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‘Beauty and the Beast’ estreia nesta segunda-feira no Brasil. E nós te damos alguns motivos para assistir ao seriado!
11/11/2012, 21:05. Gabriela Pagano
Notícias
Beauty and the Beast
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Finzinho de domingo e a gente começa a programar a semana, meio ressentido que os dias de folga acabaram. Muita gente vai dizer por aí – ou postar no Facebook – um típico “Eu odeio segundas-feiras”. Não deteste. Pelo menos, não a partir de amanhã. Depois de chegar de um dia exaustivo de trabalho ou de aula, a TV brasileira vai lhe oferecer um dos programas mais bonitinhos da atualidade… A Bela e a Fera, na versão da CW.
É que na noite dessa segunda, 12 de novembro, às 22h, o Universal Channel estreia Beauty and the Beast nos televisores brasileiros. Sim, Beauty and the Beast, aquela série que não é igual Smallville e tem a Fera mais bonita que já se viu. Estranho? Não entendeu nada? Mesmo assim, se acomode no sofá. Nem que for para ler essa matéria.
A partir de agora, o TeleSéries conta para você tudo o que precisa saber antes de decidir se vai ou não dar uma oportunidade ao programa de logo mais tarde. Esse conto de fadas feito para meninos e meninas, românticos e “coração de pedra”. Afinal, Beauty and the Beast é um clássico universal, sem fronteiras.
Conheça a série
Beauty and the Beast é protagonizada por Kristin Kreuk (a Lana Lang, de Smalville) e Jay Ryan (de Terra Nova e a australiana Neighbours). Ryan é neozelandês e Kreuk, canadense.
A versão da CW é um reboot da série da CBS exibida entre 1987 e 1990 na TV americana, estrelada por Linda Hamilton (Weeds, Chuck) e Ron Perlman (Sons of Anarchy, Hellboy). Aqui no Brasil, Rede Globo e Rede Manchete transmitiram o seriado. Mas, enquanto na versão antiga, Catherine Chandler (ou a Bela) era uma advogada de família tradicional – e justiceira, nas horas vagas -, a Cat de 2012 é uma detetive brilhante de Nova Iorque, que resolveu se dedicar à profissão depois que testemunhou a mãe ser assassinada e acreditar que só saiu ilesa porque uma “besta” a salvou dos bandidos. Todos achavam que ela era louca.
O Vincent (a Fera) da CBS tinha um visual parecido com um leão, com garras, pelos e focinho. Já a Fera da CW é uma versão meio “Hulk” do personagem, que só se externiza quando ele é colocado em situações emocionais. Fora isso, apenas vemos um galã com uma cicatriz no rosto – marca que diminui a cada episódio, diga-se de passagem; daqui a pouco, teremos só o galã.
O Vincent de hoje sofreu uma mutação genética pela Muirfield quando se alistou para combater na guerra do Afeganistão. O experimento deixaria todos os soldados mais rápidos, mais fortes e mais sensíveis. Os militares, no entanto, saíram do controle e a organização mandou exterminá-los. Vincent escapou e vive escondido. Foi ele quem salvou Catherine na noite do assassinato da mãe dela. A matriarca, por sua vez, estava envolvida com a Muirfield e foi isso que a levou à morte. Exatamente como e por que, ainda não sabemos.
Semelhanças entre as duas versões
Lá em 1987, a Fera também salvou Catherine, quando ela foi espancada por um grupo de vândalos e teve o rosto todo desfigurado com uma faca. Ele cuidou dela, como o Vincent, de agora, vem cuidando de Cat por quase dez anos (ainda que ela não soubesse!).
Assim como na versão antiga, Catherine tem um pretendente que não é a Fera. Ele é Evan, um charmoso (e britânico) médico legista, interpretado por Max Brown (Spooks, The Tudors).
A moça forma uma dupla no trabalho com Tess, a detetive de Nina Lisandrello (Law & Order). Vale lembrar que, na história original, Chandler sempre contava com “a mãozinha” de Edie (Ren Woods), que trabalhava na Divisão de Computadores e passava informações do banco de dados convenientes à protagonista.
Assim como a antiga personagem, Cat também tem um chefe simpático, que puxa a orelha (ou os freios) quando precisa, mas tem alma caridosa. Nas duas versões, o personagem atende pelo nome de “Joe”. Em 87, interpretado por Jay Acovone. Agora, Brian J. White (Men of Certain Age) ficou com a responsabilidade.
