TeleSéries
‘Drácula’ estréia com boa audiência; ‘Once Upon a Time in Wonderland’ caminha para o cancelamento (audiência na TV americana 20 a 25 de outubro)
28/10/2013, 16:09.
Regina Monteiro
Audiência, Colunas e Seções
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/dracula2.jpg)
Estréias
A NBC acertou nas suas noites de sexta-feira ao apostar no gênero fantástico e colocar, na seqüência, em sua grade de programação, Grimm e Dracula.
Dracula conseguiu a façanha de marcar 1.8 pontos na demo 18-49 anos, no último horário da grade de programação deste dia que, em relação aos índices de audiência, é o mais difícil da semana. Os números obtidos pela estréia da nova série foram também 0.5 pontos superiores (junto ao público qualificado) que a média de audiência obtida por Dateline, exibido no mesmo horário na temporada passada. Além disso, segurou o público herdado de Grimm (que também obteve 1.8 pontos entre o público qualificado), exibido no horário anterior na programação da rede.
Se Jonathan Rhys Meyer e seu Drácula continuarem a atrair esse mesmo público durante o restante desta temporada pode-se dar como certa a renovação da série.
Grimm, como foi informado, também conseguiu a marca de 1.8 pontos junto ao público qualificado. Esse número embora seja 0,2 pontos menor que a estréia de sua segunda temporada, é, também, 0,2 pontos maior que a média de audiência da temporada passada. Portanto o desempenho da série também agradou.
Já The Carrie Diaries que sobreviveu a uma fraca primeira temporada em termos de audiência (e que eu apostava que ia ser cancelada na temporada passada), confirmou a tendência de queda na audiência junto ao público qualificado. A série da CW perdeu 50% do público entre 18-49 anos em relação à estréia de sua primeira temporada e 40% em relação à média de audiência desta mesma primeira temporada. Vejamos se este ano a série será cancelada pela rede CW, caso o seu desempenho junto ao público qualificado continue o mesmo.
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 20 a 25 de outubro
A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os torna interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.
Audiência na demo 18-49 anos
Algumas series e realities shows não conseguiram exatamente a marca de 2 pontos na demo 18-49 anos e ficaram naquela faixa de audiência em que o cancelamento ou a renovação ficam a cargo de como as redes, analisando outros ingredientes, não somente a audiência televisiva em si, autorizam ou não uma nova temporada. É o caso de Castle (1.9), New Girl (1.8) e The Amazing Race (1.9).
Outras séries, apesar de aparecerem na tabela acima, perderam um público significativo, em relação à semana anterior. É o caso de Scandal que, na semana passada, obteve um índice de 3.3 pontos na demo 18-49 anos e nesta semana viu sua audiência ser reduzida em 0,4 pontos junto ao público qualificado (2.9 pontos na demo) e Once upon a Time e The Biggest Loser que, entre a semana anterior e esta, perderam 0,3 pontos na demo 18-49 anos.
Once Upon a Time in Wonderland continua a perder audiência entre o publico qualificado. Desde a sua estréia, a série da ABC já conta com um índice 35% menor que seu episódio de estréia (1.7 pontos na estréia para 1.1 pontos em seu terceiro episódio).
Mas vale ressaltar que Mom fez o caminho inverso às séries citadas acima: ganhou 0.3 pontos junto ao público qualificado.
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Na CW, destaque, novamente, para The Vampires Diaries (1.3 pontos na demo 18-49 anos) que conseguiu ficar à frente de Once Upon a Time in Wonderland (1.1 pontos na demo 18-49 anos), no seu horário de exibição.
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
As médias computadas no gráfico acima referem-se apenas à audiência obtida pelas redes de televisão com as séries ou realities shows na sua programação. As transmissões esportivas não foram computadas.
No caso da rede FOX, com as médias de audiência das transmissões esportivas, os índices seriam 2.1 pontos na demo 18-49 anos e 7 milhões de telespectadores totais.
Para a NBC, caso fossem computados os dados das transmissões esportivas, teríamos 3.03 pontos na demo 18-49 anos e uma média de 9,51 milhões de pessoas junto ao público total.
Person of Interest – Razgovor
24/10/2013, 18:59.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/s03e05-shaw.jpg)
Um episódio que trouxe algumas das características que fizeram de Person of Interest uma série singular: pontos de virada inesperados; uma trama menor como parte de um conflito maior, que é anunciado, a conta gotas, durante o desenvolvimento da temporada; histórias contadas em flashback e personagens que vão sendo humanizados através de sua história.
Duas surpresas estavam reservadas para o final do episódio: o confronto entre Carter e Laskey e a volta de Root. No primeiro caso, ponto para Carter que conseguiu surpreender Laskey, revelando o que sabia sobre ele ao mesmo tempo em que o enredava em uma armadilha. Ponto, também, para os roteiristas que conseguiram criar uma seqUência em que houve suspense na medida, para despertar uma certa apreensão quanto ao destino do personagem.
Ao mesmo tempo, Root está de volta e dessa vez ela vai levar Shaw. Pergunto-me para que, já que ela está sendo orientada pela Máquina. O que me leva a uma outra pergunta: por que Root pode falar e ouvir a Máquina se com Finch ela só se expressa por códigos? Por quê uma maior intimidade com Root do que com Finch?
Razgovor foi também um episódio para que se pudesse conhecer melhor Samantha Shaw (ou Sameen?). E só por isso o meu perdão por Reese, novamente, nesta temporada, ter feito apenas “figuração”.
Os flashbacks voltaram como artifício recorrente para contar a história dos personagens e elucidar características de sua personalidade. Desta vez nos foi possível conhecer um pouco da vida de Shaw quando ela perde o pai em um acidente de carro.
No presente, através de seu contato com Genrika, uma menina precoce perseguida pela máfia russa, é revelado um pouco mais sobre o personagem. Incapaz de qualquer outro sentimento que não raiva, ela move-se, nas palavras da menina, como um robô. Mas, no decorrer de Razgovor, a determinação que lhe é característica, passa a contar com um novo ingrediente: empatia. Genrika consegue atingi-la de uma forma que nem Shaw se dá conta. E, ao final do episódio, quando elas se despedem, Shaw pode não ser a mesma. Talvez, ao presenteá-la com a medalha da Ordem de Lenin que pertencera a seu avô, a menina tenha começado a despertar sentimentos adormecidos dentro dela. Talvez, Genrika, sem o saber, tenha tocado na porção Andrew Martin (o complexo robô interpretado por Robin Williams em O Homem Bicentenário) de Samantha Shaw.
Mas Samantha Shaw é interessante não somente pela estrutura ficcional do personagem. Sua presença na série é, de diversas formas, um paradoxo. A forma como a ação é desenvolvida ainda é a mesma daquela com que nos acostumamos durante a primeira e segunda temporadas, portanto Reese, Finch, Carter, Fusco e Zoe são a medida exata para o desenvolvimento da história sem que se fique com aquela incômoda impressão de que alguém está sobrando. Exceto em Reasonable Doubt, onde os personagens tiveram uma participação equilibrada, nos outros episódios ainda perdura a sensação de que há um funcionário graduado fazendo serviço de office boy. E, embora a série tenha crescido em intensidade dramática desde a sua estréia, espero que Reese não fique relegado à condição de “garoto de entrega”.
Portanto, temos Shaw e Reese, dois personagens que possuem a mesma intensidade dramática, o mesmo carisma, a mesma competência profissional, disputando o mesmo lugar na série. E este é um dos aspectos que adquire o paradoxo Samantha Shaw: ao mesmo tempo em que ela, deste ponto de vista, encaixa-se perfeitamente na história, a estrutura da história não se adequa a ela.
