Gracepoint – Episode 5 e Episode 6

Data/Hora 19/11/2014, 17:33. Autor
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Série: Gracepoint
Episódios: Episode 5 e Episode 6
Número dos episódios: 1×05 e 1×06
Exibição nos EUA: 30/10 e 06/11/2014

Jessica Lucas e Kevin Zegers estão tão ruins, mas tão ruins em seus respectivos papéis que eu não consigo lidar com o tempo de seus personagens na tela. Renee e Owen são importantíssimo para o desenrolar das história nesses dois últimos episódios mas fica difícil de acreditar que ela é uma jornalista experiente e ele um jornalista talentoso procurando seu espaço. Simplesmente parecem dois adolescentes brincando de investigar.

A coisa mais importante até aqui é a cidade precisando lidar com toda a informação envolvendo Jack Reinhold. Imagina descobrir que o senhor a quem você confiou seus filhos pode ser um pedófilo. A matéria feita por Renee e Owen deixa a situação ainda pior porque Reinhold é tratado o tempo todo como culpado sem direito a contar o seu lado da história. O final seguiu o original e o episódio 6 termina como a morte do personagem e até então o principal suspeito.

Carver ao passar mal dentro do hotel vê seu segredo nas mãos de Gemma, criando uma ligação entre eles. Ela promete não contar o que aconteceu desde que ele siga as recomendações médicas. Gemma também precisou lidar com a fúria de Beth. A mãe de Danny quebra o bar do hotel e faz ameaças caso Gemma não se afaste de sua família. Tenho problemas sérios quando a mulher no lugar de tomar satisfações somente com o marido resolve partir para cima da outra, a não ser quando a amante em questão é a amiga da traída. O reverendo assiste tudo com aquela cara que não sabermos ser de preocupação ou de alguém que está adorando ver o circo pegar fogo.

Susan Wright não é quem diz ser. Kathy, a espertona da dona do jornal, resolve deixar claro para Susan o que descobriu e acaba sendo ameaçada no meio da noite. Assustador Wright dizendo que conhecia homens que poderia estuprá-la. Kathy ao menos procurou Ellen e contou o que aconteceu.

Na versão original nesse ponto da trama tinha cravado quem matou Danny. Porém um ponto importante para minha teoria tinha a ver com a escolha dos atores. Nessa versão fica complicado criar a mesma linha de raciocínio. Sendo assim continuo apostando minhas fichas no reverendo. Ele parece cada vez mais descontrolado.

The Affair – 4 e 5

Data/Hora 19/11/2014, 16:32. Autor
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Série: The Affair
Episódios: 4 e 5
Número dos episódios: 1×04 e 1×05
Exibição nos EUA: 2/11 e 9/11/2014

Cada vez mais acredito que os depoimentos de Alison e Noah não são claros propositalmente. Ambos parecem estar protegendo alguém mas não necessariamente um ao outro. No episódio 04 temos os dois “presos” na ilha. Foi a primeira vez que as referências aqueles que fazem parte da vida de ambos foi mínima. Todo tempo de tela é de Dominic West e Ruth Wilson.

Para quem não gosta de ambos deve ter sido uma tortura. Confesso que só me dei conta quando uma amiga reclamou da ausência do Joshua Jackson e de quase ter morrido de tédio. Sou apaixonada por Mr. Jackson mas gostei o episódio centrado no casal de amantes. A visão de cada um sobre os acontecimentos está cada vez mais distante. E requer uma atenção redobrada para juntar as pistas para conseguir saber o fator comum dos relatos. Nem mesmo o figurino é o mesmo.

Sabemos quem é a vítima: Scotty, o cunhado de Alison. A revelação é feita de forma tão casual que uma pequena distração e o espectador nem notaria, e isso não é uma crítica. Achei ótimo não vermos o tradicional “mostrar o crime, revelar a vítima”. Continuamos sem saber como foi a morte. Apenas que a princípio foi considerada acidente mas a polícia resolveu investigar. Segundo o detetive: ele não acredita em coincidências. Nesse momento lembrei do Gibbs em NCIS.

