TeleSéries
As primeiras impressões de A Gifted Man
04/10/2011, 14:23. Thais Afonso
Opinião, Preview
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Quando A Gifted Man foi anunciada, ela foi uma daquelas séries que me deixou na dúvida se eu deveria perder meu tempo conferindo ou não. O elenco era interessante, especialmente Patrick Wilson, o protagonista, e o diretor do piloto era ninguém menos que Jonathan Demme, de quem eu acho que nunca vi um filme ruim. Mas o tema de vida após a morte não estava me inspirando confiança. Liberados os promos, a situação só piorou. Eu não consigo lembrar deles claramente agora, mas tenho certeza que envolviam muita luz branca e diálogos expositivos, e foram o tipo de previews pavorosos que me fazem descartar uma série.
Porém, em parte porque as séries que realmente me interessam foram quase todas jogadas para 2012, e em parte porque os poucos pilotos que conferi eram decepcionantes, resolvi dar uma chance. E não me arrependo. Clique aqui para continuar a leitura »
Glee – I Am Unicorn
30/09/2011, 00:30. Thais Afonso
Reviews
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Série: Glee
Episódio: I Am Unicorn
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 3 x 02
Data de Exibição nos EUA: 27/09/2011
Eu provavelmente devo dizer em primeiro lugar que considerando que o retorno da Idina Menzel ao show foi a única razão pela qual eu decidi voltar a assistir Glee, eu sou bastante tendenciosa a respeito do retorno de Shelby Corcoran a Lima. Eu tentarei ser razoável no meu julgamento, mas de antemão quero deixar claro que eu estava tão ocupada me deliciando com o retorno de Idina que o plot imbecil e forçado para trazê-la de volta passou direto por mim. Quem liga para a falta de uma mão sã nas storylines de Glee nesses momentos e olha, ela ainda vai cantar, então eu vou ter outras coisas dela para ouvir em loop além das inúmeras versões de Defying Gravity e a trilha sonora de Chess (que é ótima e todo mundo deveria ouvir).
Eu entendo, porém, como pode parecer um pouco despropositado que uma pessoa que sempre parece tão serena e sensata quanto Shelby (apesar de eu estar convencida que ela é assim por causa da composição de personagem de Idina, não do roteiro) fosse aceitar um emprego em uma escola onde ela teria de lidar em extrema proximidade com a filha biológica de quem ela continuava afastada e os pais biológicos do seu bebê. Eu sempre quis uma resolução mais consistente para o relacionamento de Rachel e Shelby, e eu realmente não me importo de ela querer dar a Quinn e Puck a chance que ela nunca teve de saber quem é a filha deles e como ela está sendo criada e tratada, e para ela saber quem eles são também. Como uma personagem que foi estabelecida como sendo uma mulher consumida com arrependimento e tristeza por ter seguido com seu contrato de barriga de aluguel e entregado a filha, apesar de ainda achar que fez o justo e o melhor para Rachel, eu não tenho problemas acreditando nas motivações dela para fazer algo com potencial tão desastroso quanto tentar criar uma espécie de família com os pais biológicos da Beth, que não são os dois adolescentes mais moderados e responsáveis do planeta para começar. Mas como alguém que parece de fato ter algum bom senso, eu não acredito que ela fosse aceitar um emprego que a colocasse em posição de confronto tão gigante e que pode muito bem acabar em mais dor para todo mundo. A sensação é de uma armadilha; ela não pode escapar das crianças e eles não podem escapar dela (e malditos sejam os escritores por tentarem fazer do Will a voz condescendente da razão de novo). Eu acho que as coisas seguirão, em grande parte, para uma boa conclusão, porque esse é um show de TV, mas esse é o tipo de maquinação que faz todo mundo torcer o nariz um pouco, porque realmente, na vida real, é o tipo de coisa que provavelmente terminaria muito mal.
Eu apreciei como eles ainda não determinaram uma direção sólida para o relacionamento Rachel/Shelby. Elas ainda estão se adaptando a ideia de Shelby estar de volta, e, considerando que Idina tem um contrato para meia temporada e deve talvez aparecer em episódios intercalados como a Beiste no ano anterior, ficando possivelmente até o finalzinho da temporada, eles devem desenvolver a relação das duas devagar e eu espero, com algum tato, o que era tudo o que eu queria da primeira vez. Eu estou, contudo, um pouco cansada da atitude da Rachel, primeiro em Journey e agora nesse episódio. Conhecer sua mãe biológica é provavelmente emocionalmente confuso e exaustivo, mas não tem razão para ela ser tão temperamental a respeito da decisão da Shelby de manter uma certa distância. Shelby tem razão quando ela tenta explicar que ela foi apenas uma incubadora humana, e que por mais que ela ame a Rachel, ela não a criou e ela não é sua mãe de verdade, e em uma série em que metade dos personagens principais é órfã de um pai (ou foi, de fato, abandonado e rejeitado por ele), e onde Rachel é sem dúvida a adolescente mais mimada, apoiada e amada, essa atitude de vítima não me desce.