Por outro lado, o carisma do personagem, desperta o desejo de que ele permaneça na história. De que haja um lugar adequado para ele, que não seja este, que até agora está sendo emprestado por Reese. E este é outro paradoxo do personagem: ao mesmo tempo em que amamos Reese é possível amar também Samantha Shaw, mesmo percebendo que o mesmo espaço não pode ser ocupado pelos dois.
O que será feito de Samantha ainda é uma incógnita, mas que, em meio a essa readequação dramática, que a série continue a evoluir e a voltar aos eixos como tem feito nesses dois últimos episódios.
Haven – Countdown
22/10/2013, 13:25.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/wade-s04e06.png)
Primeiro uma nota, embora as notas se coloquem no final: não é porque o episódio não foi um 5, que a série não continua ótima!
Dito isso, vamos falar de Countdown, um episódio no qual os personagens deram uma lição de ingenuidade do começo ao fim. Jordan, Nathan, Duke, Audrey, Vince, todos acreditando poder convencer o outro a partir da lógica da sua razão pessoal. E esse foi exatamente o problema. Lógica depende de isenção emocional como todos eles perceberam. Alguns tarde demais…
O que exatamente Jordan tinha em mente ao cooptar Wade, a não ser uma teoria de que Audrey era a origem do problema e se ela fosse eliminada as perturbações também seriam, é de se perguntar, porque não era necessário ser um gênio para perceber que o sobrenome era a única semelhança entre Duke e seu irmão. Wade é totalmente descompensado, carente e perdido, e Jordan conseguiu transformá-lo em uma bomba relógio em potencial. Lamentavelmente, ela percebeu isso tarde demais.
Nathan descobriu a verdade sobre Audrey, então, segundo sua própria lógica, ela deve atirar nele e acabar com as perturbações. Simples assim! Simples se a ausência fosse uma dor não compartilhada. Se os sentimentos fossem um estado unilateral. E, porque as certezas estavam no que, até esse momento, não havia sido dito, talvez fosse fácil, para ele, pensar desse modo. E foi necessário que somente três palavras fossem, finalmente, ditas, para que ele fosse desinstalado do lugar seguro que havia construído para si.E, verdade seja dita, Audrey precisou de muito mais coragem para dizer essas palavras do que Nathan para pedir-lhe o impossível. Afinal, eu te amo!, quando não é dito de forma leviana, guarda em si a promessa de uma vida ou, no caso, o peso da eternidade!
Se é possível perdoar Jordan por criar um monstro, já que não conhecia Wade suficientemente, perdoar Duke, já pode ser um tanto mais difícil. Afinal ele deveria conhecer o irmão que tem e, deixá-lo à solta, impedindo Nathan de ir atrás dele, foi, no mínimo, descuidado. Mais uma prova de que lógica e sentimentos não fazem um bom par. Agora, teremos que ficar preocupados com o que acontecerá com ele quando finalmente encontrar o irmão. E tenho mais medo do que, no meio do caminho, pode sobrar para Jennifer. Mas, talvez seja apenas excesso de imaginação de minha parte… Espero.
Vince, por seu turno, já deveria ter experiência suficiente para saber que lidar com Jordan, esperando convencê-la com uma argumentação lógica não iria funcionar. Foi preciso um cativeiro para que ele percebesse o quão descontrolada ela estava. E aí, convenhamos, já era tarde demais. Mas dessa situação resultou uma pergunta: qual a perturbação que atinge os irmãos Teagues?
E, ao final, embora Jordan não tenha contado a Wade como ele pode acabar com as perturbações ou qual era o seu plano para ele, o menos sentimental dos irmãos Crocker vai acabar por descobrir. Porque em algum momento ele vai começar a se perguntar o porquê de Duke não acabar com as perturbações, se ele pode fazê-lo. E quando descobrir a verdade, talvez ele comece a se perguntar, também, qual seria o plano de Jordan. E então, talvez ainda, ele consiga juntar os pontos, porque, convenhamos, Wade Crocker é o menos ingênuo de todos aqueles com os quais está convivendo!
Despenca a audiência de ‘Once Upon a Time in Wonderland’ (Audiência na TV americana 13 a 18 outubro)
21/10/2013, 15:10.
Regina Monteiro
Audiência, Colunas e Seções
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Alice-Once-Upon-a-Time-in-Wonderland.png)
Na quarta semana da Fall Season 2013-2014, tivemos apenas duas estréias na grade de programação da TV americana: The Biggest Loser, da NBC e Reign, na CW.
Outro ponto a ser destacado é que as redes de televisão já começaram a cancelar algumas das séries que estrearam nesta temporada e não conseguiram uma audiência significativa, ou que, com uma média de audiência próxima à média obtida pela rede, colecionaram críticas negativas na imprensa americana. A rede CBS já cancelou We are Men (média de audiência: 1.9 pontos na demo 18-49 anos), a ABC cancelou Lucky 7 (média de audiência 1 ponto na demo 18-49 anos) e a NBC cancelou Ironside e Welcome to the Family (média de audiência 1.13 pontos e 0.93 pontos na demo 18-49 anos, respectivamente).
E, falando em cancelamentos, é bom ressaltar que os índices de audiência de Once Upon a Time in Wonderland, junto ao público qualificado, caíram de 1.7 pontos na estréia, para 1.2 pontos esta semana.
Estréias da semana
Após quinze temporadas, The Biggest Loser continua com um público fiel. O reality show que acompanha, este ano, quinze pessoas que tentarão perder peso e, adicionalmente, levar uma quantia de US $ 250.000,00, conta inclusive com a participação de Ruben Studdard, vencedor da segunda temporada do American Idol. Na temporada passada o reality show estreou com 3 pontos na demo 18-49 anos e conseguiu uma média de 2.3 pontos junto a esta mesma faixa etária. Nesta semana de estréia, a pontuação continuou na marca dos 2.3 pontos. Apesar de, geralmente, as noites de estréia apresentarem uma pontuação melhor que o restante da temporada, deve-se levar em consideração que The Biggest Loser passou a ser exibido durante as noites de terça-feira e enfrenta a concorrência de Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S. e NCIS. Então, olhando o quadro geral, o reality show da NBC, saiu-se bem.
A pontuação obtida por Reign, não foi ruim para uma série da rede CW, apesar de ter sido 0.4 pontos menor na demo 18-49 anos, que a pontuação obtida por Beauty and the Beast, série que ocupava o mesmo horário na grade de programação das quintas-feiras na temporada passada. Resta saber se Reign conseguirá manter a audiência obtida nesta primeira semana, ou irá seguir o mesmo caminho de sua antecessora que viu sua audiência ir minguando aos poucos e encontra-se ameaçada com o cancelamento.
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 13 a 18 de outubro
Vou repetir mais uma vez, apesar de, para aqueles que já estão acostumados com a coluna, não ser novidade: a audiência que as redes de televisão valorizam são os índices obtidos pelos programas junto ao público qualificado. Então, você pode ficar feliz com a média de telespectadores totais que o seu programa favorito alcança durante a semana, mas deve prestar muita atenção nos índices obtidos junto ao público entre 18-49 anos.
A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os torna interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno dos 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.