Athena, a mãe de Alison, aparece e de cara descobre o segredo da filha. Ao contrário de uma lição de moral, a mãe parece ficar feliz com o fato de ver a filha bem, mesmo que essa felicidade seja conseguida traindo o marido. A relação das duas não é nada amigável e parece que muitos segredos sairão daí. A sogra de Alison me incomoda bastante. Alguma coisa na bondade dela faz com que desconfie das suas intenções. Me parece mais manipulação que amor. Uma tentativa de não deixar a nora partir porque isso afetaria seu filho.

No lado de Noah vemos mais uma vez o conflito dele com a família da esposa. Se tudo aconteceu exatamente como vimos, Noah tem toda a razão de ficar revoltado como Helen e sua família resolvem lidar com o problema de Whitney. A menina errou feio, poderia ter causado a morte de alguém, mas tudo é tratado de forma muito banal. A conversa de pai e filha no carro pode também ser a pista sobre o motivo de Noah ter omitido o interesse de Scotty na sua filha. Ainda continuo esperando a versão de Cole e Helen para os fatos.

Gracepoint – 3 e 4

Data/Hora 11/11/2014, 18:09. Autor
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Série: Gracepoint
Episódio: 3 e 4
Número do Episódio: 1×03 e 1×04
Exibição nos EUA: 16/10 e 23/10/2014

Culpa. Esse é um dos sentimentos mais fortes que existem. E Mark Solano está repleto de culpa. Na noite em que seu filho desapareceu e foi morto ele estava traindo sua esposa com Gemma Fisher, a dona do hotel e chefe da sua filha mais velha. A princípio era esse o segredo do pai de Danny. Gemma, ao saber que Mark está detido pela polícia resolve contar aos detetives que ele estavam juntos na noite do crime. Ellie mais uma vez se vê numa posição delicada onde precisa tentar controlar seus sentimentos e manter a serenidade que uma detetive precisa nesse momento. O Detetive Carver pode ser insuportável a maior parte do tempo, mas ele tem razão quando acusa a parceira de perder o foco porque os suspeitos são pessoas com as quais ela conviveu a vida inteira. E isso é que faz da dupla excelente porque Ellie tenta mostrá-lo que ele pode ser mais agradável e Carver que ela precisa ser mais firme.

Tom, filho de Ellie, revela a Carver que Danny apanhou do pai. Estaria Tom falando a verdade? O filho da detetive parece esconder muitas coisas, que ninguém parece perceber. O pai fica o dia inteiro com o menino mas não parece notar qualquer mudança no comportamento do filho. Na versão britânica há uma explicação. Não sei como irão lidar com isso em Gracepoint. No final do episódio vemos Beth flagrando o marido com Gemma mas não haverá um confronto de cara.

Beth conta para o Reverendo Paul sobre a conversa com o suposto vidente, Raymond, e temos mais uma oportunidade de presenciarmos a cumplicidade que há entre os dois. Na versão britânica o comportamento de Paul não era tão dúbio como nessa versão. Era um tanto claro que ele tinha um grande carinho pela mãe do Danny, nessa nova maneira de contar a história acho o personagem um pouco assustador. Pode ser a diferença de atuação, que pode ser proposital. O fato é que ele começa a ser um dos meus suspeitos. Susan Wright apesar de ser menos assustadora que a personagem da 1ª versão também entra para a minha lista. Eu sei – a não ser que mudem – o segredo dela mas mesmo assim não me assustaria se agora ela fosse a assassina de Danny. Para aqueles que gostam de buscar pistas quero dizer para prestarem bastante atenção no barco que apareceu pegando fogo. Ele é uma pista importante sobre como Danny chegou a praia. Mesmo os produtores garantindo que mudaram o assassino(a) não acredito que eles mudem o motivo

The Affair – 2 e 3

Data/Hora 03/11/2014, 00:34. Autor
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Série: The Affair
Episódios: 2 e 3
Número dos Episódios: 1×02 e 1×03
Exibição nos EUA: 19 e 26/10/2014