Uma atitude que eu amei? Puck. Aliás, amei cada segundo de Mark Salling, de que em realmente tenho sentido falta, nesse episódio. Mesmo durante o arco com Lauren no ano passado ele ficou terrivelmente apagado. Aqui, o personagem dele tem novamente algumas questões complexas para explorar e ele nos agracia com sua melhor atuação em muito tempo. A cena dele com Beth e Shelby é adorável, mas triste ao mesmo tempo. Puck sempre quis manter a filha, nós sabemos, e não é surpreendente que ele já estivesse de conluio com Shelby antes de Quinn sequer descobrir que ela estava na cidade, e eu adoro o retorno do Puck doce e que tenta ser melhor e se comportar, mas ainda é o Puck (e não resiste a uma cerveja). E eu acho que é sem dúvidas a melhor cena de Idina no episódio também, desde como Shelby parece tentar conter sua divertimento com o fato de Puck não conseguir ficar totalmente careta, a maneira como ela tenta ser gentil e acolhedora, ao mesmo tempo que parece um pouco assustada por ele já estar basicamente a perseguindo e a maneira como ela segura aquele bebê faz parecer que Shelby de fato espera que ela seja arrancada dela a qualquer momento. E uau para aquele por aquele momento muito preciso em que a bebê se recusa a ir com Puck e se agarra a Shelby. Essa é uma atriz nata, igual à Harmony.
O pequeno momento é talvez um dos poucos indicativos na narrativa de que Shelby é a única mãe (ou pai) que esse bebê conhece, e não vai ser bater na porta dela e passar alguns minutos com a criança que vai permitir que Quinn e Puck magicamente sejam pais por direito de Beth, o que me leva decisão de Quinn no fim de episódio. Eu espero que ao longo da temporada ela perceba que depois de 18 meses, ela não pode querer ainda ser a mãe do bebê que entregou para adoção. Se o show sequer insinuar que essa menina poderia ameaçar a custódia de Beth, eu não vou ficar feliz. Eu entendo que o novo desenvolvimento de personagem no qual eles vão apostar para Quinn é dizer que todo este tempo a personagem foi incoerente e não sabia quem ela era porque ela estava em crise desde o nascimento da filha, e eu até acho o arco interessante e com potencial, mas eu espero que os roteiristas consigam explorar essa trama sem questionar se Beth precisa mesmo dos pais biológicos, o que eu acho simplesmente um absurdo. Uma coisa são eles precisarem ter essa conexão, e outra é insinuar (e eles fazem o mesmo com Rachel) que é a criança que precisa dessa presença, como se ter um pai adotivo não fosse o suficiente.
Quanto a estória com a Sugar Motta, eu não sei para que direção isto está se encaminhando, mas até agora a participação da garota na série parece sem razão de ser alguma. Todavia, é sempre bom ver um professor de música de fato tentando ensinar música, ao contrário da versão do Will de didática, que é simplesmente entregar partituras a seus estudantes, que é claro cantam tudo imediatamente e com perfeição corrigida pelo auto-tune, e eu realmente amei que Shelby insista que ela vai conseguir fazer a garota irritante cantar, não importa o quanto de trabalho ela tenha em mãos. Eu sempre tenho problemas acreditando que New Directions consiga montar números para competição bem no último minuto, e depois ainda devemos ficar desapontados porque eles não venceram, então uma das coisas que eu mais gosto a respeito de Shelby é quando vemos seu lado profissional, porque ela é exatamente isso, uma ótima profissional, que faz seus alunos darem duro até que eles fiquem excepcionais. Então quando ela diz que aparentemente ela é a melhor treinadora de Show Choir que o dinheiro pode comprar, eu acredito sem pestanejar, apesar da ideia de um segundo Glee Club ser totalmente absurda (e eu ri com a cara que Idina faz na cena do escritório de Figgins, como se a própria Shelby mal conseguisse suportar o nível de loucura e ridículo, mas se o cara está disposto a pagar uma fortuna para ela trabalhar poucas horas por dia, e então ficar em casa e cuidar da filha, por que não?).