Audiência na demo 18-49 anos
Algumas series e realities shows não conseguiram exatamente a marca de 2 pontos na demo 18-49 anos e ficaram naquela faixa de audiência em que o cancelamento ou a renovação ficam a cargo de como as redes, analisando outros ingredientes, não somente a audiência televisiva em si, autorizam ou não uma nova temporada. É o caso de Castle (1.9), Back in the Game (1.9), New Girl (1.8), Law & Order: SVU (1.8), The Amazing Race (1.9), Shark Tank (1.9) e Undercover Boss (1.8).
Outras séries, apesar de aparecerem na tabela acima, perderam um público significativo, em relação à semana anterior. É o caso de Super Fun Night que, na semana passada, obteve um índice de 2.5 pontos na demo 18-49 anos e nesta semana, conseguiu apenas 2.1 pontos; e de The Amazing Race que, como vimos, não conseguiu audiência suficiente para entrar na tabela, mas que na semana anterior havia obtido 2.4. pontos na demo 18-49 anos.
Por outro lado, NCIS e 2 Broke Girls, trilharam o caminho contrário aos dois programas citados acima, conseguindo cada uma 0.3 pontos a mais junto à audiência qualificada, que os índices obtidos na semana anterior.
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Na CW, destaque para The Vampires Diaries (1.3 pontos na demo 18-49 anos) que conseguiu ficar à frente de Once Upon a Time in Wonderland (1.2 pontos na demo 18-49 anos), no seu horário de exibição.
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
As médias computadas no gráfico acima referem-se apenas à audiência obtida pelas redes de televisão com séries ou realities shows, na sua programação. As transmissões esportivas não foram computadas.
No caso da rede FOX, com as médias de audiência das transmissões esportivas, os índices seriam 2.3 pontos na demo 18-49 anos e 6,48 milhões de telespectadores totais.
Interessante observar também que a alteração da programação da FOX, não impactou de forma significativa os índices de audiência das outras emissoras de TV. Na semana anterior a CBS obteve 2.2 pontos da demo e a ABC e a NBC 1.9 pontos.
O aumento nos índices médios de audiência da CW, deve-se, principalmente, à estréia de Reign em sua programação regular. Com a volta de The Carrie Diaries, no próximo dia 25 de outubro, os números da CW devem ficar mais próximos do que será a sua realidade esta Fall Season.
Person of Interest – Reasonable Doubt
19/10/2013, 11:26.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/s03e04.png)
Nos primeiros dois minutos de Reasonable Doubt já se podia perceber alguns dos vestígios que fizeram de Person of Interest uma das melhores séries produzidas atualmente.
Vendo a cena inicial, parecia que aqueles ossos enormes que a Shaw gosta de levar para Bear, finalmente, estavam cobrando seu preço… Mas, aquela cara de desconsolo do cachorro, era apenas um artifício plausível, utilizado por Finch e Mr. Reese, como estratagema para salvar mais uma pessoa cujo CPF fora indicado pela Máquina.
Talvez essa tenha sido a única seqüência do episódio que conteve algum elemento surpresa. Mas não fez diferença, porque outros pontos positivos foram anunciando que Person of Interest pode estar trilhando o caminho de volta àquelas histórias intensas, com seqüências surpreendentes, que marcaram a primeira e a segunda temporadas da série quando, primeiro, os personagens cabiam exatamente no lugar que lhes era reservado e sua participação fazia sentido; e, segundo, o roteiro fazia mais que simplesmente contar uma história.
Pequenas evidências mostraram que a delimitação do espaço dos personagens está sendo retomada. Todos eles participaram, de forma coerente, do conjunto das ações do episódio; além disso, Finch e Mr. Reese parecem estar retomando sua função de liderança e articulação estratégica na condução do caso a ser solucionado; e, para completar, a personalidade de Shaw parece estar sendo aproveitada para definir o caráter de seu personagem na série: ela pode ser a porta pela qual o humor refinado, expresso exatamente pela sua falta de sutileza, entra na história.
Mas, como dissemos, a vida de Person of Interest, não era composta apenas pelos personagens marcantes, que, como Zoe, Elias, Root e Shaw, mocinhos ou bandidos, mostravam-se passíveis de uma densidade dramática tal que lhes possibilitava tornarem-se recorrentes na série. Suas histórias, via de regra, continham um dilema moral, mesmo quando tinha que ser pinçado nas entrelinhas dos acontecimentos mostrados neste ou naquele episódio. Havia, de forma geral, um fio condutor que amarrava os personagens ao plot e ao dilema lógico-filosófico que dava intensidade à história e sustentava o argumento principal.
O que nos traz ao ponto mais alentador de Reasonable Doubt: o arranjo da ação na história, trouxe, pela primeira vez nesta temporada, a característica que marca o diferencial de Person of Interest, a presença desse dilema moral que permeia o desenvolvimento da história. No caso, a instituição da dúvida razoável, o princípio de que o acusado somente é considerado culpado se as provas foram tais que não reste a menor dúvida quanto do crime. Essa parte fundamental da legislação criminal que busca impedir que, como seres humanos individuais, passíveis de sentimentos como mágoa, raiva, “complexo de Deus”, etc, que podem obliterar a clareza com que se constrói a certeza da culpa, tenhamos que nos obrigar a ver as provas concretas ao decidir o destino do outro. Dúvida Razoável, tão fundamental e tão desacreditada em uma sociedade em que os boatos correm à velocidade da luz, pela rede mundial de computadores, oferecendo provas fictícias e condenação sumária, onde deveria ser cultivado o exercício do argumento.
Outro ponto positivo do episódio, foi o artifício utilizado para apresentar essa segunda característica da série. Artifício que, se não foi brilhante, ficou bem próximo a isso: um tribunal, onde as habilidades de Carter para conduzir um interrogatório foi utilizada e o raciocínio lógico de Finch foi testado.
Mas Reasonable Doubt foi, também, um paradoxo, já que, dessas três temporadas, foi o episódio mais clichê de Person of Interest. A mulher que alerta para o desaparecimento do marido é acusada de ser a assassina, mas é inocente (pelo menos em um primeiro momento!); o suspeito que pula do alto de um prédio e cai em um caminhão de lixo (ou algum material que lhe amortecesse a queda); a descoberta de que o marido tinha um caso com a melhor amiga da esposa; policiais que invadem o local errado, quando, aparentemente, tudo leva a crer que o esconderijo dos mocinhos será descoberto. Mais clichê impossível! E para completar, desde a ligação de Vanessa Watckins para a polícia, reproduzida no início do episódio, passando pela cena em que ela sai de casa com a melhor amiga, lembrou-me Risco Duplo, filme com a Ashley Judd e Tommy Lee Jones!
Mas, apesar dos clichês, Reasonable Doubt mereceu a nota dada, porque, finalmente, tivemos um episódio para retirar a série das águas turvas da mesmice, do tédio e da falta de genialidade, para o qual ela estava sendo conduzida. Características que, aliás, marcam muitas séries que, atualmente, estão sendo veiculadas pela televisão. Séries que, em um primeiro momento, reporta-se como genial e, já no segundo ou terceiro episódios, mostram sintomas da falta de criatividade endêmica que graça pelas salas de redação das produtoras de Hollywood.
Ao final deste episódio, foi bom sentir que Person of Interest ainda pode ser Person of Interest.
Haven – The New Girl
15/10/2013, 13:21.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/haven-s04e5-the-new-girl.jpg)
E afinal ela pode escolher ser Audrey, sendo Lexie!
