John Constantine, personagem da DC Comics, pode virar série da NBC


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É, parece que a Detective Comics, DC Comics para os íntimos, está com grandes planos não só para o cinema, seu reino mais poderoso, mas também para as séries de televisão.

A rede televisiva NBC encomendou a produção do piloto de Constantine, série baseada no personagem da história em quadrinhos dark Hellblazer. 

Hellblazer conta a história de John Constantine, um trapaceiro fumante compulsivo que, com auxílio de poderes místicos (usados com parcimônia elegante), afunda, cada vez mais, no mundo da magia e demonologia. Usando seus poderes, ele se torna uma espécie de detetive sobrenatural.

John Constantine já foi vivido no cinema por Keanu Reeves, em um filme que não agradou muito aos fãs da série em quadrinhos por vários motivos, como a diferença do personagem para o ator, fisica e psicologicamente e o fato de que no filme ele era mais um exorcista do que um detetive.

Com a encomenda feita pela NBC, ficam ainda mais fortes os rumores de que John Constantine aparecerá na Liga da Justiça Sombria, projeto do cineasta Guillermo del Toro.

O piloto encomendado será escrito por Daniel Cerone (Dexter) e terá produção executiva de David Goyer (Batman Begins). Ainda não existe previsão de estreia por parte da NBC.

Além de Constantine, está atualmente em produção a série Gotham, baseada no universo do super-herói Batman.

Com informações do TV Line.

Doctor Who – The Time of the Doctor – Christmas Special

Data/Hora 31/12/2013, 18:22. Autor
Categorias Reviews


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E ainda tem gente que reclama de hiato de final de ano. Fãs de Doctor Who (não me deixem tocar no assunto Sherlock, porque… né?) sabem o que é esperar por um novo episódio. E quando eu digo esperar, não é esperar 15 dias ou um mês, mas sim nove meses! Uma gestação, Moffat, veja só! Mas tudo bem. Ser fã de seriado britânico é isso, e mais! É sofrer horrores e chorar como um bebê (Selo de aprovação Stormageddon, Dark Lord of All) num dos dias mais fofos do ano: O Natal.

O Espírito do Natal Passado nos trouxe The Snowmen, matando de novo a Clara e nos deixando com lágrimas nos olhos. Dessa vez, parece que o showrunner Steven Moffat pensou: “Bem, já matei os Ponds, tô cansado de matar a tal da Clara… mas como podemos passar um Natal sem trazer péssimas lembranças e dor verdadeira e íntima aos nossos fãs? Ah, já sei! Vamos matar o Doctor de Smith!” E foi o que ele fez, ladies and gentleman. E fez espetacularmente, diga-se de passagem.

O Episódio começa com os Daleks, o que já deixa qualquer fã satisfeito. A performance de Smith, sempre a Girafa Bêbada, nos faz rir mesmo querendo chorar ao avistar seu fim no espaço curto de uma hora de especial. O Doctor, à beira de ser Ex-ter-mi-nado é resgatado de volta à T.A.R.D.I.S. por seu novo companion. Uma cabeça de Cybermen chamada carinhosamente de Handles. De alguma forma, o Doutor Maltrapilho alterou a consciência do robô-maligno para ajudá-lo em sua busca. E que busca é essa?

Bem, um sinal está sendo repassado por todas as frequências, em todo o tempo-e-espaço, em todas as linguas, de todo o Universo. Pois é. E essa frequência vem de um único planeta, protegido fortemente, o que impede a T.A.R.D.I.S. de se materializar nele e resolver o problema de uma vez por todas.

Desta forma, todas as raças capazes mandam uma nave (ou frota) para o planeta para investigar o que é aquela estranha repetição de sinais. Veja bem, quando eu digo “todas as raças”, são Todas As Raças Mesmo, aí incluídas os Daleks e Cybermen já contados como os Weeping Angels (*calafrios*), os Silence e os Sontarans, todos eles já derrotados pelo nosso Doctor.

Como se já não fosse uma situação bastante difícil, a superlotação ao redor do planeta e tantos inimigos do Doctor reunidos em um só lugar, algo pior acontece: Clara, sua companion oficial, precisa de ajuda com a ceia de natal e disse estar em um relacionamento sério, com o próprio Doctor. Portanto, no meio do caos, o Doctor para tudo e volta à Londres atual para ajudar a Garota Impossível. Completamente nu, é claro.

Moffat garantiu que haveria, para a loucura das fangirls e alguns fanboys, uma cena na qual o Doctor apareceria nu. Incomodada, Clara pede para que ele vista uma roupa e ele implanta as vestimentas no consciente dela de modo que ela a veja vestido. Claro que ela não percebe que todos os outros o vêem como ele veio ao mundo e isso se torna bem constrangedor em uma ceia de natal.