Eu não ficaria surpresa se ela de fato transformar Sugar em uma cantora e dançarina decente, e ela venha a fazer parte do New Directions, que ainda está sem membros suficientes, a tempo do Nationals. Também é provável que Sugar esteja apenas começando o ensino médio, e que, portanto, seja a primeira adição da nova geração de Gleeks, a tomar parte do elenco regular quando todo mundo se formar. Além disso, já que Will expulsou Santana, não seria ótimo se ela entrasse para o Glee Club da Shelby? Sério, vamos parar e imaginar o prazer que seria acompanhar Shelby, Sugar e Santana interagindo. Santana tendo um de seus momentos ‘Lima Adjacent’ com Sugar! Façam um spin-off e eu assisto!!!!
Por outro lado, eu tiro meu chapéu para o Will também. Pela primeira vez em muito tempo (um ano inteiro, aliás, porque eu passei a segunda temporada inteira com nojinho do Will e tentando apagar a dancinha sexy dele com as alunas em Toxic do meu cérebro), que eu consigo gostar dele. E foi em grande parte pela maneira como ele lidou com Quinn, mas além disso, foi pelo fato de que ele também está se comportando como um professor para variar. Ele está tentando melhorar as habilidades dos seus alunos, ele está fazendo mais que escrever temas vagos no quadro e sentar e assistir Rachel e mais dois apresentarem números que, apesar de sólidos, nunca entram no repertório do clube. Semana passada eu reclamei como o personagem é um dos principais elementos que não funciona no show, mas essa semana, eu mordi a minha língua. Se a série NUNCA mais abordar a vida sexual dele, e ele continuar esse professor racional e dedicado (apesar de ainda ser condescendente para caramba), então eu estou disposta a suportá-lo.
Se eles apenas conseguissem melhorar a storyline da Sue um pouquinho, tudo ficaria mais suportável e divertido. Nem tudo o que Sue tenta argumentar é loucura. Em uma crise econômica como a americana, onde a discussão sobre de onde cortar o dinheiro tem sido um tópico de discussão por meses, a plataforma dela poderia atrair sim os votantes mais conservadores. E realmente não é como se artistas e a maioria das pessoas comuns, dos subúrbios, mais tradicionais e simples conseguissem se entender. Mas daí a fazer um vídeo ridículo sobre uma garota que engravidou (antes de entrar para o clube) do melhor amigo do namorado, foi abandonada por ambos os pais e a própria Sue, e que assim que conseguiu tudo de volta se viu sem a potencial bolsa de estudos atlética novamente justamente porque Sue queria matar uma de suas melhores amigas a atirando de um canhão, dizendo que a desgraça da vida dela é por causa das artes, foi preguiçoso, bobo e forçado. O que me irrita, é que Sue já está atacando o Glee Club indiretamente através de sua campanha, ela não precisa continuar indo atrás deles no particular.
A outra parte do episódio focou nas audições para a versão de West Side Story que eles querem montar, e em grande parte em um conflito que eu já até antecipava, entre Blaine e Kurt. Desde o primeiro momento em que Rachel anunciou a peça, eu já sabia que um dos dois não iria conseguir um dos papéis principais e que provavelmente seria Kurt, justamente por Tony ser o tipo de personagem no qual eu acho que Kurt nunca se encaixaria. Aliás, Tony é praticamente um Puck, e eu iria amar ver o Mark Salling fazendo o papel, mas eu já sabia que ia ficar com o Darren.
Ano passado houve uma polêmica na imprensa americana a respeito de atores gays convencerem em papéis de homens héteros e apesar de eu achar que isso nem deveria ser uma questão (e nunca me impediu de suspirar por Jon Groff), eu não acreditei nem por um momento que Kurt seria capaz de moderar sua personalidade para o papel. Como Brittany bem tenta explicar, e Burt o faz de maneira muito melhor, Kurt tem uma personalidade extravagante e agora cabe a ele decidir se tenta se misturar melhor, como Blaine, para conseguir ser o ator que ele quer ser, ou se segue o conselho de seu pai, abraça o que lhe torna único e especial, e tenta abrir caminho para si mesmo. Por um momento pareceu que Kurt ficaria satisfeito em ser um unicórnio, mas com aquele gancho, pode apostar que vem mais drama por aí.
Também preciso dizer que apesar de ter sentido falta de um pouquinho mais de Kurt e Rachel, Kurt e Brittany formam um ótimo duo e eu me diverti horrores com as artes dos dois para os pôsteres (apesar de, na minha opinião, os de Kurt serem muito mais gay que os de Brittany). E eu achei a ideia de Brittany concorrer a presidente de classe ótima. Já estava mais do que na hora de os escritores traçarem uma linha entre a burrice e inocência da Brit e retardamento total (apesar da cena inicial com ela dizendo que a capital de Ohio é ‘O’ não ajudar muito nesse sentido), e eu acho que essa campanha para Presidente pode render bons momentos para a loura. Eu espero também que Santana a continue ajudando (e que, entre tantas coisas que gostaria de ver Santana fazendo, ela interprete Anita em WSS e Brit tenha pelo menos uma coreografia no musical também).