Não sei se credito a surpresa ao final do episódio, à interpretação de Emily Rose, ou se ao trabalho do diretor Rick Bota. Ou ao conjunto da obra. Mais uma vez fui surpreendida pelo óbvio. Parece que, no meu caso, em se tratando de Haven, está se tornando um hábito. Um bom hábito!
Mas, para meu próprio consolo, uma frase de Jeniffer já no início do episódio, parece uma boa maneira de lidar com essas surpresas constantes:
– Você está no Maine. Relaxa. Dá um tempo e você se acostuma.
É isso!
Fico curiosa em saber em qual momento, naqueles poucos minutos, Audrey entendeu que aquela reunião de pessoas esperando que ela saísse pela porta que ligava Haven ao celeiro não era apenas um comitê de boas vindas. Em qual minuto ela soube que tinha que, mesmo sendo Audrey, ser Lexie, para poupar Nathan.
A sua Lexie, de tão perfeita, convenceu a todos e, entre todos, Nathan foi quem ficou mais perplexo. Talvez porque, pelo espaço de alguns segundos, ele esperasse rever Audrey e por isso estava disposto a dar sua vida. E, talvez porque ele tenha colocado seu coração na esperança dessa presença fugaz, a decepção tenha tomado proporções não mensuráveis e tenha impedido que ele visse além da máscara que Audrey passou, com maestria, a usar.
Duke foi o único que conseguiu enxergar através dela. Talvez porque um amigo possa enxergar através de nós e, eventualmente, onde um coração apaixonado, momentaneamente, vê somente seu próprio desejo, o amigo consiga decifrar os códigos aparentemente secretos que formam nossa personalidade.Talvez ele consiga perceber nossas pequenas idiossincrasias. Nosso eu.
Depois de um bom tempo, o caso da semana não foi desenvolvido apenas para que o argumento da série fosse confirmado. Ele foi também um meio. Uma ponte através da qual Duke pode perceber a máscara usada por Audrey.
Apesar de as pistas estarem todas lá para quem quisesse ver, somente Duke percebeu. E elas apareceram, jogadas por todo o episódio: Lexie entrou sozinha na casa em que o primeiro menino se suicidou; ela percebeu que a menina estava omitindo o relacionamento com o amigo; ela levou à conclusão de que Tyler poderia ser a origem dos problemas; ela se dispôs a entrar no subsolo do hospital para encontrar Duke; ela sabia que a perturbação de Duke iria salvá-lo.
E somente Duke conseguiu decifrar as pistas. Olhos atentos de um amigo!
Mas The New Girl não foi somente uma coleção de pistas. Foi também uma profusão de detalhes. Novas migalhas. A ligação profunda de Vince e Dave com a história da cidade; a insinuação de que eles estão um passo à frente, em todos os momentos cruciais que envolvem Audrey. Experiência ou conhecimento profundo?
E tanto em uma situação, quanto em outra, o que faz Vince e Dave terem posições tão contrárias, em diversos desses momentos?
Pode-se entrever uma relação histórica entre Vince e os Guardiões, além do fato de ser seu líder momentâneo. Uma relação que transcende de forma tão intensa o presente, que ele, em um primeiro momento, se rende à irracionalidade de Jordan na vã tentativa de levar a cabo o plano inicial, mesmo sabendo que matar Nathan para acabar com as perturbações era função de Audrey, não de Lexie ou dos Guardiões. Por que Vince tem que continuar com os Guardiões? Por que Dave não queria que a porta de comunicação entre Haven e o Celeiro fosse aberta?
E, no final, uma nova teoria que, mesmo tendo nascida da insanidade de Jordan, guarda uma lógica plausível: as perturbações podem ser fruto da perturbação de Audrey.
Real ou não, Jordan irá tentar provar sua teoria. Seu encontro com Wade não foi fortuito. Resta saber se, ao revelar ao lobo seu poder devastador, ele não irá se sentir tentado a usá-lo para sua própria satisfação. De forma geral, Duke recusa-se a usar sua perturbação para ferir as pessoas indiscriminadamente. Wade me parece um tanto mais inescrupuloso, para aceitar sua herança de família.
E que venha Countdown, apesar de já estarmos no meio da temporada, e com a sensação de que o final chegará cedo demais.
E que em Haven, por respeito aos seus fãs, alguém continue zelando pela coerência da história.
Plano de Aula – A Teoria dos Jogos em ‘Numbers’
15/10/2013, 09:30.
Regina Monteiro
Especiais
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/numbers_wp_1600x1200_c.jpg)
Plano de aula desenvolvido por Regina Monteiro, professora de história e colaboradora do TeleSéries.
Objetivos
1)Entender a Teoria dos Jogos, como forma de interpretar tomadas de decisão.
2) Utilizar a Teoria dos Jogos para ampliar a capacidade analítica do administrador.
3) Reconhecer a Teoria dos Jogos, como instrumento para tomada de decisões gerenciais em ambientes competitivos.
Comentários
A Teoria dos Jogos é o estudo das tomadas de decisões entre indivíduos quando o resultado de cada um depende das decisões dos outros, numa interdependência similar a um jogo.
Material
Textos de Ariel Rubinstein, Amos Tversky, John Nash, Duncan Luce e Colin Camerer.
Episódio Assassin, da série televisiva Numbers, exibida pela rede CBS, entre 2005 e 2010.
Estratégia
Leitura e discussão de textos.
Assistir ao episódio da série televisiva Numbers, com discussão sobre analise apresentada pelo personagem Charles Eppes, professor de matemática, como instrumento auxiliar para a solução de um caso monitorado pelo FBI. Destaque para a forma como o professor desenvolve sua teoria e, adicionalmente, informa os mecanismos de sua construção, como na seqüência em ele cita nominalmente Rubinstein, Tversky e Heller e os estudos desses pesquisadores, ou as aulas ministradas aos futuros agentes do FBI e da CIA, sobre a teoria dos jogos aplicada a comportamentos.
Justificativa
A utilização do seriado de TV contribui para a compreensão lúdica e fixação do mecanismo e raciocínio lógico da Teoria dos Jogos, sendo importante auxiliar para o desenvolvimento do conteúdo abordado na disciplina.
Plano de Aula – Reforma Protestante em ‘The Tudors’
15/10/2013, 09:25.
Regina Monteiro
Especiais
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/The-Tudors-the-tudors-26986558-1450-967.jpg)
Plano de aula desenvolvido por Regina Monteiro, professora de história e colaboradora do TeleSéries.
Objetivos
1) Conhecer as várias correntes de pensamento que explicam a dimensão da Reforma Protestante num universo dominado pela Igreja Católica.
2) Perceber os conflitos internos ao governo inglês e a necessidade de se subtrair o Estado inglês da influência papal.
3) Perceber as relações internacionais no século XVI.
Comentários
A Reforma anglicana foi uma série de eventos ocorridos no século XVI, que culminou com rompimento entre a Igreja da Inglaterra e a autoridade do Papa e da Igreja Católica Romana.
Material
Textos sobre o período
Episódio Everything is Beautiful, da série televisiva The Tudors, exibida pelo canal Showtime, entre 2007 e 2010.
Estratégia
Leitura e interpretação de texto.
