei a desculpa da personagem para querer sair do laboratório. Ainda que fosse pelo filho, que mal vemos. Mas enfim, a história do Sweets parecia estar indo para o mesmo lugar.
Mas acontece que eu estava errada. O drama do Sweets é totalmente coerente, e parece conversar um pouco com a audiência. O personagem, de uns tempos para cá, passou de “gostável” para desnecessário, e só de ouvir que ele teria um pouco mais de atenção em alguns episódios, era motivo para desanimar com a história. Todo aquele frenesi sobre ele querendo aprender a atirar, terminando com com a Daisy, querendo virar agente do FBI… tudo isso e não percebi que o Sweets é quase um adolescente amadurecendo. Acho correto ele querer voltar a ser conselheiro, como ele era quando entrou a história. Querer ajudar as pessoas. E depois do que houve com o Pellant, poderia ser uma boa maneira dele voltar a ser… o psicólogo, não o Super Sweets.
Gostei bastante dele nesse episódio. Estou curiosa para ver como ele irá ser utilizado nos próximos episódios.
A cena final me tocou um pouco. Acho que subestimei a importância do jovem Lancey. Ele também é uma peça chave na família. O irmão mais novo que ninguém quer ter, mas que fica feliz em ter, ou aquele que é simplesmente necessário, que faz o ar ficar mais leve, e que traz mas para perto de nós o senso de justiça.
Só tenho mais uma coisa a dizer: estamos de volta, baby!
Até semana que vem!
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EU QUERO O JAVIER PRA MIM! *0*
ponto.
hihihihi ami ?
Maria Clara, você disse tudo
Até que enfim tivemos um bom caso em Bones! Onde todo mundo
teve uma boa participação como antigamente.
Camila! Quanto tempo! O episódio realmente pareceu como antigamente! O que quer dizer: maravilhoso!
Maria, eu prometo comentar mais aqui.