No geral, eu achei que foi um ótimo episódio. Novamente, eu não posso dizer que sou imparcial, mas eu achei que as estórias continuam se desenvolvendo de maneira linear e coerente, apesar de termos apenas dois episódios, e isso é meio novo para Glee, que gosta de pular plots e depois trazê-los de volta mais na frente. Essa nova Glee ainda não é perfeita, ainda não é a série brilhante que às vezes ela consegue ser. Eu ainda tenho a sensação de que ela está começando a temporada aos poucos, criando situações que podem ser desenvolvidas ao longo do ano. E espero que seja o caso, e que todas essas tramas, que tem tanto potencial, sejam desenvolvidas bem. Mas I Am Unicorn foi uma hora de televisão excelente e que me fez considerar que talvez não abandonar Glee tenha sido uma boa ideia.
Somewhere – Antes de eu sequer saber o que era West Side Story, eu já era viciada em um gravação da música feita pela Charlotte Church. Essa versão sempre será minha gravação ideal dessa música, e mesmo com todo o meu amor por Idina, achei que esse cover de Glee não conseguiu chegar lá. O auto-tune não ajudou. Idina e Lea são cantoras poderosas, com alcances vocais sensacionais, e eu até ouvi uma nota ou outra que adorei, mas achei a música no total chapada, produzida demais. Havia momentos em que não conseguia distinguir as duas vozes. Para piorar, as expressões da Lea voltaram a me incomodar; ela está exagerando no drama e fazendo caras e bocas de novo.
I’m the Greatest Star – Apesar de ser pungente, por ser justamente a música em que Fanny Brice tentar convencer um diretor de casting a lhe dar um papel de estrela embora ela não tivesse o tipo físico, fica claro que é uma música totalmente inapropriada para uma audição para um papel tão masculino quanto Tony, que pode até ser um poeta, como Emma diz, mas ainda é o líder de uma gangue. Eu gostei dos vocais, mas não achei que a versão fosse tão memorável que vá ser um daqueles covers que tocam no meu MP4 toda hora. Mas pelo menos a coreografia nos andaimes e com as adagas foi fantástica.
Something’s Coming – Será que eu fui a única pessoa entediada por esse número? Não consegui achar nenhuma coisinha sequer de impressionante com o vocal, e achei que a coisa toda longa demais. Mas sem dúvidas que pelo menos foi uma audição apropriada, e eu entendo o Blaine ser escolhido para interpretar Tony baseado nela.
Glee – The Purple Piano Project
23/09/2011, 18:52. Thais Afonso
Reviews
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Série: Glee
Episódio: The Purple Piano Project
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 3 x 01
Datas de Exibição nos EUA: 20/09/2011
Esse primeiro episódio da terceira temporada de Glee, assim como a ‘premiere’ do ano anterior, desperta em mim aquela mesma sensação que eu costumava ter na primeira semana de escola. Aquele clima de que, apesar de tecnicamente o ano ter começado, você não está de fato engajado ainda pela situação, não tem nenhuma intenção ainda de se comprometer seriamente, e que tudo o que lhe é mostrado é apenas uma apresentação. Tudo muito leve, vagamente superficial, como se não fosse para valer ainda.
É claro que, tirando a ocasião de o primeiro episódio da temporada ser um piloto, é muito raro que ele de fato seja uma ótima mostra do que uma série tem de melhor. E, sendo justa, The Purple Piano Project não foi um episódio ruim. E passou longe de ser um dos momentos mais frustrantes da série (como o Britney/Brittany que marcou a segunda exibição da temporada passada). Mas foram quarenta e cinco minutos que chegaram bem perto de serem medíocres. E particularmente, para uma pessoa como eu, para quem a inabilidade de Glee de reter um mínimo de coesão foi de uma distração para um fator totalmente insuportável e que levou a total desistência, teria sido bom se o episódio fosse um pouquinho mais memorável.
Houveram, contudo, é claro, elementos que me agradaram, e o principal desses elementos é provavelmente a razão pela qual eu não classifiquei essa ‘premiere’ como mediana e totalmente esquecível. Na temporada passada, se tem um arco que eu constantemente elogiei foi a crescente cumplicidade entre Kurt e Rachel. E aqui, os dois tornam o episódio inteiro mais especial apenas com sua amizade, seu companheirismo, e seus divertidíssimos diálogos.