Assistir ao episódio da série televisiva The Tudors, com discussão sobre a situação apresentada no seriado. Abordar as relações internacionais: os conflitos entre Inglaterra e Espanha, através dos personagens de Catarina de Aragão e do Embaixador Chapuys, e a aliança entre o Estado católico espanhol e o Papado; abordar a importância de um filho homem que assegurasse a sucessão do trono para a recém coroada Dinastia Tudor, razão pela qual o rei Henrique VIII almejava desesperadamente sua separação de Catarina de Aragão; analisar o poder temporal da Igreja Católica fundado na dimensão de suas propriedades e a influência e o declínio da nobreza inglesa católica junto ao trono, através principalmente da figura do cardeal Wolsey; discutir a desapropriação das terras do clero inglês como forma de resolver a situação econômica precária em que se encontrava a Inglaterra após sucessivas guerras e a necessidade de dinheiro para quitar as dívidas do trono inglês, através da ação do Conselho Econômico-administrativo nomeado por Henrique VIII; abordar os conflitos teológicos através das crenças de Sir Thomas More e Mr. Fish, que em última instância representam as idéias cristalizadas por Hugh Latimer com a reforma anglicana.
Justificativa
A utilização do seriado de TV contribui para a compreensão lúdica e fixação imagética do tempo histórico abordado pelo conteúdo a ser estudado.
Boa aula!
‘Once Upon a Time in Wonderland’: audiência menor que o esperado (audiência na TV Americana 6 a 11 de outubro)
14/10/2013, 15:11.
Regina Monteiro
Audiência
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Once-Upon-a-Time-in-Wonderland.jpg)
Nesta semana tivemos apenas as estréias da rede CW e Once Upon a Time in Wonderland, da ABC.
Uma nota: Once Upon a Time in Wonderland, rede ABC
Depois de os contos de fada invadirem a programação das redes de televisão (Once Upon a Time, Grimm e Beaut and the Beast) e se tornarem uma febre, parece que o entusiasmo com programas do gênero vem se arrefecendo. A nova série da ABC, que, na atual grade de programação da rede, ocupa o mesmo horário que pertencia a Last Resort, na temporada passada, obteve um índice de audiência 23% menor, junto ao público qualificado, que a sua antecessora, cancelada após a exibição de seu sétimo episódio. Vejamos se, tal qual Once Upon a Time, seu spinoff ainda tem fôlego para manter, junto ao público qualificado, uma audiência sustentável e que lhe renda uma segunda temporada. Para isso ele tem que melhorar seus índices de audiência que na season premiere foram de 1.7 pontos na demo 18-49 anos e 5,82 milhões de telespectadores totais.
REDE CW – estréias
A rede CW guardou para a terceira semana da fall season, a maioria de suas estréias.
Vejamos como foi o desempenho dessas estréias, para a rede onde os índices de audiência são menores que de suas concorrentes, e que também pode ser mais generosa quanto à renovação de suas séries.
Na tabela abaixo, lançamentos e séries que já se encontram com mais de uma temporada ocupam o mesmo gráfico. Na coluna referente à temporada 2013-2014 encontram-se os números da audiência obtida na semana que passou.
Na coluna referente à temporada 2012-2013 há uma diferença entre os lançamentos e as séries que têm mais de uma temporada. Quando a série possui mais de uma temporada, a comparação é feita com os índices de audiência obtidos por ela mesma na temporada passada; quando se trata de séries lançadas este ano, a comparação é feita com a série que, na temporada passada, ocupava o mesmo lugar na grade de programação.
Os índices de audiência são referentes às season premieres em ambos os casos.
São também os números do público qualificado, pois é esse público que é levado em consideração para a veiculação de propaganda durante os intervalos comerciais do horário nobre e, consequentemente, se as séries serão canceladas ou renovadas.
Supernatural, como se pode observar pelo gráfico, foi a série da rede CW, que, na sua estréia, melhor desempenho obteve junto ao público qualificado. Melhor até mesmo que The Vampires Diaries e The Originals que estrearam na programação da CW na semana passada. Os irmãos Winchester conseguiram 50% mais público que na temporada 2012-2013, em sua season premiere. Talvez a mudança de dia, na grade de programação da rede, tenha contribuído para o aumento desses números. De qualquer modo, feito considerável, para uma série que já é uma senhora de nove anos de idade!
Menina dos olhos da CW, na temporada passada, Arrow perdeu 30% de seu público qualificado, nesta season premiere, em relação à estréia de sua primeira temporada. Apesar da porcentagem de perda de público entre 18-49 anos ser elevada, há considerações a se fazer: primeiro, é normal que se perca algum público entre uma temporada e outra, raras vezes acontece o contrário; segundo, mesmo com a perda de audiência, Arrow ainda possui ótimos índices de audiência para a rede CW. Fãs de Arrow, a continuar deste modo, podem ficar tranqüilos, vocês verão uma terceira temporada!
The Tomorrow People ocupa, na grade de programação desta temporada, o horário que no ano passado pertencia a Supernatural. O novo drama da rede estreou bem, conseguiu manter o público que, em média, via Supernatural na temporada 2012-2013 e, também, a audiência que herdou de Arrow, que lhe antecede na grade de programação deste ano.
Já Hart of Dixie e Beaut and the Beast não foram tão bem quanto as demais estréias da CW, até agora.
Em sua terceira temporada Hart of Dixie, não só perdeu 43% de seu público qualificado em relação à estréia de sua segunda temporada, como perdeu também uma parcela do público que em média acompanhou as aventuras da bela doutora Zoe Hart, durante a temporada passada (28% do público entre 18-49 anos).
No entanto, foi Beaut and the Beast quem mais sofreu com o abandono dos fãs. A série, que, ao longo da temporada passada já havia perdido 50% de seu público inicial, na faixa etária entre 18-49 anos, voltou a despencar na audiência. Nesta estréia foram 75% menos pessoas entre 18-49 anos que viram a série. Vamos ficar atentos para o desempenho do drama na próxima semana.
Um aviso importante para os fãs das séries da rede CW: a começar desta semana, a rede vai ganhar uma tabela própria, com o desempenho da audiência de suas séries. O motivo para isolarmos a rede CW da tabela que geralmente publicamos é que, como seus índices de audiência são relativamente menores que os obtidos pela ABC, CBS, FOX e NBC, os fãs não ficariam sabendo, nesta coluna semanal, qual o desempenho de suas séries favoritas. Sendo assim, serão contemplados com um espaço próprio de informação. Veja abaixo, junto com os melhores desempenhos da semana, os índices de audiência de todas as séries exibidas pela CW.
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 6 a 11 de outubro
Mais uma vez é bom lembrar que a audiência que as redes de televisão valorizam são os índices obtidos pelos programas junto ao público qualificado. Então não adianta encher os olhos somente com a quantidade de telespectadores totais obtidos pela sua série favorita.
A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os torna interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno dos 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.
Audiência na demo 18-49 anos
Note-se, na tabela acima, a ausência de Castle, CSI, Elementary, Law&Order:SVU, Revenge, The Goldberguers e Bob´s Burguer, que, na semana anterior, haviam conseguido índices de audiência suficientes para entrarem nessa zona de conforto das redes quanto ao público necessário para que as séries não sejam, por enquanto, ameaçadas pelo cancelamento. Dessas séries Castle, CSI, Elementary, Revenge, The Goldberguers e Bob´s Burguer, ficaram no limiar com 1.9 pontos. Já Law&Order:SVU perdeu, de uma semana para a outra, 0.4 pontos na demo, atingindo apenas 1.6 pontos junto ao público qualificado.
Note-se também a presença de Glee, na tabela acima, esta semana. A homenagem a Corey Monteith, rendeu para a série 1.3 pontos a mais na audiência qualificada.
A tabela a seguir mostra o desempenho das séries junto ao público total. Se a sua série preferida tem um índice baixo junto à audiência qualificada, mas um alto índice junto ao público total, você pode ficar feliz, só não pode se deixar enganar.