Ao longo desse lindo especial pode-se ver várias questões sendo respondidas: De onde vêm e para que servem os Silence? O que havia no quarto número 11 no icônico episódio “The God Complex“? Mas a pergunta fundamental é: Como funciona a regeneração? Já havia sido explicado que os Time Lords só podiam mudar de corpo treze vezes e isso já havia acontecido.

Mas voltemos à história: Com a ajuda de Tasha Lem, a Madre Superiora, o Doctor consegue entrar no planeta, mais especificamente em uma aldeia chamada Christmas onde não se pode contar mentiras. Um lugar que veio a se tornar, no desenvolver do episódio, em Trenzalore, o lugar da morte do Doctor. Isto me lembra uma profecia…

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Em pouco tempo Doctor e Clara descobrem de onde vem o tal sinal. De uma rachadura no tecido do espaço-tempo-realidade. Uma daquelas rachaduras do arco da Amy como nova companion. E, atrás desta rachadura, está Gallifrey, o planeta natal do Doctor, com todos os Senhores do tempo repetindo a mesma pergunta, a pergunta fundamental: “Doctor Who?” e, através desta, esperando a resposta que apenas ele e River Song sabem, para que eles entendam ser seguro voltar.

E então a mensagem é descriptografada e todas as raças entendem do que se trata e fazem o possível para que a pergunta seja respondida e os Time Lords retornem… apenas para que sejam destruídos de uma vez por todas.

Temendo esta ser sua última chance, sua última vida, Doctor resolve despachar Clara para seu tempo e espaço normal, a Londres atual (inclusive, ela mora no mesmo edifício que a Rose morava) para protegê-la de uma vida terrível tentando defender Christmas.

E os anos passam. Com uma maquiagem incrível, envelhecem Smith enormemente pois trezentos anos haviam se passado e o tempo não é sempre bom para o Doctor. Idoso, com uma perna fraca, o Doctor continua impedindo os ataques constantes dos Daleks, Anjos, Cybermen (inclusive os de madeira) e Sontarans.

É um ótimo final para Smith. Mostra que ele viveu plenamente, se divertiu com o povo da aldeia Christmas que viu crescer, envelhecer, se reproduzir e morrer. Ele vira uma espécie de xerife do povoado, mas também de amigo e professor. Clara volta em uma ocasião, apenas para ser despachada de volta. E, por fim, ela retorna para o encontrar extremamente velho, decaído e rabugento. Ele sabe que enfrentará sua última batalha naquela noite e se levanta para enfrentar seus maiores inimigos, os Daleks, com a ajuda dos Silence que foram criados -e aí está a explicação- para proteger a pergunta enviada através da rachadura.

É então que vemos Clara em um de seus melhores momentos: Ela implora ajuda aos Time Lords do outro lado da fenda, pedindo que lhe deem mais regenerações. E é o que fazem. À beira da morte, o Doctor recebe a energia vindo da fenda. E com a explosão nuclear que é a regeneração, ele destrói várias naves dos invasores e as outras se mandam com os batedores de bolo entre as pernas.

A cidade fica quase que toda destruída. E Clara vai até a T.A.R.D.I.S. apenas para encontrar as roupas no chão e a comida preferida do Eleventh (fish fingers and custard)  no console da nave e todos sabemos que ele regenerou. Só que não. Matt volta mais novo, sem toda aquela maquiagem. A energia aparentemente “resetou” sua forma anterior antes de mudá-la completamente.

E é nesse ponto que o episódio fica de partir o coração. Doctor alucina sobre ver a pequena Amelia Pond correr pela nave e a jovem – e de peruca, como o próprio Matt – Amy aparecer para lhe dar um último adeus.

Com um discurso incrível o homem maltrapilho tira sua última gravata borboleta e a deixa cair…

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E é aí que ele muda, tornando-se o veterano de 55 anos de idade Peter Capaldi. O ator teve um minuto de cena e já nos conquistou, com seu jeito perdido e seus rins de cores desagradáveis e, principalmente, por não ter ideia de como controlar a nave.

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O episódio foi repleto de referências. Primeiro à calvície de Matt Smith originada nos bastidores do filme “How to Catch a Monster“, depois à “Dança da Girafa Bêbada”, clara homenagem à sua forma desengonçada de ser e dançar. No especial de apresentação de Capaldi como o novo Doctor, Smith nos deixou esta pérola (e me fez chorar como se não houvesse amanhã):

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E agora teremos de esperar mais uma gestação para ver mais desse ator que, tenho certeza, será um Doctor inesquecível como Matt também foi.

*A Mica estará de volta para as reviews  regulares de Doctor Who.

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