Eu não me importaria nenhum pouco em ver um ‘spin-off’ da dupla em Nova York, mas quem estava informado dos rumores durante o hiato sabe que a ideia foi considerada, anunciada e logo depois engavetada, assim que o anúncio da saída dos dois e Cory Monteith começou a causar revolta entre os fãs, e o resultado foi uma bagunça de relações públicas que eu duvido que tenha tranquilizado muita gente.
Mas eu concordo com a avalanche de “Vamos pensar nisso quando chegarmos lá” que se seguiu da boca de toda e qualquer pessoa envolvida com Glee subsequentemente. O importante é que, por agora, mesmo tendo que dividir o show com tantas outras storylines, o plot da luta de Kurt e Rachel para chegarem juntos a Nova York e ao sucesso no showbiz é certamente a parte mais cativante da série.
Lea e Chris tem ótima química, e dos momentos mais cômicos aos mais sérios, eles conseguem extrair ótimas performances um do outro. A maneira como os dois enfrentam juntos o choque de realidade na reunião de futuros candidatos à faculdade de sua escolha, NYADA, foi para mim um daqueles momentos que realçam o melhor de Glee.
Por mais que a série seja sobre aceitação e sobre como todo mundo é especial a sua maneira, eu adoro os momentos em que Glee assume que há, de fato, um mundo muito grande fora da bolha usual do show e que às vezes, ser o seu melhor nem sempre é de fato, ser o melhor. Eu achei o efeito visual dos ‘clones’ de Rachel e Kurt muito bons, mas o principal ali era que, sim, os dois personagens sempre superestimaram o quão únicos e especiais eles são. Há muita gente com o talento e a técnica, e muitos dos Glee Clubbers terão destinos como o que Quinn previu para si mesma na temporada passada: acabar em Lima, com um emprego aceitável e uma família, e uma vida mediana que, dependendo do quanto as pessoas se prenderem aos sonhos não realizados, pode acabar não sendo feliz.
Mas isso não importa, pois como os roteiristas martelam nas nossas cabeças desde o começo da série, Glee é sobre a jornada. E é sempre adorável ver duas pessoas que amam estar em um palco e não querem desistir dessa felicidade e se conformar. Talvez esses sonhos não se realizem, mas a jornada? O apoio mútuo no carro, a performance descompromissada e divertida dos dois, os pequenos momentos de amizade? Eu assistiria mil horas disso.
Além do arco de Kurt e Rachel, não houve muita coisa acontecendo com os demais personagens jovens, apesar da montagem expositiva do começo quase ter dado uma impressão diferente. Os roteiristas se certificaram de, como prometido, deixar bem claro quem deve se formar ao final do ano e quem ainda não, justificaram a saída de alguns atores e atualizaram alguns detalhes. Mercedes agora tem outro namorado, porque Chord Overstreet se recusou a renovar seu contrato e aparentemente os produtores estão realmente obcecados com a ideia de Mercedes não ficar solteira. Mike e Tina terão que se separar no fim do ano. Finn não sabe o que fazer e Brittany, mesmo se for do último ano, provavelmente não irá se formar.
Dos Glee Clubbers remanescentes, o retorno de Quinn foi provavelmente o que tinha mais para ser apresentado, apesar de estar contando os dedos para essa fase de rebeldia acabar. Dianna é uma ótima atriz, e acho que ela fez bem a sua parte; dá para ver que Quinn está perdida, e passando por uma crise de identidade, e que ainda não está pronta para retomar seus velhos papéis apesar de claramente sentir saudades do clube, mas eu estou prevendo que esse será um daqueles plots que duram cinco minutos, especialmente com o retorno de Shelby, e por consequência, Beth, semana que vem.
Santana também não teve nada de muito interessante acontecendo até o ponto em que foi suspensa do clube por Will, mas ela continua uma das minhas personagens favoritas. Santana sendo menos bitch não teria graça nenhuma, e apesar de Naya Rivera interpretar muito bem o quão dividida ela está, eu espero que antes de voltar para o glee ela pelo menos possa aprontar bastante.
E por fim tivemos a mudança de lado de Blaine, que saiu do colégio particular e foi para uma escola supostamente bem pobrinha de uma maneira que não dá para acreditar que os pais dele permitiriam, especialmente porque ele foi para Dalton por causa de bullying e não é como se McKinley fosse a escola mais segura e agradável do planeta nesse departamento, Mas o casal que ele e Kurt formam é uma fofura e agora é torcer para que essa realocação signifique que o Darren Chris não vai mais cantar cinco solos por episódio.
