Bates Motel – A Boy and His Dog

Data/Hora 08/05/2013, 15:54. Autor
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Bates Motel anda meio “paradinha” desde que o detetive Shelby, lamentavelmente, se foi. Ao invés do delegado loiro, alto e galã, agora, Norma precisa lidar com a figura carrancuda, latina e desprovida de altura que é o xerife Alex Romero. Nesse episódio, a Norma, usando um vestidinho preto rente ao corpo, todo sensual – mas com cara de despretensioso – foi visitar o policial, pois queria ajuda na politicagem sobre o viaduto que pretendem construir na cidade e, assim, desviar a rota de carros da rodovia em que fica o motel.

O xerife, no entanto, não foi nenhum um pouco simpático com a pobre viúva e mãe de família e deixou muito claro: eles não são amigos. Depois, quando Norma quis dar uma de espertinha e tentou chantageá-lo com o caso do Shelby, ele foi direto ao constatar “Se me chantagear mais uma vez, acabo com sua raça”. É, pelo jeito, o xerife Romero não é tão bonzinho/bobinho como o Shelby era e provavelmente não terminaria com uma bala no olho – embora, seu eu fosse ele, “vigiaria minhas costas”, como os americanos gostam de dizer.

A má notícia é que, se a série for fiel ao filme Psicose, o empreendimento Bates Motel não terá mesmo sucesso, já que, no longa metragem, a versão adulta do Norman Bates chega a declarar que eles não recebem mais visitantes desde que um viaduto foi construído e desviou o tráfego da região.

A hostilidade de Romero, no entanto, era o menor problema da Norma no momento. O novo hóspede do Bates Motel, Jake Abernathy, a ameaçou durante o tempo inteiro e disse que ele sabia de tudo o que houve entre a Norma e o Shelby. Ele estava falando sobre a relação mais próxima que os dois tiveram, de que a Norma dormia com o delegado e isso me deixou intrigada. Na minha cabeça, pensei que a Norma tivesse contado ao xerife a história toda: de que ela matou o Keith em autodefesa e assustada, cedeu às chantagens do Shelby. Eu estava sendo inocente. Outro aspecto que me intriga: o novo personagem estava atrás de alguma coisa, tendo ido até ao barco de Keith procurar e, depois, ainda cobrou a Norma pelo “objeto”. Seria o cinto? A menina ocidental? Algo mais?

No final das contas, a Norma insistiu tanto para que o homem misterioso fosse embora, que ele foi, mas deixou um presentinho: o cadáver do Shelby na cama dela (que até cadáver, é galã, reparem nele sorrindo na foto acima. Ele poderia facilmente ser o galã de, sei lá, The Walking Dead. Gosto tanto do Shelby que sou a favor da reciclagem do personagem). Não dá para ter certeza de que foi o Jake quem deixou o corpo lá, mas tudo indica que sim. E como ele fez isso? Roubar um defunto assim, sem mais nem menos, está fácil?

Por falar em corpos em semi-decomposição, o Norman estava se aventurando no empalhamento de animais, que só vem reforçar a menção ao filme Psicose (em que havia um animal empalhado na entrada do hotel). Empalhado também está o coração de Norman, que virou comentário na escola pela noitada com a Bradley e ainda levou outro fora da menina – não senti dó de nenhum dos dois; ele é muito chato com a Emma e ela é muito metidinha. Sou #TeamEmma até o final da temporada.

O Norman está cada vez mais pirado, atacou a professora e foi parar no psicólogo. E acho que a season finale, nesse sentido, vai nos reservar um super acontecimento, o menino vai revelar por que, no futuro, ele será o “assassino do filme”, uma lenda do cinema de terror. E nem posso esperar por isso! Tem tudo para ser um dos melhores finais de temporada da… Década!

Já o Dylan teve que ir buscar um grupo de jovens a quilômetros de distância, pois eles iriam trabalhar na colheita da maconha. O menino, carente ao máximo da mãe, resolveu levar todo mundo para o Bates Motel e dar um Up nos negócios familiares. A Norma ficou tão feliz que até o convidou para jantar fora, só os dois. Em se tratando de Norman e Dylan, quando o assunto é a mãe, sou #TeamDylan.

A Norma, aliás, parece não se importar que seu estabelecimento seja usado para assuntos obscuros. Porque todo mundo sabe que o Dylan trabalha para alguém que não segue as leis e ela, definitivamente, não quis saber de refletir sobre isso. Mas cá entre nós, em White Pine Bay, isso não tem mesmo a menor relevância. Acho até que, alguma hora, o xerife Romero vai se revelar o “chefão” de tudo de ilegal que acontece por lá.

Em suma, foi um episódio bom, que mantinha a atenção, mas longe de fazer o coração disparar. Bates Motel já foi mais eletrizante. Mas gosto disso na série, ela não é linear, a gente nunca sabe o que esperar. E roteiro previsível é a coisa mais chata que existe! Vida longa ao Bates Motel… Nada de viaduto.

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