The Affair continua num ritmo excelente e quanto mais eu penso sobre, mais confusa fico. Minha tendência é acreditar mais na versão da Alison, mesmo ela sendo a Ruth Wilson. Aqueles que assistiram Luther entendem o que digo. Tudo que Noah fala me parece um tanto fantasioso. Porém tem uma pulga atrás da minha orelha dizendo que talvez as duas versões sejam falsas. Seja porque os personagens combinaram antes a sua história mas não estão conseguindo contar da mesma maneira ou porque cada um tem a sua maneira de contar a verdade. É comum pessoas que estiveram no mesmo ambiente lembrar das coisas de maneira completamente diferente e nem por isso alguém estaria mentindo.

No 2º episódio o caso começa a ganhar forma. Na versão de Noah, acontece a primeira transa, na versão de Alison, apenas um beijo. Cole é um cara agressivo na versão de Noah, na versão de Alison, ele é apenas um cara que tenta reconstruir a vida após a perda do filho.

É mais simples simpatizar com a versão da Alison., onde vemos uma mulher confusa que precisa lidar com a perda de um filho numa cidade pequena com todo mundo sabendo da sua história. Até o Noah na versão dela é um cara mais suave que casou por amor mas não consegue se encaixar na família rica, e odiosa, da mulher. Quando a história muda para a versão de Noah, Alison vira uma mulher misteriosa que parece apenas querer se divertir e não se importar com nada. Até mesmo Helen se comporta de uma maneira mais áspera. Acredito aqui numa tentativa de justificar a traição.

Continuamos sem saber quem morreu (se é que morreu alguém), como aconteceu e o que isso tem a ver com Noah e Alison. Porém o crime não ocorreu na festa em que os dois ficam juntos pela primeira vez. Como vimos no final do episódio 2, Alison sai da festa sozinha caminhando pela estrada, apesar dela dizer que foi embora de carro. E no episódio 3 o detetive menciona uma festa de casamento. Meus dois suspeitos para vítimas são o sogro de Noah e o cunhado da Alison. São as duas pessoas mais odiosas até agora. O fato da Alison dizer em depoimento que gostaria de saber o que realmente aconteceu não quer dizer que ela realmente se importe. Foram 3 episódios até agora mas estou achando a Maura Taurney pouco aproveitada. Gostaria de ver mais sobre a personagem dela. Também seria interessante se mais para frente fossemos surpreendidos com a visão das partes traídas. Será que eles desconfiavam de algo? Seria uma vingança? Será que tudo não é apenas o livro do Noah?

Gracepoint – Episode Two

Data/Hora 14/10/2014, 12:40. Autor
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Série: Gracepoint
Episódio: Episode Two
Número do episódio: 1×02
Exibição nos EUA: 09/10/2014

Mais pistas começaram a ser apresentadas. Estou curiosa para saber como darão um desfecho diferente para a série, se até aqui tudo está muito igual ao original. Como toda história em que ocorre um crime, começamos a perceber que as pessoas tem seus segredos. Ou, como diria House, as pessoas mentem. Além do filho da Detetive Miller, que vimos na semana passada apagando qualquer rastro do melhor amigo do celular e do computador, no 2º episódio descobrimos que a irmã de Daniel (por sinal um dos destaques. Madalyn Horcher está muito bem) tinha cocaína guardada em casa. Ela revela que foi a pedido da dona do hotel no qual trabalha, mas se recusa a dizer quem forneceu a droga para ela. Estava bem óbvio que foi o namorado. Danny, a vítima, tinha guardado uma quantia grande de dinheiro que a polícia desconfia ter relação com a droga encontrada. Susan Wright (a atriz dessa versão não me dá metade dos calafrios que a atriz que defendia o mesmo papel em Broadchurch) está com o skate que a polícia procura.

Mark Solano, pai de Danny não estava trabalhando como disse, e suas impressões digitais são encontradas na casa onde acredita-se que Danny tenha sido assassinado. Fazendo do pai o primeiro grande suspeito.