Porém, como nem tudo são flores, o episódio mostra claramente que a série continua a não saber o que fazer com Will, Emma e Sue, a última sendo particularmente criminoso, porque Jane Lynch é tão talentosa e carismática que por muito tempo ela conseguiu elevar o texto. Mas não mais. Eu genuinamente acho (em parte por causa de spoilers) que essa trama da eleição pode acabar chegando a lugares interessantes, e certamente eu apreciei a maneira como a decisão de usar sua implicância com as artes (e, em especial, com o Glee Club e Will) como uma plataforma foi um oportunismo brilhante, e não uma ação lunática por princípio.
Eu tenho ótima memória, contudo, e lembro muito bem que a decisão de Sue de concorrer tinha a ver com a maneira como o governo cortou os benefícios da irmã dela, algo que ela queria corrigir. É claro que agora a plataforma pró-deficientes parece totalmente esquecida, e o fato de que ela tinha decidido se tornar uma pessoa mais madura e concentrar seu desdém e raiva em coisas mais merecedoras que um bando de crianças também.
O discurso de Sue na TV foi ótimo, e me dá esperanças de que a série ainda possa fazer coisas interessantes com a personagem, mas a maneira como ela continua a ser aquela caricatura patética de vilã o resto do tempo me irrita, e francamente, prejudica muito a qualidade do show. Seria melhor não ter a Sue, do que ter esta versão dela, por mais que Lynch seja sensacional.
Para completar, temos um ‘update’ no relacionamento de Will e Emma que não podia ser mais vergonhoso. Ou sou só eu que acha esse arco dos problemas sexuais dos dois nauseante?
A essa altura, eu ficaria bem feliz se a Coach Beiste, a Shelby e o Burt Hummel fossem os únicos adultos presentes nessa série, porque os três principais foram reduzidos a essas criaturas incômodas e de quem eu não consigo mais gostar nem nos seus melhores momentos (Will suspendendo Santana sendo um deles). Se há algo que eu espero desesperadamente que mude ao longo da temporada, é o desenvolvimento desses três.
De resto, apesar do episódio ter me deixado com a impressão que descrevi no primeiro parágrafo, pelo menos ele não criou uma bagunça ou me deixou pronta para abandonar o barco de novo. E isso talvez já seja meio caminho andado.
Os Números Musicais:
- We Got the Beat – Honestamente, uma das coisas que sempre me faz rir em Glee são essas ideias que Will tem de que essas performances “espontâneas” são legais. Se eu estivesse na escola e um grupo de alunos começasse a cantar, dançar e subir nas mesas, eu os acharia tão idiotas quanto todo mundo, e certamente não sairia correndo para me inscrever no Glee Club. Uma briga de comidas daquela provavelmente estaria fora de cogitação (eu estudava com pessoas minimamente educadas), mas uma dose tão forte de vergonha alheia provavelmente resultaria num nível razoável de ridicularização, não importando o grau de afinação das pessoas. A música é divertida, e é sempre bom ver Naya e Heather tendo solos, mas não é nada que eu vá ficar ouvindo incessantemente.
- Ding-Dong! The Witch Is Dead – Já falei um pouco do número. Achei que ele teve a dose de descompromisso perfeita: só dois amigos se divertindo juntos, felizes com seus planos para o futuro e confiantes nos seus talentos. A interpretação dos dois foi ótima, e eu adoro o momento no final quando eles sentam no palco um do lado do outro. Fez a dupla parecer realmente como os jovens que eles devem ser.
- It’s Not Unusual – O episódio não poderia passar sem Darren ter seu solo, né? Foi uma performance boa. Darren tem uma ótima voz e muito carisma, e ele não erra mas, comparativamente, foi o número musical mais fraco do episódio.
- Anything Goes/Anything You Can Do – Meu número favorito! Eu adorei como o papel que eles escolheram para a vice vencedora do The Glee Project, Lindsay, e acho que apesar de ser uma aparição mínima, ela foi excelente. Harmony era tão passivo-agressiva, que até cantando e sorrindo você conseguia senti-la intimidando Rachel e Kurt. E bom, eu adoro sapateado, adoro Anything Goes, e achei que Anything You Can Do foi uma ótima música para o mash-up justamente por ser extremamente passivo-agressiva. Eu acho que esse tipo de antagonismo serviria Glee muito melhor que as ofensivas ridículas da Sue, até porque esse tipo de competição é algo que é muito mais real. E que eles consigam criar um momento tão rico para o arco dos dois protagonistas, e ainda terem vocais perfeitos e uma coreografia sensacional? Nesses momentos é que eu lembro porque eu ainda insisto com Glee!