Audiência em milhões de telespectadores
E, como já dissemos, a partir desta semana, as séries da CW vão ganhar uma tabela exclusiva. E, lembrem-se, acompanhem com mais atenção os números referentes ao público qualificado. Na temporada passada a linha de corte da rede CW ficou em 0.55 pontos na demo 18-49 anos. Mas a CW às vezes surpreende e acaba renovando séries com índices menores de audiência.
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
Desta vez a rede CBS conseguiu o melhor desempenho, isolada, junto ao público qualificado. Ficou com o melhor desempenho também em relação ao total de pessoas que sintonizaram a sua programação.
Veja também que a ordem de classificação obedece ao desempenho junto ao público qualificado, por isso a FOX, com 2 pontos na demo 18-49 anos, aparece em segundo lugar, mesmo tendo obtido índices menores que a ABC e a NBC junto ao público total.
Precisamos tecer alguns comentários sobre a programação desta semana e a classificação das redes quanto à audiência.
Esclareço que os comentários a seguir dizem respeito ao conjunto da programação diária, e não se referem, portanto, a um programa ou outro, embora às vezes, apenas um programa obtenha altos índices de audiência e, por si só, coloque a rede que o veicula em uma posição de destaque. É o caso, por exemplo, de The Voice, que às terças-feiras, dá à NBC um confortável primeiro lugar junto à audiência qualificada.
De forma geral os índices de audiência obtidos pela rede CBS foram uniformes, isto é, a sua programação teve forte apelo junto ao público qualificado e público total durante a semana toda. Mas é necessário que se diga que a rede CBS lidera constantemente a audiência junto ao público total. Suas series, mesmo quando não atingem um índice de audiência confortável junto ao público qualificado, conseguem um número enorme de telespectadores totais. È o caso de The Good Wife e The Mentalist. Essas séries, aliás, fazem do domingo, o calcanhar de aquiles da rede CBS, com seu pior desempenho junto ao público qualificado, apesar do ótimo desempenho junto ao público total.
Já as animações programadas pela FOX, no domingo, garantem para a rede o primeiro lugar junto à audiência, neste dia. The Simpsons, Bob´s Burguer, Family Guy e American Dad! conseguem o melhor desempenho junto ao público qualificado. Um paradoxo, já que o domingo, teoricamente, traz uma programação mais familiar e esses desenhos são, por vezes, para usar um termo muito em voga, politicamente incorretos e irreverentes. Esta semana, Glee e a homenagem a Corey Monteith também seguraram a audiência da FOX, na quinta-feira. No conjunto, a rede ficou com o segundo lugar na classificação da semana.
Modern Family na quarta-feira e Grey´s Anatomy e Scandal na quinta feira, foram os destaques da ABC e colocaram a rede na terceira posição na classificação quanto aos índices de audiência esta semana. Mas deve-se destacar também Sleepy Hollow que, na segunda-feira, enfrenta bravamente o conjunto da programação da CBS, e The Voice e The Balcklist da NBC.
Se excluirmos as transmissões esportivas da rede NBC aos domingos, o forte de sua programação ficou, justamente, com The Voice e The Balcklist.
Mas note-se também que há muito pouca diferença entre os índices de audiência obtidos pela FOX, ABC e NBC, na faixa etária entre 18 e 49 anos.
Person of Interest – Lady Killer
11/10/2013, 09:51.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/S03E03-lady-killer.jpg)
Quando um personagem coadjuvante começa a ter as melhores cenas e as melhores falas; quando o personagem principal começa a ser irrelevante; quando o excesso de personagens começa transformar as falas em um jogral e o episódio se arrasta entre uma cena maçante e outra; quando, ao se chegar ao final do episódio, somente resta aquela esperança de que tudo volte a ser como na temporada passada e não se experimenta, senão aquela empolgação com um cliffhanger de cair o queixo, ao menos aquele gostinho de quero mais…
Quando tudo isso acontece, é hora da luz vermelha começar a piscar freneticamente, caso contrário, ao invés de continuar a escrever os roteiros, é melhor a equipe criativa começar a compor o réquiem de despedida.
Person of Interest, para mim, está perigosamente perto deste ponto. E, ouso dizer, somente não chegou nele ainda porque a audiência se mantém. Talvez porque, como eu, os fãs dessa série, que até a temporada passada estavam presos em uma rede feita de fidelidade ao argumento central da história, à dualidade de personagens intensos, ao encantamento de relacionamentos marcantes, à propostas de dilemas morais constantes, ainda permaneçam fiéis, talvez, como disse acima, na esperança de que tudo volte a ser como já foi uma vez.
O roteiro de Lady Killer, foi, para dizer o mínimo, ridículo. Um batalhão de gente para proteger um inofensivo… inofensivo o quê? Conquistador, pesquisador de comportamento social, carente afetivo como há milhares atualmente? E nem vale dizer que se acreditava que ele era um assassino em série. Reese já passou por piores momentos sozinho, ou com a ajuda esporádica de Carter e Fusco. Basta lembrar, só para citar alguns exemplos, que até agora ele já enfrentou a Máfia, fugiu da CIA, protegeu duas pessoas concomitantemente, escapou de um prédio totalmente cercado (pelos mocinhos e pelos bandidos!)…
Até a temporada passada, Finch e Reese ocupavam o centro da trama, e Carter e Fusco gravitavam ao seu redor. Essa estrutura bastava, porque o que dava identidade à série era seu argumento central: a possibilidade concreta da existência do grande irmão, que transitava no universo delimitado pelo modus operandi da sociedade americana, e operava através de seus heróis de plantão, tão ao estilo de Hollywood, mas capazes, ao mesmo tempo, de negar esses estereótipos hollywoodianos do bem e do mal… Um paradoxo? Talvez. Mas funcionava à perfeição. Agora? Agora somos obrigados a ver Reese esperando pateticamente, como um colegial qualquer, a garota sair do bar para levá-la para casa!
Os melhores momentos do episódio foram protagonizados por Root. Talvez porque na sua relação com a Máquina, ela ainda guarde um pouco da essência das temporadas passadas. Uma confiança plena no Absoluto e a crença na descartabilidade da raça humana. Ela é o único personagem que permanece totalmente honesto. Ou seja, é a única parte da história que ainda guarda um dilema moral a ser explorado dentro do que era o argumento central da série. E, neste contexto, talvez seja por isso que o Absoluto a tenha adotado e a proteja e, agora, eventualmente, identifique-se mais com ela do que com Finch. E, na cena em que ela escapa do hospital e preserva a vida do agente que fora enviado para matá-la, vi exatamente a diferença entre as temporadas passadas e essa: A Máquina e Root (que acredita que a raça humana é descartável!), preservando vidas e Shaw tentando exterminá-las a cada cena!
A nota três deste episódio é decorrência de que, infelizmente, junto com as seqüências protagonizadas por Root, tivemos que assistir a todo o resto!
E, para acabar, quero citar a última fala de Finch: Mr. Reese, we have a problem. É, definitivamente, nós temos um problema!
Haven – Lost & Found
08/10/2013, 10:34.
Regina Monteiro
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/S04E04-lost-found.jpg)
Como dizer que Haven se superou com este episódio, sem cair na tentação fácil de, a cada meia dúzia de palavras, usar meia dúzia de superlativos?