A mãe de Dany perdendo o controle no estacionamento foi uma das grandes cenas da versão original e felizmente a cena funcionou na versão americana. Como disse na semana passada, o elenco mais fraco compromete muito o desempenho do remake. E a mãe de Danny é responsável pelas melhores cenas da história, ao lado da Detetive Miller. David Tennant está fazendo um grande trabalho também nessa versão. Diria que está mais insuportável. Pode ser o novo sotaque.

Apesar de estar achando mais fraco, estou gostando dessa versão. Porém, não acredito que ela vá segurar a audiência americana. Principalmente uma audiência de TV aberta. O ritmo é muito lento e não tem nenhum galã para audiência chamar de seu. Nem sequer a possibilidade de shipper, coisa que sabemos que pode segurar uma série mesmo quando o roteiro está deixando a desejar. Como está tudo muito igual não  posso dar palpite sobre quem desconfio que será o novo assassino(a) porque minhas justificativas contém muitos spoilers. Mas e vocês? Já tem seu suspeito(a)?

Primeiras Impressões – The Affair

Data/Hora 14/10/2014, 12:26. Autor
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Começo sendo bem honesta. Resolvi assitir The Affair pelo elenco. Principalmente para objetificar Dominic West e Joshua Jackson. Sabia muito pouco sobre o plot da série e esperava um novelão, mesmo sendo uma série do Showtime. Estou feliz de ter sido enganada, já que o que vi foi um piloto daqueles que você chega ao final pensando quantos dias faltam para o episódio seguinte.

Tudo começa com Noah Solloway (Dominic West) e sua rotina familiar. Ele e a esposa Helen (Maura Tierney) estão se preparando para sair de férias com os filhos. No meio da cena ouvimos a voz de Noah e nos damos conta que vemos uma lembrança do personagem. Ele está respondendo perguntas sobre como tudo começou, deduzo que o caso extraconjugal, mas a verdade é que nem isso é deixado claro. Então vem um corte, e a história volta. Dessa vez é Alison (Ruth Wilson) contando sua versão dos fatos.

A história contada pelos dois personagens tem pontos de vistas bem diferentes. Fica claro que eles estão dando depoimento sobre alguma morte. De quem não sabemos, mas de alguma maneira a relação deles tem a ver com o assunto.

Paralelo a isso conhecemos um pouco da história de cada um com suas famílias. Helen aparece bem menos que Cole (Joshua Jackson). Sabemos mais do pai dela, um homem muito rico e, pelo ponto de vista de Noah, insuportável.

Cole e Alison estão numa relação tumultuada devido a uma tragédia pessoal que nesse início não nos é deixado claro como exatamente aconteceu. A forma de contar a história lembra muito Damages, nada o que é apresentado parece ser exatamente verdade. Pelo que percebi a ideia é justamente deixar o público criar suas teorias e ir soltando algumas pistas no caminho.

Com relação a atuação, os quatro atores principais estão muito bem. Joshua Jackson está fazendo aqui seu papel mais maduro e com certeza mais complexo. Não está ali para ser o personagem “apaixonável”, arrisco a dizer que iremos odiá-lo em muitos momentos. Mais o destaque é mesmo Ruth Wilson. Ela faz a atuação parecer algo simples. Eu não consegui saber qual Helen é a real, se é que a de verdade nos foi apresentada. The Affair já entrou para lista de pilotos que mais gostei de assistir.

Ainda não há informações sobre a exibição da série no Brasil. Nos EUA ela foi ao ar no dia 12/10 e terá exibição semanal, sempre aos domingos.

Primeiras Impressões – Gracepoint

Data/Hora 06/10/2014, 09:56. Autor
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Para quem está caindo de paraquedas aqui nesse texto, Gracepoint é um remake da série britânica Broadchurch, que foi ao ar em 2013 na ITV e já garantiu uma 2ª temporada. A trama se passa numa cidadezinha praieira, que vê a calma ir embora quando um pré-adolescente é encontrado morto. Todos os personagens são suspeitos. O primeiro episódio de Gracepoint foi 99.9% igual ao original. Os produtores da versão americana, no entanto, garantiram, antes mesmo da série ir ao ar, que o final da temporada será diferente.