- You Can’t Stop the Beat – Eu li que algumas pessoas não gostaram do começo alterado da música, mas eu adorei. Essa é minha música favorita da trilha de Hairspray, mas eu achei que a mudança ficou incrível, graças a um vocal inspirado da Lea Michele. Fiquei querendo que a coreografia fosse um pouco mais empolgante, porque na peça é quase uma explosão de energia, mas foi o segundo melhor número da noite e pelo menos empolgou um pouco (Curiosidade: Matthew Morrison fez parte do elenco original da produção de Hairspray na Broadway. Ele originou Link, o papel que viria a ser do Zac Efron no filme).
Primeiras Impressões – ‘Ringer’
14/09/2011, 22:31. Thais Afonso
Opinião, Preview
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Ao contrário de todo o resto do mundo serie maníaco com quem eu tenho algum tipo de contato, eu nunca fui aficionada por Buffy e seus herdeiros. Eu tenho um Box da primeira temporada que até hoje não terminei, muito embora eu seja uma daquelas pessoas que até hoje reclama de vez em quando do cancelamento de Dollhouse. Meu contato com Sarah Michelle Gellar se deve principalmente ao seu papel em Segundas Intenções, e sua presença na horrorosa série de filmes do Scooby Doo. Portanto, obviamente ela não era, nem de longe, a minha principal razão para conferir Ringer.
Minha atração pelo projeto foi justamente aquilo que deve afastar grande parte das pessoas, o quanto a série parece ser uma versão americanizada, mas não menos trash e cafona, da inesquecível A Usurpadora. E depois de ver o piloto, a minha única reclamação é: por que ainda não traduziram Sonho Lindo para o inglês, pediram para Paulo Ricardo regravar e emplastaram como música tema sobre uma abertura com diferentes shots de SMG fazendo cara de maligna e chorando se intercalando? Get with the program, CW! Clique aqui para continuar a leitura »
Glee – Sexy e Original Song
29/03/2011, 22:59. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Sexy e Original Song
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 2×15 e 2×16
Data de Exibição nos EUA: 8 e 15/3/2011
Ano passado, à medida que nos aproximávamos da competição Regional, eu estava quase tão ansiosa quanto os personagens. A excitação era tão grande que eu cheguei a assistir a season finale ao vivo. Esse ano foi completamente diferente. Talvez a previsibilidade da vitória do New Directions tenha diminuído parcialmente a tensão, porém, no ano passado, a derrota deles estava mais que óbvia também e ainda assim eu mal podia me conter. Talvez o formato já tenha cansado, e apesar da introdução das músicas originais, não tivemos um quadro tão inovador que tenha me deixado roendo unhas.
Isso não quer dizer que não achei os dois últimos episódios antes do hiato bons, eu adorei os dois para falar a verdade, mas a competição me pareceu o elo fraco, enquanto ano passado os episódios Sectionals e Journey estiveram entre os melhores que a temporada produziu, e a responsabilidade foi toda do momento da disputa. Clique aqui para continuar a leitura »
Glee – Blame It on the Alcohol
08/03/2011, 00:21. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Blame It on the Alcohol
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 2×14
Data de Exibição nos EUA: 22/2/2011
Blame it on the Alcohol é estabelecido de maneira similar a Comeback. Existe uma lição de moral final, e todo o resto é construído de maneira a chegar a essa conclusão pré-determinada. Porém, enquanto eu simplesmente detestei o episódio passado, esse, por alguma razão, me conquistou. Clique aqui para continuar a leitura »
Glee – Comeback
22/02/2011, 12:54. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Comeback
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 2×13
Data de Exibição nos EUA: 15/2/2011
Comeback foi um episódio que me lembrou muito Never Been Kissed. Não li reviews o suficiente para saber se as pessoas gostaram desse episódio, mais lembro perfeitamente que Never Been Kissed foi bem recebido na época que foi ao ar, e eu fui uma das poucas pessoas que não foi nenhum pouco fã do episódio. O que a sexta hora dessa temporada de Glee divide com essa décima terceira é a impressão de que o roteiro foi escrito de trás para frente.
Ocasionalmente, aparece em qualquer série de TV e em alguns filmes, aquele plot que parece que surgiu da conclusão e foi desenvolvido especialmente para chegar naquele ponto determinado. As peças não se juntam de forma natural, as ações dos personagens não parecem guiadas pelos personagens em si, mas pela estória. Clique aqui para continuar a leitura »
Glee – The Sue Sylvester Shuffle e Silly Love Songs
12/02/2011, 23:20. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Furt
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 2×11 e 2×12
Data de Exibição nos EUA: 6 e 8/2/2011
Na minha opinião, existe um aspecto muito forte da experiência de se acompanhar Glee que, se há a pretensão por sua parte de acompanhar a série com algum tipo de lealdade, é preciso entender e aceitar: tudo pode acontecer. E eu não estou me referindo apenas a plots.
