Bates Motel – Underwater

Data/Hora 16/05/2013, 10:40. Autor
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No quesito fortes emoções – e, aí, incluo tiroteios, carros cantando pneus e garrafas quebrando no chão (com as brigas travadas corpo a corpo, então, recorrentes na série) -, Bates Motel caiu de 9 para 4, numa escala que vai até 10. Mas, se as fortes emoções se findaram, a história ganha agora por pressionar o psicológico – Norma Bates que o diga.

Primeiro, porque, no início do episódio, ela questionou algo que deveria ter indagado lá no capítulo da semana passada: que tipo de trabalho realizavam os jovens que o Dylan colocou no hotel. Quando ela descobriu que tinha a ver com plantação de maconha – e um dos garotos ainda disse que não tinha problema eles fumarem ali na fachada, pois aquilo era White Pine Bay – a Norma ficou horrorizada. E decidiu que se mudaria dali. A matriarca Bates, apesar do perigo que representa, é muito ingênua e demora a perceber o que se passa ao redor dela. Até o Norman sabia quais negócios aconteciam na cidade! Tenho dó da Norma, ela só toma decisão errada, faz tudo de um jeito torto e consegue com que todas as pessoas fiquem contra ela – por esse lado, até entendia o lado cuidadoso que ela despertava no Shelby, que queria protegê-la. E, nossa, tanta coisa macabra aconteceu no vilarejo e ela decide sair por causa da plantação de maconha?!

Depois, quando ela recebeu flores, abriu um sorriso… Que se fechou em seguida ao perceber que se tratava de uma ameça: o recém-chegado Jake Abernathy tinha assuntos pendentes com a loira. Quando o Shelby morreu, acreditei que ele tomaria o lugar do delegado na vida da Norma; não sentimentalmente, mas com chantagens. Fato é que ele esteve bem apagadinho nos episódios em que apareceu. Já o xerife Romero – que estava “okay” com os jovens fumando maconha – deu mais atenção à Norma nesse episódio, sem tratá-la com rispidez, o que eu estranhei. Não acho que ele vá se revelar, na season finale da semana que vem, o grande mocinho, não. Até porque Nestor Carbonell tem cara de latino mau! Não tem?

No final das contas, a Norma – que tinha ido brigar na imobiliária por querer o dinheiro do hotel de volta – entrou no carro e taparam sua boca por trás (clichê). Jake tinha entrado no automóvel escondido e deu a cartada final: o Shelby tinha 150 mil dólares para entregar a ele e o dinheiro havia sumido, portanto, só podia estar com ela. No próximo episódio, Norma deve devolver a quantia para ele ou ela e os dois filhos morrem. Mas eis a pergunta: ela tem mesmo esse dinheiro? Acredito que não e, por isso, altas emoções irão voltar a acontecer no próximo capítulo, para que ela possa salvar a própria vida e a vida dos filhos. O xerife Alex se dispôs a ajudar. Por quê? Ele é mesmo bom? Ele detém o dinheiro? Oras, se ele fosse tão bom, não deixaria os meninos fumarem ali simplesmente porque trabalhavam para o “Gil”…

Coraçãozinho

As emoções podem até estar baixas em Bates Motel, mas isso não quer dizer que os coraçõezinhos não tenham um motivo para palpitar. A Emma teve uma química com um dos meninos hospedados no motel, que lhe deu até um cupcake de maconha (e ela comeu!). Achei fofo ele ter dado o cupcke (que é uma coisa tão chameguinho, apesar do ingrediente “especial”) e ainda entregar a cartinha (não pude deixar de reparar no símbolo da Nova Era, a Cruz de Nero). Mas é Bates Motel, não podemos esperar que tudo seja lindo e transparente.

Já o Dylan e a Bradley estão em um climinha, o que me deixa indignada. Primeiro, porque ela é uma mimada insuportável. Segundo que o Dylan, embora seja bem legal com o Norman, vive fazendo uma escolhas bem questionáveis (como atropelar o cara alguns episódios atrás), que deixam claro que ele possui uma falha de caráter. Sair com a “namorada” do irmão? Por favor.

E o Norman que sonhou que afogava a Bradley? Por um momento, quis que fosse verdade. Mas tenho medo desse menino. Os roteiristas da série não querem facilitar para o lado dele, não. E o Freddie Highmore segue dando um verdadeiro show (quando o personagem dele gritou com a Norma, afirmando que não mudaria de cidade, arrepiei).

Adiós, White Pine Bay

A Norma quer sair da cidade litorânea, que é obscura em demasia. Para isso, ela digitou “as cidades mais seguras para se morar nos Estados Unidos” no Google – sempre o Google, pobrezinha, ela estava traumatizada – e encontrou Oahu, no Havaí. Fiz uma busca e não cheguei a nenhum resultado que dissesse que a ilha seja ultra segura. Mas ela escolheu justamente o lugar onde fica o Pearl Harbor… Se encontrar o Ben Affleck por lá, diga “Aloha!”.

Fadiga

Não, não vou voltar no que disse no início da resenha e argumentar que a série tem, sim, altas emoções. Não tem. Mas em uma das cenas, a câmera percorreu toda a escadaria que separa a casa principal do motel. Nunca tinha visto a escada de cima, num plano mais aberto e… Meu Deus! Como ela é enorme. Quase a Escadaria da Penha para chegar em casa. Se eu fosse a Norma, pensaria duas vezes antes de sair de lá.

Assim como não deixo meu lar, doce lar por nada, na próxima segunda, na hora do grande final de Bates Motel. Isso, sim, vai ser de arrepiar! E não estou nem aí com a fadiga. Quero emoções!

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  1. Ranulfo - 17/05/2013

    Como Bates é um tanto quanto imprevisível, toda hora ficava na expectativa, pensando que Bradley queria ir no escritório do pai pra poder tocar fogo no armazém como uma espécie de vingança, comprovando que todos da cidade são realmente loucos…kkkk

    Em relação às atuações, no início achei que estavam bem equilibradas, mas depois Vera Farmiga conseguiu dar de 10 X 0 em Freddie Highmore.

    Que mulher é essa???!!!

  2. Gabriela Pagano - 17/05/2013

    Também achei que a Bradley tivesse segundas intenções (ou colocar fogo no escritório, ou roubar algum documento importante). Fico imaginando qual vai ser a importância dela ter descoberto que o pai tinha uma amante (se é que ele tinha mesmo).

    Ah! A Vera Farmiga é incomparável, né?? Ela é espetacular em tudo o que faz! Que mulher maravilhosa, realmente! s2 Mas o Highmore é mais novinho e está caminhando para uma carreira cada vez mais respeitável também! :))

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