David Tennant, conhecido por muitos como o 10º Doctor (Doctor Who), repete o papel que interpretou na versão inglesa, e assim temos mais um britânico colocando a prova o sotaque americano que aprendeu no curso no teatro. Achei que Tennant se saiu bem. Seu personagem na versão americana tem a aparência ainda mais acabada e sofrida. Os motivos para isso serão mostrados nos próximos episódios. Para sua parceira a escolhida foi Anna Gunn, de Breaking Bad. Não assistia a série, minha referência sobre ela é toda de amigos que não cansam de dizer o quanto ela é maravilhosa. O fato é que, pelo menos no piloto, ela foi muito bem em interpretar a detetive que precisa investigar seu primeiro assassinato após a frustração de ter perdido a sua promoção, mais o fato da vítima ser alguém próximo a ela (e isso nem é spoiler, é uma cidade pequena, é claro que ela conhece a vítima).

Um problema que senti foi na escolha no elenco, a trama de Broadchurch, além de bem escrita, tinha atores que seguravam muito bem a trama, onde é importantíssimo que a audiência desconfie de tudo e de todos. Em Gracepoint isso não acontece. Parte do elenco é bem fraco, e não sei se conseguirão segurar o que a trama tem a desenvolver. Quando eu assisto um remake, vou de peito aberto tentando evitar comparações, mas além de Broadchurch estar bem recente na minha memória, Gracepoint ter sido tão igual ao original tornou praticamente impossível não notar a dificuldade de certos atores, a jornalista interpretada por Jessica Lucas, tem importância na trama e eu não senti a menor segurança na sua atuação, e ela é só um dos exemplos.

Caso Gracepoint siga os passos da série original preparassem pata bastante sofrimento. A trama é densa e o passado dos personagens com o tempo vão mostrando que há muita coisa escondida e o assassino(a) não é o único mistério a ser revelado.

Ainda não há informações sobre a exibição de Gracepoint no Brasil. Nos EUA a série vai ao ar nas quintas-feiras.

Primeiras Impressões – Black-ish

Data/Hora 28/09/2014, 23:00. Autor
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Antes de escrever sobre o episódio de estreia de Black-ish, é importante uma pequena contextualização sobre a série. Ela surge como a proposta da ABC de ser “a nova Modern Family”. O que isso quer dizer? Uma nova série familiar tradicional. Mas Modern Family não é tradicional, dirão alguns. É sim. Ela foge do tradicional do passado, mas é tradicional e por isso é tão bem aceita. E ABC sabe que mais cedo ou mais tarde a sua principal série de comédia vai perder o fôlego e/ou sair da grade de programação. Além disso, Black-ish também aparece como resposta às críticas a falta de uma família negra na TV aberta americana. Bom lembrar que My Wife and Kids, sucesso na própria ABC, terminou em 2005, quase 10 anos atrás.

Black-ish apresenta os Johnson, um casal de classe média alta, pais de 4 filhos. E ainda tem Laurence Fishburne como o pai do patriarca. Isso mesmo: Morpheus avô. Muita dificuldade de lidar (se você é novo demais para entender a referência, a dica é Matrix). O grande problema do protagonista é o medo da família está se tornando “menos negra”. Esse assunto é uma questão bem atual, principalmente nos EUA. Todo episódio vem desse conflito. A cena que abre o episódio foi muito boa.

Andre, o pai, recebe uma promoção mas fica insatisfeito por achar que a escolha deve-se ao fato dele ser negro. A esposa, que é médica, o questiona dizendo que se ele não fosse escolhido estaria reclamando que perdeu a vaga por SER negro. A discussão é pertinente porque o argumento de ambos tem validade. E parece que o caminho a ser seguido pelos roteiristas será esse: como uma família negra que chega a posição antes negada a eles consegue seguir seu caminho sem deixar de lado suas raízes. E como lidar com os filhos que não conhecem um mundo sem privilégios.