Talvez seja apenas eu, mas a cada semana quando chegamos ao dia de Glee eu me encontro naquela apreensão de não saber o que esperar, não importando quantos spoilers indesejados, fotos, previews de músicas, fofocas e briguinhas do Ryan Murphy no twitter me bombardeiem, é impossível antecipar se teremos um episódio melodramático, sombrio, leve, sutil, engraçado, comovente, ofensivo ou frustrante. Querendo ou não (e a lógica já me ensinou que é inútil) eu inevitavelmente carrego a bagagem das emoções que senti no episódio anterior para o próximo, e por causa disso, estava longe de ansiosa por esse retorno de Glee. Clique aqui para continuar a leitura »
Review: True Blood – Bad Blood
21/06/2010, 13:38. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: True Blood
Episódio: Bad Blood
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 25 (3×01)
Data de Exibição nos EUA: 13/6/2010 na HBO
Data Prevista de Exibição no Brasil: 27/6/2010 na HBO
Eu acho que sou uma das pessoas que conheço que menos se empolga com True Blood. Eu adoro a série. Poucas coisas são tão cool, e Alan Ball é matador quando se trata de one-liners. Mas depois de uma segunda temporada que em grande parte eu considerei fantástica, eu sinto que voltei para aquele relacionamento que eu tinha com a série no primeiro ano. Ainda é diversão de primeira linha, o subtexto ainda é apreciado (apesar de ter sido tão pouco sutil que dificilmente requisitava qualquer leitura nas entrelinhas), e o elenco continua genial, mas eu não consigo me juntar a multidão que acha que True Blood é a ‘última bolacha do pacote’.
O longo episódio pareceu passar em um minuto, e isso não é exatamente um elogio. Entre as diversas tramas que precisaram ser continuadas/iniciadas, não deu tempo de eu me sentir conectada a qualquer coisa que estava acontecendo. Resultando em um entretenimento eficaz, mas vazio. Clique aqui para continuar a leitura »
Review: Glee – Journey
13/06/2010, 19:49. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Journey
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 22
Data de Exibição nos EUA: 8/6/2010
Vamos imaginar que Journey possa ter sido concebido como um meta-comentário. Como espectadores, nós podemos fazer a leitura que quisermos, inclusive essa, mas vamos fingir que essa foi a intenção dos roteiristas por um momento. Eu posso estar vendo o que eu quero, e minhas impressões podem passar longe da verdade, mas enquanto eu assistia a Journey, o subtexto continuava a surgir na minha frente e é possível que eu tenha gostado mais do episódio justamente por causa do que eu estava lendo nas entrelinhas. Clique aqui para continuar a leitura »
Review: Glee – Theatricality
31/05/2010, 14:52. Thais Afonso
Spoilers
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Série: Glee
Episódio: Theatricality
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 20
Data de Exibição nos EUA: 25/5/2010
Teatralidade não é uma exclusividade do showbiz ou das estrelas. Todos nós, de uma maneira ou outra, externamos nossas narrativas pessoais e expomos para quem quiser ver. Não é preciso querer entreter ou sequer captar a atenção alheia, às vezes simplesmente queremos validação para um sentimento, às vezes colocar sua personalidade, verdadeira ou inventada, em plena exibição vira um mecanismo de defesa.
É claro que o nível de teatralidade de uma persona como Lady Gaga é totalmente além da vida real, mas ao contrário da Madonna, que adornou um episódio sem motivação, Gaga é a figura perfeita para ilustrar o tema, e este por sua vez casou perfeitamente com os grandes arcos dessa segunda parte da temporada. Clique aqui para continuar a leitura »
Review: Lost – Across The Sea
14/05/2010, 10:39. Thais Afonso
Reviews
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Série: Lost
Episódio: Across The Sea
Temporada: 6ª
Número do Episódio: 117 (6×14)
Data de Exibição nos EUA: 11/5/2010 na ABC
Data Prevista de Exibição no Brasil: 18/5/2010 no AXN
As pedras branca e preta são um simbolismo de Lost que sempre me causou um incômodo particular. Provavelmente eu não sou a melhor pessoa para processar os conceitos de bem e mal absoluto, culpem a curiosidade precoce e os livros de filosofia e psicologia ao meu alcance. Então, quem leu algumas das minhas reviews com certeza se lembra das constantes (e irritantes, aposto) divagações em relação a natureza de Jacob e Falso Locke. Eu não comprei as roupas claras e escuras, o discurso supostamente otimista de Jacob contra o cinismo brutal de (F)Locke ou a história de bicho-papão que a saída de (F)Locke da Ilha será o fim do mundo. Clique aqui para continuar a leitura »
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