Vou tentar exprimir o quanto o episódio foi ótimo, sem sucumbir à tentação. Mas, peço licença para fazê-lo apenas uma vez, dizendo que a nota máxima ainda é pouco, Lost & Found merecia mais.
Um resumo.
Lost & Found foi um dilema, plantado deliberadamente, pelo roteiro, para criar aquela expectativa hipnótica que nos leva a esperar pelo final e lamentar quando acaba. Afinal Audrey iria ser ela mesma quando voltasse ou não?
Foi também, depois de quatro anos, um momento de revelações. Ínfimas revelações? Pode ser que sim. Mas nos deram algumas certezas. Finalmente confirmamos aquilo que, lá no íntimo, nós já sabíamos: o celeiro era um portal.
E, como Haven não pode deixar de ser Haven, junto com algumas respostas, vieram umas tantas interrogações: Porque um portal entre Haven e este outro lugar? Quem é Audrey Parker? O que são as perturbações? Por que atingem algumas pessoas e outras não? Quem é William? E as pessoas que tentavam impedir que ele a levasse de volta? O que podem ser os tais poderes incontroláveis, aos quais Dave se referia?”
Tudo isso em apenas 40 minutos de pura genialidade, de Speed Weed (L&O:SVU, NCIS:LA, Eleventh Hour,) um roteirista debutante em Haven, e Lee Rose, responsável por uma das melhores cenas da série.
Uma cena que valeu o episódio.
No momento em que Audrey olhou através da porta do Celeiro pela última vez e ouviu seu nome ser chamado do outro lado daquela ponte invisível que a conduzia de volta a Haven, a possibilidade do reencontro refletida em seus olhos continha uma lembrança: uma recordação apanhada na voz que, ao dizer seu nome, deu forma àquele sentimento que esteve presente sempre, e a despertou para a verdade que seu guardião estava tentando lhe revelar. E por um instante fugaz o tempo não contou. E seus olhos sublimaram a possibilidade da pessoa que seu coração desejava, e refletiram a eternidade desse reencontro no espaço de um instante.
E então, ela praticou o seu ato de fé e voltou, para deixar de ser aquela que, por alguns poucos segundos ela conseguira ser.
Mas afinal, se, como William lhe disse, ao voltar, ela poderia ser quem desejasse ser, porque ela escolheria ser quem iria matar a pessoa que ama? O que nos suscita outras perguntas: Porque o portal foi construído para ela? Penitência? Nathan foi apenas um acidente? Ou não?
Nathan é sua redenção, ou seu castigo?
E a cena final pode ser emblemática: o beijo… ou a arma?
‘Agents of S.H.I.E.L.D.’: muito barulho por nada? (Audiência na TV Americana 29 de setembro a 4 de outubro)
07/10/2013, 14:57.
Regina Monteiro
Audiência
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
![image title thumb image](https://teleseries.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Marvel-11.jpg)
A segunda semana de estréias da Fall Season apresentou menos novidades, mas trouxe de volta as animações da FOX e as veteranas da ABC e da CBS nos domingos. Única novidade no domingo, Betrayal ocupou o lugar de 666 Park Avenue e, aparentemente, é capaz de seguir o mesmo caminho junto à audiência.
Vejamos então o desempenho das estréias desta semana junto ao público qualificado.
Abaixo lançamentos e séries que já se encontram com mais de uma temporada ocupam o mesmo gráfico. Na coluna referente à temporada 2013-2014, encontram-se os números da audiência obtida na semana que passou. Na coluna referente à temporada 2012-2013, há uma diferença entre os lançamentos e as séries que têm mais de uma temporada. Quando a série possui mais de uma temporada, a comparação é feita com os índices de audiência obtidos por ela mesma na temporada passada; quando se trata de séries lançadas este ano pelas redes de televisão, a comparação é feita com a série que, na temporada passada, ocupava o mesmo lugar na grade de programação.
Os índices de audiência são referentes às season premieres em ambos os casos. São também os números do público qualificado, pois é esse público que é levado em consideração para a veiculação de propaganda durante os intervalos comerciais do horário nobre.
REDE ABC – estréias
Os fãs da Shonda Rhimes podem ficar tranqüilos, ela não vai deixar a televisão tão cedo. Se Scandal não era a volta mais aguardada desta temporada, foi, no entanto, a série que mais público ganhou. Na comparação entre as season premieres passada e esta houve um aumento de 71% junto ao público qualificado. Aposta certa da rede ABC que deu uma chance à série, quando, na sua primeira temporada alguns críticos apostavam no seu cancelamento.
Super Fun Night começou bem. Além de conseguir um bom índice de audiência, superou o público de Suburgatory que, na temporada passada, ocupava o mesmo horário na grade de programação. Mas é interessante notar também que esta nova comédia da rede ABC, conseguiu segurar uma boa parcela do público herdado de Modern Family, comédia que, este ano, a antecede na grade de programação.
Apesar de ter perdido 11% de sua audiência quando comparada à season premiere passada, Once Upon a Time parece ter chegado a números estáveis junto à audiência. Além desta porcentagem não ser significativa, se levarmos em consideração que a tendência é a perda gradativa de audiência ano após ano, o drama da ABC terminou a temporada passada com uma média de audiência de 2.7 pontos junto ao público entre 18-49 anos. Este público parece ter sintonizado a série na sua volta.
O caso de Revenge é o oposto de Scandal. A série perdeu 71% de sua audiência na estréia de sua terceira temporada, em relação à sua estréia na temporada passada. Esses números devem preocupar a rede ABC e os fãs de Amanda Clark. Além disso, é preciso levar em consideração que, geralmente, os índices de audiência obtidos na season premiere são maiores que a média de audiência que a série consegue atingir durante a exibição dos episódios exibidos ao longo da temporada; por exemplo, na temporada 2011-2012, a média de audiência de Revenge foi de 2.5 pontos junto ao público qualificado, mas na volta da série na fall season passada, a série conseguiu obter 3.2 pontos junto a esse público. Isto não aconteceu este ano. E, se tendência é que, durante a fall season, a série perca uma parcela deste público, o sinal de alerta deve estar ligado para Revenge.
A rede ABC precisa exorcizar o horário das vinte e duas horas, na sua grade programação dos domingos. Betrayal conseguiu obter menos público, na faixa etária 18-49 anos, que 666 Park Avenue (2.1 pontos na demo 18-49 anos), que já havia conseguido menos audiência que Pan AM (3.1 pontos), sua antecessora no mesmo horário. Ambas, 666 Park Avenue e Pan Am foram canceladas. A se julgar pelos índices dos episódios de estréia, o destino de Betrayal não parece muito promissor.
Rede CBS – estréias
A boa notícia para a rede CBS é que as séries que são lançamentos estão nos primeiros lugares do gráfico. Boa notícia porque as séries conhecidas já possuem um público cativo, a tarefa é mantê-lo interessado. Já as novidades são uma incerteza. Por isso os resultados dos novos programas são ansiosamente aguardados e geram de saída, uma predisposição junto ao público de forma geral.
The Millers ocupa, este ano, na grade de programação, o mesmo horário que, na temporada passada, pertencia a Two and a Half Men. O ponto positivo da estréia do novo programa da CBS é que conseguiu manter o mesmo índice de audiência, na demo 18-49 anos, de sua antecessora. O ponto negativo é que segurou apenas 63% da audiência de The Big Bang Theory, que a antecede na grade de programação deste ano. E, posso apostar que a CBS continua a procurar uma sitcom que consiga conservar o público de Sheldon e seus amigos nerds. Pelo sim e pelo não, vejamos como o público irá se comportar com The Millers durante o restante da fall season.