Já Vincent conta com o apoio do melhor amigo J. T. (Austin Basis, de Life Unexpected), que o manteve escondido e abdicou da própria vida há nove anos. Assim como o “velho” Vincent contava com o fiel companheiro “Father” (Roy Dotrice).
Nas duas versões, as “Feras” saem pelas ruas ajudando pessoas desfavorecidas, que iriam ser assaltadas, espancadas. No caso do Vincent de hoje, que é ex-médico, ele presta os primeiros socorros e, depois, o caso cai nas mãos da Cat, que, como já dissemos, é detetive de polícia.
Mas a semelhança mais bonita entre as duas histórias, mesmo, é a abertura.
A (bela) introdução
Quem assistiu à versão antiga e já teve a oportunidade de ver a série atual, sabe que as aberturas dos seriados são bastantes parecidas. Nas duas versões, Vincent e Cat se intercalam em suas falas para apresentar o enredo – e não um narrador ou apenas um dos personagens, como é costumeiro.
Mas, aqui, acontece o inverso. Enquanto em 1987, Vincent apresentava a Cat e a Cat introduzia o Vincent, na versão atual, cada um apresenta a si mesmo.
“Ele me levou para esse lugar para salvar minha vida… E agora, aonde quer que eu vá, ele está comigo, em espírito. E, embora não possamos ficar juntos, nós nunca, jamais, estaremos separados”, dizia Cat no programa antigo.
“Até que um caso trouxe ele para mim. Mas também alertou o grupo que fez o experimento nele. Agora, nós dois estamos em perigo. E a nossa melhor chance de sobrevivência é salvar um ao outro”, reforçam os dois personagens na história atual.
“Tô te esperando na janela”
Se a abertura do seriado moderno é parecida com a antiga introdução, a gente pode dizer o mesmo sobre o final. Em décadas passadas, Vincent quase sempre se encontrava com Catherine na sacada do apartamento dela, para resolver algum assunto pendente. Na versão da CW, os dois personagens sempre terminam sentados na escada de incêndio do flat da moça e, lá, resolvem as eventuais desavenças para, finalmente, se entregarem à amizade um do outro. Sempre com frases lindas e filosóficas, que, não raramente, se encaixam ao mundo real cheio de (verdadeiras) feras em que vivemos.
Diferenças entre as duas histórias
A maior diferença, é claro, está no visual da Fera. Ron Perlman tinha uma caracterização complexa, nenhum pouco próxima da figura humana. E convenhamos que, até sem o firgurino, ele não era exatamente belo. Eis que a CW escalou Jay Ryan – alto, forte, cabelos lisos e compridos, barba por fazer e olhos oblíquos – para interpretar um personagem praticamente sem nenhuma caracterização peculiar. Ainda que o ator jure que passe três horas na cadeira de maquiagem.
Nos dias atuais, por assim dizer, ele também não vive no mundo subterrâneo da metrópole (na versão da CBS, era conhecido como The World Below – ou o mundo de baixo – e tinha toda uma civilização/sociedade formada lá). Hoje, apenas um armazém abandonado lhe serve de moradia para dividi-lo unicamente com J.T. Vincent já foi humano, teve um profissão – de médico – e até uma família. Antigamente, ele atendia pelo nome de Vincent Koslow (como o criador da atração Ron Koslow), agora, ele é Vincent Keller.
Os dois personagens vivem escondidos em seu universo à parte, mas, enquanto a Fera da CBS precisava lidar apenas com a intolerância das pessoas, diante de sua aparência condenada como fora dos padrões, esse, definitivamente não é o temor do (lindo!) Vincent de agora. Ele teme ser capturado por uma organização secreta dentro do próprio governo americano, que fez a experiencia nele. Por isso, o medo é maior e incessante.
A Cat de hoje também tem um pai rico, mas, ao contrário do imponente homem de 1987, esse praticamente nunca apareceu na história. Ela ajuda as pessoas enquanto detetive, mas é menos justiceira e engajada do que aquela da década de 80. Ela é obcecada em descobrir por que a mãe morreu e isso a torna um pouco egoísta. As duas atendem pelo sobrenome de (Catherine) Chandler.