Não quero contar aqui muito sobre o episódio. Para quem gosta de série familiar tradicional, acredito que Black-ish deve agradar em cheio. O elenco é bom, o texto correto. Algumas piadas podem exigir certo conhecimento de cultura pop e da cultura afro-americana, mas nada que deixe ninguém perdido. Ainda é cedo para dizer se a série terá o mesmo sucesso que Modern Family. E, claro, My Wife and Kids e The Cosby Show, séries que com certeza devem ter sido referência para Kenya Barris, sua criadora, mesmo que de maneira inconsciente. Recomendo a série, mesmo que seja para ver o Morpheus sendo avô.

Não, não superei. Laurence rouba as cenas em que aparece, mesmo o papel sendo pequeninho. Outra informação: Tracee Ellis Ross, que faz Rainbow (por sinal o nome do marido da criadora da série), a mãe, é filha de Diana Ross. E se você não sabe quem é Diana Ross, por favor, vai para o Youtube agora.

Black-ish, que estreou nos EUA no dia 24/09, ainda não tem data de estreia no Brasil.

Conheça ‘Mystery Girls’, a série que reúne novamente Jennie Garth e Tori Spelling

Data/Hora 29/06/2014, 21:03. Autor
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Sabe quando você decide assistir algo mesmo sabendo que a chance de ser ruim é enorme? Pois é. Eu assisti Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210) a vida toda e nunca desisti da série porque eu sempre gostei demais da Jennie Garth, mesmo a Kelly Taylor com o tempo ficando cada vez mais insuportável. Porque se em 2014 a TV ainda encontra dificuldades em não fazer da mocinha uma chata, imaginem na década de 1990. Mistery Girls também tem Tori Spelling, o que aguçou minha curiosidade de ver lado a lado duas atrizes que durante 10 anos fizeram uma parceria de sucesso na TV. E a série justamente vai beber nessa ideia. Charlie (Garth) e Holly (Spelling) são duas ex-atrizes que depois de anos fazendo uma dupla de detetives na TV abrem a sua própria agência de detetives. No primeiro episódio elas lidam com o fato do TMZ ter noticiado a morte de Holly, uma boa tirada de sarro. Mas foi só. Clique aqui para continuar a leitura »

Balanço de Temporada – Broadchurch

Data/Hora 23/04/2013, 18:19. Autor
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O assassinato de um garoto em uma cidade pequena é a história central de Broadchurch, série da ITV de 8 episódios  criada para ter apenas temporada única, mas que devido ao sucesso de audiência ganhará uma 2a temporada. O tema não é novidade. A primeira vista a história lembra The Killing, mas só a primeira vista. Antes de mais nada alerto que o texto não trará spoiler. Não contarei quem matou e muito menos o motivo, senão assistir ao seriado seria meio sem graça.

Broadchurch merece a sua atenção. A série, estrelada por Olivia Colman e David Tennant, tem no seu elenco a sua maior qualidade. Todos os atores tem atuações acima da média. O roteiro é muito bem amarrado e ao assistirmos o último episódio percebemos que mesmo o que parecia banal tinha função dentro do roteiro. Não consigo lembrar de uma cena que eu tenha achado desnecessária.  Algo cada vez mais raro na TV, na minha opinião.

A cena em que o pai da vítima, enquanto caminha para o trabalho, esbarra em cada potencial suspeito é simples, mas muito bem elaborada. Serve para mostrar, mesmo que rapidamente, a relação de cada um com a família da vítima. Jodie Whittaker, atriz que interpreta a mãe da vítima, traz uma verdade para personagem rara de vermos em atrizes tão novas. Foi impossível conter as lágrimas na cena em que a personagem descobre que o filho está morto. Mas para aqueles que assistiram Marchlands, não é uma total surpresa o desempenho dela.