We are Men pode ser um alerta para a CBS. A série conseguiu melhores índices junto ao público qualificado que a maioria de suas outras estréias. Este é um ponto positivo. Mas obteve menos audiência junto a esse mesmo público, se comparado a Partners, que ocupava o mesmo horário na grade de programação da temporada passada. E, para quem não se recorda, Partners foi cancelada depois da exibição de seu sexto episódio.
Quanto a The Amazing Race, depois de 22 temporadas no ar, perder apenas 20% de audiência junto ao público qualificado, é um feito. E apesar desta característica vir se repetindo com o passar dos anos, os números não são ruins para um programa exibido nas noites de domingo, quando tem que concorrer com a programação esportiva da NBC.
Os índices de audiência obtidos por The Good Wife e The Mentalist na temporada passada não justificaram sua renovação pela rede CBS (antes que os fãs comecem a atirar pedras, lembro que estou falando em termos de audiência, sem entrar no mérito dos programas). Este ano ambos os programas perderam em torno de 20% de seu público qualificado, se comparado à estréia da temporada passada. A luz vermelha deve ter começado a piscar na sede da CBS.
Rede CW – estréias
Por enquanto somente uma novidade na rede CW: The Originals. E parece que a noite dos vampiros deu certo para a rede, ao menos na sua estréia. A perda de 25% na audiência de The Vampire Diaries entre a season premiere passada e esta é normal e, de qualquer forma, em se tratando da rede CW, a série mantém bons números de audiência.
Já a premissa para The Originals é a mesma. Apesar de perder 17% da audiência de The Beauty and the Beast (série que ocupava o horário, na grade de programa da temporada passada, que nesta temporada pertence a The Originals), este novo drama da CW, praticamente manteve o público qualificado de The Vampire Diaries, série que a antecede na grade de programação este ano.
A CW deve estar satisfeita. E os apaixonados fãs dos vampiros da CW, pelo menos por enquanto, podem ficar também.
Rede FOX – estréias
As animações da FOX voltaram. Após anos de exibição, ainda continuam a garantir bons índices de audiência junto ao público qualificado, nas noites de domingo.
A mais novinha é Bob´s Burguer e já tem quatro temporadas! Das quatro, foi a que perdeu menos audiência entre o público na demo 18-49 anos: 16% entre esta e a season premiere passada. The Simpsons (25 temporadas) sofreu uma perda de 24% de audiência junto ao público qualificado; American Dad! (9 temporads) obteve 25% menos público nesta mesma faixa etária e a audiência de Family Guy (11 temporadas) foi 22% menor.
Apesar da queda na audiência. The Simpsons, no seu horário de exibição, ficou atrás apenas da transmissão do campeonato de futebol, pela NBC e Family Guy foi melhor que Revenge e The Good Wife, liderando seu horário de exibição.
Se uma delas for cancelada, não será por causa dos índices de audiência.
Rede NBC – estréias
Na rede NBC, estrearam somente novidades, esta semana. E os índices de audiência de todas elas, não foram bons para o padrão de audiência da rede.
Sean Save the World ocupou, na grade de programação, o horário que, na temporada passada, pertencia a The Office. Apesar de perder 34% da audiência junto ao público qualificado, em relação à season premiere passada, seu maior pecado são os números em si: muito baixos. O mesmo se pode dizer de Welcome to Family, que obteve um índice de audiência (que já era baixo), menor do que o de Up all Night (sitcom que ocupava o mesmo horário na grade de programação da temporada passada).
Resta-nos Ironside. Remakes são um desafio pela sua própria natureza: o argumento pode ser o mesmo, mas, entre outros aspectos, a história tem que ser atualizada e os personagens também. Além disso, Ironside tinha outro desafio, cobrir o lugar de Chicago Fire na grade de programação da NBC. Por enquanto, o novo drama, não se saiu muito bem, mas resta a esperança de que o efeito Chicago Fire possa atingir Ironside. Vejamos como a série se sai nas próximas semanas.
Melhores desempenhos junto à audiência na semana de 29 de setembro a 4 de outubro
Mais uma vez é bom lembrar que a audiência que as redes de televisão valorizam são os índices obtidos pelos programas junto ao público qualificado. Então não adianta encher os olhos somente com a quantidade de telespectadores totais obtido pela sua série favorita.
Audiência na demo 18-49 anos
Audiência em milhões de telespectadores
Ganhar ou manter a audiência ao longo da temporada, é um feito difícil de ser realizado. O mais comum é que as séries percam aproximadamente 0.2 pontos na demo 18-49 anos entre a semana de estréia e a exibição de seu segundo episódio. Quando os índices de audiência se mantém ou aumentam já é um fato a ser comemorado. Quando caem mais que os 0.2 pontos citados, os fãs devem começar a ficar preocupados.
Algumas séries conseguiram o feito de ganhar audiência na sua segunda semana de exibição. Outras mantiveram praticamente os mesmos números. Outras, apesar da empolgação inicial, não conseguiram um desempenho tão bom nesta segunda semana. Vejamos em qual categoria sua série favorita se encaixa.
NCIS sempre surpreendendo. Entre a estréia e seu segundo episódio, conseguiu 0.2 pontos mais audiência junto ao público qualificado. Survivor também repetiu o feito do drama da CBS. Mas Bones foi a série que mais cresceu junto à audiência qualificada: 0.3 pontos entre a semana passada e esta.
Já Trophy Wife, Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D., The Crazy Ones e The Goldbergers viram seus números despencarem. Trophy Wife foi a série que mais perdeu público na demo 18-49 anos: 40% entre a estréia e sua segunda semana de exibição. Agents of S.H.I.E.L.D. e The Goldbergers perderam 30% de seu público qualificado (ou 1.4 pontos de audiência para os agentes da Marvel e 1.1 pontos para The Goldbergers). The Crazy Ones sofreu uma perda menor, mas mesmo assim significativa: 26% de seu público qualificado.
Embora tenham sofrido menos com a perda de audiência Two and a Half Men e 2 Broke Girls também viram seu público qualificado diminuir. A audiência entre 18-49 anos de Two and a Half Men, foi 18% menor e de 2 Broke Girls, 15% menor.
Mas Glee e Michael J. Fox Show ficaram com um índice menor que 2.0 pontos na demo 18-49 anos, o que é muito mais grave. Enquanto que Nashville e Back in the Game ficaram no limiar entre uma audiência mínima e o limbo; ambas obtiveram 1.9 pontos na demo 18-49 anos.
Se a série que você ama aparece na primeira tabela e não está em nenhuma dessas situações, pelo menos, por enquanto, você pode relaxar, com ela tudo esta ocorrendo dentro da normalidade.
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
A partir desta semana vou incluir neste gráfico apenas dramas, comédias e realities shows. Ou seja, estou excluindo deste gráfico os índices de audiência obtidos pela NBC com suas transmissões esportivas, pois a inclusão dos mesmos mascaram o resultado final quanto ao desempenho dos programas dos gêneros que acabei de citar. Mas para informação, na tabela de audiência semanal, ainda serão incluídos.
Acho que assim os resultados fazem mais jus à realidade, uma vez que a rede CBS ou caminha a par e passo, com a NBC quanto aos índices obtidos junto ao público qualificado ou, semana após semana, suas séries conseguem um desempenho extraordinário junto aos telespectadores de forma geral, e a programação esportiva, pela sua própria natureza, acaba alçando a NBC ao primeiro lugar no gráfico.
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)