Demora para engrenar
De todos os episódios exibidos até agora na TV americana, o piloto é o menos envolvente. Ele não mostra a história de verdade, deixa a sensação de que não sabemos a que veio. Em Beauty and the Beast, as coisas acontecem lentamente, já que os dois personagens precisam, primeiro, se conhecer sem pressa. Vincent é uma “máquina assassina”, já relevou o melhor amigo J.T. E, embora a gente só tenha conhecido uma face (literalmente) “fofa” dele, cada vez mais, ele se revela instável.
O fato de não haver um romance arrebatador e iminente entre os dois protagonistas pode ser um problema para vencer cada episódio. Todo mundo quer assistir a um conflito amoroso. A relação dos dois é meio morna e não existe nenhum outro romance no enredo. Mas, ainda que a história não engrene, ela tem um magnetismo, algo que te puxa para ela e faz com que você persista, na esperança de que ela melhore de vez. E melhora. Um palpite? Não desista antes do quinto episódio.
PREVIEWS | Primeiras Impressões – Beauty and the Beast
Por que assistir (ou insistir)
Se Vincent é ex-médico e bonito, você pode pensar: o programa só leva o nome de A Bela e a Fera, a sensação é de que vou assistir outra história de amor qualquer. Pior: outro drama adolescente da CW, em meio a tantos. Engano! Como já foi dito, qualquer tipo de envolvimento amoroso entre os dois personagens não aparece nos primeiros episódios.
Outro aspecto incitante, nesse sentido, é que a morte da mãe da Cat e o experimento do Vincent estão interligados, mas a gente ainda não sabe exatamente como… Só que a matriarca era ligada à Muirfield, a organização secreta. E, segundo os roteiristas da série, em algum momento, a gente vai duvidar se o Vincent gosta mesmo da Cat ou se só está tentando descobrir o antídoto do que fizeram a ele.
Além disso, independentemente de o Jay Ryan parecer uma Fera ou não, a verdade é que a base da história original, aquela que deixava o coração aquecido, foi mantida. A essência de A Bela e a Fera, aquele encanto e compaixão pelo personagem “descabido”, que não se encaixa no mundo, permanece. E você quer entender o que vai acontecer com ele.
No final das contas, a gente percebe que A Bela e a Fera é muito mais que uma história sobre uma moça bonita e um personagem com pelos e focinho. A aura do personagem está ali, vigorosa, independente da caracterização. A Bela e a Fera não diz respeito à aparência, mas à essência de uma das histórias mais bonitas já apresentadas. Que transcende o amor entre um homem e uma mulher e explora todas as margens do companheirismo, da preocupação com o outro, liberta de qualquer preconceito, ainda que causado pelo medo – que Cat deixou transparecer algumas vezes, mas nunca permitiu dominá-la.
Por isso mesmo, não tenha receio de se apaixonar por essa história da CW, que, na semana passada, ganhou até a temporada completa. E, se depois do quinto episódio, você não se encantar de vez, aí sim, pode pegar o controle remoto e mudar de canal… Mas vai ser difícil não se apaixonar por essa Fera! Por dentro e por fora. E por essa Bela também… Um viva às segundas-feiras!
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Gabriela, adorei o seu texto, assistem ontem quando estreou por aqui e gostei, já no primeiro episódio, vamos ver o segundo, mas acho que vou continuar gostando. E essa fera é muito linda!! torço que aconteça algo mais romântico, mas não agora, depois de um tempinho! valeu pelo texto
brigada, Cláudia! fico feliz com as palavras =]
também torço, primeiro, por conflitos amorosos.. que essa relação do Vincent e da Cat ainda judie bastante do nosso coração! uheuahue =p
Concordo plenamente com você! Vou confessar que pensei que seria outro romance adolescente, mas me enganei. Enfim, gostei do que vi no primeiro episódio e já comecei os downloads do restante da temporada hahahhaha
nossa, se você já gostou do primeiro, então vai amar… os outros episódios são ainda mais apaixonantes! (:
Amei a série. Quero muito que seja renovada!! Concordo plenamente com vcs meninas!!
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VINCENT gato. Ela tambem e uma moça muita linda e talentosa assisto sempre so faltam mais capitulos ineditos e passar aos finais de semana para q