Broadchurch é uma série que prende a atenção. Merece a audiência que recebeu. Não imagino como conseguirão fazer uma segunda temporada por conta do destino de seus protagonistas no final da história. Não me surpreenderia a série retornar com um novo elenco e apenas um ou dois personagens para que o público mantenha o mínimo de familiaridade com a série.

Don Payne, roteirista e produtor de ‘Os Simpsons’, morre aos 48 anos

Data/Hora 29/03/2013, 20:30. Autor
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Don Payne, roteirista e produtor premiado de Os Simpsons, morreu na última terça-feira (26) em sua casa em Los Angeles, nos Estados Unidos. De acordo com um amigo do roteirista John Frink, Don tinha 48 anos e foi diagnosticado com câncer nos ossos.

Dois episódios de Os Simpsons escritos e produzidos por ele – Labor Pains e White Christmas Blues – irão ao ar na próxima temporada da animação, que deve começar em meados de setembro.

Don foi um dos roteiristas dos sucesso da Marvel, Thor e a sequência do Quarteto Fantástico. Na TV, ele co-produziu a comédia Veronica’s Closet em 1997. O mais recente trabalho de Don Payne para o cinema é o roteiro de Thor: The Dark World, prevista para estreia mundial em novembro deste ano.

Payne deixou a mulher Julie, 3 filhos: Nathaniel, Joshua e Lila, sua mãe, Barbara Payne e dois irmãos: John Payne e Suzanne Fanning.

Com informações do LA Times.

Modern Family – Mistery Date

Data/Hora 21/11/2012, 09:38. Autor
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Numa semana em que Ariel Winter apareceu nas páginas de alguns jornais e tablóides por sua guarda ter sido repassada provisioriamente para sua irmã mais velha após sua mãe estar sendo acusada de abuso contra ela, tive dificuldades de ser imparcial nas cenas em que Alex desabafa com Claire após ter perdido a competição. Não pude deixar de pensar que os roteiristas deram ali um oportunidade para a atriz desabafar um pouco. Claire está longe de ser uma mãe abusiv,a mas muitas vezes o medo que ela tem das filhas cometerem os mesmos erros que ela cometeu da juventude faz com que ultrapasse um pouco os limites, coisas que a própria personagem reconhece. A diferença é que ela tem a reação certa e quando percebe faz um mea culpa.

Manny mais uma vez se apaixonou perdidamente. Esse menino leva o esteriótipo da paixão latina para um outro nível. Com a ajuda de Luke ele passa o episódio tentando localizar o Bar Mitzvah certo para encontrar a atual “mulher” dos seus sonhos. Ele tem sucesso, mas um sucesso bem curto. E não seria de outro jeito.

Cam tem uma surpresa para o bebê de Gloria e Jay, e Mitchel precisa tirar o pai de casa para que tudo fique pronto. Cabe a Cameron fazer o mesmo com Gloria. Porém a “sogra” está cansada demais para sair. Ele tenta mantê-la o mais ocupada possível a deixando muito irritada. Jay confessa ao filho não estar pronto para abrir mão do único lugar que ele tinha só para ele na casa. No final do episódio é claro que a surpresa é revelada um pouco antes. Cam mandou pintar na parede do quarto do bebê um painel muito parecido com o que ele fez para a Lily na 1ª temporada. Gloria simplesmente ama o presente. E Jay gosta apenas porque ficou mais fácil abrir mão do quarto.

Porém o episódio foi de Ty Burrell. Com a casa só para ele, Phil convida um homem que conheceu na academia (Matthew Broderick, que se você não sabe quem é porque não assistiu Curtindo a Vida Adoidado, e se você nunca assistiu esse filme eu lamento muitíssimo). Acontece que Phil não percebe que seu novo amigo na verdade acredita estar sendo convidado para um encontro. Todas as cenas dos dois na casa dos Dunphy merece aplausos. Broderick provavelmente garantiu aqui uma indicação ao Emmy. Não vou entrar em detalhes para não estragar a cena para ninguém. Apenas digo: assista.

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